segunda-feira, 18 de agosto de 2008

A ALQUIMIA DA DOAÇÃO - NICOLAS FLAMEL - 17-08-2008 - COM ÁUDIO

Rendo Graças ao autor desta imagem
 
 
 
 
NICOLAS FLAMEL
17/08/2008




A ALQUIMIA DA DOAÇÃO
 
 
Irmãos na humanidade, recebam Graças.

Minha última encarnação nesta Terra levou o nome de Nicolas FLAMEL.

Eu venho entre vocês pela primeira vez, a fim de lhes emitir certo número de elementos relativos à vida.

A vida que vocês vivem decorre de uma ‘alquimia’ extremamente profunda em relação com as formas de manifestações chamadas encarnações.

O objetivo da vida nessa dimensão é ensiná-los a tudo dar.

Enquanto vocês não tiverem tudo doado, vocês continuarão a fazer a experiência da vida.

Vocês se deram a vida, mas vocês devem, por sua vez, dar-se.

O que significa dar-se?

Dar-se consiste em servir.

Se vocês se servem a si mesmos, vocês não podem servir à criação e precipitam-se para cristalizações, coagulações inferiores que os afastam de sua Essência e de seu princípio.

A vida é doação permanente, de um extremo ao outro, na escala da criação nessa dimensão.

Somente o homem toma.

O fato de tomar é um movimento de apropriação que põe uma distância entre vocês e os outros.

Dar e servir, como a tradição primordial ensina, não é unicamente dar ajuda, dar dinheiro, mas é dar-se, a si mesmo.

Dar-se a si mesmo é, primeiramente, uma fase interior de dissolução: o solvente alquímico.

Vocês não podem pretender dar sem que tenham dado a si mesmos.

Os obstáculos inerentes reduzem-se a um único, que é a palavra medo.

O medo impede o solvente.

O medo é coagulação inferior.

Se vocês dão pelo medo, isso não se chama dar.

Se vocês dão por obrigação, isso não se chama dar.
Se vocês dão por concepção de seu mental, isso não se chama dar.

Dar é abandonar-se.

Dar é abandonar seu princípio inferior, é a morte para si mesmo, é a morte para todas as veleidades de satisfações pessoais, que deve conduzir à satisfação final, chamada de ‘doação de si’.

Não há saída da encarnação sem doação.

A doação é Amor.

Dar sem Amor significa nada doar, porque vocês esperam receber e, enquanto vocês esperam receber, vocês não receberão.

A vida dá a vocês todas as oportunidades para abandonar-se.

Somente o medo impede esse abandono.

Medo da aniquilação, medo da dissolução que é, no entanto, necessária, a fim de encontrar o sentido.

Tudo o que vocês chamam de imposições exteriores estão aí, no final, apenas para permitir-lhes ir para essa doação.

A vida, compreendam, efetivamente, é doação.

Somente o humano, pelo sacrifício da doação, vai contra a doação.

A doação total de si desemboca numa felicidade eterna.

Sem felicidade vocês não estão na doação.

A noção a mais importante para sair desse impasse recorre ao primeiro movimento dual existente em toda a manifestação nessa dimensão, chamado de ‘sopro’, interior, exterior.

A doação de si é oriunda do sopro interior.

Enquanto vocês limitam esse sopro interior, este não pode dar-se.

Vocês estão nas distrações efêmeras, denominadas prazeres: satisfação dos sentidos, satisfação, antes de tudo, do ego, dessa complexidade interior que lhes mascara a Essência de sua verdade.

E, no entanto, vocês devem aceitar morrer a si mesmos para renascer ao Si.

Não existe qualquer outro caminho, qualquer outra chave que desemboque na solução.

É preciso fazer aceitar à sua personalidade que o fim dela não é o fim, mas que é transcendência, conferindo o ouro alquímico, uma nova cristalização que permite a manutenção de sua forma e de sua personalidade em outro estado, chamado de doação e o serviço.

Apenas após ter realizado a etapa interior é que vocês poderão passar para a etapa exterior.

A etapa exterior consistirá em ‘dar esse ouro’, sem distinção de pensamentos, de afinidades, de prazeres ou de desprazeres.

Isso deve escoar da fonte.

Não pode haver realização da grande obra, que é sublimação do princípio inferior em princípio Divino, sem compreensão e vivência desse movimento.

Vocês poderão falar todas as línguas da criação; vocês poderão manifestar todos os dons do Espírito; vocês podem ter a maior das fés; isso para nada serve, se vocês não se doam.

Realizar a primeira obra (de voltar-se para o interior para ali viver o contato espiritual com seus acompanhantes) para nada serve se vocês não dão.

A doação única é Amor, o resto é apenas posse.

Esse mundo dá a vocês a oportunidade de verificar a ilusão da posse.

Tudo o que não é dado é perdido para sempre.

Cada minuto da encarnação que não é doação afasta-os da verdade.

O lugar em que vocês estão ilustra perfeitamente a passagem do exterior para o interior, a passagem da manifestação exteriorizada da vida (chamada vida de superfície), que passa para uma vida interior (mundo interior Intraterrestre).

Vocês estão no exterior da vida.

Enquanto vocês mantêm forma, vocês não podem pretender ser a vida.

A morte está desse lado em que vocês estão; a vida está do outro lado.

Quaisquer que sejam as atrações que vocês encontram na beleza, na natureza, no intelecto, nos silêncios, na relação, nos laços, é apenas um aspecto exterior da manifestação.

O maior dos caminhos da iniciação, e o caminho o mais simples, consiste em tornar-se o menor dentre os homens.

É no preço dessa humildade que se volta a cristalizar a Luz superior, que vai permitir irradiar o esplendor sobre todos os seus irmãos na humanidade.

Não há outro inimigo além de você mesmo sobre este planeta.

O único inimigo a vencer é você mesmo.

Não existe, absolutamente, qualquer inimigo exterior.

É sua visão exteriorizada de superfície que o faz crer que há inimigos em outros lugares que em você.

Vocês são seu próprio inimigo e, no entanto, vocês devem amar em vocês o que vocês não veem e não sentem.


Aí está o paradoxo da reversão: passar do olhar exterior para o olhar interior, obra alquímica por excelência.

Ver apenas a química da vida, a química das emoções, a química da beleza, a química da manifestação impede-os de ver nisso a alquimia.

Vocês estão vendados, vocês se vendaram.

Nenhuma autoridade exterior impõe a vocês suas escolhas.

Existe, ao nível da manifestação exterior, apenas uma única lei: ação/reação, que é chamada, em outras civilizações, de «lei de carma».

Passar do exterior para o interior requer passar da lei de ação/reação para a lei de ação de graças.

O Amor é doação.

A vida é doação.

O Amor deve interiorizar-se para poder dar-se.

Enquanto vocês estão no amor exterior, vocês estão na posse, que impede a dissolução.

Não pode haver doação sem dissolução, eu repito.

Vocês poderão empreender qualquer ação.

Se esta não visa à compreensão disso, vocês não estarão jamais satisfeitos.

A única satisfação duradoura é a doação.

É a única doação que perdurará bem após sua vida.

Os planetas são doação.

O sol e os sóis são doação.

A doação deve acompanhar-se e viver-se no interior.

Ela permitirá uma nova cristalização do ser em outro estágio.

A dificuldade reside nessa passagem mesmo, denominada «reversão».

Ela corresponde à morte.

Ela corresponde à garganta.
Ela corresponde a Dahat.
Ela corresponde ao último trabalho alquímico: o momento do basculamento.

O ser humano bascula quando deseja.

Aí está sua grande liberdade.

Os sistemas solares basculam em hora fixa.

Vocês estão às cinco para meia-noite.

O basculamento é à meia-noite.

