sexta-feira, 25 de abril de 2008

A COMUNICAÇÃO - ARCANJO JOFIEL - 25-04-2008 - COM ÁUDIO

Rendo Graças ao autor desta imagem
 
 
 
 
ARCANJO JOFIEL
25/04/2008
 
 
 
 
A COMUNICAÇÃO
 
 
Eu sou Jofiel, Anjo.
Bem-vindos a vocês, nesse espaço.
 
Esse espaço é um espaço de comunicação, e eu gostaria, esta noite, de falar-lhes de comunicação.

Assim, pela vibração, eu me abaixo à sua vibração, para exprimir-me através de palavras.
Palavras que vocês captam e que integram e interpretam.
A comunicação, em seus espaços encarnados, passa pelas palavras e pelos sinais.
As palavras e os sinais são vibrações que sua esfera mental deve decodificar, integrar, para delas traduzir um significado que lhes é próprio.

Não existe qualquer meio, por esse método, ou seja, os sinais e as palavras, de estar seguro e certo de que a pessoa que recebe, de uma maneira ou de outra, esses sinais ou essas palavras, esteja em comunicação com você.
Em resumo, a comunicação que você emite não é, necessariamente, a comunicação que chega ao nível do receptor.
Há, portanto, uma distância entre o emissor e o receptor, em sua dimensão.

A comunicação, nos planos angélicos ou em espaços multidimensionais liberados da pressão de suas encarnações, não passa, absolutamente, por esses mesmos métodos.
Há comunicação em nossos espaços a partir do momento em que há comunhão.
Comunhão quer dizer comungar, quer dizer estar no mesmo comprimento de ondas e, portanto, nos mesmos significados, o que está longe de ser o caso pelas palavras e os sinais.

As palavras e os sinais que você emite não são, jamais, eu digo, efetivamente, jamais, percebidas tais como foram emitidas, mas percebidas, unicamente, do modo pelo qual você as recebe.
Modo pelo qual você as recebe, que depende apenas de seu nível de compreensão, apenas do que há em você, em relação ao que você mesmo pensa, ao que você mesmo sente sobre as palavras e os sinais que foram emitidos.

Assim, a simples palavra amor.
Quando você diz que ama alguém, e quando você comunica esse amor, o que há, no outro, que recebe esse amor?
Vocês têm os mesmos valores, ao nível de definições, ao nível de compreensões, ao nível de ações e ao nível de sensações?
Absolutamente, não.
Não pode haver, portanto, através de sua comunicação, comunhão, de espécie alguma.
A única comunicação eficaz seria uma comunicação que não passaria pelas palavras e os sinais, mas passaria, unicamente, pela vibração, porque a vibração é conhecimento e comunhão.
Não pode, ali, haver comunicação.
Há, necessariamente, em sua dimensão, dualidade.
Isso se tem à sua corporeidade e ao seu mundo, que evolui conforme as leis da dualidade.

A partir do momento em que vocês penetram esferas dimensionais mais etéreas, mais sutis, a comunicação torna-se comunhão, ela é, portanto, realmente, comunicação, uma vez que não depende nem de palavras, é claro, e, ainda menos, de sinais, mas, unicamente, da radiação e, portanto, da vibração.
Assim, vocês empregam uma comunicação que não corresponde, absolutamente, ao que vocês desejam comunicar, porque o que vocês comunicam é apenas o reflexo de seu interior.
E, mesmo na comunicação a duas pessoas, e não que se dirige a um grupo de pessoas, a coisa pé, também complexa, porque vocês comunicam um sentimento, uma ideia, uma palavra que não tem, de modo algum, o mesmo conteúdo para aquele que recebe o que vocês emitem.
Assim, não pode ali haver comunicação.
Há simpatia, ressonância, em alguns casos, nos quais as palavras ou os sinais vão corresponder, para ambos, à mesma vibração.

Tente pronunciar a palavra amor.
O que você sente, em si?
Algo, não é?
Em contrapartida, se você pronuncia a palavra amor e diz a alguém que você o ama, será que ele vai receber a mesma coisa?
Certamente não.
Para você, o amor é, talvez, posse, para o outro, o amor é, talvez, liberdade.

Quando vocês comunicam o amor, pelo amor e para o amor, o que há em seu conteúdo?
Esse conteúdo é profundamente diferente, de acordo com seu nível vibratório e seu nível de consciência.
A um nível pessoal, a um nível ligado ao ego, você vai comunicar algo que é do domínio da posse, da possessividade e da ausência de liberdade.
Isso explica que, muito frequentemente, as comunicações que vocês emitem pelos sons e os sinais são fenômenos totalmente distorcidos e, mesmo quando o outro lhes diz que compreendeu, através de um discurso, cada palavra que você tenha pronunciado é interpretada em função do próprio filtro da consciência daquele que recebe a informação.

O exemplo é ainda mais flagrante ao nível dos sinais: você está na rua, dá uma piscada de olho, o outro pode receber isso como um convite para juntar-se a ele em espaços privados e íntimos, enquanto você mesmo emitiu uma piscada apenas para dizer bom dia ou, então, um cisco entrou em seu olho e você pisca o olho para eliminar o cisco.
Vejam vocês que é muito difícil, em seu espaço dual, compreender e assimilar a comunicação como um espaço de trocas.
Trata-se mais de um espaço monodirecional, no qual um emite e o outro recebe, mas, em caso algum, o que é emitido corresponde ao que é recebido.

O fenômeno de concordância é excessivamente raro, mesmo quando há acordo vibratório.
A comunicação deve fazer-se, nesse caso, de maneira diferente.

Se você quer aceder a espaços de consciência muito mais expandidos e desembaraçados, de algum modo, dessa dualidade que o fantasia em seus pesos e suas encarnações, convém passar não pelas palavras, mas pela vibração.
Vocês me dirão que a vibração pode, também, enganar-se.
E não.
Eu já intervim sobre a qualidade da vibração.
Em momento algum a vibração pode induzi-los a erro e não pode enganá-los.
Não em relação às suas próprias percepções, mas, sobretudo, em relação ao que é emitido pelo outro.

Imagine que alguém emita a vibração do amor, que você não conhece essa vibração, em caso algum essa vibração poderá chocar algo que não seja o amor e fazer ressoar algo que não seja o amor.
Você poderá apenas dizer «eu não conheço essa vibração, ela nada evoca em mim».
Mas, em caso algum, o amor pode dar uma vibração de ódio para aquele que a recebe.

