terça-feira, 16 de outubro de 2012

BIDI - 14-10-2012 - COM ÁUDIO

Rendo Graças ao autor desta imagem
 
 
 
 
BIDI
14/10/2012
 
 
E bem, BIDI está com vocês, eu os saúdo.

Nós iremos, se vocês bem o quiserem, prosseguir nossas trocas e eu os escuto.

Pergunta: dores intensas nas costas, no nível das Portas, é consequência de algo que se instala?

Tudo o que atinge este saco de comida não me concerne de modo algum.

Naturalmente que existem respostas à sua pergunta, mas quem coloca a questão?

O que, em você, tem necessidade de identificar, de notar, de definir, de localizar, de compreender?

É preciso entender que enquanto existir uma interrogação com relação a este saco, mesmo através de aspectos nomeados Vibratórios ou energéticos, qualquer que seja o elemento referido (que vocês chamem isso de Kundalini, que vocês chamem isso de Shakti, quaisquer que sejam os nomes existentes, no nível de realidade), isso não se refere de nenhum modo ao que vocês são, na realidade.

Eu lembro que não existe qualquer solução de continuidade entre a Unidade e o Absoluto, mesmo em meio a uma forma.

O conjunto dos mecanismos (denominados Vibratórios, vivenciados de diferentes modos, hoje, como antes no passado), não tem qualquer realidade fora do que vocês vivem nesse tempo.

O que é para viver é para viver.

A procura do sentido do que é vivenciado irá sempre traduzir a interrogação da consciência.

Que ela esteja separada ou unificada nada muda: qualquer consciência é apenas uma projeção.

Enquanto existir uma consciência, qualquer que seja, vocês não podem estar na a-consciência.

Dessa maneira, então, eu o convido a superar a procura do sentido, e é mais preferível entrar na vivência do instante além de todo sentido buscado pela própria consciência, porque não há outro modo de ser Absoluto.

Enquanto a consciência existir, há uma forma de outra projeção, e então de percepção, e então de sentido, qualquer que seja.

Mas qualquer que seja o sentido, enquanto não houver processo de tranquilidade, de meditação, se vocês quiserem, enquanto houver um observador, não há Absoluto.

Independentemente do que se instala ou não.

Naturalmente, existem leis próprias deste saco e da interação deste saco com a consciência, que esta consciência esteja separada, em relação à pessoa, ou Unificada, isso não muda o sentido.

Toda explicação, toda procura de sentido apenas faz projetar a consciência, qualquer que seja, ainda mais longe do Absoluto.

O Absoluto contém a consciência.

Eu os lembro de que é o Centro, presente em todos os pontos e em todos os lugares, que não tem o que fazer de qualquer projeção.

É o que jamais apareceu, o que jamais irá desaparecer, e isso é o que vocês São, na Verdade.

Colocar, colocar-se no ponto de vista do sentido e da explicação, apenas irá sempre fazer tranquilizar o mental, o ego, a pessoa, mas em nada se refere ao Absoluto que você É.

A única maneira de apreender, além do mental, o que significa, além de todo sentido, o que é vivenciado, é fazer desaparecer o próprio observador que observa o que é vivenciado.

Eu não irei retomar o exemplo do teatro, mas é assim, enquanto observador, você me perguntaria por que, no palco do teatro, tal pessoa sente tal coisa.

Ou, eventualmente, porque o observador sente tal coisa.

Eu o convido então, e eu convido vocês então, de maneira cada vez mais insistente, a superar a observação do que quer que seja.

Porque, enquanto vocês observarem, enquanto vocês perceberem, enquanto houver consciência, há interação em meio a uma camada do real ou a uma camada da cebola que não é uma cebola na sua totalidade.

Sentir uma dor neste local deste saco traduz, é claro, a interação entre a consciência limitada e a consciência dita unificada.

Mas uma como a outra não são Absoluto.

Lembrem-se de que todo conhecimento é apenas ignorância.

O verdadeiro conhecimento ia reconhecer isso.