Ninguém os obrigará a dar-se.

Ninguém os constrangerá a dar-se.

Vocês podem continuar eternamente a ser seduzidos pela morte e não passar à vida.

Essa é sua escolha.

Entretanto, à meia-noite menos um [um para meia-noite], a Luz virá lembrá-los de suas obrigações e promessas esquecidas em proveito do egoísmo.

Nada mais deve ocupar suas vidas se vocês querem realizar a grande obra, sobretudo nestes instantes finais.

Vão à extremidade do que lhes dita sua alma, e não seus sentidos.

Vão à extremidade de seu caminho sem considerar o que ditam as construções inferiores, quaisquer que sejam seus nomes: sociedade, família, dever, obrigação.

Vocês devem abandonar todas as certezas que construíram ou que foram construídas pela sociedade, em seu lugar.

Não podem persistir impurezas na realização do ouro que vocês são.

Nisso, deve ser dissolvido o ‘complexo inferior’.

Vocês não podem aceder à vida sem passar pela morte.

Todo obstáculo que se elabore entre vocês e sua vida está aí apenas para forçá-los, se vocês o aceitam, a olhar para o interior.

O trabalho alquímico não pode acompanhar-se de meias-medidas: uma pitada de vida, uma pitada de sentido e uma pitada de morte.

Vocês estão, irremediavelmente, na hora das escolhas.

Eu repito: ninguém, absolutamente ninguém pode obrigá-los a escolher tal caminho ou tal outro caminho.

Essa passagem pela garganta, denominada o insondável e o incognoscível, não pode ser ilustrada com as palavras.

Aí está o grande ‘mistério’.

Todos os neófitos presentes na superfície deste planeta foram obrigados a empregar o sentido da metáfora e do símbolo para falar disso, porque nada pode ser dito.

Nenhuma palavra pode explicar ou convencer.

Somente o exemplo tem valor de prova e, aquele que viveu a reversão, passando, portanto, à perfeição, pode apenas irradiar e dar, sob forma de palavras, sob forma de ações que são apenas o reflexo do que é.

O sopro, o olhar interior que vibra a Luz (tal como alguns o viveram) é o reflexo ínfimo e infinitesimal do que os espera, se vocês aceitam dar-se.

Somente suas concepções, o que alguns chamam de suas crenças, mantêm vocês nos véus da ilusão.

Tendo realizado isso, em minha vida passada, eu pude dar a totalidade de meu ser, a fim de concorrer a fazer superar à humanidade as limitações inerentes de minha época, ligadas à doença, à fome, ao sofrimento, qualquer que fosse.

Hoje, vocês têm a possibilidade inestimável de viver sem sofrimento.

Todos os obstáculos da minha época já não existem.

Hoje há o que vocês denominam a água corrente, as diferentes seguranças, os meios de deslocamento, os livros, os quais foram oferecidos a todo o mundo, sem exceção.

As necessidades primordiais são, portanto, amplamente satisfeitas.

Eu concorri amplamente para isso; resta-lhes, agora, superar isso e não reverenciar.


O que quer que a vida lhes peça, a partir do momento em que vocês batem à porta da Luz, a vida se encarrega de dar-lhes os elementos de sua transformação.

É livre a vocês recusá-los ou aceitá-los.

A partir do momento em que vocês cruzam o olhar da Luz, a vida se torna sinal, a vida fala a vocês (essa vida que morreu), a morte se anima e transmite-lhes sinais e símbolos.

Tudo em sua vida torna-se sinal.

Vocês não devem servir-se da ferramenta mental para analisar, mas aceitar a quintessência que está para além da compreensão intelectual.

Vocês devem ir para além do abandono aos sinais, do abandono aos símbolos, se querem realizar-se.

O mais importante, doravante, após ter-se aproximado das portas do insondável, do incognoscível, denominados Dahat, é que vocês entreabriram a porta, vocês giraram as chaves na fechadura.

Nesse momento, tudo, absolutamente tudo é ‘sinal’.

Cabe a vocês integrá-los para ir à grande obra.

Nós temos necessidade de uma multidão de irmãos na humanidade para realizar, ao nível coletivo, a grande obra.

Vocês se reconhecerão em seus olhares, em suas vibrações e no que se tornam suas vidas.

Aqueles que agora recusam essa grande obra, deixem-nos livres.

Eles estão na própria prisão, vocês não podem fazê-los sair da prisão contra a vontade deles.

Eles ali se sentem em segurança, protegidos e ao abrigo.

Eles não sabem que estão mortos, mas um dia virá em que eles também sairão da prisão.

Vocês não devem julgar.

Se vocês julgam, a Luz foge.

Vocês não devem condenar, senão vocês se condenam.

Vocês devem refletir sete vezes antes de falar.

A palavra é instrumento de criação, mas também de assassinato.

Por suas palavras vocês se matam a si mesmos, vocês se impedem de viver.

Aí estão as algumas palavras que queria dar nesse lugar histórico, nesse ciclo e em outros ciclos.

Se existem interrogações em relação a esse processo alquímico interior, gostaria de debater com vocês, caros irmãos na humanidade.


Questão: como superar o medo da reversão?

Não existe meio algum, a não ser vivê-lo.

Isso faz parte do mecanismo insondável e incognoscível.

Enquanto você refletir nos meios, você não passará pela porta estreita.


Questão: pode haver, simultaneamente, uma coagulação (em um nível superior) e um solvente (dissolução da personalidade)?

O processo que solve e coagula são processos sucessivos no tempo.

Não pode haver coagulação sem solvência total.

Esse é o mistério que passa pela reversão chamada a pequena morte.

Deve, portanto, existir uma doação total.

Vocês nada mais têm a prender-se, ilustrando, nisso, as palavras do Cristo: «Elie, Elie, saba machtani », que quer dizer «meu Pai, por que me abandonastes».

Não pode haver alternativa.


Questão: antes que a coagulação completa se realize, pode haver uma aproximação parcial com o que se coagula?

Não.

Vocês podem apenas entreabrir uma porta.

Entreabrir a porta fará com que reencontrem a Luz e dar-lhes-á uma sede perpétua da Luz, que nenhum desejo pode satisfazer, conectando-os, no sentido próprio, ao seu próprio abandono.

A liberdade encontra-se apenas aceitando estar totalmente conectado à Luz.

Ela somente confere-lhes a liberação.


Questão: o que você chama de «sopro interior»?

O sopro interior é o sopro além do sopro.

É o sopro que vocês encontram quando a respiração esquece-se dela mesma, desembocando na respiração interior não ligada ao sopro do ar.

É outro sopro, chamado sopro do Espírito, ou Espírito Santo, que substitui, a um dado momento, a respiração.


Questão: como desenvolver esse sopro interior?

Pelo abandono, pela doação.

Não existe qualquer alternativa.


Questão: como saber que se efetuou essa reversão?

Vocês saberão sozinhos, sem colocar-se a questão.

Enquanto vocês colocam a questão, é que isso não está feito.


Questão: o que você chama de quintessência do símbolo e do sinal?

Os sinais e os símbolos, que ocorrem após o reencontro ou vislumbre da Luz, farão de modo que a lei de atração universal entre em aplicação.

Assim, vocês reencontram a Luz e seu primeiro olhar da manhã põe-se na crisálida de uma borboleta abrindo-se: isso são símbolo e sinal.

A vida, por intermédio da natureza, por intermédio de seus irmãos, vai remetê-los permanentemente a esse desejo final, que não é desejo, mas abandono.

A vida fala em sinais, em símbolos, àqueles que bateram à porta da Luz, mas prestem atenção para submeter-se a esses sinais porque, se vocês batem à porta da Luz e recusam os sinais, seu corpo não tem mais razão de ser, porque a experiência é desperdiçada.

