Rendo Graças ao autor desta imagem
O que acontece quando
as pessoas perseguem uma outra
e a prejudicam?
Não há algoz e vítima senão em uma concepção dualista e dual onde se exprime, justamente, o princípio inexorável inscrito na dualidade, chamado de Bem e Mal.
Crer que o Bem (ou supor) não faz senão o Bem ou que o Mal não faz senão o Mal, é totalmente absurdo.
Vocês têm sob os seus olhos, todo dia, Irmãos e Irmãs que cultivam o Mal, que exercem o Mal e que colhem uma forma de Bem, sob forma de vantagens, sob forma de dinheiro, sob forma de retribuição.
Nada existe de mais absurdo que o Bem e o Mal.
Porque o Bem e o Mal estão inscritos em uma referência conhecida.
Que esta referência conhecida se denomine sociedade, regra civil ou regra moral, elas não são oriundas de uma espontaneidade do ser, mas, sim, de um condicionamento, de uma ação e de uma reação que ninguém conhece o início e nem conhecerá qualquer fim.
Ao nível espiritual, isso foi chamado de livre arbítrio, o sentimento de que cada um é responsável pelos seus atos e que ele irá colher, precisamente, o que ele semeou.
Nada é mais falso.
O mundo do carma pertence à personalidade.
O mundo da Graça pertence ao Absoluto.
Querer, portanto, elucidar o que acontece para uma pessoa, em meio à dualidade, pode ser considerado como satisfatório para o mental, mas não poderá liberar o ser que está submisso, que sofre ou que se beneficia.
Porque a ação e a reação inscrevem-se, de maneira perpétua, na ação e reação.
Não pode existir fim da ação e da reação.
Mesmo os ensinamentos centrados na observação da ação-reação têm, evidentemente, levado à própria negação da ação-reação, como possibilidade de ser finalizada e de não mais existir.
A ação-reação é, portanto, perpétua.
Ela não é infinita, a única infinita sendo, é claro, a Ação da Graça, a Liberdade e não o livre arbítrio.
O livre arbítrio é, então, uma visão pessoal, inscrita na personalidade e inscrita, em última análise, no Bem e no Mal.
Para o Absoluto, não existe nem Bem, nem Mal, porque o Bem e o Mal são apenas consequências da dualidade, da lei de carma e que, jamais, a lei de carma pode se acabar.
Aliás, os seres que vivenciaram, não o despertar do Si, mas que se tornaram Liberados Viventes, todos denunciaram a não realidade do livre arbítrio, a não realidade da livre escolha.
Crer que há uma escolha é próprio do ego.
Crer que agindo de tal modo, vamos liberar alguns sofrimentos, é próprio do ego.
Obviamente, este mundo, em si mesmo, sempre pede uma solução no mundo.
Mas qual solução vocês querem encontrar?
Aquela que os mantêm neste mundo?
Ou aquela que lhes dá a Paz e aquela que lhes dá a Eternidade?
Não pode ser os dois, indiscutivelmente.
Portanto, querer buscar porque tal pessoa vive o Mal ou porque tal outra pessoa vive o Bem, faz apenas fortalecer a ilusão do livre arbítrio e os mantêm nos condicionamentos.
O Absoluto não conhece qualquer condicionamento.
Ele é verdadeira Liberdade e Liberdade total, jamais se inscrevendo no livre arbítrio, que é, indiscutivelmente, ainda uma vez, do domínio da personalidade e não da Unidade.
E, ainda menos, do Absoluto.
Isso os chama, então, a um reposicionamento.
A vítima tem necessidade do seu algoz.
O algoz tem necessidade da sua vítima.
Pouco importa as razões, porque as razões estão inscritas em uma sequência lógica de ações-reações que nada tem de lógico, mas que mantêm a aparência de uma coerência, a aparência de uma possibilidade de solução, o que, é claro, é estritamente impossível.
O que eu digo incita-os a mudar de olhar, a mudar de posicionamento, a não mais considerar-se nem como vítima, nem como algoz, nem como salvador, mas, sim, a superar e transcender o conjunto dessas condições a fim, justamente, de não mais ser condicionado e, sobretudo, de não mais ser condicionante para os seres que vocês se relacionam, que vocês cuidam, que vocês educam, que vocês têm a incumbência.
Porque o homem submisso à dualidade vai educar.
Mas a educação é tudo, salvo a Liberdade.
A educação é apenas para fazer entrar em um molde, fazer entrar em um mecanismo de funcionamento, que esta educação seja aquela da escola ou mesmo uma educação dita espiritual.
Ela os mantém, de maneira inexorável, na dualidade, no Bem e no Mal, dando-lhes a buscar um bem para fugir de um mal, sem jamais, é claro, poder sair.
Essa é a armadilha a mais crucial para a Consciência.
Vocês querem viver a armadilha?
Vocês querem viver a Liberdade?
Cabe a vocês decidir.
O próprio agenciamento do seu mental deve, de maneira a mais evidente possível, levá-los a sair deste autocondicionamento, desta lei de ação-reação.
Essa mudança de posicionamento não é uma negação da ação-reação, mas, sim, o acesso a algo, cujos efeitos são reais, palpáveis.