A vibração é, portanto, a linguagem universal.
A vibração, a radiação é algo que deve tender a substituir, como vocês verão proximamente, em outros estados de vida ou outros estados dimensionais, em que a palavra não tem mais curso e em que os sinais são os mesmos para todo mundo.
Não há acordo sobre os sinais, em sua dualidade, exceto em algumas confrarias nas quais o sinal é meio de reconhecimento.
Não um meio de comunicação, mas meio de reconhecimento, de afiliação a uma mesma filiação.

Por exemplo, as saudações iniciáticas.
Por exemplo, as saudações que existem em algumas confederações galácticas, que permitem, para além das palavras, o verdadeiro pertencimento vibratório, pela radiação do sinal, a uma mesma ordem ou a uma mesma filiação.
Assim, sua comunicação é, portanto, distorcida.

Inúmeras entidades que vieram a vocês trocar pelas palavras sempre disseram que o mais importante não eram as palavras, mas o trabalho vibratório que era empreendido através das palavras e através da presença.
Vocês devem compreender isso.

Apesar das grandes leis que vocês apresentaram sobre a comunicação em sua humanidade, vocês têm a impressão de comunicar-se.
Vocês estão em uma era que se aproxima, a grandes passos, que é chamada a era da comunicação ou era de Aquário, e vocês se esquecem de que a comunicação é uma comunhão.

Comunicar-se se torna, para vocês, exprimir seu interior e apresentar, também, ao outro, o que vocês pensam ser seus defeitos ou suas qualidades.
Mas, em caso algum, trata-se de comunicação.
Trata-se de uma forma degradada do que nós chamamos, nós, Anjos, um julgamento, e um julgamento afasta-os da vibração.

O julgamento é algo que os faz portar afirmações que vão afastá-los, totalmente, da vibração que vocês buscam.
Ainda mais quando vocês falam de Amor e de Luz.
É muito importante assimilar isso ao nível de suas estruturas mentais e emocionais.

A comunicação é, de qualquer modo, inteiramente distorcida em seus espaços, porque a comunicação é, unicamente, função de seus desejos.
Eu não falo, mesmo, de possibilidades conscientes de manipulação, através da comunicação.

Querer fazer crer ou querer fazer entender ao outro o que ele quer, efetivamente, entender, para fazê-lo aderir a algo, trata-se, também, do que vocês chamam comunicação.
Essa comunicação consiste em fazer aderir e não comunicar.
A comunicação pode existir, real e concretamente, apenas através da vibração ou a radiação emitida pelo coração.
A vibração ou radiação emitida pelos sons, pela palavra, pelos sinais pode apenas induzir a erro aquele que recebe essa informação.
Não há comunicação, há informação, mas a informação distorcida em função da própria vivência daquele que recebe.

Vocês não poderão, jamais, mesmo em uma relação a duas pessoas, através de seu plano de realidade, experimentar a comunicação real.
A comunicação, como eu mostrei ao meu canal, através da comunhão com um animal, é a mesma que a comunhão com um Anjo, mas essa forma especial de comunicação não pode exprimir-se através de palavras.
Enquanto eu, que desço à sua vibração, posso tomar os circuitos do cérebro para exprimir-me em palavras.
Coisa que não pode fazer um animal e, no entanto, ele se comunica: ele comunica seu estado de ser.
Não há qualquer distorção, porque isso não passa pelos sons, não passa pelos sinais, mas passa pela radiação e a vibração.
E a radiação e a vibração da comunicação podem existir apenas ao nível do coração.

Ora, sua comunicação, em seu mundo dual e encarnado, hoje e sempre passa, preferencialmente, pelo quê?
Pela zona da garganta, que vocês chamam Vishuda Chacra.
Essa comunicação não é comunicação, ela é influência sobre o outro.
A verdadeira comunicação, vocês compreenderam, pode fazer-se apenas pelo coração.

O que dizer da comunicação sexual, que é, também, uma forma de comunicação pelo sinal que desencadeia, no estado humano, fenômenos específicos que podem aparentar-se a fenômenos extremos, descritos nos fenômenos mais espirituais.
Entretanto, mesmo, ainda, no caso de acordo entre os parceiros, não se trata de uma comunicação.

Por vezes, isso pode tocar a comunicação, mas é extremamente raro, concordem.
Aí, ainda, essa comunicação da esfera sexual é um relacionamento que é destinado a fazê-los experimentar, em caso de acordo vibratório, fenômenos, por vezes, fusionais, por vezes, entusiásticos, por vezes, conflituais, mas que, de todo modo, afasta-os da comunicação de coração a coração.

O problema é que o ser humano, quer ele se exprima pela garganta ou exprima-se pelos órgãos genitais, tem a impressão de que isso vem do coração, mas isso não vem, jamais, do coração.
Isso vem, sempre, do ego e, portanto, do que vocês chamam o terceiro chacra.
Vocês exprimem seus desejos, exprimem o que têm na cabeça, exprimem suas emoções, através da esfera sexual ou da expressão verbal, através da manifestação das emoções que, eu repito, absolutamente nada têm a ver com o que acontece com a radiação do coração.

Dito em outros termos, sua comunicação é poluída por seus pensamentos, por seus interesses, por seus desejos, enquanto a verdadeira comunicação, lembrem-se, é comunhão.
A comunhão não se importa com desejos pessoais.
A comunhão é um ato espontâneo, que sobrevém nos estados multidimensionais, de maneira espontânea.

Quando duas almas reencontram-se, desprovidas de corpo, elas comungam, elas são uma relação, elas se interpenetram em toda liberdade para comungar e comunicar o estado de ser delas.
Enquanto suas comunhões, que vocês chamam de comunhões, suas comunicações, que vocês chamam de comunicações, são apenas meios primários e desviados de entrar em relação, porque a entrada na relação é algo que é ligado à magia do homem na encarnação.

Eu os engajo a desenvolver diferentes modos, outros que não aqueles que vocês utilizam, atualmente, para aproximar-se, ao mais perto, da verdadeira comunicação e da verdadeira comunhão.
Para isso, vocês devem tentar comunicar-se com consciências que não têm palavras e sinais.
Quais são os seres ou os reinos, em sua encarnação, que lhes é permitido aproximar-se, para entrar em comunhão?
O primeiro desses reinos é, obviamente, o reino vegetal e, em especial, as árvores, porque elas não podem comunicar-se por sinais, se não são os sinais ligados às estações.
Mas os sinais diretos de comunicação com vocês não podem recorrer aos movimentos.