Porque ele sabe que tudo o que é observado, mesmo de maneira importante, como um processo nomeado espiritual, como o despertar da Kundalini, é apenas um espetáculo que não leva a parte alguma, porque ele se dirige a este mundo.

Enquanto você não tiver encontrado o que você É, antes de qualquer sentido de uma identidade, qualquer que seja (ou seja, uma localização e uma projeção da consciência), você não pode estar tranquilo, e ainda menos Liberado.

Porque o que você É, é Liberado, de toda Eternidade.

Lembrem-se: isso jamais é uma pessoa ou um ego que está liberado, mas é bem vocês, o que vocês São, que é Liberado do ego, da pessoa.

Aí também, é uma questão de ponto de vista, mas esse ponto de vista não é uma opinião, nem mesmo um posicionamento da consciência, mas sim, realmente, o que você É, na Verdade.

Eu irei finalizar dizendo que toda percepção apenas está ligada a uma modificação de equilíbrio.

Que isso seja a deslocalização do corpo, a deslocalização de uma ideia, a deslocalização do que quer que seja, tudo isso apenas traduz uma projeção da consciência, em meio a um efêmero.

É preciso superar a noção de movimento, a noção de percepção, a noção do próprio sentido do que é vivenciado.

Esse é, seu eu puder nomeá-lo assim, o estado mais indispensável, porque encontrar este estado de Imobilidade (o que você É, na Verdade), dá sentido e explica, além do mental, as razões de existir ou de não existir tal manifestação.

Mas não façam da manifestação, mesmo do despertar da Kundalini, uma finalidade.

Porque vocês irão se enganar, nesse caso.

Quem busca?

Quem procura?

É a consciência que observa, que separa ou que unifica?

Existe um ponto onde você está presente, em todos os pontos.

É nesta localização (que está além de todo lugar e de todo ponto) que você vive o que você É.

O que você É não pode, de forma alguma, ser conhecido, qualquer que seja a percepção ou o conhecimento do que vocês conheceram.

Isso é impossível.


Pergunta: a compaixão tem um lugar no Absoluto?

O Absoluto é a compaixão, mas não a compaixão expressa do ponto de vista do ego, da pessoa ou deste mundo.

A compaixão refere-se a uma consciência e a uma outra consciência e a uma transferência que ocorre desta consciência, para uma segunda consciência, e naturalmente, da segunda, para a primeira consciência.

Há, portanto, movimento.

Há, portanto, percepção.

Isso não faz, de maneira alguma, mudar o ponto de vista e não se refere, de maneira alguma, ao Absoluto, que contém o Tudo, o Nada, o conjunto das experiências, o conjunto das consciências, a FONTE, tudo o que é efêmero.

Mas se o seu ponto de vista se colocar somente na expressão da compaixão, da empatia, do carisma, e mesmo do amor, no sentido da pessoa, isso nada resolve.

O que subtende e sustenta o Absoluto é o Amor, o Éter, o que transporta o Amor e o Éter (em sua forma harmoniosa ou desarmoniosa) refere-se à consciência.

O Absoluto nada pode experimentar.

Ele não está, no entanto, ausente, mas, muito pelo contrário, totalmente presente à Verdade Última: é o estado de Jnani, o estado de conhecimento, que reconheceu que todo conhecimento deste mundo, onde vocês estão, apenas representa, em última análise, uma Ilusão, uma verdade volátil, que não tem qualquer sentido em meio ao que você É.

O Absoluto, se eu puder dizê-lo assim, reconhece-se ele mesmo.

E não pode existir, em meio a um Absoluto com forma (mesmo manifestado em uma pessoa ou em um Coração), interrogação sobre o estado Último que é vivenciado.

O Absoluto com forma, o Jnani, observa a compaixão, observa o desenrolar da consciência, mas pode também passar de toda observação imergindo-se na Morada da Paz Suprema que, é claro, é uma compaixão que eu qualificaria de total, que não tem necessidade de ser expressa e manifestada para com outra consciência, mas, muito mais, para o conjunto das consciências.

