quinta-feira, 4 de outubro de 2012

MA ANANDA MOYI - 01-10-2012 - COM ÁUDIO

Rendo Graças ao autor desta imagem
 
 
 
 
MA ANANDA MOYI
01/10/2012
 
 
Eu sou MA ANANDA MOYI.

Irmãs e Irmãos na humanidade,

dignem-se de acolher a minha Presença
antes que eu comece a falar-lhes.

E eu irei falar, hoje, de elementos que, certamente, já foram dados por mim mesma, mas mais para inserir no que vocês vivem, agora e doravante, sobre esta Terra.

Eu trarei essas palavras para a sua reflexão, muito mais do que para a sua compreensão.

Elas serão levadas, é claro, pela minha própria Presença e a até o seu Coração.

Primeiramente, estabeleçamos um momento de Paz, um momento de Alegria e um momento de Comunhão.
 
... Compartilhamento da Dádiva da Graça ...
 
Os tempos que se desenrolam, sobre esta Terra, para vocês, hoje, vão fazê-los passar, se isso já não ocorreu, do amor projetado que conhece a pessoa, ao Amor Consciência, realizado pela Consciência, além da pessoa, pelo Si, pela Última Presença ou pelo Absoluto.

A falta de Amor está tão inscrita na pessoa que ela sempre vai procurar provar, sentir, este Amor.

A maneira de prová-lo, mais frequentemente, é então prezar, amar, sentimentalizar o objeto da atenção da pessoa através das ligações de sangue, através de uma decisão afetiva, através de todas as atividades.

A falta de conscientização do Amor Consciência cria (ipso facto, nos seus termos) esta projeção do amor.

Projeção do amor que vai guiar o conjunto das relações do homem.

Então, é claro, o amor projetado decorre de relacionamentos, ele decorre de um ideal, que ele seja social, religioso ou espiritual.

E, no entanto, no oriente, é altamente aconselhado tentar encontrar e provar este Amor através do que é denominado Bhakti Yoga ou Yoga da Devoção.

No ocidente, também, vocês tiveram muitas Irmãs e Irmãos que (através, no entanto, de modelos ditos religiosos) conseguiram esquecer-se de si mesmo, de tanto projetar o Amor, que eles se esvaziaram totalmente da sua pessoa.

Graças à Humildade, graças à Simplicidade, as Estrelas que vocês conhecem descreveram a vocês o caminho delas sobre este mundo.

Então, o amor projeção, que é a norma, na humanidade que todos nós conhecemos, não é o Amor Consciência.

Eu já falei sobre isso.

A diferença, além das Vibrações percebidas e sentidas, traduz-se totalmente por uma outra consequência.

Porque o amor projetado sempre será dependente de um objeto exterior, de um sujeito exterior a si mesmo: que este objeto, este sujeito, seja uma ideia, um pensamento, um modelo que existiu.

O amor projetado é, de algum modo, uma garantia moral que vai fazer-nos definir o contexto das nossas adesões amorosas, das nossas adesões afetivas, e das nossas adesões sociais, e mesmo nas atividades.

Este amor projetado é sempre condicionado e condicional, exceto, como eu já disse, nos raros casos de Irmãs e de Irmãos que tanto se esqueceram no amor projetado, que a pessoa acabou por desaparecer: houve uma tal sede de identificação a um modelo, que isso seja um grande Santo, que isso seja o CRISTO ou qualquer outra manifestação sensível sobre esta Terra (qualquer que seja a realidade, aliás).

O amor projetado é sempre um ideal.

Ele depende sempre do que pode ser compreendido, do que pode ser conhecido, e até mesmo percebido, no campo da consciência dissociada da própria pessoa.

E, no entanto, nenhuma pessoa, nenhuma Irmão, nenhuma Irmã, sobre esta Terra (mesmo o mais oposto ao mundo espiritual invisível), poderia conceber a sua vida, totalmente, sem qualquer amor, sem poder projetar o menor amor.

A natureza do homem (e o próprio esquecimento da sua Essência, pelos diferentes Véus da ignorância) permite e realiza, por si só, essa necessidade de projetar este amor.

Esta projeção de amor, exceto em casos extremos, é apenas, sempre, o reflexo de uma deficiência, de uma falta de conhecimento de si mesmo.

Enquanto existir a necessidade de projetar, de maneira específica (em um objeto ou um sujeito, em uma crença, em um sistema, qualquer que seja), o amor, é evidente que, na maior parte e na maioria dos casos, não pode ser vivenciado o Amor Consciência.

Se excluirmos os casos raros que eu descrevi, hoje, este mundo, esta civilização, esta humanidade na qual vocês ainda estão encarnados, vai aprender a passar do amor projetado (oriundo de uma falta) ao Amor Consciência (oriundo da Plenitude da sua Essência).

