domingo, 27 de novembro de 2011

A SUBSTITUIÇÃO DO FOGO DA ENCARNAÇÃO PELO FOGO DO ESPÍRITO - MA ANANDA MOYI - 27-11-2011 - COM ÁUDIO

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MA ANANDA MOYI
27/11/2011
 
 
 
 
A SUBSTITUIÇÃO
DO FOGO DA ENCARNAÇÃO
PELO FOGO DO ESPÍRITO
 
 
Eu sou MA ANANDA MOYI e eu os amo.

Irmãos e Irmãs, eu venho entre vocês,
e em vocês, como Vibração da Estrela AL.
 
Vou completar, ao meu modo, pela Vibração de minha Presença (em vocês e, para alguns de vocês, em seu Canal Mariano), a fim de Ressoar e de Vibrar, em vocês, o papel da Estrela AL.

Essa Estrela AL, que eu porto em Vibração, corresponde, em vocês, à revelação na Porta AL, que é o momento no qual o fogo da encarnação é substituído pelo Fogo do Espírito.

A Alma, naquele momento, desvia-se das funções limitadas da vida para Abandonar-se e permitir sua Crucificação e sua Ressurreição nos mundos da Alegria, do Amor e da Verdade.

AL é, também, uma das cinco Chaves Metatrônicas.

AL é a realização dessa Passagem do ego ao Coração, que permite viver a Verdade, inteiramente, viver as Núpcias Místicas com a Luz Branca, com CRISTO.

Esse momento e essa Passagem correspondem, precisamente, ao instante em que vocês não têm mais necessidade de realizar as idas-e-vindas entre a consciência dita comum e a Consciência Turiya ou Consciência da Existência.

Naquele momento, a alma consome-se, na Alegria e no Fogo do Amor, dando-lhes a viver o que eu manifestei em minha vida: o êxtase o mais arrebatador e o mais total, a felicidade a mais maravilhosa que a Consciência possa viver no momento de sua Liberação.

Esse abrasamento (muitos de vocês dele aproximam-se, hoje, grandemente), através de suas imersões na Luz do Amor, através de seus Alinhamentos e através de seus períodos em que a Luz Branca toma-os e transporta-os, em Consciência e em Verdade, na Luz.

São esses instantes em que nada mais existe do que essa Luz.

São os instantes em que todo sentido da identificação desaparece.

Esse abrasamento da alma corresponde ao momento em que a Terra viverá, ela mesma, seu abrasamento de Luz.

Vocês estão todos convidados, sem exceção alguma, a viver isso.

Hoje (mais do que nunca, em termos terrestres), vocês não têm mais muita coisa a fazer, apenas Ser, porque esse «apenas», de fato, é, verdadeiramente, a única Verdade.

O abrasamento da alma, pelo Fogo do Espírito: esse momento o qual o Bem amado João chamou o Corpo Causal, desaparece, pondo a nu a alma e o Espírito, é um momento que será, efetivamente, marcado profundamente, se se pode dizer, na história da Consciência.

O que marca o Fogo da alma que se volta para o Espírito (esse abrasamento da alma) é a Alegria.

Uma Alegria que cresce e que vem fazer derreter tudo o que não é essa Alegria.

É o momento em que as experiências que vocês efetuam, em seu ritmo próprio, tornam-se o abrasamento da totalidade quando, aí, há uma irrupção total da natureza de cada consciência, na Luz, em Sua Luz.

É o instante do transporte Final da alma, no êxtase o mais absoluto, no qual se vive o que alguns de nós (tanto Estrelas como Anciões ou outros) descrevemos como o Maha Samadhi.

É o momento de plenitude o mais absoluto, no qual não existe mais qualquer interstício para a dúvida, para outra coisa que não a Alegria.

É o momento em que a consciência encarnada vive sua Transcendência a mais total e no qual nada mais pode existir que não essa Transcendência total, que dá a viver a Alegria e o Fogo.

Esse Fogo que consome, inteiramente, tudo o que não é Eterno, que consome, inteiramente, tudo o que não é ele mesmo.

Nós lhes dissemos que o Si era Alegria, que o Amor é Alegria e que a Luz é Vibração de Alegria.

Se vocês estão aí, e se vocês me escutam, é que, de uma maneira ou de outra, vocês viveram a aproximação e, sobretudo, a Verdade.

Resta, agora, estabelecer isso.

E esse momento será importante, porque vocês o estabelecerão de Coração a Coração.

A Comunhão, naquele momento (tal como lhes foi apresentada), tornar-se-á perpétua e eterna.

É o momento em que vocês não poderão mais ir e vir, é o momento que foi chamado, por alguns de nós, a Dissolução no Único, na própria Fonte da Alegria.

É um momento de reencontros que passa das palavras.

É, aliás, muito difícil dele falar, sem vivê-lo.

E, mesmo o fato de falar dele pode apenas fazê-los aproximar, devido à minha Presença em vocês, desse estado.

Eu terei o privilégio de acompanhá-los no Alinhamento, ao final de minha intervenção.

Vocês verão que a Luz e a Comunhão são as únicas consolações verídicas, reais; os únicos elementos que bastam para contentar a totalidade da Consciência.

Como os Anciões o disseram, e como nós, Estrelas, dissemos, tudo foi consumado, tudo foi entregue, tudo foi dado.

O que está a caminho – se se pode falar assim – é a Alegria.

Nada mais há que não a Alegria.

Quanto melhor vocês acolherem, melhor vocês se derem, melhor vocês serão preenchidos pela própria natureza do Amor.

Esse Amor, chamado de tantos modos, é a própria Essência da Consciência.

O Ponto AL é ligado, também, vocês talvez saibam, ao momento da Transcendência da dualidade, ao retorno ao que foi chamado – na falta de outros termos, nesta língua – a Androginia Primordial.

É o momento em que, com estupefação, a Consciência descobre que ela é, ela mesma, a Totalidade, o Tudo, que ela não é mais limitada pelo que quer que seja, tanto desse mundo como de outros mundos.

Essa Alegria não é comparável, absolutamente, a nada mais.

Mesmo o maior dos prazeres que possam existir na encarnação, absolutamente, nada é em comparação com o incomparável.

Esse abrasamento da alma é uma dilatação, ao infinito, do Coração e da Consciência, quando, com estupefação, todas as barreiras, todos os limites e todos os véus vão desaparecer.

Tudo o que vocês vivem, desde pouco tempo ou desde numerosos anos, para alguns de vocês, tinha apenas por objetivo prepará-los, o melhor que fosse possível para vocês, para viver essa Androginia Primordial.

É o momento em que vocês se imergem na Unidade, inteiramente, e no qual não pode mais existir a mínima dualidade.

O Corpo Causal abrasa-se.

Isso poderia ser como um gozo, mas multiplicado por um fator incomensurável e que, sobretudo, não é limitado ao que quer que seja, nem a qualquer causa, nem a qualquer objeto ou a qualquer assunto.

Lembrem-se de que, esse momento, vocês não têm que procurar, porque ele virá a vocês, no momento escolhido pela Terra.

Ele lhes será anunciado, porque os Sons da Alma e do Espírito fusionar-se-ão com os Sons do Céu e da Terra.

Isso não poderá ser confundido com absolutamente nada, porque o Coração estará em Fogo, porque o Corpo Físico estará numa Vibração inconcebível e, sobretudo, essa Alegria crescerá, de instante a instante.

O corpo não poderá mais mover-se, vocês serão a Luz, inteiramente, a Luz.

O que vocês vivem, uns e outros, mesmo se isso lhes pareça, por vezes, difícil, é apenas sua preparação, a mais adaptada, ao Amor, para vocês.

O abrasamento da Coroa do Coração, da Cabeça, do Sacrum, a ativação do conjunto de Portas (como se ativaram, para vocês, a maior parte das Estrelas da Cabeça ou algumas delas), esses mecanismos de Vibração que os tornam leves, as Núpcias Celestes, as Etapas, as Núpcias de Luz: todos esses elementos que vocês têm vivido, talvez (à sua hora ou agora), são um convite para viver o UM, para ser a Verdade.

As Estrelas acompanham-nos.

Vocês sabem que vocês sozinhos podem cruzar essa Porta, mas que vocês não estão mais, jamais, sós.

Muitos de vocês começam a perceber, de diferentes maneiras, a Luz Unitária, as Consciências Unitárias.

A Androginia Primordial é o momento em que vocês se fundem no que não tem nem fundo nem cimeira.

Tornar-se o Tudo, tornar-se essa Alegria, sem começo, sem fim, viver o Êxtase e o Íntase os mais arrebatadores, é a evolução de cada um.

É claro, após, como vocês sabem, cada um será dirigido por sua própria Vibração, para seu domínio de eleição e de predileção.

Viver o fim da limitação é um instante que vai permitir-lhes reencontrar sua Essência primeira, aquela que nenhuma experiência – nos mundos carbonados, alterados – pôde permitir-lhes levar a seu termo.

Esse momento em que a Luz Branca revelar-se-á, inteiramente – não unicamente no Céu ou no Manto da Terra, mas no conjunto de consciências – é um momento único.

Sua preparação é, para isso, única, mesmo se, é claro, uns e outros, nós lhes falamos dos Novos Corpos, das Estrelas, das Portas, como testemunhos e marcadores de sua transformação de consciência.

Hoje, vocês chegaram ao limiar dessa Dissolução do Corpo Causal.

Vocês são levados, cada um, à sua Porta, por sua Vibração.

Vocês são levados, por si mesmos, a viver esse Fogo do Coração, a integrá-lo.

Diferentes nomes que lhes deram os Arcanjos vão corresponder, inteiramente, ao que vocês vivem e viverão.

Os momentos de Comunhão e de Graça que lhes foram propostos são, agora, o meio privilegiado para cruzar a Porta.

Vocês vão viver, cada vez mais, o mecanismo de levantamento e dissolução dos véus, que os levará a rir, sem fim, porque o Coração é um riso sem fim.

Tudo o que os Arcanjos, desde os Casamentos Celestes, disseram, tudo o que foi enunciado e anunciado pelo Comandante dos Anciões, como aquele que estava, aí, antes (Ndr: intervenções de O.M. AÏVANHOV e
SRI AUROBINDO, de 27 de novembro, na rubrica «mensagens a ler») não tem sido enunciado e anunciado para fazê-los ter paciência ou esperar, mas, bem mais, para prepará-los para esse encontro que foi inscrito bem antes de sua precipitação – voluntária, consciente ou não – sobre esse mundo.

A Fonte nomeou a isso o Juramento e a Promessa.

Vocês entraram nesses tempos específicos que vão fazê-los sair do tempo.

Lembrem-se, também, de que, neste momento, vocês estão, muito exatamente, em seu lugar, para viver isso.

E, progressivamente e à medida que o Abandono à Luz, a Confiança na Luz estabelece-se e trabalha em vocês, progressivamente e à medida que vocês tomam consciência da Verdade a mais absoluta do que nós lhes dissemos – porque vocês não creem em nós, mas porque vocês o vivem – e, vivendo-o, vocês fazem sua essa experiência, porque é a única Verdade.

A Luz os faz sair de todas as ilusões, ela os faz entrar na completude.

O Fogo que os consome, consome apenas o supérfluo, e põe a nu o Ser Consciente, o Ser Absoluto.

Como nós o dissemos (Umas, Outras, Uns e Outros), nós estamos ao lado de vocês e em vocês.

Então, abram-se a nós, como nós nos abrimos a vocês, porque nós somos a mesma Realidade, a mesma Unidade.

O que eu vivi, em minha última vida, vocês o viverão.

Muitos de vocês começam a suspeitar disso e a verificá-lo.

Isso não é inacessível, isso não está afastado, mas está inscrito nesse tempo.

Esse tempo que não tem data, porque ela se aproxima, ao mais próximo de vocês, de cada um.

Como nós o dissemos, vocês são os Filhos do UM, os Filhos do Único, vocês são os Filhos de Luz, as Sementes de Estrelas.

Todas essas palavras que, quando são vividas sem a Vibração e no exterior, nada querem dizer, que tomam, hoje, todo seu sentido, em sua Vibração.

E isso é uma Alegria, a única Alegria, que não dependerá, em nada, de qualquer outro do que dela mesma.

No abrasamento do Coração, na Androginia Primordial, vocês percebem que a separação é uma ilusão.

Em definitivo, quando nós lhes falamos desse mundo como uma Ilusão, isso era apenas a estrita Verdade e apenas a visão limitada da pessoa, da personalidade podia disso duvidar.

O Abrasamento da alma restitui-os a vocês mesmos, em sua Unidade.

E isso – ainda, eu o repito – cada ser tem a possibilidade de viver, porque não existe qualquer sofrimento, qualquer punição, qualquer deus vingador exterior, qualquer salvador.

