quarta-feira, 31 de julho de 2013

AURORA DO ÚLTIMO DIA - SRI AUROBINDO - 12-12-2009 - COM ÁUDIO

Rendo Graças ao autor desta imagem




SRI AUROBINDO
12/12/2009




AURORA DO ÚLTIMO DIA


Caros irmãos e irmãs em encarnação,
queiram aceitar minhas saudações.
 
Eu fui Sri Aurobindo. Faço parte, como alguns de vocês o sabem, dos 24 Melquisedeques.

Sou hoje diante de vocês o porta-voz.

Eu me manifestei há alguns dias, a fim de anunciar o trabalho do Círculo dos 24 Anciões, voltado para esta Terra. Trabalho que permite dirigir e canalizar para vocês esta Luz que percebem, alguns de vocês, que verão muito em breve.

Somos todos seres que percorreram, num corpo, nesta encarnação, o caminho da Terra. Assim, portanto, podemos mesmo melhor assimilar e melhor compreender o que vocês vivem e o que terão a viver.

Somos, de algum modo, seus intermediários Humanos finais, antes de acessarem, além de nós, a mundos de Vibrações muito mais etéreos que o nosso e, em particular, ao mundo dos Arcanjos que jamais conheceram os caminhos da encarnação.

O Arcanjo Miguel revelou-lhes um certo número de coisas que devem se produzir, dentro de muito poucos dias, em seu planeta.

Como já anunciei, e como outros Melquisedeques anunciaram, vocês entraram na aurora do último dia. Uma porta se abre, uma porta essencial na história da Consciência.

Esta porta é aquela que os conduzirá, por intermédio da Consciência e da Vibração, à sua Dimensão eterna, para além das ilusões e sofrimentos desse mundo.

Fui o primeiro que percebeu esta Onda Galáctica da Luz que, hoje, chega e bate à sua porta. Hoje vocês vivem, cada um sobre esta Terra, o que, em minha vida, era excepcional e raro.

Hoje, o maior número é chamado a viver isso: a emergência do supramental em sua Consciência, que lhes permitirá banhar, além da meditação e da oração, num estado de Consciência Unificada feito de paz, de Vibração, de Luz, de interioridade que, pouco a pouco, lhes permitirá fazer a experiência da Unidade e portanto da saída desse mundo dual.

O período que viverão é um aprendizado, um aprendizado rápido que deve conduzí-los a transladar sua Consciência a uma outra realidade, a uma outra verdade. Esse era, em minha vida, o objetivo do yoga integral.

A diferença, com relação à minha época, é que hoje isso é aberto à multidão.

Diria que basta simplesmente o saber e o aproximar, uma só vez, para compreendê-lo e vivê-lo.

Assim, portanto, iniciei, há 4 dias, com meus Irmãos, o princípio desse Círculo de Anciões, a fim de fazê-los beneficiar, na imersão, durante um período horário extremamente preciso, e fazê-los viver este estado de Samadhi que reproduziremos, esta noite, se querem e, como disse o Arcanjo Miguel, doravante, todas as noites, de 19:30 às 20h, hora de seu relógio, e até o período de sua próxima Etapa Micaélica, dia 17 de janeiro próximo. Isso deverá permitir-lhes ultrapassar e superar os acontecimentos exteriores particulares.

Sua subida em Vibração, por intermédio desse Samadhi, permitir-lhes-á transcender, numa certa medida, os limites inerentes a esse corpo e a esta Dimensão e os preservará realmente de inconvenientes.

A maneira de proceder será muito simples: basta sentar (e não deitar), simplesmente, seus braços e suas pernas descruzados, alinhados, suas palmas das mãos voltadas para o Céu, os olhos fechados, adotando uma respiração confortável, natural e deixar agir, em vocês, o que nós, os 24 Anciões, nos propomos.

Esse trabalho representa um primeiro passo para a Consciência Unificada, para a função da Consciência Unificada que é a não separação com seus irmãos e suas irmãs, com o conjunto de Energias e de Consciências do Universo, mesmo na dualidade.

Sobretudo, isso lhes proporcionará, bem além deste período de meia hora, um estado de graça e de plenitude que os ajudará em sua vida quotidiana, que os ajudará em seu caminho.

Esta simples meia hora será, para vocês, a ocasião de se aproximarem e de viverem alguns estados de Consciência, mesmo nesta densidade, que favorecerão, graças ao trabalho de Miguel, sua aptidão para viver, não mais nesta densidade, mas nos mundos Unitários, em seu corpo de Existência, a viver experiências que, pouco a pouco, farão aderir sua Consciência à nova realidade.

Com efeito, vocês entraram na aurora do último dia, o que quer dizer que vocês entraram nos Tempos anunciados e profetizados em todas as tradições.

Em minha tradição, durante minha última vida, isso chamou-se o fim do Kali Yuga, ou a Idade da Sombra.

No que escrevi, sob ditado de Cristo, quando fui são João, o período que vocês vivem é o do Apocalipse. Isso não deve desestabilizá-los mas, bem ao contrário, fazê-los tomar Consciência de que este Apocalipse é também uma chance única de reencontrar sua herança, sua Dimensão e, assim, manifestar, mesmo nesta densidade, um estado de Consciência incomum, repleta de Alegria, repleta de plenitude, repleta de serenidade, que os fará ver as coisas de um outro modo que a simples razão, que o simples olhar habitual.

Isso lher permitirá também, literalmente, levar e suportar o que será levado e suportado.

Nesse espaço de acolhimento e de Presença será certo permanecer em estado de interioridade, deixar sua Consciência como sobre a superfície de um lago: sem enrugar. O objetivo desse trabalho, porque o é um, é ajudá-los a passar este período.

Isso parará na véspera da 4ª etapa (17 de janeiro de 2010) porque, naquele momento, vocês não terão mais necessidade disso mas, durante este período de um pouco mais de um mês de seu tempo Terrestre, vocês se beneficiarão, mesmo em sua densidade, de uma energia nova para fazer o que está a fazer e desfazer o que está a desfazer.

Uma nova paz habitará em vocês. Este espaço de meia hora os fará beneficiar, durante seus dias, de um estado de solidez e de tranquilidade a nada parecido, que os tornará ao mesmo tempo mais flexíveis e mais sólidos.

Este é o papel essencial que decidimos, nós, Melquisedeques, lhes proporcionar e lhes insuflar uma nova força, a fim de lhes permitir acolher a Luz Azul e suas qualidades.

É portanto, ao mesmo tempo, um trabalho preparatório e um trabalho conjunto que realizamos, juntos, vocês, nós e os Arcanjos, essencialmente sob o controle, evidentemente, de Maria.

Então, se efetivamente querem, antes de abrir um espaço de perguntas reservado a esse processo, e com um pouco de atraso em relação a nosso horário, vamos viver juntos um período de 20 minutos deste estado específico.

Assim portanto, eu lhes peço de se colocarem na postura que indiquei e, juntos, realizarem isso, agora. Eu lhes digo portanto dentro de alguns instantes para a sequência e para suas perguntas.
 
... Efusão de energia ...
 
Caros irmãos e irmãs, mantendo-se, se possível, neste estado, vamos tentar avançar em seus questionamentos, especificamente em relação a isso.
 
Questão: por que, no Apocalipse, é essencialmente questão de punição, de vingança, e não dessas energias?
 
Cara irmã, assim como escrevi sob ditado de Jesus, além da descrição, bem além, há um aspecto essencial no Apocalipse de São João que é sua estrutura Vibratória, qualquer que seja o idioma.

A atração está num Livro que é «doce à boca e amargo ao ventre». O fato de querer compreendê-lo e de digeri-lo é amargor. O fato de falar, em leitura, em voz alta, é doce e Vibratório.

Certamente, a obra é escrita através de visões e de palavras que tive e que pude, naquela época, assimilar mas, além das visões, a estrutura mesmo desse escrito remete a uma Vibração e é ela que é importante.

É o único texto que não pôde ser modificado em razão desta guarda de Jesus Cristo, ele mesmo.

É preciso ir além do que está escrito para apreender o alcance Vibratório, em relação com a pronunciação. O resto é apenas acessório.
 
Questão: durante o processo Vibratório que nos fez viver, a que corresponde o fato de sentir uma pressão no plexo solar e um frescor ao nível do 3º olho?
 
O significado é diferente para cada ser.

A Vibração do Círculo de Fogo dos Anciões, independentemente do estado de Samadhi, está diretamente ligada ao que é convencionado chamar o Fogo do Amor.

Esse Fogo do Amor é uma Vibração percebida ao nível do chacra do Coração.

Sua reação não tem, não mais, que ser analisada. É um processo que deve simplesmente ser vivido.

Qualquer que seja a manifestação que você tenha, no corpo, não é isso o importante, mas os efeitos que se seguem.

Querer interpretar a Vibração os afasta da Verdade da Vibração porque ela desempenha, nesse nível, uma interação, e por vezes, uma interferência, entre seu próprio nível Vibratório e a Vibração que está ligada pelo Círculo dos Anciões.
 
Questão: a personalidade será levada a desaparecer progressivamente ou de um só golpe?
 
Isso também é diferente de acordo com os seres.

Haverá, e vocês o constatarão progressivamente no passar dos dias, uma gradação e uma elevação Vibratória importantes.

De acordo com sua conformação, física e energética, isso poderá se fazer passo a passo ou brutalmente.
 
Questão: as implicações do Apocalipse vão durar quanto tempo, em tempo Terrestre?
 
Como foi anunciado, e como foi mudado, o Apocalipse devia durar dois tempos, um tempo, e a metade de um tempo, ou seja, 1260 dias.

Desejamos, como penso que vocês desejam, que este período seja reduzido ao extremo, mas isso não depende só de vocês, e de nós, mas de um conjunto de interações.

Estejam certos que, doravante, faremos o melhor para ir o mais rápido e melhor possível.
 
Questão: a duração desses períodos pode então variar em função dos acontecimentos?
 
Sim. Existe uma certa forma de elasticidade.

Lembrem-se que disse, há quatro dias (isso lhes permitirá situarem-se temporalmente), que o último Selo foi aberto.
 
Questão: como gerir o quotidiano leve e simplesmente, com tudo caminhando espiritualmente?
 
Beneficiando-se do que lhes propomos, vocês encontrarão, em seus dias, assim como disse, leveza, eficácia e Alegria.
 
Questão: o que será daqueles que não têm Consciência, Conhecimento desse processo?
 
Do mesmo modo que, para os diferentes trabalhos que lhes foram propostos (por esse canal e por outros), é preciso bem compreender que vocês entram num processo, doravante, coletivo e global.

O fato, obviamente, de colocar a Consciência nesse momento é muito útil mas muito numerosos Seres Humanos viverão espontaneamente esses episódios de Samadhi, criando uma forma de desprendimento e de implicação, ao mesmo tempo, com relação ao que será vivido em sua Vida, em seu ambiente.

Não há portanto lugar para se inquietar, aí não mais. Há lugar para realizá-lo, vocês que têm Consciência disso e se permitirem, então, o estabelecimento mais fácil, em sua Dimensão, desta realidade Vibratória.
 
Questão: que significa, no Apocalipse, a referência aos eleitos e à marca da besta?
 
O fato de ser eleito está aberto a todo o mundo, sem exceção, sem distinção de idade, de carma, de sexo ou outro.

No entanto, a proporção de Seres Humanos aptos, em Consciência e em Verdade, a viver nas Dimensões Unificadas elevadas (a partir do que vocês chamam de 5ª Dimensão) representa uma pálida percentagem do conjunto da Humanidade.

O que é preciso integrar é que cada um irá para onde sua Vibração o levar.

Em seguida, o fato de estar marcado corresponde ao que vi, com as palavras de então: o Ser Humano era marcado como gado, em sinal de sua filiação e de situação de escravidão.

Entretanto, é preciso compreender que, hoje, o conjunto da Humanidade está já na escravidão.

Quem dentre vocês é livre? Quem dentre vocês pode se dizer liberado de todas as cadeias que constituem suas Vidas? Essa marcação é já efetiva, desde mais de 100 anos, ao nível de seus pensamentos, de suas concepções.

