sexta-feira, 10 de fevereiro de 2006

CRISTO - 09-02-2006 - COM ÁUDIO

Rendo Graças ao autor desta imagem
 
 
 
 
CRISTO
09/02/2006
 
 
Neste período Pascal, que é tão caro ao meu Coração, eu venho a vocês para confirmá-los na entrada total e definitiva do período das grandes tribulações, no período onde cada alma humana deverá fazer escolhas sobre sua evolução futura.

Acreditem em mim que nem eu, ou qualquer outro ser da Luz eterna, viremos julgar suas escolhas.

Mas convém, de uma vez por todas, e de maneira definitiva, fixar suas escolhas.

Alguns de vocês sobre este planeta irão se deparar com ultimatos, digamos assim, a fim de escolher de maneira irremediável entre a Luz e os caminhos da encarnação.
Na realidade, nós vimos aceder à abertura de uma janela cósmica extremamente importante na evolução deste planeta que é tão caro ao meu Coração.

Hoje, enfim, nós podemos afirmar a entrada no período de tribulações tal como ele foi descrito pelo meu divino amigo São João, como vocês o chamam.

Vocês entram, definitivamente, no período em que irão ver, no exterior de vocês, o confronto com uma série de elementos: a oposição entre a sombra e a Luz, a oposição entre as forças vivas da Luz autêntica que deve conduzir à emergência de uma nova consciência, mas, também, de um novo paraíso sobre este planeta.

Essas forças, que são caras ao meu Coração, vão se opor à falta de Luz, às forças involutivas ligadas à evolução da 3ª Dimensão na qual vocês estão desde tanto tempo.

Essas forças vão tudo fazer, acreditem em mim, para impedir a eclosão desta Luz no coração de vocês, mas, também, a eclosão sobre este planeta.

E, no entanto, é importante compreender que este combate, esta luta de que vocês terão que se liberar é algo que está inscrito por toda eternidade, como eu disse durante a minha vida e como isso lhes é apresentado pelo nosso divino Pai de todos.

Vocês terão, em vocês, a clareza total da consequência das suas escolhas.

E acreditem em mim que cada alma fará sua escolha em conhecimento de causa.

Não haverá palavras que poderão se erguer e dizer “eu não sabia”.

Em nenhum caso isso será possível.

Cada alma será confrontada com ela mesma.

Cada alma, durante os meses e as semanas, será capaz de fazer as escolhas.

E, de fato, vocês terão compreendido, desde vários anos houve alguns períodos a mais de escolhas.

Mas este período de escolha é o mais importante porque ele é probatório.

É ele que os leva a afirmar, definitivamente, as direções que tomaram suas vidas, para alguns de vocês desde muitíssimo tempo e, para outros, mais recentemente.
Não há, no entanto, julgamentos de nossa parte.

E até mesmo São João falou do ‘julgamento final’, esta pesagem das almas, essas almas chamadas, eleitas, que subirão ao Céu, é que elas terão, evidentemente, feito a própria escolha.

Ninguém poderá forçar ninguém.

Cada ser será livre em sua alma e em consciência para escolher o caminho da liberação ou o caminho do encadeamento.

Certamente, alguns de vocês poderiam se dizer: “como podemos escolher ainda o encadeamento muito mais do que a liberdade?”.
Boa pergunta.

Mas, no entanto, é preciso bem compreender que as almas concebem, em algum momento de sua peregrinação, a noção de encadeamento, a noção de prazer e de deleite, como alguma coisa essencial à sua experiência.

Em caso algum vocês podem prejulgar e julgar a evolução dessas escolhas.

Portanto, é por isso que eu pedi a vocês, durante a minha vida, para não julgar ninguém, para nunca fazer julgamento de valor, independentemente do caminho que foi empreendido por uma alma que poderia ser qualificada de inimiga, ou até mesmo de amiga.

Não esqueçam que o inimigo o mais oposto ao que vocês são, é, entretanto, seu irmão, realmente; simplesmente, o caminho dele difere do seu.

Nisso está a grandeza da alma, de compreender que o divino Pai não tendo qualquer limitação, o Filho que deseja se confrontar com seu caminho de evolução (que eu apresentei há dois mil anos), não deve, também, ter limitação alguma.

A partir do momento em que vocês observam uma pessoa, um acontecimento como algo não pertencente à sua área de coerência, à sua área de coesão, à sua vida, vocês saem do caminho do Amor que eu tracei.

Vocês saem do caminho da Unidade que o Pai desejou para vocês.

É extremamente importante compreender isso.

E, sobretudo, nos períodos de escolha em que as confrontações, em que as tensões podem tornar-se enormes.

Os acontecimentos que se desenrolam agora na superfície deste planeta não estão aí para punir, mas estão aí para despertar.
Eles são, também, a justa retribuição das ações insensatas e engajadas pela loucura dos homens na corrida à competição, na corrida à moeda, na corrida ao dinheiro tal como vocês o denominam, na corrida desenfreada para a dominação do seu irmão e de outros povos que vivem sobre este planeta.

Hoje, e como sempre, de uma forma certamente um pouco mais recente, a natureza inteira grita “pare”.
Os reinos de todas as vidas proclamam sua aversão expressa para esta vontade de controle de certos homens que vai além dos limites que foram assinalados pelos jogos ligados à encarnação na 3ª Dimensão.

Convém compreender que, hoje, a Terra deve manifestar, e os reinos que a habitam também, o resultado das ações passadas que irão corresponder não a uma punição, eu lhes disse, queridos filhos, mas, realmente, a uma liberação e a uma potencialidade enorme como jamais existiu: revelar ao ser humano o seu potencial Divino, colocá-lo frente às suas responsabilidades, frente às suas escolhas, frente ao que ele sofreu, conteve, esperou e, sobretudo, temeu.

É extremamente importante compreender isso para, no momento oportuno, não fazer julgamentos, nenhum, não apontar o dedo àquele que não tiver feito boa escolha porque quem sabe se vocês mesmos, no momento da escolha, irão fazer a escolha correta.