Essa é sua escolha de alma.

Eu repito: isso não é uma imposição exterior, mas interior.

Alguns seres disseram que a Luz vomita os tépidos.

Aqueles que estão frios aquecer-se-ão um dia, mas aqueles que estão tépidos já tiveram um vislumbre do calor e da Luz, mas preferem manter um status quo.

Isso é impossível.

Vocês não podem permanecer, uma vez que conheçam o princípio da atração e da polaridade da Luz que os aspira, entre dois mundos.

Tanto mais que o mundo convida-os, hoje, de maneira coletiva, a esse abandono.


Questão: o melhor modo de viver essa reversão é permanecer alinhado?

O alinhamento é indispensável para isso, mas não é suficiente.

Questão: o que mais é necessário?

O princípio da doação.

Questão: parece-me que sua mensagem reflete aquela de Cristo, na versão alquímica, e que nós nos encontramos todos no cadinho do grande alquimista do universo.

Todo ser humano que realizou a grande obra, qualquer que seja seu meio de nascimento, quaisquer que sejam suas crenças, vai colorir, de maneira indelével, sua obra.

Mas a finalidade é sempre a mesma: a doação e o Amor, quer isso passe pela criação do que é denominado, hoje, ashrams (ou hospitais, em minha vida) ou ainda fraternidades (como o grande Mestre Bença Deunov), tem a mesma finalidade: favorecer o reencontro com a Luz, com a humanidade, colocar as condições propícias para ser liberado um mínimo de contingências mesmo da encarnação quanto à satisfação de necessidades naturais que são o fato de comer e dormir em sua fome.

Porque, uma vez que vocês tenham a barriga cheia, que vocês tenham dormido, nada mais se opõe à sua doação, a não ser o que vocês construíram de ilusório.


Questão: como chegar à doação, uma vez alinhados?

Abandonando.

Isso gira em círculos.

Não há alternativa além dessa.

Bem amado irmão, se você espera ter palavras para satisfazer o ego, você se engana.

Não existe técnica alguma outra do que a consciência pura para chegar a isso.


Questão: o caminho do meio, das tradições orientais, parece contraditório com seus propósitos.

O caminho do meio é uma via de equilíbrio.

A obra alquímica é uma via de desequilíbrio.

Existem muitas técnicas, movimentos, filosofias que visam ao equilíbrio nesse mundo.

Elas são muito louváveis para aqueles que desejam permanecer nesse mundo e experimentar a encarnação.

É uma liberdade imprescritível, eu repito.


Questão: isso significaria que o acesso à reversão e aos processos que você descreveu não seria possível por esses caminhos do meio?

Perfeitamente.

Vocês conhecem muitos seres que chegaram ao despertar praticando o caminho do meio?

Vocês conhecem muitos seres que atingiram o Budado seguindo os ensinamentos de Buda?

Vocês conhecem muitos seres que realizaram o despertar seguindo o Cristo.

Eles são extremamente pouco numerosos.


Questão: convém, portanto, fazer tudo isso sem qualquer quadro exterior?

Exatamente.

Não há alternativa.

Vocês têm necessidade de modelos.

Esses modelos são muletas que vocês tomam em função de suas próprias crenças pessoais nas diferentes correntes tradicionais, espirituais ou religiosas.

Vocês não podem aceder ao despertar assim.

Vem um momento em que é preciso matar todas as crenças, todos os modelos e fazer-se face a si mesmo.


Questão: na dissolução ligada ao trabalho no preto, pode já haver premissas das núpcias alquímicas que alguns chamam de androginia?

Pode haver, durante a época do solver, enquanto se realiza essa obra chamada no preto, fragmentos e vislumbres da Luz e da doação, mas, eu repito, enquanto vocês não passaram a porta de Dahat, vocês não podem falar ou viver o incognoscível.

Questão: o fim da dissolução corresponde ao trabalho no branco?

Sim.

É certamente tempo para mim, irmãos na humanidade, de lhes aportar minhas homenagens, meus agradecimentos, também, por terem feito o esforço de entreabrir a porta.

Cabe-lhes, agora, se tal é sua escolha, terminar isso.

A palavra chave é doação, abandono.

Vocês devem fazer calar e matar todas as suas crenças, todos os seus modelos, a fim de aproximarem-se, nus, da passagem.


Sejam abençoados por sua presença, por sua eternidade.
 
Minhas homenagens.
 
 
 
 
Áudio da Mensagem em Português
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Mensagem do Venerável NICOLAS FLAMEL,
pelo site Autrs Dimensions
em 17 de agosto de 2008
 
 
 
 
 
Rendo Graças às fontes deste texto:
Versão do francês: Célia G. .
 
 
 
 

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

QUESTÕES PERTINENTES AS TRADIÇÕES NA ENCARNAÇÃO - MA ANANDA MOYI - 14-09-2008 - COM ÁUDIO

Rendo Graças ao autor desta imagem
 
 
 
 
MA ANANDA MOYI
14/09/2008
 
 
 
 
QUESTÕES PERTINENTES
AS TRADIÇÕES NA ENCARNAÇÃO
 
 
Bem amados filhos do Amor,
recebam a Luz e o Amor e a minha bênção.

Eu sou MA ANANDA MOYI, e volto entre vocês para iluminar o que deve sê-lo ainda, a fim de permitir-lhes ir para além de vocês, para além de sua Essência, a fim de evitar que os obstáculos, que podem aparecer agora e que são todos ligados aos medos, sejam dissolvidos pela ação do Amor e por minha presença.

No curso deste dia vocês abordarão, primeiramente, o que, em sua tradição, vocês chamam os Arcanjos e que nós, no Vedanta, chamamos diferentemente.
Assim, aquele a quem vocês chamam o Arcanjo Miguel corresponde, em minha tradição, a Krishna.
Ele é o ser azul de Luz antropomorfizada, certamente, mas correspondendo à mesma energia.

O Arcanjo Gabriel corresponde a Vishnou.
O Arcanjo Uriel Corresponde a Shiva, e o Arcanjo Rafael corresponde a Rama.

Existe em, em sua tradição, outros Arcanjos.

Nas tradições de Vedanta, esses papéis são atribuídos a outros tipos de energia. Isso, simplesmente, não para fazê-los estabelecer relações ou inter-relações, mas para fazê-los compreender que, em todas as tradições, como em todos os mundos (mesmo se os mundos diferem) as qualidades da consciência e da energia são sempre as mesmas.

Vocês cruzam, alguns, na abordagem da alegria, chamada serenidade; outros, na raiva ou na emoção, o que vem.
Isso não tem espécie alguma de importância.

Olhem no interior de vocês e compreendam que o que se manifesta são apenas elementos polarizados que não são ainda a alegria suprema à qual eu os convido.
Entretanto, um grande passo foi dado.
Resta-lhes, agora, serem revestidos da potência arcangélica ou daquela dos Deuses criadores, como vocês preferirem, a fim de poder viver o fogo interior.

O Arcanjo a quem vocês chamam JOFIEL deu-lhes uma centelha de verdade sobre o que vocês são.

A proteção, pelas energias arcangélicas ou pelos deuses do panteão hindu corresponde, a grosso modo, aos quatro Vivos que permitem, como pilares de criação, à energia do fogo instalar-se em vocês.
Esse fogo é um fogo devorador que instaura, de maneira permanente, a alegria em vocês.

Ao final de minha intervenção, uma bênção especial acompanhá-los-á, antes da bênção dos quatro pilares da criação.
Mas, antes, bem amados filhos, eu gostaria de abrir com vocês um momento de discussão, um momento de compartilhamento, um momento de comunhão.
Porque as palavras, se são, por vezes, demasiadas, são, por vezes, também, um bálsamo que pode colocá-los nas melhores disposições para ir aonde vocês devem ir.