Não resta mais, e isso falhará, que marcar seu corpo e sua alma.

É por isso que temos, nós, Círculo dos Anciões e o conjunto de entidades espirituais da Luz Autêntica, acelerado e avançado o que deve se produzir.
 
Questão: hoje, o que se tornam as almas que deixam seu corpo?
 
Elas são colocadas em situação de estase (uma espécie de imobilidade), à espera da emergência da nova Dimensão.

Algumas almas, entretanto, decidem voltar ainda uma vez nesta Dimensão.

O maior contingente é, entretanto, posto na espera.

Lembrem-se que, literalmente, dissolvemos os planos intermediários, que vocês chamam de plano astral, as franjas de interferências, lá, onde se encontravam as almas, depois de sua morte.

Isso é ilustrado pelo colapso do que vocês chamam magnetosfera. Essas almas esperam.
 
Questão: o que vêm viver as almas que vêm se encarnar atualmente?
 
Elas vêm viver esta época notável, época de Revelação e de Reversão.

A mudança Dimensional de um sistema e, posteriormente, cortada da Fonte, é um acontecimento essencial para a história de uma alma, mas para a história, muito curta.

O rompimento da Consciência, seu retorno à Unidade, é um processo essencial nas Consciências de Vida.
 
Questão: qual a diferença entre translação e transubstanciação?
 
A translação é uma transferência da Consciência. A transubstanciação é uma modificação anatômica do corpo físico.
 
Questão: as 3ª e 5ª dimensões coabitarão sobre o planeta, depois da translação?
 
Certamente não. Isso é impossível.

Há separação de caminhos, separação de Vibrações e de Consciências.

O conjunto corresponde a uma forma de reunificação da Consciência.

Mas, entretanto, a vibração da 3ª Dimensão, mesmo Unificada, não possui os mesmos substratos Vibratórios e as mesmas partículas de Vida que a 5ª Dimensão.
 
Questão: tomar a Sílica pode ser útil?
 
Sim. O silicium, a sílica, é um constituinte Vibratório importante, de Dimensões não dissociadas.

A sílica tem a capacidade, também, de ajudá-los a absorver e metabolizar as Vibrações novas.
 
Questão: qual seria a posologia?
 
Isso não é de minha responsabilidade, mas, entretanto, existem dois tipos de sílica absorvível e metabilizável: uma sob forma vibratória, homeopática, cujas diluições podem ser hoje elevadas, até a 12ª, 15ª, e uma sílica orgânica, da qual existem diferentes versões que não poderia detalhar.

Lembrem-se, entretanto, que a melhor ferramenta é sua Consciência, por si.
 
Não temos mais perguntas. Obrigado.
 
Caros irmãos e irmãs na Humanidade Terrestre,
vou assim deixá-los, trazendo minha paz e
os agradecimentos do Círculo dos Anciões.

Digo, àqueles que o desejam, até qualquer noite.




Áudio da Mensagem em Francês

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Áudio da Mensagem em Português

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Mensagem de SRI AUROBINDO,
pelo site Autres Dimensions
em 12 de dezembro de 2009





Rendo Graças às fontes deste texto:
Tradução: Célia G.

terça-feira, 30 de julho de 2013

YOGA DA LUZ - SRI AUROBINDO - 04-12-2009 - COM ÁUDIO

Rendo Graças ao autor desta imagem
 
 
 
 
SRI AUROBINDO
04/12/2009




YOGA DA LUZ


Caros irmãos e irmãs da Humanidade Terrestre.
Bem amados filhos e Mestres da Luz,
eu me apresento a vocês.

Fui, no curso de diferentes encarnações que tomei na mesma densidade que vocês, aquele que foi Sri Aurobindo e fui também, bem antes, no tempo da encarnação de meu bem amado Mestre da Luz Cristo, aquele que foi chamado São João.

Eu sou aquele que recebeu, palavra por palavra, o Apocalipse, da própria boca de meu Mestre bem amado.

Hoje, e na Dimensão onde me estabeleci, participo da Assembléia dos Nobres 24 Anciões.

Bem amados irmãos e irmãs, vocês estão, em sua encarnação, num momento charneira de sua história pessoal. Esse momento charneira corresponde ao final da véspera e ao levantar da aurora do último dia.

Esse levantar desse último dia é um momento importante, porque assinala, em sua humanidade, de maneira coletiva e individual, o retorno em seu Templo Interior da Luz e da Vibração do grande Mestre.

Toda a humanidade é chamada a responder ao impulso da Luz, a responder ao impulso da Unidade e da Verdade.

Assim como Mestre Omram Miguel lhes disse, o importante, neste período e nesse dia que se abre a vocês, é tomar sua Consciência para a Interioridade, para a Vibração.

Nesse último dia, o que lhes foi escondido lhes será revelado, totalmente, pelo desvendamento da Luz e pela Inteligência da Luz.

Vocês estão nesses momentos sagrados que o Mestre me ditou. Vocês estão no instante e na época da Revelação de sua Unidade e de sua Eternidade.

Vocês estão na hora em que devem colocar em prática o que eu chamaria Yoga da Luz e Yoga da Verdade.

Yoga da Verdade é uma atitude interior em que devem ser guiados pelo sentido do Serviço, pelo sentido da Luz, em vocês, e não mais pelo sentido de sua pessoa. Isso necessita, de vocês, o desaparecimento total de toda mentira, a vocês mesmos e aos outros.

É o momento em que cruzam as portas da integridade e da honestidade. É o momento, também, em que o olhar interior da Consciência volta-se para este interior, para fazer-lhes descobrir, se já não o fez, a Alegria, os espaços onde não existe qualquer interrogação, qualquer apreensão, mas somente um estado de Ser, sublimado, reconectado à Luz, à Verdade, à Beleza.

Na passagem, eu os agradeço, a vocês todos desta humanidade que acolheram e permitiram a aproximação da Luz supramental, da Luz da Verdade, em suas estruturas e em sua Dimensão.

Yoga de Luz porque a Luz é Verdade e Vibração. Esta Luz que tinha sido retirada e que reencontrarão na Presença, em seu Templo Interior alinhado com a Vibração da Luz, Vibração da Coroa, Vibração da Coroa Radiante do Coração, Fogo do Amor.

Hoje, dentro de alguns dias, levanta-se a aurora do último dia. Congratulem-se.

É o início e não o fim. É o início de uma era marcada pela liberdade da Consciência, pela ligação à Unidade, à Fonte, à fraternidade.

Dentro de poucos dias vocês cruzarão um novo espaço e um novo portal. Entrarão diretamente na aurora do último dia, encorajados nisso pelo Conclave Arcangélico e o Arcanjo Miguel, que lhes dará os elementos para penetrar, diretamente, na Luz e na Verdade.

A hora é da Revelação da Luz. Os jogos da Sombra e da Luz não têm mais curso, se vocês aceitam voltar seu olhar para o interior e fazer cessar todas as projeções exteriores de sua Consciência.

Isso demanda uma fluidez, isso demanda uma grandeza, antes de tudo, uma humildade e uma simplicidade.

Juntar-se à dimensão da Eternidade lhes é aberto. O Mestre da Luz, Cristo, virá chamá-los a estabelecer seu reino, a estabelecer a Luz, a fazer cair todas as máscaras que os tinham até o presente fechado e limitado.

A aurora de um novo dia é também uma nova Luz. Esta, alguns de vocês já a percebem, olhando o céu ou olhando no interior de si mesmos.

O que eu vi, há meio século, chega agora. O que vi em outros lugares, chega agora, de maneira tangível, de maneira Vibratória.

Então, preparem sua casa, preparem seu Templo Interior para acolher.

Esta apresentação é feita de Unidade, de simplicidade e de inteligência, a inteligência de ser você mesmo e de não procurar desempenhar um papel, não procurar dominar outro além de você mesmo.

Vocês são encorajados (e este impulso será perceptível) a abandonarem sua cabeça a seu Coração e a viver o Fogo: o Fogo da aurora do último dia e o Fogo da Revelação.

Vocês não têm nada a temer, alinhados em seu ser interior, alinhados na Presença, tal como a sentem, agora, em relação com a densidade Vibratória do Arcanjo Uriel.

Esta Luz, alguns vivem, desde vários meses, desde várias semanas, as premissas e as manifestações.

A Luz é alegria, a Luz é liberdade.

Nesta Luz, o medo se dissolve. Nada do exterior pode atingí-los porque penetram o santuário de sua Eternidade.

Vocês são convidados a fazer o que viveram, em sua Consciência, através dos Casamentos Celestiais, a atualizar agora, isso, na Terra.

Vocês não devem temer nada. Devem estabelecer-se na alegria, na leveza e na Existência.

Abandonem-se à Vibração da Luz e perceberão a integridade, o Amor e a Verdade.

Vocês não podem ser abusados pela Luz. Não podem ser enganados pela Luz.

Hoje, chega nesse mundo algo que muitos de vocês esqueceram: o retorno a seu estado Unificado e não mais fragmentado, o retorno a seu estado original de Seres criados livres pela Fonte e não mais sujeitos a contingências da densidade, da ilusão, da ação/reação.

Cada ser humano, sem exceção, meus caros irmãos e irmãs, tem a capacidade de acolher em si, em Verdade e em Unidade, a Luz do Mestre da Luz, a fim de se tornar, a si mesmo, a Luz.

Vocês tocam agora o dedo da Consciência e o olho do Espírito, a realidade do porque tiveram tanto esperado, tanto temido ou, em todo caso, pelo que estava à espera, pelo que vocês encarnaram, agora, e não em outro momento.

Na Luz, o que quer que lhe seja dado a ver a seu olhar, nada, absolutamente nada, poderá atingi-los e penetrá-los, se deixarem todo lugar para a Luz, para se estabelecer em vocês.

Esta Luz vai fazer sentir e ressentir seus efeitos de maneira cada vez mais intensa, com uma certa forma, ao mesmo tempo, de densidade e de leveza.

Ela é a nada similar, porque ela lhes concerne. A partir do momento em que seu olhar da Consciência se volta para este Interior, é a possibilidade de viver a Presença da Unidade.

É crescendo nesse momento de Unidade reencontrada que permanecerão em sua Vibração, mesmo quando seu olhar se volte para o exterior.

Pensem que toda a força e toda a Consciência lhes é insuflada. Quaisquer que sejam as eventuais dificuldades que possam se manifestar a vocês, em suas vidas pessoais e coletivas, elas nada são diante da potência e Inteligência da Luz, da Unidade.

Nesta Luz, encontra-se a força. Nesta Luz, encontra-se a paz. Nesta Luz, encontra-se a Verdade. Ela é seu salvo-conduto.

As premissas da Luz, nesta última aurora do último dia, são, para vocês, o meio de realizar o aprendizado de sua nova Consciência e de seu novo corpo.

Vocês viverão, realmente, a cavalo sobre dois mundos: um que se esvai e o outro que se constrói.

Um mundo de medo será substituído, se quiserem, por um mundo de felicidade.

Há apenas vocês, e realmente vocês, a realizarem isso no tempo que se abre a vocês. Vocês têm a capacidade e eu espero, para muitos, o dever.

Ainda uma vez, vocês são livres para aceitarem a Graça ou recusá-la, mas lembrem-se que não podem jamais transigir com a Graça: devem tornar-se a própria graça ou afastar-se da Graça.

Estar na Graça necessita o desaparecimento de todas as zonas de Sombra. Não têm que olhá-las, têm somente que se contentarem de Ser, nesta Vibração, e as zonas de Sombra afastar-se-ão por si.

Assim, por essa Yoga da Luz e pela Yoga da Verdade, vocês penetrarão nos domínios, até o presente (para a imensa maioria de vocês) inexplorados, em mundos não limitados.

Quando vocês tomarem consciência desta verdade e ali se deslocarem, não poderão mais, jamais, aderir a esta ilusão na qual, meus irmãos, todos estivemos. A Luz é sua liberdade. A Luz é sua liberação e sua elevação.

Não se esqueçam que esta Luz é Alegria, ela é gravidade e leveza, ela é sua garantia, ela é sua Alegria.

