sexta-feira, 31 de agosto de 2012

QUAL É O CAMINHO DO ABANDONO À LUZ? - ANAEL - A QUESTÃO

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Qual é o caminho do Abandono à Luz?
 
 
Bem amado, o Abandono à Luz é um estado de equanimidade onde não se manifesta nem reação, nem mental, nem o que quer que seja de contrário à Unidade.
 
A Graça é então onipresente.
 
Há agora exatamente dois anos, eu desenvolvi, de maneira extremamente precisa, o que é o Abandono à Luz.

Alguns de vocês o viveram.

Outros resistem ainda.
 
Qual é a diferença entre aquele que está abandonado à Luz e aquele que não está abandonado à Luz, ao mesmo tempo vivendo, por exemplo, a Coroa Radiante da Cabeça?

É extremamente simples: aquele que está abandonado à Luz não tem mais qualquer reivindicação.

Aquele que não está abandonado à Luz vai apropriar-se da Luz no ego e na personalidade.
 
O conjunto de circunstâncias de sua vida vai, então, colocá-lo frente às suas próprias insuficiências de Abandono à Luz.

Não é você, portanto, que vai decidir, mas é a Luz que decide por você.

E a Luz pedirá, sempre, apenas uma coisa: que você esteja na aquiescência ao Abandono à Luz.
 
Eu devo esclarecer que, progressivamente e à medida que ocorram os eventos coletivos da Terra, como os eventos pessoais que vocês vão viver, vocês serão conduzidos, cada um, a desafios.

Esses desafios estarão aí unicamente para mostrar-lhes se vocês estão na aceitação da Unidade ou na não aceitação da Unidade.

Daí decorrerá, como eu disse, sua Alegria ou sua não alegria.
 
A diferença tornar-se-á, de algum modo, cada vez mais flagrante entre aqueles que estiverem estabelecidos, entre seus irmãos, na Unidade e aqueles que resistirão à Unidade pelo não Abandono.


Arcanjo Anael
16-06-2011
 
 
 
 
 
Rendo Graças às fontes deste texto:
Tradução: Célia G.

BIDI - 28-08-2012 - COM ÁUDIO

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BIDI
28/08/2012
 
 
Bem, BIDI está com vocês e ele os saúda.

Vamos prosseguir do mesmo modo que expliquei na vez anterior: vamos trocar, de maneira rápida, mas pronunciarei minhas frases de maneira mais lenta, deixando um espaço, após minha resposta, de modo a fazê-los viver o que é possível manifestar, por sua simples Presença e minha Presença, no mesmo espaço.

Vamos começar.


Questão: é melhor refutar medos que se conhece ou o medo em geral?

No plano didático, o primeiro elemento a realizar é a refutação de medos que lhe são aparentes, conhecidos e manifestados, porque são aqueles que, ao nível do saco mental, manifestam-se a você e entravam a Liberdade.

Há uma segunda etapa na qual o medo não tem mais necessidade de ser ligado a uma vivência, a uma experiência desse saco de alimento, mas, bem mais, visa denunciar, refutar a própria existência dessa emoção.

Porque o que sustenta toda a busca e toda a ilusão de um caminho – espiritual ou outro – é, sempre, desencadeado, estimulado pelo medo.

O medo é o que congela.

O medo é, muito exatamente, o que evita e o que o impede de viver o Centro e, sobretudo, o centro do Centro, presente em cada ponto.

O medo, dito em outros termos, é o que congela o ponto de vista no saco de alimento, no saco mental, e dá a você a ilusão de ser esse saco de alimento ou mental, uma vez que, eu o lembro, esse saco de alimento, esse saco mental é construído, criado e mantido pelo medo.

Assim, portanto, o primeiro círculo vicioso é a refutação de medos conhecidos, ligados à experiência dessa encarnação.

Em um segundo tempo, será preciso, então, agir, não mais sobre os seus medos conhecidos, mas, efetivamente, sobre o que representa, realmente, a emoção «medo» para toda consciência que vive a ilusão como a única verdade.

O medo, dito em outros termos, mantém o teatro, mantém uma história sem fim, que os faz participar da própria ilusão desse mundo.

Sem medo é extremamente simples: não haveria mundo, no sentido em que vocês o percebem, no sentido em que o vivem, como única realidade possível.

Como foi dito por inúmeros Anciões, em definitivo, a última Dualidade, assim como o último Si resumem-se em dois opostos e contrários, e é a última visão do ponto de vista limitado: o medo ou o Amor, porque o Amor Absoluto não é o amor humano que está sempre em ressonância com o medo (e subjacente, de maneira permanente).

O medo apenas existe, justamente, porque há separação, porque há o sentimento de estar separado, dividido e, portanto, em última análise, o medo é apenas a expressão ligada à mão colocada da Ilusão sobre a Verdade.

Se vocês dão corpo aos seus medos, se os aceitam, se os vivem (tanto no saco mental como no saco de alimento), esse medo é o que lhes venda o Amor e a Luz.

Todo medo é, enfim, apenas o reflexo da falta de Amor e de Luz.

O medo não é, unicamente, uma Sombra, não é, unicamente, o que incomoda ou fere, mas é, bem mais, um princípio constitutivo da Ilusão e do efêmero.

A refutação, por pequenos fragmentos, do que é conhecido, favorece a refutação do medo, de maneira geral, global, coletiva, impessoal.

O medo cria, ao nível dos corpos sutis, ao nível do que é chamado de trama da vida (o Éter Unificado), linhas confinantes e, portanto, uma estagnação do livre movimento da Vida em vocês.

Isso supera, amplamente, o quadro dos medos – pessoais, históricos – que lhes são próprios.

O medo, eu o disse, é uma secreção do mental que visa fazê-los evitar, por projeções e construções, encontrar-se confrontados com uma experiência passada da sua própria história.

Mas, por trás disso, esconde-se outra coisa, que supera, amplamente, o âmbito da sua história, das suas vidas passadas (elas também, ilusórias), e que os mantêm em estratégias que visam evitar-lhes reencontrar o mesmo medo.

Mas vocês apenas farão, toda sua vida, sob uma forma ou sob outra, reencontrar, sistematicamente, os mesmos medos.

Nenhuma estratégia de evasão pode transcender e refutar o medo: apenas no modo de ver, de aceitar seus medos, ou seja, de aceitar vê-los.

Nenhuma explicação, mesmo do seu histórico, apresenta o mínimo interesse, porque vocês não podem, no Conhecido, opor-se ao que os mantêm no confinamento.

Porque são estratégias que não podem resolver-se, uma vez que elas recorrem à ação e à reação permanentes, existentes na ilusão.

Crer, supor ou aderir ao fato de que essa é a única realidade (quaisquer que sejam os sistemas de conhecimento que vocês levem a efeito, quaisquer que sejam suas percepções que vocês afinam), são, em última análise, apenas ilusões.

Reconhecer isso é reconhecer que nenhum conhecimento pode superar qualquer ilusão.

Aí está como vocês devem sair dela, em relação aos medos.

Se houver medo, mesmo se, em seu ponto de vista, isso não vem de vocês, mas de circunstâncias históricas, isso nada mudará.

Enquanto há identificação a qualquer preservação da ilusão, nenhuma Liberdade pode aparecer na experiência da consciência, ou seja, do «Eu Sou» ou do «Eu sou UM» e, é claro, isso é ainda mais difícil para ser o que vocês São.


Questão: é possível ser Absoluto, definitivamente, na forma que se está?