Há apenas vocês, e vocês mesmos.

Há apenas a Liberdade de ser, enfim, Livre, a Liberdade de ser, enfim, Ascendido, Reunificado.

Talvez, entre vocês, haja algumas Consciências que se dão conta de que, quando de nossa vinda, diretamente a vocês (em seus Alinhamentos ou nesse momento mesmo), a Consciência abre-se, mais do que nunca.

Ela os transporta às moradas da Alegria e da Eternidade, nas quais não pode existir qualquer falta, qualquer sofrimento, qualquer oposição e qualquer contradição, porque é nossa Morada comum, porque é nossa Verdade comum.

E que, aliás, não são outros lugares que não no Interior de cada Coração, de cada Consciência.

Quando nós lhes dissemos, pela Voz dos Arcanjos, que estávamos na aurora de um dia novo e na orla de sua dimensão, vocês percebem – hoje, e a cada dia, mais do que nunca – que a distância nada quer dizer, que a separação existia, simplesmente, apenas porque vocês haviam esquecido.

As palavras que eu lhes dirijo, dirigem-se à alma e à Comunhão de nossos Espíritos.

Minhas palavras são postas porque permitem, neste instante de Comunhão, viver essa Alegria.

Então, vocês podem, talvez, constatar que não há mais necessidade de pôr uma distância, de utilizar uma ferramenta: há apenas que Ser no Instante.

E que, neste Instante, está escrita a totalidade dos tempos e a totalidade da Luz.

Que o Fogo do Coração é Alegria e Verdade, porque os Anjos e os Arcanjos estão, todos, em nós, porque a Fonte está aí, porque a Alegria está aí.

Então, a Consciência abre-se, cada vez mais, à Verdade que nos é comum.

Então, a Vibração coloca-se, naturalmente, no Coração do Ser, em sua Presença e em minha Presença, em nossa Presença comum.

Amados do UM, essa é a evidência de nossa Comunhão.

As palavras tornam-se música, elas se tornam Canto da Alma e do Espírito, Única Verdade.

A Beleza é aquela da Consciência.

Nesses instantes, tais como nós vivemos, não há mais nem questão nem procura, porque o Abrasamento da alma, o Fogo do Espírito revelam a natureza ígnea da Consciência e, nesses momentos, nós somos UM, nós estamos – como diria UM AMIGO – de Coração a Coração, do Coração do UM ao Coração de Todos e do Coração de cada UM a cada Outro.

A Alegria torna-se, então, uma evidência que demanda apenas tomar todo o lugar, porque não há lugar para outra coisa que não a Vibração da Alegria, do Amor, da Luz.

As primícias da Ressurreição, os estigmas da Ascensão vivem-se – agora e a cada dia – a cada sopro.

Nós comungamos no mais íntimo de cada um e, a cada dia, vocês comungam no mais íntimo das Estrelas, dos Anciões, dos Arcanjos e do conjunto de forças Unificadas na Unidade.

A Alegria é a solução para o alarido desse mundo.

A Alegria é a evidência da resposta à falta, ao medo, à separação.

Cada um será chamado, ao seu modo, para estabelecer-se, agora, na Verdade.

O tempo da Terra – ou o tempo coletivo – sincroniza-se ao tempo de cada um, porque cada um converge para a Mãe Terra.

O Sol responde.

O Coração abrasa-se.

A Alegria é o bálsamo.

A Alegria é a única Verdade.

Fogo de Alegria e Fogo do Espírito fazem apenas UM.

Naquele que rasgou todos os véus de suas próprias ilusões, como aquela do mundo, nada há a destruir: há, agora, a elevar.

Nada há a construir, tampouco.

Há apenas, simplesmente, que aceitar ser essa Comunhão e esse Fogo.

Quanto mais vocês forem numerosos a viver isso – a instalar-se nisso – mais vocês comungarão à Dimensão Nova da Terra, a ela mostrando sua alegria, a ela dando a viver seu Amor e sua Alegria, a ela mostrando, de algum modo, seu acordo para o abrasamento.

Então, ela poderá, por sua vez – porque é ela que decide, mas ela é sensível a cada um e a cada uma – decidir estabelecer-se na Alegria.

A Nova Aliança estará, então, consumada e estabelecida.

Nós sempre dissemos que o Coração era a resposta.

Não há outra resposta.

Que o Coração era a Porta, porque há apenas uma única Porta.

Então, nós nos aproximamos sempre de sua Consciência.

Nós estamos em vocês, para alguns de vocês, e muitos de vocês.

O que vem é Alegria e Comunhão.

Não há que duvidar disso, no espaço da Vibração do Sagrado, porque, naquele momento, vocês estão plenos e saturados de Alegria.

Os espaços e os tempos de medo e de dúvidas não existem, simplesmente, mais.

Irmãos e Irmãs bem amados, fiquemos aí: nessas algumas palavras, nesse espaço de Comunhão, nesse espaço de Alegria e de Fogo.

Cabe a vocês decidir: Vocês querem ser Alegria?

Vocês querem não mais deixar manifestar-se o medo e a falta?

Vocês querem Realizar e Finalizar a Verdade de sua Consciência?

Vocês querem seguir a Verdadeira Vida?

Vocês querem ser o Templo da Presença d’Ele?

Vocês querem tornar-se UM com todos os Uns, em Dimensões nas quais não existe qualquer Outro, nas Dimensões nas quais não existe qualquer exclusão, qualquer sombra e qualquer sofrimento?

Nós lhes estendemos nossas mãos e nossos Corações.

Nós realizamos o que havia a realizar.

Vocês realizaram, quase na totalidade, o que havia a realizar, para reencontrar a Essência e a Liberdade de sua Alegria, de seu Ser.

Amados do UM, o tempo da Comunhão do conjunto de Consciências da Terra chegou.

Então, isso é amanhã?

Isso é depois de amanhã?

Não, é na sequência, porque são vocês que decidem e, a partir do instante em que vocês tenham decidido, o tempo da Terra, para vocês, não é mais uma distância nem uma espera.

Vocês não são mais dependentes do tempo da Terra, vocês não são dependentes de nada mais, exceto de sua Consciência.

Então, o que importa o tempo, dado que tudo está consumado para vocês?

É possível hoje.

Muitas Estrelas batem à Porta: à Porta do Coração, é claro, mas, também, à Porta do Espírito.

Irmãos e Irmãs bem amados, permaneçamos no Silêncio e na Comunhão, a fim de Comungar, ainda mais, quando nossos outros Irmãos e Irmãs, aqui e em outros lugares sobre esta Terra, como em qualquer Dimensão, reunirem-se a nós, juntos, no mesmo Coração, no mesmo Canto.

Preparemo-nos, portanto, para estarmos ainda mais Conscientes da Alegria.

Junto-me ao seu Coração, mas sem minhas palavras, prosseguindo a Vibração da Alegria do UM, em cada um e em cada uma.

Eu nos Amo.

Eu lhes digo, até dentro de alguns instantes, para Comungar, ainda mais amplamente, à Graça, à Unidade.
 
Eu sou MA e, sobretudo, eu sou UM, porque eu sou Vocês.

... Efusão Vibratória / Comunhão...
 
 
 
 
 
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Mensagem de MA ANANDA MOYI,
pelo site Autres Dimensions
em 27 de novembro de 2011





Rendo Graças às fontes deste texto:
http://www.autresdimensions.com
Tradução: Célia G.
http://leiturasdaluz.blogspot.com
Áudio: http://mensagensdeamor.webpt.net






 

QUESTÕES CONCERNENTES À LIBERDADE E A AUTONOMIA - IRMÃO K - 27-11-2011 - COM ÁUDIO

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IRMÃO K
27/11/2011
 
 
 
 
QUESTÕES CONCERNENTES
À LIBERDADE E A AUTONOMIA
 
 
Meu nome é IRMÃO K.

Irmãos e Irmãs, eu rendo Graças à sua Presença, neste espaço.
 
Tenho a oportunidade, neste dia, para dar continuidade a uma série de elementos que eu comuniquei, girando, todos, ao redor da Liberdade e do Espírito.

Eu lhes expressei certo número de elementos referindo-se, primeiramente, ao Eixo ATRAÇÃO / VISÃO e, em seguida, elementos importantes para viver e compreender os problemas que ocorrem, atualmente, sobre esta Terra, nesta Dimensão.

Essas palavras que eu empreguei e explicitei são a Liberdade, a Autonomia, o Conhecido e o Desconhecido.

Eu gostaria, hoje, não de acrescentar elementos diferentes, mas, sobretudo de dialogar com vocês com relação, justamente, ao que eu pude dizer sobre essas palavras e situando-as, de novo, em relação ao que lhes foi comunicado, aí também, desde pouco tempo, ou seja, ontem, referindo-se à Unidade, ao Amor, à Luz, a fim de permitir-lhes, por todos os enfoques possíveis, viver o que é para viver, para vocês e para cada um, nesse momento, sobre esta Terra.

A penetração do Espírito ou do Supramental, sobre este mundo, está, como vocês o vivem, talvez, em sua fase final, possibilitando, além de palavras e de conceitos, descobrir e viver a Liberdade, a Autonomia.

Tornar-se Livre, tornar-se Autônomo, viver o Si, a Unidade, o Amor e a Luz, levando-os, pela Consciência e por suas vivências, a reposicionar-se (de maneira, por vezes, inédita) no desenrolar de sua vida e da vida, de maneira geral.

Deste modo, então, em relação a essas palavras que eu pronunciei e ao que eu expressei, nós iremos, então, trocar, juntos, com relação a isso.

Isso será, para mim, a oportunidade de ajustar, talvez, alguns elementos que eu já dei referentes a tudo isso.

Então, na Paz e na quietude, nós iremos, juntos, avançar nesta troca que, eu espero, será, para vocês, proveitosa.

E, além das palavras que vocês irão pronunciar e que eu irei pronunciar, poderá inscrever-se em um espaço comum de Comunhão, permitindo-lhes, efetivamente, viver o que eu poderia denominar a Vibração da Liberdade, a Vibração da Autonomia.

Fazendo-os sair do confinamento do Eixo ATRAÇÃO / VISÃO.

Permitindo-lhes, de algum modo, revelar a Luz na Consciência, no corpo, a fim de interrogar, mais do que questionar, vocês mesmos, sobre o sentido do que está prestes a se viver e sobre o sentido e a finalidade do que está prestes a ser transformado na Consciência, em seus corpos, em suas vidas e sobre este mundo.

Dessa maneira, todos juntos, nós devemos prestar atenção ao que nós temos a nos dizer, uns e outros, sobre esse plano, através do plano em que vocês estão e o nosso plano.

Possibilitando, certamente, a um número crescente de Irmãos e de Irmãs encarnados, dar-se conta do que se vive, a partir do momento em que a consciência dá simplesmente um passo para sair do seu condicionamento, dos seus limites.

Então, Irmãos e Irmãs, eu os convido a esta troca e eu os escuto.
 
Pergunta: qual é a diferença entre interrogar-se e se questionar?
 
A interrogação, interrogar-se a si mesmo, corresponde diretamente a um elemento que é introduzido na Consciência ou no corpo, que é diferente do que eu chamaria de costumeiro.

Há, então, uma forma de novidade, um elemento inédito, que virá modificar o equilíbrio da consciência habitual.

Esta interrogação abre as portas, não do mental, mas, sim, da própria Consciência, porque a Consciência vai se interrogar, literalmente, não para encontrar uma explicação, mas para viver, de maneira mais conveniente, com mais Intenção e Atenção, o que foi proposto pela Luz.

Tomemos um exemplo simples (e eu recorro, no que me concerne, ao corpo): nós lhes falamos (e, em particular, desde a intervenção de METATRON) da Porta posterior de CRISTO.

Há, entre vocês, alguns tendo percepções físicas correspondentes a essa Porta, sem, no entanto, saber que isso podia se chamar a “Porta posterior de CRISTO”, ligada à Transparência.

Entretanto, sem mesmo ter a explicação (já que isso foi uma explicação), eles não tinham a percepção e podiam se interrogar sobre o sentido do que era vivenciado, não no sentido tradicional, ação / reação, mas, bem mais, pelo que era trazido por esta sensação corporal e pelas modificações inerentes do comportamento, ou da Consciência, daí resultantes.

Para a interrogação referente a um ponto percebido ou a uma zona percebida, ao nível do corpo, a consciência humana apercebe-se de que, antes mesmo de ter a explicação, e desde que ela se interrogue sobre o sentido do que é vivenciado, isso não remete, necessariamente, a uma perturbação do corpo, mas está correlacionado, assaz facilmente, a certo número de modificações da própria consciência.