Na realidade, até o último minuto de escolha apresentado pelo Pai, há uma oportunidade de se redimir, de voltar atrás.
Mas quando a escolha final estiver aí, naquele momento, essa escolha torna-se irremediável e definitiva e não é sujeita a alterações.

E induz a alma em uma polaridade de vida que vai sonhar, de algum modo, com suas possibilidades de manifestações de evolução de potenciais nos próximos 200.000 anos.

É extremamente importante compreender isso.

Certamente, vocês têm que derrotar, em vocês, uma série de limitações.

Essas limitações foram forjadas pelas encarnações passadas que vocês enfrentaram, experimentaram, perfizeram, mas, também, por todos os desejos que vocês engendraram (desejo de sucesso, desejo por dinheiro, desejo de ser visto), desejo, desejo, sempre a mesma palavra.

Ora, a passagem ao Paraíso sobre a Terra acompanha-se, necessariamente, de um abandono total de todos os desejos de maneira que, no devido momento, como no suplício que eu passei, vocês pudessem dizer: “Pai, que a tua vontade seja feita e não a minha”.

Isso necessita abandonar, totalmente, seus desejos, abandonar, totalmente, suas projeções, suas vontades, seus desejos e suas predisposições de possuir, seja o que for.

Isso não é uma atitude mental, uma atitude afetiva, emocional, mas, realmente, uma decisão lúcida e final da alma que deve instruí-los a dispor os atos fundadores de sua nova vida sob novos céus e sobre uma nova Terra.

Isso é extremamente importante para entender.

No momento da escolha, nenhum elemento deve vir perturbá-los.

Somente aqueles que tiverem a força da alma serão capazes de renunciar às aquisições, de renunciar à família, ao que há em seu bolso, ao que há em sua cabeça, ao que há em seu coração, de maneira a tornar-se de novo como uma criança para aceitar penetrar no reino dos céus, como foi anunciado há dois mil anos.
É extremamente importante compreender com o coração, também, e não com a cabeça, que essa escolha é uma experiência final que apenas ocorre excepcionalmente na superfície deste planeta, especialmente desde que, ainda mais raramente, o nosso planeta, o seu planeta sobre o qual vocês vivem, deve aceder à sua dimensão transcendente que deve fazer dele um planeta sagrado.

Ora, somente poderão caminhar em seu solo aqueles que optaram por se sacralizar.

As escolhas, em certos casos, poderão ser difíceis e dolorosas.

Acreditem em mim que, qualquer que seja a escolha que vocês fizerem, vocês serão, de qualquer maneira, abençoados.

Não haverá o que lamentar.

Haverá apenas que assumir suas próprias responsabilidades, suas próprias decisões.

Agora, nas próximas semanas e meses, vários seres vão entrar em rebelião, vão entrar em sofrimento extremo em relação ao que chega.

Isso não é devido à vontade do Pai, nem à minha, mas sim, evidentemente, aos freios e às resistências e, eu diria mesmo, às barreiras que foram colocadas para a emergência da Luz em meio à sua alma.

Essas almas tentarão manter com elas alguns seres no que poderíamos realmente denominar uma queda, uma regressão e um retorno a esquemas involutivos extremamente potentes.

Mas saibam que esta luta acontece também, em alguma parte, no fundo do seu ser, o combate entre a materialidade e a espiritualidade.

Vocês serão capazes de espiritualizar a sua matéria?

Ou, ao contrário, de materializar a sua espiritualidade?
Cabe a vocês escolher, queridos irmãos, cabe a vocês fazer a escolha correta com toda lucidez.

Vocês terão, evidentemente, em sã consciência, a lucidez da escolha a ser feita.

Essa escolha não induz, contrariamente ao que alguns de vocês poderiam pensar, o advento do final dos tempos.

Isso corresponde a um período muito mais tardio em sua história.

Entretanto, os atos e as fundações colocadas irão acarretar uma série de modificações extremamente importantes de vida e o aparecimento de novos dons que lhes foram preditos desde minha encarnação: a impressão, não unicamente a impressão, mas, sobretudo, a capacidade para a dupla visão, o acesso aos mundos espirituais será oferecido a vocês nesta ocasião.

Será conveniente lutar, evidentemente, também, contra as forças involutivas que irão procurar reconduzi-los a um período anterior à escolha.

Isso não é possível, meus filhos.

Cabe a vocês fazer a escolha.

Uma vez feita a escolha da Luz, vocês apenas poderão trabalhar no sentido da Luz.

Vocês apenas poderão, pelo seu exemplo de irradiação, atrair, com sua perseverança, os seres ainda indecisos no momento da escolha.

Convém, portanto, cultivar este atributo, esta fé total na Luz, no Amor, na Unidade do Pai e do Filho, porque vocês são também, evidentemente, o Filho que vai se juntar, de novo, ao Pai.

Não há nisso qualquer metáfora, qualquer imagem, mas, sim, a realidade do que vocês são: os filhos do Pai, os filhos da Luz e os filhos do Um.

Vocês são o único, enquanto inteiros em vocês.

Para isso convém a vocês, nisso, aceitar esta dimensão sublime do que vocês eram há muitíssimo tempo e que vocês devem, hoje, tornar-se de novo.

Eis a mensagem que eu tinha para trazer a vocês neste período pré-pascal, a fim de colocar no seu coração a certeza da sua Divindade, a certeza da Luz e, em todo caso, a certeza do seu caminho.

Agora, eu permaneço com vocês ainda um pouco mais para saber se cada um de vocês tem uma pergunta particular para me fazer à qual eu posso responder.

Portanto, eu os escuto.


Pergunta: como se liberar do ego?

A única maneira, por meio do discurso que eu fiz, de se liberar, durante esta fase decisiva, do seu ego, consiste em deixar agir em si a vontade do Pai, abandonar toda veleidade de desejo, toda veleidade de ação e deixar o céu agir em si, abandonar toda resistência.

Aí se situa a resolução do ego.

Aí se situa a resolução das oposições ligadas à encarnação na 3ª Dimensão.

Não há alternativa senão deixar agir, em vocês, a vontade da Luz.

Esta resposta está clara, caro irmão?