Aquele que é Absoluto é, portanto, um Jnani, ou seja, um Liberado Vivente.

Ele não recusa a vida desse corpo.

Ele não recusa a vida da personalidade, mas o seu ponto de vista não é mais o mesmo.

Ele não está mais submisso à Ilusão.

O que quer que se torne esse corpo, o que quer que se tornem os pensamentos, o que quer que se torne a personalidade, ela não é mais, de modo algum, concernida, efetiva e realmente, pela vida desse saco.

É claro, isso não é uma negação da vida ou uma recusa da vida, porque é, efetivamente, nesse saco – mental e de alimento – que existe o que vocês são, no momento.

Ser Absoluto com forma faz, justamente, desaparecer, definitivamente e de maneira cada vez mais flagrante, todo medo, toda interrogação e todo questionamento.

Isso se junta ao que os Anciões e as Estrelas nomearam a Transparência, ou seja, deixar-se atravessar, inteiramente, pela Luz; não mais se ver e não mais viver como pessoa, como caminho, como medo, como localização, justamente, na Ilusão.

O Absoluto é um reconhecimento formal.

Aquele que ali está não pode nem explicá-lo, nem racionalizá-lo: ele pode apenas fazer dele o seu próprio testemunho.

Mas, em todo caso, a certeza da Verdade Absoluta está inscrita, de maneira indelével, naquele que, de maneira temporária, pode permanecer – continuar confinado – nesse corpo ou que tenha acesso ao que vocês nomearam o Estado de Ser.

Isso não faz qualquer diferença.

Aquele que é Absoluto, seja em outro corpo, em outra consciência encarnada, em outro Sistema Solar, no próprio Absoluto, não vê qualquer diferença, o que explica que esse corpo pode desaparecer, que esse mental desaparecerá, mas que isso não pode mais interferir, de maneira alguma, com aquele que é Liberado.

Isso não faz cessar a vida, mas Libera a Vida.

Essa Liberdade não pode, de modo algum, ser suposta, imaginada, criada de maneira artificial, porque o Absoluto, mesmo em uma forma, demonstra-lhes o que vocês São.

Nenhuma Ilusão, nenhum carma – que concerne apenas à personalidade – pode atingir o Liberado Vivente.

Ele não transforma o princípio de efêmero desse saco, mas, em todo caso, aquele que é Absoluto não pode mais ser afetado, de maneira alguma, por outra coisa que não o que ele É, ou seja, Amor e Luz.

Nenhum sofrimento, nenhuma doença pode fazer desaparecer o que foi estabelecido e mesmo o «Eu Sou», mesmo o Si, está totalmente consciente disso, embebido, penetrado.

Toda a diferença está aí.

O que quer que se torne esse saco, o que quer que se torne esse mundo, o que quer que se tornem os pensamentos, o que quer que se tornem as relações e as interações, aquele que é Absoluto é a Verdade.

E essa Verdade é Absoluta, porque não inserida em uma das camadas da cebola, que mostra a ver a camada de cima e a camada de baixo.

O Absoluto percorre, livremente, as camadas da cebola, inteiramente, como um jogo, ao mesmo tempo sabendo – porque o vive – que não há cebola.

Isso é muito difícil de perceber, de conceituar pela consciência.

É mesmo impossível, uma vez que apenas quando há extinção total de todo sentido de ser um corpo, uma forma, uma vida, um caminho, um espírito é que cessa o princípio de identificação à ilusão.

Isso não pode deixar qualquer incerteza.

A incerteza é o ilusório.

A certeza é o Absoluto.

É claro, visto do exterior, por aquele que está, ainda, na personalidade, ou que vive o Si, mas não o Absoluto, isso não pode existir.

E, para ele, isso não existe.

Daí pode vir todas as cogitações, as interrogações, as dúvidas, os equacionamentos daquele que é o Si.

O Absoluto não é mais uma questão.

O Absoluto, mesmo em uma forma, é o fim dos sistemas de conhecimentos.

Aquele que é Absoluto é ignorante de todo conhecimento.

Ele é, verdadeiramente, o Conhecimento com «C» maiúsculo, ou o Liberado Vivente – o Jnani – porque nenhum dos sacos – tanto físicos como sutis – pode mais impor ou ditar reflexos, quaisquer que sejam os níveis nos quais se situem esses reflexos que se inscrevem, definitivamente, na ação e na reação.

Aquele que é Absoluto, para além dos marcadores ilusórios presentes nesse corpo, não pode mais ser afetado pelo que quer que seja.

Isso não é desviar-se da vida, mas Ser a Vida: não aquela limitada entre o nascimento e a morte, nem em qualquer reencarnação, mas, efetivamente, na Verdade, não unicamente do Instante Presente (ou Aqui e Agora), mas bem além, ao nível da Eternidade e do Éter Liberado que vocês nomeiam o ponto ER.

Há, portanto, um deslocamento da Consciência do Si – representada pelo que vocês chamam de chacra do Coração – a uma zona que lhe é imediatamente superior, que é o que vocês nomeiam a Porta ER.

Porque o Coração não tem necessidade da cabeça.

Porque o Coração é a evidência final que os devolvem à Verdade da Imortalidade, além de toda consciência, de toda forma, de todo papel ou de toda atribuição a uma função além da forma.

Viver isso permite, como vocês sabem, realizar, à vontade, a Passagem entre a personalidade, o Si e o Absoluto.

Vocês são, ao mesmo tempo, aquele que atua na cena de teatro.

Vocês são, ao mesmo tempo, o observador e a testemunha que está sentada na poltrona, mas vocês são, também, aquele que sabe que o teatro não existe.

Vocês não dependem mais de um centro localizado (o saco de alimento ou a sua história), mas vocês São o Centro em todo Centro.

No Absoluto não existe qualquer diferença de percepção entre o Silêncio e a palavra, porque a palavra tornou-se o Verbo.

E o Verbo não é, unicamente, palavras, mas, efetivamente, a característica – maior e essencial – da Morada de Paz Suprema.

É, justamente, o momento em que não existe mais – no saco mental, como na ilusão do mundo – necessidade de procurar sentido, necessidade de procurar uma explicação, necessidade de qualquer linearidade de tempo ou, ainda menos, justificação do que quer que seja.

Isso desencadeia, se se pode dizê-lo, essa famosa certeza absoluta, não como crença, não mais como experiência, mas, efetivamente, como Revelação Final, além de qualquer Passagem, da natureza essencial do que nós Somos, além da consciência.


Questão: o efeito Vibratório de escutá-lo pode exercer-se em sono profundo?

Assim como eu disse: dormir, apagar-se desse mundo (no sono sem sonho, sem pesadelo, sem consciência pessoal ou do «Eu Sou»), é Absoluto.

Assim, portanto, o sono profundo, do mesmo modo que nada compreender do que eu pude dizer é, já, uma muito grande etapa entre as últimas etapas.

O que eu digo tem um sentido.

Esse sentido visa saturar, fazer descarrilar o mental e o saco, colocando, de algum modo, em suspenso, a Ilusão.

É exatamente o que pode produzir-se escutando, não as minhas palavras, mas a minha voz, em meditação ou em sono profundo.

A compreensão é – e continuará – uma etapa.

A incompreensão é uma etapa ainda mais evoluída.

O adormecimento é a penúltima etapa.

E, é claro, nada compreender e nada apreender do que eu digo permite à Transparência tocá-los.