Os diferentes mecanismos que, talvez, vocês tenham vivenciado, desde alguns anos ou muitos anos, conduzem-nos, hoje, a esta etapa.

Uma etapa, que como vocês sabem disso, é final, que vai demonstrar-lhes, a vocês mesmos, onde vocês estão, em relação a um reconhecimento do que vocês São, na vivência do que vocês São.

O amor projetado, decorrente de uma falta, é sempre portador de um medo, que isso seja o medo da ausência de Luz, que isso seja o medo da perda do objeto, do sujeito ou da não realização de um objetivo, qualquer que seja.

Este amor é, portanto, dependente.

Ele é dependente de outras faltas: das faltas do outros sujeitos, dos outros Irmãos e Irmãs que estão encarnados, da falta também da possibilidade de, realmente, viver a ausência de separação entre o sujeito e o próprio objeto (objeto do desejo ou objeto do amor).

O amor projetado vai sempre funcionar em resposta a uma dificuldade, de maneira bem inconsciente, na falta de reconhecimento do que se É, e, portanto, na falta de amor intrínseco da própria consciência.

Porque a natureza da consciência, no Ser como no não Ser, como na natureza do que contém a consciência, é Amor, e absolutamente nada mais.

O que é natural e espontâneo nas Dimensões que são outras do que a de vocês.

Nós vivemos isso, permanentemente, como um estado natural onde o Amor não tem que ser procurado, nem buscado, nem provado, nem mesmo desenvolvido, nem sequer ampliado porque o Amor está, de toda Eternidade, estabilizado: não há que evoluir, não há que progredir, ele está estabelecido na perenidade, na Eternidade.

Coisa, é claro, que o amor vivenciado em um corpo, através da pessoa, jamais poderá estabilizar porque todos nós sabemos que o amor humano, qualquer que seja o seu objeto, é sempre flutuante.

Ele não se expressa do mesmo modo em função das circunstâncias.

Ele não é idêntico a ele mesmo, a cada dia, mesmo para o ser mais querido.

Este amor está, como todos vocês sabem, sujeito a desaparecer, através de um luto, através de uma separação.

Através das circunstâncias da vida, um amor aumenta e desaparece porque tudo o que aparece, sobre este mundo, aumenta e diminui e desaparece, enfim.

Mesmo sendo efetivamente mais agradável viver cercado de amor e manifestando o amor (mesmo projetado) do que viver sem amor, um como o outro, em última análise, revelam a sua insuficiência e a sua incapacidade para matar a sede da consciência.

Enquanto a consciência não for reconhecida, em sua própria natureza, como Amor, enquanto houver uma identidade que persiste, enquanto houver uma orientação do amor (mesmo se isso for nobre, como amar os seus filhos e os seus pais), não pode ali haver Amor Consciência.

Porque o Amor Consciência faz perceber, instantaneamente, que nada há a projetar, já que a Essência de cada Irmão, de cada Irmã, de cada marido, de cada mulher, de cada criança, que seja a sua ou não, é habitada pela mesma Essência e pela mesma natureza de Amor.

Aquele que conscientiza isso (não como um ideal, não como um progresso a realizar) não tem mais necessidade de projetar o que quer que seja, porque o Amor emana dele, porque ele encontrou o que ele É, realmente, além da pessoa, além da própria consciência, algumas vezes.

E isso não cria, em absoluto, nem as mesmas circunstâncias de vida, nem as mesmas satisfações Interiores.

O Amor Consciência proporciona uma Alegria.

Há uma intensidade de descobrimento e de desdobramento deste Amor Consciência indo, como vocês sabem, até a Morada da Paz Suprema, Shantinilaya, coisa que jamais pode realizar, é claro, o amor projetado.

Qualquer que seja a relação ideal que vocês construíram (com uma pessoa ou com um sistema religioso), qualquer que seja o seu objetivo, o próprio fato de impor uma meta, cria a projeção em si.

Então, excluindo os poucos e raros Irmãos e Irmãs que conseguiram tamanho esquecimento de si nesta devoção, tornando-se Santos (em todas as religiões, em todas as culturas, em todos os países), é preciso bem admitir que, para a grande maioria dos nossos Irmãos e Irmãs, este amor será sempre condicionado pela própria pessoa e, portanto, por um Efêmero.

O Amor jamais poderá ser efêmero porque o Amor é a natureza que subtende a manifestação, a Criação, o sonho, e até a Ilusão.

Tomar consciência disso é sair, enfim, das angústias do medo do abandono, da perda, é estabelecer-se na natureza imutável da Consciência e por vezes, até mesmo, no não Ser e na a-consciência.