Então, bem amados filhos, eu lhes dou a palavra.


Questão: qual é a diferença entre os Anjos e os Arcanjos?

Em sua tradição, os Arcanjos são os arcos do anjo, são os arquétipos que presidiram à criação de formas de anjos.
Trata-se de uma variedade de anjo.

Por definição, anjo é uma variedade de ser de Luz que jamais viveu encarnação e representada, em suas diferentes representações, por águias.
Na tradição de Vedanta, trata-se de tanques alados, mas é exatamente a mesma coisa.


Questão: quais são as funções deles?

Alguns intervêm em momentos privilegiados.
Quando eles intervêm, os quatro principais, eles vão permitir estabilizar em vocês os pilares que permitem o despertar dos Agni Deva, o despertar do fogo, portanto, em sua forma presente. É uma proteção necessária.

Alguns arcanjos intervêm, também, ou simultaneamente, ou de maneira diferente, no momento de grandes eventos que ocorrem no Sistema Solar.

Krishna, assim, é o combatente, assim como seu Miguel, o Arcanjo Miguel.

Cada um corresponde a um pilar: o pilar do Norte, o pilar do Sul, o pilar do Leste e o pilar do Oeste.
Os pilares, mesmo se tenham essa denominação, não fazem referência ao que vocês chamam as quatro direções cardeais, mas a um quadro inerente e específico no qual deve desenvolver-se o fogo.
Um quadro que limita a expansão do fogo em sua forma, para não destruir a forma.

O despertar total do fogo ocorrendo sem a presença vibratória e consciente dos quatro arcanjos resultaria numa combustão espontânea.


Questão: o fogo está ao centro dos quatro pilares e corresponde ao que se chama o Santo Espírito?

O fogo é a resposta à presença do Santo Espírito, inteiramente, em vocês.
O Santo Espírito, tal como vocês o nomeiam, é uma energia descendente.
O fogo é uma energia e uma consciência ascendente.


Questão: a presença vibratória de um canto, de um mantra, de música, pode ajudar a dissolver os medos?

Bem amado filho, trata-se de muletas que lhes são dadas, assim como a beleza da criação, para permitir-lhes esquecer de algumas vicissitudes presentes devido mesmo à sua encarnação.

Assim também os incensos, os perfumes, os odores, as músicas, as danças, são outros elementos que vêm exaltar sua alma para encontrar esse despertar, essa alegria e esse fogo.


Questão: é possível para um pai, hoje, liberar seus filhos da relação paterno-filial?

Isso parece difícil ao nível ainda que apenas do DNA que vocês compartilham.

Lembrem-se de que o maior carma que a pessoa tem a superar está ligado aos pais, porque vocês escolhem, sistematicamente, como pais, pessoas que os assassinaram ou mataram, ou fizeram muito mal numa vida passada. E vocês voltam, através do DNA que vocês tomam, a permitir a elas reparar o carma para com vocês.
É um ato de Amor indizível.
Entretanto, vocês estão ligados pelo DNA.

Apenas o despertar, que queima o DNA e transforma-o, ou o despertar de fins de ciclo é que permite isso, superando o estágio da encarnação.

Entretanto, a liberação de seus filhos, de seus pais, é possível pelo despertar, precisamente.
Eu falava de seu despertar a vocês.
Vocês não são responsáveis pelo despertar de seus filhos ou de seus pais.


Questão: como estar seguro de que se fez uma boa escolha?

Vivendo-a.

Questão: o que é da relação cármica pai/filho no caso de um filho autista?

Exatamente a mesma coisa com, nesse caso, uma solução de reparação muito mais intensa, pela quantidade de Amor necessária a revelar.

Quando eu falo de assassinato, não se trata sempre do assassinato da forma, mas de um assassinato na palavra.


Questão: por que seres evoluídos permanecem em contato com aqueles que os serviram, para além da vida?

Porque algumas almas, embora liberadas das contingências da forma e da vida, mantêm ligações que passam para o além.
Elas se sentem investidas de uma missão específica em relação a essas almas com as quais eles se relacionaram e, frequentemente, em relação.


Questão: isso significa que falecer, para um humano, não corresponde, forçosamente, a uma evolução de consciência?

Perfeitamente.
Isso corresponde a experiências.
Vocês acumulam experiências.

Quando vocês deixam o campo de forma no qual vivem, vocês revivem, fora do tempo, a totalidade do que vocês viveram, mas não em seu corpo ou em sua consciência, mas na consciência de todos aqueles (objetos, pessoas, seres vivos) que vocês encontraram.

Se, por exemplo, vocês dirigiram um sorriso para um filho, no momento de sua morte, vocês não viverão o sorriso que deram ao filho, mas viverão a reação e o sentir do filho.

É o mesmo para todas as ações que vocês cometem em sua vida, absolutamente todas.


Questão: o que acontece no momento do falecimento, quando se vê imagens da vida desfilar, como codificadas, de algum modo?

Elas o são.
Nada do que vocês vivem na encarnação apaga-se.
Tudo se inscreve, mesmo o que vocês não veem, o que vocês não sentem, tudo o que acontece, não unicamente de seu ponto de vista ao nível consciente e olhar, mas tudo o que os cerca é impresso no que é chamado o átomo-embrião.


Questão: é esse átomo-embrião que deixa o corpo pelo nervo pneumogástrico, no momento do falecimento?

O termo «escapar» não é completamente exato, mas parece corresponder, caro filho, ao que há em sua compreensão.

Questão: que vão tornar-se os arquétipos criados como, por exemplo, o arquétipo da dor?

A passagem para dimensões de Luz não pode deixar passar os elementos dolorosos.
Entretanto, sua memória será restaurada inteiramente, a título de experiência e não a título de emoções.

A emoção é totalmente superada nos mundos de Luz.
Entretanto, uma memória não emocional é mantida, assim como quando vocês passam de vida à morte nessa dimensão, vocês experimentam o que acabo de dizer.
Do mesmo modo, passar em dimensão outra de Luz permite revelar o conjunto de suas memórias na encarnação, mas também de suas memórias outras nesse plano, e a própria memória de sua alma, e tudo o que faz o que vocês foram ou são.


Questão: por que uma Luz tão intensa passou pelos pontos de crucificação do Cristo no Calvário?

Algumas formas de iniciação conferem a alguns seres humanos o que vocês chamam os estigmas do Cristo.
Isso corresponde a uma realidade energética desejada por algumas energias estruturadas, além dos arcanjos, que vocês chamam os serafins, que são seres de fogo que queimam.

Em algumas pessoas, que não são unicamente almas humanas, mas que são entidades planetárias que tomaram forma humana, vocês encontrarão essa marcação.
Esse foi o caso para alguns santos de sua tradição.

O exemplo o mais conhecido é, certamente, aquele a quem vocês chamaram São Francisco de Assis que, mais tarde, encarnou naquele a quem vocês chamaram Padre Pio da Pietrelcina, que era, de fato, uma grande entidade não humana, que tomou forma humana pelo sacrifício, que era a entidade de Marte.


Questão: por que o Cristo disse na cruz: «Pai, por que me abandonastes»?

Ele ilustra, aqui, o arquétipo que vive absolutamente todo ser humano na encarnação, no instante precedente à ressurreição e, portanto, da morte.
É um momento que precede a ressurreição, onde todos vivem os horrores do abandono e da solidão.
É o que eu exprimia há alguns dias, quando exprimi que vocês estão irremediavelmente sós e, no entanto, irremediavelmente religados ao conjunto da criação.

