Rendo Graças ao autor desta imagem
IRMÃO K
19/11/2011
A TRANSPARÊNCIA
Eu sou IRMÃO K.
Irmãos e Irmãs presentes, e Irmãos e Irmãs que lerão o que tenho a dizer-lhes,
eu lhes transmito toda a Graça e toda a Unidade da Luz.
Aquilo de que vou informar-lhes inscreve-se na sequência de diferentes intervenções que efetuei por esse Canal.
Desde o que eu disse sobre a Autonomia e a Liberdade, passando pela Verdade ou, ainda, pelo próprio princípio da falsificação e do eixo ATRAÇÃO / VISÃO, vou falar-lhes, hoje, da Transparência.
Transparência que é um dos Pilares do Coração, a Porta KI-RIS-TI, impulsionada e aberta, para alguns de vocês, por METATRON.
Eu lhes peço para prestar atenção às minhas palavras, bem além de sua simples pronunciação e bem além da simples compreensão.
O melhor modo de prestar atenção ao que eu tenho a dizer-lhes é, certamente, fechar seus olhos, entreabrir sua boca, a fim de Comungar, bem além das palavras, a fim de Comungar, bem além das palavras que vou empregar.
O que eu tenho a dizer sobre a Transparência inscreve-se, é claro, na transformação atual da Consciência, tal como vocês a vivem – ou tal como vocês são chamados a vivê-la – pela Inteligência da Luz.
Essa noção de Transparência vai, obviamente, talvez, fazer ressoar, em vocês, elementos que foram dados (em especial no Oriente), concernentes, igualmente, à renúncia, ao abandono, à Ilusão, Maya, mas sob outro ângulo, um pouco específico, que corresponde, mais, a este período específico que aqui, nesse corpo, vocês estão vivendo, preparando o Advento total da Luz.
Eu não falarei, é claro, de elementos Vibratórios da Porta do Coração – que se situam, eu os lembro, entre as omoplatas, nas costas – e que podem manifestar-se, de modo muito turbulento, para alguns, ou muitos de vocês.
Eu me prenderei mais a dar, de algum modo, os elementos que vão concorrer para abrir essa Porta, para estabelecê-los, vocês mesmos, na Transparência e dela viver os efeitos.
A Transparência é o momento em que o fogo elétrico da personalidade começa a ser transmutado pelo Fogo do Espírito.
É o momento em que as resistências – presentes na ação/reação da personalidade – vão tender a apagar-se para, de algum modo, deixar exprimir-se e viver – tanto na consciência como na vida comum – mecanismos que saem, justamente, da ação/reação e que vão concorrer para instalar, na consciência encarnada, o princípio da Graça, o princípio da Luz e do Fogo do Coração.
Os princípios que vou dar concernem tanto à vida comum como à vida espiritual, à vida na personalidade como à vida da Consciência que começa a Vibrar numa das Coroas.
A Transparência é um exercício a efetuar.
Esse exercício consiste, antes de tudo, em deixar-se atravessar, sem interferir.
Deixar-se atravessar, sem interferir, concerne, tanto às palavras como às emoções, como às relações que possam existir entre seres humanos (qualquer que seja essa relação ou essa comunicação);
A Transparência é um dos elementos que vai, efetivamente (se é vivida), permitir-lhes aproximar-se, ao mais exato, do Fogo do Coração, da Porta Estreita e da Ressurreição.
O ser humano, de uma maneira geral, quando é submetido a um estímulo, qualquer que seja, é chamado, instantaneamente, a ali aportar uma reação, uma resposta, uma solução.
É o próprio princípio da vida na Dualidade.
Um objeto soltou-se da mão: ele cairá, ele não subirá.
Vocês agridem alguém: há toda chance de que vocês vivam a agressão em retorno, qualquer que seja a forma dessa agressão, imediata ou retardada.
A Transparência é uma atitude do Espírito que visa estabelecer-se, para além da trama temporal e para além da ação/reação permanente, em todos os atos e em todas as ações efetuadas nesse mundo.
Ser Transparente é, de algum modo, deixar-se penetrar e atravessar por algo – quer esse algo seja, eu repito, uma palavra, uma Energia, uma Consciência, um evento da vida – sem procurar, num primeiro tempo, querer ali aportar uma resposta adequada.
Nós eliminaremos, é claro, de minha exposição, todos os fenômenos instintivos, porque é evidente que, se uma bola do jogo atinja-os em plena cara, o instinto empurra-os para evitar, é claro, essa bola.
Nós falaremos, é claro, do conjunto de gamas de eventos que sobrevêm na vida, que excedem, amplamente, o quadro do instinto de sobrevida, por exemplo.
Isso concerne, igualmente, a uma relação que é levada com um ser próximo ou uma relação levada com um ser distante ou uma circunstância que advém em sua vida – qualquer que seja – e que os conduz, necessariamente (pelo próprio princípio da ação/reação, inexorável desse mundo), a aportar uma retificação, seja em seu comportamento ou na ação que será gerada, chamada, com razão, uma reação.
Esse é um princípio de opacidade que se opõe, inteiramente, à Transparência, porque a personalidade estará, permanentemente, em mecanismos de regulagem e de ajuste que concernem a todos os setores da vida, baseados tanto numa comunicação normal como não verbal ou pelos sinais comportamentais emitidos pelo conjunto de seres ou situações que nós encontramos.
Isso concerne tanto a uma relação amorosa que nasce como ao princípio da comunicação entre dois seres, qualquer que seja o tipo de relação.
Qualquer estimulo que chega do exterior ou considerado como tal aporta, invariavelmente, uma necessidade de resposta que se situa ou ao nível de estratégias de adaptação, ou ao nível do corpo, ou ao nível de pensamentos, ou ao nível de emoções (e, geralmente, misturando o conjunto de tudo isso), em correspondência, de algum modo, com mecanismos de aprendizagem já vividos, de experiências já vividas que vão, de algum modo, colorir a reação em função do que é veiculado pela própria experiência, já vivida – qualquer que seja – e conduzindo o ser que vive essa ação e reação a inscrever-se num quadro qualificado de lógico, racional e razoável, oriundo de convenções morais, sociais, educativas: em resumo, um conjunto de condições pertencentes a esse mundo, e que se inscrevem na lógica que eu chamaria da personalidade.
Existe, para além da personalidade, o que eu chamaria uma metalógica.
Essa metalógica não é submissa e inscrita no que é veiculado pela consciência comum, mas, bem mais, justamente, pelo princípio da Existência, da própria Luz.
A metalógica vai fazê-los, de algum modo, sair da reação linear do tempo (adiar, de algum modo, uma eventual reação), não para colocar-se, simplesmente, como espectador do que lhes acontece, mas, sobretudo, a fim de distanciar a própria Consciência dessa cadeia lógica – chamada emoções, pensamentos, crenças, quaisquer que sejam – que vai levá-los a estabelecer uma estratégia (geralmente defensiva, ou mesmo ofensiva) em relação a um evento, a uma pessoa, a uma situação, que vem perturbar o equilíbrio anterior.
Existe, portanto, uma linearidade temporal, inscrita em toda reação, que se inscreve na vivência, no já vivido, no próprio aprendizado da pessoa em sua vida.
É-lhes perfeitamente acessível compreender que, por exemplo, hoje, em face de um insulto que lhes fosse feito, ser-lhes-ia muito difícil provocar, em duelo, tal pessoa, mas os códigos de conduta nada mais têm a ver com o que existia, é claro, há ainda algum tempo (alguns séculos).
Existem regras que vocês poderiam chamar de sociais ou de precedência que requerem, de algum modo, uma reação na personalidade (eu repito: sujeita e submissa à sua própria vivência, ao seu próprio quadro de referências, ao seu próprio quadro de experiências), mas que será, sempre, uma reação – ou uma estratégia, se preferem – oriunda da linearidade temporal, que os conduz a modificar, de algum modo, a ação desse estímulo, no interior da consciência ou de seu estado.
Isso é válido para o conjunto de emoções do ser humano.
Por exemplo, um luto, a perda de um ser querido, chamado uma síndrome de luto, uma síndrome de perda, uma síndrome de abandono, uma tristeza, um humor invertido, devido mesmo à Liberação de uma alma, mas que os priva de sua presença (em todo caso, para a personalidade, que não tem acesso ao que acontece ou do outro lado do véu ou na Existência, para o período atual que vocês vivem).
Essa trama lógica está inscrita, é claro, em mecanismos comportamentais que são coloridos pela história de cada um.