A vontade que vocês terão, vocês todos, para estarem ainda mais motivados no caminho será os acontecimento que vocês irão observar no exterior, ao redor de vocês, na superfície inteira deste planeta.

Vocês serão confrontados com eventos que os farão escolher com todo conhecimento de causa.

Vendo as imagens, ouvindo os barulhos, vocês irão compreender, real e sinceramente, as escolhas que vocês devem fazer.

Vocês não poderão, contrariamente àqueles que serão confrontados com esses acontecimentos em diversas regiões do globo, dizer que vocês não sabiam, porque vocês têm a oportunidade de serem privilegiados, observadores do exterior de alguns eventos traumatizantes que se instalam.

Isso irá fortalecer sua vontade de Luz, e sua vontade de liberação, estejam certos.


Pergunta: como ter a certeza da retidão de nossas ações?

Não há certeza do tipo matemático, caro irmão, no sentido humano.

A certeza não se encontra na realidade deste plano.

Não há mais concordância total entre o que acontece no Céu e o que acontece sobre a Terra.

A única maneira de ter certeza é a coerência interior, não a exatidão dos resultados, mas a certeza interior ao nível do coração.

O que diz o seu coração é a verdade, o que diz a Luz é a verdade também, quaisquer que sejam os obstáculos, e o Pai sabe que há muitos, nesses tempos finais.

Convém, no entanto, estar lúcido sobre sua vontade de Luz.

A partir do momento em que vocês deixam, totalmente, as noções de ego, a partir do momento em que vocês deixam, totalmente, a noção de vontade pessoal, a partir do momento em que vocês deixam falar o coração, a sua alma, torna-se evidente que vocês estão na verdade.

Entretanto, a partir do momento em que vocês observarem o que acontece no exterior, vocês serão confrontados com algum tipo de elemento sobre o qual eu não vou me alongar, vocês terão frente a vocês as capacidades para sensibilidade total ao nível do coração, para compreensão de quem vocês são.


Pergunta: quando teremos que fazer essas escolhas?

Vocês entraram no período das tribulações, e isso para um período de dois anos, dois anos e meio, durante os quais os eventos vão ocorrer no exterior de vocês, mas no interior de vocês.

Vocês serão confrontados com suas próprias sombras, mas, também, com sombras planetárias.

Convém, durante este período, fazer as escolhas, mas, também, fortalecer sua Luz, crescer na Luz, crescer em verdade, crescer em Espírito.

Os potenciais espirituais estando inativos para a maior parte dos seres humanos vão, gradualmente e à medida do seu reforço de Luz, desenvolver-se de novo, revelar-se de novo em sua total magnificência.

Vocês irão se tornar, realmente, seres multidimensionais e, isso, muito proximamente, o que alguns de vocês já são através da percepção ultrassensível dos outros mundos, das outras dimensões.

A dúvida, caro irmão, faz parte do caminho.

Aquele que não duvida, que jamais se coloca questões, está no ego, na ilusão da certeza total de sua vida.

Alguns discípulos que estavam encarnados entre minha vida e sua época manifestaram, de uma forma ou outra, este período de dúvidas, independentemente da fé que os animasse.


Pergunta: neste período difícil, quem invocar para encontrar conforto?

A invocação é uma grande palavra, a oração é uma grande palavra, a meditação também é uma grande palavra.

É-lhes pedido, simplesmente, para estar vivos, para estar na vida, para estar conscientes a cada minuto da totalidade da Divindade que vocês são.

A partir daquele momento, todo ato feito é um ato justo.

Não pode ali haver, nesta situação, independentemente das dúvidas inerentes à condição humana e à condição do seu aparelho intelectual e mental, não pode ali haver deslealdade ou farsa do que diz sua alma, do que diz sua vida, mesmo se esse, e eu concordo, seja um período extremamente difícil.

Portanto, a palavra invocação é um pouco forte.

Convém, simplesmente, estar vivendo e ir ao sentido da vida e ir ao sentido da expansão dos novos potenciais do ser humano que vocês irão se tornar.

Ser si mesmo, estar lúcido e consciente a cada minuto que passa, não se deixar arrebatar pelo que corresponde às emoções, pelo que corresponde às ideias, aos pensamentos, às formas, não importa onde, “divisões”.

A realidade da vida basta a ela mesma.

A realidade da ação, no momento mais oportuno, é, certamente, a coisa mais importante para permitir o pleno florescimento do seu potencial de Divindade.

Permanecer lúcido.

Permanecer consciente no instante.

Abandonar toda resistência e deixar realizar a vontade do Pai.


Pergunta: qual é ou qual será o seu papel nessas tribulações?

Eu irei intervir, cara amiga, cara irmã, apenas no final das tribulações.

Entretanto, minha Presença irá se manifestar, a um dado momento ou outro, para cada alma no caminho, pronta a fazer a escolha da Luz do Pai e do caminho Crístico.

Nisso, eu irei intervir, individualmente, neste período de tribulações.

Meu papel intervém, ele, bem depois do momento do fenômeno que vocês denominaram em seu mundo, o fenômeno de Ascensão que é descrito no evangelho do meu Santo Filho.


Pergunta: poderia definir a que corresponde seu tipo de energia?

Querida filha, querida irmã, eu sou a Via, eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.

Nesta frase única, eu assumo totalmente quem eu sou.

Aquele que quiser encontrar o caminho do Pai não pode passar senão por mim, não há alternativa.

Eu não falo, aí, das religiões que foram construídas com o meu nome.

Eu falo da ilustração do meu caminho, mas, também, do meu canal, em todos os sentidos do termo.

Há no meu Caminho, na minha Verdade, na minha Via, a mensagem final que conduz à dimensão do Pai.

Considerar-se como uma criança, considerar-se como o Filho do Pai, aí se situa o caminho que eu mostrei, que eu ilustrei.

Enquanto Rei deste planeta convém mostrar o caminho que conduz ao Céu, ao Pai e às dimensões que vocês chamam de “superiores”.

Ninguém pode penetrar o reino dos Céus se não se tornar, de novo, como uma criança.

Ninguém pode penetrar o reino do Pai sem passar por mim.