É o instante no qual a Consciência do Si percebe que, de algum modo, ela nada tem e que só o observador do Si faz prosseguir a cena de teatro.

Uma vez que isso é visto, não se coloca nunca mais a questão de compreender o que quer que seja.

O saco de alimento e o saco mental vão continuar a dizer, a respeitar as obrigações, as regras de dirigir um automóvel, as regras, quaisquer que sejam.

Mas vocês não estão mais sujeitos às regras, não porque rejeitaram as regras, mas porque, aí também, o seu ponto de vista não é mais aquele de uma pessoa, nem de uma personalidade, nem do Si.

A dificuldade é que, efetivamente, no funcionamento da consciência – quer ela seja separada ou unificada – aparecerá, sempre, a noção de projeção em uma experiência.

Mas vocês não são a experiência.

Enquanto vocês não tiverem se apreendido disso, enquanto não tiverem feito sua essa Verdade, pela vivência, vocês permanecem separados.

O silêncio, o sono são, se pudesse exprimir-me assim, o melhor dos yogas, porque vocês não dão tomada a nada: nem à vontade de viver experiências, nem a uma vontade de meditação, nem a uma vontade de ação, nem ao que quer que seja que tenha uma tradução e uma aplicação no efêmero.

Quando vocês apreendem que o que foi chamado de Abandono à Luz, de Fluidez da Unidade, de Sincronia e de Absoluto, quando eles estão aí, eles regem a sua vida – mesmo nesse saco – segundo o que foi nomeada a Graça.

Mas como vocês querem viver a Graça, enquanto quiserem ter o que quer que seja?

É impossível.

É claro, o mental vai dizer-lhes que é o inverso.

Ele vai fazê-los crer, com inúmeras justificações e raciocínios, que vocês devem, efetivamente, continuar a manter as coisas, que é preciso, efetivamente, continuar a viver.

É aí que vocês são enganados, porque esse gênero de estratégia, acoplada ao medo, impedi-los-á, sistematicamente, de ser Absoluto.

Ela irá confiná-los no «Eu Sou» que é, efetivamente, uma etapa essencial, mas não é um objetivo.

Enquanto vocês considerarem isso como um objetivo, vocês estão sujeitos – mesmo na Graça, vivida nessa consciência – ao princípio da Ilusão.

A maior dificuldade é, justamente, além de toda compreensão racional, apreender o alcance do que representa o Abandono do Si, vivê-lo e realizá-lo.

É o que tentaram mostrar-lhes todas as Irmãs e Irmãos que viviam a Unidade.

E, além do processo da Unidade, alguns deles viveram o que vocês nomearam Shantinilaya, a Morada de Paz Suprema.

Mas isso não impede a vida na Ilusão, mesmo se o mental e o orgulho espiritual os fizerem crer que é impossível: é o papel deles.

Então, é claro, dito com outras palavras, isso poderia chamar-se a Humildade e a Simplicidade, mas não a humildade e a simplicidade do orgulho espiritual que quer apagar-se, mas, efetivamente, aquele que é, realmente, vivido pela Transparência total e cujos sinais lhes são conhecidos.

A Transparência não será, jamais, uma convenção social, uma convenção moral, que obedece às regras da Ilusão, mas, efetivamente, o que está além de todo estado.

E, quando vocês ali estão, não podem nem se enganar, nem serem enganados.

Não se esqueçam, jamais, de que é sempre o mental, os pensamentos e a alma que os levam a sempre mais projeção, ideal de Amor e de Luz, mas que não podem, em última análise, jamais estar totalmente presentes, enquanto isso permanecer inscrito em um ideal ou uma projeção de Amor e de Luz.

Porque vocês não podem projetar, no que vocês São e no exterior, qualquer Amor, qualquer satisfação, porque isso permanece e continua projeções.

Aquele que é Absoluto é Amor, além de qualquer contingência, de qualquer referência, de qualquer confinamento e de qualquer ilusão.

Em que teria ele necessidade de qualquer justificação, pelo seu próprio mental ou por outro olhar, qualificado de exterior, em qualquer Irmão ou Irmã que fosse?

Quando vocês descobrem o seu status, que é Absoluto, vocês não têm mais necessidade de projetar o que quer que seja (nem ideal, nem Amor, nem Luz, nem o que quer que seja), porque se tornaram a Fonte de si mesmos, que se situa bem além desse saco, bem além de suas interações, bem além da sua vida aqui, sobre a Terra.

Vocês são a Vida, vocês não são mais a sua vida.

É profundamente diferente porque, a sua vida pertence a vocês?

Aí está a ilusão, enquanto a Vida, vocês a São.

Mas, para Sê-la, não é preciso mais que haja a sua vida.

Apreendam-se, efetivamente, do «não é preciso mais», não como uma crença a adotar, ainda menos uma experiência a efetuar, mas, sim, como uma renúncia, total e absoluta, a tudo o que é efêmero.

Enquanto vocês valorizarem a vida (em todos os sentidos desse termo), vocês estão presos.

Como foi dito, tudo o que vocês imaginam ter – em qualquer nível que seja, e de maneira definitiva – irá sempre prendê-los.

Então, é claro, o ego vai dizer-lhes que vocês não podem abandonar tal coisa ou tal coisa, mas ele os engana.

Quem fala de abandonar o que quer que seja?

Por qual razão um Absoluto com forma teria que abandonar o que quer que seja?

A frase chave – além da refutação – é a ‘mudança de ponto de vista’.

Mas não um ponto de vista como uma ideia ou uma crença, mas, bem mais, um deslocamento, do observador, primeiro (que se encontrou), e o próprio desaparecimento do observador, ao mesmo tempo deixando esse saco de alimento, esse saco de ideias e as interações da vida na Ilusão desenrolar-se.

Isso, eu creio, foi nomeado – em todo caso, no Ocidente – a Divina Providência.

Vocês são capazes disso?

Isso não demanda coragem, nem uma decisão qualquer.

Não há qualquer caminho para isso, qualquer evolução para isso, qualquer espiritualidade para isso, mas apenas estabelecer-se nisso.

E isso não pode ser uma experiência, o que quer dizer que vocês não podem experimentar isso como o Si e voltar depois, tranquilamente, ao saco.

É, como foi dito, essa espécie de transformação final, que conduz à não consciência, à não separação e, eu diria mesmo, mais longe, à transcendência do «Eu Sou UM», que os faz descobrir a natureza de quem vocês São.

Como eu disse: o que é que vocês sabem do que Eram, antes de nascer?

O que é que sabem do que São, após a morte?

Vocês têm apenas fragmentos, seja segundo as suas próprias experiências ou as suas próprias leituras.

Mas enquanto permanecerem compartimentados em uma forma – mesmo na mais ampla possível: um Sol – vocês estão ainda projetados.

O Absoluto não pode, em caso algum, ser uma projeção do que quer que seja, porque esse centro do Centro, mesmo se haja movimento da Vida, sempre esteve aí, em todos os pontos e, portanto, imóvel.

É a roda do Samsara que os faz crer que vocês eram uma sequência lógica de encarnações, que deve responder, permanentemente, à lei de ação e de reação.

Isso é uma crença para os trapaceiros espirituais.

O Absoluto nada é de tudo isso.


Questão: após ter escutado no momento do adormecimento, tive perdas seminais, mas não ligadas a uma atividade sexual.

O Absoluto é um Êxtase e uma Íntase.