Do mesmo modo que essa comunicação não pode passar por palavras, ela pode, portanto, estabelecer-se apenas pela vibração e pela radiação.
A irradiação elétrica e magnética da árvore, a partir do momento em que vocês portam seu olhar sobre a árvore, a partir do momento em que, vocês exercem sua concentração sobre a árvore, vai mostrar-lhes que a árvore reage a esse efeito de entrar em comunicação.
A vibração que será, então, emitida pela árvore, é uma vibração real de comunicação e de radiação e, portanto, de comunhão.

É o mesmo para o reino animal, em uma menor medida, porque ele tem, à disposição, os sinais, mesmo se não tenha a palavra.
Uma atitude pode ser agressiva ou, ao contrário, acolhedora para um animal doméstico.
Mas, de todo modo, para além desses sinais ligados à emoção do animal, é importante compreender que ele pode comunicar-se além das palavras que vocês emitem, pela vibração.

É preciso, portanto, compreender, por isso, que, sendo o reino o mais evoluído da criação na dualidade, nesse mundo vibratório de terceira dimensão, como vocês o chamam, é-lhes possível usar da comunicação, tal como vocês a chamam, para entrar em relação com seus semelhantes pelos sinais, pelas palavras, pela escrita.
Mas isso é uma traição, de algum modo, em relação à vibração e à radiação do coração, que é a verdadeira comunicação.

Então, é o mesmo em todas as suas relações.
E o que dizer, mais, de relações de casal?
Então, obviamente, isso explica que, sendo distorcida a comunicação, desde a partida, porque inexistente, é óbvio que todo relacionamento de dois indivíduos, exceto caso excepcional, terminará, sempre, por uma ruptura dessa relação porque, a um dado momento ou outro, vocês não podem mais compreender ou aceitar o que o outro disse ou o que ele supôs comunicar.

Há, portanto, uma ruptura, porque não houve comunicação e não houve amor.
Quando há amor e comunhão não pode haver ruptura.

Ora, todas as coisas, vocês sabem, de modo formal, terminam, sempre, por rupturas nesse mundo, quaisquer que sejam elas.
Vocês devem compreender e admitir que a comunicação real, aquela que é eterna, apenas pode passar pelo coração e, para passar pelo coração, é preciso abster-se de palavras, de sinais e de escrituras.
É preciso, também, obrigar-se a limitar os modos de comunicação de natureza privilegiada, que se tornariam extensivos, como a sexualidade porque, naquele momento, vocês se afastam da verdadeira comunhão e da verdadeira comunicação.

Aí estão as algumas palavras que eu tinha vontade de dizer-lhes, em relação a essa vibração, esse conhecimento e, sobretudo, em relação à comunicação.
Agora, vocês podem falar e exprimir, vocês também, o que vocês entendem com isso ou se desejam mais esclarecimentos em relação a essa vibração que é a comunicação do coração.
 
Questão: a criatividade artística é uma forma de comunicação, na qual a cor, em especial, permite comunicar...
 
Pode permitir exprimir e não comunicar ou comunicar consigo mesmo a arte, sob a forma de cores.
Um artista, o que vocês chamam um artista, que trabalha nos ateliês da criação do universo e que é religado a essa fonte de criação do universo, que exprime uma cor através de um quadro, tanto figurando um objeto como estando em uma cor abstrata não ligada a uma forma, por exemplo, vai exprimir um conteúdo.
Esse conteúdo passou, já, pela mão do artista e por suas próprias concepções da criatividade da cor, da forma e do movimento.
Ele exprime, ele torna visível o que é seu interior e seu pensamento ou sua emoção [do artista].
Ele adere, portanto, a um suporte, e isso é a mesma coisa para todas as artes (exceto para a música, que é profundamente diferente, quanto à origem).

Quando você põe uma cor sobre uma folha, para você, isso vai representar algumas coisas.
Em contrapartida, aquele a quem vocês dão a ver essa cor não vai sentir a mesma coisa.
Ele pode sentir, eventualmente, a alegria, a tristeza que você colocou para aplicar essa cor.
Mas, em caso algum, o que você vai gerar naquele que olha é a mesma coisa que o que você emitiu.
Aí também, a comunicação é falsificada, porque ela não corresponde a uma comunicação, mas a uma expressão que é dada a ver, dada a sentir, mas que não corresponde, absolutamente, a uma comunicação.


Questão: você pode falar-nos do que exprime, portanto, cada cor?

Cada uma das cores, isso seria muito longo.
A cor é o quê?
A cor é uma especificação do movimento da luz.
A cor é uma orientação da luz.
A cor remete a uma aplicação, a um movimento preciso.

Uma cor é o que é dado a ver, mas, também, para além do que é dado a ver e dado a sentir.
Eu não falo, aí, da cor de uma pintura, mas da cor a mais autêntica, perfeitamente definida, monocromática.
A cor é um elemento vibratório que será captado, mas, antes de ser captado por sua consciência, reconhecido, diretamente, por seu corpo e, portanto, suas células vivas de terceira dimensão.

Uma determinada cor, mesmo no escuro o mais absoluto, possui um efeito sobre a célula.
E, aí, eu não falo de luz de cor, mas de uma cor precisa, uma cor material.
Mas, mesmo essa cor material é a encarnação de uma especificidade da luz.
Isso é muito importante a assimilar.

A linguagem das cores é a linguagem da luz.
Toda vibração em nossas dimensões é uma cor, antes de ser um sentir, antes de ser, mesmo, uma vibração, ela é uma cor que não é vista pelos olhos, mas uma cor que é vista pela alma.
Cada cor exprime e comunica-se.
A comunicação pela cor, nos mundos multidimensionais, é a regra, a partir de dimensões que vocês chamariam bastante baixas, como as dimensões as mais etéreas, nas dimensões extremamente elevadas.

A cor é a própria base da Luz e da comunicação.
Então, alguns artistas ligados aos ateliês da criação, obviamente, vão exprimir, pela cor, certo número de coisas oriundas de mundos superiores, mas, sempre, filtradas pela própria pessoa, se ela é, como vocês dizem, transparente.
E aquele que recebe a informação depositada sobre um quadro ou qualquer outra coisa dessa cor vai, também, filtrar, por sua vez, a cor.
Há, portanto, dois filtros e, portanto, uma distorção, de todo modo.