Quando eu digo “eu”, não se trata da minha presença encarnada, nem de modelos construídos pelas religiões, mas sim, evidentemente, de um modelo vibratório característico que denominamos ‘filiação’.


Pergunta: como você se situa em relação a Orionis?

Orionis é o Regente.

O Regente é aquele que organiza, que dirige um esquema evolutivo.

A minha encarnação e o meu sacrifício foram simplesmente destinados a lembrá-los de sua inspiração Divina e a mostrar-lhes a Via e o Caminho, a Verdade e a Vida que eu sou.

Nisso, eu sou o intermediário, não de Melquizedeque, não da ordem de Orionis, não de qualquer igreja, mas eu trabalho, no entanto, para a mesma Luz que é a Luz da Unidade, a Unidade do Pai, a Unidade da Luz.

Nisso, eu sou aquele que é o seu canal para o Pai.


Pergunta: Miguel nos disse que mencionando Almala, com a repetição dos três “a”, havia uma ressonância vibratória direta com sua energia. Existe algum nome que põe em ressonância vibratória diretamente com você?

Querida irmã, querida filha, a vibração é extremamente importante.

Uma vibração formulada por um ser pleno de Luz e a vibração formulada por um ser pleno de sombra, chama necessariamente à mesma vibração?

Portanto, no que se refere ao meu nome sagrado de Sananda, que foi utilizado em diferentes locais, assim como o nome de Cristo que foi dado, essa palavra foi mudada.

Se vocês chamam Cristo, será que Cristo se manifesta?

Se vocês invocam Sananda, será que Sananda se manifesta?

Isso depende da sua afinidade vibratória.

Agora, esta lógica dos três “a” sempre foi fundamental no que se refere aos seres de Luz.

Mas com relação ao meu canal de Luz, eu proponho manter a denominação e a nomeação que é a origem primeira do meu nome.


Pergunta: qual diferença você faz entre ser de Luz e canal de Luz?

Eu sou ser e canal de Luz.

Pelo meu canal, vocês acedem ao Pai.

Eu os guardo no caminho dos desvios que podem se manifestar, ligados às armadilhas do poder da alma uma vez que elas serão reveladas.

O canal é o lugar pelo qual vocês devem passar para aceder a outra coisa, sem, necessariamente, passar pelo ser que eu sou, mas pelo canal que eu represento.


Pergunta: qual ritual podemos utilizar para invocá-lo mais eficazmente?

A evolução da Luz, compreendam bem, não é a mesma de quando eu vim sobre a Terra.

Vocês estão, hoje, frente a vocês mesmos, frente ao que denominamos seu próprio livre arbítrio, não que vocês estejam livres, mas em sua própria escolha e, também, em sua própria mestria.

Os rituais, que prejulgaram da história da humanidade durante um passado extremamente recente, diríamos até o século XVI, que estavam ligados à religião muito fortemente, desintegraram-se.

Este afrouxamento e esta desintegração permitiram a manifestação de uma série de poderes diferentes da Luz.

Foi também, necessário e obrigatório, para o homem entender que ele devia superar a noção dos rituais, a noção das orações, a noção das meditações para aceder ao coração a essência, para aceder à sua essência central.

E isso com toda lucidez, sem esforços específicos e sem rituais complicados.

Assim, mais do que nunca, é-lhes solicitado abandonar todos os rituais e se dirigir, realmente, à autenticidade do seu ser, porque, quando vocês estão centrados em seu coração, quando vocês estão alinhados com a dimensão do “eu sou”, com a dimensão de Jeshua, vocês se tornam, vocês mesmos, este ser divino que eu falava que não tem necessidade de qualquer ritual, mas que é, simplesmente, o “eu sou”.


Pergunta: quais são suas relações com a Intraterra?

Nós poderíamos chamar os seres da Intraterra, em todo caso para mim, de “guardas” que verificam, a cada vez, minhas idas e vindas, meus retornos sobre este plano dimensional para entrar em contato com alguns dos meus canais, alguns dos meus médiuns.

Quando eu chego eu digo, realmente, aquilo que eu digo que eu sou, e não qualquer outra entidade que chegaria de planos intermediários.

Portanto, eles são os guardiões, eles são os guardiões do plano dimensional.


Pergunta: durante a sua última encarnação você teve descendentes?

Evidentemente, eu tive descendentes, eu tive dois filhos.

Não podíamos ser Rabino, na época da minha encarnação, se não fossemos casados.

E, evidentemente, que eu era.

Várias coisas foram profundamente distorcidas.

São dados históricos que apenas pouco tem a ver com o que vocês irão viver.

Assim, queridos amigos, será tempo de liberar o canal em que eu estou.


Permitam-me, queridos filhos, queridos irmãos e irmãs, dar-lhes todas as minhas bênçãos, todo o meu Amor.

Eu os amo.
 
 
 
 
Áudio da Mensagem em Português

Link para download: clique aqui
 
 
 
 
Mensagem do Bem Amado CRISTO,
pelo site Autres Dimensions
em 09 de fevereiro de 2006
 
 
 
 
 
Rendo Graças às fontes deste texto:
Tradução: Zulma Peixinho
via:
http://portaldosanjos.ning.com
 
 
 

segunda-feira, 2 de janeiro de 2006

O.M. AÏVANHOV - 01-01-2006

Rendo Graças ao autor desta imagem




O.M. AÏVANHOV
01/01/2006


Bem, caros amigos, bom dia.

Eu me vejo extremamente animado por estar entre vocês, sobretudo neste dia, que é o primeiro do ano e que, para mim, em minha vida, era extremamente importante.
É um dia que se deve passar, o mais possível, no bom humor, quaisquer que sejam os eventos a vir, ou não vir, aliás.
O importante é estar completamente centrado no instante presente, no momento presente, na verdade do que vocês são no coração, uns com os outros.


E eu vejo que vocês são extremamente numerosos.
Isso é extremamente importante.
Nós vamos poder engajar o que eu gosto, acima de tudo, ou seja, uma grande discussão com respostas que os preocupam.