Alguns são mais sensíveis a uma perda, a uma falta ou a qualquer outro elemento que são, justamente, função da história da personalidade (desde seu nascimento) e que inscrevem, portanto, a ação e reação de uma sequência lógica, igualmente nas emoções, no mental, no cérebro, como no corpo.
Passar à Transparência é completamente outra natureza porque a Transparência é, de algum modo, desengajar-se, não pela vontade, de todos os engramas (sociais, societários, corporais, emocionais e mentais), a fim de não mais ser afetado, de maneira alguma, pela educação, pelas feridas e por qualquer condicionamento que seja.
Um exemplo extremamente simples: alguém lhes abre a porta diante de vocês.
A cortesia chama-os a agradecer essa pessoa pelo ato realizado.
Isso se inscreve, de maneira quase automática, para todo ser humano, e faz parte do que vocês chamariam regras de educação, regras lógicas (subentendido consensuais) e, em geral, adotadas pelo conjunto de uma rede social num determinado ambiente.
Essas regras são dependentes, é claro, da educação, do meio social, do país e da cultura na qual elas nascem e exprimem-se, durante toda a vida do indivíduo.
Existe outro nível do ser em que a lógica (que deve ser vivida e exprimida e que eu chamei metalógica) não é mais ligada às resistências ou aos condicionamentos, mas, efetivamente, à Liberdade, à Verdade e ao descondicionamento de tudo o que foi aprendido, engramado, condicionado, aceito como única coisa válida.
A Transparência vai escapar, portanto, dos condicionamentos de seu próprio passado.
Ela vai, sobretudo, evitar-lhes que se desembarace, de algum modo, da lógica chamada pensamento, emoções, mental, reação.
A Transparência é aceitar deixar-se atravessar pelo evento ou pelo que quer que seja que chegue ao limiar de sua consciência – sem querer e, a certo estágio, sem mesmo poder – estabelecer uma cadeia lógica de reações, qualquer que seja sua origem (societária, afetiva, crença, cultural ou outra).
A metalógica não é, na Transparência, uma indiferença.
Ela não é, tampouco, uma forma de abandono da vida social, mas, bem mais, uma saída, pela ação da própria Luz, de todos os condicionamentos, de todos os reflexos e de tudo o que era preestabelecido, na consciência, como regras lógicas.
A Transparência é, portanto – além dessa saída linear do tempo – o elemento que será capaz de fazê-los viver e aproximá-los da Porta do Coração, o que quer dizer desacoplar-se, de algum modo, do conjunto de condicionamentos e de comportamentos oriundos da experiência passada, que faz com que a experiência vivida, no presente, não seja nem condicionada nem alterada por qualquer elemento de seu próprio passado ou, ainda, do passado da sociedade, da cultura na qual vocês evoluem.
Ser Transparente é, portanto, num primeiro tempo, aceitar que o que vem do exterior – considerado como tal – possa apenas atravessá-los, sem qualquer alteração, sem qualquer vontade pessoal de reação inscrita nos próprios esquemas da personalidade.
Existe, através da Transparência (em sua primeira acepção, tal como eu lhes desenvolvo), um mecanismo de aprendizado da metalógica, de aprendizado da Liberdade e da Verdade.
Vocês não podem viver a Autonomia e a Liberdade enquanto a Transparência não está instalada ou, no mínimo, enquanto os mecanismos da Transparência não venham substituir os mecanismos da ação/reação em sua vida (e, isso, em todos os setores).
De fato, a Transparência e sua metalógica convidam-os a viver a Liberdade, a viver a Autonomia, a fim de não mais serem condicionados por outra coisa que não o instante.
A metalógica da Transparência os faz entrar na instantaneidade, não da reação, mas da percepção e da Vibração, desacoplando-os, com isso, de toda ação, escapando do controle do Si (do controle da consciência e, justamente, do controle da escravidão), fazendo-os escapar de seus próprios condicionamentos e descobrir a Liberdade.
Resta descobrir a Transparência, agora, de acordo, não mais com um movimento que vem do exterior, mas que vem do Ser Interior.
Nós estamos, portanto, num movimento inverso (se se pode dizê-lo).
E nós sabemos, todos, que, quando estamos encarnados, enquanto existem condicionamentos, o que exprimimos ao exterior – de nossa própria cabeça, de nossa própria vontade – inscrever-se-á, sempre, de acordo com um princípio chamado o bem e o mal, de acordo com um princípio chamado a vontade de bem, de acordo com um princípio de benefício/risco, que vai orientar a ação – efetuada desde o Interior, oriunda da reflexão ou de engramas comportamentais, educativos, sociais, culturais – e vai, portanto, colorir a ação do ser humano em função do que escapa, de algum modo, da Liberdade.
Assim, quando vocês decidem efetuar tal ação ela é, obviamente, colorida por sua história pessoal (por seus engramas comportamentais, por seus apegos, pelos medos, em resumo, aí também, tudo o que faz a história pessoal e a lenda pessoal), bem além, mesmo, dessa simples vida, além da cadeia lógica de suas vidas no que foi chamado o princípio da reencarnação.
Em resumo, a ação que é efetuada, mesmo oriunda do pensamento o mais exato é, aí também, oriunda da opacidade da encarnação, da experiência e das reencarnações.
Passar à Transparência é ser, de algum modo, capaz de desencadear uma ação que não seja, é claro, nem uma reação nem oriunda de um condicionamento prévio (inscrito na linhagem temporal desta vida ou de outras vidas), mas totalmente livre de prejulgamentos, totalmente livre de qualquer condicionamento, de qualquer afeto, de qualquer emoção.
A Transparência é, portanto, deixar passar, também, no Si, a Inteligência da Luz.
Isso se chama a Comunhão e a Graça porque, quando vocês se colocam sob a égide – e, portanto, sob a independência – da Graça e da Comunhão, os atos que vão daí decorrer não são oriundos da personalidade, não serão oriundos de condicionamentos (de sofrimentos, de medos, de emoções ou de seus próprios pensamentos), mas serão induzidos, diretamente, pelo Impulso da Luz, pela Inteligência da Luz, pela Fluidez da Unidade, pela hiper-sincronia e pela Graça.
A vida da personalidade é submetida – e nós todos o vivemos – a um conjunto de afetos, a um conjunto de sucessões de emoções, de reações, de sofrimentos, de prazeres oriundos, diretamente, da atenção que nós levamos aos diferentes setores de nossa vida.
Uma mãe que tem toda sua atenção dirigida aos seus filhos será, é claro e obviamente, afetada por tudo o que acontecer a um de seus filhos.
Uma mãe cuja atenção não é levada aos filhos, mas, antes, à sua carreira profissional será, é claro, muito menos afetada pelo que possa acontecer a um de seus filhos.
Entretanto, as duas inscrevem-se, aí também, como um condicionamento da ação que vem do Interior, em resistências existentes devido à própria experiência da encarnação (de diferentes experiências vividas, de diferentes feridas, de diferentes medos ou de diferentes prazeres vividos e provados como satisfatórios pela personalidade).
A ação da metalógica, na Transparência – considerada como do Interior para o exterior – é, de algum modo, totalmente liberada da lenda pessoal do ser.
Ela se inscreve numa lógica que eu chamei metalógica, que nada mais tem a ver com a lógica racional, a lógica do pensamento, a lógica da fisiologia, a lógica de regras sociais, societárias, culturais.
Ela se torna, portanto, de algum modo, Autônoma, Livre.
Ela não se manifesta mais, portanto, como uma cadeia causal – de ações e de reações –, mas, efetivamente, como uma ação qualificada de exata, possível, aí também, pela metalógica da Transparência.
A Transparência poderia ser assimilada ao estado de vacuidade, tal como ele é concebido, por exemplo, no zazen [de acordo com a wikipedia, é a postura principal de meditação sentada].
É o estado em que vocês estão completamente imersos no instante presente e no qual vocês não dependem nem do instante seguinte nem do instante passado.
Vocês sabem que é extremamente difícil, para a personalidade, liberar-se de sequências lógicas do que foi vivido, nos diferentes setores de vida.
É o próprio princípio do condicionamento de manipulações de multidões, no que lhes foi chamado – e apresentado – como sistema de controle do mental humano.
A ação da Luz Vibral e Adamantina, na personalidade, a ativação de novos Circuitos Vibratórios e do que foi chamado as Coroas, os Impulsos efetuados pelos Arcanjos (além de sinais e além de exercícios que lhes foram comunicados), chamam-nos, é claro, a viver essa Transparência nos atos, tanto os mais significativos como nos fatos os mais insignificantes de sua vida.