É essa passagem que vocês estão prestes a realizar, no que se refere à sua consciência.

Então, é claro, passar de um ao outro, não ocorre sempre de maneira fácil porque os dois não podem coexistir ao mesmo tempo.

Então, se o conjunto da sua vida foi construído neste amor projetado, mesmo em um ideal nobre (que isso seja os seus pais, os seus filhos, as suas profissões, as suas relações, quaisquer que sejam), ser confrontado (porque, para a pessoa, isso é um confronto) com o Amor Consciência, vai colocar em resistência, de algum modo, a sombra deste Amor Consciência que é o amor projetado, e o amor projetado vai se revelar a vocês como um freio, um vínculo, um apego.

Portanto, é claro, como isso foi repetido em várias ocasiões, não é questão de se livrar desses amores projetados, qualquer que sejam, mas, muito mais, de compreender os mecanismos que levaram à projeção deste amor, para vocês, e de compreender os mecanismos que vocês vivem no Amor Consciência.

Porque, um, vocês tomam, e o outro, vocês doam.

Então, é claro, se vocês forem capazes de tudo doar, de deixar-se tomar, na totalidade, vocês irão chegar, inevitavelmente (como alguns Irmãos e Irmãs que o mostraram pelo seu exemplo de vida), no Amor Consciência, na Luz e na Eternidade.

Mas, muitas vezes, as resistências da pessoa estão aí, muito precisamente, para fazer obstáculo ao Amor Consciência.

Durante este período onde se sobrepõem e se encavalam duas consciências (no qual vocês têm, certamente, já, as manifestações que os Anciãos lhes falaram longamente), o importante é também o mecanismo que se desenrola na sua consciência.

O amor projetado, mesmo o mais nobre, é então dependente das circunstâncias, ele é dependente do que se vive neste mundo, mesmo um amor para os mundos espirituais.

O Amor Consciência, este estado de Ser, os faz sair e lhes mostra, justamente, as zonas de apego do amor projeção.

É por isso que, desde algum tempo, nós havíamos também insistido sobre os dois únicos estados possíveis: o Amor ou o medo.

Porque o amor projetado (mesmo, ainda uma vez, o mais bem sucedido e o mais nobre) apenas traduz, lembrem-se disso, a falta de conhecimento do Amor Consciência, do que todos nós Somos, além da pessoa, que é Eterna, que jamais progrediu, que jamais se moveu, que não tem necessidade de qualquer evolução, nem de um simulacro de ritual, qualquer que seja.

O Amor Consciência é um estado.

O amor projetado é uma ação e um ter.

Passar de um ao outro é, muito exatamente, desde a dissipação das últimas Linhas de predação da Terra, a oportunidade única de tomar esta consciência e de observar, realmente, enquanto observador da sua própria vida, não para julgá-lo, não para condená-lo, não para mudar o que quer que seja, mas para ver, com Clareza, com Precisão e Lucidez, os comportamentos e o conjunto de condutas que vocês têm na vida de vocês.

Não, somente, é claro, em relação aos seres amados que fazem parte da sua vida, ou às suas atividades, mas, muito mais, para observar a diferença de resultado.

O amor projetado, mesmo ideal, é uma dependência.

O Amor Consciência traduz (que isso seja para uma religião, que isso seja para uma espiritualidade, que isso seja para o próprio ser amado), produz e proporciona um sentimento de leveza e de desprendimento, onde não pode existir o menor medo e a menor interrogação.

E, sobretudo, o Amor Consciência os faz perceber que não há diferença entre o ser amado e aquele que vocês mais destetariam no mundo, porque a Dualidade desaparece e porque o Amor Consciência não é mais afetado pela noção de uma pessoa e pelo lugar desta pessoa em relação a vocês, em relação à sua vida.

Naturalmente, o que lhes é dado a ver, sobre este mundo, neste final extremo de Kali Yuga, é a manifestação de amores projetados, que isso seja através do ódio entre os povos, entre as sociedades, entre as raças.

Tudo isso é apenas a ilustração da incapacidade para reconhecer o Amor Consciência como a única Verdade, e como o único estado possível do Ser.

Então, o ser se afunda no ter, afunda-se na negação, afunda-se nas resistências, as opacidades vindo, de algum modo, atritar as zonas dolorosas, as zonas de falta que tem por nome: medo, abandono.

Aquele que está no Amor Consciência, independentemente dos estados e das experiências de Paz, de Samadhi, de Alegria, não é afetado, de maneira alguma, pelo que se desenrola em meio à pessoa.

O mesmo Amor é vivenciado, não mais como uma projeção ou como uma condição, mas, na totalidade, como um florescimento total do Ser.

