quarta-feira, 31 de outubro de 2012

POR QUE EU NÃO SINTO MEDO ALGUM DE ESVAZIAR? - ANAEL - A QUESTÃO

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Por que eu não sinto
medo algum de esvaziar?
 
 
Considerar que existem medos de esvaziar corresponde, sempre,
a uma visão da própria personalidade.

Você se coloca então, você mesmo, como proprietário dos seus próprios medos: você mantém, dessa maneira, as resistências.

Tudo ao que você se opõe, fortalece-se.

É por este motivo que o termo “Abandono do Si” foi escolhido intencionalmente.

Do mesmo modo que eu, no devido tempo, amplamente comentei e expliquei o Abandono à Luz.

O que a sua personalidade jamais chegará a apreender é que, a partir do momento em que ela cessar de agir e de interagir com as circunstâncias deste mundo, a Inteligência da Luz, a Vontade da Luz, a Supremacia da Luz vai guiar a sua vida, sob a influência da Graça, da Providência, e de um estado onde nada pode interferir com a Luz.

A interferência com a Luz virá, sempre, de vocês, e somente de vocês apenas.

Eu não falo, evidentemente, de considerações coletivas, ligadas ao sistema de controle do mental humano, mas ao seu sistema pessoal de medo.

Enquanto vocês tiverem a impressão de que é preciso reagir ou combater alguma coisa, vocês não podem viver o Absoluto.

O princípio de ação/reação (quaisquer que sejam a expressão e a manifestação) será sempre o reflexo da dualidade, e dos mecanismos da dualidade, em ação.

Deste modo, então, ver os seus medos é uma coisa.

Querer combater os seus medos é uma outra coisa.

Porque quem luta será sempre a personalidade que está sempre integrada sob o princípio de dualidade, de ação/reação, de karma, de doença ou de saúde.

Isso não se refere, em nada, ao que você É.

O primeiro passo é então ver claramente esses obstáculos e compreender que você não É esses obstáculos e que nada do que você É pode ser alterado por esses obstáculos, de maneira alguma.

A superação ou a transcendência do medo pode ocorrer por uma reação.

É muito lógico querer apagar ou transcender tal medo, ou aquele outro medo, mas isso será sempre a ação da dualidade, do efêmero e da personalidade.

Colocar-se, decididamente, de forma diferente, em meio ao Absoluto, faz desaparecer instantaneamente qualquer medo.

Mas, para isso, é preciso passar pelo medo primordial do seu próprio desaparecimento.

Mas isso não acontece lutando, isso não acontece resistindo: isso acontece Abandonando-se.

Enquanto vocês acreditarem conduzir uma pessoa, uma vida, a Luz não pode conduzir vocês.

Os medos se manifestam, para a consciência, pela própria ação da Onda da Vida.

Se a Onda da Vida tiver nascido, ela encontra o bloqueio existente ao nível dos dois primeiros centros de energia (Nota: primeiro e segundo chakras) e então, naquele momento, os medos inerentes à pessoa irão se manifestar.

O medo decorre então da liberação da Onda da Vida e da sua subida ao longo das suas estruturas.

Não há face a face com os seus próprios medos, de maneira fundamental, enquanto a Onda da Vida não tiver encontrado a consciência, eu diria, dos dois primeiros centros de energia do corpo.


Arcanjo Anael
15-10-2012





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ARCANJO ANAEL - 29-10-2012 - COM ÁUDIO

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ARCANJO ANAEL
29/10/2012
 
 
Eu sou ANAEL, Arcanjo.
 
Bem amados Filhos de Luz, que a Paz,
o Amor e a Verdade se estabeleçam em vocês.
 
Permitam-me, primeiramente, instalar-me, em vocês, em um momento de Comunhão e de Fusão.
 
... Compartilhamento da Dádiva da Graça ...
 
Eu vou, pelas palavras e pela Vibração, tentar exprimir a vocês uma série de elementos referentes ao que vocês nomeiam a vida e a morte.

A consciência do ser humano, na encarnação, sobre este mundo, traduz-se por um aparecimento em meio ao mundo (chamado de nascimento) e por um desaparecimento em meio ao mesmo mundo (nomeado a morte).

Vocês têm o hábito de nomear “a vida” o que se desenrola entre o seu nascimento e a sua morte.

O mundo é Vivente.

Existe (através da história, da memória) um mundo, cuja vida parece permanente, exprimindo-se através de ciclos qualquer que seja sua duração (anual, diária, semanal, mensal) ou de ciclos muito mais longos, denominados ciclos de precessão dos equinócios.

A Terra se aproxima do fim de um ciclo precessional traduzindo-se pela passagem do conjunto do sistema solar por um alinhamento com o centro galáctico nomeado Alcyone ou A FONTE.

O impacto de um alinhamento, qualquer que seja, é um reajustamento ocorrendo tanto em vocês (durante os seus próprios Alinhamentos) como no conjunto deste sistema solar preparando-se para o seu alinhamento.

Este alinhamento sempre traduziu o fim e o início, concomitante, de um a outro ciclo.

O habitual é, para vocês, na encarnação, nomear “vida” o que lhes parece animado, o que lhes parece crescer depois diminuir, aparece depois desaparece, na escala de um dia (para o Sol), na escala de uma vida animal, vegetal ou humana.

Desde mais de um dos seus séculos, existiu, sobre esta Terra, inúmeros testemunhos de um Além.

Isso começou desde então mais de cem anos com o aparecimento dos primeiros testemunhos referentes ao Além.

Este Além não é tão diferente do seu, ou seja, do espaço onde vocês vivem.

Alguns seres humanos guardam lembranças conscientes, contatos conscientes, com este Além.

Durante o fim do século XIX e no século XX apareceu então uma série de processos (um deles foi nomeado espiritismo) propiciando intervir e se expressar, de diferentes modos, espíritos desprovidos de corpo (tal como vocês entendem isso) a fim de entregar-lhes certo número de informações.

Naquela época, a comunicação, difícil, com este Além apenas se referia (até tempos extremamente recentes correspondendo aos anos 80), única e especificamente, ao plano astral.

Esse plano astral pertence à matriz falsificada.

Trata-se simplesmente de uma gama de frequências que lhes é inacessível, aos sentidos como à consciência (pelo menos, ordinariamente).

Progressivamente, vários seres, no curso do fim do século XIX e no século XX, contataram essas entidades, esses espíritos, esses seres e (através desses contatos e dessas comunicações) tiveram informações relativas à persistência da consciência além do que vocês nomeiam a morte.

Todos esses testemunhos foram, até uma época recente do seu tempo, testemunhos do pós-vida correspondendo a um sentimento e a uma percepção, muito mais importante, dos mecanismos da vida em meio a um corpo.

Havia uma forma de continuação, além da morte, em meio a uma identidade que persistia, fazendo com que muitos seres humanos em contato com esses planos pudessem encontrar, comunicar-se com seres falecidos da sua própria família, ou com entidades tendo deixado o plano terrestre visível, mas evoluindo em meio a um mundo mais leve, mais agradável, muitas vezes descrito, e cada vez mais descrito, por seres tendo vivenciado experiências chamadas de “morte iminente”*.

As lembranças relatadas por esses viajantes insistiram no fato de que a morte em nada é um desaparecimento do que quer que seja, mas simplesmente uma mudança de ambiente Vibratório, sem alteração prévia de identidade.

Existe então uma forma de continuidade entre o que lhes é visível, e o que lhes é invisível, nomeado “astral”.

Nós insistimos (desde o início da reunião do Conclave Arcangélico até a sua dissolução) sobre a existência, muito além desta continuidade, de outras esferas que, até os anos de 1950 e, sobretudo, de 1980, permaneceram incessíveis à grande maioria da humanidade e mesmo àqueles que morriam e que evoluíam no que vocês chamam de Além.