Não se deixem perturbar ou poluir pela desconstrução. A melhor maneira de ajudar seus irmãos e irmãs é estarem no sentido do Serviço, e estarem, vocês mesmos, nesta Vibração Unitária.

Deixem a Inteligência da Luz agir e construir o novo. Deixem o antigo se diluir nas esferas da ilusão. Deixem o antigo se dissolver e se desagregar. Nada há a fazer. Nada há a lamentar, porque a Graça da Luz, nesta densidade, é a maior coisa que vocês poderiam sonhar, imaginar, viver, nesta dimensão, vocês devem cultivar, em vocês, a honestidade, a integridade, a paz, a ligação com sua Unidade.

Isso pode também passar pela necessidade, para vocês, de encontrarem espaços de recursos, no interior de vocês.

Inexiste qualquer circunstância exterior que possa se opor, de maneira definitiva, à Vibração da Luz, em vocês.

Seu olhar deve tornar-se um novo olhar. Sentir as premissas dessas vibrações de Luz e desta Existência, é, para vocês, um encorajamento e um estimulante, porque, progressivamente e à medida em que vocês se aproximarem deste estado Vibratório, compreenderão a finalidade, a realidade e a eficácia.

De nada serve descrever-lhes os benefícios, mas eu posso assegurar-lhes que conectando, cada vez mais frequentemente e cada vez mais potentemente, a Vibração do Mestre da Luz, vocês se estabelecerão, cada vez mais facilmente, na Alegria, na Existência.

Certamente, exercícios muito simples (além de palavras que pronunciei para vocês e Vibrações) podem lhes permitir reencontrar esta Vibração, mas deixarei o próprio Arcanjo Miguel descrever esta técnica, a fim de que, no dia 17 desse mês, aqueles que desejarem possam manifestar e brilhar na Luz da Unidade e da Verdade, no interior e no exterior de Si, para o maior bem de toda Humanidade, de todos seus irmaos e irmãs.

Vão para a simplicidade. Vão para a Unidade. Escapem de toda crença e de toda certeza porque não existe qualquer crença, qualquer certeza, que possa ter diante da evidência da Luz.

Preparem-se, bem amados, a reencontrar sua verdadeira Verdade, sua verdadeira Dimensão, tudo mantendo uma vida nesta Dimensão, a fim de permitir a um número cada vez maior de Consciências acender, em si, a Luz da verdade.

Bem amados irmãos e irmãs, aí estão as palavras que tinha a lhes dizer e as Vibrações que queria lhes trazer.

Quero abrir, com vocês, um espaço curto de questionamentos, diretamente ligados, por favor, com o que acabo de lhes dar.
 
Questão: é útil praticar o Gayatri mantra?
 
Caro irmão, isso é com você. Não há qualquer regra se não é a regra de honestidade e de integridade.

Eu lhe diria simplesmente essas palavras: vá ao mais simples e ao mais eficaz no estabelecimento de sua Vibração da Luz.
 
Questão: a ilha de Patmos, onde João recebeu o Apocalipse, é ainda banhada das mesmas energias?
 
Bem amada, todo lugar, qualquer que seja, tem uma história e pode ser carregado da Consciência ou da memória da Luz que ali foi depositada.

Mas, hoje, o único lugar importante é você mesmo e nenhum outro.

Não é mais tempo de procurar, no exterior, o que lhe é liberado, diretamente, em seu ser interior.
 
Questão: se, nesta vida, recusamos a Graça da Luz, teremos nova oportunidade de acolher esta Graça da Luz?
 
Bem amado irmão, a Graça é Luz, a Luz é Graça. Esta Graça é sem fim.

Ela não se dá uma vez, para se retomar uma outra vez. Quando ela dá, ela se dá novamente.

Só a Consciência pôde estar, a um dado momento, suficientemente próxima, Vibratoriamente, da Graça. Mas não é por isso que ela se desvia definitivamente, bem ao contrário.

O retorno da Graça assinala uma faculdade maior a integrar e a viver porque os momentos são vindos, proque existe um calendário do Céu ao qual nada pode se subtrair.

Esse calendário do Céu é Revelação e compreensão e despertar à Luz.

Haverá duas maneiras de viver a aurora do último dia e o último dia: o modo mais simples é o abandono à Luz e à integridade da Luz porque, se sua vida é conduzida e sua Consciência é conduzida pela Luz, nada de contrário à Luz pode ocorrer.

E, depois, haverá outras Consciências (e isso é sua liberdade, não é preciso julgar) que não aceitarão a Luz. Serão elas, por isso, condenadas? Não. Elas são as mesmas Luzes que vocês, mas em um outro estado de maturação, em um outro estado de elevação, também.

O que lhes é solicitado, é viverem este estado, aquele que lhes é comunicado, agora, o mais frequentemente possível. Assim, tomarão posse de seu novo espaço de Consciência com facilidade, com fluidez.

Vocês sentirão, muito, muito rápido, os efeitos mesmo no desenrolar de sua Vida, nesse corpo, mesmo em suas atividades, ao nível psicológico e, certamente, ao nível espiritual.

Para alguns isso parecerá como um sonho, num primeiro tempo, como um estado incomum, no segundo, e no qual, pouco a pouco, ou de maneira fulgurante, vocês ali estabelecerão sua persistência e sua Consciência.

Retenham que nada há a compreender desse lado aqui do véu, porque tudo o que compreenderem seria oriundo, nesses tempos reduzidos, da lei da ação/reação. Mas a lei da Graça é uma lei de ação de Graça.

Ela não se embaraça, a Luz da Verdade, com a ação e a reação. Ela é. É-lhes solicitado, se isso é aprovado por vocês, de serem isso. Nesta Luz, não há questão, não há resposta, porque tudo é evidência.
 
Questão: é sempre certo viver iniciações perto de pessoas que as propõem?
 
Bem amado, a resposta é muito simples: o que concorre ao estabelecimento da Luz da Verdade busca a Alegria. Ela não é questão, nem interrogação.

Agora, existem numerosas técnicas para encontrar a Unidade. A mais importante é compreender que hoje a Graça está aí, espontaneamente, você não tem necessidade de intermediário, de técnica, você tem apenas necessidade de deixar tomar e se abandonar à Luz.

Não tem que passar por um iniciador ou por um Mestre de poder. A era do poder está definitivamente terminada.

Vocês entram, assim como foi dito, na era de sua soberania integral. Saem dos constrangimentos induzidos pelos sistemas de crenças.

Sair do sistema de crenças, e da manutenção da Humanidade em cativeiro, lhes dá a liberdade, lhes dá a Luz, porque vocês são a Luz.

Vocês não têm necessidade de ninguém, se não de vocês mesmos, para serem o que são.

Então, obviamente, existem Seres, em seu caminho, que estarão aí para fazê-los se superarem. Nesta ótica, não há mais necessidade de saber se há verdade ou manipulação.

O importante é viver, em vocês, a sutileza e a quinta-essência, porque ela não depende de qualquer ajuda exterior, mesmo se isso lhes pareça útil.

É a razão que funciona assim, mas o intelecto não é a Luz. Portanto, não há nem falsificação, nem manipulação, nem verdade. Há apenas a experiência para a qual vocês estão prontos e que quiseram viver para acessar outra coisa.

Isso faz parte de sua experiência e sua experiência não deve ser julgada, nem condenada, nem exacerbada. Foi ela que lhe permitiu ser o que é hoje.

Não há erro nos mundos da Unidade, há apenas temporização e experiências e se há algo que vocês devem reter, de uma maneira geral, meus caros irmãos e irmãs, é que hoje o retorno da Luz do supramental é efetiva. Está aí, estende-lhes a Vibração, não há necessidade de outra coisa além disso.
 
Questão: o acolhimento da Luz pode permitir nivelar os defasamentos entre o que provoca a alegria, as dificuldades da vida quotidiana, os sentimentos de isolamento?
 
Bem amada, como lhe disse, você vive entre dois mundos.

Em momentos, você está na consciência Unificada e estará cada vez mais. Em outros momentos, você olha, com esse olhar da Consciência Unificada, o que é sua vida, o que fez, o caminho que percorre.

Alguns desses caminhos não pertencem à Luz. Ora, o problema do humano é que ele tem noções de lutos. Deixar morrer o antigo é por vezes difícil e, por vezes, o antigo se pendura porque faz parte de suas crenças, faz parte de suas certezas.

Mas a Luz é suficientemente inteligente. Progressivamente e à medida do estabelecimento de sua Vibração em suas estruturas, aperceber-se-á que o que está morto, que o que não tem mais lugar de ser, nesta nova identidade, se desagrega.

Então, sim, isso pode ser, de início, um pouco mais difícil para alguns do que para outros, mas você deve aceitar que a Inteligência da Graça desta Luz é a mesma a reparar todos os sofrimentos e esses sofrimentos que se afastam são apenas resistências e apegos que não estão ainda totalmente liberados pela Luz.

Não há lugar para resistir ou lutar. Há lugar, simplesmente, para aceitar, consentir, o jogo da Luz, mesmo se, por vezes, a descida Vibratória possa parecer-lhe dura.

Lembre-se que, uma vez que a graça está aí, ela não fará jamais defeito, salvo se você mesma lhe volte as costas. Mas, como podemos imaginar que um irmão ou uma irmã que viveu as primeiras irrupções da Luz possa voltar as costas à Luz, nas circunstâncias atuais?

Mas é preciso habituar-se à graça da Luz (mantendo a Vibração, mantendo a Verdade e mantendo a Unidade), ao que estava ao seu redor e que não respeita as condições da Unidade, afasta-se de você.

Lembre-se também que, na Vibração da Luz, não há lugar para o medo, mesmo se algumas situações que se desagregam provoquem o medo.

Basta-lhe, para isso, não mais ser espectador do que acontece, na vida material, mas se reconectar à Luz e a Luz fará desaparecer este peso, esta tristeza. Isso será cada vez mais simples, cada vez mais evidente, cada vez mais rápido, também.
 
Questão: o que é exatamente a Sombra e como esta Sombra vai evoluir com a descida cada vez mais importante da Luz?
 
A sombra é uma criação, nesta densidade dissociada, que não existe eu outro lugar nos multiuniversos e nas multidimensões.

A Sombra é uma criação, uma criação do jogo da Sombra e da Luz, nesta densidade, desejada por alguns Criadores, como experiência de constrangimento da Luz, a fim de fazer crescer mais Luz, ainda. A experiência termina. Isso vocês sabem. A Fonte decidiu assim.

Então, a Sombra, que vocês percebem como parte integrante de sua Vida, nesta dualidade, não existe simplesmente mais, em todas as Dimensões. Tudo é Luz, tudo é onda, tudo é cor, tudo é forma.

Não pode existir, mesmo nas formas que poderiam se misturar, zonas de Sombra. Nada pode existir sem a participação da Luz, no sentido efetivo, porque a Luz é Inteligência, é também Criação e materialização, no sentido em que vocês entendem.

Portanto, não se preocupem com isso, porque isso levará seu mental a afastá-los da Luz. Lembrem-se: a Luz se contenta de ser. Ela não tem nem questão nem interrogação.

Quando penetrarem, de maneira intensa, a Vibração da Unidade, a Vibração da Verdade, saberão, em Consciência, a inutilidade do mental, a inutilidade de todo questionamento porque, na Luz, tudo é resposta e evidência.

Então, não se coloquem questões sobre a forma que tomará tal ou tal coisa, porque colocar-se questões é já afastar-se da solução, porque a solução é interior.

Quanto melhor vocês alinharem sua Consciência com o Coração, com a Coroa Radiante do Coração, melhor viverão o que têm a viver, na leveza, na Unidade e na evidência.

Isso é um aprendizado que têm a realizar, que se realizará a partir do momento em que vão para a Luz. Far-se-á automaticamente, mesmo se isso passe, para alguns, por períodos de altos e baixos.

É na compreensão mesmo desses momentos de altos e baixos que terão êxito em estabelecerem o reino da Luz em vocês e ao seu redor.

Isso não tomará tempos longos. Lembrem-se: vocês estão nos tempos extremamente reduzidos, onde o tempo lhes é realmente contado para encontrar a liberdade e a liberação.