O que se desenrola, neste momento (o fim das Linhas de predação, o conjunto dos processos Vibratórios energéticos que vocês colocaram em operação e ativaram), os faz passar esta Porta Estreita.

O momento da Ressurreição é iminente, para o conjunto do coletivo da humanidade, para o conjunto dos Irmãos e das Irmãs que, mesmo por enquanto, nadam ainda neste amor projetado, neste amor de contradição e de oposição.

Descobrir isso poderia ser denominado, na sua terminologia, o Despertar.

É a conscientização da não separatividade, é a consciência do “Eu Sou” e do “Eu Sou Um”.

Esta etapa primordial faz parte do que A FONTE havia nomeado o Juramento e a Promessa.

É isso que os coloca frente à sua Eternidade e que lhes dá a ver, sem qualquer julgamento, os momentos em que vocês estão no amor projeção (porque dependente do seu bem-estar pessoal, dos seus engajamentos, quaisquer que sejam), os momentos em que vocês estão no Amor Consciência que é a sua natureza e que escapa de vocês, preenchendo-os de Felicidade, de Paz, de Alegria, de Samadhi, ou mesmo de Êxtase.

Naquele momento, o próprio conceito de uma pessoa não existe mais.

A Transparência e a Humildade são vivenciadas de maneira total.

Não existem mais zonas de sombra, ainda menos medos ou elementos de interrogação referentes à natureza do que É.

Perceber isso pode, efetivamente, ser um choque para aquele cuja vida foi voltada ou para o amor projeção ideal de uma sociedade humana melhor, de um mundo melhor, ou para uma religião autêntica.

Toda busca é também uma projeção, como diria o seu tonitruante parceiro do Absoluto (Nota: BIDI): enquanto vocês buscarem, há projeção e enquanto houver busca, há ilusão do conhecimento que, na realidade, é apenas ignorância.

Eu lhes falei também, há mais de um ano, da reversão da alma, voltada para a matéria, que se voltou para o Espírito.

Isso é exatamente o que ocorre no momento do encontro com a Luz Vibral, com a natureza da Consciência, com o Amor Consciência.

Quando este Despertar acontece, para muitos de vocês que nos escutaram, e que vivenciaram as Vibrações, vocês sabem muito bem disso.

Mas vocês sabem também, quando esta Luz é descoberta, que há uma tendência, para a pessoa que ainda está presente, de se apropriar deste amor, de fazer uma espécie de espelhamento, algo que seria para cultivar, para aumentar, quando este Amor Consciência não pode nem crescer, nem ser cultivado.

Ele está aí, de toda Eternidade, foi vocês que, de algum modo, em meio a uma pessoa, se afastaram.

Mas vocês tiveram tempo, durante esses anos, durante essas vidas, de preparar, pouco a pouco, gradualmente (na ilusão de uma evolução de encarnação), esse momento.

Outros, entre vocês, vão descobrir isso de maneira extremamente abrupta.

Mas não há nada mais detestável, para o amor projetado, do que estar frente ao Amor Consciência, porque o amor projetado, quando ele não é plenamente vivenciado na devoção total, no esquecimento do Si, no esquecimento da pessoa, jamais resulta no Amor Consciência.

Então, quando o Amor Consciência vem irromper, através desta Ressurreição, há o Acordar, há o Despertar.

O perigo sendo, principalmente nesses tempos específicos, de apropriar-se desta Luz e de nutrir o seu próprio mental, a própria pessoa.

Mas este pode ser o caso cada vez menos, porque a pessoa vai ficar cada vez mais embaraçada com as suas reivindicações, com as suas projeções, com as suas necessidades de se apropriar da Luz, de guardá-la para si.

A Luz não pode ser guardada para si já que a Luz e o Amor Consciência, sozinhos, põem fim à Ilusão e à separação.

Então, quando surge esta espécie de confronto, há, obviamente, as resistências.

Para um Irmão ou uma Irmã em que este Despertar ocorresse inesperadamente, isso vai, efetivamente, criar uma experiência da Unidade, fazendo com que esta própria experiência tivesse necessidade de se reproduzir e de se manter.

Então, o Irmão ou a Irmã que vivenciou isso vai se fechar nesta Luz, como em um casulo.

Ele vai tentar, pela sua ação, pela sua vontade, pela sua própria pessoa, fazer frutificar o que foi vivenciado.

Vocês não podem agir assim porque o momento do Despertar é um momento, e esse momento já passou: é apenas o momento do encontro entre o amor projeção e o Amor Consciência.

Mas, uma vez passado esse momento, é muito mais prejudicial, realmente, vocês olharem, no nível dos comportamentos que vocês adotam, no nível dos mecanismos que os preenchem, ou não, segundo os seus comportamentos.