O que acontece, ao nível do que eu havia denominado – na minha encarnação – os Pés do Senhor, ou seja, o que vocês nomeiam, hoje, a Onda de Vida, é claro, atravessa os lugares nos quais estão situados, nesse saco, os diferentes medos.

Os medos têm uma ressonância direta com o sexo, mas o sexo sem sexo.

Isso quer dizer que podem existir, e é, frequentemente, o caso, fenômenos de êxtase que tomam a sua origem, efetivamente, ou nos Pés do Senhor ou ao nível do primeiro chacra.

Isso pode induzir o que você nomeia «perdas seminais», que são, de fato, evacuações, aí também, de alguns programas, de alguns encistamentos ligados ao medo da morte que representa o sexo.

O sexo, até prova em contrário – além de todo prazer e de todo gozo – é, certamente, o órgão o mais capaz de manter a ilusão e o sonho coletivo, através do que vocês chamam de fecundação.

Assim, portanto, viver um Êxtase – que, no entanto, não pode despertá-lo completamente, ou então o desperta, ou então sobrevém permanentemente – é apenas o reflexo, ao nível do saco de alimento, da revelação – se se pode dizê-lo – da sua própria natureza.

Esse processo não é nem uma ejaculação noturna, nem um sonho (no sentido fantasia), mas é, realmente, uma alquimia que pode ocorrer – tanto no homem como na mulher – sem qualquer estimulação sexual.

Ouvir a minha voz pode – pela Vibração e pela ressonância – pressioná-lo, durante a ocultação da consciência comum ou do Si, a deixar esse saco viver o que ele tem a viver.

Essas perdas seminais, que existem também nas mulheres (mesmo se isso possui outro nome), é apenas o reflexo da ação da Onda de Vida.

Se o meu órgão vocal desencadeia isso, então, perfeito!


Questão: a subida da Onda de Vida pode provocar dores como cãibras, ao nível das pernas?

Isso é possível.

Pode, também, estar ligado não a resistências, mas, bem mais, à intensificação do Absoluto da Terra.

Contudo, esses processos de cãibras ou outros – ao nível das pernas – não deve atrair sua atenção ou sua ação.

Aí também, aproveitem do que se manifesta no saco, não para estar na negação da dor, mas, efetivamente, vê-la pelo que ela é: naquele momento, não é mais uma negação, é passar ao observador ou a testemunha.

A passagem ao observador e à testemunha é, certamente, uma etapa importante, que lhes permite não mais serem afetados pelo que acontece na cena de teatro.

Prossigamos.


Questão: a Comunhão, de Presença a Presença, com uma Consciência Absoluta, permite-nos ser Absoluto?

Nenhuma consciência pode ser Absoluta, uma vez que é, justamente, o desaparecimento da própria consciência que realiza, se se pode dizê-lo, o Absoluto.

Como foi dito pelos Arcanjos: estabelecer Comunhões pode mostrar-lhes, de maneira velada, o Absoluto.

Pode-se dizer que o conjunto de processos que lhes foram detalhados por aqueles que se ocupam de vocês, há muito tempo, é um convite para ir além (ndr: as Consciências de outros Planos Dimensionais que vocês encontram nas intervenções, em especial, na coluna «mensagens a ler»).

Os processos denominados deslocalizações que, justamente, fazem-nos mudar de olhar e de ponto de vista são, certamente, estimulantes para o Abandono à Luz.

Porque, durante uma Comunhão com um Irmão ou uma Irmã, com o que é denominado comumente um Duplo, qualquer que seja, pode-se dizer, efetivamente, que há como que uma prévia de desaparecimento.

É justamente esse desaparecimento da própria consciência que é favorecido, mas que vocês sozinhos podem encadear.

As resistências ao encadeamento são apenas ignorância: o que vocês nomeiam, do seu ponto de vista, os seus próprios conhecimentos de si mesmos, da sua história, das suas vidas passadas, das suas crenças, das suas ideias e dos seus quadros.

Enquanto um dos elementos assim nomeados estiver presente, vocês apenas permanecem na prévia.

É renunciando e refutando tudo isso que vocês podem viver o Absoluto.

Mas, é claro, talvez seja mais fácil passar por essa Infinita Presença – sem que haja, realmente, uma passagem – para ser Absoluto.

Do mesmo modo que vocês podem aderir às doutrinas da Unidade, sem viver, de maneira alguma, a quintessência.

Qual será a diferença entre aquele que projeta o Absoluto e aquele que é Absoluto?

Aquele que projeta o Absoluto pode viver o Si, pode sentir as Vibrações, mas ele recairá, sempre, na dúvida e na interrogação.

Aquele que está estabelecido no Absoluto não pode estar sujeito, de maneira alguma, a qualquer interrogação que seja.

É claro, podem restar interrogações sobre o tempo que vai fazer amanhã, mas, em caso algum, sobre a natureza do que ele É.


Questão: como fazer para não mais se sentir impotente e poder avançar?

O que é que se sente impotente?

Quem é que quer avançar?

Avançar para onde?

Para ir onde?

Não há lugar algum para onde ir.

Todo movimento de um ponto a outro da consciência mantém a ilusão.

O sentimento de impotência, a necessidade de avançar, é apenas o reflexo da ação do medo ou do Si.

Dormir ou morrer é Absoluto.

É o mental discursivo – aquele da razão e das ideias – que vai fazê-lo avançar, que vai fazê-lo crer que você é impotente.

Substitua a palavra «impotente», por «ignorância».

Se você reconhecer a sua ignorância quanto ao que corresponde ao fato de querer avançar ou crer avançar, então, é já um grande passo porque, quem mais além do ego crê avançar?

É claro, o tempo avança e a sua vida se desenrola.

Mas nenhum elemento dessa vida, nenhum avanço pode existir, exceto para o efêmero.

É, justamente, se você se mantiver tranquilo, nesses momentos, e não tiver complacência ou submissão com esse sentimento de impotência, se você aceitar que o fato de avançar nada quer dizer (e, de fato, o faz recuar), se você ver isso claramente (sem portar julgamento, sem condenar, sem procurar reagir, simplesmente, ser o observador), então, você constatará, muito rapidamente, que algo cessa de avançar, que algo muda, sem que tenha havido a expressão da mínima vontade pessoal, do mínimo desejo pessoal.

E, aí, você se terá próximo do final, não antes.

Enquanto você encarar que é preciso eliminar essa impotência, enquanto encarar que deve avançar para um objetivo, você faz apenas afastar-se do seu próprio objetivo, porque não há objetivo.

Tudo isso são apenas jogos da consciência, chamados de Leilas [Lella].

Mas esses Leilas não têm qualquer sentido.

Eles são apenas distrações, ocupações, cujo único objetivo é o de impedi-lo de viver o que você É.

E, no entanto, a maior parte dos seres humanos nutre a própria vida dessa esperança, dessa ideia de avançar, para ir a algum lugar.

A maior das potências é, já, reconhecer sua impotência, total, a toda ideia, a todo pensamento, a todo conhecimento, a toda vivência apta a desencadear o que quer que seja mais senão outra ilusão.

Se você ver isso claramente, então, o ponto de vista mudará por si mesmo, sem que você tenha que buscar ou procurar o que quer que seja.

Essa forma de capitulação, eu repito, não é uma renúncia ao que quer que seja, a não ser, justamente, ao fato de aderir a isso como, não ilusões, mas a verdade.

Enquanto você se submeter, si mesmo, a esse gênero de crença ou a esse gênero de experiência, você não pode ser Livre.