Assim, primeiramente, vou responder a essas questões, se efetivamente quiserem.

Questão: há precisões sobre os eventos a vir?

Caro amigo, os eventos estão aí!
Talvez sim, talvez não!
Entretanto, parece que a Terra, efetivamente, quer despertar.


Os elementos estão se ativando, com extrema rapidez, de um lado e do outro do planeta.
Então, talvez, tenhamos a alegria de receber o espancar, a fim de elevar-nos.
Talvez.
Isso não pode ser afirmativo.
Há premissas, suspeitas de que algo está acontecendo.


No instante presente em que eu falo com vocês, outros vulcões do cinturão de fogo do Pacífico estão entrando em erupção.
O magma chega a encontrar uma força de saída e isso quer dizer, portanto, que a Terra está exprimindo sua subida desde os planos os mais comprimidos até os planos de elevação, que eram esperados há vários dias.


Parecia-me que o espancar começou a produzir seus pequenos efeitos esperados.
Mas nós apenas poderemos estar certos disso se esses eventos confirmarem-se nas horas que vêm.


O conjunto do planeta será consagrado e será concernido por esses eventos.

Obviamente, o conjunto de eventos não poderá tocar toda uma região específica, mas será estendido sobre toda a superfície do globo, de maneira a distribuir esse furor elementar em função do papel atribuído e não respeitado de cada continente.

No que concerne à parte do globo em que vocês vivem, o Ocidente da França, mais especificamente, pareceria tratar-se de fenômenos dos quais já falei, de comunicação, de transporte e de deslocamento talvez, também, o elemento ar.
O elemento ar pode significar, eu os lembro, tanto a tempestade aérica como, também, tudo o que viaja no ar: os micróbios, as bactérias, e assim por diante, mas, também, a loucura humana, como um vento de loucura, o que quer dizer que o espírito humano faz não importa o quê.


Aí está, provavelmente, o que acontecerá, se os eventos produzem-se ao nível da França.

O fogo concerne, quanto a ele, ao que nós chamamos: «de um lado e do outro do cinturão do fogo do Pacífico e os vulcões».
O elemento água vai concernir, mais, à América do Norte e à América Central.
O elemento terra concernirá a diversas regiões do globo, aí, que nós não podemos precisar.
Isso dependerá da amplitude dos eventos preliminares.
Da intensidade do ar, da intensidade da água e do fogo resultará a ação terrestre.


Questão: o que você havia ensinado em sua vida, sobre a importância dos doze primeiros dias do ano em relação aos doze meses do ano, continha válido?

Isso, efetivamente, continua válido, e continuará válido, porque não fui eu que o disse primeiro.
Esse ensinamento é o ensinamento venerável da Kabala, que consiste em atribuir, a cada dia do ano, um gênio cabalístico extremamente preciso.
Mas, também, cada dia representa, para os doze primeiros dias do ano, os doze meses do ano.
Mas lembrem-se, de qualquer forma, de que há uma pequena nuance: o ano novo da tradição judaico cabalística não cai no novo ano do Ocidente.
Mas o princípio era o mesmo.
Penso que isso pode verificar-se.


Se vocês cultivam, se semeiam, se estão de humor igual durante esses doze dias, vocês se prometem, efetivamente, os doze meses do ano numa certa serenidade.
Convém, agora, durante esses doze dias, fazer o que bom lhes parece.


Entretanto, é importante tentar, sobretudo, ao nível mental, emocional, manter a maior serenidade, a maior paz, como eu já dizia.
Isso é extremamente importante, agora, se os eventos que são produzidos e que continuam a produzir-se, na hora em que eu lhes falo, sobre o planeta, inauguram, também, o que acontecerá durante os doze meses do ano.
Os doze dias são representações.
Vocês imaginam o ano 2006!
É um ano no qual será necessário estar extremamente centrado, extremamente sereno, extremamente centrado no coração, na fraternidade, no amor, obviamente, porque não grande coisa no exterior poderá ser uma fonte de contentamento, uma fonte de prazer, como vocês têm tanto o hábito neste planeta.


O prazer é a alegria de descobrir o próprio coração, a própria alma, o próprio espírito.
Aí está a verdade única, essencial, primordial, sobretudo para este ano.


Questão: como energizar o alimento?

Basta, no momento em que se cozinha, cozinhar com amor, fazer isso como uma doação de si, extremamente importante.

O casulo de Luz etéreo que vocês utilizam para cozinhar, o casulo astral que vocês utilizam e sua aura, na qual vocês banham seus alimentos, vai impregnar as moléculas constituintes do que vocês vão dar para comer.

É evidente que cozinhar em estado de serenidade, em estado de amor no interior vai dar alimentos que serão muito mais digestivos, e, como você entende, caro amigo, muito mais energéticos.
Aí está a verdade.


Vocês vão reencontrar, progressivamente, o interesse da alimentação sadia, energética, mas, também, preparada nas mesmas condições sadias, energéticas, biológicas, naturais.

A arte e a maneira de preparar a refeição é tão importante quanto o ingrediente, porque o que vocês ali colocam, naquele momento, é extremamente sutil e emanado de seus casulos etéreo e astral, vai fixar-se no alimento e vai penetrar, diretamente, naqueles que vocês alimentam.

É extremamente importante tomar consciência de que o fato de cozinhar, de dar a comer e de comer é um ato extremamente energético, extremamente potente.

Questão: hoje, ser portador da Luz é ser canal? Ou será que portar a Luz pode viver-se em outro estado que não o estado de canal?

O estado de canal de que você fala, caro amigo, absolutamente, nada tem a ver com o fato de ser portador de Luz.

O fenômeno de channel é um fenômeno extremamente recente, que remonta aos anos oitenta.
Houve, certamente, precursores, anteriormente.


Mas o portador de Luz não é, necessariamente, um canal, assim como um canal não é, necessariamente, um portador de Luz.
O portador de Luz é aquele que abriu o coração para a fraternidade, para o amor universal, para a presença do Cristo nele.


Aquele que está assim é o canal da Luz autêntica.
Ele pode, efetivamente, entrar em contato, como eu entrava em contato, com energias arcangélicas ou outros tipos de consciências, mas não é obrigado a canalizar, no sentido em que vocês entendem.