Porque o ato de Devoção, efetuado sob a égide do Amor Consciência, é sempre uma Doação de Si, uma Doação de Luz, que aumenta e amplia a percepção da Luz, além da pessoa.

O Amor se automantém, autogera-se, autoalimenta-se e ele é sempre o mesmo.

Então, quando vocês observam os momentos em que vocês estão na Alegria (quando este Amor Consciência se expressa espontaneamente, além de toda pessoa), então, naquele momento, vocês começam a perceber, claramente, a diferença entre o que, em vocês, é amor projeção e o que, em vocês, é Amor Consciência.

Este face a face, esta confrontação, é, também, a confrontação final entre o seu corpo efêmero e o corpo de Eternidade (ou corpo de Estado de Ser) que é reproduzido identicamente.

Todos os mecanismos de encontro que nós realizamos, com vocês (que isso seja a título pessoal e individual, ou a título coletivo), tem apenas um único objetivo: não para entregar-lhes as palavras, vocês sabem disso.

É simplesmente Comungar, com vocês, para demonstrar-lhes que não há separação e que a única separação irá decorrer sempre do olhar dos olhos, do olhar das convenções, do olhar deste amor projeção que, eu lembro vocês disso, apenas é construído na falta e no medo.

O Amor Consciência além do Despertar.

Se vocês deixarem, naturalmente, a Luz atravessá-los e fecundar o que vocês São, então, inevitavelmente, vocês chegam à Última Presença, ao Samadhi, e depois ao Êxtase, em um ato de Abandono final da pessoa que crê, naquele momento, desaparecer.

Passando pelos últimos obstáculos que vocês conhecem (que encontra a Onda da Vida no nível do que é denominado os dois primeiros chakras), colocando-os frente aos seus apegos e ao apego, é claro, à sua própria pessoa que não pode considerar, em momento algum, separar-se do que ela é.

E, no entanto, nada do que é ilusório, nada do que é efêmero, nada do que é condicionado e condicionante, deve, agora, subsistir.

O tempo do sonho, o tempo da projeção, termina.

Não há outra maneira senão ser o que vocês São, além de todo papel, de toda projeção e de toda ilusão.

As duas realidades (uma que é Absoluta e outra que é relativa, condicionada pela falta) vão então se medir, se julgar e se avaliar, principalmente.

Entre o que vocês acreditam ser, enquanto uma pessoa, e o que vocês São, realmente, enquanto Eternidade.

Isso se desenrola, em vocês, como isso se desenrola sobre a Terra.

Da sua capacidade para observar isso (com Lucidez, sem julgamento e sem viés), vocês irão fortalecer o papel do observador, e vocês irão permitir, antes de refutar esse mesmo observador, ver, real e concretamente, o que atua na sua Consciência.

E o que atua, e o que vocês representam, está ligado ao medo ou está ligado ao Amor.

Os efeitos Vibratórios, é claro, não são os mesmos, porque, no primeiro caso, há sofrimento, no segundo caso, há plenitude.

No segundo caso, há sensação de estar Fundido e, bem além, há a Liberação, há o Abandono de todos os questionamentos, o Abandono de todas as projeções, e a capacidade nova para estabelecer-se neste estado de Ser que não depende deste mundo.

E, no entanto, vocês irão vivê-lo, aqui, sobre esta Terra, antes que o sonho coletivo não se desfaça, na totalidade.

Aproveitem este período em que as Linhas de confinamento (nomeadas, eu creio, Linhas de Predação) foram definitivamente removidas e desapareceram para sempre.

Então, é claro, há o tempo para esta Liberação acontecer.

Vocês se lembram?

Houve as Núpcias Celestes, houve as Etapas, isso durou certo tempo do seu tempo.

E depois, em seguida, cada nova etapa desenrolou-se, eu diria, em um tempo muito mais curto.

Vejam, por exemplo, a Ativação dos Novos Corpos, a Ativação das Estrelas, a Ativação das Portas.

Vejam, em seguida, o tempo que levou para o aparecimento das Coroas Radiantes (ndr: esses diferentes aspectos foram retomados, especialmente, na coluna “protocolos a praticar”).

E olhem, depois, a velocidade com que a Onda da Vida (se ela nasceu, em vocês) subiu.

Vejam a que velocidade o Canal Mariano foi compactado e concretizado, para vocês, se vocês viverem isso, de maneira muito mais espontânea e, eu diria, muito mais fácil.

Porque o acúmulo da Luz Adamantina, do Amor Consciência, da Luz Vibral, do Espírito Santo, da Irradiação d’A FONTE (que se amplia, doravante), dá-lhes todas as oportunidades de atravessar esta última Porta.