Isso não concerne, é claro, aos espaços de Alinhamento nos quais a Transparência é, efetivamente, muito mais fácil de obter e, para aqueles de vocês que a Vibram – que conseguem estabelecer-se no Si, na Vibração da Unidade –, de maneira cada vez mais lúdica, fácil e, em alguns casos, mesmo absolutamente não procurados, mas impostos, de algum modo, pelos ciclos da própria Luz, que nada mais tem a fazer com os condicionamentos societários, culturais ou mesmo fisiológicos.
É o aprendizado da Autonomia e da Liberdade que vocês estão vivendo, muitos de vocês.
A Transparência é, de algum modo, o resultado que permite à Autonomia, à Liberdade manifestar-se porque, naquele momento, a ação empreendida pela Graça e pela Transparência não é mais nem condicionada nem condicionante por qualquer elemento do passado ou do futuro.
É naquele momento (e unicamente naquele momento), que o Fogo das resistências da personalidade tende a interromper-se, a desaparecer por períodos cada vez mais longos.
Esses períodos vocês todos, mais ou menos, localizaram, no tempo que vocês vivem.
São momentos em que lhes parece não mais serem mestres de sua vida.
São momentos em que lhes parece não serem mais mestres dos eventos.
É o momento em que os eventos vão desenrolar-se, sem seu acordo, sem a participação de sua personalidade, mas, geralmente, no instante imediato (mesmo se isso não seja percebido, num primeiro tempo), desembocando em sua Liberação.
Então, é claro, o olhar da personalidade, quando ele volta, tem dificuldade, por vezes, em aceitar que o princípio de Liberação passe pelo desaparecimento de um parente ou pelo desaparecimento desse corpo – ou de uma situação, qualquer que seja – dado que a personalidade existe, justamente, apenas porque está presente, ainda, certo número de condicionamentos, de limites, de resistências e de opacidade.
A comunicação existente entre dois seres, mesmo no maior dos entendimentos, é sempre baseada em subentendidos (é, sempre, baseada em regras comportamentais, visuais): códigos, de algum modo.
Esses códigos – não necessariamente elucidados – conduzem, em qualquer comunicação e em qualquer relação, a certo número de manifestações que são irremediavelmente inscritas de acordo com as leis da personalidade, dos condicionamentos do passado e não se inscrevem, absolutamente, na Transparência.
O que acontece no momento em que a Transparência começa a ser vivida?
Bem, primeiramente, o ser vai constatar que os momentos de Comunhão com a Luz, de Comunhão com ele mesmo, de Comunhão com outro ser humano estabelecem-se sem nada medir.
A Comunhão e a Graça (que lhes foram propostas como elemento de reforço da ação da Luz, mesmo se, de início, isso funcione de acordo com um princípio de vontade) serão, muito rapidamente, substituídas por mecanismos de Graça espontânea, que vêm desenrolar-se em sua vida, sem qualquer intervenção de forças de resistências da personalidade, mas na Transparência, na Liberdade, na Autonomia e na Verdade.
Essa Verdade, em si mesma, necessita, aí também, de uma forma de honestidade.
Honestidade que pode ser resumida pelos dois outros Pilares do Coração, chamados UNIDADE e SIMPLICIDADE.
Não pode haver honestidade sem Unidade.
Não pode haver honestidade sem Simplicidade.
Então, é claro, existem códigos morais na personalidade, chamados honestidade.
Mas essa honestidade está sempre em referência a uma educação, a um condicionamento, a regras (chamadas, aliás, morais ou sociais), enquanto a honestidade do Ser que vive a Transparência não é condicionada por qualquer modelo social, por qualquer aprendizado, por qualquer condicionamento.
É a natureza do Ser de viver a Graça, de viver a honestidade e de viver a Transparência – que é, aliás, um dos fundamentos da manifestação do Fogo do Coração – que permite viver esse Fogo do Coração.
E ser capaz de estar integrado (de viver a Integridade, bem além da personalidade), de instalar-se, de maneira duradoura, no HIC e NUNC (ou seja, não mais ser dependente, tanto do passado como do futuro), de viver plenamente o instante presente, de instalar-se, de maneira eficaz, na Atenção e na Intenção, que fazem nascer – aí também, através dos quatro Pilares da cabeça – o Fogo do Coração e permitem, naquele momento, à Transparência surgir.
A Transparência propicia a Alegria, o Fogo do Coração.
A Transparência permite fazer a experiência da ação da Luz, para além da vontade de bem, para além do desejo da personalidade, na Verdade do Coração, na Verdade do instante que é inteiramente desacoplado de qualquer lógica pertencente à personalidade.
A ação que é empreendida, naquele momento, tornar-se-á, de maneira cada vez mais perceptível (para a consciência que ali circula), o princípio da Ação de Graça.
A vida, então, estabelece-se, permanentemente, na Fluidez, na Simplicidade, na Unidade, na Alegria, e nenhum elemento parasita – nenhum elemento pertencente à Dualidade – pode vir, quando a hora chegar, alterar essa metalógica da Transparência.
A Transparência é, certamente, o meio e o mecanismo da Consciência – além dos exercícios do Yoga da Unidade e do ato de Comunhão e de Graça que lhes foram comunicados há pouco tempo – o mais eficaz de viver, por si mesmos, a ação da Luz: sua Graça, sua Verdade, sua Inteligência.
A Essência do Ser – da natureza humana, para além dos filtros da personalidade e da alma – é a Luz.
A metalógica da Luz não se importa, eu repito, com as leis do confinamento (baseadas na ATRAÇÃO/ VISÃO, sobre o que não voltarei e que desenvolvi, muito amplamente, durante seu verão – inverno no hemisfério sul).
A Transparência é, já, o reconhecimento do que representa a ATRAÇÃO/VISÃO, seja nos jogos de sedução, nos jogos amorosos, na ordem de prioridade estabelecida entre os seres humanos em relação a uma convenção familiar, afetiva, social ou societária.
O conjunto da sociedade humana evolui, até o presente, na opacidade ligada aos condicionamentos, ligada à história, ligada às regras.
E, obviamente, como vocês sabem (ao menos eu espero), essas regras não são livres, uma vez que pertencem às forças condicionantes e de confinamento mesmo da humanidade.
Viver a Liberdade é tornar-se Transparente a esse mundo e à Luz.
É tornar-se, totalmente, sob a égide do Fogo do Coração, sob a égide da Luz Vibral que vai, então, conduzir sua vida para essa metalógica – bem além da Fluidez da Unidade – que se traduzirá, nos atos ou nas reações postos – que não estarão mais submissos a um quadro lógico, mas a um quadro metalógico – que lhes permitirá experimentar e instalar-se na Alegria da Unidade, na Fluidez da Unidade, na Transparência a mais total, na Humildade e na Simplicidade.
Naquele momento, vocês constatarão, com extrema rapidez (se isso já não é o caso para alguns de vocês), que a Porta OD (a Porta Estreita, a Porta da Infância), os mecanismos da instalação da Infância, da Pobreza (no sentido Espírito) vão instalar-se, em vocês, de maneira evidente, simples e perfeitamente metalógica, o que quer dizer que não há mais condicionamento que possa alterar, frear, limitar a ação da Luz em vocês e a instalação da Luz, que é sua natureza, sua Essência e sua Presença.
Naquele momento, vocês entrarão na Presença de si mesmos.
Vocês estarão, totalmente, imersos na Unidade, no instante presente.
Vocês escapam, de maneira total, dos condicionamentos, tanto dos seus como daqueles de seu ambiente.
Vocês viverão a Liberdade.
Vocês se tornarão cada vez mais humildes, cada vez mais simples, cada vez mais pobres no Espírito.
Haverá cada vez menos questões na Consciência, porque a própria Consciência terá se tornado a resposta.
Não haverá mais necessidade de respostas exteriores.
É assim que a Ascensão é vivida e viver-se-á, para a maior parte de vocês.
É claro (e como vocês sabem, como isso foi detalhado há uma semana), existem múltiplas formas da Ascensão.
Existem as que se fazem com ajudas ditas exteriores, mas a ajuda exterior não é a realização da Ascensão, que se deve fazer por si mesmo, pela instalação da Consciência do Si.