Cabe a vocês decidir, como sempre.
Vocês têm sob os seus olhos, todo dia, Irmãos e Irmãs que cultivam o Mal, que exercem o Mal e que colhem uma forma de Bem, sob forma de vantagens, sob forma de dinheiro, sob forma de retribuição.
Nada existe de mais absurdo que o Bem e o Mal.
Porque o Bem e o Mal estão inscritos em uma referência conhecida.
Que esta referência conhecida se denomine sociedade, regra civil ou regra moral, elas não são oriundas de uma espontaneidade do ser, mas, sim, de um condicionamento, de uma ação e de uma reação que ninguém conhece o início e nem conhecerá qualquer fim.
Ao nível espiritual, isso foi chamado de livre arbítrio, o sentimento de que cada um é responsável pelos seus atos e que ele irá colher, precisamente, o que ele semeou.
Nada é mais falso.
O mundo do carma pertence à personalidade.
O mundo da Graça pertence ao Absoluto.
Querer, portanto, elucidar o que acontece para uma pessoa, em meio à dualidade, pode ser considerado como satisfatório para o mental, mas não poderá liberar o ser que está submisso, que sofre ou que se beneficia.
Porque a ação e a reação inscrevem-se, de maneira perpétua, na ação e reação.
Não pode existir fim da ação e da reação.
Mesmo os ensinamentos centrados na observação da ação-reação têm, evidentemente, levado à própria negação da ação-reação, como possibilidade de ser finalizada e de não mais existir.
A ação-reação é, portanto, perpétua.
Ela não é infinita, a única infinita sendo, é claro, a Ação da Graça, a Liberdade e não o livre arbítrio.
O livre arbítrio é, então, uma visão pessoal, inscrita na personalidade e inscrita, em última análise, no Bem e no Mal.
Para o Absoluto, não existe nem Bem, nem Mal, porque o Bem e o Mal são apenas consequências da dualidade, da lei de carma e que, jamais, a lei de carma pode se acabar.
Aliás, os seres que vivenciaram, não o despertar do Si, mas que se tornaram Liberados Viventes, todos denunciaram a não realidade do livre arbítrio, a não realidade da livre escolha.
Crer que há uma escolha é próprio do ego.
Crer que agindo de tal modo, vamos liberar alguns sofrimentos, é próprio do ego.
Obviamente, este mundo, em si mesmo, sempre pede uma solução no mundo.
Mas qual solução vocês querem encontrar?
Aquela que os mantêm neste mundo?
Ou aquela que lhes dá a Paz e aquela que lhes dá a Eternidade?
Não pode ser os dois, indiscutivelmente.
Portanto, querer buscar porque tal pessoa vive o Mal ou porque tal outra pessoa vive o Bem, faz apenas fortalecer a ilusão do livre arbítrio e os mantêm nos condicionamentos.
O Absoluto não conhece qualquer condicionamento.
Ele é verdadeira Liberdade e Liberdade total, jamais se inscrevendo no livre arbítrio, que é, indiscutivelmente, ainda uma vez, do domínio da personalidade e não da Unidade.
E, ainda menos, do Absoluto.
Isso os chama, então, a um reposicionamento.
A vítima tem necessidade do seu algoz.
O algoz tem necessidade da sua vítima.
Pouco importa as razões, porque as razões estão inscritas em uma sequência lógica de ações-reações que nada tem de lógico, mas que mantêm a aparência de uma coerência, a aparência de uma possibilidade de solução, o que, é claro, é estritamente impossível.
O que eu digo incita-os a mudar de olhar, a mudar de posicionamento, a não mais considerar-se nem como vítima, nem como algoz, nem como salvador, mas, sim, a superar e transcender o conjunto dessas condições a fim, justamente, de não mais ser condicionado e, sobretudo, de não mais ser condicionante para os seres que vocês se relacionam, que vocês cuidam, que vocês educam, que vocês têm a incumbência.
Porque o homem submisso à dualidade vai educar.
Mas a educação é tudo, salvo a Liberdade.
A educação é apenas para fazer entrar em um molde, fazer entrar em um mecanismo de funcionamento, que esta educação seja aquela da escola ou mesmo uma educação dita espiritual.
Ela os mantém, de maneira inexorável, na dualidade, no Bem e no Mal, dando-lhes a buscar um bem para fugir de um mal, sem jamais, é claro, poder sair.
Essa é a armadilha a mais crucial para a Consciência.
Vocês querem viver a armadilha?
Vocês querem viver a Liberdade?
Cabe a vocês decidir.
O próprio agenciamento do seu mental deve, de maneira a mais evidente possível, levá-los a sair deste autocondicionamento, desta lei de ação-reação.
Essa mudança de posicionamento não é uma negação da ação-reação, mas, sim, o acesso a algo, cujos efeitos são reais, palpáveis.
Cabe a vocês decidir, como sempre.
O que os sossega, em meio ao limitado, será sempre o condicionamento.
A Liberdade não conhece qualquer condicionamento.
Irmão K
31-03-2012
Rendo Graças às fontes deste texto:
Tradução: Zulma Peixinho
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