Alguns Seres (que muitos são, hoje, Anciãos ou Estrelas) transmitiram lembranças muito mais importantes e muito além dessas esferas astrais, insistindo em uma noção de descontinuidade, na noção de uma identidade não imobilizada, com possibilidades da consciência não se encontrando sobre a Terra como no plano do Além astral.

Muitos de vocês, desde alguns anos, viveram (por mecanismos diversos que lhes foram explicados amplamente) encontros com outros planos situando-se além do astral.

Alguns elementos permitindo-lhes diferenciar o tipo de contato foram expressos a vocês pelo Ancião, SRI AUROBINDO, há alguns meses, dando-lhes referências em meio ao que lhes era não percebido, não visível, e que se torna hoje assim (Nota: ver a sua intervenção de 21 de maio de 2012).

O que existe, além do astral, qualquer que seja o estado Dimensional, dão-lhes conta de mundos que eram desconhecidos para vocês, inacessíveis pelos sentidos e inacessíveis pela consciência ordinária, mesma aquela do Si.

A destruição de uma série de fatores isolantes (no nível do sistema solar, como no nível deste planeta, como no nível dos seus próprios envelopes sutis) tornou possível um outro modo de comunicação, muito além deste Plano em que vocês estão, muito além do Além astral.

Isso tinha por objetivo preparar a sua consciência a esta noção de descontinuidade para permitir-lhes encontrar ou reencontrar o que vocês São, além de toda Ilusão, de toda encarnação, de toda Dimensão e isso, de toda Eternidade,

Muitos elementos foram comunicados a vocês, muitas experiências foram vivenciadas, muitos estados foram aproximados ou estabilizados.

O que está chegando sobre esta Terra, o que se desenrola sob seus olhos, na sua carne, nada mais é do que o desaparecimento das zonas mais densas que vocês nomearam “vida” e “morte”.

Este desaparecimento se acompanha de uma translação da consciência em meio a outro ambiente estritamente nada mais tendo a ver com este mundo e com seu Além astral.

O que é para viver é um nascimento.

Muitas imagens foram tomadas.

Muitas parábolas foram dadas a vocês, neste mundo onde vocês estão (qualificado de Maya por muitos ensinamentos védicos, autênticos e historicamente os mais antigos), e lhes propuseram desconectar-se, sem rejeitá-lo, de uma parte do que aparece à sua consciência, pelos sentidos e pela vida tal como vocês a nomeiam em si.

Muitos de vocês atingiram esses estados, vivenciaram-nos e os integraram.

Do mesmo modo que alguém que experimenta a morte iminente traz, da sua experiência, a imortalidade, pondo fim ao medo da própria morte, já que a morte não é um fim, mas sim uma continuação, em outro registro de Vibração.

Disso que lhes falo não é nem a vida, nem a morte, menos ainda uma alternância ou ciclos, mas sim a invariabilidade do que vocês São, além de todo ciclo, de todo sistema solar e de toda Dimensão.

Isso foi nomeado Absoluto.

Preliminarmente, foi-lhes proposto viver uma série de estados da consciência, pondo fim à própria Ilusão.

Para alguns de vocês, a Ilusão do mundo desapareceu.

Para a coletividade humana encarnada, a Ilusão do mundo está, é claro, sempre presente.

As diferentes fases propostas desde o Conclave Arcangélico (Núpcias Celestes, Etapas, Fusão dos Éteres, Liberação do Sol, Liberação da Terra e a Liberação de vocês) visam pôr fim, de maneira coletiva, à Ilusão.

A Liberação da Terra (assim como, previamente, a Liberação do Sol) firma a Liberação do sistema solar, anterior e concomitante, em certa medida, com o Alinhamento Galáctico com Alcyone.

O que é para viver não é, portanto, nem a vida, nem a morte, nem uma experiência, nem um estado, mas sim o desaparecimento da ilusão coletiva, o desaparecimento de crenças, o desaparecimento dos sistemas de predação, como anunciado e realizado por SÉRÉTI (Nota: sua intervenção de 30 de setembro de 2012).

Hoje, sobre esta Terra, não existe qualquer obstáculo à realidade da própria Ascensão, visando fazê-los, se vocês o desejarem, sair de todo ciclo, de todo nascimento e de todo renascimento.

A etapa atual da Terra, que começa amanhã, e principalmente depois de amanhã, quando o Arcanjo MIGUEL tiver definitivamente terminado a sua ação, deixará então lugar à ação, terminal e final, do Arcanjo URIEL, correspondendo à reunião dos Quatro Cavaleiros do Apocalipse em meio ao Éter, correspondendo, no seu Templo, ao desenvolvimento completo do Coração Ascensional.

Assim como vocês se esquecem do sono ao despertar pela manhã, assim como vocês se esquecem dos seus sonhos depois de certo tempo, assim como as lembranças do seu passado apagam-se progressivamente com o tempo, do mesmo modo, o último trabalho do Arcanjo URIEL é o de zelar pela estabilidade da sua Presença permitindo, pela tranquilidade, pela paz e pela serenidade, viver o Alinhamento Galáctico, a modificação dos seus Céus, sem apreensão, sem angústia e sem inquietude.

As únicas inquietudes possíveis pondo fim à sucessão de vida / morte, de nascimento / renascimento, são simplesmente os últimos apegos da personalidade a ela própria, não resultando mais da existência de Linhas de predação, mas, muito mais, exclusivamente, de um mecanismo nomeado o hábito.

O ser humano na encarnação é obrigado, pelas próprias condições da sua vida, a submeter-se aos hábitos.

Os hábitos (vocês os conhecem, todos vocês, que isso seja as necessidades fisiológicas, que isso seja as suas atividades mais ordinárias como as mais habituais) repetem-se incessantemente, dia após dia, mês após mês, ano após ano, ao longo do que vocês chamam de “sua vida”.

Esta sucessão e esta repetição de elementos cíclicos correspondem ao confinamento em meio a um tempo linear: passado, presente e futuro.

A sua consciência (enquanto ela não for encontrada, no seu Absoluto) vai considerar, por esse olhar particular, uma linearidade presente, mesmo além do Além astral.

Isso simplesmente não é possível.

Não existe qualquer hábito em meio ao Absoluto.

As circunstâncias e as condições de vida, tais como vocês as conhecem (que isso seja na vida, aqui, ou nos mundos astrais, quando da morte), simplesmente não irão mais existir, levando-os a descobrir, uma vez passado o choque, o que vocês São, na Verdade.

O objetivo do que foi nomeado, à época, pelo Comandante dos Anciãos (Nota: O.M. AÏVANHOV), os “maus rapazes” (ou, se vocês preferirem, alguns povos das Estrelas tendo realizado o confinamento), foi, além das técnicas empregadas no nível do sistema solar, o de manter (no nível da sua individualidade, da sua personalidade) alguns Véus ocultando a Verdade de vocês.

A ocultação da Verdade induz à falta, induz à repetição e induz ao medo.

O medo é o resultado do hábito.

Contrariamente ao que vocês poderiam imaginar, supor ou pensar, vocês procuram o hábito como meio de preservá-los do medo e é, no entanto, o próprio hábito que cria o medo.

Um hábito, qualquer que seja, apenas faz colocá-los frente a atos automáticos, a atos repetitivos, cuja única estratégia é fazê-los evitar o desconhecido e guardá-los disso.

Isso não pode existir em meio aos Mundos Livres, não submissos a qualquer linearidade do tempo, nem a quaisquer forças nomeadas gravitacionais.

O que os aguarda não é a morte.