Só a Luz não pode ser distorcida, mas a percepção da Luz é distorcida.
Mas há uma ligação surpreendente, eu diria, entre a Luz, no sentido o mais absoluto, e a cor.
Essa ligação é ligada à intenção da Luz em sua especificação de cor.


Questão: poderia ilustrar isso, tomando uma cor no exemplo, o azul?

O azul exprime a paz, mas o azul não é único.
Existe uma multidão de azuis, dos quais, alguns, vocês não podem perceber visual ou vibratoriamente.
Existem azuis de dimensões superiores que são harmônicas de seu azul o mais puro, que seu olho não pode perceber e que seu coração não pode sentir.
A vibração do azul monocromático exprime-se em certa gama vibratória.
O azul é pacificador, ou seja, ao nível celular, uma célula que capta o azul permanece em equilíbrio.
O coração desacelera, suas emoções acalmam-se.
O azul é pacificador.
Isso, é a ação geral.

Mas alguém que fosse colocado na vibração da cor azul poderia sentir qualquer outra coisa que não a calma, poderia sentir-se agredido ou agressivo com o azul.
Assim, a ação do azul, que é perfeitamente definida através de seu lado pacificador, pode exercer uma atividade inversa em alguns seres humanos.
Isso é ligado à distorção do sentir do azul, porque não há comunicação, porque vocês observam a cor pelo olho.

A célula recebe a vibração da cor sem intervenção consciente de sua parte.
Em contrapartida, sua personalidade, também, capta a cor e a interpretação que ela vai fazer disso, em termos de comportamento, em termos de emoções, em termos de ações é profundamente diferente, conforme a alma que é atravessada pela cor e a personalidade, ainda mais.

Então, portanto, é agradável definir algumas propriedades ou cores, porque elas são reais em seu mundo, mas lembrem-se de que toda cor, por mais bela que seja, é apenas uma parcela da Luz e reflete apenas a intenção da Luz nessa orientação precisa.
Em resumo, nós podemos dizer que a cor afasta-nos da Luz.
A cor os faz sentir.
A cor tem efeitos ao nível celular, que não é de responsabilidade da Luz.
Isso é profundamente diferente.

A cor vai, portanto, orientar sua célula, seu mental, suas coesões, sua visão para uma especificidade da qual vocês tiraram regras gerais que são as leis da cor.
Há muito grandes seres que escreveram sobre a cor, nos séculos passados.
Eu os remeto, se quiserem aprofundar isso de maneira autêntica, antes mesmo do aparecimento das leis físicas da Luz, a um livro magistral, que foi escrito há dois séculos, que se chama «o tratado das cores» de um certo senhor Goethe, que exprime, perfeitamente, a diferença entre a luz e a cor.
Essa obra magistral, que foi ditada por outro anjo, corresponde, totalmente, à realidade da luz em todas as dimensões e da cor, também.


Questão: por que se pode ser atraído ou afastado por uma determinada cor?

Vocês são atraídos ou afastados por uma cor em função daquelas que faltam ou daquelas que são necessárias à sua evolução.
Por vezes, vocês são, também, atraídos por algo que os magos, do mesmo modo que vocês comem alimentos que os prejudicam.
Isso é um domínio extremamente difícil.
A cor, lembrem-se, é uma especificidade precisa da Luz, mas ela não é a Luz.

É melhor ser atraído pela Luz.
É melhor ver a Luz como desprovida de cor, ou seja, que integra todas as cores.
A Luz é, de fato, a integração de todos os possíveis da Luz e, portanto, a integração de todas as cores.


Questão: é por isso que o arco-íris fascina tanto o ser humano?

Há a refração da Luz, através do prisma da água, da realidade do espectro que vocês chamam arco-íris.
Ele representa a decomposição da Luz primordial, conforme o espectro colorido que lhes é acessível nessa dimensão.
Ele é, portanto, o reflexo, tal como seu nome indica, de cores que os religam à Luz.

O arco-íris, além da cor material, é uma cor imaterial.
É, portanto, uma cor de natureza luminosa.
Ele não é encarnado; está, portanto, ao mais próximo da Luz autêntica.
O arco-íris que lhes é dado a ver é uma decomposição da Luz que vocês chamam monocromática e, portanto, uma decomposição, em sua dimensão, da Luz original.
Não estando encarnado em uma forma ou um objeto ou um ser, está ao mais próximo da autenticidade da Luz.


Questão: poderia explicar por que, conforme seus dizeres, «a cor remete a um movimento preciso»?

Movimentos foram definidos há vários séculos, ou mesmo vários milênios, através dos movimentos da energia, dos movimentos da vida.
Assim, por exemplo, o vermelho é para o nascimento da vida.
O laranja, a segunda cor do arco-íris, é o desenvolvimento da vida.
O amarelo é a revelação e a superficialidade da vida.
O verde é o equilíbrio.
O azul é a paz.
O violeta é a espiritualidade.
E o branco é o reflexo da Luz total.
O negro é definido como a ausência dessa Luz.


Questão: você tem informações sobre o universo da cor em relação com o cristal?

O mundo do cristal é a densificação extrema dos mundos de Luz.
Ele está ao mais baixo da escala, entretanto, porta, em si, a semente de todos os possíveis.
O cristal é a concretização, a concreção da Luz.
Ele é, certamente, de uma cor matéria, encarnada, mas porta, em si, o arquétipo da cor ligada à Luz, traduz nos fatos em seu mundo.

Assim, as cores de que eu falava eram cores interiores, e não exteriores, vocês compreenderam, que têm densificação que se faz em seu mundo, em sua dimensão, através das cores diferentes que não são mais cores luz, mas cores encarnadas.
Assim, eu darei apenas esse exemplo, porque existem milhares deles: o vermelho, a luz vermelha, que é o impulso da vida, vai dar, na matéria, o sangue (o que anima a vida).
Ao nível das pedras, as pedras vermelhas não estão no retorno à luz de cor vermelha.
O que vocês veem em vermelho, ma matéria, através não da cor luz vermelha, mas em sua encarnação, a cor matéria vermelha é o reflexo do verde.
Não há correspondência nem equivalência entre a luz de cor e a matéria de cor.
Há difração, há permutação entre a luz original e a cor da matéria.