E você não pode, consequentemente, de modo algum se Liberar.

Porque tudo o que é conhecido deve ser Liberado.

E Liberar-se de tudo o que é conhecido é já aceitar a sua própria ignorância, uma vez que nenhum efêmero – seja a sua personalidade, seja esse saco de comida, seja o Si – não permanece, uma vez que você tenha passado ao outro lado das portas da morte.

Para que isso lhe serviria?

O que você fará da sua Kundalini, quando esse corpo não existir mais?

O que você fará do Fogo do Coração, quando esse corpo tiver desaparecido?

É preciso ir ao coração do Coração.

Não é mais nem o Fogo do Coração, nem a Coroa Radiante do Coração, nem as Três Lareiras, nem mesmo o Canal do Éter, nem mesmo o Manto Azul da Graça: é além.

Nós lhes mostramos uma escada.

Vocês viram as barras, vocês subiram a escada.

Vocês devem aceitar, agora, que não há escada e que não há ninguém que suba essa escada.

Aceitar e viver isso é o Absoluto.


Questão: por que manter o saco de comida vivo, quando se está Liberado?

Toda ação que visa fazer desaparecer esse saco faz apenas reaparecer a ilusão.

Porque, se você se interessar e quiser por fim à ilusão, suprimindo um saco de comida, de um modo ou de outro, você cria para ele outra existência.

A ilusão apenas deve ser Vista.

Lutar com uma ilusão faz apenas reforçá-la.

Portanto, querer considerar intervir no saco de comida, de uma maneira ou de outra, apenas pode prejudicar e reforçar a ilusão.

Aquele que é Absoluto não se importa com o desaparecimento, ou não, do saco de comida: ele não é mais uma fonte de aborrecimentos, nem uma fonte de preocupações.

Nem mesmo o mental pode vir a ser uma causa de preocupação.

Aí está toda a diferença com aquele que é Absoluto, que jamais consideraria pôr fim a esse saco de comida antes do seu fim natural.

Não que ele ali tenha prazer ou desprazer, mas porque, real e concretamente, o seu ponto de vista e o seu olhar nada mais têm a fazer com qualquer limite.

Toda a diferença situa-se nesse nível.

Aquele que não é Absoluto vai dizer que isso é absurdo.

E, do ponto de vista dele, limitado e relativo, isso é efetivamente absurdo.

Não há possibilidade de passagem ou de comunicação.

Enquanto não houver Abandono total do Si, o Absoluto não pode estar aí.

Portanto, mesmo no Si, cujo orgulho pode vangloriar-se, há necessariamente o medo, há necessariamente, de algum modo, a vontade de aderir a uma ilusão qualquer.

Mas, àquele que é Absoluto na forma, jamais lhe viria à mente, jamais poderia aparecer uma ideia sobre o sentido, até mesmo, da existência desse saco.

Um dia, ele apareceu, um dia, ele desaparece.

O que aparece, desaparece.

O que desaparece, irá reaparecer, sob uma forma ou sob outra.

Só o que É, além de todo Ser, além de todo «Eu Sou», além de toda consciência, nem aparece, nem desaparece, nem se desloca.

Como eu disse, o Absoluto não é uma busca, e ele não pode ser uma busca.

Enquanto vocês buscarem, enquanto procurarem, vocês estão na ilusão, porque toda busca, mesmo a mais louvável, mesmo a mais honrosa é apenas um medo da morte e uma busca – em outro lugar que não aí onde ela está – da imortalidade.

A imortalidade não pode estar compreendida em uma forma.

Vocês estão sobre esse mundo, vocês ali apareceram, vocês ali agiram, vocês ali procuraram.

Mudar de olhar e de ponto de vista é não mais estar submetido, de maneira alguma, a esse corpo, a essa vida.

Isso não é uma recusa da vida, ou uma interrogação sobre o sentido da vida, uma vez que, justamente, não há mais dependência de uma forma, mas, efetivamente, uma forma de transubstanciação de toda forma, como de toda consciência.


Questão: será preciso chegar à passividade?

Enquanto houver ação, dirigida pela pessoa ou pelo Si, há ilusão.

Falar de passividade volta a entender, no que você diz, que há atividade e passividade.

O Absoluto não é nem passividade nem atividade: é, justamente, a perda de toda identificação ao que quer que seja, uma vez que falar de passividade, como de atividade, faz apenas referir-se à sua pessoa, no ego ou no Si, mas à sua pessoa.

Ora, a expressão que havia sido empregada: "ficar Tranquilo", quer, efetivamente, dizer o que isso quer dizer (ndr: ver, em especial, sobre esse tema, a intervenção de UM AMIGO, de 02 de julho de 2012) (1).

Você pode «ficar Tranquilo» estando tanto passivo, como ativo.

A passividade não é uma demissão de quaisquer dos aspectos da sua vida: ainda uma vez, é o olhar que muda, o ponto de vista, e não o fato de ser ativo ou passivo.

Porque a atividade, como a passividade, remetê-los-á a um movimento.

Ficar Tranquilo não se importa com o movimento: é, de imediato, colocar-se onde vocês podem considerar outra coisa: é colocando-se na Infinita Presença.

Não lhes é pedido para serem vegetais, mas, efetivamente, para nada mais serem de tudo o que lhes é conhecido, ou seja, que o seu olhar, o seu ponto de vista não esteja mais situado em lugar algum na ilusão.

Isso não quer dizer nem estar ativo, nem estar passivo, isso não quer dizer permanecer em algum lugar e nada fazer.

É mudar de olhar.

Mudar de olhar não pode fazer-se enquanto vocês olharem com os mesmos olhos, com o mesmo pequeno buraco dos óculos, que corresponde à sua vida.

O Absoluto com forma pode, de maneira não hierarquizada, passar anos em Maha Samadhi ou em Shantinilaya, como exercer as atividades as mais frustrantes e as mais degradantes para a personalidade.

Em um caso como no outro, o Absoluto não pode ser afetado, porque não há diferença entre Shantinilaya e limpar banheiros: a consciência não está mais nem nos banheiros, nem em Shantinilaya.

Vocês são tributários do olhar, porque fazem uma diferença entre limpar os banheiros e viver a Paz Suprema.

Vocês podem muito bem, no Absoluto, fazer exatamente a mesma coisa, no mesmo estado, como fazer coisas diametralmente opostas, sem perder o que quer que seja.


Questão: o que se chama de inocente – por exemplo, uma criança sempre contente, mas que não parece muito inteligente – é Absoluto?

Isso foi dito no Ocidente: «felizes os simples de espírito, porque eles não conhecem o pecado».

Então, mesmo se isso tiver conotação religiosa, aquele que é Transparente em uma forma, qualquer que seja essa forma, não mais é separado do que quer que seja.

Foi dito, também: voltar a tornar-se como uma criança, ou seja, a Espontaneidade, o Instante Presente, que permitem viver o «Eu Sou».

Mas é preciso prestar atenção para não ser subjugado pela ilusão do «Eu Sou»: o que restará do «Eu Sou», quando esse corpo não existir mais?

Mesmo se existir outro Corpo, um conjunto de Corpos, dos quais um pode ser o Duplo, ou o Corpo de Estado de Ser, ou qualquer que seja esse Duplo.

Isso é destinado, simplesmente, a fazê-los viver que vocês não São nem esse corpo, nem qualquer outro corpo, uma vez que vocês podem ser não importa qual outro corpo.

O que é que muda, nesse caso?