O questionamento remete ao mental e à ação/reação e, portanto, a uma causalidade inscrevendo-se no conhecido.

Ao passo que a interrogação vai bem além da resposta apresentável ou apresentada, no conhecido, mas faz interrogar sobre um sentido ligado, justamente, ao Desconhecido, tal como eu abordei.

Dessa maneira, questionar-se sobre uma dor nas costas, entre as omoplatas, irá remetê-los à possibilidade de uma perturbação desse corpo (artrose, má posição na cama, má movimentação, alteração pulmonar ou cardíaca).

Enquanto que a interrogação os faz considerar, quer vocês queiram ou não, uma origem não conhecida e não física, para, no entanto, uma manifestação dita física.

A interrogação os remete a um sentido que está além do conhecido e que corresponde, muito exatamente, à ação do Supramental: a ação, como dizia UM AMIGO, do plano de la Città, na energia comum ou na energia vital.

O sentido da ‘interrogação’ é profundamente diferente do sentido do ‘questionamento’, porque o questionamento recorre a uma resposta pela razão, pela lógica cartesiana.

A interrogação recorre a uma resposta ou, em todo caso, a uma busca de sentido, escapando à razão e escapando a um aspecto lógico, cartesiano, mas tomando sua origem, justamente, no Supramental.

Eis o que eu quero dizer com isto.

A interrogação os remete ao Desconhecido.

O questionamento os remete ao Conhecido.

É por esse princípio mesmo que a Consciência se transforma e que, como dizia e expressava UM AMIGO, vocês poderão passar do eu ao Si.

Desde, digamos, um pouco mais de uma geração, a passagem do ego ao Si ocorria de maneira extremamente brutal, por uma experiência particular que culminava em uma reversão, súbita e abrupta, da Consciência, em um momento perfeitamente reparável, denominado “abertura do Coração” (qualquer que fosse o elemento causal), mas que resultava, em última análise, em uma revolução e em uma mudança da Consciência, totalmente fulgurante.

Para vocês todos, e para a maioria de vocês que estão aqui e que irão ler minhas palavras e que vivem processos de Consciência, vocês sabem, pertinentemente, que, para vivê-lo, a Consciência procede por toques sucessivos, e que esses toques sucessivos realizam, de alguma forma, um mecanismo de Reversão final de Passagem da Porta Estreita, como isso foi dito, de maneira, muitas vezes, progressiva e não brutal.

Isso está ligado ao modo de penetração da Luz.

No que se refere, por exemplo, aos Anciãos, tendo, todos, vivenciado a Unidade durante sua vida, o processo foi abrupto.

Havia um antes e um depois.

E, para vocês todos que vivem, hoje, nesse tempo, essas transformações, vocês sabem, pertinentemente, que, talvez, houve, em sua vida, um antes e um depois.

Mas que cada dia foi constituído de um antes e de um depois, porque a penetração do Desconhecido se faz, em vocês, de maneira progressiva.

Isso realizou as Núpcias Celestes, isso realizou o que foi denominado, ontem, a Fusão dos Éteres, ao nível do corpo, com uma espécie de limiar de saturação permitindo o basculamento, se o podemos dizer, final, da humanidade.

A diferença principal se situa, também, no próprio sentido da Vibração e da própria energia.

Assim, no século passado, desde mais de uma geração (que isso tenha me referido, que isso se refira a UM AMIGO ou ao Mestre RAM, por exemplo), houve uma espécie de fulgurância que estava ligada a um movimento da energia, que eu qualificaria de ‘ascendente’, ligada ao despertar da Kundalini que, de algum modo, vem abrasar o Coração e realizar o Despertar do Coração.

As coisas são profundamente diferentes nos últimos trinta anos, já que a polaridade da energia não é mais uma energia ascendente (mesmo se ela se torna agora), mas é a Luz que, realmente, chegou até vocês.

Não havia, como dizer, brutalidade, nesta ação, já que ela foi cumulativa, progressiva, saturante, mas se estendendo, como vocês o veem, em um tempo que, em última análise, será inferior a 30 anos, já que se estende, como isso foi dito, entre o mês de agosto de 1984 e o mês de julho de 2012 desse calendário.

Deste modo, então, este período de tempo permite realizar uma descida da Luz, do Supramental, por uma abordagem progressiva.

Fazendo com que o processo de iniciação da Luz, em meio à consciência humana, ocorra em uma série de etapas e não mais de maneira fulgurante.

Como durante o Despertar da Kundalini, como isso foi descrito por alguns mestres, ao longo dos séculos, tanto no Oriente como no Ocidente (mesmo se a fraseologia não era a mesma), mas reenviando ao mesmo processo, brutal e instantâneo, do Despertar da Kundalini.

Há, então, dois movimentos energéticos e Vibratórios: um que é um movimento de ascese pessoal, purificando suficientemente o que é chamado de ego e permitindo o abrasamento da Kundalini.

Isso se referia a um número extremamente limitado de consciências humanas encarnadas.

Enquanto que hoje o processo, como vocês sabem, é por vezes individual e coletivo.

E é, então, progressivo: uma progressividade estendendo-se até quase uma geração.

Eis o sentido, se vocês quiserem, da diferença que pode existir entre o que era possível, desde mais de 30 anos, e o que se tornou possível, doravante, de maneira cada vez mais patente, de maneira cada vez mais evidente (em todo caso, para aqueles de vocês que vivem esses processos).

Obviamente, aquele que não é referido por esses processos de transformação (mesmo progressivos, no momento) pode ser considerado como adormecido ou prisioneiro de um sistema de crenças, de condicionamentos.

E nós não temos que nos colocar a questão da liberdade de cada um de se liberar de suas próprias crenças, de seus próprios condicionamentos.

Simplesmente, há, no tempo antigo (se o podemos nomear assim), uma noção de rapidez, alguma coisa que fulminava.

Enquanto que, muitas vezes, vocês lembram que a imersão da sua Consciência, hoje, na Luz, ocorre por um movimento ‘descendente’ e, agora, subindo.

Mas a iniciação não é passada por uma purificação do ego, depois por um acesso ao Coração, mas, bem mais, por uma descida do que foi chamado de Supramental, ou Espírito Santo, ou a Skakti que, pouco a pouco, perfurou a bainha dos chakras e modificou, pouco a pouco, progressivamente, a Consciência.

O objetivo é criar um mecanismo de aclimatação.

O mecanismo de aclimatação é essencial, a partir do momento em que o processo não é mais individual, mas se refere, quer queiramos ou não, a certo número de indivíduos e, então, ao que podemos chamar de fenômeno coletivo ou global permitindo, de algum modo, como isso foi dito, realizar uma propagação da Luz, passo a passo, de Consciência a Consciência, pela própria Inteligência da Luz e porque, também, o número de seres humanos que ancoraram a Luz e que revelaram a Luz e que desvendaram a Luz, possibilitou isso, de maneira muito mais fácil, e permitindo limitar as consequências da irrupção total da Luz, em meio à consciência limitada, e em meio a um mundo que não conhece a Luz.

Eis o que eu posso dizer.
 
Pergunta: quando uma pessoa atinge o Si, quanto ao seu ambiente, pode reagir?
 
Meu Irmão, ela não pode apreendê-lo.

A circunvizinhança que não vive isso vai considerar isso como uma pura loucura, como uma saída da realidade ordinária.

A comunicação irá se tornar, necessariamente, cada vez mais difícil, cada vez mais tensa, entre aquele cuja consciência está centrada neste mundo e aquele cuja Consciência, enquanto estando neste mundo, já não é mais deste mundo.

Isso se traduz pelo que foi chamado (e que irá se traduzir de maneira cada vez mais fulgurante e violenta) pelo que o bem amado SRI AUROBINDO chamou de ‘choque da humanidade’.

O choque da humanidade está, naturalmente, ligado à revelação da Luz e à diferença de vivência de Luz entre aqueles que integram a Luz (e que aceitam os efeitos, que eu denominaria, hoje, de mutagênicos) e aqueles que recusam, na totalidade (porque é sua liberdade), a Luz.

Tanto que, desde mais de uma geração, quando o processo de Despertar do Coração se referia a um ser que se isolava do mundo ou que se tornava adepto ou discípulo, ele não estava incomodando, porque esta pessoa não podia transformar o mundo, de qualquer maneira.

Hoje, não são vocês que transformam o mundo por qualquer vontade, mas, sim, pela propagação e pelo enxamear da Luz e pela ancoragem da Luz, em um número de Irmãos e de Irmãs cada vez mais considerável (que causam dificuldade, para esses seres).

Porque a negação da Luz é possível até certo nível.

Mas chegará um momento em que a intensidade da presença da Luz (que isso seja em cada um, como no conjunto da Terra) irá provocar, de maneira formal, uma separação total de duas humanidades.

Não é a Luz que cria a transformação e a separação, obviamente, mas o comportamento de cada ser humano em relação à Luz: em sua aceitação ou em sua recusa da Luz.

Dessa maneira, então, o ambiente (que ele seja familiar, profissional, afetivo, social) vai implicar, de qualquer modo, um medo ou uma recusa, porque há, efetivamente, uma ameaça.

A irrupção do Desconhecido é sempre um perigo para aqueles que recusam o Desconhecido, para aqueles que recusam sair dos esquemas estabelecidos, do conjunto de crenças.

Ora, vocês sabem (por vivê-lo), para alguns de vocês, que o desdobramento da Luz se traduz pelo desaparecimento total de todas as crenças.

O ser humano se transforma de um ser de crenças e de submissões, em um ser de Liberdade, de Autonomia e que não tem mais qualquer crença.

E, naturalmente, mais nenhuma crença, para aquele que vive na crença, representa a ausência de ortodoxia e a ausência de segurança.

E não há nada mais insuportável, para o ser humano, do que se sentir inseguro, em todo caso, enquanto ele não vivenciou a Luz.

Deste modo, então, nenhum ser humano pode apreender o que acontece para aqueles que vivem o processo Vibratório, enquanto eles mesmos não fizerem a experiência.

Então, é claro, eles vão usar uma linguagem que lhes é conhecida, em meio às suas crenças.

Que eles chamem isso de posse e que a negação passe por uma forma de denúncia, que a negação passe por uma separação.

Mas não é a Luz que separa.

Pelo contrário, é o conjunto de seres humanos que se desvia, de qualquer forma, no momento, da Luz, porque isso representa, efetivamente (para as diversas esferas de vida do ser humano), um imenso perigo, já que o ser humano que vive a Luz está totalmente liberado de qualquer condicionamento, de qualquer crença, de qualquer passado e de qualquer futuro.

Assim, então, ele escapa à lógica da personalidade, ele escapa à lógica do conjunto de crenças da humanidade, quaisquer que sejam.

O domínio da crença pertence à personalidade.

O domínio do Si, da Unidade, do Coração, não tem o que fazer de qualquer crença.

Aliás, a Abertura do Coração se traduz pelo desaparecimento, mais ou menos brutal, mais ou menos progressivo, do conjunto das crenças, enquanto isso não é experimentado.

Porque o Coração dá acesso à Verdade, além de qualquer questionamento (mesmo na interrogação), já que o Espírito que é tocado compreende perfeitamente e vê, mesmo se ele não pode exprimir a trama lógica, que o conjunto do que é confinante, neste mundo, representa, em última análise, um conjunto de medos que foram domesticados.

Dessa maneira, então, vocês não podem modificar o ambiente.

A partir do momento, aliás, em que vocês procuram modificar o ambiente, vocês saem, instantaneamente, da Luz.

Porque a Luz é um estado de Ser.

Ela não é a vontade de mudar o mundo, porque uma vontade de mudar o mundo se inscreve, de maneira definitiva, em um sentido de melhoria do que quer que seja.

Ao passo que aquele que vive o Coração sabe, pertinentemente, que a Luz e o Coração não são deste mundo e que nada há a melhorar na perfeição da Consciência do Coração.

Não pode mais existir projeção da Consciência, melhoria ou busca, mesmo no sentido espiritual, já que o Espírito é encontrado.

Não há, então, que aplicar qualquer receita ou qualquer Luz, sobre algo que rejeita a Luz.
 
Pergunta: poderia desenvolver sobre a humildade?
 
Resumidamente, nós podemos dizer que existem duas formas de humildade.

Uma humildade mental (que está ligada a princípios religiosos adotados) onde a humildade vai considerar, por um esforço de vontade, tornar-se humilde, silenciar, constrangendo a vontade, o conjunto das manifestações ligadas às regras deste mundo (que elas se denominem, como vocês sabem, predação, competição), para entrar em um modelo religioso ou em um modelo de crenças, qualquer que seja.