Em resumo, a cor matéria tem um efeito, obviamente, sobre vocês, mas muito menos intenso do que a luz interior colorida que vocês podem gerar.
Mas, também, é preciso compreender, por isso que uma matéria vermelha, que alguns veem sob a forma do mineral ou do sangue, esconde-lhes uma cor que é, no caso, aqui, o verde.
É o mesmo para todas as matérias de cor.

Isso quer dizer que, quando da passagem em encarnação, as luzes de cor são transformadas.
Tudo é resumido nessa frase: a cor da luz, encarnando-se, vai mascarar-lhes a origem dela e desvendar aos seus olhos e aos seus sentidos através de outra cor.
Isso é ligado ao princípio de reversão, que corresponde à encarnação e à passagem de uma dimensão a outra.
Quando dessa reversão, há uma reversão da gama colorida.
Essa reversão faz-se a partir do eixo central, que é o espectro médio que vocês chamam o verde.
Retornando, há uma modificação essencial de cores quando passam na encarnação.


Questão: a que é devida essa modificação?

A reversão faz-se nos dois sentidos.
A reversão não é, simplesmente, uma reversão alto/baixo.
É, antes de tudo, uma reversão ligada à especificidade de sua encarnação, que é a dualidade, não entre o alto e o baixo, mas entre a esquerda e a direita.
Há, portanto, uma dupla reversão: alto/baixo e direita/esquerda.
Mas, também, o que é mais difícil a compreender, entre a frente e atrás, no sentido do desenrolar do tempo.
Mas isso é muito, demasiado complexo a assimilar em sua dimensão.
Retenham, simplesmente, que a cor, encarnando-se, reverte-se, mas essa reversão não se faz, unicamente, nesse sentido, mas no outro sentido.
O que vai provocar não uma permuta de cores, mas uma alquimia de cores.


Questão: há uma cor que favoreça a comunicação pelo coração?

O verde e o rosa.
Por quê?
O verde, matéria, é cor do equilíbrio.
O rosa, nós vimos, é a cor da inspiração e da criatividade.
O eixo central de reversão é o verde na luz e o vermelho na matéria.
A mistura das duas cores restitui-os ao eixo central de sua própria reversão ligada à sua encarnação.

Assim, visualizar, pensar e imaginar uma luz de cor verde, cercando uma cor rosa, é o meio de privilegiar, desenvolver a comunicação real.


Questão: portar sobre si vestes dessa cor, ou ter sob os olhos objetos dessa cor pode ajudar a aceder a essa comunicação real?

Não.
Seria preciso que as duas cores estivessem em uma apresentação especial, com o verde no exterior e o rosa no interior.
Isso pode ser, por exemplo, uma camisa de cor verde, com uma roupa de baixo de cor rosa.
Isso é dificilmente realizável.

Há, entretanto, minerais, o que não é de meu domínio, que correspondem a esse agenciamento.
Mas vocês podem visualizar, primeiro, o rosa e, quando o rosa estiver estabelecido atrás de sua tela mental, vocês fazem aparecer o verde, no exterior.
Minha vibração, eu mesmo, é aquela do dourado, que é a especificidade de minha radiação de alma, se é que eu tenha uma alma.
Eu traduzi isso em palavras para vocês.
A vibração de minha luminescência está no dourado.
 
Questão: poderia dar-nos, a cada um de nós, a vibração de nossa própria luminescência?
 
Nenhuma importância.
Isso não permitiria, absolutamente, ter qualquer utilidade.
 
Não temos mais perguntas. Agradecemos.
 
Para terminar minha intervenção em seu espaço,
eu lhes proponho fechar os olhos e acolher
minha vibração e meu amarelo dourado.

... (Efusão de energia)...





Áudio da Mensagem em Português

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Mensagem do Bem Amado ARCANJO JOFIEL,
pelo site Autres Dimensions
em 25 de abril de 2008





Rendo Graças às fontes deste texto:
http://www.autresdimensions.com/
Tradução: Célia G.
http://leiturasdaluz.blogspot.com
Áudio: http://www.mestresascensos.com


 

quinta-feira, 10 de abril de 2008

VIBRAÇÕES E DENSIDADES - ARCANJO JOFIEL - 10-04-2008 - COM ÁUDIO

Rendo Graças a Daniel Holeman pela imagem
 
 
 
 
ARCANJO JOFIEL
10/04/2008




VIBRAÇÕES
E DENSIDADES
 
 
Eu sou JOFIEL.
Bom dia, almas humanas.

Venho me exprimir para vocês, venho diante de vocês, eu que não conheço a opressão na qual vocês estão cobertos em suas encarnações.

Eu sou Anjo.

Eu sou Anjo do Conhecimento.

O Conhecimento que eu trago e transporto não está nas palavras que eu exprimo.

Enquanto Anjo eu exprimo a vibração do Amor.

As poucas palavras que poderemos trocar, além das palavras, são o suporte da Vibração.

Como vocês o sabem, almas humanas que tomaram corpos, vocês estão na densificação da Vibração que permite a encarnação.

Quanto a mim, eu sou a Vibração que eleva e alivia seus pesos e sua corporeidade.

Não tenho respostas a trazer para as problemáticas ligadas aos jogos da encarnação.

Mas tenho respostas vibratórias quanto à sua alma.

O Anjo é Vibração, o corpo humano é densidade.

O Conhecimento não é intelectual.

O Conhecimento também não é o coração, mas o Conhecimento é sua Essência última e, para ter acesso à essa Essência última, é necessário penetrar no coração de sua Essência que acontece estar também no coração do seu coração.

O Conhecimento é Amor, mas ele é, antes de tudo, Vibração e é, portanto, sua densidade, essa Vibração pesada que vocês são, que os impede de ter acesso à Essência e ao Conhecimento.

Então, vocês podem procurar com seus corpos, vocês podem procurar com seus modelos, vocês podem procurar com suas emoções, vocês podem procurar por meio de exercícios, mas nunca vocês encontrarão dessa maneira.

Pois, em nenhum momento, essas atividades, extremamente humanas, podem permitir-lhes gerar a Vibração da sua Essência que é esse Conhecimento vigorosamente procurado.

O Conhecimento está inscrito na Luz.

A luz encarnada que não é senão um reflexo refletido mil vezes da Luz original, refletido também pelo Sol.