O que os aguarda não é um nascimento, mas, realmente, uma Translação Dimensional.

Do mesmo modo que vocês se encontraram, em algumas circunstâncias, frente a um desconhecido, frente a um imprevisto, frente a algo que não era esperado, resta-lhes, passado o momento de espanto, realizar o que vocês São, para o conjunto da coletividade humana.

Tendo realizado o que vocês São, cada um irá permanecer Livre para prosseguir os ciclos de vida e de morte, entretanto, sem interrupção da consciência.

A aproximação da Luz (realizada durante uma geração) permitiu os processos das experiências vivenciadas, permitiu preparar a chegada da Luz.

Aquele que abandona os seus medos e que vê claramente o que se desenrola, doravante, sobre esta Terra, apenas pode apreender o que se desenrola na sua totalidade, na sua Realidade, e na sua Verdade.

A ação dos Cavaleiros, a ação dos Elementos, vem então concluir o trabalho de dissolução da matriz, da dissolução das Linhas temporais, como das Linhas de predação.

Existe, em cada ser humano encarnado presente sobre este mundo, a possibilidade, inerente à própria estrutura, de reconectar-se a esses Mundos, além do astral.

Lembrem-se de que somente a noção de hábito (criada pelo próprio medo) os impede de ver ainda o que nos concerne, mesmo se para uma quantidade cada vez mais considerável de vocês, houver manifestações que não enganam.

O contato com as outras Dimensões torna-se cada vez mais frequente.

A presença e a revelação das suas Linhagens, diretamente ligadas aos quatro Cavaleiros, informam-nos sobre a sua Vibração essencial.

Os contatos feitos pelo Canal Mariano, assim como a ascensão da Onda da Vida, permitem-lhes apreender que vocês não são nem o que vive, nem o que morre.

Esta deslocalização da consciência, em relação ao conceito de pessoa e de indivíduo, é um elemento importante (que ocorreu e que ocorre e que irá ocorrer na sua consciência) permitindo, pela própria vivência disso, extraí-los desta noção de vida e de morte, de hábito e de medo.

Somente o que está apegado, em vocês (por hábito, eu o especifico, e não por mágoa e não por memória), somente o hábito, doravante, mantém-nos na perpetuação dos reflexos normais entre a vida e a morte, tais como vocês os concebem.

As necessidades fisiológicas, como vocês as definem, modificam-se.

A Estrela HILDEGARDA DE BINGEN abordou amplamente isso com vocês, com relação à alimentação (Nota: sua intervenção de 03 de outubro de 2012).

É o mesmo para o conjunto das funções fisiológicas e, eu diria até, psicológicas, que vocês são levados a viver.

As síndromes de perda, as síndromes de medo (que ainda são vivenciadas por alguns de vocês), são apenas a tradução do abalo das suas convicções mais íntimas, das suas crenças mais íntimas.

A Translação Dimensional (como nós lhes explicamos) não pode acontecer pelo medo, não pode acontecer pelo hábito.

O Amor, a Luz Vibral, põe fim ao medo e ao hábito.

Não são vocês que combatem o medo ou os hábitos: eles desaparecem sozinhos.

Durante o seu desaparecimento ocorre então (na sua consciência como neste corpo) uma série de modificações, tornando-se cada vez mais intensas, com relação às necessidades e aos desejos, com relação à própria evolução da consciência ordinária.

Ela, de fato, tende a extinguir-se durante os tempos independentes do seu sono, ocorrendo, ou de maneira imprevista, ou durante os seus Alinhamentos.

Esses momentos não são para interrogar quanto a um eventual significado, quanto a um eventual sentido, mas saibam que eles traduzem, realmente, a ocultação do efêmero, a ocultação dos hábitos, e a ocultação dos medos.

Esses tempos que se abrem (terminando a intervenção de MIGUEL e os seus Alinhamentos com ele) irão se refletir, para um número cada vez mais importante de vocês, por ocultações totais da consciência ordinária.

Esta ocultação da consciência ordinária (que não é nem uma fase do sono, nem uma fase da vigília, nem uma fase da Comunhão com as outras Dimensões) representa a ruptura dos seus últimos hábitos referente a este corpo e a esta vida.

Isso é um mecanismo normal referente à Translação Dimensional e devendo culminar no mecanismo nomeado “a estase”.

O preâmbulo que vocês vivem (esse preâmbulo ocorrendo não importa como e, cada vez mais, de maneira independente dos seus Alinhamentos) não deve, em caso algum, alarmá-los sobre o que quer que seja.

Vocês irão constatar, aliás, cada vez mais facilmente, que esses momentos de ocultação da consciência ordinária (enquanto sabendo que vocês não dormem, enquanto sabendo que vocês não estão em outros lugares, nem mesmo aqui), esta deslocalização total sem possibilidade de relocalização é, muito exatamente, o que corresponde aos momentos que eu qualificaria de finais, da Última Presença, permitindo-lhes, quando chegar a hora, encontrar o Absoluto e ali se estabelecerem (se isso for a sua consciência, em um corpo ou sem corpo, em uma Dimensão ou sem Dimensão).

Dessa maneira, então, a qualidade e a quantidade da ocultação da consciência irá se traduzir, por sua vez, por modificações cada vez mais sensíveis da sua vida e da vida deste corpo, que isso se refira às necessidades, que isso se refira aos polos de interesse e que isso se refira ainda às suas concepções, às suas percepções e ao seu modo de ver e de levar a sua vida.

Assim, então, esse processo de perda de hábito e de ocultação da consciência irá pôr fim, para muitos de vocês, à interrogação do sentido da vida e do sentido da morte.

Vocês irão passar então de um sistema binário (alternância vida / morte) a um sistema Unitário ou um sistema Absoluto, dessa forma.

Isso representa os elementos principais que eu tinha que lhes transmitir referentes à vida e à morte, em relação ao período que vocês vivem.

Naturalmente, o desaparecimento das franjas de interferência, o desaparecimento dos sistemas de controle do mental humano, assim como o desaparecimento dos últimos Véus (coletivos e individuais), realizados pelo fim das últimas Linhas de predação (pessoais e coletivas), vai levá-los, progressiva ou brutalmente, a perceber essas ocultações de consciência.

O que convém fazer é, justamente, deixar acontecer o que se desenrola.

Não há melhor maneira de preparar o momento final da Terra senão percebendo o que acontece, deixando isso trabalhar, em vocês.

Se vocês ousarem, nesta fase específica, não buscar sentido ou significado, se vocês ousarem imergir-se, na totalidade, nisso que ocorre, vocês irão constatar facilmente que não somente vocês não desaparecem, mas que vocês estão mais despertos, mais conscientes, eu diria, como vocês jamais estiveram, tanto neste mundo visível como na sua contraparte astral invisível.

Mesmo aqueles tendo feito experiências chamadas de “morte iminente” e tendo trazido esse sentimento de Amor indizível, esta coloração particular do mundo astral, eles ficarão atônitos e perplexos com a intensidade do que se revela lá em cima, sem qualquer comparação com as experiências de morte iminente.

Isso irá realizar então o Juramento e a Promessa d’A FONTE, que alguns de vocês começaram a viver e que irá se generalizar, no prazo que está para expirar correspondendo ao Alinhamento Galáctico.

Eis o que eu tinha para entregar a vocês.

Se existir, em vocês, algumas interrogações específicas sobre o que eu acabo de enunciar, então, eu os escuto.
 
Pergunta: a humanidade toda vai passar por isso ou somente aqueles que ali estiverem preparados?
 
Conforme o que A FONTE comunicou a vocês, durante as Núpcias Celestes, e mais recentemente (Nota: intervenção de 02 de outubro de 2012), a travessia desta etapa é indispensável para a Liberação.