Vão para o essencial, para a Vibração, para a percepção da Vibração, em sua Consciência, em seu Templo Interior.

Sigam as instruções simples, se o desejam, tais como serão dadas pelo Arcanjo Miguel, a fim de alinharem-se o melhor possível com o portal e a abertura da aurora do último dia. Não há nada mais a fazer.

Bem amados filhos da Luz, bem amados Mestres da Luz, e sobretudo irmãos e irmãs na Humanidade, eu os agradeço humildemente por terem participado dessas palavras que tinha a lhes transmitir, assim como a Vibração de minha modesta Presença, assim como a Vibração do Arcanjo Uriel.

O que perceberam, para a maior parte de vocês, é o estado Vibratório que os conduz à Unidade. Não há outro. Isso é extremamente simples: a Luz está aí.
 
Então, da parte da Nobre Assembléia,
eu lhes transmito Amor, bênçãos, paz e elevação.

Vocês são abençoados para a eternidade.




Áudio da Mensagem em Português

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Mensagem de SRI AUROBINDO,
pelo site Autres Dimensions
em 04 de dezembro de 2009





Rendo Graças às fontes deste texto:
Tradução: Célia G.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

VERDADE - ARCANJO GABRIEL - 09-10-2009 - COM ÁUDIO

Rendo Graças ao autor desta imagem
 
 
 
 
ARCANJO GABRIEL
09/10/2009




VERDADE


Eu sou Gabriel, Arcanjo.
Recebam almas humanas, a minha bênção.
 
Eu sou o Arcanjo, que nesta dimensão e em certos momentos, em determinados momentos da história, vem anunciar, prevenir e comunicar.
Eu sou Luz e Verdade e eu sou Presença.

Hoje, e em pouco tempo, eu acrescentarei a especificidade da minha Radiação, já presente no Anúncio feito por Maria.

Intervirei, também, especificamente, durante o mês de março do próximo ano para introduzir, em sua Consciência, a relação e a evidência que existe entre a Luz e a Verdade.

A Mentira é parte da Sombra e da dualidade.
A Verdade, expressa por suas palavras, por seus comportamentos, em relação a vocês mesmos e em relação ao exterior, define a Luz.

Quanto mais vocês se aproximam da Verdade, mais vocês estão em comunhão com esta Verdade, mais a Luz se estabelece.
A Luz Autêntica é Verdade.
Ela também é Presença.

A Luz só pode existir em nível Vibracional a partir do momento em que vocês mesmos estão alinhados com a sua própria Presença, com a Verdade.

A Verdade é que desemboca, não na moralidade, mas, sobretudo, sobre o seu senso de ética e da responsabilidade.

Hoje, era de Revelações, o mundo das mentiras, o mundo da Ilusão é desvelado aos seus olhos lúcidos, pela irrupção da Vibração da Luz, correspondendo à Verdade.

A mentira não pode mais ser mantida quando a Luz e a Verdade se apresentam em vocês e ao seu redor.

A manutenção da Ilusão provoca sofrimento.
A aceitação da Luz e da Verdade provoca e implica Alegria.

Estando alinhados na sua Presença, na sua Verdade, alinhados no impulso da Luz vibracional, vocês se aproximam, inevitavelmente, da Presença, da Alegria e da Unidade.

Não pode haver Unidade quando não há harmonia e sincronia.
Não pode haver Unidade quando vocês estão mentindo, em relação a vocês mesmos e ao outro, independentemente de quem seja o outro.

A Verdade tem um preço, mas este preço não é muito grande por encontrar a Alegria, por encontrar a Verdade, por encontrar a Unidade.
A escolha é sua.

No decorrer do impulso da Radiação Arcangélica, no decorrer do impulso da Vibração emitida pela Fonte e pelo Arcanjo Miguel, vocês vão receber os impulsos da Verdade na sua Consciência.
Isso exigirá um esforço de ajustamento para falar e viver na Verdade.
Para se alinhar com a Unidade e o Ser, precisarão ser esta Verdade.

A Verdade é de alguma forma o sinal do alinhamento com a Luz Vibracional.
Qualquer falsificação tende a curvar a Luz e, portanto, a desviá-la.

O ‘princípio da mentira’ governou o conjunto da Humanidade desde tempos imemoriais.
Era necessário, até agora, uma tenacidade a toda prova e inabalável para se aproximar da Verdade.

O que vem a vocês, amados humanos nesta encarnação e neste período, é a revelação da Verdade, o fim, então, das Ilusões, mentiras e falsificações.
Isto ocorre fora de vocês, mas também deve se construir dentro de vocês.
Às vezes, isso vai exigir esforços em relação aos seus hábitos.
Às vezes, será mais fácil.

Mas, no entanto, o alinhamento na Verdade é a absoluta condição para estabelecer, na Verdade, o seu Estado de Ser.

Vocês estão, portanto, sendo chamados a viver na Verdade.
Vocês estão, portanto, sendo chamados a viver na Luz.
Uma decorre da outra.
A Verdade é Luz.
A Luz chama a Verdade.

Colocar na Luz, iluminar, consiste, além do mental, apreender, no instante e na Consciência, a Verdade.

É preciso estar vigilantes, estar conscientes a cada minuto de sua vida.
Esta consciência não é apenas uma atenção ou uma concentração.
Esta vigilância é acima de tudo uma Alegria.
À medida que vocês penetrarem a vigilância e a Consciência comum, à medida que se aproximarem da Verdade e que trabalharem na Verdade, a Alegria irá se estabelecer em vocês.

O Alinhamento na Verdade e na Luz oferece uma satisfação que nunca os sentidos poderiam igualar.
Inicialmente, isto requer alguns esforços de vigilância, de atenção, e de observação a suas palavras e de seus comportamentos e de suas ações, em meio mesmo à vida cotidiana, para encontrar o comportamento de acordo com a Unidade, as palavras de acordo com a Unidade, o olhar em relação direta com a Unidade e a Luz.

Se vocês fizerem o esforço, vocês viverão a resultante interna que é a Alegria.
Alegria que leva ao Ser.
Trata-se, aqui, não de uma vigilância mental, mas de uma vigilância Vibratória, uma ‘percepção’.

Cada vez que vocês entrarem em ressonância com a Verdade e a Luz em sua vida cotidiana, vocês perceberão uma Vibração justa e um contentamento que vai rapidamente tornar-se uma Alegria interior, percebida como uma Vibração no meio do seu Ser.

Este é um aprendizado importante no caminho da sua própria libertação das mentiras.
Vocês não podem pretender a Verdade e manter a mentira.
Vocês não podem pretender o Estado de Ser e manter a Ilusão.
Isto vai muito além do que lhes tinha sido pedido até agora.

O conjunto de seu Ser, o conjunto de seus componentes, deve estar em conformidade com a Verdade.

À medida que vocês realizarem esta conformidade, vocês vão perceber e sentir com facilidade, e com cada vez mais facilidade, que esta é sua natureza e sua Vibração.
A Verdade é Vibração.
A Verdade é alinhamento.
A Verdade faz vocês entrarem na Alegria.
A mentira afasta-os.

Compreendam, com a sua cabeça e com seu coração, que nós estamos aqui, muito além das noções usuais, no seio da humanidade, na moralidade.
A moralidade é uma função das épocas.
Muitos seres se dizem na moralidade perfeita e seus comportamentos são imorais.
Isso não será mais possível.

Vocês não poderão mais pretender uma coisa e viver outra, exceto com o preço de grandes sofrimentos, ao nível mesmo da Consciência e ao nível mesmo da Vibração.

O chamado da Luz, o chamado da Verdade e o chamado da Unidade estão, na sua humanidade, cada vez mais urgente.
Cabe a vocês responder, criar juízo e se alinhar, na Verdade.
A verdade, não no seu ponto de vista, não a Verdade do seu julgamento, não a vida do seu mental.
Mas, muito mais, a Verdade da Luz e da Unidade.

Esta é, portanto, Vibração, percepção, sensação, e não proveniente de uma análise qualquer, ou de um cálculo qualquer.
A Verdade é espontaneidade.
A Verdade não precisa de reflexão para se estabelecer.
Ela deve passar através de vocês como uma nova natureza, reforçando em vocês a Vibração da Alegria e seu brilho de Luz.

Cultivar a Verdade é bondade.
Cultivar a Verdade é estar coerente com a Unidade.
Praticar a Verdade é o caminho mais rápido para penetrar o Estado de Ser.
Isso requer de vocês, ao mesmo tempo, a entrega, tal como definida pelo Arcanjo Anael, mas também uma atenção e uma tensão para esse objetivo.

A entrega à Luz e a tensão para a Verdade participam, em vocês, do estabelecimento da Unidade.
Vocês devem estar, no sentido da totalidade de seu Ser, sem nenhuma área de Sombra, o que equivale a dizer, sem mentiras.

Vocês devem poder ousar afirmar, não a Verdade de seu mental, mas a Verdade do seu Ser, olhando para vocês mesmos, cara a cara e olhando para o outro, quando o outro está envolvido.
Cara a cara.
Estando no Coração.

Uma série de situações que vocês todos, sem exceção, aceitaram e viveram porque era mais fácil, porque vocês não gostavam de conflitos, porque lhes era ‘conveniente’, muito em breve, vocês vão ver que isso não pode mais ser.

O impulso da Luz, o impulso da Fonte, pede para estarem nesta certeza e lhes pedirá, cada vez mais, não por palavras, mas pela própria Vibração.

Na medida do aprendizado da Verdade e à medida que vocês se conformarem, vocês vão constatar que a Vibração do seu Ser, ao nível da Coroa Radiante do Coração e da cabeça, se harmoniza e se pacifica.

Ao praticar a Verdade, vocês estão em paz consigo mesmos e com o mundo.
Afastando-se, vocês perdem a paz e se afastam do Coração.

O que, em determinadas circunstâncias, antes, lhes parecia benigno como uma mentira ou como fuga, lhes parecerá impossível de continuar.
Vocês serão obrigados a ajustar o seu comportamento em relação à Vibração da Verdade.

Isso pode lhes custar inicialmente, mas, no entanto, rapidamente descobrirão que, para vocês, se tornará extremamente fácil e não poderá ser de outra forma, a partir deste momento.
O ser humano, nesta Ilusão e nesta sociedade, se fez sobre compromissos e comprometimentos.

Qualquer que seja a importância destes compromissos, tudo foi construído de acordo com as regras de ‘lucro’ e de ‘perda mínima’.
Hoje, e muito em breve, isso passará para o segundo plano.
Só importará a qualidade do relacionamento consigo mesmos e com todo o Universo.
Estar na Verdade é estar na Vibração e na Luz.
Mesmo os seres que não estão, a rigor, num caminho espiritual, entenderão isso.
Logo, a maioria não poderá trapacear.
Isto, evidentemente, pode resultar na sua Humanidade em fenômenos, num primeiro momento, ‘violentos’, como vocês os definem.
Mas não se deixem abusar ou se levar nestas violências.
Elas são o fato daqueles que descobrirão, de forma abrupta, a Verdade e a Luz.

Vocês não devem nem julgá-los ou condená-los, nem participar disto.
A Revelação da Luz e da Verdade, na Vibração, exige, para todos os seres humanos, fases de ‘reajuste’.
Para os seres que procuram esta Unidade, os ajustes serão mais simples.
Mas vocês têm que aceitar que, para as pessoas que não conhecem estes princípios, isto possa passar por fenômenos de revolta e de revolução, por fenômenos de violência.
Eles só traduzem, de forma violenta, a colocação na Unidade.

Então, não julguem, vão além da primeira reação do que vocês veem.

Vocês ajudarão muito no estabelecimento da Verdade e da Luz, neste mundo, aceitando em ‘viver na Verdade’, concordando em se despojar do que poderia, às vezes, esconder suas fraquezas.
Não esqueçam que o outro que estará na sua frente, e que seu próprio olhar lúcido, perceberá a mentira com dor.

Então, aceite com humildade, com simplicidade, com honestidade deixar se estabelecer o reino da Verdade e da Luz em vocês, esta Presença que vai enchê-los de Alegria quando vocês tiverem dado, aqui também, o passo necessário para o estabelecimento de sua Verdade, na Verdade eterna.