E existe uma Humildade natural da Consciência que descobre a Luz e vive a Luz e que, pouco a pouco, por esta efusão de Luz e esta realização de Luz, por toques sucessivos, vai fazer compreender as palavras de CRISTO para fazê-las viver diretamente: “vocês não podem servir dois mestres ao mesmo tempo”, “vocês não podem estar sobre este mundo, neste mundo e estar fora deste mundo”.

Vocês não podem, ao mesmo tempo, reivindicar o eu e viver o Si.

Há, então, muito naturalmente (pela efusão do Supramental e pela transformação, mais ou menos progressiva, da consciência), um desaparecimento total da noção do eu.

Não como uma imposição, mas, sim, como uma evidência da Luz, onde enquanto existe uma apropriação (de um corpo, de uma família, de um papel, de uma crença), e bem, tão simplesmente, o ser não é Livre.

Abrir o Coração é tornar-se Livre, é não rejeitar quem quer que seja ou o que quer que seja, mas aceitar que cada um viva sua liberdade, mesmo se sua liberdade for oriunda, diretamente, de suas crenças e de seus confinamentos.

Assim, viver o Coração não é a vontade de transformar o mundo, ainda menos a vontade de agir na ‘vontade de bem’, como isso foi transmitido por alguns ensinamentos espirituais, que apenas são ensinamentos espirituais da alma opondo-se, na totalidade, à concretização do Espírito, ou seja, à transformação deste mundo pela Luz.

Existe, em meio à personalidade, um desejo de aperfeiçoamento, mas que irá se exprimir sempre através deste mundo e sempre através da personalidade.

A personalidade jamais irá permitir, por um conhecimento exterior, viver o Coração.

Apenas a partir do momento em que a personalidade se apaga, realmente e em consciência, a partir do momento em que vocês não jogam o jogo da predação, dos apegos, das crenças e dos confinamentos, quaisquer que sejam, é que a Luz do Coração, a Luz Vibral, pode, realmente, instalar-se.

E isso apenas se faz, efetivamente, por esta Humildade que é a compreensão de que vocês não podem ser Luz, neste mundo, enquanto estando sobre este mundo.

E que a Luz não é deste mundo e que ela visa, justamente, fazê-los sair deste mundo, por uma transmutação deste mundo, por completo.

Não desejando transformá-lo, mas se transformando, vocês mesmos, pela ação da Luz, ou seja, pela Porta da Humildade ou da UNIDADE (o que é a mesma coisa), conduzindo à Simplicidade e à Passagem da Porta Estreita.

Deste modo, então, a verdadeira Humildade é, de algum modo, a conscientização de que a Verdade não é deste mundo e de que vocês não podem encontrar qualquer verdade, mesmo oculta, em meio a este mundo, que lhes permita encontrar a solução, de alguma forma, do que vocês são, neste mundo.

Por mais que vocês conheçam todos os mistérios deste mundo, por mais que vocês conheçam o conjunto de suas vidas passadas, por mais que vocês conheçam a verdadeira história deste mundo, por mais que vocês conheçam o conjunto dos mecanismos e das engrenagens de todas as crenças e de todos os condicionamentos, isso jamais irá torná-los Livres.

A única coisa que os torna Livre é a Liberdade do Espírito e, portanto, deixar se estabelecer, em si, o Si, ou seja, o Espírito.

Mas isso não pode ocorrer, de forma alguma, por uma busca exterior, e enquanto vocês estão submissos à crença de que explorando tal domínio ou tal outro domínio, mesmo oculto, mesmo esotérico, mesmo mágico, vocês jamais poderão sair da Ilusão.

Enquanto vocês creem ser dependentes de um ser, vocês não podem ser Livres, qualquer que seja este ser.

Enquanto vocês estão apegados, vocês não podem ser Livres.

Então, é claro, existem pilhas e inumeráveis ensinamentos que, de algum modo, procuraram dar-lhes os mecanismos de funcionamentos psicológicos, psico-espirituais, se o podemos chamá-los assim, de compreensão dos mecanismos invisíveis.

Mas a compreensão jamais irá lhes dar acesso ao Espírito, enquanto não houver Humildade.

E a Humildade é, justamente, como isso foi dito em várias ocasiões, Abandonar-se à Luz.

Mas enquanto o eu, a personalidade, quiser se apropriar da Luz para obter uma vantagem qualquer, ela não poderá viver a Luz.

É isso que vocês estão prestes a viver, por pequenos toques, mais ou menos pronunciados, que os coloca frente às suas escolhas e que os coloca frente à compreensão dos mecanismos, por sua vivência direta, do que é o Coração e do que ele não é.

O ser humano sempre teve tendência, quando ele está confinado, a recriar regras, ainda mais confinantes, para ele próprio se sentir seguro já que a personalidade, é claro, é construída sobre a falta, sobre o medo, sobre o efêmero.

Esta personalidade vai sempre buscar elementos de segurança, que isso seja em um casal, em um trabalho, no dinheiro, em tudo o que faz a vida, sobre este mundo de predação e de competição.

Mas o CRISTO lhes disse: “meu Reino não é deste mundo”.

E vocês não podem descobrir o Reino do Espírito, de qualquer maneira e de qualquer modo, enquanto vocês aderem a este mundo.

O que não quer dizer sair deste mundo, mas, sim, mudar a própria Vibração da Consciência, não por um desejo, mas, bem mais, por um Abandono e uma Renúncia.

Isso corresponde, também, ao que disse o CRISTO (a Passagem da Porta Estreita): “ninguém poderá penetrar o Reino dos Céus se não se tornar de novo como uma criança”.

E uma criança, a priori, no caso ideal, não tem qualquer crença senão aquela do instante presente.
 
Pergunta: qual é a relação entre Ilimitado e Humildade?
 
O Ilimitado não pode ser apreendido enquanto não existe Humildade.

Enquanto há a necessidade de explicar, de questionar, enquanto há uma necessidade de apropriação ou de compreensão, é apenas a personalidade que se exprime.

A personalidade é condicionada e limitada.

Ela não pode, então, de qualquer modo e de qualquer maneira, conhecer e viver o Ilimitado.

Apenas no fim do limitado que o Ilimitado pode ser vivido.

O Ilimitado corresponde, do mesmo modo, à Unidade e, do mesmo modo, à Humildade.

O Ilimitado é não mais ser tributário de um corpo.

Como lhes disseram muitos Seres despertos (ao nível do Coração): eles não são esse corpo e, no entanto, eles habitam esse corpo.

Esse corpo é um Templo.

Mas o Templo nada é se ele estiver vazio.

Enquanto vocês se identificam a este corpo, enquanto vocês se identificam a esta pessoa, a este papel, qualquer que seja, vocês estão na limitação e no limitado.

O Ilimitado é o Coração.

E vocês não podem viver o Coração sem passar pela Porta Estreita.

A personalidade, através dos seus jogos, denominados mental e emocional, vai muito exatamente fazê-los crer o inverso.

E é aí que reside o conjunto dos ensinamentos que vocês chamam de espirituais.

Durante minha última encarnação, eu me elevei braviamente, porque não existe qualquer mestre, qualquer que seja, que seja capaz de abrir-lhes o Coração.

Há, então, nesse nível, mesmo se isso jamais foi dito, uma necessidade de controlar e de submeter, por aquele que exerceria esta autoridade, dita espiritual, outro ser humano.

Vocês não podem dar a Liberdade a alguém.

A Liberdade se cria, em si, justamente, pelo acesso ao Ilimitado.

Mas, para isso, é preciso renunciar ao limitado.

Isso de que falo é bem um mecanismo de Consciência, de onde vão resultar uma série de comportamentos, uma série de observações, uma série de interrogações, levando a viver o Ilimitado.

O Ilimitado não depende de qualquer condicionamento, nem de qualquer localização, espacial ou temporal.

O próprio do limitado é estar localizado em um corpo, em uma vida, em uma memória.

O Ilimitado não pode ser de forma alguma limitado, justamente, pelo que limita a encarnação.

O Espírito, o Si, não tem que ser criado, já que ele existe de toda eternidade.

Ele é independente de todo tempo e de toda localização.

Jamais a personalidade, quaisquer que sejam seus esforços, pode realizar o Si.

É apenas, justamente, no momento específico em que o Si se revela, que o eu vai se apagar.

Mas, em nenhum momento, o eu pode pressionar a Luz, mesmo se, para isso, vocês falem a língua dos Anjos.

Como diria, eu creio, São Paulo: vocês podem conhecer todos os mistérios do Universo, isso não significa, no entanto, que vocês viverão o Coração.

Porque as leis do Espírito, eu repito, não são as leis deste mundo.

O abuso de confiança, se o podemos dizer, foi crer que as leis do Espírito eram as leis do corpo ou as leis da alma.

Não há qualquer sobreposição possível entre as duas.

Nenhuma analogia é possível entre as duas.
 
Pergunta: quando vivemos com alguém que recusa a Luz, qual a atitude que devemos adotar?
 
Querido Irmão, isso poderia dizer que faz parte do seu desafio.

Não há resposta uniforme.

Não há resposta global a esse processo, porque cada situação e cada relação são diferentes.

Mas é evidente, como eu disse, que, cada vez mais, a oposição irá se tornar total e cada vez mais frontal, com aquele que recusa a Luz.

O paradoxo sendo que aquele que vive a Luz não pode se opor, porque, senão, ele recai na Dualidade.

Ele apenas pode Irradiar e Ser.

Então, é claro, isso irá se traduzir, inevitavelmente, por algumas transformações das relações.

Mas isso se fará, não por uma vontade pessoal, mas, sim, pela própria Inteligência da Luz.

Dessa maneira, então, se a antinomia e a oposição forem bastante importantes, a Luz, na condição de que vocês deixem-na agir, virá transformar, de maneira por vezes considerável, uma determinada relação.

Não são vocês que agem, não são vocês que decidem, mas é a evidência da própria Luz que vai criar o que deve ser criado, para que cada um possa viver sua Liberdade.

Sua liberdade limitada ou sua Liberdade Ilimitada.

É preciso, naquele momento, colocar-se as questões corretas: por que vocês estão nesta situação?

Mas esta questão não deve girar constantemente no mental como um problema de decisão quanto ao que vocês têm que fazer nesta relação, mas, bem mais, aí também, aquiescer à Luz, não reagir, mas se fortalecer no Ser.

Se vocês se fortalecem no Ser, pelo Abandono e pela Renúncia, vocês irão constatar que o que era difícil tornar-se cada vez mais fácil, para um como para o outro.

Lembrem-se: quando vocês morrem, vocês não levam seus filhos, vocês não levam seu dinheiro, vocês não levam seu cônjuge.

Vocês nada levam.

Por que isso deveria ser de outra forma no desdobramento coletivo da Luz?

Cabe a vocês colocar a questão, a única questão: o que, em vocês, os impede, devido ao que vocês vivem, não de pôr fim, mas, sim, de deixar a Luz agir para trabalhar no sentido de sua própria Inteligência, mais do que decidir como se comportar?

Aí está, para vocês, o que eu nomeei o desafio a conscientizar.

Porque a Inteligência da Luz (que isso seja não importa qual situação, não importa qual relação) tem apenas um objetivo: simplificar a Consciência e a vida para vocês, mesmo se isso lhes pareça árduo, complicado, difícil.

Isso apenas parece árduo, difícil e complicado para o olho da consciência limitada e fragmentada, ou seja, para a consciência da personalidade.

Desde que vocês aceitam remeter-se à Inteligência da Luz, vocês irão constatar, por vocês mesmos, que as coisas vão ao sentido do Abandono à Luz, da facilidade, da Fluidez e da lei da Graça, da lei da Atração (e não mais segundo o princípio da Dualidade, isto é, da ação/reação).

Na realidade, as situações, os seres, mesmo nas relações as mais próximas, apenas estão aí para fazê-los, de algum modo, compreender e viver o que é a ação/reação, a fim de não mais ser submetido à ação/reação e entrar na ação da Graça, ou seja, Abandonar os jogos da personalidade (seja em uma relação afetiva, social, profissional, ou em qualquer tipo de relação ou de interação).

Lembrem-se: independentemente do que vocês vivem, passar do limitado ao Ilimitado, passar do eu ao Si, da consciência fragmentada à Consciência Ilimitada, não pode se realizar, plenamente, enquanto vocês têm a impressão, ou a vontade, de agir contra alguma coisa.

Como isso foi dito, vocês estão, nesse momento, muito exatamente no lugar que deve ser o seu para viver o fim de todo lugar, isto é, o fim de toda fragmentação.

Alguns são crianças, outros são idosos.

Alguns são aposentados, outros estão à procura de emprego.

Alguns dentre vocês estão sozinhos, outro vivem em casal.

O conjunto das circunstâncias da sua vida, e, então, da sua personalidade, está aí apenas para interrogarem-se sobre o que vocês estão prestes a viver.