Entretanto, ser portador de Luz constitui o que lhes é solicitado hoje.
Além da mestria, ser portador de Luz é, também, aceitar sua Luz, é aceitar irradiar essa qualidade energética, abrir seus casulos, abrir o coração, abrir os canais sutis, a fim de deixar a energia do canal do éter difundir-se.
Essa energia da quinta dimensão deve chegar aos alimentos, nos seres ao redor de vocês, no planeta ao redor de vocês.


Portador de Luz, certamente, mas não há obrigação de ser canal.
Há, aqui, uma distinção extremamente importante.
O fenômeno de canal necessita de uma ativação específica do que se chama a coroa Kether.
Ser portador de Luz necessita da ativação de kether, mas, também, e sobretudo, a transformação das energias de kether em Tiferet, ou seja, à irradiação Crística e à irradiação arcangélica, mas, também, Mariana.


A energia da Santa Trindade, pelo canal triplo do coração, deve poder exprimir-se livremente.
Aí, torna-se portador de Luz, e não antes.


Questão: em relação ao que você acaba de elaborar, poderia desenvolver mais sobre a noção de «canal» e sobre a noção de irradiação?

Perfeitamente.
Eu creio que o mais simples é, ao final da canalização, transmitir-lhes, um pouquinho, como o fazia a Divina Mamãe, a energia, ao nível do coração, da irradiação da quinta dimensão, abrindo o casulo de Luz do canal no qual estou.
Abrindo a concha astral e a concha mental do alto a baixo, vou permitir a liberação da energia da irradiação da potência do canal do éter através do coração.


Poder-se-ia elaborar concepções e falar longamente, mas, o melhor, é sentir a qualidade energética, a qualidade vibratória, a qualidade de amor correspondente à realidade do amor Crístico.
Isso, eu lhes mostrarei, se efetivamente quiserem, e se lhes convém, ao final da canalização.
Isso valerá mais do que um longo discurso.


Agora, eu dou algumas palavras de explicação ao nível do encanamento.
A coroa kether, quando se abre, permite acolher algumas formas de consciências exteriores à consciência, de maneira a produzir um processo que vocês chamam canalização, channel.
Mas, quando esse canal está aberto, não importa qual forma de Luz ou de sombra pode entrar.
Nada assegura, naquele momento, que há abertura do canal do amor e, portanto, autenticidade da Luz que penetra.
Para isso, é necessário que as energias da coroa sejam transmutadas, reorientadas para o canal do coração e para o chacra do coração.


É apenas a partir do momento em que as energias da coroa kether, as energias do kundalini, da shushumna, desse canal mediano sobem (energia descendente, energia ascendente) que todas as duas vêm emergir ao nível do chacra do coração, perfurar o casulo etéreo, o casulo astral e o casulo mental, ainda mais longe.
Naquele momento, há abertura da realidade e da totalidade da energia da quinta dimensão.
Não antes, e não de outro modo.


Apenas pode haver autenticidade total a partir do momento em que o ser portador de Luz ativa a totalidade desse processo nele.

Questão: como saber quando estamos nessa irradiação de quinta dimensão?

Bem, caro amigo, é muito simples.
Ali se está quando se está no êxtase, no Samadhi, na alegria interior, quando o coração irradia, totalmente.


Eu lhes mostrarei ao final.

E, quando vocês tiverem vivido isso uma vez na vida, compreenderão quando ali estão e quando ali vocês não estão.
Não é um processo intelectual ou energético que concerne à coroa, nem a shushumna, mas concerne, unicamente, à energia que está no peito, ou seja, que o que é sentido lá em cima, ao nível da coroa, deve ser sentido, do mesmo modo, ao nível do chacra do coração.


Não se esqueçam de que, na tradição Oriental, representa-se o chacra coronal como um duplo chacra, com uma dupla flor.
Há uma primeira flor central, que é a flor do sétimo chacra, mas, ao centro dessa coroa, há outra flor, que é a flor do chacra do coração.


Enquanto vocês não juntaram a energia de Kether com a energia de Tiferet, não pode haver estado de Luz.
Não pode haver a definição do portador de Luz.
E essa conexão apenas se pode fazer estando perfeitamente alinhado, tentando permanecer o mais possível nessa consciência, o que quer dizer que, no momento privilegiado em que se manifesta essa vibração (porque se trata, efetivamente, de uma vibração, que se ativa ao nível do coração), a partir do momento em que esse estado vibratório começa a aparecer (e vocês podem gerá-lo sozinhos, vocês compreenderam, estando deitados, levando a consciência sobre a coroa e, em seguida, levando a consciência sobre a shushumna e ativando os dois pontos vibratórios e pedindo à shushumna subir, pedindo à energia Kether descer; essas duas energias vão encontrar-se ao nível do coração), vocês vão sentir a vibração do portador de Luz.


Uma alegria extraordinária vai invadir todo o peito.
Aí está a realidade.
Aí, não pode haver engano.
Aí, não pode haver erro.
E, quando esse estado é gerado, é preciso manter o fogo, porque se trata, efetivamente, de um fogo.
É preciso mantê-lo, desenvolvê-lo, nutri-lo.
É preciso manter esse estado de alegria ligada à ativação de Tiferet e à perfuração do casulo etéreo, do casulo astral, do casulo mental.


Questão: como mantê-lo, no quotidiano?

É um treinamento de cada minuto.
A primeira vez que vocês vivem isso, vocês pensam que é maravilhoso, que isso vai durar toda a vida.
E, efetivamente, não, isso dura alguns dias, algumas semanas, e, depois, isso se vai, deixando-lhes uma impressão de nostalgia extremamente potente.
É o desespero que habita a alma de ter encontrado a Luz, de ter, enfim, compreendido a Luz, de ter integrado a Luz e, depois, ela se afasta, como aquele que vive uma experiência de morte iminente, uma EQM.
É a mesma coisa, há a nostalgia da Luz e, depois, por força de estar nesse desespero da alma, por força de orar, de suplicar, por força de estar alinhado, por força de fazer trabalhos energéticos, de fazer trabalhos de consciência que os obrigam a melhorar, com o tempo, bem, um belo dia, isso chega e instala-se, definitivamente.