Vocês estão sendo chamados para reencontrar a sua dimensão eterna.
Sua dimensão, como já foi dito, de Sementes de Estrelas, de Seres de Eternidade e de pura Luz.
A pura Luz não pode suportar a Sombra.
A Sombra é densidade e peso.
Mentir é pesado e impede a sua liberação.

O aprendizado da Verdade fará, de forma inexorável, com que vocês saiam desta ‘sociedade de mentiras’, vocês vão sair dos compromissos, de modo inexorável,quaisquer que sejam estes compromissos.

O estabelecimento da Unidade e do seu estado de Ser tem este preço.
E este preço não é um preço alto, porque vocês perceberão, muito em breve, as ‘vantagens’, pela Vibração e pelo Coração, de estar na Verdade e de não colocar distância entre o que vocês vivem dentro e o que vocês têm que viver externamente.
Algumas situações ou algumas condições de vida lhes parecerão cada vez mais intoleráveis.
Logo que a falsificação e a mentira intervierem em um relacionamento ou num fato, vocês sofrerão.
Isso não é punição, mas, ao contrário, libertação.
É este mecanismo de aprendizado que vocês têm que viver.
Há, naturalmente, outros, durante esta importante fase da ‘desconstrução’ que vem agora para vocês, muito rápido.
Compreendam e aceitem que isso é necessário ao estabelecimento do que vocês buscam, do que vocês já são, mas de forma ainda mais visível, mais visível e demonstrável.

Sem uma palavra.
Sem mentiras.
Simplesmente sendo, na Unidade e na simplicidade.
Vocês podem pedir a minha ajuda para isso.
Eu tenho a experiência na sua dimensão que eu guio desde a minha dimensão.

Então, aqui estão algumas palavras que eu tentei gravar em vocês.
Palavras simples, pelo menos assim espero.
Então eu lhes peço para acolher agora, pela Vibração e na Luz e na Verdade, a transcrição Vibratória das palavras que eu acabo de dizer.


... Efusão de energia ...

Eis, queridos humanos, o que eu queria transmitir.
Direi, antes de me retirar, que cada vez que vocês dão um passo em direção à Unidade e à Verdade e à Luz, estabelecendo-as no lugar das mentiras, cara a cara com vocês mesmos ou externamente, vocês sentirão, perceberão essa Vibração no seu Coração e em sua cabeça, e também, um véu de luz branca pousará em seus ombros.
Esta percepção é, para vocês, a maneira de se aproximar da sua Essência, da sua Presença e do seu Estado de Ser.

Eu lhes trago, agora, o meu agradecimento e gratidão por terem ouvido e entendido e percebido o que eu tinha para dar.
 
Eu sou o Arcanjo Gabriel e eu abençoo vocês.
 
 
 
 
Áudio da Mensagem em Português

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Mensagem do Arcanjo Gabriel,
pelo site Autres Dimensions
em 09 de outubro de 2009





Rendo Graças às fontes deste texto:
Tradução: Zulma Peixinho

domingo, 28 de julho de 2013

A MORTE PEDE CARONA - PROJETOR DE LUZ





A MORTE PEDE CARONA
 
 
Impressionante vídeo com uma coletânea
de acidentes de automóveis que poderiam
ser fatais aos seus ocupantes ou a terceiros,
porém, em uma Divina Providência, não sofreram
qualquer lesão corporal.
 
Veja!
 
 
 



Assista a este filme em tela cheia.



UM ILUMINADO DOMINGO A TODOS


 

sábado, 27 de julho de 2013

QUESTÕES - BIDI - 09-04-2012 - COM ÁUDIO

Rendo Graças ao autor desta imagem
 
 
 
 
BIDI
09/04/2012
 
 
 
 
QUESTÕES
 
 
"É a você que pertence criar as circunstâncias pré-requisitos ao Absoluto. Isso é, em parte, o que eu falei: a investigação sobre tudo o que você não é, porque isso é efêmero. Isso consiste em eliminar tudo o que constitui a sua vida e este mundo. Não para dele fugir, eu insisto. Mas, sim, para refutá-lo enquanto suposição inválida (e invalidada) pela própria lógica, além de todo mental."
 
Bem, BIDI está de volta entre vocês.
Eu me alegro em reencontrá-los para nós entre o seu e o meu.
 
Então, em um primeiro momento, nós iremos, se vocês bem o quiserem continuar a examinar, a pesar e ponderar as suas perguntas, nas mesmas circunstâncias e condições que o dia anterior. Eu solicito então, a sua escuta e o fato de ouvir e de deixar vir este que vem até vocês, sem interferir de nenhuma maneira, sem os opor. Simplesmente, acolhendo como eu os acolho.
Nós podemos vislumbrar a primeira pergunta.

Pergunta: em nossa chegada a esta Dimensão, estrutura perfeita e Ilimitada, como é possível ter chegado tão baixo nesta Dimensão, em Vibração e em Consciência. Por quê?

Este mecanismo é chamado a descida. Esta descida está ligada a um ponto de vista, cada vez mais estreito e limitado, engajando, de alguma forma, a Consciência em sua própria limitação (em uma autolimitação) que vai progressivamente (sobre tempos extremamente longos) levar esta a isolar-se e a separar-se mais e mais.

Isso foi descrito em numerosos textos muito antigos, falando de eras e de épocas sucedendo-se e levando, progressivamente, a Consciência a descer, de alguma forma, nas profundezas do esquecimento. Mas isso tem só um tempo.

Desde o instante em que o mental é capaz de se olhar, com toda a honestidade, em toda lucidez, e de maneira lógica, ele vem, efetivamente, a considerar isso como um processo absurdo, iníquo.

A problemática consiste em não tentar responder a esse gênero de questão, porque, é claro, vai levá-los não só a constatar o estado da Consciência, mas, bem mais, a encontrar as causas. Ora eu lembro isso a você, o Absoluto não tem causa.
Querer procurar uma causa (uma explicação) vai mandá-lo de volta, sistematicamente, a essa causalidade e, então, a esta Dualidade.
Ponha-se a questão de porque há esta questão.

O que é necessário para explicar ou lamentar?
Qual é este afastamento que você É, que permite interrogar-se sobre o que você considera como triste ou como anormal ?
Não considere o que é anormal, mas não veja o que é normal.

Da mesma forma que a Dualidade consiste em ver o bem e o mal, a Unidade não consiste senão em ver a Unidade e em não se deixar exercitar, de alguma maneira e de alguma forma, em dissertar, em se colocar questões sobre o bem e o mal porque a equação do bem e do mal, por natureza própria, é insolúvel.

Quaisquer que sejam os aspectos importantes, liderados por uma vida no seio do serviço, do devotamento, quaiquer que sejam as percepções filosóficas ou mesmo, espirituais (concernentes ao bem e ao mal), eles não desembocarão jamais em uma solução porque a solução não é deste mundo. Porque a solução não está na Dualidade e que nenhuma solução não pode existir enquanto há um antagonismo.

Eu falava ontem das duas extremidades de um limite. Não é porque vocês chegaram a uma extremidade de um limite que vocês conhecem o conjunto dos limites, a outra extremidade, mas, sobretudo, que vocês estão aptos a ultrapassar este limite.
É necessário a vocês, literalmente, vocês se extraírem dessa noção de causalidade.

Esta causalidade permite explicar este mundo e somente este mundo. A causalidade permite exprimir as leis da ação/reação, as leis da Alma, mas jamais a lei do Absoluto.

Pois o Absoluto conhece apenas uma lei que é a da Unidade Abandonada ela mesma, isto é, o próprio princípio da Unidade. O fator causal, qualquer que seja (em sua vida, na história da vida sobre este planeta) remete necessariamente, aí também, a um começo e a um fim.

A causalidade, nela mesma, não pode então estar inscrita no seio do Absoluto e não pode estender, mesmo, a sua lógica a partir do Absoluto. A causalidade (ação / reação, início e fim) inscreve-se em uma história e não na Verdade. Pois toda história está escrita em um tempo linear, dentro de certos limites que são, também, os seus, mas que não correspondem à Verdade.

A história é de alguma forma, o esqueleto do que resta da vida. As carnes partiram. Resta algo que está coagulado. Resta algo que não participa da Vida. Hoje, é pedido a você que seja a Vida.

O apelo da Luz faz ressoar, em você, não mais a causalidade, mas sim a sede de Absoluto. Embora estas palavras lhe sejam desconhecidas, mesmo se lhe parecem fora de toda causalidade e, portanto de toda possibilidade, não permanece menos verdadeiro do que é a só e única Verdade.

Colocar-se como Absoluto (ousar colocar-se como este) vai pôr fim, de maneira extremamente rápida (através do próprio inquérito sobre o que é o Si, sobre o que é o ego e, portanto, sobre o que não é o Absoluto), vai levar você às portas do que o ego chama o nada e depois a experimentar e a viver a experiência que é Absoluta.

Certamente, em momentos de articulação, foi oportuno que lhes tenha sido dado (ou que lhes seja dado, porque eu não participava) uma série de elementos relativos à história.

Apenas para mostrar a vocês e demonstrar a vocês a que ponto a história pode ser distorcida, organizada, desviada e ser agenciada de tal modo que ele irá desviá-los, sempre, da Verdade. Porque eles os condicionam (essas histórias) a crer em histórias, e não em vocês.

O ser humano precisa de histórias tanto quanto ele inscreve sua consciência no seio da causalidade. Desde que ele inscreveu sua consciência, dentro das esferas do Absoluto (e mesmo dentro do Si), a história não tem mais sentido. Ela não tem mais direção. Ela não tem mais lógica e ela não tem mais justificação.
A história é senão um álibi que é fornecido à vida que recusa conhecer-se. A história não é mais que uma hipótese querendo dar ao mental, a certeza que ele pode explicar seu presente por um passado.

Ora, nenhum presente é explicado pelo passado. Tudo o que crê ser explicado, por uma consequência de um passado, inscreve vocês, ainda mais, em uma Ilusão. Claro, aqueles que tendem a querer que a história se repita e não levam ao fim da história, vão criar, de alguma forma, cerimônias, comemorações, princípios de aniversários, que vão então, manter, de alguma forma, o peso do passado em seu próprio presente.

Vocês não fazem, aliás, não melhor quando vocês festejam um novo ano, um aniversário ou uma festa (qualquer que seja), em data fixa. Porque nesse momento, vocês comemoram o passado.

Vocês fazem viver e reviver o passado no seu presente, onde ele não tem nada a fazer. Porque enquanto o presente (que vocês vivem) é colorido de um passado qualquer, vocês não podem pretender a Unidade, você pode pretender o Absoluto e não pode viver este Absoluto. É preciso, então, efetivamente, descondicionar, desempoeirar, eliminar, refutar tudo o que não é o instante.

O Absoluto não está presente senão no Instante. O único meio de encontrá-lo (a única maneira de manifestá-lo) é viver em totalidade, o Instante. Não há passado. Não há futuro. Há apenas o Instante em que desabrocha o Absoluto. Não existe outro modo a não ser parando o tempo, por assim dizer (o seu tempo linear), que vocês podem realmente e concretamente, tocar o Absoluto e vivê-lo.

Qualquer que seja o elemento que vocês tenham vivido, qualquer que seja o afeto que ele implique no seu presente, vocês não são isso. Enquanto vocês concordam em dar crédito a isso, vocês não podem viver o Absoluto. Façam a experiência.

Ainda uma vez, não acreditem em mim. Experimentem e vejam por vocês mesmos, se essa lógica se aplica na vida. Saiam então da história. Saiam então de toda história, pois vocês não são uma história, nenhuma das histórias. Alimentar a história, alimentar uma lenda pessoal, os afasta, de maneira importante, do Absoluto e da Verdade.

Tudo o que vocês fazem reviver (em pensamentos, em emoções, em ritos, em rituais, em comemorações, em datas) não faz nenhum sentido para o Absoluto. Sua chamada.