Mas o ponto preciso da morte e da ressurreição acompanha-se de uma das angústias as mais profundas que existem.
Tranquilizem-se: essa é a última a viver nesses mundos.


Questão: o átomo-embrião corresponde à gota branca?

Existem dois átomos-embriões: um átomo-embrião espiritual e um átomo-embrião divino.
O átomo-embrião divino é apenas o testemunho da Presença.
Ele nada registra.
Somente o átomo-embrião espiritual codifica o que vocês vivem.


Questão: como se pode dissolver a angústia da separação e do abandono?

Vivendo-a, não há alternativa.
A última separação, que precede o despertar à alegria, passa sempre por essa etapa.
Eu diria mesmo que é esse processo de abandono, de dissolução que é responsável pelo despertar.

Nesse sentido, alguns místicos que escolheram o que vocês chamam um caminho de cruz, podem ilustrar isso.
Obviamente, não é absolutamente necessário que essa etapa dure toda uma vida, nem mais do que um instante.
Entretanto, algumas almas, por um caminho que lhes é próprio, experimentaram isso.


Questão: na tradição Ocidental, a imagem da coroa de espinhos do Cristo corresponde ao que se chama o despertar da coroa?

Trata-se do mesmo processo.
Trata-se, também, no caso da coroa de espinhos, à renúncia à individualidade, ao mesmo tempo permanecendo na encarnação, à renúncia dos desejos, à renúncia de certo número de coisas indispensáveis.


Questão: a angústia da separação, vivida por um filho, pode ser transmissível a seus próprios filhos, mais tarde, por intermédio do DNA?

Além mesmo do DNA, pelos campos de força e de ressonância que vocês criaram.
Ser filho de tal pessoa necessita, também, compartilhar campos energéticos que são campos de consciência, antes mesmo de ser do DNA.
Obviamente que isso é transmissível.


Questão: o filho de segunda geração deve, portanto, viver um duplo abandono?

Tudo depende da marca que há em vocês, da marca ligada, de uma maneira geral, ao que sua alma experimentou como separação, durante suas encarnações.
Cada ser humano é diferente em relação a isso.


Questão: você falava de angústia no momento da morte. Isso significa que não há morte tranquila?

Eu falo da morte ligada ao despertar.
Eu não falo da morte de transição para passar do outro lado.


Questão: você falava da influência dos campos entre filhos e pais. Isso significa que o ser humano é totalmente condicionado?

Até seu despertar, sim.
Entretanto, o despertar confere outra forma de condicionamento: a responsabilidade da Luz.

Ser um portador de Luz é uma grande responsabilidade, fazendo de vocês um ser desperto, um ser que leva essa Luz e que deve distribuir essa Luz.
Isso é um fardo.
Isso é uma alegria.
Isso é o fardo da alegria.
É um grande peso, através da nova leveza encontrada no despertar.

O crescimento dimensional, o acesso além da forma, nas dimensões além das encarnações e além mesmo dos mundos de Luz, até certa fase, são tomadas de responsabilidade cada vez maiores.
Essa tomada de responsabilidade acompanha-se, também, de uma liberdade cada vez maior.

Isso é muito difícil a assimilar com palavras.
O que eu quero dizer com isso é que não se deve crer que o despertar é uma retirada de responsabilidade.
Não se deve crer que o despertar vai retirá-los dos espinhos em suas vidas ou mesmo nos mundos de Luz.
Tornar-se Luz é um processo leve e pesado ao mesmo tempo, porque ele lhes confere a responsabilidade.


Questão: nós mantemos, portanto, a responsabilidade de nossa própria diligência de evolução?

Da sua, mas também de outros.
Eu dizia que vocês estão sós com o despertar, que há apenas você mesmo, mas, uma vez o despertar realizado, uma vez a Luz revelada, vocês se tornam responsáveis pela Luz que emitem.

Vocês têm a carga de Luz.
Isso se acompanha de uma maior liberdade, mas também de um maior peso, mas esse peso é leve, porque ele se acompanha de um crescimento importante de capacidades.


Questão: a missão desses seres é, então, difundir a Luz aos outros?

Isso é mais do que uma missão.
É a realidade do que acontece.


Questão: sabendo que todos temos uma cor de alma, ela vai perdurar na 5ª dimensão? E como reconhecer-se?

A cor de alma é específica para seu trabalho na encarnação.
Quando vocês saem dos mundos separados e dissociados de 3ª dimensão, essa cor não tem mais razão de existir.
Quanto ao reconhecimento, ele passa diretamente pela consciência pura e não mais pelos sentidos.


Questão: as pessoas que vivem o despertar têm vocação para provocar, de algum modo, o despertar no outro?

Isso vai bem além, caro filho.
Os seres que realizam o despertar, o acesso a outra vida dimensional, encarregam-se do conjunto da dimensão inferior, ou seja, de todos aqueles que não viveram esse despertar.

Do mesmo modo, vocês compreenderam, através dos ensinamentos dos povos Intraterrestres que estão aí desde muito mais tempo do que vocês e que velam pela estabilidade desse espaço de vida chamado Terra, mas, também, de maneira coletiva, do conjunto da humanidade.
Nisso, a Luz é responsabilidade.

Encarregar-se quer dizer apoiar, guiar, amar e supervisionar as almas que ainda não encontraram o caminho da ascensão, do mesmo modo que o Sol vela por vocês.
É o mesmo para as entidades de consciência que viveram o despertar e que passam a uma dimensão superior no Intraterra.


Questão: essas pessoas que viverão o despertar «supervisionarão» a Terra, do mesmo modo que o fazem os Intraterrestres hoje?

Isso se chama o serviço, e existe em todas as dimensões.

Questão: aonde irão aqueles que não viverem o despertar?

Para a mesma dimensão, mas em outras manifestações.

Questão: fora o Intraterra, quais são os outros espaços?

Vocês saberão, no momento vindo.

Questão: escolher-se-á?

Vocês não escolherão, mas serão escolhidos pelo princípio de afinidades vibratórias.

Questão: como fechar a porta aos desejos?

O desejo desvanece-se no despertar.
Toda vontade que desejaria constranger um desejo, qualquer que seja, veria aparecer outro desejo que o substituiria também, rapidamente.

Em certo nível de existência, o desejo faz parte da existência.
Não se pode escapar ao desejo pelo controle.

Certamente, vocês podem controlar um desejo.
Mas, na 3ª dimensão, outros desejos surgem muito rapidamente.
O desejo dissolve-se por si mesmo, no momento do despertar.


Questão: então, como os seres despertos deslocar-se-iam, por exemplo, uma vez que tenham o desejo de deslocar-se?

Não são eles que têm o desejo, é a Luz neles que exprime o desejo.

Questão: como saber se é a Luz ou o próprio ego?

O desejo está ao nível do ego.
O desejo ligado à Luz não é um desejo, é uma necessidade inerente à Luz.

Comer é um ato ditado pelo ego.
Assim, em minha vida, eu podia passar longos períodos sem comer.
Será que era meu desejo não comer ?
Absolutamente não.
Esse corpo estava saturado de alegria, saturado de felicidade e não tinha mais necessidade de absorver outra coisa.
Isso não era um desejo da forma, mas uma necessidade da Luz.


Questão: por que o despertar é limitado ao acesso à 5ª dimensão e não a outras dimensões?

Porque vocês são limitados por uma forma.
Tanto uma forma do envelope corporal, mas, também, de formas mais sutis.
Existem, eu diria, passagens obrigatórias.
Vocês não podem encontrar-se, de um dia para o outro, eu diria, gerente planetário ou gerente de um sol.


Questão: mas Santos já viveram essa ascensão fulgurante, para além da 5ª dimensão?

Sim, é claro, mas eles vinham de dimensões já bem além daquela que vocês experimentaram.