Enquanto é a consciência que se desloca, há o Si, ou a Última Presença.

Assim que vocês cessarem qualquer identificação a qualquer forma, vocês São Absoluto.

Isso não impede de viajar, sem se deslocar, de forma em forma, mas vocês sabem, pertinentemente, que vocês nada São de tudo isso.

Porque todas essas formas, todas essas consciências são apenas projeções, separadas ou unificadas, de algo mais: da FONTE, em um primeiro tempo, mas a própria FONTE é apenas uma emanação d’Ela mesma, no Absoluto.

É essa palavra que foi empregada, Duplo, que é destinada a mostrar-lhes e não a fazê-los buscar qualquer Duplo, mas o Duplo chega a vocês.

Pela sua vacuidade, pelo fato de ficar Tranquilo, pelo fato de nada procurar, porque vocês compreenderam que nada há a procurar, que nenhuma experiência pode levá-los ao que vocês São.

É a ilusão suprema crer que um sistema de conhecimentos ou de experiências vai levá-los ao Final.

Vocês não podem ser levados ou conduzidos ao Final por quem quer que seja, nem mesmo por si mesmos, porque é, justamente, esse si mesmo que desaparece, quando o Absoluto está aí.

E ele sempre esteve aí.


Questão: para que serve, então, a Merkabah?

Para construir a escadaria.

Para iluminar, de maneira diferente, a cena de teatro como o teatro.

Para fazê-lo tomar consciência de que você não Está na cena, de que você não É nem ator, nem mesmo espectador.

É uma estrutura de Vibração que, como toda Vibração, é uma emanação do Absoluto.

Não, enquanto emanação ou projeção, como o é para a consciência, mas, efetivamente, como planos – se posso empregar essa palavra – do Absoluto.


Questão: é realmente grave, se o Absoluto não vier a nós?

Mas ele não tem que vir.

Considerar que ele deva vir é, já, um erro.

Exprimir isso: considerar que algo deva vir, coloca-o, de imediato, distante do que você É.

O que pode ser grave, na ilusão?

Exceto aquilo ao que você se mantém, qualquer que seja esse apego.

O que é que considera que isso é grave?

Se esse não é o lugar no qual você se situa, então, mude de lugar.

E não considere isso como um deslocamento, ou um movimento: não é nem um, nem o outro.

Esse mundo é Maya, o tempo é Maya, portanto, como é que isso poderia ser grave, senão concebido e percebido pela pessoa?

Você pergunta se isso é grave.

Do mesmo modo, se olharmos o que vocês conhecem, a personalidade e o Si: aquele cuja vida é voltada unicamente ao efêmero e ao ilusório – portanto, em meio à personalidade – vai procurar, de uma maneira como de outra, uma forma de satisfação, qualquer que seja o domínio.

Com mais ou menos intensidade, mais ou menos acuidade, segundo um programa, que é o programa da alma e do carma.

Aquele que realiza o Si – que vive as Coroas Radiantes, os diferentes elementos, os diferentes sinais e estigmas do Despertar – é um louco, para aquele que corre atrás dos próprios desejos.

Qual dos dois tem razão?

Nem um, nem o outro.

Aquele que está no Si vai considerar que é grave agir de tal modo ou de tal outro modo.

Do mesmo modo que aquele que está na personalidade, mesmo a mais equilibrada, vai considerar que aquele que lhe fala do Instante Presente e da não separação, é um louco.

E ele terá razão.

Porque vocês não mudam de ponto de vista.

E tudo o que não entra no seu ponto de vista, no seu quadro de referência, é dele excluído, formalmente.

Portanto, nada há de grave, exceto para aquele que crê nisso.


Questão: no momento do Choque da Humanidade, todo mundo vai Ascensionar?

Tudo está Liberado.

Como foi dito pelo Comandante (Nota: O.M. AÏVANHOV), e é, certamente, a melhor frase: «não são vocês que desaparecem, é o mundo».

Vocês não podem desaparecer no que vocês São.

O que aparece e desaparece é esse corpo, esse saco de comida e esse saco mental, que é delimitado pelo nascimento e a morte.

Tudo está Liberado, onde quer que vocês estejam: na pessoa como no Si, como Absoluto.

Agora, o mais importante, é deixar o outro ser o que ele quiser.

Vocês não poderão convencer ninguém, vocês não poderão levar ninguém.

Portanto, a questão do que é nomeada a Ascensão é uma resposta que pode variar em função das circunstâncias.

Em nome de quê, se você quiser sair de férias na montanha, você levaria todo mundo à montanha?

Há quem prefira o mar.

Respeitem isso: cada um de vocês é Livre.

A melhor resposta é esta: o que desaparece é o mundo, não são vocês.

A consciência que joga, qualquer que seja esse jogo, em uma relação íntima, nos jogos da sua tela de vídeo, é o mesmo jogo, é a satisfação de uma curiosidade.

É o próprio sentido da falta, que está presente na não atualização do Absoluto Final.

Mas, quando o Absoluto Final estiver aí, vocês veem, claramente, a Verdade.

E a única Verdade, que não sofre exceção, é a Liberdade de cada um, de ir para onde quiser, de pensar como quiser, de crer no que ele quiser, de agir e de interagir em todas as outras ilusões.

O princípio da Liberação foi-lhes explicado, foi-lhes dado a viver, através da Unidade e do Si, através da Última Presença e dos diferentes marcadores.

Mas, também, eu lhes dei alguns elementos que devem permitir-lhes, se for a sua Liberdade e a sua escolha, Ser Absoluto.

Prossigamos.


Não temos mais perguntas, nós lhe agradecemos.

Então, BIDI saúda-os.




Áudio da Mensagem em Português

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Mensagem do Venerável BIDI,
pelo site Autres Dimensions
em 28 de agosto de 2012
 
 
 
 
 
Rendo Graças às fontes deste texto:
Versão do francês: Célia G. http://leiturasdaluz.blogspot.com.br/
Transcrição e edição: Zulma Peixinho
via:
http://portaldosanjos.ning.com
 
 
 
 

AS CIDADES INTRATERRENAS ESTÃO NA MULTIDIMENSIONALIDADE OU NA ILUSÃO? - BIDI - A QUESTÃO

Rendo Graças ao autor desta imagem




 
As cidades Intraterrestres estão
na multidimensionalidade ou na ilusão?
 
 
Você deve apreender que, assim que há atribuição de uma forma, há experiência da consciência, quer ela seja limitada ou multidimensional.
 
Ainda, é preciso saber se essas formas de vida estão em uma forma mutável ou fixa.

Como você talvez saiba (após ter-me lido ou ouvido), o Absoluto pode ser com forma ou sem forma.

Existem, sobre esse mundo, chamado a Terra, múltiplos estados interpenetrados da Consciência.

Nós, humanos, estamos em um saco de comida, em um saco mental, com grandes dificuldades de soltar essa percepção, essa consciência e essa experiência.

Em contrapartida, existem formas de consciência que habitam formas menos rígidas do que o humano e que podem, à vontade, extrair-se da referida forma para penetrar outra forma.

A palavra forma é, já, uma indicação de um limite, uma vez que existe o que está nessa forma e o que não está nessa forma, tudo estando em saber se a consciência vai além do observador, além do testemunho e, portanto, de algum modo, tem acesso ao Absoluto ou não.

Toda a diferença está nesse nível.
O que quer dizer que um humano, um Irmão ou uma Irmã, é perfeitamente capaz, como eu demonstrei, de penetrar o Absoluto, a fim de ser, ele mesmo, penetrado em sua ilusão.