Pergunte a si mesmo, simplesmente, a só e única pergunta que vale a pena: O que Sou eu? E quando você vir, por si mesmo, que você não pode definir o "o que Sou eu" ou "Eu sou", você abandonará o "Eu sou" pelo "não ser".

O que quer que diga o ego. Porque essa aproximação do Absoluto é de uma lógica implacável. Esta pesquisa (se ela for levada a seu termo) irá conduzi-los, como a Vibração, além de toda a manifestação, além do ser e do não ser, para estabelecê-los, num primeiro tempo, dentro do não ser no qual existe o Ser e que confere (por assim dizer) o Absoluto.

Vocês devem ser, de alguma forma, plenos. Plenos, não de perguntas, mas plenos de certeza plena do Absoluto, não como crença, mas como uma refutação do que é relativo, refutação do que é efêmero, refutação do que é limitado.
A cada minuto de sua vida, retenham bem que esta não é uma despersonalização ou retirada da vida, mas, bem mais, uma transcendência da personalidade que os faz penetrar na Vida.

Não aquela que os seus olhos lhes dão a ver. Não aquela que suas palavras lhes dão como definição. Não aquela que vocês podem tocar, mas aquela que vocês são, além de todo sentido.

É preciso, portanto, afastar-se da causalidade. Este afastamento da causalidade (expresso de outra forma) pode ser assim, de não julgar, até mesmo o princípio da queda, mesmo a causalidade que criou essa consciência limitada.

O não julgamento é o fato de não carregar um olhar separado e dividido. Não há melhor maneira de viver o Absoluto. Eu os lembro que no Absoluto, não pode haver nenhum limite, nenhuma separação, nenhuma outra consciência do que aquela que vocês são (reunindo o conjunto das outras Consciências) e desembocando, de maneira inelutável na Consciência que não é a inconsciência.

Saiam então (e saia então) da causalidade. A causalidade corresponde ao corpo. Corresponde às leis da alma.

Esse corpo tem fome: é preciso nutri-lo. A alma tem sede de experiências: é preciso fornecer-lhe experiências. A alma ama amar, no sentido da posse, no sentido da experimentação, na matriz (como vocês a nomeiam).

A alma está então inscrita na causalidade. Vocês não são a causalidade. Vocês não são, então, nem este corpo nem esta alma, nem este espírito, nem esta vida, nem este passado.

Vocês são a vida. Se vocês posicionam o seu olhar desse modo, vocês constatarão que não se trata de uma negação da vida, mas, bem mais, de uma reentrada na Vida e que, muito rapidamente, os processos em curso, atualmente, serão seus.

Não há outra solução.
Não há alternativa.
Não há outra possibilidade além de ser Absoluto ou de refutar o Absoluto (do ponto de vista do ego ou do ponto de vista do Si).

Reflitam, simplesmente (se é que vocês podem defini-lo): o que existe dentro da personalidade, o que existe dentro da alma, como objetivo? Olhe este objetivo e compreenda, num segundo momento, que não pode existir objetivo futuro.
Porque todo futuro os afasta, ainda uma vez, de sua Presença e do Absoluto.

É claro, a lei de ação / reação vai fazer de tudo para mantê-los em suas redes. Ela lhes dá a compreender (e a estabelecer) as leis: as da encarnação, as do carma, as da astrologia, as da energia. Ela vai lhes dar um conjunto de explicações, diretamente relacionadas à causalidade, e tudo funciona assim neste mundo. Mas eu terminarei dizendo a você que você está além de toda causalidade.

O que você quer ser?
O que você quer manifestar?
O que você É, em Verdade, ou de causalidade na qual você está destinado?
Para você ver.


Pergunta: Porque este mundo da Dualidade foi criado? Será porque no mundo do Absoluto, do Ilimitado, o tédio existe?

Eu responderia a você que aquele que coloca esta pergunta entedia-se realmente. A Felicidade, o Êxtase e a Intase do Absoluto não pode, em nenhum caso ser um tédio. O único tédio está aqui.

Tudo em vocês entedia: as necessidades fisiológicas, a necessidade de ganhar sua vida, a necessidade de manter e elevar sua Consciência, em permanência, sobre um corpo, sobre as relações, passando pelas ferramentas incompletas chamada a linguagem.

Por outro lado, o mundo do absoluto não pode existir. O Absoluto não é um mundo. Ele não é um universo, nem mesmo um multiverso. Ele está além de tudo que é criado. Ele é o suporte de toda a criação.

Não é o tédio que causou o que quer que seja. O Absoluto não pode, em nenhum caso, ser um tédio de nenhum tipo, visto que com algumas palavras, pode ser definido como: Ilimitado, perfeito, pleno, vazio, Eterno, Alegria, Êxtase e Intase sem tempo e sem espaço. Em que o tédio poderia nascer disso? Não mais do que há uma necessidade de experimentação.

Porque quem diz experiência, dentro do limitado, conduz a introduzir, sistematicamente, uma noção de evolução ou de involução e, portanto, um princípio de causalidade.

Já que vocês pensam assim, efetivamente, o mundo do Absoluto pode vos parecer entediante. A experiência, afinal, é senão a busca do Absoluto. Como é que o que é Absoluto poderia limitar-se, ele mesmo, para, depois reivindicar o Absoluto? Especialmente desde que a perfeição é inicial e não final. Qual interesse haveria, para o Absoluto, para render-se relativo? Assim, é claro, do ponto de vista do relativo, é muito sedutor falar de experiência (de conhecer-se a si mesmo através do observador, através da existência de um sujeito e de um objeto), mas é uma vista fragmentária.

O Absoluto, sendo fora de qualquer tempo, fora de toda linearidade, simplesmente, para ele, o mundo não existe. Muito simplesmente, para ele, o limitado não tem qualquer substância. O tédio é logo ter o conjunto de suas ocupações, mesmo observando a beleza porque observar a beleza vai obriga-los, no linear, um dia ou outro, um instante ou outro, a se ocuparem, a não ser do que seria suas necessidades fisiológicas.

Ao menos retornar em Samadhi (como alguns seres realizaram), pelo menos retornar no Absoluto mantendo uma forma, eu não vejo porque razão haveria qualquer tédio. Posso assegurar-vos que são vocês que são o tédio. Seja qual for o seu entusiasmo, quaisquer que sejam as suas capacidades de Alegria, quaisquer que sejam as suas instalações dentro do Samadhi, isto não é Absoluto.

Existe apenas a saída de tempo linear do espaço, de espaço-tempo (não como uma negação, mas sim como uma acepção lógica), não há senão naquele momento, que vocês ultrapassam e transcendem o tédio deste mundo.

O Absoluto não é um mundo. Eu diria que ele é a Transcendência do mundo e, portanto, mesmo se os mundos parecem existir no interior do Absoluto (presença do relativo no seio do Absoluto), esta é apenas uma visão (ainda uma vez) fragmentada e limitada. O Absoluto não tem necessidade de nenhuma experiência, de nenhuma memória.

Ele é, de toda Eternidade, perfeição e beleza, sendo suficiente a Ele mesmo, sem qualquer projeção, sem nenhuma experiência. A experiência (sobre este mundo como em outros mundos) é, em definitivo, senão um afastamento (Vibratório, espacial e temporal) fazendo vocês acreditarem em tudo o que vocês podem crer (ou não ousar crer). Mas o conjunto dessas crenças representa, em definitivo, senão uma falta de Luz, senão uma falta de Amor.

O ser humano passa o seu tempo a projetar o amor e ele diz que ama. Mas vocês não podem amar e vocês não podem dizê-lo porque a sua natureza (e sua Essência) é Amor.

E vocês não podem conhecer o que vocês são, do ponto de vista limitado. Vocês só podem projetar (sobre a tela da consciência) um objeto. Tornar-se a testemunha (ou observador) do que vocês projetaram (de uma obra criada, de um trabalho criado, um estudo conduzido, de uma relação de casal, de uma relação de mãe e filho), mas vocês não podem conhecer que vocês São. Vocês só podem externar, no seio deste mundo, uma ação e uma reação e tentar (no seio desta ação e desta reação) encontrar, de alguma forma, um fio condutor que não existe entre o limitado e o Ilimitado.

O único tédio é ser relativo. Ser Absoluto não se acompanha de nenhum tédio. Só a consciência do ego coloca esta pergunta porque o ego está inscrito em uma realidade dita tridimensional e, portanto, em um dado espaço-tempo, dando a impressão de que há experiências a conduzir, uma avidez (avidez que permitiria tocar o Ilimitado) o que, muito evidentemente, nunca pode chegar.

Nenhuma experiência deste mundo, nenhuma obra deste mundo, nenhuma evolução ilusória deste mundo, vai poder conduzi-los a viver o Absoluto. A não ser quando vocês renunciam, a não ser quando vocês abandonam o Si, ele mesmo, que o Absoluto se revela e se torna o que vocês São. Lembrem-se: não existe nenhuma solução de continuidade.

O Absoluto é uma revolução, não apenas uma mudança de ponto de vista (como eu o disse ontem), mas muito mais, uma revolução em que vocês são obrigados a fazer cessar (de uma maneira como de outra) sem negá-los, o conjunto dos eventos de causalidade das quais a primeira das causalidades é este corpo.

Vocês estão neste corpo, mas em todo caso, vocês não são este corpo, seja ele um Templo. Claro, é preciso nutrir o Templo, mantê-lo.

E aí começa o tédio, mesmo se você amam lavar-se. Porque, muito evidentemente, há reprodução. Então, é claro, é das consciências que amam a reprodução, porque isso dá uma certeza de produzir os mesmos gestos, de reproduzir os mesmos atos: comer em tal hora, ir para a cama em tal hora, levanta-se em tal hora (excetuando fim de semana).

Tudo isso os leva, infalivelmente, a uma rotina onde nada é novo. Se vocês olharem bem, tudo é velho, tudo é usado. Apenas o mundo é belo porque ele manifesta (no que ele lhes dá a ver) os ciclos, as estações do ano. O sol nasce, sempre, no mesmo lugar. Ele vai se deitar à noite, no mesmo lugar. É uma certeza (pelo menos até certo ponto) e vocês o têm vivido até agora. O tédio está aqui. Certamente não no Absoluto. E não existe um mundo do Absoluto.


Pergunta: as resistências para viver o Absoluto têm sempre sido mais fortes então do que a primeira escolha que é viver no Absoluto, aqui na Terra. Por quê?

Você não pode viver o Absoluto. Você não pode viver senão a Vida. O Absoluto está além de toda a vida. É proposto viver o Absoluto dentro de um relativo chamado esta forma, este corpo e esta vida, porque as circunstâncias (os ciclos do mundo) tocam um patamar, uma Transcendência, aí também.

Quando o efêmero desta vida desaparece (visto que ele está inscrito entre o nascimento e a morte), o que subsiste, neste momento, fica fechado. Com outras regras, outras leis, mas ainda é uma prisão. Hoje é diferente. Há, então, uma maior facilidade de se extrair, de alguma forma, de um ponto de vista dualitário.

O que foi aberto no nível da Luz (o Despertar do Si, a realização do Si), não tem certamente sido um erro, mas sim uma etapa maior em direção ao Absoluto. Claro, é sempre possível acreditar (e esperar) que o Si se tornará Absoluto.

O Si não pode, em nenhum caso, tornar-se Absoluto. Porque o Si, é pôr fim à separação do ego e inscrever a Consciência e Vida na não separatividade, na não distanciação. Há, na verdade, possibilidade de Comunhão, de reunião, mas não de dissolução.

O Absoluto dá-lhe viver todas as vidas de todos os mundos. O acesso ao Absoluto, ou melhor, o Despertar para o Absoluto (que tem sempre estado lá), é chegado muito mais fácil, hoje pelo desaparecimento do que tinha sido chamado, creio eu, franjas de interferência do astral que lhes ocultava, literalmente, a Verdade. Apreendam bem que não é questão de viver o Absoluto, mas de ser o Absoluto.

Ser Absoluto está além de qualquer estado de ser. É também, poder ser capaz de localizar de não importa qual ponto de vista desta forma ocupada que é o corpo, como qualquer outro corpo. É portanto a Liberdade, a verdadeira. Não esta de pensar, dentro da prisão, que se pode sair da prisão. Não aquela de especular hipóteses ou justificativas ao fato de estar na vida, porque tudo isso gira em círculos. Não existe saída.