Questão: se nós substituímos o povo do Intraterra, o que ele vai tornar-se?

E bem, ele vai tornar-se o que deve tornar-se e o que ele espera desde muito tempo: aceder, ele também, a uma nova dimensão e retornar e integrar uma nova etapa.

Questão: qual será essa nova etapa?

Isso não lhes concerne.

Questão: vamos nos encontrar?

Haverá grandes cerimônias.
Quando vocês forem habitar uma nova região, aqueles que conhecem a região os acolherão, é claro.
Existe, também, uma fase de preparação para novos paradigmas, para novos modos de viver.
Isso virá ao seu tempo.


Questão: o que se chama o despertar corresponde ao retorno à casa do Pai?

De algum modo, sim.
É viver sem estar separado, distanciado da dimensão da casa do Pai, mas ali há numerosas moradas.


Questão: o bakti yoga é a forma a mais rápida para aproximar-se do Pai?

O bakti yoga ou yoga devoto são formas específicas de serviço.
Efetivamente, praticar o bakti yoga, praticar as devoções, praticar o serviço vai aproximá-los, muito mais rapidamente, do que a vida egoica, da divindade.

Isso vai encurtar consideravelmente o tempo consagrado à experiência pessoal.
Mas, entretanto, jamais o bakti yoga vai desencadear o despertar.

Nesse fim de ciclo, fim do Kali Yuga, o despertar é o mesmo para todo o mundo.
As consequências, obviamente, são diferentes segundo as almas, segundo os caminhos, segundo as fontes.
Está escrito também, nos Upanishads, que, no fim do Kali Yuga, os ensinamentos dos livros serão ultrapassados.
O que é válido durante um ciclo não é mais válido quando da mudança de ciclo.


Questão: seguir esses ensinamentos, hoje, poderia mesmo obstruir o despertar?

Eu já tive a oportunidade de dizer que toda crença, qualquer que seja, é um freio ao processo do despertar.

Vocês devem superar as crenças.
Vocês devem matar o Mestre.
Vocês devem, a todo custo, ir para além daquilo em que creram até o presente e que, até ontem ainda, era ainda seu guia, sua rampa e sua segurança.


Questão: se o povo do Intraterra vai viver, ele também, uma reversão, isso significa que há ainda uma parte não concluída na 5ª dimensão?

Mas tudo está não concluído, desde as dimensões as mais densas até as mais disformes.
Tudo se realiza a cada dia, a cada minuto.

A evolução, tal como vocês a entendem com seu mental, é algo que não apresenta fim, tanto nessa dimensão como em todas as dimensões.


Questão: sua encarnação era ligada ao acompanhamento do processo coletivo de despertar?

Assim como a encarnação de todos os avatares, de todos os seres despertos.
Eu não falo de despertar no curso do processo de encarnação.
Eu falo, efetivamente, de seres despertos encarnados.


Questão: atualmente, quais são os seres despertos encarnados?

A cada geração, eles são menos de dez.
Não me cabe revelá-los.


Questão: é porque eles devem trabalhar discretamente?

Não todos.
Alguns sim. Alguns não.


Questão: Mãe e Sri Aurobindo permitiram conduzir a consciência às células do corpo?

Sim.

Questão: é bom continuar nesse caminho?

As técnicas que foram dadas por Sri Aurobindo correspondem a uma realidade, na condição, eu repito, que vocês saiam do livro.

Lembrem-se de que vocês devem matar todos os professores e todos os Mestres para tornarem-se vocês mesmos seu Mestre.

Vocês estão no fim de um tempo.
Esses seres, dos quais eu faço parte, nós nos encarnamos antes do fim dos tempos, para permitir-lhes viver isso.


Questão: deve-se sofrer uma iniciação para poder aceder ao absoluto?

O absoluto é uma revelação.
Não é uma iniciação.

As iniciações são múltiplas.
Existe uma infinidade delas.
Em sua dimensão, existe certo número de iniciações.

A revelação é uma forma de iniciação.
O despertar é outra forma de iniciação.

Iniciação consiste em iniciar um novo ciclo, num estado de consciência diferente daquele que existia antes.

Sua vida mesmo é iniciação.
As experiências que vocês vivem são iniciações.
Elas desembocarão, inevitavelmente, na Luz.

Simplesmente, um ciclo nesta dimensão (como em outras) tem uma duração não necessariamente linear.
Então, a duração pode ser muito grande ou muito pequena, mesmo num ciclo no qual vocês se situam.
Entretanto, vocês podem muito bem viver uma revelação sem, no entanto, a ela aderir.
O despertar é completamente outra coisa.


Questão: ao invés de passar de dimensão em dimensão, há um caminho mais direto para atingir nosso objetivo final?

Dado que as dimensões e a evolução são sem fim, como poderiam existir caminhos mais diretos para esse fim, que não existe?
Não há fim.

Então, algumas almas podem provar a necessidade de usar atalhos, mas a passagem de uma forma à outra, além das formas dos mundos de 3ª dimensão, necessita de certa progressão que não se pode economizar, porque, ir de uma dimensão para uma dimensão superior é, de fato, crescer na Luz e crescer na consciência.

Algumas experiências vividas quando de algumas iniciações entreabrem as portas de consciência que podem ser chamadas infinitas, cósmicas, divinas.
Mas não é porque uma porta se entreabre e vocês vivem o que chamamos uma consciência cósmica na qual vocês fusionam com o sol, com as galáxias, que vocês se tornam, contudo, sol e galáxia.
Vocês sabem que vocês são isso, mas vocês não podem realizá-lo inteiramente.
O mais importante sendo estar conectado a essa realidade.


Questão: há uma compartimentação entre a 5ª dimensão e as dimensões acima, como há entre a 3ª e a 5ª?

Não.
As dimensões para além da 3ª têm consciência da interação de todas as dimensões.


Questão: ao invés de compartimentação entre as dimensões, pode-se falar de interpenetração?

Esse termo é exato.
Há interpenetração.
Mas há, também, interpenetração de todas as dimensões com a 3ª dimensão.
O único problema situa-se ao nível da consciência dessa interpenetração.


Não temos mais perguntas. Agradecemos.

Bem amados filhos da Luz, vou transmitir-lhes agora minha bênção.
Vou pedir-lhes para acolhê-la, agora, inclinando sua cabeça e colocando suas duas mãos, como uma taça, sobre sua fronte.

 
... Efusão de energia...

Sejam abençoados.
Eu os amo.
Eu lhes digo até muito em breve.
 
 
 
 
Áudio da Mensagem em Português

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Mensagem da Bem Amada Ma Ananda Moyi,
pelo site Autres Dimensions
em 14 de agosto de 2008
 
 
 
 
 
Rendo Graças às fontes deste texto:
Tradução: Célia G.
 
 
 

AS FORMAS NOS ESPAÇOS DIMENSIONAIS - SERETI - 14-08-2008 - COM ÁUDIO

Rendo Graças ao autor desta imagem
 
 
 
 
SERETI
14/08/2008
 
 
 
 
AS FORMAS NOS
ESPAÇOS DIMENSIONAIS
 
 
Eu sou SERETI.
Homenagem e saudações.
 
No começo da vida manifestada era o Verbo.
No começo da vida não manifestada era a forma.

Toda forma é preexistente à manifestação.

Os estados multidimensionais de vida são todos, sem exceção, inscritos numa forma.

As escalas as mais densas, chamadas de encarnações, são as formas as mais complexas.

As escalas dimensionais as mais elevadas se resumem essencialmente em duas formas: triângulos e círculos.

A complexidade dos níveis dimensionais é responsável por esta simplificação de forma.

As formas as mais elevadas na vibração são as mais ricas em memórias.