Mesmo se algumas Forças, chamadas extraterrestres, possam, é claro, no momento vindo, aportar um elemento essencial na manutenção ou não desse corpo, dessa individualidade, ou mesmo dessa personalidade, o Fogo do Coração e a Alegria serão, inteiramente, dependentes de seu estado de Transparência e do acesso à metalógica de sua ação em sua vida – quaisquer que sejam as ações, quaisquer que sejam as relações – e, aliás, vocês observarão que vocês transformarão, naquele momento, o conjunto de relações e de comunicações por códigos inteiramente novos, totalmente livres e liberados de condicionamentos (quaisquer que sejam), que lhes permitem viver, de maneira cada vez mais fácil, de maneira cada vez mais natural, o Estado de Comunhão e o Estado de Graça.
É durante este período – que começou e que vai desenrolar-se até o que vocês chamam de Natal – que vocês devem integrar esse mecanismo que os faz passar da personalidade à Existência, mesmo nesse mundo, viver, disso, os efeitos na permanência da Alegria, na vivência da Liberdade, na vivência da Verdade.
Penetrar o Reino dos Céus, antes mesmo da chegada do Reino dos Céus, consiste, muito exatamente, em efetuar essa tarefa de Transparência e ser Transparente.
É, também, liberar-se de todos os apegos, não por um ato de vontade de deixar tal ou tal, mas, efetivamente, por uma transformação da noção da relação, da noção do apego, que é substituída pela comunhão, pela Liberdade e pela Graça.
É claro, existirá, sempre (ao redor de vocês e nos diferentes círculos de vida), seres humanos, Irmãos e Irmãs, que estarão em total contradição com esse estado de fato, com esse estado de Ser que se tornará o seu.
É claro, vocês poderão ser tentados a recair na lógica comum, para reconstruir e reenquadrar à vontade do outro, a fim de satisfazê-lo na personalidade, ao invés de satisfazer a Existência e a Vibração.
Vocês observarão, naqueles momentos, que a Vibração do Coração afasta-se de vocês.
Vocês observarão, naqueles momentos, que a Alegria afasta-se de vocês e que tudo se torna mais denso, mais pesado, mais austero, como uma sobrecarga da relação, como uma sobrecarga da consciência.
É, justamente, essa experiência da Transparência e da opacidade, efetuada através do conjunto de relações que são as suas, nesta vida, que vocês poderão fazer o aprendizado da metalógica e aceitar vivê-la.
Isso necessita, é claro, também, do que já foi definido há algum tempo: o Abandono à Luz, a Renúncia, a Crucificação da personalidade, a Ação de Graça.
Não são mais vocês que exercem sua vontade, mas é a Inteligência da Luz que se estabelece em vocês, fazendo-os passar do confinamento à Liberdade, fazendo-os passar da opacidade à Transparecia, fazendo-os passar da escravidão à Autonomia, de relações sociais à Liberdade Espiritual.
Não é necessário, eu repito – e isso lhes foi anunciado – ir ao alto de uma montanha, mas, bem mais, penetrar no Interior de si mesmos, cada vez mais profundamente, conscientizar-se disso através da Vibração.
E vocês constatarão, então, os frutos, extremamente rápidos, de tal metalógica, no estabelecimento da Luz, em sua vida, em seu humor, em suas relações, quaisquer que sejam.
Não existe qualquer relação – mesmo se um de seus parentes oponha-se, ferozmente, a essa forma de Liberação – que será vivida (por aquele que está confinado na personalidade e que espera tal reação e tal comportamento) como uma traição, que reforçará sua própria opacidade e sua própria falta de Transparência.
Se vocês permanecem em sua Transparência, vocês constatarão que a Alegria crescerá, e não pode ser de outro modo.
A Liberdade e a Verdade crescerão em vocês, como uma evidência da própria metalógica.
Vocês não terão mais necessidade de recorrer aos mecanismos de pensamentos, aos mecanismos de emoções, aos mecanismos de reações para deixar sua vida ser conduzida pela Luz.
Ela se desenrolará, inteiramente, e cada vez mais rapidamente, sob a égide da Luz, sob a Transparência a mais total, fazendo-os passar, em definitivo, do fogo elétrico do corpo ao Fogo do Espírito.
Os marcadores Vibratórios são-lhes conhecidos.
Eles aparecerão, então, claramente, e vão permitir-lhes definir a instalação de sua Consciência no próprio desenrolar de sua vida, tanto nesta Terra como em outros planos.
Aí estão as informações que eu tinha a transmitir-lhes, concernentes à Transparência.
A Transparência os faz sair do parecer.
Ela os faz Ser, inteiramente.
Não há outro modo de Ser que não o de deixar-se atravessar pela Luz.
Não há outro modo, verdadeiro, de Ser, que não o de tornar-se a própria Luz.
O desafio é, portanto, hoje (para além da Liberação dos apegos e dos últimos engramas de medos), um descondicionamento total de todo confinamento, que os conduz a experimentar a Liberdade, a Verdade, a Transparência.
Esse estado não pode ser confundido com qualquer outro, porque os próprios marcadores de sua vida mudarão, completamente.
O humor, que é seu, tornar-se-á muito mais estável, se não na Alegria, ao menos na tranquilidade e na ausência de efervescência.
Haverá, então, uma maior habilidade para viver seus alinhamentos, para viver suas meditações e para viver suas Comunhões, seja com a Luz, com as Estrelas, com seus Irmãos e suas Irmãs ou com outras dimensões, mais especificamente, extraterrestres.
Todo esse processo está sendo vivido, hoje, e vocês serão chamados, pela Inteligência da Luz e pela abundância da Luz, a manifestá-la – essa Transparência – ou, então, a tornarem-se cada vez mais opacos.
A opacidade será sinônimo de sofrimentos, de densidades, de pesos e de ausência de Alegria.
A Transparência tornar-se-á cada vez mais sinônimo de facilidade, de fluidez, de tranquilidade, de Alegria e de esperança.
A frustração da personalidade que resiste colocá-los-á numa espera infernal (essa espera, quer ela concirna àquele que vocês amam, aos eventos desse mundo, ao que vocês esperam e que não se realiza), enquanto, se o olhar muda e vocês se tornam Transparentes, vocês se tornarão Transparentes à Luz, vocês se tornarão a Luz e constatarão, naquele momento, que toda noção de datas, que toda noção de cadeia lógica – mesmo nos eventos da Terra – não representarão, para vocês, absolutamente nenhuma importância, porque vocês estarão a caminho pra o Si e para a Unidade.
Eu deixarei, portanto, através desses elementos (numa intervenção deste dia, um pouco mais tarde), UM AMIGO exprimir o que é o estabelecimento no Si e na Unidade.
Quanto a mim, terminei a exposição que tinha a dar-lhes.
Nós temos alguns minutos.
Se existem, em vocês, em relação a isso – e exclusivamente em relação a isso – alguns complementos de informações necessários, então, quero, efetivamente, tentar ali aportar uma iluminação suplementar.
Eu lhes agradeço.
Eu rendo Graças por sua escuta atenta.
Desde o que eu disse sobre a Autonomia e a Liberdade, passando pela Verdade ou, ainda, pelo próprio princípio da falsificação e do eixo ATRAÇÃO / VISÃO, vou falar-lhes, hoje, da Transparência.
Transparência que é um dos Pilares do Coração, a Porta KI-RIS-TI, impulsionada e aberta, para alguns de vocês, por METATRON.
Eu lhes peço para prestar atenção às minhas palavras, bem além de sua simples pronunciação e bem além da simples compreensão.
O melhor modo de prestar atenção ao que eu tenho a dizer-lhes é, certamente, fechar seus olhos, entreabrir sua boca, a fim de Comungar, bem além das palavras, a fim de Comungar, bem além das palavras que vou empregar.
O que eu tenho a dizer sobre a Transparência inscreve-se, é claro, na transformação atual da Consciência, tal como vocês a vivem – ou tal como vocês são chamados a vivê-la – pela Inteligência da Luz.
Essa noção de Transparência vai, obviamente, talvez, fazer ressoar, em vocês, elementos que foram dados (em especial no Oriente), concernentes, igualmente, à renúncia, ao abandono, à Ilusão, Maya, mas sob outro ângulo, um pouco específico, que corresponde, mais, a este período específico que aqui, nesse corpo, vocês estão vivendo, preparando o Advento total da Luz.
Eu não falarei, é claro, de elementos Vibratórios da Porta do Coração – que se situam, eu os lembro, entre as omoplatas, nas costas – e que podem manifestar-se, de modo muito turbulento, para alguns, ou muitos de vocês.
Eu me prenderei mais a dar, de algum modo, os elementos que vão concorrer para abrir essa Porta, para estabelecê-los, vocês mesmos, na Transparência e dela viver os efeitos.