O ego e a noção de evolução vão fazê-los acreditar (e fazer-lhes aderir) ao fato de isso ser melhor amanhã.

Mas não há absolutamente nada melhor possível amanhã. Além disso, amanhã não existe, nem ontem. Como vocês consideram que existe um amanhã, como vocês consideram que existem um ontem, o Absoluto não pode bater em sua porta. Estou falo aí, é claro, do que vocês nomeariam as Leis do Espírito, porque nada impede o corpo de estar inscrito em um emprego do tempo e que este emprego do tempo se desenrola, tranquilamente, sem nada fazer no sentido de um investimento da Consciência, fazendo tudo perfeitamente bem do que é para ser feito.

É uma mudança de olhar, é uma mudança de ponto de vista. É uma mudança, interior, de posicionamento, em que justamente, vocês saem de toda posição. Onde vocês adotam uma posição mas sim algo além de todas as coisas, no Amor que vocês São e na Luz que vocês São, sem a necessidade de projetar qualquer amor, qualquer luz. Lembrem-se: vocês são Amor Luz. Vocês não são o amor que vocês projetam.

Vocês não são a luz que vocês podem ver. Porque, em definitivo, o ar não consegue ver o ar e a água não pode ver água. Vocês estão exatamente na mesma situação: vocês não podem ver o que vocês São. Vocês não podem ver o que vocês não são e, assim, refutar tudo o que vocês veem no seio do que vocês não são.

E aí vocês terão a surpresa de constatar que não existe mais de freio para o Absoluto e que o marcador do Absoluto, a Onda da Vida, partirá de assalto deste Templo Ilusório (que é o corpo), de seus corpos inferiores, dando-lhes a viver a Onda, do Interior, e não mais do exterior, em um corpo. Vocês estão, eu diria (por assim dizer), em plena fase de verificação de validação, do Absoluto. Ninguém lhes está pedindo para acreditar no que é inacreditável. Ninguém está lhes pedindo para aderir ao que vocês não podem aderir.

Há somente vocês que podem dar testemunho a vocês mesmo, além do testemunho do objeto, além do observador e do observado e além de qualquer projeção dentro de não importa qual palavra.


Pergunta: Qual é a crença de que me freia em me abandonar ao Absoluto?

A mais irresistível das crenças: você mesmo. Contanto que você creia na menor parcela deste corpo, como você acredita no menor elemento da história, você está inscrito no efêmero.

Nenhum efêmero irá permitir-lhe aceder ao Absoluto. Claro, há condições preliminares, ligadas à própria estrutura da vida sobre este mundo, inscritas, é claro, na personalidade (no ego) e também no Si. Sem entrar em detalhes muito complexos, o que freia é a negação do Absoluto, porque o ego tem, sempre, por objeto (por função), para apreender alguma coisa que lhe é desconhecida, de fazê-lo seu na descrição, numa vivência, numa experiência.

O Absoluto não pode ser reduzido ao ego, à pessoa nem mesmo ao Si, visto que o Absoluto É, banha tudo, incorpora tudo. Querer estabelecer-se nele, querer conhece-lo, é impossível.

A maior das resistências situa-se, é claro, a este nível e a nenhum outro lugar. A crença em você mesmo é o freio mais poderoso. Mas você não é, não mais, este freio.

Além disso, quem freia se não é este mesmo que você construiu, este que você mesmo vislumbrou? Gostaria de lhe dizer que não é necessário nada mais vislumbrar, em nenhum futuro e em nenhum passado, para viver o Absoluto. A crença no fato de viver o Absoluto conduz ao Ser Absoluto.

Há, de alguma forma, um sinal portador (marcador ou testemunha) da instauração de algo desconhecido: é a Onda da Vida e da Transcendência dos centros de energias inferiores. Mas não deem, não mais, peso a tudo isso porque se vocês derem a isso mais peso do que o necessário, isso vai também cristalizar-se. Isso vai também vos limitar e concorrer para manter os limites do confinamento.

A melhor atitude, é claro, é a espontaneidade da criança. Este é o único que está totalmente imerso na experiência. Sem julgamento, sem um ponto de referência, sem projeção. Embora não haja um julgamento, um marco, uma projeção, você não é a criança. E, portanto, o Absoluto não pode vir a bater no que você É.
É a você que compete criar as circunstâncias anteriores ao Absoluto.

Esta é, em parte, como eu mencionei: a investigação sobre tudo o que você não é porque isso é efêmero. Isso consiste em eliminar tudo o que constitui sua vida e este mundo. Não para fugir dele, eu insisto. Mas sim, para refutá-lo como suposição inválida (e invalidada) pela própria lógica, além de tudo mental.

O sono, a investigação, a compreensão do que representa a testemunha, o testemunho, o sujeito, o objeto, o experimentador e o que é experimentado, se inscrevem, em definitivo, em uma futilidade. Aceitar essa futilidade, é já um grande passo. Não de vocês, mas do Absoluto para vocês.


Pergunta: alguma coisa se instala em mim e eu não conheço, e eu me sinto estranho, ou mesmo estrangeira. Eu vi por vezes a consciência do nada e uma plenitude. Eu me sinto transportada pela vida e eu deixo acontecer. Há como uma supressão de mim mesma e uma distância em relação a este mundo. Eu não tenho medo, sem palavras, sem esperas. Você poderia me esclarecer sobre o que não vejo em mim?

Aceite que quanto menos você vai ver em você, mais você será Absoluta. O que não pode ser percebido, o que é ainda percebido, o que não pode ser colocado em palavras, nem mesmo em Vibração, essa estranheza, assim que você a nomeia, é a morte do ego. É preciso esvaziar, é preciso deixar-se limpar e lavar.

Esta fase é mais ou menos longa. Ela chama, é assim que você diz, alguma forma de neutralidade. A casa está limpa, você pode então Desposar o seu Duplo. Este casamento, que é uma aproximação, pode desenrolar-se sobre um tempo, ilusório, mas que é vivido como tal. É o estado em que não há nada mais a observar, onde nada é observável, onde nada é visto, onde nada é percebido.

Isto poderia parecer vazio, mas não está vazio.
Este é muito exatamente onde ela dá a impressão de durar, a preparação, de alguma forma, em suas próprias Núpcias e, portanto, ao Absoluto.

Se eu posso exprimi-lo assim, aproveite isso, porque aproveitar isso, é nada fazer, nada a temer, o que põe fim a toda dúvida, toda a esperança, e também a toda impaciência. Neste estado de vazio (que alguns movimentos têm procurado, que algumas filosofias têm procurado) instala-se o Absoluto. Você estabeleceu, e viveu, e aceitou, que não há nada a procurar, nada a encontrar. Esse nada, que não é um, é irrevogavelmente o fim do ego.

O vaso está pronto para ser preenchido. O esposo e a Esposa estão à porta, ele nunca se foi. Aproveite, se eu posso exprimir assim, esse vazio, isto é, de alguma forma, uma antecâmara do Absoluto. Porque, se estiver vazio de você mesmo, você pode ser cheio do que você É.

Esvaziar-se de si mesmo é, muito exatamente, o que é chamado o Abandono de Si. É transcender o "eu sou", é o momento em que a consciência constata que não há nada a observar, que nada é observável, e que o próprio ato de observar é uma vergonha.

Há, então mecanismo de Núpcias Místicas, em progressão. Aceitar e viver, não mais estar cheia de pensamentos (ou seja, de Ilusão), de não mais estar cheia de esperança (que é a projeção para o futuro), instala você, de alguma forma, em um estado além da esperança, que poderia ser chamado de a Esperança, mas que é, acima de tudo plenitude. Isto é, de alguma forma, os últimos jogos da Ilusão.

O que permite estabelecer que nada pode ser vazio, e que nada pode estar cheio, e que isso não se situa entre os dois. Esta fase não pode ser chamada de um estado porque, justamente, nenhum estado está instalado. O vazio é a plenitude, a plenitude é o vazio. Essas duas palavras, para além de qualquer significado, são aqueles que melhor representam esta fase anterior ao Último.

Antes de tudo não faça nada, sobretudo não empreenda nada. Dito isto, não se impeça de fazer, na vida deste corpo, das suas obrigações. Mas simplesmente, não se envolva, faça o melhor que puder. O que você vive não é uma expectativa, o que você vive não é um vazio ou um pleno, é ambos.

É nesta fase que a Onda de Vida pode criar sua Verdade, pois você é a Onda da Vida. Há, portanto, um processo de desidentificação, uma morte, no plano simbólico, de tudo o que não é Verdadeiro. É esta fase aí que você vive. Acima de tudo, não julgue nada.

Contente-se, ainda por um pouco de tempo, em ser aquele que observa o que isso vive. Muito em breve, você vai ir além. Este "muito em breve" não está inscrito em um linear, temporal, nem em um outro espaço, mas sim em uma forma de acuidade de si mesmo.

Algumas experiências intermediárias são possíveis neste estado, nesta fase, chegando, por assim dizer, confortá-la no fato de que você não seja este corpo, muito menos esta pessoa. Então, aproveite e desfrute esta fase, porque é um prelúdio para o Casamento Místico. Deixe acontecer, completamente.


Pergunta: o Absoluto, está além portanto das hierarquias de Dimensões (5ª, 11ª, 18ª, ​​etc), seria como o retorno a A FONTE? Então, se você for para o Absoluto, qual é o interesse da 5 ª Dimensão?

Você pressupõe, erradamente, que o Absoluto é comparável À FONTE.
A FONTE, por essa mesma palavra, significa para você uma origem e um fim. O Absoluto está além da origem e fim.

A Dimensão, independentemente do seu número, é senão uma representação, uma gama de Vibrações, uma gama de exploração da consciência.

O Absoluto e A FONTE se lembram de você, mas lembre-se, você, você é totalmente livre para estabelecer o que melhor lhe parece. Simplesmente, deve ser lembrada a existência d’A FONTE, pela experiência d’A FONTE, pelo acesso ao Absoluto. Se você é o Absoluto, você tem a flexibilidade e Liberdade para morar nele, ou manifestar-se em qualquer Dimensão que seja.

Se a sua gama de frequência, sua gama de vida, a partição que você toca, é incompleta, no entanto, que lhe permite ver a totalidade existente no Absoluto, você é livre para acreditar que existem experiências a conduzir em outros mundos, outras Dimensões, em outros estados.

Isso faz parte de sua liberdade, mas vou admitir-lhe, isto não tem absolutamente nenhum interesse do ponto de vista do Absoluto. Então, o que impede que você seja o Absoluto, visto que, obviamente, há um impedimento?

O impedimento está diretamente ligado à dúvida e ao medo. Você não pode conhecer o Absoluto do ponto de vista onde você está. O ponto de vista de onde você está deve desaparecer, ele deve aniquilar-se. Lembre-se de que não é possível vislumbrar qualquer continuidade entre o conhecido e o desconhecido.

Você não pode ficar no conhecido e viver o desconhecido. Você precisa deixar o desconhecido pegar você, e você perceberá em seguida, que o limitado ainda está presente. Mas antes, isso é apenas uma suposição, isto é senão uma crença, porque você não o viveu.
Simplesmente, numerosas estruturas já lhes foram ditas que lhes será feito de acordo com sua Vibração, se você preferir, segundo a sua partição.

A partição que você joga é tributária de um instrumento, e não de um outro instrumento. Você quer ser um tal instrumento, ou você quer ser, ao mesmo tempo, no mesmo espaço, e em todas as Dimensões, todos os instrumentos? Ponha fim a toda barreira e a todo limite.
Nenhuma experiência será jamais útil para o Absoluto, mas ele fica e continua a ser útil àquele que desempenha sua própria partição, Ilusória ou religada.

O Absoluto é a Liberdade total, mas a Liberdade mete medo porque a Liberdade é precisamente o que é desconhecido. Enquanto você reivindica a Liberdade no seio de qualquer confinamento, você mente a si mesmo. E enquanto há mentira, a Verdade não pode ser.