Eu os conheço todos, não em sua vida individualizada encarnada, mas em sua Essência, em sua Luz e em sua eternidade.

A vida é um processo gradual no tempo e no espaço.
Esta graduação da vida passa, em determinados momentos, extremamente rigorosos, por fases de inversão e de simplificação de forma.

Sua Essência é doravante marcada, em sua individualidade, da presença de quatro colunas que correspondem a formas de energia específicas ancorando em vocês as novas potencialidades.

A gradação de vida é, portanto, expansão infinita que se traduz por uma contração de forma.

A forma é infalivelmente, em todos os espaços dimensionais, ligada aos movimentos.
Não pode haver dimensão e vida sem movimentos.

Todo movimento apresenta etapas sucessivas de desenvolvimento e de retirada.
A expansão permanente de vida se acompanha de uma contração equivalente da consciência.

Quanto mais a consciência se concentre, mais a expansão é grande.

Há, portanto, movimento inverso da expansão e da consciência.
A consciência dita a mais ampla é aquela que se concentra mais.
Ela necessita então uma simplificação da forma, a fim de dar conta dos múltiplos campos de coerência do vivente.

A ultimação da forma, chamada Deus, é o ponto.
O ponto contém em si a totalidade dos universos infinitos.

Toda forma que sobe em gradação de consciência sobre os espaços dimensionais irá para o triângulo e o círculo.
Vocês vêm do ponto.

Alguns de vocês transitaram pelas formas as mais simples.
Alguns, não.

Alguns passaram pelas manifestações específicas chamadas, neste espaço solar, de gigantes, de Elohim e de Deuses.

Cada caminho, cada consciência, é único em seus desenvolvimentos, em suas manifestações, em suas evoluções.

Somente as formas e os ciclos são fixos.
Eles se definem pelo primeiro impulso permitindo ao ponto, pensamento e coração de Deus, exteriorizar-se no círculo.

As formas são sustentadas e criadas pelas diversas vibrações da Luz.
Eu deveria dizer Luzes.

Existem, de fato, tantas Luzes como dimensões.

Segundo sua terminologia, a Luz física não é a Luz astral.
A Luz astral não é a Luz causal.
A Luz causal não é a Luz da quinta dimensão.

As regras de propagação da Luz obedecem às leis inerentes às dimensões.

Existem limites de propagação em velocidade, intensidade e direção, para as Luzes.

Assim, na encarnação, entre os povos de todas as raças e de todas as origens, encontrar a Luz corresponde à irrupção da Luz imediatamente acima no espaço dimensional de vida considerado.

As propriedades inerentes a cada dimensão da Luz (e em particular daquela da dimensão imediatamente superior à encarnação), é provocar uma modificação brutal dos campos de forma e do que sustenta sua forma na encarnação que vocês chamam DNA.

A evolução é gradual, mas cíclica.
Esses ciclos são definidos de maneira geométrica, segundo o que se poderia chamar de tempo/espaço, não sendo assimilável ao que se poderia chamar de seu tempo, onde os eventos, pela natureza cíclica, se referem às esferas planetárias e às irradiações dos sóis, vindo ressoar juntos, permitindo à consciência e às consciências numa forma passar ao nível superior no qual elas evoluíam.

Como o sabem, vocês estão nesse momento.

A particularidade desse momento está sob a influência de certo número de movimentos chamando uma destruição do que foi construído previamente.

Isso é válido nos mundos da encarnação, como nos mundos de gradação dimensional muito mais elevada.

A palavra destruição não deve ser tomada numa acepção polarizada negativamente.
Bem ao contrário.

Toda destruição de forma conduz a uma nova forma, do mesmo modo que, quando sua Essência abandona um corpo e uma função de forma à qual você aderiu, pela projeção no interior desta, de seu banco memorial, você sabe pertinentemente que esta forma não é eterna.

Da mesma forma, as dimensões lhes aparecem como não eternas, mas elas o são.
É apenas a consciência que muda de ponto de vista.

As leis de atração, em sua dimensão de encarnação, fazem com que vocês se apeguem à forma.
Isso é desejado, mas vocês estão no fim da forma.

Da mesma maneira como numerosas civilizações nasceram, cresceram e morreram sobre este planeta, a humanidade tecnológica (onde vocês utilizaram de modo abundante os recursos de matéria) chegaram hoje a seu termo.

Vocês não devem estar apegados às formas, quaisquer que sejam, tanto à sua como às que vocês criaram, nos diferentes campos possíveis da encarnação.

Não se trata de forma alguma de uma tragédia (no sentido em que seus ancestrais entendiam), ainda menos de uma punição (tendo em conta as atitudes de alguns), mas, sim, de um salto evolutivo.

Não vejam de modo algum os erros supostamente cometidos por alguns, ainda menos aqueles que vocês se atribuem.
Eles não existem.
Somente existe a expansão contínua e a contração da consciência.

Como o disseram e repetiram muito numerosos grandes seres vindos nesse mundo: vocês não são isso, vocês crêem ser e ali são, por conseguinte, apegados.

A primeira coisa que uma Luz encarnada nos mundos da encarnação se apercebe quando deixa a encarnação é que ela entra na verdade e que ela sai da ilusão.

Extrair-se da ilusão é o objetivo da expansão.

A integração de um nível (ou de uma gradação dimensional inferior a uma dimensão dada) consiste em retirar a consciência daquela.

Assim, quando da etapa chamada de morte, você pensa que é você que morre, mas, de fato, trata-se da ilusão que morre.

Você está numa matriz, você não é a matriz.

A única realidade é a expansão da Fonte.

A dificuldade reside no lado árduo da desprogramação do que vocês crêem ser.

No caso da morte, isso é simples, porque o mundo desaparece de um golpe.
Nos processos de final de ciclo, o mundo não desaparece, ele se transforma sob seus olhos.

Vocês estão, portanto, a cavalo sobre duas possibilidades dimensionais e vocês têm a escolha de seguir uma ou a outra.

Vocês não devem, portanto, absolutamente emitir a menor inquietude ou agitação por esse processo que chega agora a seu termo.

Esses ciclos foram gravados de todos os tempos por todas as civilizações que deixaram marcas sobre este planeta.
Eles correspondem à precessão dos equinócios, chamada nesse sistema solar de respiração de Brahma, durante 52.000 anos.

Vocês encerraram um ciclo.
O mundo manifestado chega, ele também, a seu termo.
Este conhecimento existe desde sempre.

As destruições são chamadas, por outro lado, de criações.

Nesses períodos de mudanças dimensionais, cada coisa, cada ser, cada consciência está no lugar perfeito que deve ocupar.
Não há sobre isso qualquer dúvida possível a emitir.

A dúvida, se existe, é unicamente ligada ao medo da destruição da forma.
As encarnações extensivas tomadas nesta dimensão resultam sempre nisso.

Uma vez do outro lado, as coisas lhes aparecerão como eminentemente diferentes.

O que expressa em vocês apreensões, dúvidas, é apenas uma parte limitada de sua entidade.
Existem em vocês setores de imortalidade onde a consciência é total, onde o conhecimento é total.

O processo de despertar consiste em despertar e revelar esses setores.

Esses setores, independentemente de criarem condições de consciência específicas ligadas à noção de alegria, de imortalidade, de transcendência, são tantos quanto os elementos que vêm, no momento vindo, a fim de fazer superar o medo da destruição que não existe em lugar algum.

A morte, tal como ela é vivida em suas encarnações, corresponde ao desaparecimento de uma forma ou do mundo, permitindo a saída da matriz.

A cada saída da matriz vocês ganham em Luz, mesmo se caem, porque a experiência está além da conotação feliz ou infeliz: ela aumenta, no final, a quantidade de Luz.