A Transparência é o momento em que o fogo elétrico da personalidade começa a ser transmutado pelo Fogo do Espírito.
É o momento em que as resistências – presentes na ação/reação da personalidade – vão tender a apagar-se para, de algum modo, deixar exprimir-se e viver – tanto na consciência como na vida comum – mecanismos que saem, justamente, da ação/reação e que vão concorrer para instalar, na consciência encarnada, o princípio da Graça, o princípio da Luz e do Fogo do Coração.
Os princípios que vou dar concernem tanto à vida comum como à vida espiritual, à vida na personalidade como à vida da Consciência que começa a Vibrar numa das Coroas.
A Transparência é um exercício a efetuar.
Esse exercício consiste, antes de tudo, em deixar-se atravessar, sem interferir.
Deixar-se atravessar, sem interferir, concerne, tanto às palavras como às emoções, como às relações que possam existir entre seres humanos (qualquer que seja essa relação ou essa comunicação);
A Transparência é um dos elementos que vai, efetivamente (se é vivida), permitir-lhes aproximar-se, ao mais exato, do Fogo do Coração, da Porta Estreita e da Ressurreição.
O ser humano, de uma maneira geral, quando é submetido a um estímulo, qualquer que seja, é chamado, instantaneamente, a ali aportar uma reação, uma resposta, uma solução.
É o próprio princípio da vida na Dualidade.
Um objeto soltou-se da mão: ele cairá, ele não subirá.
Vocês agridem alguém: há toda chance de que vocês vivam a agressão em retorno, qualquer que seja a forma dessa agressão, imediata ou retardada.
A Transparência é uma atitude do Espírito que visa estabelecer-se, para além da trama temporal e para além da ação/reação permanente, em todos os atos e em todas as ações efetuadas nesse mundo.
Ser Transparente é, de algum modo, deixar-se penetrar e atravessar por algo – quer esse algo seja, eu repito, uma palavra, uma Energia, uma Consciência, um evento da vida – sem procurar, num primeiro tempo, querer ali aportar uma resposta adequada.
Nós eliminaremos, é claro, de minha exposição, todos os fenômenos instintivos, porque é evidente que, se uma bola do jogo atinja-os em plena cara, o instinto empurra-os para evitar, é claro, essa bola.
Nós falaremos, é claro, do conjunto de gamas de eventos que sobrevêm na vida, que excedem, amplamente, o quadro do instinto de sobrevida, por exemplo.
Isso concerne, igualmente, a uma relação que é levada com um ser próximo ou uma relação levada com um ser distante ou uma circunstância que advém em sua vida – qualquer que seja – e que os conduz, necessariamente (pelo próprio princípio da ação/reação, inexorável desse mundo), a aportar uma retificação, seja em seu comportamento ou na ação que será gerada, chamada, com razão, uma reação.
Esse é um princípio de opacidade que se opõe, inteiramente, à Transparência, porque a personalidade estará, permanentemente, em mecanismos de regulagem e de ajuste que concernem a todos os setores da vida, baseados tanto numa comunicação normal como não verbal ou pelos sinais comportamentais emitidos pelo conjunto de seres ou situações que nós encontramos.
Isso concerne tanto a uma relação amorosa que nasce como ao princípio da comunicação entre dois seres, qualquer que seja o tipo de relação.
Qualquer estimulo que chega do exterior ou considerado como tal aporta, invariavelmente, uma necessidade de resposta que se situa ou ao nível de estratégias de adaptação, ou ao nível do corpo, ou ao nível de pensamentos, ou ao nível de emoções (e, geralmente, misturando o conjunto de tudo isso), em correspondência, de algum modo, com mecanismos de aprendizagem já vividos, de experiências já vividas que vão, de algum modo, colorir a reação em função do que é veiculado pela própria experiência, já vivida – qualquer que seja – e conduzindo o ser que vive essa ação e reação a inscrever-se num quadro qualificado de lógico, racional e razoável, oriundo de convenções morais, sociais, educativas: em resumo, um conjunto de condições pertencentes a esse mundo, e que se inscrevem na lógica que eu chamaria da personalidade.
Existe, para além da personalidade, o que eu chamaria uma metalógica.
Essa metalógica não é submissa e inscrita no que é veiculado pela consciência comum, mas, bem mais, justamente, pelo princípio da Existência, da própria Luz.
A metalógica vai fazê-los, de algum modo, sair da reação linear do tempo (adiar, de algum modo, uma eventual reação), não para colocar-se, simplesmente, como espectador do que lhes acontece, mas, sobretudo, a fim de distanciar a própria Consciência dessa cadeia lógica – chamada emoções, pensamentos, crenças, quaisquer que sejam – que vai levá-los a estabelecer uma estratégia (geralmente defensiva, ou mesmo ofensiva) em relação a um evento, a uma pessoa, a uma situação, que vem perturbar o equilíbrio anterior.
Existe, portanto, uma linearidade temporal, inscrita em toda reação, que se inscreve na vivência, no já vivido, no próprio aprendizado da pessoa em sua vida.
É-lhes perfeitamente acessível compreender que, por exemplo, hoje, em face de um insulto que lhes fosse feito, ser-lhes-ia muito difícil provocar, em duelo, tal pessoa, mas os códigos de conduta nada mais têm a ver com o que existia, é claro, há ainda algum tempo (alguns séculos).
Existem regras que vocês poderiam chamar de sociais ou de precedência que requerem, de algum modo, uma reação na personalidade (eu repito: sujeita e submissa à sua própria vivência, ao seu próprio quadro de referências, ao seu próprio quadro de experiências), mas que será, sempre, uma reação – ou uma estratégia, se preferem – oriunda da linearidade temporal, que os conduz a modificar, de algum modo, a ação desse estímulo, no interior da consciência ou de seu estado.
Isso é válido para o conjunto de emoções do ser humano.
Por exemplo, um luto, a perda de um ser querido, chamado uma síndrome de luto, uma síndrome de perda, uma síndrome de abandono, uma tristeza, um humor invertido, devido mesmo à Liberação de uma alma, mas que os priva de sua presença (em todo caso, para a personalidade, que não tem acesso ao que acontece ou do outro lado do véu ou na Existência, para o período atual que vocês vivem).
Essa trama lógica está inscrita, é claro, em mecanismos comportamentais que são coloridos pela história de cada um.
Alguns são mais sensíveis a uma perda, a uma falta ou a qualquer outro elemento que são, justamente, função da história da personalidade (desde seu nascimento) e que inscrevem, portanto, a ação e reação de uma sequência lógica, igualmente nas emoções, no mental, no cérebro, como no corpo.
Passar à Transparência é completamente outra natureza porque a Transparência é, de algum modo, desengajar-se, não pela vontade, de todos os engramas (sociais, societários, corporais, emocionais e mentais), a fim de não mais ser afetado, de maneira alguma, pela educação, pelas feridas e por qualquer condicionamento que seja.
Um exemplo extremamente simples: alguém lhes abre a porta diante de vocês.
A cortesia chama-os a agradecer essa pessoa pelo ato realizado.
Isso se inscreve, de maneira quase automática, para todo ser humano, e faz parte do que vocês chamariam regras de educação, regras lógicas (subentendido consensuais) e, em geral, adotadas pelo conjunto de uma rede social num determinado ambiente.
Essas regras são dependentes, é claro, da educação, do meio social, do país e da cultura na qual elas nascem e exprimem-se, durante toda a vida do indivíduo.
Existe outro nível do ser em que a lógica (que deve ser vivida e exprimida e que eu chamei metalógica) não é mais ligada às resistências ou aos condicionamentos, mas, efetivamente, à Liberdade, à Verdade e ao descondicionamento de tudo o que foi aprendido, engramado, condicionado, aceito como única coisa válida.
A Transparência vai escapar, portanto, dos condicionamentos de seu próprio passado.
Ela vai, sobretudo, evitar-lhes que se desembarace, de algum modo, da lógica chamada pensamento, emoções, mental, reação.
A Transparência é aceitar deixar-se atravessar pelo evento ou pelo que quer que seja que chegue ao limiar de sua consciência – sem querer e, a certo estágio, sem mesmo poder – estabelecer uma cadeia lógica de reações, qualquer que seja sua origem (societária, afetiva, crença, cultural ou outra).
A metalógica não é, na Transparência, uma indiferença.
Ela não é, tampouco, uma forma de abandono da vida social, mas, bem mais, uma saída, pela ação da própria Luz, de todos os condicionamentos, de todos os reflexos e de tudo o que era preestabelecido, na consciência, como regras lógicas.