Há então uma despersonalização, na Shantinilaya, que os coloca em estado de completitude.

Esta Infinita Presença ou Completitude procede sozinha, a partir do momento em que o observador desaparece, e em que então a consciência desaparece, e os coloca de imediato no Parabrahman, neste Absoluto e neste Último, que, eu os lembro, jamais se moveu, jamais se deslocou, jamais apareceu, e jamais irá então desaparecer: é o que vocês São.

Somente a Ilusão da atribuição a uma forma, somente a Ilusão de ser uma consciência, tem, de algum modo, desviado vocês do que vocês São.


Pergunta: e sobre a doçura em meio ao Absoluto?

A doçura é diferente para cada um.

Cada um tem uma escala de valores própria referente tanto à doçura, como ao Amor, como à Verdade, como à Ilusão, como à mentira.

Cada um, cada pessoa, em meio a um saco, tem a sua própria escala.

A sua escala é em função do quê?

Das suas experiências, e então da sua própria consciência.

Na Shantinilaya (que foi traduzida por Morada da Paz Suprema) há apenas lugar para o Absoluto.

Não podemos dizer que o Absoluto seja preenchido (ou desprovido) de doçura, não podemos dizer que ele seja pleno (ou vazio) disso, já que ele está muito além de tudo isso.

O desejo mesmo de doçura, como o desejo de amor, neste mundo, apenas faz traduzir a falta, porque aquele que é doce jamais coloca a questão da doçura.

Aquele que é violento jamais coloca a questão da violência.

A doçura, como a violência, são apenas colorações da consciência, certamente, definidas como agradáveis ou desagradáveis, mas se referindo apenas ao efêmero.

Enquanto houver identificação a este saco, enquanto a refutação e a investigação não forem completadas, é claro, colocar-se-á a questão da compaixão, da doçura, da Vibração emitida, da Vibração recebida, da consciência percebida.

Mas, em caso algum, isso se refere ao Absoluto.

Vocês apenas podem se exprimir, neste mundo (e então manifestar uma consciência, inscrita em um corpo), se vocês mesmos conhecerem esse princípio da falta, esse princípio da ausência, que os leva a buscar a doçura, o amor, a violência, a amizade.

Não importa.

Enquanto vocês considerarem isso como verdadeiro, vocês estão na procura.

Mas aquele que procura mostra, dessa maneira, a sua ignorância no que ele É.

Porque o que você É, você o É.

Você não pode então buscá-lo, nem na doçura, nem na completitude, nem na incompletitude de quem quer que seja, ou do quer que seja.

Porque você irá sempre fazer, através disso, exprimir um movimento de uma procura, ligada a um vazio ou a uma plenitude.

Enquanto este tipo de procura e de buscar existir, o Absoluto não é revelado.

Eu os lembro de que o Absoluto não pode, de forma alguma, ser qualificado porque, assim que houver qualificação, emoção, definição, sentido, há projeção, há consciência.

E enquanto a consciência estiver presente, qualquer que seja, ainda uma vez (separada ou Unificada), isso estritamente nada muda no problema da própria consciência.

Enquanto houver movimento, vocês não são o que vocês São, qualquer que seja esse movimento.

O movimento traduz uma procura, qualquer que seja, que isso seja no saco de comida ou no saco mental.

É justamente isso que vocês devem perceber antes de se desviar, até mesmo, desta percepção.

É o exemplo que eu expressei, em várias ocasiões, com relação ao palco do teatro, ao espectador, ao próprio teatro e àquele que saiu de tudo isso.

Dito de outra maneira, a consciência pode ser sem fim, sem, no entanto, jamais aguardar qualquer Absoluto.

Nenhuma consciência, nenhuma Vibração pode levá-los a ser o que vocês São.

É justamente o que alguns Anciãos nomearam a maturidade espiritual que os faz viver e compreender, além do mental, a estupidez e inépcia de qualquer procura.

Vocês não podem buscar o que vocês São, uma vez que vocês já São isso, desde sempre.


Pergunta: se nós éramos Absoluto, qual foi então o interesse de toda criação da Ilusão?