Não para ali se voltar, incansavelmente, na ação/reação, mas, sim, como eu disse, como um desafio a solucionar.

Esse desafio não exigindo uma razão, mas, sim, um Abandono à Luz.

Porque a Luz, como isso foi dito, será sempre, e de muito longe, superior à personalidade, superior em Inteligência, superior em Evidência e superior em Alegria.
 
Pergunta: enquanto homem, não mais sentir desejo sexual pela mulher, mas ver a mulher mais como uma mãe, como uma irmã, seria um indicador de que vamos para o Si?
 
É evidente, qualquer que seja a idade, que a partir do momento em que os princípios de Atração e de Visão são transcendidos, não pode existir a menor busca de complementariedade no exterior de si.

Isso não contradiz a noção de casal.

Mas a relação de casal se torna profundamente diferente porque ela não tem mais como base uma busca de segurança, ela não mais necessita exprimir-se de modo sexual, ela não mais necessita exprimir-se através dos jogos de sedução ou através de suposições arriscadas, como isso foi chamado, ao nível das leis da alma, de ‘chamas gêmeas’ ou de ‘almas irmãs’ (que apenas existem no fantasmagórico de alguns seres que são viciados em concepções que eu chamaria de Luciferianas).

Já que o Espírito é totalmente por si só, já que ele contém todos os outros, por que haveria necessidade de esperar uma complementariedade ligada a um sexo oposto?

Obviamente, vocês não podem forçar o corpo de desejo.

E, como eu o expressei, a um dado momento, gradualmente e à medida da penetração da Luz (bem além das Coroas Radiantes, como é o caso atualmente, pela Fusão dos Éteres), é evidente que o homem, no sentido o mais nobre, não terá absolutamente mais necessidade de buscar o que quer que seja no exterior de si.

Será o mesmo para a mulher.

Nas Dimensões Unificadas (e mesmo no que é chamado de 3ª Dimensão Unificada, que não é mais falsificada), a sexualidade não existe, a família não existe, a necessidade de comer não existe.

As circunstâncias de vida, mesmo nos Mundos em carbono, ditos Unificados, não têm estritamente nada a ver com este mundo.

Este mundo é um mundo falsificado pelo Eixo ATRAÇÃO / VISÃO, onde o conjunto desta matriz apenas se mantém pela existência do que é chamado de corpo de desejo.

Deste modo, a relação homem-mulher, com base em um sentimento de ausência de completitude (mesmo a mais harmoniosa), apenas traduz a ação da personalidade.

Não há, no entanto, absolutamente que buscar uma solidão, qualquer que seja.

Mas, simplesmente, o homem ou a mulher que vive a Unidade não pode exprimir as mesmas necessidades, nem os mesmos desejos, daquele que vive na personalidade.

Não há mais casal, no sentido em que vocês vivenciaram neste mundo.

Há uma amizade, há um companheirismo, há uma relação de reciprocidade na Liberdade total de um e de outro.

Isso é especialmente verdadeiro nos casais.

Enquanto vocês quiserem forçar o outro a fazer alguma coisa, vocês retiram a Liberdade dele e, portanto, vocês não podem viver a Unidade.

Isso não é algo, aí também, para adotar como regra, mas algo que deve se estabelecer na evidência da Vibração e na evidência do Coração e na evidência da Unidade.

Evidentemente, há interrogação porque, para a personalidade, desde que o desejo desaparece (que ele seja de comer porque alguns não têm mais necessidade de comer, que ele seja ligado às necessidades sexuais), é claro, a ausência de desejo remete ao medo: medo do abandono, medo da falta, em relação ao outro.

Como é que o Espírito (que é perfeito) e o Coração (que está Aberto) poderiam conceber uma falta do que quer que seja?

Isso não é uma privação e não deve resultar de uma privação, ligada à vontade, mas, sim, estabelecer-se como um estado de fato, em ressonância com a instalação da Luz.

Todos vocês vivem coisas semelhantes, sem, no entanto, falar exclusivamente da esfera sexual.

O conjunto dos desejos ligado ao Eixo ATRAÇÃO / VISÃO (que mantém este mundo e esta Ilusão) desaparece, necessariamente, desde que a Porta Estreita começa a ser atravessada, desde o momento em que a Transparência começa a aparecer em sua vida.

Como poderia ser de outra forma?

Vocês não podem ter frenesi e viver a Unidade.

Isso desaparece, muito naturalmente, do campo da sua Consciência.

Vocês não podem ter uma avidez, qualquer que seja, e manifestar a Unidade.

Eu os lembro de que a Unidade, o Coração, o Si, é doação total, Transparência total e restituição.

Dessa maneira, então, é perfeitamente lógico e usual que o conjunto dos afetos, ligado ao corpo de desejo, modifica-se, de maneira extremamente importante, quanto mais o tempo que lhes é disponível sobre esta Terra transcorrer.

Para dar um exemplo: imaginemos um casal em que os dois vivem o Fogo do Coração e que persistiria em estabelecer, ou a querer estabelecer, um desejo sexual.

Eles teriam que constatar, rapidamente, que há uma forma de incompatibilidade, pelo aquecimento Interior extremo, porque não se pode mais, vivendo o Fogo do Coração, fazer nascer o fogo do desejo.

Porque, naquele momento, há uma dissimulação da Luz e o Fogo do Espírito é muito mais aquecedor, eu diria, do que o fogo da personalidade.

Resultaria, então, em um mecanismo chamado de inflamação, tanto ao nível dos centros inferiores, como (isso seria ainda mais perigoso) ao nível do chakra do Coração, podendo levar a processos extremamente lamentáveis.

Agora, mais uma vez, vocês nada têm a restringir e nada a forçar.

Aí aonde vai se colocar o problema é quando um dos dois está mais adiantado em relação ao outro.

Mas isso é lógico, isso corresponde à ação direta, não de sua vontade, mas da Luz.

Eu os lembro de que ao nível das leis matriciais do confinamento, o principal obstáculo ao Espírito foi chamado de lei de karma.

Já que vocês estabelecem laços, através das ações e das reações que existem desde uma eternidade, fazendo-os crer que vocês irão reparar alguma coisa (através do estabelecimento de uma relação) ou pagar alguma coisa (em relação a uma ação cometida em um tempo remoto ou antigo).

Acontece que os seres que vocês estimam, hoje (marido, mulher, filho, pai), são, muito exatamente, os seres com quem vocês tiveram os piores problemas, nas vidas passadas, mesmo se, hoje, a relação lhes pareça a mais harmoniosa.

Mesmo se isso lhes pareça inconcebível, nos Reinos Unificados, nos Mundos Unificados, a noção de família (tal como ela é compreendida e vivenciada neste mundo), os laços de sangue, não podem existir.

É o mesmo para os laços da carne, já que o Ilimitado não pode ser constrangido pelo que quer que seja pertencente a este mundo e a este corpo de desejo.

Tudo é em função do seu ponto de vista: aquele da personalidade ou aquele do Coração.

Assim mesmo, as noções que foram aceitas pela totalidade dos seres humanos (quaisquer que sejam sua religião e sua consciência), como a noção de sobrevivência ou de perpetuação da espécie, é apenas a habilidade de algumas consciências, que os confinaram, para perpetuar o próprio confinamento.

E isso é chamado de vida, de procriação, que não tem absolutamente qualquer existência nos Mundos Unificados.

O problema da consciência humana confinada é que ela é persuadida de que ela vai recriar as mesmas regras e as mesmas vidas, nos Mundos Unificados: o que é impossível.

Isso participa do que nós abordamos entre o conhecido e o Desconhecido.

Enquanto suas convicções, espirituais, do Espírito, resultam simplesmente da sua experiência, em meio a este mundo, vocês não podem viver a Unidade.
 
Nós não temos mais perguntas, nós lhes agradecemos.
 
Irmãos e Irmãs humanos encarnados nesse corpo, eu rendo Graças à nossa troca e eu peço para honrar a presença de nossa Graça conjunta.
 
Eu lhes digo, então, até uma próxima troca.

... Efusão Vibratória ...
 
 
 
 
Áudio da Mensagem em Francês

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Áudio da Mensagem em Português

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Mensagem de IRMÃO K,
pelo site Autres Dimensions
em 27 de novembro de 2011
 
 
 
 
 
Rendo Graças às fontes deste texto:
Tradução: Zulma Peixinho
Áudio:http://mensagensdeamor.webpt.net
 
 
 
 
 

A FUSÃO DOS ÉTERES - SRI AUROBINDO - 27-11-2011 - COM ÁUDIO

Rendo Graças ao autor desta imagem
 
 
 
 
SRI AUROBINDO
27/11/2011
 
 
 
 
A FUSÃO DOS ÉTERES
 
 
Eu sou SRI AUROBINDO.

Irmãos e Irmãs na humanidade, que a Comunhão seja entre nós,
pelo Amor, pela Luz e pela Graça.
 
Eu venho, por minha vez, para completar uma série de elementos referentes à descida do Supramental, a realização deste na estrutura da consciência limitada, na estrutura física e nas estruturas sutis.

Esse processo foi denominado Fusão dos Éteres.

A Fusão dos Éteres foi realizada nos céus desta Terra, durante a primavera (outono, no hemisfério sul).

Antes do início deste inverno (verão, no hemisfério sul), a Fusão será concluída, na consciência limitada.

Traduzindo-se por certo número de mecanismos específicos da consciência (isso foi explicado), como da energia, da Vibração, que vai dar-lhes, de algum modo, a viver e a manifestar uma série de elementos.

O primeiro desses elementos (que é o principal) é, de qualquer forma, a transformação do fogo Luciferiano (ou fogo do desejo) no Fogo do Espírito.

O Fogo do Espírito não é uma vaga ideia da cabeça, mas uma vivência que deve se instalar, no conjunto das células, porque a Ascensão (como isso lhes foi comunicado) realiza-se no corpo, nesta carne.

Já que se trata de uma Transmutação, e mesmo bem mais, de uma Transubstanciação, fazendo passar uma determinada estrutura, de um estado Vibratório específico, a outro estado Vibratório, ou se vocês preferirem, de uma gama de frequências a outra gama de frequências.

Mesmo em meio a este mundo, onde vocês estão encarnados, existem tantas consciências diferentes quanto seres humanos diferentes.

Existem tantas verdades quanto seres humanos diferentes, porque o mesmo acontecimento, porque o mesmo fato, não tem o mesmo significado, nem o mesmo escopo, e não corresponde à mesma verdade, vivenciada por cada consciência.

E, no entanto, existe um mecanismo coletivo, em operação, atualmente, mesmo se muitos de nós lhes dissemos que a Ascensão individual (em curso de realização ou já realizada) não é, no momento, capaz de ser sobreposta à Ascensão coletiva (que se refere, ela, a um momento particular determinado pela Terra).

Quando eu fui São João, eu dei certo número de elementos, com relação às modificações visíveis, durante minha época, deste efeito da Transubstanciação, traduzindo-se pelo desaparecimento de alguns elementos, de algumas consciências deste Plano de vida.

Naturalmente, todos esses processos foram iniciados e ampliados, progressivamente, desde o início deste ano terrestre.

Além da Fusão dos Éteres (realizada no Céu, no mês de abril), houve (como talvez vocês tenham notado) o desaparecimento, cada vez mais considerável, de algumas consciências desta Terra, Liberadas, de alguma maneira, de certa forma de confinamento.

Obviamente, poderíamos falar muito tempo sobre o modo de olhar as coisas, segundo o ponto de vista, segundo o que é dado a ver pelos olhos e o que é dado a Ver pelo Coração.

O que é mostrado pelos olhos (e pela consciência da personalidade, é claro) chama-se de morte, e várias espécies animais, e vários elementos de vida se transformam, mais ou menos progressivamente, um pouco em cada parte sobre esta Terra.

Logicamente, aqueles que não estão atrás das verdadeiras informações, não podem estar atualizados sobre o que acontece, real e concretamente, no (eu diria) aspecto físico da vida sobre esta Terra.


Porque isso não alcançou, eu diria, um limiar de percepção consciente que corresponderia ao conjunto da consciência coletiva da humanidade.

Mas esse processo está, efetivamente, prestes a acontecer, além (talvez) do seu limiar de percepção consciente ao nível coletivo, mas ele acontece, mesmo assim.

Nosso Comandante forneceu, desde alguns anos, elementos importantes, ao nível geofísico, que confirmariam (de algum modo) o processo Ascensional da Terra (ndr: uma avaliação foi feita, recentemente, por O.M. AÏVANHOV sobre esses elementos,
ver sua intervenção do dia 23 de outubro último).

Lembrem-se de que a não luz serve-se da Luz.