A Transparência é, portanto – além dessa saída linear do tempo – o elemento que será capaz de fazê-los viver e aproximá-los da Porta do Coração, o que quer dizer desacoplar-se, de algum modo, do conjunto de condicionamentos e de comportamentos oriundos da experiência passada, que faz com que a experiência vivida, no presente, não seja nem condicionada nem alterada por qualquer elemento de seu próprio passado ou, ainda, do passado da sociedade, da cultura na qual vocês evoluem.
Ser Transparente é, portanto, num primeiro tempo, aceitar que o que vem do exterior – considerado como tal – possa apenas atravessá-los, sem qualquer alteração, sem qualquer vontade pessoal de reação inscrita nos próprios esquemas da personalidade.
Existe, através da Transparência (em sua primeira acepção, tal como eu lhes desenvolvo), um mecanismo de aprendizado da metalógica, de aprendizado da Liberdade e da Verdade.
Vocês não podem viver a Autonomia e a Liberdade enquanto a Transparência não está instalada ou, no mínimo, enquanto os mecanismos da Transparência não venham substituir os mecanismos da ação/reação em sua vida (e, isso, em todos os setores).
De fato, a Transparência e sua metalógica convidam-os a viver a Liberdade, a viver a Autonomia, a fim de não mais serem condicionados por outra coisa que não o instante.
A metalógica da Transparência os faz entrar na instantaneidade, não da reação, mas da percepção e da Vibração, desacoplando-os, com isso, de toda ação, escapando do controle do Si (do controle da consciência e, justamente, do controle da escravidão), fazendo-os escapar de seus próprios condicionamentos e descobrir a Liberdade.
Resta descobrir a Transparência, agora, de acordo, não mais com um movimento que vem do exterior, mas que vem do Ser Interior.
Nós estamos, portanto, num movimento inverso (se se pode dizê-lo).
E nós sabemos, todos, que, quando estamos encarnados, enquanto existem condicionamentos, o que exprimimos ao exterior – de nossa própria cabeça, de nossa própria vontade – inscrever-se-á, sempre, de acordo com um princípio chamado o bem e o mal, de acordo com um princípio chamado a vontade de bem, de acordo com um princípio de benefício/risco, que vai orientar a ação – efetuada desde o Interior, oriunda da reflexão ou de engramas comportamentais, educativos, sociais, culturais – e vai, portanto, colorir a ação do ser humano em função do que escapa, de algum modo, da Liberdade.
Assim, quando vocês decidem efetuar tal ação ela é, obviamente, colorida por sua história pessoal (por seus engramas comportamentais, por seus apegos, pelos medos, em resumo, aí também, tudo o que faz a história pessoal e a lenda pessoal), bem além, mesmo, dessa simples vida, além da cadeia lógica de suas vidas no que foi chamado o princípio da reencarnação.
Em resumo, a ação que é efetuada, mesmo oriunda do pensamento o mais exato é, aí também, oriunda da opacidade da encarnação, da experiência e das reencarnações.
Passar à Transparência é ser, de algum modo, capaz de desencadear uma ação que não seja, é claro, nem uma reação nem oriunda de um condicionamento prévio (inscrito na linhagem temporal desta vida ou de outras vidas), mas totalmente livre de prejulgamentos, totalmente livre de qualquer condicionamento, de qualquer afeto, de qualquer emoção.
A Transparência é, portanto, deixar passar, também, no Si, a Inteligência da Luz.
Isso se chama a Comunhão e a Graça porque, quando vocês se colocam sob a égide – e, portanto, sob a independência – da Graça e da Comunhão, os atos que vão daí decorrer não são oriundos da personalidade, não serão oriundos de condicionamentos (de sofrimentos, de medos, de emoções ou de seus próprios pensamentos), mas serão induzidos, diretamente, pelo Impulso da Luz, pela Inteligência da Luz, pela Fluidez da Unidade, pela hiper-sincronia e pela Graça.
A vida da personalidade é submetida – e nós todos o vivemos – a um conjunto de afetos, a um conjunto de sucessões de emoções, de reações, de sofrimentos, de prazeres oriundos, diretamente, da atenção que nós levamos aos diferentes setores de nossa vida.
Uma mãe que tem toda sua atenção dirigida aos seus filhos será, é claro e obviamente, afetada por tudo o que acontecer a um de seus filhos.
Uma mãe cuja atenção não é levada aos filhos, mas, antes, à sua carreira profissional será, é claro, muito menos afetada pelo que possa acontecer a um de seus filhos.
Entretanto, as duas inscrevem-se, aí também, como um condicionamento da ação que vem do Interior, em resistências existentes devido à própria experiência da encarnação (de diferentes experiências vividas, de diferentes feridas, de diferentes medos ou de diferentes prazeres vividos e provados como satisfatórios pela personalidade).
A ação da metalógica, na Transparência – considerada como do Interior para o exterior – é, de algum modo, totalmente liberada da lenda pessoal do ser.
Ela se inscreve numa lógica que eu chamei metalógica, que nada mais tem a ver com a lógica racional, a lógica do pensamento, a lógica da fisiologia, a lógica de regras sociais, societárias, culturais.
Ela se torna, portanto, de algum modo, Autônoma, Livre.
Ela não se manifesta mais, portanto, como uma cadeia causal – de ações e de reações –, mas, efetivamente, como uma ação qualificada de exata, possível, aí também, pela metalógica da Transparência.
A Transparência poderia ser assimilada ao estado de vacuidade, tal como ele é concebido, por exemplo, no zazen [de acordo com a wikipedia, é a postura principal de meditação sentada].
É o estado em que vocês estão completamente imersos no instante presente e no qual vocês não dependem nem do instante seguinte nem do instante passado.
Vocês sabem que é extremamente difícil, para a personalidade, liberar-se de sequências lógicas do que foi vivido, nos diferentes setores de vida.
É o próprio princípio do condicionamento de manipulações de multidões, no que lhes foi chamado – e apresentado – como sistema de controle do mental humano.
A ação da Luz Vibral e Adamantina, na personalidade, a ativação de novos Circuitos Vibratórios e do que foi chamado as Coroas, os Impulsos efetuados pelos Arcanjos (além de sinais e além de exercícios que lhes foram comunicados), chamam-nos, é claro, a viver essa Transparência nos atos, tanto os mais significativos como nos fatos os mais insignificantes de sua vida.
Isso não concerne, é claro, aos espaços de Alinhamento nos quais a Transparência é, efetivamente, muito mais fácil de obter e, para aqueles de vocês que a Vibram – que conseguem estabelecer-se no Si, na Vibração da Unidade –, de maneira cada vez mais lúdica, fácil e, em alguns casos, mesmo absolutamente não procurados, mas impostos, de algum modo, pelos ciclos da própria Luz, que nada mais tem a fazer com os condicionamentos societários, culturais ou mesmo fisiológicos.
É o aprendizado da Autonomia e da Liberdade que vocês estão vivendo, muitos de vocês.
A Transparência é, de algum modo, o resultado que permite à Autonomia, à Liberdade manifestar-se porque, naquele momento, a ação empreendida pela Graça e pela Transparência não é mais nem condicionada nem condicionante por qualquer elemento do passado ou do futuro.
É naquele momento (e unicamente naquele momento), que o Fogo das resistências da personalidade tende a interromper-se, a desaparecer por períodos cada vez mais longos.
Esses períodos vocês todos, mais ou menos, localizaram, no tempo que vocês vivem.
São momentos em que lhes parece não mais serem mestres de sua vida.
São momentos em que lhes parece não serem mais mestres dos eventos.
É o momento em que os eventos vão desenrolar-se, sem seu acordo, sem a participação de sua personalidade, mas, geralmente, no instante imediato (mesmo se isso não seja percebido, num primeiro tempo), desembocando em sua Liberação.
Então, é claro, o olhar da personalidade, quando ele volta, tem dificuldade, por vezes, em aceitar que o princípio de Liberação passe pelo desaparecimento de um parente ou pelo desaparecimento desse corpo – ou de uma situação, qualquer que seja – dado que a personalidade existe, justamente, apenas porque está presente, ainda, certo número de condicionamentos, de limites, de resistências e de opacidade.
A comunicação existente entre dois seres, mesmo no maior dos entendimentos, é sempre baseada em subentendidos (é, sempre, baseada em regras comportamentais, visuais): códigos, de algum modo.
Esses códigos – não necessariamente elucidados – conduzem, em qualquer comunicação e em qualquer relação, a certo número de manifestações que são irremediavelmente inscritas de acordo com as leis da personalidade, dos condicionamentos do passado e não se inscrevem, absolutamente, na Transparência.