O objetivo da Vibração é então aliviar sua corporeidade, sua densidade, descerrar a matriz que encerra a sua Essência, essa matriz que poderia ter por palavra o que vocês têm chamado de personalidade, sociabilidade e ainda tudo o que faz as regras e os condicionamentos da encarnação.

Isso é de tal modo verdadeiro que a experiência da Luz, a experiência da Divindade, em sua totalidade, só pode se fazer se sua personalidade for transparente e, portanto, liberada em Vibração e, na maioria das vezes, fora do corpo.

Certamente, muitas pessoas têm dito que a Luz chegaria sobre a Terra, mas ela viaja de muito longe, essa Luz, que vem aliviar a sua densidade, na condição de que vocês a aceitem.

Essa Luz tão esperada traz nela o Conhecimento, assim como, em sua densidade, vocês carregam o Conhecimento escondido no coração do seu coração.

Eu terei a ocasião de irradiar essa vibração, Vibração do Conhecimento, da Luz, e mesmo da revelação da Luz, revelação da sua Divindade e da Divindade.

Mas, antes disso, eu gostaria de abrir com vocês um espaço de questionamentos.

Ainda uma vez, seus caminhos pessoais, horizontais nesta dimensão, não me concernem, eles são mesmo totalmente estranhos para mim.

Eu não percebo, mesmo descendo a este nível de densidade, senão vibrações e não sua corporeidade e não suas densidades e não a ausência de Luz desse corpo.

Mas eu penetro diretamente em sua Essência por minha Vibração a fim, em um primeiro momento com as palavras, de tentar aliviar ainda mais sua densidade, por meio do Conhecimento que eu veiculo e abro em sua Essência.

Então, almas humanas, nós podemos abrir esse espaço de questionamentos que é um preâmbulo ao alijamento.


Pergunta: qual é o papel da Jerusalém Celeste para a Terra?

O que vocês chamam, em suas próprias palavras, de Jerusalém Celeste, é um nível de densidade vibracional muito além da condição humana e totalmente diferente da condição angélica.

Trata-se de um apoio vibratório, antes de ser um apoio cristalino, antes de ser um apoio espiritual, que está destinado a viajar no tempo e no espaço a fim de levar a certos sistemas solares, no momento oportuno do alijamento, da transformação e da comoção, o novo terreno propício ao desenvolvimento da sua consciência e onde suas Essências podem se nutrir, a fim de se enraizarem em um novo paradigma, em uma nova manifestação de vida, alijada em relação à sua densidade, que vocês experimentam desde tantos e tantos de seus anos.

Vejam, por meio dessa embarcação de Luz, o fornecimento de uma nova energia, de uma energia de transmutação e de transformação, que os faz examinar as perspectivas de suas vidas muito além dos limites da encarnação nesta dimensão, a fim de fazê-los acessar um novo estado.

Um estado se transforma em outro estado.

A passagem de um estado a outro estado necessita de uma comoção.

Entendo por comoção, mudança de visão, mudança de paradigma, mudança de percepção, de sensação, mudança de densidade vibratória em seus corpos que os faz passar de um éter a um outro, por meio de uma transformação radical denominada comoção.

Isso é válido quando vocês transitam da vida à morte e da morte à vida, mas também de maneira muito mais magistral e majestosa, no momento em que os sistemas solares, em sua totalidade, passam as comoções da mudança vibratória do alijamento e do aumento em vibração para um novo estado estabilizado de vida, que vocês têm denominado, de maneira às vezes simplista e às vezes quimérica, quinta dimensão, porque vocês têm o hábito de contar e de empilhar os estados vibratórios sobre outros estados vibratórios, cada vez mais densos ou cada vez mais leves, segundo o sentido de orientação de energia para mais corporeidade ou mais espiritualidade.

Então a Jerusalém Celeste é essa roda de energia que acompanha e cristaliza a comoção de planetas e de sistemas solares.

É o mesmo papel tanto para a Terra como para outras Terras em outros éteres.


Pergunta: a que correspondem as cristalizações, as dores no nível dos punhos?

O aumento da Vibração, o acesso à sua Essência e ao Conhecimento, não pode se fazer senão com a condição de se aceitar a comoção.

Quem diz comoção, diz largar o que vocês seguram e o membro que segura é a mão.

O punho é o que permite à mão se firmar e então impedir a Vibração de se manifestar.

Assim, os períodos de sofrimentos, nos períodos de comoções, estão ligados aos apegos, à recusa em deixar aquilo que se segura.

Trata-se de uma recusa em abrir a mão totalmente para acolher a Essência que vocês são fundamentalmente, interiormente, no coração do seu coração.

Resistir à Vibração é lógico em sua condição de densidade.

Por ressonância, vocês estão enganchados à densidade, às suas e também às condições que vocês criaram desde muito tempo para jogar o jogo da divisão, da separação, do distanciamento de sua Essência e da Vibração que vocês São.

E quando vem a hora da morte, da transição, da mudança, da comoção, bem, o antigo vai gerar medos, dores, resistências.

Vocês estão, de tal modo, distantes da sua Essência, prisioneiros de uma matriz de vibrações pesadas e densas, que vocês perderam o sentido do retorno.

Então, sim, o que vocês denominam “este ano” é um ano de comoções interiores.

Mas quem diz comoções, diz também alijamentos, reparações, revelações do que estava sob o estrado, o que estava escondido e ocultado pela densidade do pensamento, pela densidade do corpo, a fim de mascarar ainda mais o acesso à sua Divindade e à sua Essência.

Evidentemente, o fato de o dizer não é suficiente para liberar esse punho.

A explicação não permite gerar a Vibração, ao menos não o suficiente.

A Vibração não pode nascer senão pela Vibração.

É necessário que a Vibração possa fazer explodir a matriz que os encerra, ainda uma vez, por tantos e tantos anos.

A solução é ir para a Vibração.

Então, quando falo de Vibração, eu não falo de um ponto localizado em sua corporeidade, mesmo quando falo da Essência no coração do seu coração.

Não vejam uma localização geográfica, mas uma localização espiritual.

Enlaçando-se novamente, após ter desenlaçado, à sua Vibração, à sua Divindade, vocês poderão aceitar as comoções, as revelações, de maneira muito mais leve.

E lembrem-se de que somente a Vibração pode gerar a Vibração.


Pergunta: se a vibração gera a vibração, podemos dizer que o amor gera o amor?

Isso é exato em Verdade e absoluto.