Eu não falo, evidentemente, do seu futuro (que lhes é pessoal), mas, mais efetivamente, de um momento coletivo e comum ao conjunto da humanidade, ou seja, no mesmo espaço de tempo.
 
Nós não temos mais perguntas. Nós lhe agradecemos.
 
Bem amados Filhos da Luz, bem amados Libertadores da Terra, bem amado povo humano, em sua totalidade, eu lhes peço para bem querer acolher a minha Presença e a minha Radiância.
 
Eu sou ANAEL, Arcanjo.
Fiquem em Paz.

Até logo.
 
 
 
 
Áudio da Mensagem em Português

Link para download: clique aqui
 
 
 
 
Mensagem do Bem Amado ARCANJO ANAEL,
pelo site Autres Dimensions
em 29 de outubro de 2012





Rendo Graças às fontes deste texto:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1663
Tradução para o português: Zulma Peixinho
via:
http://portaldosanjos.ning.com

Áudio: http://www.mestresascensos.com/


 

BIDI - 28-10-2012

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BIDI
28/10/2012


Bem, BIDI está com vocês e os saúda, e nós vamos continuar,
se vocês querem, nossas trocas e conversas.
 
Eu escuto, então, suas questões.
 
Pergunta: quando estamos carregando responsabilidades espirituais e materiais devemos nos deixar viver os últimos sobressaltos da vida sensual deste mundo carbonado (com o risco de esquecer ao que nós nos consagramos ao longo de toda nossa vida), ou essas últimas provas são para nos permitir vê-las, para melhor superá-las.?
 
Sua questão é múltipla. Considerar que há o que quer que seja para se lembrar, referente à sua vida faz, portanto, apelo a um processo de memória ou recordação. Nem a memória, nem qualquer lembrança, concernem ao que você É.

O que apareceu um dia, e que desaparecerá um dia (e que você chama sua pessoa, sua vida) está inscrito, necessariamente, em meio a um efêmero. De um lado, o que você chama “prova”, o que você chama “responsabilidade” não concerne, justamente, a não ser a esse efêmero e absolutamente a nada mais.

Somente a personalidade se coloca entre um início e um fim, correspondente ao aparecimento e ao desaparecimento da vida, em meio à consciência. A noção de prova, a noção de responsabilidade, concerne apenas a esse saco de comida e esse saco mental e, em caso algum, ao que você É. Reagir ou não reagir, concernirá sempre ao desenrolar do efêmero.

Eu o convido, portanto, a considerar que o conjunto das proposições concerne apenas ao que é efêmero e, portanto, concerne apenas à pessoa em meio a uma crença em uma evolução, uma crença em provas, uma crença na perpetuação da memória ou de uma lembrança. Você não é nada de tudo isso.

Assim não se coloque a questão de agir ou de não agir, mas sim de olhar agir ou não agir, uma vez que você não é concernido pelo agir ou pelo não agir. Enquanto há a implicação, através de um efêmero, não pode haver Absoluto.
 
Pergunta: você especificou que a perpetuação da memória não tinha razão de ser. No entanto, através de suas intervenções, você utiliza a sua memória?
 
Absolutamente não. Uma vez que você considera que existe um tempo linear e que quem se exprime é a consequência de uma ou de encarnações que esta consciência tomou. Por outro lado, não é de modo algum questão de qualquer perpetuação, de qualquer memória. Considerar a perpetuação da memória mantém você, de uma maneira ou de outra (deste lado aqui do Véu como do outro lado do Véu), na Ilusão de um eterno. Nenhuma perpetuação da memória pode ser eterna.

O eterno não tem o que fazer da memória. Este que se exprime, hoje, transcende o que vocês chamam as barreiras do tempo. O que eu exprimo, neste instante, não é a sequência lógica do que eu exprimia, em um dado momento, mas se inscreve no mesmo tempo, além de seu tempo.

É muito difícil para o intelecto conceber que o que é dito hoje não é uma continuação ou uma perpetuação, mas sim a mesma expressão, a mesma qualidade, independente de minha vida passada, independente de qualquer tempo.

O que é exprimido (e este foi o caso quando, segundo seus dados temporais, eu fui encarnado) não tem nada a ver, justamente, com minha memória, ou qualquer encarnação. Uma vez que o que eu exprimo não é uma continuidade, mas se inscreve no mesmo tempo, além de nosso tempo e de seu tempo.

Qualquer memória está em ressonância com a lei de ação/reação. Nenhuma memória pode existir quando não há mais ação e reação, mas sim o Estado de Ser (Êtreté), ou ainda o Absoluto. Experimentar e estabelecer-se na Infinita Presença, no Estado de Ser (Êtreté), ou no Absoluto, coloca fim a qualquer memória.

Em meio à consciência, a memória pertence ao efêmero. A consciência se apoia sobre a memória, se apoia sobre a antecipação, mas memória e antecipação pertencem sempre à ação/reação, à dualidade e, portanto, ao efêmero.

Você não pode se apoiar sobre nenhuma memória, sobre nenhum antecedente, e mesmo sobre nenhuma projeção, para ser o que você É. Isto muda o ponto de vista, muda o olhar e te coloca, de maneira irremediável, no que você É, e não no que você crê, e não como resultado de uma memória, ou como antecipação de uma projeção.

O mais duro, para a pessoa, como para a consciência, é, justamente, parar de crer-se. Nenhuma consciência pode conduzir à a-consciência. Nenhuma memória pode conduzir ao Estado de Ser (Êtreté), à Unidade, como à Infinita Presença ou ao Absoluto.

Enquanto a memória existe, enquanto há uma relação a um passado, a uma história, você se inscreve, em meio à consciência, nessa memória e nessa história, e você não é, então, Livre.

O que permanece quando esse saco desaparece?
O que se torna a memória (quer você creia ou não em qualquer reencarnação)?

O que permanece do que você era antes (que esse antes seja ontem, um século ou mil anos)?

Libertar-se da memória, esquecer a memória, é estar disponível para o presente. Se há memória, há indisponibilidade para o presente.
 
Pergunta: a passagem nesta Dimensão de dualidade, encarnados, não vai servir para nada, então?
 
Não serviu para nada, não servirá para nada e jamais servirá a outra coisa.

Esse saco aparece um dia, ele desaparece outro dia. A consciência vai acreditar que ela é uma sequência de experiências, delimitadas em um tempo chamado “encarnação”, mas o que permanece de uma encarnação a outra? Nada.

O que você É jamais se moveu, jamais existiu, sempre Esteve aí e Estará sempre aí. Somente o olhar da pessoa e da consciência os leva a considerar suposições que não são consistentes. O que você exprime, através disso, é o que deseja a consciência: é uma forma de perpetuação, uma forma de infinito, uma forma de eternidade, que não pode existir.

A consciência sonha uma eternidade. A pessoa sonha uma perenidade. Isto não pode ser.

O que você É não corresponde a nenhuma dessas proposições.
Se o que você é, hoje, em meio a esta vida, devia te servir para uma vida posterior, por que ela desapareceria quando você aparecesse, de novo, sobre este mundo?

Qual é o valor do esquecimento, em relação à memória? Explique-me isso.
Todos os mecanismos do vivente, em meio a este mundo, passam por mecanismos que vocês chamam “aprendizagem”.

O que você É não tem necessidade de nenhuma aprendizagem, de nenhuma educação, de nenhuma sociedade e de nenhum mundo. Aceitar isso (além da crença) é já mudar o ponto de vista, mudar o olhar e se descobrir tal como você É.

Enquanto você conservar (para a pessoa ou a consciência) a ilusão de uma memória, de um progresso, de uma evolução, de uma transformação, você inscreve você mesmo no efêmero, o que você não É.
 