O que acontece no momento em que a Transparência começa a ser vivida?
Bem, primeiramente, o ser vai constatar que os momentos de Comunhão com a Luz, de Comunhão com ele mesmo, de Comunhão com outro ser humano estabelecem-se sem nada medir.
A Comunhão e a Graça (que lhes foram propostas como elemento de reforço da ação da Luz, mesmo se, de início, isso funcione de acordo com um princípio de vontade) serão, muito rapidamente, substituídas por mecanismos de Graça espontânea, que vêm desenrolar-se em sua vida, sem qualquer intervenção de forças de resistências da personalidade, mas na Transparência, na Liberdade, na Autonomia e na Verdade.
Essa Verdade, em si mesma, necessita, aí também, de uma forma de honestidade.
Honestidade que pode ser resumida pelos dois outros Pilares do Coração, chamados UNIDADE e SIMPLICIDADE.
Não pode haver honestidade sem Unidade.
Não pode haver honestidade sem Simplicidade.
Então, é claro, existem códigos morais na personalidade, chamados honestidade.
Mas essa honestidade está sempre em referência a uma educação, a um condicionamento, a regras (chamadas, aliás, morais ou sociais), enquanto a honestidade do Ser que vive a Transparência não é condicionada por qualquer modelo social, por qualquer aprendizado, por qualquer condicionamento.
É a natureza do Ser de viver a Graça, de viver a honestidade e de viver a Transparência – que é, aliás, um dos fundamentos da manifestação do Fogo do Coração – que permite viver esse Fogo do Coração.
E ser capaz de estar integrado (de viver a Integridade, bem além da personalidade), de instalar-se, de maneira duradoura, no HIC e NUNC (ou seja, não mais ser dependente, tanto do passado como do futuro), de viver plenamente o instante presente, de instalar-se, de maneira eficaz, na Atenção e na Intenção, que fazem nascer – aí também, através dos quatro Pilares da cabeça – o Fogo do Coração e permitem, naquele momento, à Transparência surgir.
A Transparência propicia a Alegria, o Fogo do Coração.
A Transparência permite fazer a experiência da ação da Luz, para além da vontade de bem, para além do desejo da personalidade, na Verdade do Coração, na Verdade do instante que é inteiramente desacoplado de qualquer lógica pertencente à personalidade.
A ação que é empreendida, naquele momento, tornar-se-á, de maneira cada vez mais perceptível (para a consciência que ali circula), o princípio da Ação de Graça.
A vida, então, estabelece-se, permanentemente, na Fluidez, na Simplicidade, na Unidade, na Alegria, e nenhum elemento parasita – nenhum elemento pertencente à Dualidade – pode vir, quando a hora chegar, alterar essa metalógica da Transparência.
A Transparência é, certamente, o meio e o mecanismo da Consciência – além dos exercícios do Yoga da Unidade e do ato de Comunhão e de Graça que lhes foram comunicados há pouco tempo – o mais eficaz de viver, por si mesmos, a ação da Luz: sua Graça, sua Verdade, sua Inteligência.
A Essência do Ser – da natureza humana, para além dos filtros da personalidade e da alma – é a Luz.
A metalógica da Luz não se importa, eu repito, com as leis do confinamento (baseadas na ATRAÇÃO/ VISÃO, sobre o que não voltarei e que desenvolvi, muito amplamente, durante seu verão – inverno no hemisfério sul).
A Transparência é, já, o reconhecimento do que representa a ATRAÇÃO/VISÃO, seja nos jogos de sedução, nos jogos amorosos, na ordem de prioridade estabelecida entre os seres humanos em relação a uma convenção familiar, afetiva, social ou societária.
O conjunto da sociedade humana evolui, até o presente, na opacidade ligada aos condicionamentos, ligada à história, ligada às regras.
E, obviamente, como vocês sabem (ao menos eu espero), essas regras não são livres, uma vez que pertencem às forças condicionantes e de confinamento mesmo da humanidade.
Viver a Liberdade é tornar-se Transparente a esse mundo e à Luz.
É tornar-se, totalmente, sob a égide do Fogo do Coração, sob a égide da Luz Vibral que vai, então, conduzir sua vida para essa metalógica – bem além da Fluidez da Unidade – que se traduzirá, nos atos ou nas reações postos – que não estarão mais submissos a um quadro lógico, mas a um quadro metalógico – que lhes permitirá experimentar e instalar-se na Alegria da Unidade, na Fluidez da Unidade, na Transparência a mais total, na Humildade e na Simplicidade.
Naquele momento, vocês constatarão, com extrema rapidez (se isso já não é o caso para alguns de vocês), que a Porta OD (a Porta Estreita, a Porta da Infância), os mecanismos da instalação da Infância, da Pobreza (no sentido Espírito) vão instalar-se, em vocês, de maneira evidente, simples e perfeitamente metalógica, o que quer dizer que não há mais condicionamento que possa alterar, frear, limitar a ação da Luz em vocês e a instalação da Luz, que é sua natureza, sua Essência e sua Presença.
Naquele momento, vocês entrarão na Presença de si mesmos.
Vocês estarão, totalmente, imersos na Unidade, no instante presente.
Vocês escapam, de maneira total, dos condicionamentos, tanto dos seus como daqueles de seu ambiente.
Vocês viverão a Liberdade.
Vocês se tornarão cada vez mais humildes, cada vez mais simples, cada vez mais pobres no Espírito.
Haverá cada vez menos questões na Consciência, porque a própria Consciência terá se tornado a resposta.
Não haverá mais necessidade de respostas exteriores.
É assim que a Ascensão é vivida e viver-se-á, para a maior parte de vocês.
É claro (e como vocês sabem, como isso foi detalhado há uma semana), existem múltiplas formas da Ascensão.
Existem as que se fazem com ajudas ditas exteriores, mas a ajuda exterior não é a realização da Ascensão, que se deve fazer por si mesmo, pela instalação da Consciência do Si.
Mesmo se algumas Forças, chamadas extraterrestres, possam, é claro, no momento vindo, aportar um elemento essencial na manutenção ou não desse corpo, dessa individualidade, ou mesmo dessa personalidade, o Fogo do Coração e a Alegria serão, inteiramente, dependentes de seu estado de Transparência e do acesso à metalógica de sua ação em sua vida – quaisquer que sejam as ações, quaisquer que sejam as relações – e, aliás, vocês observarão que vocês transformarão, naquele momento, o conjunto de relações e de comunicações por códigos inteiramente novos, totalmente livres e liberados de condicionamentos (quaisquer que sejam), que lhes permitem viver, de maneira cada vez mais fácil, de maneira cada vez mais natural, o Estado de Comunhão e o Estado de Graça.
É durante este período – que começou e que vai desenrolar-se até o que vocês chamam de Natal – que vocês devem integrar esse mecanismo que os faz passar da personalidade à Existência, mesmo nesse mundo, viver, disso, os efeitos na permanência da Alegria, na vivência da Liberdade, na vivência da Verdade.
Penetrar o Reino dos Céus, antes mesmo da chegada do Reino dos Céus, consiste, muito exatamente, em efetuar essa tarefa de Transparência e ser Transparente.
É, também, liberar-se de todos os apegos, não por um ato de vontade de deixar tal ou tal, mas, efetivamente, por uma transformação da noção da relação, da noção do apego, que é substituída pela comunhão, pela Liberdade e pela Graça.
É claro, existirá, sempre (ao redor de vocês e nos diferentes círculos de vida), seres humanos, Irmãos e Irmãs, que estarão em total contradição com esse estado de fato, com esse estado de Ser que se tornará o seu.
É claro, vocês poderão ser tentados a recair na lógica comum, para reconstruir e reenquadrar à vontade do outro, a fim de satisfazê-lo na personalidade, ao invés de satisfazer a Existência e a Vibração.
Vocês observarão, naqueles momentos, que a Vibração do Coração afasta-se de vocês.
Vocês observarão, naqueles momentos, que a Alegria afasta-se de vocês e que tudo se torna mais denso, mais pesado, mais austero, como uma sobrecarga da relação, como uma sobrecarga da consciência.
É, justamente, essa experiência da Transparência e da opacidade, efetuada através do conjunto de relações que são as suas, nesta vida, que vocês poderão fazer o aprendizado da metalógica e aceitar vivê-la.
Isso necessita, é claro, também, do que já foi definido há algum tempo: o Abandono à Luz, a Renúncia, a Crucificação da personalidade, a Ação de Graça.