Mas em toda a sua relatividade humana, isso não é verdadeiro, porque logo que vocês evocam a palavra amor, ela se colore instantaneamente de seus amores/apegos, de seus amores/posses, de seus amores/chantagem, de seus amores/não amores e de seus ódios.

Então, falar de amor os leva imediatamente aos meandros do seu mental e é, frequentemente, para a maior parte das densidades que vocês são, um obstáculo.

Uma coisa é falar, outra coisa é idealizar o amor.

E ainda outra coisa é viver a Vibração do Amor.

Vocês devem levar seus corpos a se aliviarem, não por uma decisão do seu intelecto, mas por um aumento do seu estado vibratório.

Extenso tema que necessita, ainda uma vez, de regras de vida, alimentares, geobiológicas, emocionais, mentais.

Mas, ao se ocuparem dos problemas mentais, geobiológicos e outros, vocês se esquecem de gerar a Vibração e seus corpos se reforçam na densidade.

A um dado momento, quando a preparação exterior lhes parecer suficiente, convém se orientarem, de maneira muito mais interior, para a emergência dessa Vibração.

Novamente, a Vibração é suficiente a ela mesma para gerar, abrir o seu ser interior, a Essência no coração do seu coração.

É fundamental, antes mesmo de colocar os pés no chão em suas atividades, entrar em Vibração.

É indispensável, regularmente, a cada dia da sua densidade, lembrarem-se da Vibração que alivia.

Muito rapidamente, ajudados pela Vibração que vem para vocês desde mais de vinte anos, vocês poderão elevar-se em Vibração e, pouco a pouco, o que constitui a matriz da sua densidade afrouxará sua pressão, se desatará pouco a pouco da sua Essência.

Vocês começarão a observar, nesse momento, que vocês chegam a gerar a Vibração e que essa Vibração os alivia verdadeiramente de todos os fardos, de todos os condicionamentos, e os aproxima da Verdade e da Essência que é, eu o repito, Conhecimento.

Os povos que viveram essas comoções, nesse espaço que vocês chamam de Terra, mas em outros tempos bem anteriores aos seus, que possuíam corpos de densidade idênticos aos seus, conseguiram, em um dado momento, entrar em Vibração.

A princípio sozinhos.

E depois, em seguida, em pequenos grupos.

E em seguida, em grandes grupos.

E quando o grupo foi suficientemente importante eles perceberam que, misturando as suas vibrações, eles eram capazes de escapar dos seus condicionamentos da carne, das vibrações pesadas e densas, que os mantinham na ilusão, na separação.

Entrar em Vibração com muitos é fazer cair os muros da separação, que os separam uns dos outros e os impedem de se comunicarem de outro modo do que com palavras, emoções e gestos.

Que os têm feito esquecer a Essência do que vocês São e que lhes era permitido comunicar: o que vocês São pela Vibração.

Hoje, após uma longa preparação energética, vibratória, espiritual, pelos anjos e também por outros, vocês têm a faculdade e vocês terão ainda mais, em breve, a faculdade de entrar em Vibração e sentir a potência do Amor.

Quando vocês partilham as Vibrações, quando vocês se comunicam em Vibração e não mais pelas palavras, pelo sexo, pelas emoções ou pelos gestos, é necessário que, pouco a pouco, vocês tomem o hábito, se tal for o seu desejo, de se extraírem dessa densidade, de se conectarem ao novo espaço de vida que vem para vocês, onde não haverá mais lugar para a densidade que vocês conhecem desde tão longo tempo.

A melhor preparação é realmente, entrar em Vibração.


Pergunta: beber água cristalizada pode nos ajudar a entrar em vibração?

Há, como eu disse, numerosos pré-requisitos para o aumento da Vibração, muitas preparações, mas em nenhum caso, elas serão suficientes para elevar a Vibração suficientemente.

Elas preparam a Vibração, podem permitir-lhes se instalarem sem muitos sofrimentos e resistências.

Mas, em caso algum, um meio exterior, qualquer que seja, pode ser suficiente.


Pergunta: como, então, facilitar, no melhor, a instalação dessa vibração?

É o que tenho a intenção de lhes demonstrar, pela Vibração do Anjo que eu sou, no final da minha intervenção.

Pergunta: qual é a finalidade da encarnação de diferentes origens extraterrestres?

Vocês descobrem, em sua extrema densidade, hoje e desde poucos anos, que vocês podem se comunicar pelos meios que vocês chamam de tecnológicos, ver imagens, com o conjunto do seu planeta.

Vocês passaram de uma visão extremamente limitada para uma visão um pouco menos limitada pela tecnologia.

O seu nível de densidade os afastou da Verdade e do Absoluto.

Vocês estão voltados ao relativo e vocês estão distanciados das outras formas de vida extraterrestres, angélicas ou elementares.

No nosso nível de Vibração, ou no nível de Vibração de alguns povos, humanos ou não, em outros espaços vibratórios, nós somos todos conscientes, de toda eternidade, da sua existência e dos seus problemas.

Mas o distanciamento vibratório é tal que vocês não podem ter consciência de nós.

Assim como nós não podemos, se não passarmos pelo caminho do sacrifício da condição angélica para uma encarnação excepcional, se não pelo mecanismo de obscurecimento ou de canalização muito rara, comunicar diretamente com a sua densidade.

Há, no entanto, algumas circunstâncias, em que os Anjos podem intervir em seus destinos, no momento de uma comoção súbita, como um acidente, que ocorre quando o seu tempo de vida e de densidade não terminou.

Então, sim, nesse momento, é possível rasgar a trama do tempo, a fim de alguns de nós aparecem para modificar essa trama do tempo.

E também no momento da transição pela morte, mas também da grande transição ligada às comoções.

As manifestações dos seus vizinhos dimensionais são autorizadas, desejadas, pois eles permitem ancorar, em sua densidade, a nova Vibração.

Elas os põem, nessa nova Vibração, à disposição, desde que vocês a aceitem e deixem a sua densidade.

Assim como o fruto que cai da árvore em sua dimensão, e esse fruto, segundo sua densidade, pode ser deslocado pelo vento, pela chuva, pelos elementos, esse fruto pode vir a germinar em um lugar que pode ser muito longe daquele em que ele caiu da árvore.

Da mesma maneira, nós podemos dizer que, de densidade em densidade, as almas humanas procuram terrenos propícios a suas experiências.