E, na realidade, como os Anciãos lhes disseram, nada há a empreender, nada há a buscar, nada há a acreditar, há apenas que permanecer Tranquilo, no instante, imergir-se totalmente neste instante presente.

E então, vocês verão claramente os seus amores projeção, mas você irão ver, também, claramente, o Amor Consciência.

E quando eu digo “ver”, não se trata de um mecanismo de visão associada aos olhos, mas, muito mais, de uma Visão do Coração, dando-lhes acesso ao centro do Centro e a este Amor imanente e que emana, independentemente de toda vontade pessoal, desde o Bindu, desde a Merkabah interdimensional, desde o coração do Coração, desde os pés, com a Onda da Vida, desde as nossas Comunhões com o Manto Azul da Graça.

Tudo isso contribui para estabelecerem-se, muito precisamente, neste instante crucial em que será preciso decidir permanecer no amor projeção ou permanecer no Amor Consciência.

A escolha é de vocês.

Isso é também uma certa forma de Liberdade.

Ninguém os obriga a viver o Absoluto.
Ninguém os obriga a viver a Liberdade.
Ninguém os obriga a viver o Amor Consciência, se, para vocês, o amor projeção lhes parecer muito mais vital.

Mas, lembrem-se de que este vital e esta vitalidade apenas irão se exprimir sempre em um determinado contexto: eles serão sempre dependentes desse contexto específico, o que não é o caso para o Amor Consciência.

Eis ao que leva, neste momento, o fim (que foi realizado) da ação das Linhas de predação, sobre a Terra e em vocês, Liberando-os dos confinamentos da Ilusão de ser uma pessoa e de ser limitado.

Tudo isso se desenrola, nesse momento, que isso seja nos seus sonhos, que isso seja nos seus encontros (que eles sejam de carne ou que eles sejam mais sutis).

Observem tudo isso e, a um dado momento, vocês verão realmente o que se desenrola nas suas interações e nas suas ações neste mundo.

De onde isso vem?

Será que isso é a expressão habilidosa de um amor pessoal, ou será que isso é a expressão espontânea do Amor Consciência que emana, sem nada pedir, porque ele encontrou a sua natureza?

Tudo isso vai aparecer-lhes, não somente mais claramente, mas, eu diria, certamente, com muito mais estrondo, no nível dos seus comportamentos, dos seus humores, das emoções que poderiam permanecer em vocês.

É isso que é preciso ver claramente, é isso que é preciso observar.

E, depois, é aí que é preciso, em última análise, se vocês o aceitarem, fazer uma escolha que não é uma: ou seja, persistir em manter os medos, persistir em manter a noção de apego, ou, então, descobrir o Amor Consciência e expressá-lo, totalmente, na sua vida.

Naturalmente, o que é limitado vai lhes sugerir (com muita violência, algumas vezes) que este Amor Consciência é impossível, porque é preciso preservar-se disso, daquilo, porque é preciso dar atenção a isso ou àquilo.

Mas, aquele que vive o Amor Consciência e que se Abandonou (eu diria, Coração, Alma e Espírito) à própria Consciência e ao Amor Vibral, não pode apresentar a menor interrogação em relação a isso.

Somente a pessoa irá sempre colocar essas questões.

Então, vejam isso, claramente.

Aceitem-no, não como um julgamento de valor, com respeito a vocês mesmos ou para com quem for, mas, muito mais, como a possibilidade, real, que lhes é ofertada, de viver o estado de Graça.

Porque o Amor Consciência (que isso seja o Si na Última Presença, que isso seja o Absoluto, que isso seja no Samadhi) é uma felicidade a nada comparável.

Aquele que vivenciou Shantinilaya, mesmo durante uma experiência, não pode duvidar do que ele Vive e do que ele É, mesmo se ele souber pertinentemente que ele é ainda dependente, por enquanto, de uma forma corporal e de um compromisso, qualquer que seja.

Mas o compromisso vivenciado na Liberdade, não é o compromisso vivenciado na restrição.

O Amor Liberado é totalmente diferente do amor projetado.

Tudo isso contribui, por esta colocação no face a face, para a sua Ressurreição e para o Julgamento Final, que não é um julgamento de Si mesmo sobre Si mesmo, mas que é, simplesmente, o resultado do que foi cultivado no que vocês são.

Vocês permaneceram na pessoa?

Vocês foram deliberadamente para o Abandono da sua identidade?

Para o Abandono de acreditar ser uma pessoa limitada, de estar somente nesse saco, de estar somente sobre este mundo e de precisar ali evoluir?

A evolução faz parte da Ilusão: ela é um fragmento do sonho no qual vocês estão inseridos.