Lembrem-se de que a não luz vai utilizar as circunstâncias, quaisquer que sejam (climáticas, geofísicas, cósmicas), para tentar realizar suas visões, que são, é claro, a perpetuação de uma Dimensão, por ignorância ou por medo do que representa, na Verdade, a Luz, para o Espírito.

A vida neste mundo (tal como nós a conhecemos, tal como vocês ainda a conhecem), transforma-se.

Individualmente, vocês vivem as mudanças e as transformações, sem, no entanto, viver ainda a Transubstanciação, mesmo se muitos de vocês começam a viver fenômenos ligados a esta Fusão dos Éteres, como foram explicados ontem (ndr: ver as intervenções de 26 de novembro de
GEMMA GALGANI e de UM AMIGO).

Esse mecanismo de Fusão dos Éteres, para as estruturas de consciência humanas, e para todas as outras estruturas de consciência manifestadas em vidas (por exemplo, denominadas animais), traduz-se, muito exatamente, pelo que vocês observaram (para aqueles que ali se interessaram) quanto ao processo de extinção de alguns mamíferos marinhos, de alguns pássaros.

Esse processo de extinção (assim chamado por aquele que teria apenas um olhar limitado) é, evidentemente, perfeitamente outra coisa do que uma extinção, já que se trata de um verdadeiro Nascimento, mesmo se isso não lhes seja visível.

O ser humano irá insistir em chamar de morte o que ele não entende, a partir do momento em que uma consciência desaparece de seu Plano, aí onde ele próprio está manifestado.

Nós frequentemente lhes dissemos que esse processo de Liberação matricial, que está em andamento desde algum tempo, e que se acentuou (se o podemos dizer) desde as Núpcias Celestes, desde o ano de 2009, culminou, no final do ano passado, na Liberação do Sol, na Liberação do núcleo da Terra.

Cuja finalidade, é claro, é a Liberação do ser humano.

Então, obviamente, a consciência limitada chamará esta Liberação de um fim.

Mas não é um fim, é apenas um início, um verdadeiro Nascimento nos Mundos do Espírito.

Naturalmente, o Espírito (e isso foi ainda corroborado, eu diria, pelo IRMÃO K) não está presente sobre este mundo.

O Espírito parece como algo, aliás, ligado ao Corpo de Estado de Ser que, para aqueles que não vivem as Vibrações, nem a transformação, é apenas uma hipótese.

Somente aqueles que vivem as Vibrações estão bem além da hipótese, já que isso faz parte de sua vivência, e isso se reflete por modificações, cada vez mais flagrantes, da Consciência.

A Fusão dos Éteres é um processo que vai trazer uma conscientização do processo de Transubstanciação.

O que quer dizer que haverá (antes do que nós chamamos de momento final da Terra, da sua Ascensão) uma conscientização (para uma grande parte da humanidade que, no momento, não realizou esta conscientização) de que alguma coisa não funciona mais, realmente, como antes, e de que uma transformação de envergadura está em andamento sobre a Terra.

No momento, isso apenas apareceria àqueles que vivem a Vibração Interior, ou as premonições, ou as intuições Interiores.

Vocês não estão sem ignorar que 80% da humanidade continuam, de algum modo, suas vidas como se nada houvesse, porque, efetivamente, para essas consciências, nada existe.

Isso é sua vivência.

Como diria IRMÃO K, isso é sua Liberdade.

E é, sobretudo, seu campo de experiência, mas esse campo de experiência (ligado à perpetuação de uma consciência particular) será, a um dado momento, confrontado com a realidade e com a Verdade do processo que esses seres irão chamar de extinção total da humanidade.

Que, quanto a nós, nós preferimos chamar, é lógico, de Verdadeiro Nascimento nos Mundos do Espírito, o que nós podemos nomear: a Liberação, a Ascensão, a Transubstanciação que é um processo que foi vivenciado, em várias ocasiões, sobre esta Terra, sem, no entanto, que houvesse uma Liberação.

As coisas são profundamente diferentes.

Mas, é claro, para aqueles de seus Irmãos e Irmãs (nossos Irmãos e Irmãs) que não vivem esse processo de Transubstanciação da Consciência (de realização do Si, da Unidade, da Alegria, da Vibração), é extremamente difícil aderir ao que se traduziria, para eles, por seu próprio desaparecimento.

A consciência estando estabelecida na Ilusão considera que esta Ilusão é a única verdade, porque é a única palpável.

Isso faz parte do campo de experiências da limitação, e eles sequer podem conceber, ou imaginar, ou esperar, que existe outra coisa que esta consciência limitada, que esta vida, que este corpo.

Para a maioria dos seres ainda não Despertos, existe apenas uma vida: aquela da personalidade.

Existe apenas um objetivo: aquele da satisfação dos desejos, da perpetuação do que foi chamado de espécie, e de certo número de crenças (que elas se situem ao nível econômico, ou espiritual, ou religioso, absolutamente nada muda, eles estão em suas crenças).

Na crença (na personalidade, como vocês sabem), há uma noção de efêmero.

Esta noção de efêmero, no sentido da vida humana, está também inscrita (mas em outra escala de tempo) no efêmero da Terra, em meio a Dimensões alteradas, ou falsificadas.

Os processos de transformação da Terra, ligados ao basculamento denominado dos pólos físicos da Terra, são uma realidade.

Isso ocorre extremamente regularmente.

Evidentemente, não no intervalo de uma vida, nem no intervalo de uma memória coletiva, o que faz com que a memória coletiva jamais seja guardada, justamente, a memória, exceto através dos escritos (como o dilúvio de Noé), mas absolutamente não ligados aos basculamentos dos pólos (mas, simplesmente a fatores de chuvas prolongadas, tendo inundado os solos).

A realidade é, logicamente, outra coisa.

Existem, então, ciclos naturais.

Esses ciclos naturais são, também, bem humanos, através do nascimento e da morte, como os ciclos naturais da Terra.

Eles são denominados naturais porque fazem parte da normalidade desta Terra.

Esta normalidade da Terra que não é, absolutamente, a normalidade da Vida em meio aos Universos, mas, sim, uma normalidade inscrita segundo princípios de funcionamento extremamente específicos, deste mundo, nesta Dimensão.

O Espírito é Eterno.

A Luz é Eterna.

A Consciência é Eterna.

Mas, certamente, não a consciência da personalidade, certamente, não a consciência do que é cíclico (como a vida, através do nascimento e da morte).

A Verdadeira Vida não passa, nem pelas portas da morte, nem pelas portas do nascimento, já que ela está inscrita, por toda Eternidade, na mesma cinética (se o podemos dizer), além da noção de ciclo.

Naturalmente, os ciclos são observáveis sobre esta Terra.

Há os ciclos do dia, os ciclos da vida e da morte, e os ciclos dos anos.

Esta noção cíclica faz parte do próprio princípio da alteração da propagação da luz.

Foi relatada, pelo Comandante, a Liberação dos envelopes isolantes.

Foi-lhes relatada, mais recentemente, a Liberação dos envelopes isolantes do corpo humano, ou seja, do corpo astral, do corpo mental e do corpo causal.

Alguns sábios disseram que: “o que está em cima é como o que está embaixo”.

Mas o que está em cima, não deve ser compreendido como: o que está no Espírito.

Porque o Espírito não está em cima, nem embaixo, ele está por toda parte.

Deste modo, então, “o que está em cima é como o que está embaixo” aplica-se às leis naturais deste mundo.

E há, então, efetivamente (pelo princípio de analogia e de correlação, e de ressonância), uma adequação total entre as camadas isolantes da Terra e as camadas isolantes da personalidade, que mantém certa forma de coesão, certa forma de coerência.

Mas além desta coesão e desta coerência, existem estratos (se podemos dizer) do ser humano e da Consciência, que não estão limitados por qualquer camada ou por qualquer estrato.

A Fusão dos Éteres, realizada no Céu, realizando-se nos corpos humanos e nos corpos de toda vida sobre este planeta, já colocou, então, certo número de elementos que lhes são acessíveis.

Esses mecanismos, chamados de partida em massa dos animais (de mamíferos marinhos, de pássaros, essencialmente), correspondem a uma Transubstanciação total dos seus corpos.

O olho humano vai chamar isso de cadáver.

Mas não o é, porque o corpo está presente, não existindo ainda uma Consciência presente, aliás, em outro espaço-tempo.

Do mesmo modo que, quando um ser humano, no ciclo da morte e do nascimento, chega a morrer, evidentemente, a Consciência não desaparece apesar de tudo.

Mesmo se o reducionismo e o fim da Idade Sombria fazem considerar a vida como inscrita entre o nascimento e a morte, aqueles que têm um mínimo de crença ou de experiência espiritual sabem que, mesmo em meio à matriz, existe um princípio de reencarnação.

Onde a Consciência jamais desaparece, mesmo se há (de algum modo) uma obliteração do que é chamado de vidas passadas, da mesma forma que existe uma obliteração do Espírito.

A Fusão dos Éteres (além da dissolução do corpo astral, do corpo mental e do corpo causal), neste período de tempo que antecede o momento coletivo final da Terra, vai levar cada vez mais seres humanos a se conscientizar de que eles não são limitados por este corpo, ainda menos por este nascimento e esta morte.

E há, então, um princípio de perenidade que vai emergir.

O próprio princípio da conscientização da perenidade da Consciência é (vocês bem imaginam) um elemento importante que virá diminuir o ‘choque da humanidade’, para aqueles dos nossos Irmãos e Irmãs que teriam vivenciado esse conceito de perenidade antes do momento coletivo, final, da Terra.

Lembrem-se das etapas precisas que eu abordei o conteúdo, desde um ano, referentes ao choque da humanidade: a negação, o medo, a negociação e, enfim, a aceitação do que chega (ndr: intervenção de
SRI AUROBINDO de 17 de outubro de 2010).

Naturalmente, o conjunto dos Irmãos e das Irmãs que vivem as Vibrações, em um nível ou em outro, vai compreender, porque eles vão viver a noção da perenidade da Consciência.

Não como uma crença em uma sobrevivência do que quer que seja, mas, sim, porque a própria Vibração da Consciência, em meio à Luz Vibral, vem reforçar a Consciência em sua perenidade.

O que dissolve o corpo astral, o corpo mental e o corpo astral, não é uma ação da personalidade, mas, sim, uma ação direta da Inteligência da Luz, por intermédio do que nós denominamos Fogo do Espírito e que, em minha última vida, eu descrevi como a irrupção do Supramental: esta Luz Branca que iria transformar toda vida e provocar mudanças importantes, na Consciência como nas próprias condições da vida, já que não haveria mais confinamento, não haveria mais regras de vida que fossem sobrepor-se, entre um antes e um depois.

Evidentemente, de maneira mais ou menos consciente, vários seres humanos, além da vivência Vibratória, aderiram a um princípio de transformação.

A única porta de saída possível é o Coração, não em uma crença no coração, não em uma esperança, mas, sim, na vivência Vibratória, já que a Consciência é Vibração.

Por mais que a consciência limitada afirme que ela crê na Unidade (ou que ela crê na perenidade da alma ou do Espírito, ou que ela crê no Espírito), enquanto ela não vive isso, permanece apenas uma crença e não uma vivência.

Nós também desenvolvemos, uns e outros, muito amplamente, a noção de crença e de experiência.

Porque a crença não é uma experiência.

Ora, o conjunto da vida humana, sobre esta Terra, baseia-se no conjunto de crenças pouco claras que não têm, até que se prove o contrário, qualquer existência real, além deste mundo.

O próprio princípio da perenidade da vida sobre este mundo (com base, como eu disse, na noção de ciclos, e de confinamento em meio a ciclos), faz com que as forças de não-luz tenham tentado, até agora, limitar (de algum modo) a expansão da consciência, e isso de múltiplas maneiras.

Ou reforçando as crenças (como elas sempre existiram, mas as modificando): dando, à sede de liberdade do ser humano, uma água para beber, que é uma água que dá respostas, mas respostas, neste mundo, mesmo em nível espiritual.

Isso se denomina ‘leis da alma’, leis da reencarnação, a psicologia espiritual: um conjunto, um tesouro de conhecimentos que podem ser explorados neste mundo, mas que, absolutamente, não preparam para viver o Espírito.

Já que o Espírito, aliás, não é mesmo abordado, e a finalidade não é mais o Espírito, mas, sim, o florescimento da alma (através de certo número de conceitos que vocês foram levados a encontrar em diferentes leituras, em diferentes ensinamentos, ou transmitidos por diferentes pessoas).

A Liberdade é Vibratória.

Ela não tem o que fazer de quaisquer leis, de quaisquer regras, presentes neste mundo.