Mas todo o mundo passa por esse processo de reencontro consciente com a Luz, de alegria indizível.
É a transfiguração.
Mas a transfiguração não é a elevação com os Mestres: é o reencontro com a Luz, que não faz um portador de Luz.
O portador de Luz sobrevém, em geral, na mesma vida, mas anos mais tarde, dezenas de anos mais tarde, no momento em que há amadurecimento da alma, no momento em que essa Luz não pode ser utilizada para outra coisa além de servir à Luz, quando a certeza é estabelecida na alma.
Naquele momento, o indizível torna-se o quotidiano.


Não é uma experiência que possa encontrar-se assim, mesmo tendo uma atitude de vida exemplar, perfeita, como um monge perfeito, que não beija, que não come, que nada faz além de orar todo o dia.
Isso participa do caminho da alma e nada mais.
Esse fenômeno de ativação do coração pode cair sobre um grande criminoso, sobre alguém que não era branco, de modo algum, mas que era negro, e, depois, de um dia para o outro, ele se torna branco.
E depois, há pessoas que vão trabalhar toda a vida e que não terão, mesmo, a transfiguração, porque não é o momento para a alma delas.


Mas estejam certos de que, se nesta vida, vocês vivem a transfiguração, ou seja, a primeira ignição da lâmpada do coração, um dia ou outro, durante sua vida, vocês a estabelecerão de maneira definitiva, e vocês se tornarão, naquele momento, portadores de Luz.
Portanto, não se desesperem, jamais.


Enquanto há um sopro e vocês estão na vida, isso se produzirá.
O ser humano inscreveu nele a nostalgia da Luz e, a partir do momento em que ele reencontrou a Luz uma primeira vez, ele não parará, toda a sua vida, de procurar essa Luz, e aí está a grandeza do homem.
Aí está sua evolução de portador de Luz, essa sede inextinguível de procurar noite e dia, a Luz.
Isso faz parte da iniciação.
Não há outro caminho.


Questão: há um meio que permita «encurtar» esse caminho?

Não, não, é impossível.
É estritamente impossível.
Há apenas um caminho, que é pessoal a cada ser humano encarnado, a cada alma.
Há, para alguns, a distância entre a experiência primeira da transfiguração e a elevação vai produzir-se de um ano para o outro.
E há outros que vão esperar quarenta anos, cinquenta anos.
Ali, nada se pode.
É a própria natureza da glória do homem, da Divindade do homem.


O único modo de encurtar, há apenas um, e foi o Cristo quem lhes deu: voltar a tornar-se como uma criança, simples, esquecer-se de tudo, dizer «Pai, que sua vontade seja feita e não a minha», totalmente, inteiramente, e, por vezes, isso ainda não basta.

Questão: poderia desenvolver o termo «maturidade da alma»?

Perfeitamente.
A maturidade da alma corresponde ao fortalecimento da alma, ou seja, a alma, a um dado momento, que já é Luz, aceita o caminho de retorno à Unidade.
Isso quer dizer que a alma compreendeu que ela não tem mais necessidade de encarnação.
Ela se volta, então, para o Espírito, para a mônada superior, para o átomo embrião, espiritual, divino, o mais alto.


Naquele momento, a alma é dita «fortalecida na maturidade».
Simbolicamente, essa maturidade é ligada à cifra sete: para o homem, 7x7, portanto, 49 anos, e, para a mulher, 6x7, portanto, 42 anos.


A maturidade simbólica corresponde ao fato do fortalecimento da alma.
No momento em que a alma está fortalecida, torna-se possível tornar-se portador de Luz, mas vejo, daqui, que vão dizer-me «mas eu já passei dos 49 anos, então, espero, desde então, ainda mais tempo!».
E sim, é assim.


Questão: a extensão do caminho da alma depende do contrato que se passou?

Isso é extremamente, eu diria, não complexo, mas específico para cada caminho.

Cada alma é diferente.
Há as que estabeleceram isso por contrato, no momento em que elas sabem que, na vida em que vão descer, elas devem assumir o desafio da transfiguração, portanto, da elevação.
Elas podem decidir, antes de vir, em alguns casos, que esse lapso de tempo será mais ou menos longo.
Mas, regra geral, a alma, antes de descer, decide deixar esse tempo móvel, em função de circunstâncias da vida.


Mas compreendam, efetivamente, que não há elementos limitantes ao nível cármico.
A partir do momento em que vocês chegam à transfiguração, isso significa que vocês estão prontos para viver a transfiguração.
Não pode haver derrogação a essa regra.
Isso é extremamente preciso.
É mecânico.


O que não é mecânico e que é mais de natureza quântica é a diferença que vocês verão entre a transfiguração de uma alma e a transfiguração de outra alma em relação ao fenômeno de elevação.

Mas não sejam tão ansiosos assim para viver no fenômeno de elevação da quinta dimensão porque, naquele momento, na quinta dimensão, quando vocês se tornam portadores de Luz (mesmo se, em minha vida, eu jamais o tenha mostrado diante de meus discípulos), existem, também, períodos nos quais se sente muito só com essa Luz.

Efetivamente, tem-se a alegria interior.
Mas essa alegria interior, o fato de participar da Unidade Divina, dá, também, a responsabilidade de portar o peso do sofrimento dos outros.
Vocês percebem, totalmente, o sofrimento da formiga, no outro extremo do planeta, da pobre criança que morre de fome a dez mil quilômetros daí.
Vocês se tornam conscientes além do que possam imaginar.
Isso não é sempre tão fácil.


Entretanto, eu concebo que é melhor estar na alegria permanente, sobretudo, quando se conheceu a primeira transfiguração, a nostalgia é tal, o sofrimento é tal, que ele os empurra a reencontrar, o mais rapidamente possível, esse estado de consciência.

Questão: como amar a encarnação?