Mas, além do sonho e além, até mesmo, às vezes, do pesadelo, há a Verdade imutável do Amor Consciência que é a própria natureza da Consciência, do Ser como do não Ser.

Tudo isso vocês irão descobrir, se isso já não ocorreu, e isso terá, é claro, incalculáveis consequências.

Algumas dessas consequências foram explicadas a vocês, referentes às modificações das percepções do seu corpo e à sensação de desaparecer, em alguns momentos da sua vida, como deste mundo, como da sua pessoa, enquanto estando, entretanto, perfeitamente aí.

Mas o que está perfeitamente aí, onde vocês estão, não é mais a pessoa, mas o Amor Consciência.

Então, isso vai se tornar realidade.

E se a sua Atenção e a sua Intenção forem levadas ao que está se desenrolando, na maior das Humildades e das Simplicidades, vocês não terão qualquer dificuldade para Abandonar o que pode restar da pessoa.

Naturalmente, a pessoa pensa que isso pode mudar muitas coisas, e que é preciso mudar, romper tal coisa.

Não, como diria BIDI, principalmente agora: o que muda é o ponto de vista e, sobretudo, o estado da própria Consciência.

O Amor Consciência proporciona uma Consciência clara, apoiada e apaziguada, que não sofre qualquer falta, que não sofre qualquer sofrimento, qualquer que seja o sofrimento deste corpo ou deste mundo.

Há, realmente, naquele momento, esta Paz Suprema.

Esta Paz Suprema é a nossa natureza de todos.

Simplesmente, os Véus da Ilusão e do esquecimento, os Véus, também, colocados pelos conhecimentos (quaisquer que sejam, sobre este mundo), têm, de algum modo, criado um déficit de percepção, uma falta de percepção.

É esta falta de percepção que desaparece e que vai desaparecer, cada vez mais, como se o filme que era projetado na tela da consciência separada da pessoa, desaparecesse sozinho.

Vocês não podem manter o que é efêmero.
Vocês não podem continuar a fazer aparecer o que é chamado a desaparecer.

Vocês apenas podem, simplesmente, contemplar o que vocês São, de toda Eternidade, e, de algum modo, preparar, à sua maneira, o retorno à sua Eternidade.

Então, é claro, todos nós sabemos que a humanidade (pela sua estrutura biológica, pelas alterações sociais que foram empreendidas de diferentes modos, como vocês sabem disso) tem uma forma de dificuldade, efetivamente, para fazer o luto: fazer o luto da pessoa, da personalidade, fazer o luto das Ilusões.

Mas isso, todos vocês sabem: assim que vocês perdem um ser querido, é preciso também fazer o luto.

Mas quem faz o luto a não ser a pessoa que considera perder outra pessoa?

Isso é o reflexo da atividade da consciência fragmentária e do amor projetado, enquanto que, em última análise, aquele que está instalado no Amor Consciência, no Si, na Última Presença ou no Absoluto, não pode conceber a existência de qualquer falta.

A falta apenas irá se referir sempre à pessoa, mas não à essência do que nós Somos, na Verdade, que, ela, jamais se concluiu, jamais acabou e jamais terminou, já que ela nunca teve começo e nunca terá fim.

Então, passar do efêmero ao Eterno, do amor projetado ao Amor Consciência, vai se tornar uma realidade cada vez mais envolvente para vocês.

Tudo isso foi explicado a vocês de diferentes modos: que isso seja pelo aporte Vibratório, que isso seja pelos mecanismos que resultam da construção desse Casulo de Luz, que verá nascer a Borboleta.

Tudo isso, vocês serão levados a ver e, sobretudo, a cultivar este Amor Consciência, não para fazê-lo aumentar, mas para vivê-lo, de maneira mais intensa, de maneira mais leve e, sobretudo, para observar as consequências, é claro, na sua vida.

Algumas Irmãs Estrelas lhes falaram da ação dos Elementos, sobre vocês e em vocês, e nenhum Elemento da Terra, mesmo no seu aspecto devastador, pode estritamente afetar o Amor Consciência que vocês São, mesmo se a pessoa desaparecer.

Nesse sentido, não se trata de uma morte, mas, sim, de uma Ressurreição, de um Renascimento.

Empreguem os termos que vocês quiserem, mas, em nenhum momento, vocês poderão duvidar quando isso chegar a vocês, do que se desenrola, em vocês.

As diferentes testemunhas desta transformação foram dadas a vocês, em várias ocasiões.

Muitos exercícios foram comunicados a vocês por Um dos Anciãos, para aproximá-los do momento em que era preciso tudo largar, desaparecer inteiramente, enquanto pessoa, para Ser na Eternidade.