Há numerosas moradas, há numerosos terrenos de experiências, em função do que a alma almeja em seu movimento, em sua expansão ou em sua contração.

Ela vai se encontrar guiada pelos caminhos vibratórios mais adaptados ao que ela vive.

Assim, há numerosas moradas, numerosas origens, numerosas interações.

Nos tempos nem tão distantes da sua encarnação vocês não sabiam que havia várias raças sobre a Terra.

Da mesma maneira, existem várias raças humanas muito além daquelas que vocês conhecem sobre a Terra.

Assim como existem múltiplas dimensões, algumas das quais não lhes são nem mesmo imagináveis, possíveis e que parecem não lhes concernir, no momento.

Portanto, a resposta é que os mundos são múltiplos, as experiências são múltiplas e as vibrações são múltiplas.

Mas elas são todas dotadas e apoiadas e transportadas por uma Vibração original que tem por nome Essência e Conhecimento.


Pergunta: em alguns dos nossos ensinamentos falamos de uma forma de hierarquia entre Anjos e Arcanjos... Isso corresponde a uma realidade vibratória?

Visto do ponto de vista da sua densidade, isso é verdade.

Mas não esqueça nunca de que no seu ponto de vista, no nível da sua densidade, nada é absoluto e tudo é relativo.

Do seu ponto de vista de densidade, e em certo nível de percepção, as classes e hierarquias que lhes tem sido comunicadas são reais.

Elas são função das atribuições angélicas, das vibrações angélicas e do seu impacto em sua densidade.

De um ponto de vista absoluto, entretanto, nós somos o povo dos Anjos, o povo não nascido nesta dimensão.

Nós somos o povo dos Viventes de toda Eternidade.

Nossa realidade está muito mais próxima do Absoluto do que a sua realidade.

Então, da mesma maneira que vocês têm enumerado os planos de consciência e de existência, existem planos de consciência e de existência diferentes para cada posição do Anjo, mais ligados no sentido da orientação da Vibração do Anjo considerados como as atribuições formais tais como elas têm sido descritas nesta humanidade.


Pergunta: o que você chama de orientação da Vibração e como isso se manifesta?

Entendo por orientação da Vibração no Anjo o sentido da missão que tem sido muito comentada desde muito tempo e sobre o que eu não vou retornar.

Pergunta: o que vocês chamam de "Vibração de origem" corresponde ao que nós chamamos de Fonte, o Pai?

A Fonte é a origem da Vibração.

Ela é a Vibração.

Mas a Vibração não é só a Fonte.

A Vibração está em toda parte, mesmo muito distanciada da Fonte.

O Pai emite a Vibração.

A Mãe recebe a Vibração.

A Vibração é algo que está além de uma localização, de uma definição, qualquer que seja na sua densidade ou em suas estruturas energéticas.

Ela não está localizada em um lugar, em um chakra, em um circuito energético.

A Vibração é o que participa do conjunto das suas estruturas.

Enquanto a Vibração percorrer um circuito, enquanto a Vibração percorrer e ativar um chakra, isso não é a Vibração.

Ela está já densificada, ela está já diferenciada e não mais relacionada com o Absoluto.

A Vibração poderia ser comparada ao que ocorre em sua corporeidade quando o despertar do que vocês têm chamado de Kundalini é total e a sua alma é liberada e pode sair desta densidade.

Isto está bem longe de uma Vibração localizada em um lugar, mas bem mais uma Vibração sincrônica e total do conjunto da sua corporeidade e dos componentes sutis da sua alma.

Os dois estando em ressonância e permitindo ao mesmo tempo sua fusão e sua separação.


Pergunta: não é necessário, todavia, encarnar profundamente antes de poder alijar-se?

No seu caminho humano, e nos seus programas de evolução, é a experiência que vocês escolheram e que está conforme com este plano de manifestação.

É necessário que a Essência no coração do seu coração esteja extremamente comprimida pela sua densidade (e, portanto, corresponde efetivamente a uma encarnação a mais total) a fim de poder se apoiar neste plano de densidade vibratória para ir enlaçar-se em uma outra realidade.

E, portanto, o peso é o caminho.

Mas a um dado momento, e em particular durante as comoções, (transformações, perdas e, com mais razão, comoções planetárias, solares, cósmicas), nesse momento as regras mudam.

Pois vocês chegaram ao fim do fim.

É necessário desenlaçar e enlaçar a Vibração.

Mais uma vez, o que eu lhes digo não são senão palavras.

Mas, infelizmente, vocês não podem apreender senão com seu cérebro, com seus sentimentos ou suas emoções, as minhas palavras, que lhes falam de algo que se tem chamado de Vibração, mas que não pode ser presa pelos conceitos ou palavras.

Pois, quando ela é apreendida dessa maneira, essa vibração, ela já não é mais a Vibração.


Pergunta: por que os homens, em seguida, seguiram este caminho, para quê?

Porque isso foi, em um dado momento, sua escolha de experiências, a título coletivo e a título individual, e o Amor que anima os universos e os mundos necessita da liberdade a mais total, mesmo no erro.

O que não quer dizer que a encarnação seja um erro.

Para nós, Anjos, a encarnação é um espaço de vida e de experiências que não pode nos concernir.

Alguns de nós a concebem a despeito da tristeza.

Outros ainda em uma total indiferença porque a sua Vibração os chama a outras tarefas.

Mas, novamente, a palavra mestre dessa escolha é liberdade.

Vocês são livres de se privarem da liberdade.

Mas vocês são livres também de querer recobrar a liberdade, em função, certamente, de ciclos precisos que lhes permitem, a um dado momento (ao qual vocês chegaram agora), poder reatar com sua Essência e sua Divindade.

Haverá tempo agora para entrar em Vibração.

Então, almas humanas, o Anjo lhes traz esta noite essa Vibração, pois ela é bem superior às palavras e mesmo aos pensamentos.

A Vibração é ausência de pensamento e ausência de tudo o que não é dela mesma.

 
... Efusão de Energia ...

Eu lhes digo até breve e eu lhes deixo a Vibração.

... Efusão de Energia ...





Áudio da Mensagem em Português

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Mensagem do Bem Amado ARCANJO JOFIEL,
pelo site Autres Dimensions
em 10 de abril de 2008





Rendo Graças às fontes deste texto:
Tradução: Ligia Borges
http://portaldosanjos.ning.com
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