Apreendam, efetivamente, que a Ilusão está contida no Absoluto.
Aí também, é uma questão de ponto de vista, de olhar, de consciência, mas, antes de tudo, é ligado à possibilidade de não depender de uma forma, mas ser, de algum modo, capaz de experimentar qualquer forma, como a ausência de forma.

A pessoa humana, como a pessoa intraterrestre, pode ser Absoluta como não Absoluta.

Existem, também, formas de vida que nada têm a ver com o humano, que interpenetram a Ilusão e a realidade na qual vocês ainda estão.

O tudo é viver o fato de que é uma Ilusão, não como crença, mas, diretamente, como uma verificação do estado além de todo estado, nomeado Absoluto ou Final.

O confinamento Dimensional sobre esta Terra é próprio do humano, porque o programa – se posso exprimir-me assim – de vida foi amputado.

Existem outras formas cujo programa de vida não foi amputado, nas quais a própria consciência – se posso exprimir-me assim – da Fonte, como do Brahman, como do Para Brahman é inscrita nessa forma, mas não é limitada a essa forma.

Eu tomei o exemplo – há algum tempo – da cebola, com suas diferentes camadas.

Uma camada está em um lugar, ela pode ter consciência de outros lugares, ou seja, das outras camadas, mas ela pode, também, extrair-se de todas as camadas e constatar que a cebola não existe.

A única diferença faz-se pela possibilidade ou não de transportar-se de uma forma a outra, até o sem forma.

A única diferença é, portanto, aí também, o ponto de vista.
Assim, no que você nomeia os povos Intraterrestres, existem, neles, diversas variedades, que não estão, todas, conscientes umas das outras.
Aí também, o único modo de apreender isso é o ponto de vista ou a localização do olhar.
 
Olhar, é claro, que nada tem a ver com os olhos, nada tem a ver com uma percepção, mas que é o mecanismo o mais íntimo da consciência, projetada em tal ou tal camada da cebola.


Bidi
15-08-2012
 
 
 
 
 
Rendo Graças às fontes deste texto:
Tradução: Célia G.
 
 
 
 

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

HA DIFERENÇA ENTRE ASCENSÃO E ASSUNÇÃO? - MARIA - A QUESTÃO

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Há diferença entre
Ascensão e Assunção?
 
 
O que eu vivi, encarnada em um corpo de carne,
como vocês, foi uma Assunção.
 
Ou seja, o meu corpo de carne partiu.

O processo é diferente para vocês porque, mesmo se houver Assunção, esta Assunção deste corpo estritamente de nada irá servir a vocês.

Simplesmente, é necessário, para alguns de vocês, viver a Assunção, ou seja, que este corpo irá Ascensionar, ele também.

Não para mantê-lo por longo período de tempo, mas, sim, para viver as memórias, não para vocês, mas que serão úteis para o que resta a realizar no conjunto dos mundos ainda não Liberados.

Vocês irão constatar, por vocês mesmos, vivendo os mecanismos de Dissolução, vivendo o que vocês São: na Graça, este tipo de questão não poderá mais tocar de leve em vocês.

Porque, naquele momento, vocês encontram vocês mesmos, vocês vivem isso.

Vocês estão neste corpo, mas vocês sabem que não são este corpo.

E o que vocês vivem vocês o confirmam, o que quer que se torne este corpo.

Como isso foi dito, não são vocês que desaparecem, é a Ilusão, é o Efêmero.
 
Vocês, vocês nascem, vocês Ressuscitam,
vocês encontram a Liberdade e o Amor que vocês São.


Maria
19-07-2012




Rendo Graças às fontes deste texto:
Tradução: Zulma Peixinho
via:
http://portaldosanjos.ning.com



PHILIPPE DE LYON - 28-08-2012 - COM ÁUDIO

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PHILIPPE DE LYON
28/08/2012
 
 
Eu sou o Mestre PHILIPPE DE LYON.

Irmãos e Irmãs encarnados,
eu lhes apresento a minha Paz e eu acolho a sua Graça.

Eu me apresento a vocês enquanto Melquizedeque da Terra e eu vou começar a minha intervenção por estas palavras: “O que vem da carne, pertence e retorna à carne. O que vem do Espírito, retorna ao Espírito”.

Sobre esta Terra, onde vocês estão presentes, foi-me solicitado expressar-lhes alguns conceitos que visam, nesse tempo, situá-los, colocá-los e distingui-los, em meio ao Amor e de qual Amor.

Para a conveniência da minha exposição, eu irei falar do amor dos homens, do Amor de CRISTO (ou Princípio Solar) e, enfim, do Amor Absoluto.

Além do que pode ser veiculado por essa palavra, além da Consciência que se demonstra, todo Amor presente sobre esta Terra será qualificado (de maneira espontânea, natural e, eu diria, obrigatória), ou em função da experiência que vocês têm tido, ou em função das suas crenças, ou em função de um ideal e ou, justamente, este amor não pode mais ser definido nem em si, nem no exterior de si.
A personalização do amor diz respeito, é claro, ao amor dos homens e ao Amor de CRISTO.

A particularidade deste amor, quaisquer que sejam a expressão e a manifestação, estará, de maneira indissolúvel, conectada à experiência, à Fé, ao ideal, ao vivenciado.

Este amor irá se exprimir através da carne, através de um ideal ou de uma crença.

Ele é então, de maneira lógica, portador de certas qualidades e eu diria mesmo de certa quantidade.

Durante a minha última encarnação, eu desejava um Amor sem falha em CRISTO.

Era, portanto, um ideal do Espírito.

Esta tensão para Ele me levou bem depressa a compreender o sentido dessas palavras, referentes ao Amor, que foram atribuídas a Ele.

E, ao longo da minha vida, a manifestar esta frase essencial: “Amem-se Uns aos Outros como eu os Amei”.

Além do ideal, a minha memória da vida na encarnação, sem entrar nos detalhes, permitiu-me, além do ideal, conscientizar algumas experiências passadas.

“Amem-se Uns aos Outros como eu os Amei”, leva a uma interrogação:

Como será que o CRISTO nos amou?

Além de toda rivalidade aderente, além de toda religião, qual é a particularidade deste Amor?

Qualquer que seja a maneira que quisermos defini-lo ou situá-lo, quaisquer que sejam os qualificativos aplicados à palavra Amor (que isso seja ilimitado, incondicional, divino, espiritual), o que fez a mais, o que manifestou a mais, esse Princípio Crístico, que o comum dos mortais, além da sua crença em CRISTO ou não, de um maneira adequada ou inadequada, tenta exprimir?

A resposta, além da minha memória, mostrou-me que a melhor maneira de Amar, como Ele nos Amou, era então se tornar Ele.

Tornar-se Ele, além da imitação e da compreensão, traduz-se, nesta encarnação, como a evidência da noção de serviço e de dedicação.

E era preciso resolver esse paradoxo que, à época, foi um para mim.

Quando o Princípio Crístico ou quando um dos nossos Irmãos ou Irmãs orientais, com palavras certamente diferentes, dizem e afirmam: “Eu e meu Pai Somos UM”, ou ainda: “O que vocês fazem ao menor de vocês, é a mim que vocês o fazem”.

Nesse nível se situa um mistério que a razão não pode nem compreender, nem mesmo apreender, além de toda teologia e de toda fé.

Existe, portanto, no homem, uma possibilidade que é aquela de viver na Unidade com o Pai ou A FONTE.