É uma questão muito séria, muito importante.
Não séria, mas importante, a partir do momento em que se compreende o princípio da encarnação, o sentido da encarnação, que é o de encontrar a Luz, de espiritualizar a matéria.


É muito difícil, para as almas nostálgicas da Luz que não cortaram, completamente, as portas com o outro lado, que têm uma atração mórbida pelo que está do outro lado, é difícil amar a encarnação, porque, efetivamente, eu, que estou do outro lado, posso dizer-lhes que o inferno é aí onde vocês estão, não é lá onde eu estou.
Isso é certo.


Entretanto, convém estar extremamente encarnado, porque a Luz não pode crescer em algo que é evanescente, que não é fixo, que não está densificado.
A encarnação é algo de extremamente antigo, que tomou éons e éons antes de chegar ao estágio de beleza em que vocês estão.


Convém, como todo criador (vocês são criadores de seu corpo, de sua realidade), acompanhar a criação até seu retorno à Unidade, até seu retorno à Divindade.

Vocês criaram um corpo, vocês são responsáveis por ele.
E essa criação, é preciso levá-la ao seu termo, em uma vida, em mil vidas, se necessário.
Mas é um jogo ao qual vocês, livremente, consentiram, livremente, determinaram.
Ninguém os empurrou ou conduziu a um corpo.
Vocês ali vieram sozinhos.


Agora, como amar a encarnação?
Compreendendo esse mistério fundamental da vida: convém transformar o inferno em paraíso, tornando-se um portador de Luz.


Questão: como lutar contra o mental?

O mais simples, caro amigo, é fazer calar o mental.
Como se faz calar o mental?
Meditando, fazendo alguma coisa.


Nos momentos em que vocês estão ocupados numa tarefa doméstica, profissional, o mental cala-se.
Quando o mental fala, ele os induz na divisão, na separação, quando vocês começam a refletir, ao invés de agir, assim que vocês se colocam a questão, vocês já estão na divisão.
E o mental é um obstáculo extremamente importante, porque é o último obstáculo para a ativação do coração.
Foi por isso que eu falei, há pouco, de perfurar o casulo do mental, o que faremos em breve.


Infelizmente, nada há de novo para fazer calar o mental, fora a meditação, fora a derivação para outras tarefas.
Mas, efetivamente, o mental é, certamente, o obstáculo essencial à abertura total do coração, porque há alguém, em vocês, que não quer, sobretudo, que o coração se abra: é a personalidade, porque ela crê que ela vai morrer.
E ela não quer, sobretudo, morrer.
Ela quer, sobretudo, que tudo perdure como está.
Ela insiste, mesmo, a fazê-los crer que vocês são imortais, que vocês vão viver milhares de anos.
Aí, é o ego, a personalidade que lhes mente durante o dia todo.
E é a última a soltar e é ela que ocupa o mental.


Não são vocês que ocupam o mental.
Todas as criações mentais são criações do ego, da personalidade.
É por isso que o Cristo dizia: «Voltem a tornar-se como crianças. Ninguém pode penetrar o Reino dos Céus se não volta a tornar-se como uma criança», assim como Ele disse «Será mais difícil a um rico entrar no paraíso do que a um camelo passar pelo buraco de uma agulha».


O que Ele queria dizer com isso?
Ele queria dizer que, quanto mais vocês tenham construído esquemas mentais, quanto mais têm, também, posses, quaisquer que sejam, apegos, mais lhes será difícil chegar à abertura do coração.
Não para passar ao outro lado, mas para abrir o coração.


A abertura total do coração é o momento último da elevação.
É um momento extremamente importante, que necessita de um abandono e de um desespero total para chegar a isso.


Então, caros amigos, vamos fazer algo em que o mental cale-se.
Vou pedir-lhes para ficarem com os braços e as pernas descruzadas e fechar seus olhos.


Eu descrevo, de qualquer forma, o processo que acontece, progressivamente e à medida que ele se produz.

Há, primeiro, um fenômeno de ação maior da coroa.
Vocês levam sua consciência, seu interesse, sobre a coroa acima da cabeça, no kether, como dizem os cabalistas.
Aí, vocês sentem a vibração.
Talvez, mesmo, sintam-na há muito tempo.


Em seguida, um pouquinho mais difícil, vocês vão à parte inferior de sua coluna vertebral, onde há o sacrum, onde se encontra a shushumna.
Sua consciência dirige-se ao ponto do sacrum.
E ele vibra.


E, aí, vocês deixam as energias da coroa descer e as energias do sacrum subir.
Tudo isso nas costas.
Uma energia que desce, uma energia que sobe.
Aproximadamente no meio das costas, as energias estão atrás do corpo.


Agora, será necessário que eu abra o casulo etéreo, o casulo astral e o casulo mental de meu canal.
Vocês, vocês estão centrados em suas costas, de momento, na altura do coração, mas em suas costas.


Nós perfuramos o casulo etéreo.
Agora, nós atacamos o casulo astral.
E, agora, o mais difícil, o casulo mental.


Agora, vocês sentem o reforço de energias na coroa, que descem e que se precipitam e que voltam a subir, também, desde o sacrum.
E, pouco a pouco, a translação faz-se de trás para frente.
Aí está, isso acontece na frente do coração.


E, aí, agora, eu irradio, eu mesmo, o portador de Luz.
Aí está, isso chega a vocês, agora.
E, agora, se estão prontos e se vocês o desejam, vou perfurar, na frente de vocês, o casulo etéreo, o casulo astral e, enfim, o casulo mental.
E, aí, a energia que estava em rotação ao nível de Tiferet, vai poder sair, livremente.


E aí está, meus caros amigos.
Era meu presente do novo ano.
Eu lhes aporto, agora, toda a minha bênção e vocês podem permanecer nesse estado durante alguns minutos, se desejarem.


Eu lhes digo, em todo caso, até muito em breve, e eu lhes aporto todo o meu amor.
E perseverem no caminho.
 
Eu lhes digo até breve.




Mensagem do venerável Omraam Mikhaël Aïvanhov,
pelo site Autres Dimensions
em 01 de janeiro de 2006





Rendo Graças às fontes deste texto:
Related Posts with Thumbnails