Você não pode pretender a supor, ou imaginar, que o Absoluto é A FONTE. O Absoluto é A FONTE, mas é muito mais do que A FONTE. Porque o Absoluto não tem nem origem, nem fim, nem localização, nem não localização. A Vibração, a Consciência é Vibração, isso lhes foi dito. Permitindo viver, conscientizar, as rodas de energia (as lâmpadas), o despertar da Kundalini, e até mesmo a percepção da Onda da Vida.

Mas, assim que você percebe, você não é o que é percebido. O Absoluto é a instalação no seio do percebido, e não da percepção. É o memento em que não há mais qualquer distância, qualquer suposições sobre o Absoluto, porque o limitado, o ego como Si, pode apenas representar a Verdade. Mas qualquer representação não será jamais senão um espetáculo, uma projeção, uma Ilusão a mais tempo, mais ou menos palpável, mais ou menos aproximante.

Dando um sentimento mais ou menos real, mas não é o Absoluto. Independentemente da testemunha e do marcador do Absoluto, isto é, a Onda de Vida, e os seus efeitos sobre o êxtase ou o íntase, há também um outro marcador, o qual, situa-se na Consciência que desemboca sobre a não-Consciência.

É justamente o momento em que não há mais questão. Porque a questão em si é concebida como ilusória, bem como a minha resposta.

Contanto que vocês pronunciem as palavras e eu pronuncie as palavras, há Ilusão. Mas essas ilusões serão em definitivo, menos tenazes do que aquelas que estavam aí antes de nos entre teus e meus (nota: o neologismo palavra da entrevista). Este não é então um jogo estéril, mas é bem uma prática, no sentido mais nobre.

Esta prática pode ser julgada pelo ego como intelectual, irá levá-los à sua velocidade, a realizar o estado que foi descrito na pergunta precedente. Não suponha nada do Absoluto, porque tudo o que você suporá poderá somente ser estabelecido através de sua experiência e seu conhecido.

Não projete nada sobre o Absoluto, porque projetar o que quer que seja, já é afastar-se dele. O Absoluto não pode ser conhecido, não pode ser formulado, ele não pode ser Vibrado, ele pode ser posto em palavras. Pelo contrário, é possível utilizar Vibração e palavras para capturar o que não é. Nesse momento, há uma espécie de aproximação que se efetua, é esta fase última.

Nada supor, é também nada fazer, nada empreender. Porque tudo vai ser feito ou empreendido, vai coloca-los em distância em relação ao Absoluto que, eu os lembro, está sempre aí. Se há resistências ou freios, olhe-os, e é tudo: deixe-os passar, não faça nada.

Claro, vocês podem sempre facilitar as condições iniciais (se assim se pode dizer), por tudo o que lhes é agradável. Mas não se percam no que é agradável, não façam um gol. Praticar um yoga para simplesmente ficar bem, não os levará jamais ao Absoluto.

Mas estejam cientes que ficar bem permite-lhes instalar-se em uma receptividade, por assim dizer, maior. Não façam das palavras, não mais, uma finalidade. Não façam das Vibrações, não mais, uma finalidade, mas sim, antes, dos meios e das ferramentas, para aproximá-los do que vocês não conhecem, e que, no entanto, é claro, é a sua natureza.

Isso exige de vossa parte, e isso exige de sua parte, uma honestidade, uma integridade, uma Humildade, uma Simplicidade, isso vocês o sabem, mas acima de tudo, uma Transparência, porque não pode haver transcendência sem Transparência.

A Transparência é criada por Ki-Ris-Ti, pelo Diplo, pela União Mística. Um opaco, resistente: o corpo, a identidade, o ego, o Si, encontra a transparência de Fogo.

Deste encontro resulta a Transparência. Transparência é não parar nada, não reter nada do que pode acontecer (quer isso seja um pensamento, quer isso seja uma emoção, quer isso seja um sintoma do corpo, quer isso seja uma relação): não congelem nada, permaneçam fluidos.

Observem, se vocês o quiserem, mas vocês não são a emoção, vocês não são o pensamento, vocês não são a relação, vocês não são o corpo. Deixem acontecer. É que eu posso lhe dizer. Sem nada rejeitar: não é porque você rejeita um pensamento que ele vai desaparecer. Pelo contrário, se você o observa passar, sem se apegar a ele, ele desaparecerá, esta é toda a diferença.


Pergunta: A partir do momento em que eu aceito que eu não sou tudo o que eu conheço de mim e do Si, de qual abertura, além da minha consciência atual, tenho eu necessidade (além de deixar agir a Onda da Vida e o Manto Azul da Graça) para bascular no Absoluto (além do "eu sou")?

Nada de mais, e uma só coisa em relação ao que você disse: aceitar que você não É nada de tudo o que você conhece, é uma primeira etapa. Mas você já pensou em refutá-lo? Não é porque você diz somente: "Eu não sou este corpo", que você vive o Absoluto. Refutar o "eu não sou este corpo" está além da aceitação. Não é um jogo de palavras, é uma realidade da consciência.

A consciência que lhe conduz, se assim se pode dizer, a deixar exprimir-se e imprimir-se o Absoluto, é uma refutação de tudo o que você conhece simplesmente aceitar a negação do que você conhece. No ato da aceitação do que você não É, não há refutação, há então ainda uma distância.

A refutação, pelo contrário, do que você não é, está além da aceitação. A refutação é um ato ativo, a aceitação é um ato que eu poderia qualificar de passivo. Há, então uma fase anterior ativa, esta fase é conduzida pela própria consciência, do ego ou do Si. A refutação é então uma dinâmica.

Como eu o disse, essa é uma investigação. Esta investigação não é um jogo do mental, mas sim um exercício (eu não gosto dessa palavra) espiritual.

Desde o instante em que a investigação é realizada, ela desemboca sobre o quê? Sobre uma identificação. A desidentificação pela refutação vai então conduzir você, sem esforço, sem nada fazer, para ser Absoluto. A espontaneidade acompanha a Transparência.

A espontaneidade é a ausência de reflexão, o que não quer dizer fazer não importa o quê, mas fazer, ou ser, o que é independente de qualquer referência a um passado e, portanto, uma experiência passada. É o Caminho do Coração. Porque o Coração nunca se engana, contrariamente ao mental.

Eu não falo da intuição, porque a intuição faz sempre referência ao que é bom ou ruim, para você. Nós estamos além do que é bom e do que é ruim. O bom e o ruim, para você, esta intuição e este discernimento, dos quais se gargalham os seres ditos espirituais, é uma Ilusão a mais.

A espontaneidade resulta da Transparência. Há então, nesse momento, de alguma forma, uma espécie de traspassamento do Coração, de trás para a frente e da frente para trás. Que faz ser traspassado pôr em ressonância, bem além do que é percebido no corpo, Transparência e espontaneidade. Manobrando literalmente a experiência passada e, portanto, o mental. Isto se chama também o Dom do Si, ou o Abandono do Si.

Isto fará, creio eu, o objeto de desenvolvimento por uma consciência, por assim dizer, mais qualificado do que eu (nota: ver em nosso blog a intervenção de ANAEL de 9 de abril [em tradução] ) Aí também, não há nada portanto a fazer senão deixar acontecer.

Mesmo se há um lado ativo na refutação, depois, convém deixar acontecer. Porque você não pode fazer nada, nada a empreender, para conhecer o que é Desconhecido para você. Você pode senão passar de um ao outro, mas esta passagem não é ilustrada por qualquer coisa que lhe permitiria passar: é, portanto bem, uma transcendência, e não uma transformação.

Há então, efetivamente, esta investigação a realizar. Uma vez realizada a investigação, deixe ser, e deixe acontecer. A investigação desemboca, sistematicamente sobre o que poderia ser nomeado um paradoxo, entre nada e plenitude. Sobre uma interrogação, que eu qualificaria de última, interrogação última pondo fim a toda interrogação e a toda questão. É nesse momento que é realizado o absurdo total do ego e do Si, não antes.


Pergunta: Eu adoraria estabilizar o estado de não observação por de mais de um pequeno instante. Como?

Simplesmente deixando de querer observar, de maneira incessante, tudo. Fixe-se sobre o próprio mecanismo da observação, e não sobre o que é observado.

Quem observa? Onde está o observador? São seus olhos que veem? É esta reflexão? Onde está situado o observador? É passar da perspectiva de quem é observado a uma outra perspectiva. Desde que há observação, do que quer que seja ou de quem quer que seja, o tempo flui.

E, portanto, há uma lembrança, por meio de sua pergunta, em querer congelar o que não pode ser congelado: o tempo passa. Então é para você, esta questão de "quem observa? " (e não: o que se observa?), que nascerá a imobilidade.

Porque você vai encontrar o observador, e você vai perceber que não há mais observador senão as coisas observadas. E que o observador é senão uma projeção, de outra coisa, que está por trás do observador. Naquele momento, você poderá bascular. Não antes.

O Si é a observação mais perfeita da Luz, onde os mecanismos de Consciência e Vibrações estão presentes, contribuindo para estabelecer a Alegria, contribuindo para estabelecer uma satisfação. Permitindo a acreditar que há uma busca que foi completada, encerrada e realizada.

É preciso ultrapassar isso, e ir além disso. A melhor maneira, efetivamente, é não fazer nada, deixar acontecer. E de sair, mesmo, da dinâmica aparente da observação, do que é observado, do próprio observador. Pois quem está por detrás de tudo isso? Ou melhor: o que há por trás de tudo isso?

Como você observa, você não é o observador. Como você é o observador, você não é o que está por trás do observador. Investigar isso é uma prática maior.

Desta pesquisa, realizada honestamente, decorrerá a fase final, decorrerá também a Onda da Vida, e da permeabilidade das rodas (dos chacras) para a Onda da Vida.

Não se ocupe da Onda da Vida, você não pode nem medi-la, nem controla-la, nem dirigi-la. Você vai, então observá-la. E você vai se localizar, então, do ponto de vista do observador, que se fará a pergunta: é bem, é mal? Como você jogar este jogo, o êxtase não pode nascer.

Chega um momento em que você estabelece que você não pode influenciar de nenhum modo a Onda da Vida, mas você é sempre observador. Ponha-se a pergunta "o que é observado? " " Quem é o observador? " E você vai se tornar a Onda de Vida. Deixando nascer, então, o êxtase, marcador inefável do Absoluto.

O que é para estabilizar, é o que já está estabilizado, e que nunca mudou, que nunca desapareceu. É, muito exatamente, o Absoluto: aí, onde não há mais observador, aí onde não há mais observado, e aí, onde não há mais, não mais, aquele que está por trás do observador. Porque o Absoluto é às vezes o observado, o observador, e o que está por trás do observador. Aí também, não há mais distância, nem diferença.


Nós não temos mais perguntas, nós o agradecemos.

Então eu nos proponho colocar, de forma tran (transição), um termo ao nosso entre meus e entre seus. Vou deixar mais qualificado do que eu para expressar o que representa e o Dom de Si e este Abandono do Si. Eu intervirei em outro momento, em sua rota para essa conquista. Resta-lhes ler o que eu lhes disse.

Não faça uma palavra de certeza ou de evangelho. Tente ver o que é justo, o que não é justo. Não em um aspecto discriminante, mas, do mesmo modo que eu exprimi, em a forma de investigação.

Eu darei as instruções, em poucos dias, que nos permitirão encerrar esta entre seu e entre o meu a fim de ir ao Princípio e a Essência própria do que foi dito. Ou seja, ir além do diálogo, além do diabol e além do símbolo, para, de alguma forma, reunir os três elementos da mesma Verdade inefável do Absoluto.

Eu rendo Graças a sua escuta. E eu vos rendo Graças por apoiado, e trazido, as palavras que eu tinha a lhes dar.


Desde que me deva nomear, BIDI os saúda,
e lhes diz, em seu tempo, até breve
 
 
 
 
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Mensagem de BIDI,
pelo site Autres Dimensions
em 09 de abril de 2012





Presto Graças às fontes deste texto:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1409
Tradução: Josiane Oliveira
http://fontedeunidade.blogspot.com.br/
http://minhamestria.blogspot.com
Áudio: http://www.mestresascensos.com


 
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