Pergunta: qual é a diferença entre Absoluto e nada (néant)?
 
Para a pessoa, para a consciência, o Absoluto é o nada. Para o Absoluto, o nada é uma estupidez da pessoa. Nada mais. Enquanto você não pode ser o que você É, porque existe uma distorção induzida pela pessoa, induzida pela consciência, então você está no erro e você considera que o Absoluto é o nada.

O desaparecimento dos limites (resultam do saco, o de comida como o mental) cria a suposição de uma identidade, de uma delimitação e de um espaço limitado. O que você É, não é isso, absolutamente.

Como, o que é limitado (pelas ideias, pelos pensamentos, pelas concepções, pela forma, ela própria, da carne) pode pretender ser Absoluto?

Para ele, isso se chama o nada. Somente aquele que é Absoluto se dá conta, de algum modo, por ele mesmo, que o nada é uma secreção de medo do saco.

Quando você dorme, o mundo está aí?
Quando você dorme, o “eu” está aí?

O Absoluto te faz ver que você está além de uma história, além de uma pessoa, além de qualquer saco e além de qualquer consciência. Mas enquanto você não o vivenciou, esse Absoluto é um absurdo, um nada.
 
Pergunta: que diferença há entre Unidade e Absoluto?
 
Na Unidade, a consciência está presente, ela olha a si própria em um espelho particular, sem fundo, sem reflexo: é um auto-espelhamento. A Unidade é uma contemplação, um estado da consciência com diferentes etapas (denominadas “Samadhi”) correspondente à consciência Turiya.

O Absoluto não é uma consciência: é o que você É.
A consciência existe sobre a cena de teatro, na poltrona daquele que olha, no teatro ele próprio.

O Absoluto sabe que há um teatro, mas sabe também perfeitamente que ele não é nada do que constitui o teatro: tanto dualidade como unidade. O Absoluto corresponde à a-consciência. A Unidade corresponde à consciência total ou, se você prefere, uma consciência absoluta.

O Absoluto não é em nada concernido pelos jogos da consciência. Constatar a Unidade, viver a Unidade, é um estado da consciência. Ser Absoluto, é ser além de qualquer estado e, sobretudo, não uma consciência.

O Absoluto se vive após a Dissolução ou durante a Dissolução. A Unidade se vive enquanto Comunhão de consciência, de Si a Si, ou de qualquer Si a outro Si. A consciência é experiência. O Absoluto não é concernido por nenhuma experiência, nenhuma contemplação.

A consciência não pode apreender o Absoluto. É o Absoluto que contém a consciência. É o Centro presente em todo centro.

A Unidade é ter consciência do conjunto das consciências, mas isso não é sair da consciência.
 
Pergunta: o Absoluto se move?
 
Ele permite todos os movimentos. Sem ele, nenhum movimento. Sem ele, não há consciência. O Absoluto é ao mesmo tempo preliminar a qualquer movimento e é todos os movimentos, assim como a imobilidade. Mas, para o Absoluto, não há diferença entre a imobilidade e o movimento.

Dar um qualificativo ao Absoluto torna-se, muito rápido, um absurdo, é por isso que aquele que é Absoluto não pode, como eu já disse, de modo algum, traduzir em palavras o que é vivido.

O que é vivido não é uma experiência da consciência, mas sim o cessar total de qualquer consciência é que faz aparecer o que você É. O que você É poderia ser denominado “anterior à consciência” e, contudo não é nada, pois é o que contém todas as possibilidades da consciência.
 
Pergunta: então, é o Absoluto que vem a nós. Em nenhum caso, nós podemos ir a ele?
 
Como eu lhes disse, enquanto vocês acreditam buscar o Absoluto, vocês fracassam. O Absoluto é o que você É. O que você É, não pode ser nem buscado, nem encontrado, uma vez que já está aí. Enquanto você o busca, é a pessoa que busca.

Enquanto você crê, é a pessoa que crê. O que cria a dinâmica da busca é a consciência e, ao mesmo tempo, o que é denominado a separação. O que exprime bem que a pessoa é separada: ela se vive como tal, inscrita em um limite temporal chamado o nascimento e a morte. Ela cria para si, em meio a esta vida, histórias (espirituais, sociais, materiais, afetivas) de responsabilidade.

Essa noção de responsabilidade, essa noção de evolução, muda o que quer que seja para o desaparecimento do efêmero?

Quaisquer que sejam as crenças desse saco, quaisquer que sejam as experiências desse saco, ele terminará um dia. O que fica então?

Eventualmente, você pode me responder: “a consciência”, se sua consciência, ela própria, não está mais limitada e separada e dividida, mas tem acesso a suas próprias memórias.
 
Pergunta: por que o Absoluto apresenta disfunção, isto é, nos mergulha em um sonho que não existe?
 
Mas não é o Absoluto que apresenta disfunção, é você.
 
Pergunta: ser Absoluto com forma, está programado anteriormente?
 
E seria programado de acordo com qual lei, qual prazo, e qual calendário? É impossível. O Absoluto é o que você Foi, o que você É, o que você Será, além de qualquer ser, de qualquer pessoa e de qualquer consciência.

A consciência não pode se programar para Ser Absoluto: é, justamente, uma desprogramação total da consciência. Quanto à pessoa, para ela, é o nada. Do ponto de vista da pessoa, o Absoluto não pode existir, não pode ser, e não pode aparecer.

Eu lembro que não há passagem da pessoa ao Absoluto, como da Consciência à a-consciência. É o parar da busca, ela própria, o parar de perseguir um objetivo, o parar de qualquer crença, de qualquer suposição, que desvela (pela refutação, pela pesquisa, pela maturidade) o Absoluto.
 
Pergunta: dizer "que a Liberação seja feita" pode nos ajudar a sair desta ilusão?
 
A partir do instante em que você pronuncia essa frase, você considera, portanto, que você não está Liberada. Você coloca, então, uma distância com o que você É.

Como, colocando, de imediato, uma distância com o que você É, você pode esperar encontrar o que você É?

Você inscreve, por meio dessa frase, o Absoluto, como um objetivo, como uma busca, como uma falta. É um erro.
 
Pergunta: o que é o Absoluto, é o Amor e isto é tudo?
 
Quando você diz "o Absoluto é o Amor", então você define o Absoluto.
O Absoluto pode ser definido?
Acrescentar "isso é tudo" quer dizer que você limita e, delimita o Amor e o Absoluto.

O Absoluto, é claro, contém o Amor, ele é o recipiente do Amor, o conteúdo do Amor. Mas você não pode dizer: “ o Absoluto, é isto ou aquilo”. Uma vez que você busca para se referenciar, sobre uma definição, o que, para você, é o Amor, em seu ideal, em sua consciência, em suas projeções, em suas metas, em seus objetivos. Tentar definir, assim, o Absoluto, o distancia dele.

Não mais definir, não mais dar um qualificativo, não buscar uma razão, um sentido, uma explicação, uma lógica (a capitulação de todos os aspectos da pessoa e da consciência), o faz Realizar o que você É, de toda Eternidade. Não há outra possibilidade. Qualquer definição pertence à consciência. O Absoluto não é a consciência.
 
Pergunta: você repete que não há nada a fazer, mas nós ainda vivemos sobre esta Terra onde estamos, portanto, obrigados a fazer as coisas, sabendo inteiramente que são da ilusão?
 
Mas eu nunca disse para não fazer nada. "Ficar Tranquilo" diz respeito a consciência. Eu mesmo especifiquei que tudo o que era para fazer, para esse saco, era para fazer.