Cada vez mais, mesmo os Irmãos e as Irmãs que jamais voltaram para alguma subsistência depois da morte, vão começar a perceber que há, de qualquer forma, um sonho, e que esse sonho é comum e que esse sonho que por vezes termina em pesadelo, não tem qualquer realidade.

É apenas a pessoa que acredita na pessoa.
É apenas a pessoa que acredita em uma melhoria.
É apenas a pessoa que vive sucessivos amores projetados, através dos seus “eu amo” ou “eu não amo”.

O Amor Consciência, o Despertar e a Liberação, não podem, em caso algum, alterar a qualidade do Amor que é emanado e não mais projetado.

Tudo isso vocês irão descobrir (se isso já não ocorreu), e o conjunto da humanidade deve descobri-lo, em condições (como vocês sabem) mais ou menos facilitadas, mais ou menos acolhedoras, mais ou menos em abertura ou em fechamento.

O importante sendo, de algum modo, despertar esta memória: a memória de quem vocês São.

Ainda uma vez, não julguem o que vocês vivem, nem o que vive cada Irmão e cada Irmã que faz parte do seu meio.

Porque, lembrem-se: enquanto Chama Eterna, Filho da Lei do UM, Amor Consciência, vocês mesmos, a Liberdade da Consciência é indispensável.

Mesmo se esta Consciência tiver por objeto acreditar em um confinamento e vivê-lo, não existe qualquer meio de interferir na Liberdade do outro.

Aí, é a escolha de cada um.

E cada escolha é respeitável porque ela reflete somente o nível de atividade da própria Consciência, a um dado momento, na Ilusão do tempo e do espaço, na qual vocês ainda estão inseridos.

O fim da predação sobre a Terra (traduzido, no nível Vibratório) irá refletir, muito em breve, nos fatos.

Isso irá levar, por vezes, alguns grupos de Irmãos e de Irmãs a se oporem a outros que têm outras visões pessoais.

Isso é o reflexo da Consciência atual deles.

Um prefere tal Deus e, para o outro, esse Deus não existe.

Eles apenas estão, ambos, nas crenças, nos amores projetados.

E, em geral, o amor projetado termina sempre em drama, quando ele concebe e compreende que ele próprio é efêmero.

Jamais o Amor Consciência irá levar a isso, porque o Amor Consciência é satisfação, porque o Amor Consciência não se refere à pessoa, nem mesmo ao ser: ele se refere à própria natureza de cada vida, de cada manifestação, de tudo o que aparece como criado ou incriado.

É a mesma Essência.

E nesta Essência não há lugar para a menor falta, para o menor sofrimento, para a menor contradição, para a menor oposição.

Cabe a vocês, de algum modo, posicionar-se, determinar-se, e o que determina não é a vontade do seu mental, nem da pessoa.

Muito pelo contrário: é o Abandono de toda pessoa.

Isso foi nomeado deslocalização da Consciência, desidentificação.

Tudo isso se desenrola nesse momento.

O fim das Linhas de predação, aquelas de que lhes falou o Comandante (Nota: O.M. AÏVANHOV), foi efetivado desde a intervenção daquele que se nomeia SÉRÉTI (Nota: sua intervenção de 30 de setembro de 2012).

E tudo isso os convida a observar a concordância, doravante, de maneira mais do que precisa e íntima, entre o que se desenrola, em vocês, e o que se desenrola, sobre o mundo: são exatamente os mesmos processos.

Porque, lembrem-se de que o mundo apenas será, sempre, uma projeção do seu amor no exterior dele mesmo.

Se vocês aceitarem isso, então a sua própria Ascensão irá acontecer na maior das Alegrias, na maior das Serenidades, sem o menor medo.

É a isso que vocês estão se aclimatando.

Antes de dar-lhes a palavra, se houver perguntas em relação a isso, vivamos um instante de Comunhão, no Silêncio e na Vibração.
 
... Compartilhamento da Dádiva da Graça ...
 
Irmãs e Irmãos encarnados, eu rendo Graças pelo seu acolhimento, e eu os escuto.
 
... Compartilhamento da Dádiva da Graça ...
 
Nós não temos perguntas, nós lhe agradecemos.
 
Então, aproveitemos, juntos, alguns instantes.

... Compartilhamento da Dádiva da Graça ...

Eu sou MA ANANDA MOYI.

Eu rendo Graças ao Amor.

Eu rendo Graças à sua Presença.

E eu lhes digo até breve.





Áudio da Mensagem em Português

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Mensagem de MA ANADA MOYI,
pelo site Autres Dimensions
em 01 de outubro de 2012





Rendo Graças às fontes deste texto:
Tradução: Zulma Peixinho
 
 
 

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