Observar você mesmo.

São os jogos da criação e da manifestação, quaisquer que sejam o que vocês nomeiam as Dimensões.

É um jogo de papeis, mais ou menos agradável, mais ou menos detestável, mas que não leva a parte alguma.

A Ilusão é justamente acreditar em alguma evolução.

O que é perfeito não pode evoluir.

O que vocês São, o É, desde sempre.

Somente o ego crê em uma evolução.

Somente o conhecimento daquele que ali acredita, o faz perceber um sentimento de evolução.

O que vocês São não tem necessidade de tempo.

O que vocês São não tem necessidade de experiências.

Acreditar que vocês precisam experimentar (ou evoluir) é uma ilusão da pessoa, de um conjunto de pessoas, de uma comunidade de pessoas, ou de um próprio mundo.

Enquanto vocês estiverem encadeados nesse princípio temporal de evolução, vocês não podem ser Livres.

Ora, o que vocês São, É a Liberdade.

O interesse apenas se define para a consciência, qualquer que seja a sua forma de manifestação.

Para o Absoluto que vocês São, isso estritamente não tem qualquer interesse, qualquer vantagem, qualquer objetivo, qualquer finalidade, exceto manter, permanentemente, a roda da Ilusão ou o Samsara.

Esta roda jamais cessa, porque vocês a alimentam.

Vocês estão em um sonho comum, que não tem qualquer realidade absoluta, qualquer substância, embora vocês tenham a percepção diametralmente oposta disso.

Mas, para realizar isso, para Ser este Absoluto, é já preciso aceitar mudar de ponto de vista, refutar todo o efêmero, ter feito a sua investigação.

E a sua maturidade irá chegar à conclusão de que tudo isso é apenas um erro, alimentado por um sonho comum e por leis que nada têm a ver com o que vocês nomeiam a Graça.

Isso é uma armadilha.


Pergunta: é importante Ser Absoluto no momento da grelha planetária?

O Absoluto, que você É, não tem o que fazer da grelha planetária.

Eu vou fazê-lo compreender, através de imagens.

Eu vou tomar outra imagem: há uma marionete que se mexe graças a fios.

Há uma mão que segura os fios.

Aqui, sobre este mundo, você é uma marionete.

Vocês não veem nem os fios, nem a mão, nem o que está além da mão que mexe a marionete.

E vocês são a marionete.

Chega um momento, um tempo (que dá a impressão de uma linearidade), em que vocês percebem os fios e a mão.

O que acontece, naquele momento?

Como para o teatro, vocês tomam consciência de que vocês não são nem a marionete, nem os fios que fazem movimentar a marionete,

Mas não se deve parar aí.

O que está chegando, com a grelha do planeta, como lhes disse aquele que vocês nomeiam o Comandante (Nota: O.M. AÏVANHOV), é o retorno do Éter Primordial, do Fogo Original, do Fogo do Amor, que é uma qualificação e um qualificativo da manifestação d’A FONTE.

A grelha do planeta corresponde à Unidade, à A FONTE, à Luz.

Mas enquanto vocês não estiverem Despertos ao que vocês São (que está além d’A FONTE), vocês não são Livres.

A grelha do planeta é a reminiscência, não do Absoluto, mas d’A FONTE.

Enquanto vocês viverem este acontecimento como exterior a vocês ou como interior neste saco, vivendo em alguma parte (como no Coração, na Kundalini, no chakra coronal ou em qualquer que seja o chakra), vocês ainda estão em distanciamento.

Vocês veem os fios que queimam e a marionete que cai (que não é mais animada), mas vocês nada são de tudo isso porque vocês existem ainda em uma projeção.

Todo problema vem da manutenção do efêmero.

O Absoluto não é A FONTE.

O Absoluto contém (se eu puder dizê-lo assim) A FONTE.

Eu diria que A FONTE se manifesta e se revela graças ao Absoluto.

O que acontece, nesse momento, em vocês, como sobre a Terra, como no que vocês nomeiam profecias, realizações, manifestações, quaisquer que sejam, são apenas jogos da consciência.