O Absoluto não é ser preguiçoso. O Absoluto consiste em mudar de olhar, de ponto de vista, e de consciência. Jamais eu disse que não era necessário fazer o que era necessário fazer por esse saco, bem ao contrário.

A pessoa escuta sempre o que ela quer. Eu jamais disse isso. Ninguém jamais lhes disse isso. Foi especificado, por alguns Anciãos, há alguns anos, que havia circunstâncias de vida a mudar, para desbloquear a liberdade. Mas ninguém jamais disse (e eu, ainda menos) que era necessário nada fazer.

Quando eu digo “não faça nada”, eu não falo das atividades da pessoa, eu me dirijo ao que vocês São.

Um Absoluto com forma deve recusar a encarnação?
A recusa é uma oposição da consciência, e não diz respeito em nada ao Absoluto.

O que você É não tem o que fazer do que se faz, de como você o faz, ou como você o realiza. As obrigações concernem à pessoa, mas não ao que você É.

Acreditar que sua pessoa, extraindo-se das obrigações, vai encontrar o Absoluto, é um erro. A pessoa não pode compreender o Absoluto, você tem a prova. Ela interpreta os dizeres segundo seu ponto de vista, quer dizer a própria pessoa. Enquanto você raciocina assim, e age assim, isso mostra que você não está “Tranquilo”.
 
Pergunta: Existe mudança de consciência por perceber que tudo isso é ilusão?
 
Nenhuma mudança na consciência conduz ao Absoluto. O que você diz é uma primeira etapa que desencadeia a mudança de ponto de vista. Mas se você rejeita a ilusão, opondo-se a ela, você vai necessariamente reforçá-la.
 
Pergunta: Eu creio que ...
 
O que você acredita não tem qualquer importância: isto que você É, que é importante. Crer ou não crer, não muda nada do que você É. Acreditar é uma dinâmica da ação, do movimento, e da própria ilusão.
 
Pergunta: desinteressar-se das experiências de vida revela uma mudança de ponto de vista?
 
Ambos são possíveis: seja porque há uma indolência, seja porque há Absoluto. Mas só você conhece a resposta. Como eu disse, aquele que é Absoluto não se põe mais questão sobre o Absoluto. Ele não pode fazer-se perguntas sobre isso.

Da mesma forma que aquele que faz uma saída do seu corpo, sabe que ele existe fora deste corpo: ele não se coloca mais a questão da existência, ou não, de algo após este corpo, uma vez que ele o viveu.

Mas aquele que não o viveu poderá fazer-se todas as perguntas do mundo, criar todas as crenças do mundo, todos os pensamentos do mundo, isso não será mais do que abstrações, porque ele não o viveu. Contanto que vocês não estejam mortos para si mesmos, vocês não podem Viver o que vocês São. Mas vocês não podem submeter à morte a pessoa.
 
Pergunta: abandonar todo esforço e contentar-se em viver o que a vida oferece, dia após dia, é isso o que convém fazer?
 
Não há nada a fazer. Enquanto você considera que existe um estado prévio (através de uma pesquisa, por meio de "viver o dia a dia"), isso diz respeito ao saco e a consciência, mas não ao que você É. Para alguns sacos, este estilo de vida é o que é proposto pela Inteligência da Luz. Assim, faça-o. Realize-o. Mas perceba que o que você faz, ou o que você realiza, não o afastou nem o aproximou do que você É: Aí, está a maturidade. O Absoluto não tem o que fazer do seu grau de atividade ou inatividade.

O Absoluto não tem o que fazer do seu grau de evolução, de iniciação, ou de qualquer outra coisa (como da sua idade, ou do seu sexo, ou de não importa o quê). Aí, está a Verdade. Eu o lembro de que o Absoluto ocorre quando da capitulação da Consciência. Esta capitulação não é nem um fazer, nem uma ação, nem mesmo um estado de ser: é espontânea, imediata.

A partir do instante em que você está, de alguma forma, extraído (sem o desejar, sem o almejar) das ilusões e de todo efêmero, isso não põe fim ao seu efêmero, isso não põe fim às responsabilidades deste saco: é totalmente independente disso. Para alguns, isso vai ser assim. E para outros, a Inteligência da Luz os coloca frente aos desafios.

Tanto um como o outro são, muito exatamente, o que lhes é proposto. Mas eu os lembro de que, o que quer que seja que lhes proponha a Inteligência da Luz, é destinado a conduzi-los ao Si, à Unidade, até mesmo à Última Presença ou Infinita Presença. Mas o mecanismo Último (se assim posso dizer) sobrevém, de alguma forma, quando, mesmo, tudo isso é largado (solto), na totalidade.

É o momento em que a consciência não reivindica mais nada, nem mais a ela mesma (no Si ou na Unidade) o que se mostra, de alguma forma, é o que você É.
 
Pergunta: por que o Si, se narcisista, renunciaria a ele mesmo?
 
Ele não pode. A consciência não renuncia jamais a ela mesma. A projeção conduz à projeção. A criatividade conduz à criação. A experiência conduz à experiência. Porque o conjunto do que é conduzido, envolve uma comparação: consciência Unitária, consciência dualitária, etc., etc. Mas o que você É não está, de forma alguma, relacionado a isso. Não é do Si que se realiza o Abandono do Si.

Não é um ato de vontade, não é um ato relacionado a uma prática (muito menos a uma ascese, e muito menos a uma moral), mas, sim, esse famoso vazio do Si, ou da pessoa, este cataclismo final da própria consciência, que o faz descobrir o que você É.

Da mesma forma que, quando a maior parte dos Irmãos e Irmãs humanos vivem experiências fora do corpo (ou de aproximação da morte), não há propriamente um traumatismo (qualquer que seja), uma ruptura da continuidade e, portanto, essa forma de descontinuidade que leva a Ser o que você É, mas não antes. Vou retomar outro exemplo, que é familiar a vocês, pois é utilizado, em numerosas ocasiões, pelo Comandante dos Anciões (Nota: O.M. AÏVANHOV).

A Consciência, que vocês procuram, parece-lhes distante. Esta Consciência é o amendoim no pote. Quando vocês veem o pote e os amendoins, é necessário colocar a mão dentro do pote, para agarrar os amendoins. E o que acontece naquele momento? A mão não sai mais do pote. Convém, portanto, superar o amendoim, o pote, e a mão. Mas enquanto você considera que existe um pote, os amendoins, e uma mão para agarrá-los, não há solução.

A consideração das refutações (conduzidas, ou não, por vocês, até agora) foi destinada a fazê-los mudar de ponto de vista. Era uma forma de lógica que se dirigia à pessoa e ao mental. Qualquer outra atividade mental (da pessoa, ou até mesmo, da Consciência a mais ampliada) não lhes é de qualquer utilidade. Realizar o Abandono do Si, não é uma Realização: é uma Libertação.

Não é um objetivo a atingir, é sim, ao contrário, algo a soltar. Mas este algo a soltar não deve ser confundido com o fato de não fazer mais nada. A consciência é o que mantém. A a-consciência é o que soltou. O que quer que vocês mantenham (com a consciência, com as ideias, com as crenças, com as memórias, com as projeções), enquanto vocês mantêm o que quer que seja disso, vocês não estão Livres.

Aquele que é Livre não apagou suas memórias: elas estão sempre aí, mas elas não o afetam mais. A pessoa como a Consciência, o ego como a Consciência Unificada, estão sempre à procura de uma experiência, de um objetivo, e de um propósito. Nenhum objetivo, nenhuma experiência e nenhum propósito, não ressaltam o Absoluto.
 
Pergunta: a percepção de um movimento quando tudo está tranquilo revela o Abandono do Si?
 