O movimento da consciência demandado nesses momentos de mudança de gradação dimensional que deve observar é aquele de voltar, tanto quanto possível, suas atividades ditas de vida para sua interioridade.

Vocês observarão (isso é válido em sua civilização, mas também em outras civilizações, nesse mesmo ciclo dimensional, hoje desaparecidos, mayas, astecas, egípcios e outros) que essas civilizações tentaram, cada uma à sua maneira, no momento de seu desaparecimento, fazer crer ao conjunto dos povos que havia outra coisa além do espiritual.
Isso é falso.
Seu mundo não escapa à regra.

Vocês são regados de imagens falsas.
Vocês são regados de desejos criados a partir do zero.
Vocês se nutrem de fantasmas ainda mais irreais que sua vida.

O sentido do despertar de consciência permitindo a integração dimensional superior é de se girar, de se voltar para o interior.

Essa reversão para o interior não é unicamente o que vocês chamam de meditação ou oração.
É bem mais uma dinâmica em que sua consciência é voltada em sua vida interior no sentido o mais amplo.

Isso se refere tanto a algumas formas de sonhos (que são de fato a realidade) como à sua aptidão para se olhar a si mesmo, para observar o modo no qual você funciona e para se desapegar das criações absurdas de seu final de mundo.

A solução é, portanto, interior, e exclusivamente interior.

O lugar da sobrevivência e da memória está ao centro da forma que você ocupa.

Há a totalidade dos mundos não ainda revelados, não em outros lugares, mas ao centro.
Cabe-lhe, por um ato de adesão, virar o mais frequentemente possível sua consciência para o interior, nesse nível, a única chave possível para a gradação dimensional.

Com relação a esses mecanismos que acabo de mantê-los, se há perguntas que permanecem, de maneira geral e, sobretudo não individuais, eu estou pronto para tentar responder por um lapso de tempo relativamente curto.
 
Questão: qual é a melhor maneira de viver essa reversão interior?
 
É de algum modo uma ginástica ao mesmo tempo de seu mental e ao mesmo tempo de sua consciência.

Atribua-se momentos de silêncio exterior.
Atribua-se momentos de recesso desse mundo.

Não é questão, para tanto, de nada mais fazer nesse mundo, mas de tomar consciência deste interior.

Tudo é feito em suas vidas para afastá-los do interior.
Absolutamente tudo.
Isso é desejado.

Não se trata de qualquer força que vocês chamariam de escura, mas simplesmente de uma força de resistência, muito lógico.
 
Questão: você disse: «uma vez do outro lado, as coisas lhes aparecerão como eminentemente diferentes». No que serão diferentes?
 
No seu desenrolar, suas cores, suas formas, suas manifestações.
 
Questão: no que será diferente no desenrolar?
 
No desenrolar da própria vida.
Mas tudo será eminentemente diferente.

Nenhum marcador que vocês conhecem existe e, no entanto, vocês entram em vocês.

Eu não posso fazer-lhes outra descrição além da descrição geral que fiz quanto ao processo.
 
Questão: haverá seres de 5ª dimensão presentes para nos ajudar a começar esta nova vida?
 
E também outros.
Nesses finais de ciclo não há apenas seres de 5ª dimensão com quem vocês cruzarão.

Não se esqueça que a gradação dimensional que os faz sair desta dimensão de encarnação se acompanha de um desaparecimento total do que lhe era ocultado.

Assim, você perceberá, por diferentes canais, a presença do que é chamado de «irmãos do espaço», «intraterrestres», «arcanjos», «anjos», sob diferentes formas, de diferentes dimensões, que serão visíveis.
 
Questão: essa reversão realizada corresponde a redescobertas?
 
Essa é completamente a palavra adequada.
 
Questão: é exato que alguns Elohim teriam caído?
 
Alguns deles, nesta encarnação, decidiram ir ainda mais longe no processo chamado de queda, mas que não é uma queda no sentido que vocês entendem.

Trata-se de uma descida nas esferas ainda mais encarnadas e ainda mais densas que aquelas que vocês experimentam.

Entretanto, a memória do que eles são, um dia, em outros lugares, revelar-se-á.

Não há queda no sentido negativo.

Assim como você mesmo caiu nesta dimensão.
Esta queda não é nem uma punição nem um desagrado.
É uma experiência.
 
Questão: para viver esta nova vida será necessário um aprendizado ou isso será instantâneo?
 
Em todo processo novo existe um aprendizado.

Entretanto serão, de qualquer modo, redescobertas, mas do mesmo modo que a cada despertar a cada manhã vocês fazem o reaprendizado do que vocês são.
 
Questão: o zero matemático seria o arquétipo de Deus representado pelo ponto?
 
Essa é a melhor abordagem no mundo encarnado no qual você vive.
 
Questão: você falou do «Amor de Deus» e «o pensamento de Deus». São duas esferas diferentes?
 
Sim.
Isso se associa à questão anterior.

Há o que é chamada a emanação a mais alta: em língua sagrada isso se denomina Kether, a coroa existente nos quatro mundos: mundo das emanações, mundo da criação, mundo principial e mundo original.

Poder-se-ia pensar que isso é a Fonte.
Mas, além disso, se encontra algo que é chamado «o que está além da Luz: Aïn Soph Aor».
Isso não pode ser chamado de outro modo que «o que está além da Luz».
Trata-se do pensamento de Deus.
 
Questão: toda criação e toda emanação desce deste pensamento de Deus?
 
Sim.
 
Questão: é o Aïn Soph Aor que devemos reencontrar em nós mesmos?
 
Contente-se de encontrar sua Fonte, ou seja, Kether.
 
Questão: você disse «ter consciência de nossa individualidade». Esta mesma consciência existe na esfera do pensamento de Deus?
 
Não pode ser de outro modo.
 
Questão: poderia nos falar de Dahat?
 
É um lugar do qual nada pode ser dito.
Eu não estou aqui tampouco para me expressar sobre esse conceito.

Vocês estão num final de ciclo em que muitas coisas ligadas ao conhecimento lhes aparecerão, mas esperem que este conhecimento apareça.

Não vão buscar no exterior, seja nos livros, seja nos modelos, eu repito que tudo isso está no interior de vocês.
 
Questão: de seu ponto de vista, o que obstrui mais hoje o acesso à nossa interioridade?
 
Isso poderia ser diferente para cada um e cada uma de vocês.
Entretanto, eu reiteraria minha resposta, dizendo que o mundo é feito para desviá-los do interior e, em particular, o mundo tecnológico no qual vocês vivem.
 
Questão: poderia nos instruir sobre a Jerusalém celeste?
 
Simplesmente duas frases: a Jerusalém celeste é um arquétipo.
Seu aparecimento assinala o final de um tempo.

Ela é a busca de sua eternidade e de sua Fonte.

É um veículo transdimensional construído de tal modo que possa aparecer para a consciência em algumas fases, tal como o foi quando da iniciação de ciclos nos quais vocês estão, que começaram há 52.000 anos.
 
Questão: este arquétipo se apresentará sob uma forma específica?
 
Trata-se, por certos ângulos, o que vocês chamam de pomba ou de Merkabah.
É uma embarcação de Luz.
 
Não temos mais perguntas. Agradecemos.
 
Recebam homenagem e saudações.
Eu terminarei nessas palavras: busquem no interior.
 
 
 
 
Áudio da Mensagem em Português
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Mensagem de SERETI, Guia Azul de Sírius,
pelo site Autres Dimensions
em 14 de agosto de 2008





Rendo Graças às fontes deste texto:
http://www.autresdimensions.com/
Tradução: Célia G.

http://leiturasdaluz.blogspot.com
 
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