O Absoluto não é uma consciência.

Algumas consciências, inscritas em um saco de comida, na oportunidade de um movimento diferente, de uma transformação em um meio, sob a ação do Fogo, desencadeiam um deslocamento e, então, um movimento.

Por vezes esse movimento pode aparecer como uma retração, uma sideração que pode, efetivamente, fazer desaparecer a consciência e, então, Ser Absoluto.

O interesse apenas se define em relação à consciência.

Mas se você expressar isso, isso mostra simplesmente que o seu ponto de vista é aquele da pessoa.

Porque o Absoluto não tem o que fazer do que se torna este mundo, este saco de comida ou mental.

Ele não está mais concernido por isso.

A Morada da Paz Suprema não pode ser alterada por qualquer modificação do ambiente, do mundo ou, até mesmo, deste corpo.

É sempre o ego que aspira a ser Liberado.

Vocês, vocês não têm que Ser Liberados, a partir do momento em que vocês saírem do jogo da consciência.

Porque dizer “Ser Liberados” é, então, admitir que vocês não sejam Livres.

Tudo vem, simplesmente, da localização da sua consciência, ou de uma consciência, na marionete, nos fios, no palco do teatro, ou na poltrona do espectador, ou então fora de tudo isso.

Mas um movimento brutal, violento, resulta (pelo fenômeno de contração ou de sideração) na escapada para fora da consciência.

Naquele momento, o Absoluto com forma está presente.

Ele sempre esteve.

Isso não é um objetivo para realizar, para concretizar, mas é simplesmente Ser o que você É, além de toda forma, de toda identidade, de todo mundo, de toda Dimensão.

Um dos Anciãos explicou para vocês o jogo da Luz, o jogo da Sombra e da Luz, da projeção da Luz através de uma forma (ndr: ver as intervenções do IRMÃO K na coluna “mensagens a ler”).

O sofrimento deste corpo, o fim deste corpo apenas se refere à consciência que está inscrita dentro dele.

Mas a partir do momento em que a consciência não está mais inscrita dentro e se torna então Unificada, manifestando a Presença ou mesmo a Infinita Presença, o único obstáculo ao Absoluto é o próprio observador.

O observador tem necessidade de sentir, de Vibrar.

É quando isso desaparece que você É Absoluto.

Naquele momento, você passa de um estado a outro sem qualquer problema, sem qualquer dificuldade e, sobretudo, você jamais se coloca a questão do que você é, do que você será ou do que você foi, porque isso apenas se refere à pessoa e nada mais.


Pergunta: o Absoluto se revela quando a Merkabah desce até o coração?

Isso pode ser possível, mas não é uma consequência.

O que vocês nomeiam, movimento de forma, de Vibração, de um local para outro deste corpo, refere-se, é claro, à consciência Unificada.

Mas o Absoluto não é isso.

A Ascensão, como vocês a nomeiam, ou a morte, ou o aparecimento neste mundo pelo nascimento, estritamente nada muda para a natureza de vocês.

Novamente, é o ponto de vista.

Enquanto você se colocar na pessoa, você se pergunta sobre o futuro desta pessoa ou desta consciência.

Mas você não é nem esta pessoa, nem esta consciência manifestada.

Você está além disso.

Eu repito, neste dia, pela terceira vez: jamais é você que é Liberado, enquanto ego, mas é o que você É que é Liberado do ego, e então da influência do saco de comida, ou mental.

Quando você é Liberado da influência do saco de comida, ou do saco mental, quando você é Liberado da própria consciência, então você descobre, realmente, o que você É.

Não pode existir, naquele nível, qualquer dúvida.

Isso não é nem uma certeza, nem uma evidência, ainda menos um sentido ou um significado, mas, sim, a integralidade do que você É.


Pergunta: como pode ali haver Absoluto com forma já que a forma se acompanha de uma localização da consciência?

Aquele que é Absoluto com forma está consciente de que existe um corpo, uma atividade do pensamento, uma história.