A Fusão dos Éteres firma (para aqueles dos Irmãos e Irmãs que vivem esses estados Vibratórios) a Dissolução total do conjunto do que está ligado (como isso foi dito) ao corpo de desejo, em primeiro lugar, a tudo o que está ligado às emoções.

Vários seres que vivenciaram o Despertar do Coração falaram-lhes do efeito das emoções como elemento que freia o acesso à Unidade.

Outros ensinamentos, mais ligados à transformação da humanidade atual (mas não à Unidade, porém mais ao prolongamento da Dualidade), falaram-lhes de conhecimento de suas próprias emoções, e foram mesmo até para assimilar a emoção ao Coração.

O que é, obviamente, absolutamente falso, já que o Coração, de modo algum, é uma emoção, mas, sim, um estado se Ser, ao passo que a emoção é um estado de reação.

O estado de Ser jamais será um estado de reação.

No que se refere à terceira camada isolante da consciência individual, o corpo causal: esse corpo causal, como seu nome indica, evoca uma causalidade, chamada, de outra forma, de lei de karma ou de ação / reação, dando a explicação do que é viver na matriz (que isso seja através das relações entre os seres, através da lei de karma, através de ação / reação, mesmo em nível mais sutil, psicológico).

Mas esta lei causal não é absolutamente, nem o reflexo, nem mesmo o oposto do que representa a Lei da Graça, que está além do corpo causal.

O Fogo do Éter, ao nível da consciência individual, traduz-se pelo Fogo do Coração ou pelo Fogo do Espírito.

A irrupção do Supramental (em seu momento individual, que lhes é próprio) traduz-se, pouco a pouco, ou mais brutalmente, pelo desaparecimento total do seu corpo emocional, do seu corpo mental, dando-lhes a capacidade para não mais pensar, dando-lhes a capacidade para não mais reagir.

Fazendo com que, efetivamente, todos os Irmãos e Irmãs que Vibram, em um momento ou outro, fiquem suscetíveis para viver momentos, cada vez mais intensos, e cada vez mais prolongados, de imersão na Luz.

Onde nada mais existe senão a Luz e a Consciência.

Onde tudo o que pertencia à Ilusão (ou seja, este corpo, esta vida, tudo ao que vocês estão submetidos), naqueles momentos, e somente naqueles momentos, desaparece por completo.

É nesses momentos particulares (e eu lhes dei, desde alguns anos, alguns elementos, através da respiração ou através da focalização da Consciência, ou através mesmo do que lhes deu UM AMIGO, no Yoga da Unidade ou da Verdade), que irão permitir-lhes aproximar-se dessa Passagem da Porta Estreita, da vivência do Coração (ver a coluna '
Protocolos a praticar").

Tudo isso é, em última análise, uma preparação individual (como eu disse) visando facilitar o estabelecimento do momento coletivo da Terra, na coletividade da Consciência humana.

Pondo fim, desta vez, real e definitivamente, ao corpo causal da Terra.

Realizando, assim, a Liberação da Terra e sua Ascensão definitiva nos Mundos Unificados da 5ª Dimensão.

Isso se traduz, para aqueles que estão atentos, pela rachadura (já presente no manto terrestre, desde a penetração da Luz Adamantina), não somente no núcleo terrestre, mas no manto terrestre.

Fazendo com que a transmutação alquímica de alguns elementos de carbono da Terra torne-se cada vez mais evidente, e se traduza, como disse nosso Comandante, por um aumento do raio da Terra (ou do diâmetro da Terra) e, portanto, de sua superfície.

Tudo isso se desenrola também, doravante, em vocês, dando-lhes alterações de percepção, até mesmo, do que é, para vocês, a vida.

E vocês se dão conta, cada um ao seu ritmo, de que nos momentos ditos de Alinhamento (ou de meditação, ou de Fusão com a Luz, ou de Comunhão), vocês imergem, com grande facilidade, na Luz, e vocês se extraem, de maneira muito simples, da personalidade e dos diferentes papeis que são mantidos na vida dita ordinária, sem, no entanto, que houvesse uma demissão.

Mesmo se, é claro, nós estamos conscientes de que esse processo está longe de ser perfeito no momento, já que isso se traduz, como dizia IRMÃO K (ndr: ver sua intervenção de 27 de novembro), por certo número de interrogações ou de questionamentos com relação ao que vocês irão se tornar e ao que vai se tornar o conjunto do que faz suas relações, quaisquer que sejam.

Mas vocês constatam também, paralelamente, que gradualmente e à medida que vocês imergem nesta Luz, nesses momentos de Comunhão, quanto mais vocês imergem na Luz, mais suas preocupações desaparecem do campo da Consciência.

Já que a característica essencial da Consciência Unificada é, então, manifestar a Alegria, a Plenitude e a ausência de questionamento.

E pouco a pouco (ou de maneira mais brutal), vocês irão perceber que quanto mais vocês estão na Luz, menos há questões, e mais o conjunto do que se desenrola parece-lhes evidente.

O que, obviamente, é totalmente ao oposto daquele que não Vibra, que irá se colocar cada vez mais questões sobre a realidade do que vive a Terra (apenas vendo, por exemplo, o lado sombrio e não luminoso do estabelecimento de um plano de dominação da não-luz, mais do que a instalação da Luz).

Tudo irá depender, aí também, como dizia nosso Comandante, do ‘ponto de vista’: ponto de vista da lagarta ou ponto de vista da borboleta.

Mas o ponto de vista da borboleta não é uma invenção da imaginação, mas, sim, uma vivência do Espírito.

Que irá se traduzir, ele mesmo, por uma capacidade, cada vez maior, para não manifestar emoção (e, portanto, os desejos que ali estão associados), para não mais manifestar atividade mental (tal como está inscrita em meio à razão e à lógica), mas, bem mais, para manifestar a Inteligência da Luz, através de sua Vibração e do conjunto do que traz esta Vibração, ou seja, a Alegria, a Paz, a Serenidade.

E a certeza Interior, porque vivida, porque tudo se desenrola na harmonia, na Paz, mesmo se o olhar da personalidade (quando ela retorna nesse olhar) pode, às vezes, exprimir outra coisa.

Mas essas idas e vindas (como nós dissemos) permite-lhes, cada vez mais, estabelecer-se em suas escolhas definitivas e viver as consequências.

Naturalmente, qualquer que seja o Futuro desse corpo, qualquer que seja o Futuro de seu ambiente, próximo ou mais distante, vocês irão tomar consciência (como isso foi falado também) de que a impaciência não é mais oportuna.

Porque a Esperança é vivida como uma finalidade, ela mesma.

O que acontece, então, nesta dissociação Interior / exterior (ou consciência fragmentada e Consciência Unificada), dá-lhes uma forma de assentamento e de solidez da Consciência Unificada.

Afastando-os, gradualmente e à medida, da consciência da personalidade, de suas ligações, de seus jogos, de suas interações.

A Alegria é chamada a aumentar, a partir do instante em que a questão cessa.

E onde a interrogação se porta unicamente, não em uma data, não em um acontecimento exterior, mas na aquiescência a esta Luz e a seus efeitos, por sua Inteligência e sua Vibração, em sua própria vida, em sua própria Consciência.

Em resumo, vocês fazem o aprendizado, doravante, com a Fusão dos Éteres e as diferentes manifestações que ali serão acopladas (se esse já não é o caso), para viver uma maior facilidade em sua vida.

Porque a Luz se torna, efetivamente, cada vez mais, para vocês, uma evidência, uma certeza, e a única e só Verdade extraindo-os, deste modo, a título individual, da Ilusão.

Não são vocês que põem fim à Ilusão, mas, sim, a própria Luz que transforma, em vocês, pela Fusão dos Éteres do seu próprio conjunto de Corpos (ditos físicos e sutis), os próprios princípios de apego, de Ilusão, tornando-os Livres, Autônomos.

Não são vocês que os tornam Livres e Autônomos, mas, sim, a ação da Luz, a partir do momento em que vocês renunciaram à personalidade, a partir do momento em que vocês se Abandonaram, integralmente, à Luz, que realiza esta Obra, em vocês.

Vocês chegaram, é claro, a um momento chave desta transformação individual que é o momento em que o último envelope isolante de suas estruturas, chamado de corpo causal (ou, se vocês preferirem, o corpo e veículo da alma, ligado ao que foi nomeado Eixo ATRAÇÃO / VISÃO, associado, como IRMÃO K lhes mostrou, ao que foi denominado chakra do baço e chakra do fígado), vai desaparecer.

Levando-os a desviar-se da ATRAÇÃO e da VISÃO, levando a alma a não mais voltar-se para a sedução da Ilusão deste mundo e seus diferentes jogos, mas a se voltar, inteiramente, para o Fogo do Espírito a fim de viver a realidade e, sobretudo, então, permitir a esse corpo astral e a esse corpo mental desaparecerem, na totalidade.

O momento final será, efetivamente, o desaparecimento total do seu corpo causal, de uma maneira ou de outra, representando o que foi abordado como as diferentes vias possíveis da Ascensão, desde duas semanas (ndr: ver em nosso site a intervenção de
GEMMA GALGANI de 12 de novembro).

A partir daquele momento, haverá um mecanismo se sincronia entre o individual e o coletivo, correspondendo à dissolução do corpo causal individual, como do corpo causal coletivo, como do corpo causal da Terra.

Permitindo então, naquele momento, o que nós chamamos de Ressurreição, em meio aos Mundos Unificados.

O corpo que é o seu, a personalidade que é a sua (ainda no momento) irá aparecer-lhes, naquele momento, cada vez mais afastada da Verdade.

Porque sua Consciência não terá mais qualquer dificuldade para passar nesse Corpo de Estado de Ser e nesta Consciência de Estado de Ser, ou seja, no Si.

O eu será transformado, e em Transubstanciação total, com uma facilidade que será tanto mais evidente quanto mais vocês tiverem aprendido a deixar a Vibração da Luz agir, em vocês.

Muitos de vocês constatam que após terem observado os medos (num ‘face a face’, ou através de episódios de ‘noite escura da alma’, como isso foi abordado), vocês vivem, agora, mecanismos de Abandono à Luz muito mais simples do que antes, e aceitam o que a vida dá a viver, de maneira muito mais evidente, qualquer que seja este acontecimento a ser vivido (no corpo, em uma relação, em um trabalho, ou em qualquer esfera que seja, pertencente a este mundo).

Isso se traduz, é claro, no corpo, por mecanismos de calor e de Fogo, por mecanismos de suporte, em particular e, sobretudo, ligados à Porta posterior de CRISTO, denominada Porta da Transparência.

Mas, também, por Vibrações cada vez mais intensas, indo além, amplamente, agora (para alguns de vocês), das Portas e das Estrelas, implicando um mecanismo Vibratório do conjunto da Consciência, e do conjunto das estruturas chamadas de corpo físico, corpo astral, corpo mental.

Simplesmente, o corpo etéreo se transforma.

Porque não é mais este intermediário entre o corpo físico e a alma, mas ele se torna a estrutura, pelo Éter, modificada e Revelada.

Esse corpo etéreo (que lhes dá, aliás, as percepções que vocês vivem, ao nível das diferentes Coroas, das diferentes Portas, das diferentes Estrelas, das diferentes Trilhas) está prestes a se transformar, já que esse corpo não está mais ligado, simplesmente, ao confinamento em meio a uma força etérea (chamada de fogo da personalidade ou fogo da alma), mas está Transfigurado pelo que nós nomeamos Fogo do Espírito.

Dando-lhes a perceber um Corpo Etéreo profundamente diferente, em seus mecanismos de funcionamento, e que, sobretudo, não está mais submisso ao corpo de desejo, não está mais submisso ao corpo etéreo, ao corpo astral (permanece, ainda, em certa medida, submisso ao corpo causal, já que, se vocês me escutam aqui, significa que vocês ainda estão presentes nesta Dimensão).

O mecanismo de Transubstanciação, ou seja, da Ascensão, qualquer que seja o tipo de Ascensão, tornar-se-á muito mais fácil pelo seu papel, efetivamente, de Semeadores de Luz, de Ancoradores de Luz, de Difusores de Luz pela Comunhão e pela Graça, pelas diferentes técnicas que vocês podem utilizar para elevar suas Vibrações.

Vocês constatam, aliás, por vocês mesmos, que, doravante, é cada vez mais fácil escapar às suas próprias imagens, aos seus próprios medos.

Não lutando, não fazendo protocolos, mas, sim, elevando vocês mesmos, pela própria Consciência, a Vibração.

É-lhes (e lhes será, talvez) cada vez mais fácil constatar que, quando vocês elevam sua Vibração, no estado de Comunhão (com vocês mesmos, ou com outros Irmãos e Irmãs, ou com outras Dimensões), torna-se, naqueles momentos, muito mais fácil Liberar-se de todo medo, de todo condicionamento, de todo corpo e de toda personalidade.