O movimento é um processo Vibracional. Tudo depende se este movimento nasceu em algum lugar neste saco, ou se ele toma todo o saco de uma vez. O movimento, a impressão de movimento, ou a percepção de um movimento, podem ser ligados a uma das etapas finais da própria consciência.

Mesmo que não exista nenhuma passagem, estritamente falando, entre a Infinita Presença (ou Abandono do Si, totalmente realizado) e o Absoluto, então pode-se dizer que estas são as primícias, as testemunhas, se você preferir, de que o ponto de vista está mudando.

Da mesma forma que as experiências de Comunhão, de Fusão, e de deslocalização prepararam vocês. Da mesma forma, que o contato com outros Absolutos, pelo Canal Mariano, preparou vocês. A Onda da Vida é também um movimento. Quando a pessoa é apagada, e quando a consciência para de observar-se a si mesma (mesmo no Si), então a Onda da Vida se lança. O Absoluto está, então, presente. Isso é vivido, e isso é plenamente consciente, porque vocês tocam a sua natureza, além da própria consciência. Isto é o que vocês São.
 
Pergunta: ter o olhar que não vê mais nada e que salta reflete uma mudança de ponto de vista?
 
Não, porque o que é visto, naquele momento, é visto pela própria consciência. Certamente, diferente daquele da pessoa, mas muito ligado à consciência pessoal, ainda assim, qualquer que seja o gênero de visão e a forma de visão. O Absoluto não é uma visão.

O Absoluto não é um estado. Mas, é claro, existe, no seio dos estados finais da consciência, antes do Abandono do Si (mesmo que isso não seja uma finalidade), a manifestação de certo número de elementos Vibratórios que lhes são conhecidos, mas que não passam, para o Absoluto, de uma ilusão.

A identificação da consciência com as Vibrações conduz à expansão da consciência até a Unidade e até a Infinita Presença, mas nunca ao Absoluto visto que o Absoluto é o desaparecimento da própria consciência. Ora, como a consciência que Vibra, que se expande, poderia desaparecer? Esta é uma experiência da consciência. O verdadeiro olhar é, de fato, sem os olhos, sem discriminação, sem qualquer sensorialidade, sem qualquer percepção, sem qualquer concepção, sem qualquer lógica aparente.

A melhor testemunha é a Onda da Vida, que é uma propagação e um movimento, que visa, como vocês o sabem, superar alguns obstáculos da pessoa, e da sobrevivência da pessoa, e então é destinada a favorecer o Coração. Estes mecanismos são, os testemunhos da colocação em ação, inconsciente, da confrontação, da própria consciência (que você percebe) com o Absoluto.

Mas isso ainda não é o Absoluto. Isso não é um precedente, você vai considerar que esta é uma etapa que acontece, mas esta etapa não é absolutamente indispensável, ou mesmo necessária. Ela é talvez mais adaptada às condições de Luz atual, aí onde vocês estão. Na minha encarnação, isso não era necessário.
 
Pergunta: haverá muitos Absolutos com a forma antes do fim?
 
Eu posso responder, dizendo a você que haverá um monte de Absolutos com a forma, como sem forma, depois do fim. O fim não existe para o Absoluto.
 
Pergunta: o que fazer enquanto se espera o fim?
 
Eu empurro para mais longe o seu raciocínio. Desde que você está na idade de conceber que você é uma pessoa (depois de três ou quatro anos), você sabe intimamente, naquele momento, que o que apareceu, dentro desta forma (este corpo, este campo de consciência) tem um fim. Seria, portanto, você quem decide, desde a idade de quatro anos, não fazer nada? O sentimento de um fim, se ele deve levar a um desinteresse, não leva você a nenhum lugar, porque vai se tratar sempre de uma fuga.

Aquele que é o Absoluto não é afetado, nem pelo início, nem pelo fim (de si mesmo, como do mundo). Não há qualquer atitude mental satisfatória para o Absoluto, porque se você diz a si mesmo que em tantas semanas, é o fim, e que você espera este fim, você se engana. Olhe: na maioria das vezes, quando se anuncia a um saco de comida que ele vai partir de uma doença grave, o que acontece? Na maioria das vezes, essas pessoas estão vivendo mais do que nunca. Elas saboreiam cada minuto, cada dia e a cada hora.

Isto é independente da atividade ou da não atividade. Esta é, eu diria, uma atmosfera Interior. É como se, sabendo que você é uma pessoa (de quatro, cinco anos) que acabará um dia, você se diz: "este dia é inevitável, de que serve deixar viver esse saco?". Ora, a recusa da Ilusão mantém a Ilusão.

Da mesma forma, toda espera (mesmo justificada, mesmo real) de um evento real demonstra o que você é. A espera coloca uma distância com o que você É. Esperar que o fim do que quer que seja, permitirá a você ser Absoluto, é um erro. O fim do que quer que seja lembra você, simplesmente, o que você É, para além da pessoa.

Isto se chama a Liberação. Aquele que é o Absoluto, é Liberado Vivente. Ele não precisa esperar por um eventual, ou um real, fim do que quer que seja, para Ser isso. Nunca queiram colocar-se, a si mesmos, em um sentido de espera, porque o sentido de espera (como de expectativa ou de esperança) põe uma distância.

Há uma armadilha. Como já foi dito, vivam cada minuto, aí onde vocês estão, plenamente, inteiramente, como se fosse o último, porque, de qualquer maneira, aparecendo em uma pessoa, há a certeza e a inevitabilidade do fim desta pessoa.
 
Pergunta: amar a ilusão, isto é, amar a natureza, amar as flores nos afasta do Absoluto?
 
Mas tudo depende do que você chama amar. Há tantos seres humanos quanto definições do amor. Se você ama, sem se apegar, não há qualquer razão para que a natureza o afaste do que você É, já que a natureza é Absoluta, para além da aparência. Tudo depende do que você gosta. É a cor, é a forma, é o cheiro, é a aparência ou é a essência?

Toda diferença vem de você, mas não da natureza. Nada pode afastá-lo, nada pode aproximá-lo. Há apenas circunstâncias que reforçam a ilusão, que a mantêm e a conservam. E há circunstâncias que o Liberam disso. Mas as circunstâncias são Interiores: elas não dizem respeito à cessação de uma atividade ou de uma responsabilidade.

O fato de estar na natureza ou em um apartamento, em Absoluto, não muda nada. Mas é claro que a natureza e o que é natural permite, de maneira mais ampla, a priori, expandir a consciência. Mas não é necessário confundir as manifestações de um objetivo qualquer com o Absoluto.
 
Pergunta: Vocês disseram que a natureza é Absoluta. Poderia desenvolver?
 
Além da forma, da aparência, dos odores e das cores. Como é que o que está sob seus olhos poderia escapar de ser Absoluto?

Enquanto vocês considerarem que o Absoluto é um objetivo, uma meta, uma finalidade, uma prática, vocês não estão lá. Uma árvore é Absoluta. Há uma consciência na árvore. O Absoluto não faz diferença entre uma folha de grama, uma árvore, uma galáxia e um universo. Ele os contém, todos, da mesma maneira.

A árvore, como qualquer outro elemento da natureza, obedece a um projeto, o projeto da Vida: nascimento, crescimento, decadência e morte. Além desta aparência, além de seus movimentos, de suas formas diferentes, há o Absoluto. Será que a árvore se coloca a questão de ser uma entidade, uma consciência, ou um Absoluto? Não, ela é tudo isso ao mesmo tempo. Há apenas o mental humano que criou a distância. Uma árvore não pode criar distância.
 
Pergunta: O porco que se abate ou o pombo e o pato que Hildegarde de Bingen recomenda que se coma, como eles se situam em relação ao Absoluto?
 