Mas ele não é mais identificado a tudo isso.

O maior problema que vocês abordam, desde vários meses, refere-se unicamente a isso.

É o seu ponto de vista que é falso.

Vocês não podem conservar o ponto de vista de uma pessoa, de um ego, ou de um Ser Desperto para a Luz, e ser o que vocês São.

Isso é impossível.

A questão, mesmo colocada deste modo, mostra que ela tenta compreender como não estar localizada, enquanto estando em uma forma.

Eu lhe responderia: “saia desta forma”.

Não em uma quimera, não em uma fuga, não em uma projeção, mas cessando toda consciência.

E aí se revela o que você É, sem qualquer dificuldade, sem qualquer interrogação, sem qualquer dúvida, sem qualquer projeção e sem qualquer ilusão.

Mas enquanto você não for este Absoluto, como você pode sê-lo quando você próprio não vivenciou isso, enquanto realidade Última, como única verdade?

Absoluto com forma, ou sem forma, estritamente nada muda.

Simplesmente, aquele que mudou o seu ponto de vista (porque a sua consciência está inscrita em uma pessoa, em um saco), ele, vive o Absoluto, qualquer que seja o futuro deste saco, qualquer que seja o futuro desta forma, deste corpo, como deste mundo.

Isso não é uma rejeição da vida, mas, muito mais, entrar na Verdadeira Vida e não do reflexo da vida.

Vocês tomam o reflexo por Verdade.

O Absoluto não é nem uma questão de forma, nem de consciência, qualquer que seja.

Eu distingui Absoluto com forma, de Absoluto sem forma, por razões didáticas.

Mas aquele que descobre o que ele É, de toda Eternidade, não é mais afetado por este corpo, por qualquer interação deste mundo, mesmo se ele puder ali jogar.

Mas ele está consciente de que é um jogo, de que isso não é a Verdade.

Ele não está mais submisso nem à sua própria forma, nem à sua própria consciência.

O problema vem do fato de que vocês definiam tudo em relação à consciência.

Ora, efetivamente, tudo pode se definir através da consciência, mas não o Absoluto.

Ser Absoluto com forma é desaparecer de si mesmo.

É o Abandono do Si.

É aceitar desaparecer, na totalidade.

O que não quer dizer pôr fim, de uma maneira qualquer, a este saco ou a esses sacos, mas, realmente, não mais ali estar identificado, nem localizado.

Naturalmente, o ego e a consciência vão acreditar que isso é a morte, porque efetivamente, isso é a morte deles.

Mas a morte deles não significa a morte de vocês.

Quem morre?

O saco de comida.

Quem morre?

As ideias, os pensamentos.

Mas o que você É não pode morrer, nem mesmo nascer.


Nós não temos mais perguntas, nós lhe agradecemos.

Então BIDI saúda vocês.

E nós iremos viver, juntos, além da percepção, além do seu saco, além das suas Vibrações, o que se tem no centro do Centro, longe de todo movimento, de toda localização e de toda consciência.


... Compartilhamento da Dádiva da Graça ...

Nada observem, nada façam.

Como lhes disse UM AMIGO: “permaneçam tranquilos”.

Desapareçam de vocês mesmos.

Nada observem.

Nada decidam.


... Compartilhamento da Dádiva da Graça ...

Como lhes disse um outro Ancião, aceitem ser Nada, para Ser Tudo, além do Tudo.

... Compartilhamento da Dádiva da Graça ...

Se vocês se esquecerem de vocês mesmos, enquanto forma, enquanto história, enquanto memória, enquanto identidade.
 
... Compartilhamento da Dádiva da Graça ...
 
E bem BIDI lhes diz: até logo e até uma próxima vez.
 
 
 
 
Áudio da Mensagem em Português

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Mensagem do Venerável BIDI,
élo site Autres Dimensions
em 14 de outubro de 2012
 
 
 
 
Rendo Graças às fontes deste texto:
Tradução: Zulma Peixinho
via:
http://portaldosanjos.ning.com
 
 
 
 

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