quarta-feira, 17 de outubro de 2012

A DISSOLUÇÃO É SER TUDO, NADA, OU OS DOIS AO MESMO TEMPO? - BIDI - A QUESTÃO

Rendo Graças ao autor desta imagem
 
 
 
 
 

A Dissolução é o Ser Tudo, Nada,
ou os dois ao mesmo tempo?
 
 
Tudo depende do ponto de vista onde tu te colocas, daí onde tu estás,
inscrito em uma forma, em uma consciência.
 
É preciso ser Nada para Ser Tudo: Nada, aqui, insignificante no sentido, não uma desvalorização, mas de uma clara consciência da Ilusão e do efêmero.

A Dissolução, de teu ponto de vista e de onde tu estás, é necessariamente o fato de não ser Nada. Tu és Nada desde o instante em que tu rejeitaste, como desprovido de senso, tudo o que é ilusório, tudo o que somente passa. Um pensamento passa. Tu não és teus pensamentos. Tua própria vida passa. Tu não és tua vida.

Assim, pois, o mecanismo da Dissolução é bem mais que a ausência de separação (como isso foi vivenciado na Fusão), mas, bem mais, um mecanismo que eu qualificaria de aceitação, pós-refutação, da ilusão.

É ter, realmente, mudado de ponto de vista para ver, realmente, as coisas além dos sentidos, além das ideias e dos pensamentos, para o que elas são verdadeiramente. Daqui onde estou, de meu ponto de vista, eu posso ser qualquer forma, qualquer Dimensão, qualquer identificação, como ausência total de identificação ou de identidade.

Mas, não existe nenhum meio para tua consciência, como para teu cérebro, de tentar compreender o que isso é, ou de imaginar uma mecanismo qualquer que (conduzindo o princípio do questionamento, da investigação, da refutação) permita ver claramente.
 
Desde o instante em que tu viste claramente, o sentido de uma identidade em uma pessoa se ameniza até desaparecer.
 
 
Bidi
29-09-2012
 
 
 
 
 
Rendo Graças às fontes deste texto:
Tradução: Dionéia Lages e Margarida Antunes
http://minhamestria.blogspot.com
http://amorporgaia.blogspot.com.br/


 

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