Não são mais vocês que exercem sua vontade, mas é a Inteligência da Luz que se estabelece em vocês, fazendo-os passar do confinamento à Liberdade, fazendo-os passar da opacidade à Transparecia, fazendo-os passar da escravidão à Autonomia, de relações sociais à Liberdade Espiritual.
Não é necessário, eu repito – e isso lhes foi anunciado – ir ao alto de uma montanha, mas, bem mais, penetrar no Interior de si mesmos, cada vez mais profundamente, conscientizar-se disso através da Vibração.
E vocês constatarão, então, os frutos, extremamente rápidos, de tal metalógica, no estabelecimento da Luz, em sua vida, em seu humor, em suas relações, quaisquer que sejam.
Não existe qualquer relação – mesmo se um de seus parentes oponha-se, ferozmente, a essa forma de Liberação – que será vivida (por aquele que está confinado na personalidade e que espera tal reação e tal comportamento) como uma traição, que reforçará sua própria opacidade e sua própria falta de Transparência.
Se vocês permanecem em sua Transparência, vocês constatarão que a Alegria crescerá, e não pode ser de outro modo.
A Liberdade e a Verdade crescerão em vocês, como uma evidência da própria metalógica.
Vocês não terão mais necessidade de recorrer aos mecanismos de pensamentos, aos mecanismos de emoções, aos mecanismos de reações para deixar sua vida ser conduzida pela Luz.
Ela se desenrolará, inteiramente, e cada vez mais rapidamente, sob a égide da Luz, sob a Transparência a mais total, fazendo-os passar, em definitivo, do fogo elétrico do corpo ao Fogo do Espírito.
Os marcadores Vibratórios são-lhes conhecidos.
Eles aparecerão, então, claramente, e vão permitir-lhes definir a instalação de sua Consciência no próprio desenrolar de sua vida, tanto nesta Terra como em outros planos.
Aí estão as informações que eu tinha a transmitir-lhes, concernentes à Transparência.
A Transparência os faz sair do parecer.
Ela os faz Ser, inteiramente.
Não há outro modo de Ser que não o de deixar-se atravessar pela Luz.
Não há outro modo, verdadeiro, de Ser, que não o de tornar-se a própria Luz.
O desafio é, portanto, hoje (para além da Liberação dos apegos e dos últimos engramas de medos), um descondicionamento total de todo confinamento, que os conduz a experimentar a Liberdade, a Verdade, a Transparência.
Esse estado não pode ser confundido com qualquer outro, porque os próprios marcadores de sua vida mudarão, completamente.
O humor, que é seu, tornar-se-á muito mais estável, se não na Alegria, ao menos na tranquilidade e na ausência de efervescência.
Haverá, então, uma maior habilidade para viver seus alinhamentos, para viver suas meditações e para viver suas Comunhões, seja com a Luz, com as Estrelas, com seus Irmãos e suas Irmãs ou com outras dimensões, mais especificamente, extraterrestres.
Todo esse processo está sendo vivido, hoje, e vocês serão chamados, pela Inteligência da Luz e pela abundância da Luz, a manifestá-la – essa Transparência – ou, então, a tornarem-se cada vez mais opacos.
A opacidade será sinônimo de sofrimentos, de densidades, de pesos e de ausência de Alegria.
A Transparência tornar-se-á cada vez mais sinônimo de facilidade, de fluidez, de tranquilidade, de Alegria e de esperança.
A frustração da personalidade que resiste colocá-los-á numa espera infernal (essa espera, quer ela concirna àquele que vocês amam, aos eventos desse mundo, ao que vocês esperam e que não se realiza), enquanto, se o olhar muda e vocês se tornam Transparentes, vocês se tornarão Transparentes à Luz, vocês se tornarão a Luz e constatarão, naquele momento, que toda noção de datas, que toda noção de cadeia lógica – mesmo nos eventos da Terra – não representarão, para vocês, absolutamente nenhuma importância, porque vocês estarão a caminho pra o Si e para a Unidade.
Eu deixarei, portanto, através desses elementos (numa intervenção deste dia, um pouco mais tarde), UM AMIGO exprimir o que é o estabelecimento no Si e na Unidade.
Quanto a mim, terminei a exposição que tinha a dar-lhes.
Nós temos alguns minutos.
Se existem, em vocês, em relação a isso – e exclusivamente em relação a isso – alguns complementos de informações necessários, então, quero, efetivamente, tentar ali aportar uma iluminação suplementar.
Eu lhes agradeço.
Eu rendo Graças por sua escuta atenta.
Questão: o que acaba de ser desenvolvido sobre a Transparência concerne, também, aos nossos pensamentos?
Sim, porque, quem é capaz de dizer de onde vem seu pensamento?
O pensamento é, inteiramente, condicionado – enquanto vocês não são Transparentes – pelo conjunto de elementos que dei, concernentes aos condicionamentos, aos medos, aos apegos, aos fatores sociais, culturais, cármicos e outros.
Vocês não estão sem ignorar que inúmeros seres humanos – e nós todos vivemos isso – tomam uma decisão que lhes parece lógica e, dela segue uma cascata de reações, por vezes extremamente desagradáveis, enquanto o pensamento inicial parecia lógico e eficaz.
Simplesmente porque esse pensamento – essa ação – estava condicionado pelos sofrimentos, pelos apegos, pelas relações e pelas crenças.
Isso não pode, jamais, acontecer quando a Transparência é total, porque o pensamento que nascerá, naquele momento, será totalmente livre de qualquer condicionamento, qualquer que seja, de qualquer escravidão, e as consequências, obviamente, não serão, jamais, as mesmas.
O pensamento é, inteiramente, condicionado – enquanto vocês não são Transparentes – pelo conjunto de elementos que dei, concernentes aos condicionamentos, aos medos, aos apegos, aos fatores sociais, culturais, cármicos e outros.
Vocês não estão sem ignorar que inúmeros seres humanos – e nós todos vivemos isso – tomam uma decisão que lhes parece lógica e, dela segue uma cascata de reações, por vezes extremamente desagradáveis, enquanto o pensamento inicial parecia lógico e eficaz.
Simplesmente porque esse pensamento – essa ação – estava condicionado pelos sofrimentos, pelos apegos, pelas relações e pelas crenças.
Isso não pode, jamais, acontecer quando a Transparência é total, porque o pensamento que nascerá, naquele momento, será totalmente livre de qualquer condicionamento, qualquer que seja, de qualquer escravidão, e as consequências, obviamente, não serão, jamais, as mesmas.
Questão: um som, ouvido após ter emitido um pensamento sobre uma modificação de vida, pode ser considerado como uma aquiescência da Luz?
Pode ser.
Mas o mais evidente será a facilidade ou a dificuldade com a qual se realizará o que é empreendido.
A opacidade, e o que é ligado à personalidade será, sempre, muito difícil, e cada vez mais difícil a implementar.
O que é do domínio da Luz estabelecer-se-á, de maneira cada vez mais fácil, cada vez mais evidente e cada vez mais fluida.
O som, a modificação da percepção do que é chamado o Som da Alma pode ser, efetivamente, um acordo dado pela Alma.
Mas o mais evidente será a facilidade ou a dificuldade com a qual se realizará o que é empreendido.
A opacidade, e o que é ligado à personalidade será, sempre, muito difícil, e cada vez mais difícil a implementar.
O que é do domínio da Luz estabelecer-se-á, de maneira cada vez mais fácil, cada vez mais evidente e cada vez mais fluida.
O som, a modificação da percepção do que é chamado o Som da Alma pode ser, efetivamente, um acordo dado pela Alma.
Não temos mais perguntas. Agradecemos.
Irmãos e Irmãs na humanidade, eu sou IRMÃO K e, como de meu hábito, agora, vivamos um instante de Comunhão e de Graça.
De Consciência Livre a Consciência Livre.
Até breve.
... Efusão Vibratória / Comunhão...
Áudio da Mensagem em Francês
Link para download: clique aqui
Áudio da Mensagem em Português
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Mensagem de IRMÃO K,
pelo site Autres Dimensions
em 19 de novembro de 2011
Rendo Graças às fontes deste texto:
www.autresdimensions.com
Versão do francês: Célia G.
http://leiturasdaluz.blogspot.com
Áudio:http://mensagensdeamor.webpt.net
em 19 de novembro de 2011
Rendo Graças às fontes deste texto:
www.autresdimensions.com
Versão do francês: Célia G.
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Áudio:http://mensagensdeamor.webpt.net
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