Da mesma forma que você, quer seja o porco, o pombo ou você, isso não faz nenhuma diferença. O Absoluto não é dependente de uma forma de vida ou de uma outra forma de vida. Você procura julgamentos de valor ou definições ao que não tem.

Quem é Absoluto com forma vê as diferentes formas, concebe que um porco não é um pombo, que um pombo não é a sua pessoa, mas que isso não muda nada. Você quer trazer o Absoluto ao seu campo de compreensão, ao seu campo de percepção, ao seu campo de experiência, mas é impossível.
 
Nós não temos mais perguntas, nós agradecemos.
 
Pois bem, Bidi cumprimenta vocês,
e vai se encontrar com vocês uma última vez,
e eu lhes digo então até logo.
 
 
 
 
Mensagem de BIDI,
pelo site Autres Dimensions
em 28 de outubro de 2012




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http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1661
Tradução: Ligia Borges e Josiane Oliveira

terça-feira, 30 de outubro de 2012

POR QUE O FOGO DO CÉU NÃO QUEIMA? - AÏVANHOV - A QUESTÃO

 
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Por que o Fogo do Céu não queima?

É muito quente para queimar.
 
É mais uma vaporização, como disse ANNA (Nota: intervenção de ANNA de 3 de setembro de 2012). Mas não é o fogo, tal como vocês o veem ou tal como vocês o vivem, sobre a Terra. É um outro tipo de Fogo: é o Fogo do Amor.
 
O Amor é um Fogo.
 
Pergunta: a vaporização dos lagos, dos rios, está ligada ao aumento do Fogo da Terra, à chegada do Fogo do Céu, ou os dois?
 
O Fogo do Céu, vocês o viram, por um instante, de maneira extremamente limitada, já no último ano, quando da Fusão dos Éteres, em alguns lugares do planeta, com clarões azuis. Em seguida, vocês viram as Partículas Adamantinas reunirem-se e que vão dar o que eu expliquei, há dois dias (Nota: sua intervenção de 19 de setembro de 2012). É, evidentemente, o Fogo do Céu e da Terra, o mesmo que o seu Fogo, o vosso.

É a mesma essência, digamos. Não é exatamente o mesmo Fogo, mas os efeitos são sobreponíveis. É efetivamente tudo o que se passa, como eu disse, há um momento, que se amplifica, concernente a todos os aspectos geofísicos, geocósmicos, digamos, geocelestes, que se passam no nível da Terra.

Enquanto o ser humano é capaz de se defender, de fazer a guerra ao seu vizinho, enquanto, ele é incapaz de aceitá-lo, enquanto ele é lagarta, o que vem do Céu, vocês verão, é completamente verdadeiro. Enquanto há um inimigo identificável ou enquanto se cria um inimigo, na dualidade, o vilão é o outro, é claro, é a guerra. A guerra sempre foi considerada, na humanidade, como normal. Mas quando é o Céu que vem ao encontro da Terra, aí, é a punição divina.
 
É assim que o ser humano funciona.
 
 
Omraam Mikhaël Aïvanhov
21-09-2012





Rendo Graças às fontes deste texto:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1618
Tradução: Ligia Borges, Cris Marques e António Teixeira
http://minhamestria.blogspot.com
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SE ÉRAMOS ABSOLUTOS, QUAL FOI O INTERESSE DE TODA CRIAÇÃO DA ILUSÃO? - BIDI - A QUESTÃO

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Se nós éramos Absoluto,
qual foi então o interesse
de toda criação da Ilusão?


Observar você mesmo.

São os jogos da criação e da manifestação, quaisquer que sejam o que vocês nomeiam as Dimensões.

É um jogo de papeis, mais ou menos agradável, mais ou menos detestável, mas que não leva a parte alguma.

A Ilusão é justamente acreditar em alguma evolução.

O que é perfeito não pode evoluir.
O que vocês São, o É, desde sempre.

Somente o ego crê em uma evolução.

Somente o conhecimento daquele que ali acredita, o faz perceber um sentimento de evolução.

O que vocês São não tem necessidade de tempo.
O que vocês São não tem necessidade de experiências.

Acreditar que vocês precisam experimentar (ou evoluir) é uma ilusão da pessoa, de um conjunto de pessoas, de uma comunidade de pessoas, ou de um próprio mundo.

Enquanto vocês estiverem encadeados nesse princípio temporal de evolução, vocês não podem ser Livres.

Ora, o que vocês São, É a Liberdade.

O interesse apenas se define para a consciência, qualquer que seja a sua forma de manifestação.

Para o Absoluto que vocês São, isso estritamente não tem qualquer interesse, qualquer vantagem, qualquer objetivo, qualquer finalidade, exceto manter, permanentemente, a roda da Ilusão ou o Samsara.

Esta roda jamais cessa, porque vocês a alimentam.

Vocês estão em um sonho comum, que não tem qualquer realidade absoluta, qualquer substância, embora vocês tenham a percepção diametralmente oposta disso.

Mas, para realizar isso, para Ser este Absoluto, é já preciso aceitar mudar de ponto de vista, refutar todo o efêmero, ter feito a sua investigação.

E a sua maturidade irá chegar à conclusão de que tudo isso é apenas um erro, alimentado por um sonho comum e por leis que nada têm a ver com o que vocês nomeiam a Graça.

Isso é uma armadilha.


Bidi
14-10-2012





Rendo Graças às fontes deste texto:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1643
Tradução: Zulma Peixinho
via:
http://portaldosanjos.ning.com
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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

COMO SABER QUAL COR DE ALIMENTO É PARA FAVORECER? - HILDEGARDE DE BINGEN - A QUESTÃO

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Como saber qual cor de alimento
é para favorecer?


Durante este período, vocês todos têm a percepção dos Triângulos elementares da cabeça (para aqueles que têm as Coroas Radiantes ativadas).
 
Vocês todos têm notado que há períodos exatos em que se ativa tal Triângulo.
 
E provavelmente vocês têm notado, também, que, para alguns de vocês, há a predominância de um Triângulo elementar sobre os outros, quanto à manifestação dos pontos no nível da cabeça. Isto vai guiá-los para o tipo de alimento.

Se o Triângulo do Fogo é o mais ativo, os alimentos que deverão ser absorvidos terão mais da natureza Fogo. Isto quer dizer que vocês vão apoiar o Fogo que está ativo em vocês, absorvendo, por exemplo, alimentos vermelhos. E se possível que não sejam raízes.

Se o elemento Água se manifesta, de maneira privilegiada, no nível de sua cabeça, vocês deverão concluir que o alimento líquido deve ser privilegiado e tudo o que contém muita água deve ser privilegiado em relação ao que contém pouca água. Os legumes contém muito mais água do que as leguminosas, por exemplo, ou do que os legumes secos, como o arroz.

Se o Triângulo da Terra os chama, então o tipo de alimento, serão os alimentos que vêm da terra e, em particular, as raízes, se possível, cuja cor da casca é de preferência escura do que clara. Eu falo da cor da casca e não da cor da polpa. Se a TERRA os chama, então paradoxalmente, o que vem da terra poderá apoiar sua Terra.

Se o Ar os chama, então, naquele momento, será necessário privilegiar as frutas e legumes que saem e que florescem e que dão os frutos e legumes bem além do solo: o que vem das árvores, o que cresce além de 40 centímetros do solo, de preferência do que os alimentos que estão presentes no solo. A cor, é claro, no nível do ar é o verde.
 
A cor no nível da água se atém mais à própria liquidez dos alimentos,
do que à sua cor. Eis já uma primeira etapa.


Hildegarde de Bingen
03-10-2012





Rendo Graças às fontes deste texto:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1635
Tradução: Ligia Borges e Dionéia Lages
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