Há, então, um processo de aclimatação, bem real, e de propagação, bem real, da Luz, no campo da consciência limitada: é a passagem do eu ao Si, tal como UM AMIGO lhes falou ainda ontem (ndr: ver a intervenção de
UM AMIGO de 26 de novembro).

Retenham que, quanto mais vocês avançarem nesse tempo linear deste mundo, mais irá lhes parecer como claro que a única maneira de resolver o que quer que seja, não é se opor a quem quer que seja, ou ao que quer que seja, mas, sim, se elevar no que nós chamamos de Vibração da sua Consciência.

Esse mecanismo de subida Vibratória (que eu já havia abordado algumas técnicas, particularmente em relação à respiração, que devia passar dos pulmões ao Coração) é, hoje, um mecanismo que se desenrola muito mais fácil, a partir do momento em que seu Abandono na Luz aumenta em intensidade.

Vocês são extremamente numerosos a realizar isso, sobre a Terra, neste momento.

E isso vai, é claro, se reforçar, gradualmente e à medida dos dias que vão transcorrer, que vão ver esta Fusão dos Éteres individual reforçar-se.

O aprendizado que vocês realizam, e a experimentação que vocês realizam, apenas têm como objetivo prepará-los, ao melhor, para viver o momento coletivo da Dissolução do corpo causal da Terra, e do seu próprio corpo causal individual.

E isso se realiza (como vocês vivenciaram e compreenderam) pela própria Vibração, pela própria Luz.

Ou seja, que não é questão de pedir à Luz para agir em tal ou tal coisa, mas de Ser a Luz, na totalidade, para constatar que os medos que estavam até agora presentes nos ‘face a face’, ou mesmo nos momentos de ‘noite escura da alma’ (que vocês puderam, ou não, viver), estão prestes a desaparecer, pela ação da Luz, a partir do instante em que vocês reconhecem que a Luz irá agir de maneira muito mais segura, muito mais certa, e muito mais evidente, do que o que vocês poderiam fazer em meio à consciência da personalidade.

É esse basculamento, essa Passagem que os prepara, através dessa terceira Passagem da Porta Estreita (chamada de Porta da Pobreza ou da Infância), para realizar a Comunhão com o CRISTO, com a Luz Branca.

E, então, para sair do conjunto dos condicionamentos e dos medos, oriundos deste corpo, desta personalidade e desta vida encarnada, confinada.

Tudo isso vocês o conscientizam, cada vez mais facilmente, a partir do momento em que vocês renunciam (como isso foi dito) à Ilusão dos apegos, quaisquer que sejam.

Vocês não têm (e é aí onde eu queria chegar) nada a desejar.

Vocês não têm, sobretudo, nada a pressionar, em vocês como no exterior de vocês.

Vocês têm, simplesmente, que deixar agir, que deixar estar a Inteligência da Luz.

O próprio princípio da Ascensão resulta desta facilidade com a qual vocês aceitam sua própria Liberação.

Evidentemente, para aquele que não Vibra (e é sua liberdade, eu lembro a vocês), para ele, tudo isso é apenas uma Ilusão, e o paradoxo é que isso vai lhe parecer um confinamento, ou um sonho, enquanto que, justamente, é ele que sonha.

Vocês veem o mecanismo de inversão na operação, por vocês mesmos e por sua consciência.

Enquanto o ser humano não considera, e não vive, o fato de estar confinado, ele considera com totalmente salutares o corpo e a razão, enquanto que aquele que vive a Luz irá se tornar, para ele, um perigo (em todos os sentidos do termo).

Mas lembrem-se de que esse momento individual, que vocês vivem, da Fusão dos Éteres, permitindo, então, a Liberação (pela destruição pura e simples do corpo causal e, portanto, das memórias da alma, e mesmo do que é denominado Akasha ou éter confinado), possibilita, passo a passo, realizar, pela Merkabah Interdimensional coletiva (a sua como aquela da Terra), uma ‘alquimia’ de Transubstanciação.

Que levará, em um prazo muito curto, ao mecanismo da Ascensão Coletiva, e ao mecanismo da Liberação total da Terra.

Mas seu futuro e seu lugar, nesse mecanismo, irão parecer-lhes como cada vez mais infundados, gradualmente e à medida que vocês imergirem na Luz da Unidade.

Esta aclimatação que lhes é proposta (para aqueles que vivem as Vibrações) é uma vantagem para vocês, como para a Terra.

Porque vocês desempenham, de algum modo, o papel de amortecedor, permitindo viver (como nós o dissemos) o ‘choque da humanidade’, nas condições pessoais, mas coletivas também, muito mais fáceis do que seria ainda imaginável desde alguns anos.

Esse processo, que está em andamento, vai se tornar cada vez mais acessível para vocês.

Além, é claro, como dizia IRMÃO K, dos questionamentos, a interrogação fundamental é: qual é o seu sentido e qual é a sua finalidade?

Nada mais poderá desviá-los disso, e, sobretudo, não os jogos da não-luz.

Porque a Luz, como vocês sabem, não pode se opor à não-luz: ela apenas pode se estabelecer, em vocês, individualmente, passo a passo.

A ativação do que foi nomeado Canal Mariano (que é, de fato, a ativação do Antakarana, e o revestimento dos Cordões Celestes pelas Partículas Adamantinas) propicia, para muitos de vocês, a possibilidade de contatos transdimensionais, não mais com as entidades astrais, mas, sim, com as entidades da Luz Vibral.

Dando-lhes, então, a experimentar, por vocês mesmos, a diferença, principal e fundamental que pode existir entre o que eu denominaria (por conveniência) uma entidade do astral e uma entidade da Luz Vibral.

Já que, é claro, as consequências desses contatos não são absolutamente as mesmas, suas finalidades tampouco, e eu diria mesmo, totalmente opostas.

E suas ações em seu corpo e em sua Consciência são, aí também, totalmente opostas.

Tornar-se-á para vocês, então, cada vez mais fácil de não serem enganados por qualquer Ilusão.

Vocês serão, então, cada vez mais consolidados e estabelecidos na Verdade da sua Unidade.

A Fusão dos Éteres individual realiza isso, em vocês.

É muito exatamente isso que vocês vivem, pelos processos denominados de Visão Etérea, Visão do Coração e levando-os a viver a experiência de que Ver não está ligado aos olhos, nem a uma visão astral, mas, sim, a uma Visão totalmente independente dos olhos e dos sentidos.

Naquele momento, em sua consciência, não poderá mais existir a menor dúvida, o menor medo, a menor interrogação, e ainda menos questionamentos, porque vocês irão viver a Verdade.

E vivendo a Verdade, vivendo o Verdadeiro Ver, além dos sentidos, vocês não podem ser enganados, vocês não podem mais Iludir-se.

E, sobretudo, vocês não ficam mais submissos a qualquer condicionamento, ligado ao corpo astral ou ao corpo mental.

É assim que se realiza o Si, individualmente, antes que o Si coletivo seja revelado.

A Fusão dos Éteres, no sentido individual, leva-os, então, a prepararem-se para a Dissolução do corpo causal e, portanto, à Transubstanciação do corpo físico, devendo passar (pelas vias e pelos modos que são diferentes, como isso foi falado) no Corpo de Estado de Ser.

Mais uma vez, gradualmente e à medida que vocês viverem essas integrações, vocês irão se aprender de que não há qualquer preocupação a ter, para cada ser humano.

Porque cada um irá viver, muito exatamente, o que lhe está destinado.

E cada um, em relação a isso, tem sua estrita liberdade.

Isso não será mais um dogma, mas, sim, a própria experiência de sua vivência.

Eis ao que leva a Fusão dos Éteres, no tempo que lhes é disponível, ao nível individual.

Mas nós não lhes esconderemos que devem ocorrer algumas confusões ao nível do corpo emocional coletivo (para o que permanece) e, sobretudo, ao nível do corpo coletivo mental (chamado, se vocês preferirem, de ‘sistema de controle do mental humano’).

Que vê desaparecer, integralmente, as Ilusões, e que vê, para muitas consciências, aparecer claramente tudo o que estava oculto, até agora.

Conforme lhes foi dito, tudo o que foi ocultado de vocês será Revelado, não para aqueles que estão na Sombra aceitando revelar a não-luz e sua não-luz, mas, evidentemente, porque a iluminação da sua Luz, além de ver suas próprias zonas de Sombra, dar-lhes-á a ver as zonas de não-luz deste mundo.

O que reforça, assim, em vocês mesmos, seu estabelecimento, cada vez mais fácil, na Consciência Unificada.

Porque isso irá se tornar uma evidência cada vez mais flagrante, em relação direta, não com a atividade mental, mas, sim, com a atividade da própria Vibração, então, da Luz, então, do Si.

Eis os alguns elementos que eu tinha para acrescentar à Fusão dos Éteres, ocorrendo, atualmente, em sua estrutura individual, em seus corpos físico e sutis, deste mundo que, eu os lembro, não tem estritamente nada a ver com o Corpo que nós chamamos de Estado de Ser (ou Corpo de Espírito) que está, ele, situado além do corpo causal e além da vibração da alma, já que se refere e compreende, unicamente, o que é denominado Corpo de Espírito (Corpo de Estado de Ser ou Corpo Multidimensional).

O corpo físico não pode ser Dimensional, devido mesmo ao confinamento.

Seria um erro crer que, nos mundos falsificados (como este), houvesse ou haveria uma Liberdade de Consciência passando pela manutenção total da personalidade.

Seria um erro crer que esse corpo físico e suas estruturas, pertencentes à matriz, perdurassem em meio aos Mundos Unificados.

O Espírito não tem o que fazer (como lhes dissemos) das memórias da alma e da memória de suas vidas passadas, em meio à matriz.

O Espírito é totalmente independente de tudo isso.

O que lhes propicia a experiência é também que, gradualmente e à medida que vocês imergem na Vibração da Luz, gradualmente e à medida que vocês imergem na Luz Branca, vocês têm a estupefação de ver que vocês vivem, mesmo se o corpo não existe mais, mesmo se este mundo não existe mais.

Isso irá facilitar grandemente o ‘choque da humanidade’.

Eis, Irmãos e Irmãs na humanidade, o que eu tinha para entregar de suplementar.

Se existem, em relação, e somente em relação a isso que eu acabo de enunciar, necessidades de esclarecimentos adicionais, e se nós tivermos tempo, e se eu puder fazê-lo, eu trarei o que lhes for necessário.
 
Pergunta: em relação à Luz, qual é o interesse da matéria, na Criação?
 
Tudo é Matéria.

O Espírito é uma outra Matéria, cuja gama de Vibrações nada tem a ver com o que nós chamamos de matéria, quando nós estamos encarnados.

A Matéria é Espírito.

O que não é mais lógico, e o que não é mais Amor, é o momento em que a Matéria é privada do Espírito.

Não há objetivo outro do que Ser, para a própria Matéria.

Não confundam a matéria ligada ao confinamento deste mundo, e as outras Matérias.

O Espírito, que é chamado, do seu ponto de vista (neste mundo, enquanto nós ali estamos encarnados), de imaterial (ou de extremamente distante, quando eu vi chegar o Supramental), deve se tornar a Realidade da humanidade.

E, no entanto, esta Luz, denominada imaterial ou irradiação cósmica, é uma Matéria.

Existem partículas (e eu digo bem: partículas) que não existem sobre este mundo, que são Partículas de Luz, além mesmo das Partículas Adamantinas.

Portanto, a Luz não é ausência de estrutura, nem ausência de forma, é, simplesmente, a não limitação em uma estrutura, e a não limitação em uma forma.

O único objetivo não é outra coisa senão a Consciência.

A matéria é Consciência, a matéria deste mundo, porque, sem Consciência, não haveria, tão simplesmente, a vida.

A matéria inerte (no sentido reducionista) não existe.

Há Vibrações tanto em um pedaço de cristal como em uma consciência humana.

E eu diria, até mesmo, que há mais.

Mas esse “mais” não é hierarquizado, ele é, simplesmente, diferente.
 
Nós não temos mais perguntas, nós lhe agradecemos.
 
Irmãos e Irmãs na humanidade, que o Amor seja sua única Verdade, porque não há outra.
 
No Amor do Um, no Amor da Luz, e na Luz do Um.

Até breve.

... Efusão Vibratória ...
 
 
 
 
Áudio da Mensagem em Francês

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Áudio da Mensagem em Português

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Mensagem de SRI AUROBINDO,
pelo site Autres Dimensions
em 27 de novembro de 2011
 
 
 
 
 
Rendo Graças às fontes deste texto:
Tradução: Zulma Peixinho
Áudio:http://mensagensdeamor.webpt.net
 
 
 
 
 
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