Esta possibilidade de viver o que foi denominado a não separatividade e de viver, efetivamente, além de toda crença ou de toda adesão, o Princípio da Unidade expresso através de todas as formas e de todas as Consciências encarnadas sobre esta Terra.

Naturalmente, isso é um imenso desafio porque, a partir do momento em que vocês se aproximarem, a partir do momento em que lhes for mostrado, pela sua vida, que esse gênero de Amor está aí, muito rapidamente as circunstâncias da sua vida fazem com que o que se opõe em um primeiro momento, no que vocês se estabelecem, vai se fortalecer.

O amor dos homens como o Amor de CRISTO, necessita de uma forma de eliminação que vai muito além do sentido do serviço e da dedicação.

Esta eliminação os faz colocar, no interior de vocês, um princípio.

Este princípio, aí também, eu enunciei claramente durante a minha última vida.

Quando me perguntavam como eu podia curar desta maneira, eu respondia inevitavelmente: “É porque eu sou o menor de vocês”.

E a resposta está, efetivamente, nesse nível.

Nos ensinamentos e preceitos que lhes foram dados, pelos Anciãos como pelas Estrelas, vocês notaram, voltam sempre aos Quatro Pilares no nível do Coração: a Humildade e a Simplicidade, a Transparência e a Infância.

Isso significa dizer que qualquer que seja a sua vivência, quaisquer que sejam as suas experiências, qualquer que seja a sua abordagem Vibratória, intelectual ou mesmo simplesmente da fé a mais consequente, todos nós somos confrontados, a um dado momento, com o que eu denominaria um princípio de realidade que é onipresente sobre esta Terra, ainda, por enquanto, que é, obviamente, a competição e a predação.

Como o que os sentidos dão a viver, o que a razão dá a experimentar, onde o amor permanece um ideal que pode ser encontrado no outro (mesmo em uma companheira ou em um companheiro, mesmo no CRISTO), pode descobrir-se existindo apesar, justamente, do que é dado a perceber como competição e predação?

A única maneira verdadeira de ali chegar não pode ser, em nenhum caso, uma ascese, não pode ser, em nenhum caso, considerado como uma lei que, se ela se seguir em função dos seus próprios conceitos, vai permitir viver este Amor.

É preciso bem admitir que o amor dos homens é, antes de tudo, condicionado e condicionante, pela vivência de cada um.

E vocês sabem muito bem que, mesmo no que se refere ao Amor de CRISTO, cada um vai idealizar uma vida (que ele não conheceu) através dos escritos e, mesmo para alguns, como foi o caso para mim, através de algumas lembranças.

Qualquer que seja o modo de se dirigir para este Amor, que isso seja por ideal, que isso seja por experiência, que isso seja por reminiscência, um dia ou outro, vocês poderão apenas chegar à seguinte conclusão: é que este amor, por definição, é sempre condicionado, condicionante.

Na época de vocês, o ideal foi chamado de amor incondicional, de amor Vibral, de Amor Luz.

Aliás, foi relatado a vocês, longamente e acima de tudo, que a consciência era Vibração e que o verdadeiro amor apenas podia se expressar se estivessem presentes, em vocês, a Coroa Radiante do Coração, o Fogo do Coração, em ressonância, portanto, aí também, com aspectos de percepção Vibratória.

Foi também dado a vocês, durante esses anos, uma série de elementos que, pelo que havia sido denominado a resposta do coração, o switch da Consciência e, mais recentemente, o Manto Azul da Graça e a Onda da Vida, propiciou-lhes viver ou aproximar um Amor que está muito além de toda forma, além de todo conceito, de toda experiência e, eu diria até, de todo humanismo.

Aquele que vive este Amor (e eu não voltarei sobre isso), tem, eu diria, um preceptor admirável que é BIDI.

A Liberdade do homem, nesta carne que é prisão, vai ser simplesmente um livre arbítrio permitindo-lhe definir, estabelecer e manifestar o amor dos homens, o Amor de CRISTO ou o Amor Absoluto.

Existe uma espécie, não de hierarquia, mas de gradação, indo do mais condicionado e condicionante, para o mais Livre.

O amor focado em um objeto (e eu entendo por objeto uma forma consciente, que isso seja um ser humano, que isso seja um passatempo, que isso seja um filho ou o pai ou a mãe), é, por essência e por natureza, condicionado pela própria experiência, pelo próprio passado.

Essas experiências e essas vivências condicionantes vão representar, o que quer que seja, felizes ou infelizes, limites e contextos à expressão do seu amor, à manifestação do seu amor, a vida dando-lhes a viver muito precisamente o que vocês criaram ou o que vocês pensam ter sofrido.

Existem, portanto, condições e um contingenciamento desse tipo de amor, porque ele está inscrito (quer vocês queiram ou não, quer tenha havido uma ligação da mente ou não, mesmo se não houver propriamente falando uma relação física) na carne.

A pergunta que fiz a mim mesmo, e qualquer que seja o amor que pude aplicar (tanto àqueles que eu tratei como à minha esposa), foi a de saber se esse amor permitia ser uma porta de acesso, ao mesmo tempo ao Amor de CRISTO e ao mesmo tempo ao Amor Absoluto.

As religiões e os sistemas filosóficos e espirituais vão, todos eles, com raras exceções, falar-lhes deste amor, sob uma forma ou outra, convidando-os a levar a sua Atenção, a sua Consciência, sobre os modos de se comportar e de manifestar o amor, a fim de chegar a alguma coisa que, dependendo da localização, pode ser chamado de Nirvana, de Céu ou, em todo caso, de Espírito.

Não existem várias maneiras de passar do amor dos homens ao Amor de CRISTO e ao Amor Absoluto.

E isso, eu o resumi desta frase que eu dei a vocês.

Aceitar desaparecer, aceitar não ser mais nada, apagar-se completamente, a fim de deixar todo o lugar ao Princípio Solar, a fim de que possa, um dia, viver este Amor Absoluto.

Viver o Amor Absoluto é fazer cessar toda condição, não por um desejo, não por uma vontade, mas, sim, o momento em que há uma espécie de rendição, de capitulação, à vontade até de Amar.

Esta capitulação não é uma recusa do amor humano e, ainda menos, do CRISTO, mas, sim, uma maturidade que os faz apreender, no espaço de um instante, de que qualquer que seja este amor que vocês carregam, qualquer que seja a empatia, a compaixão e o carisma que vocês possam manifestar, pela sua própria natureza ou por um ideal possuído, qualquer que seja a sua tensão para o CRISTO, e se vocês olharem razoavelmente no Ocidente, sem mesmo falar de religião, a quantidade de pessoas que tendem, em ideal, para o CRISTO, e quais são aqueles que são capazes de manifestar o CRISTO: que isso seja segundo um modo antigo pelos estigmas, que isso seja pelos milagres, que isso seja pela identificação total, eles são efetivamente pouco numerosos.

O que diferencia então esses seres, pouco numerosos, do conjunto de todos os seres humanos voltados, no entanto, para o mesmo ideal, a mesma Fé ou a mesma crença?

E bem, é simplesmente a capacidade, além da vontade, para desaparecer.

Isso lhes foi expresso em outros termos, mas com o mesmo sentido, por algumas Estrelas.

A vontade de agir e a vontade de se conformar a um ideal, de ali aplicar as regras dadas por este ideal, na Sua vida, é uma etapa, mas jamais pode ser o suficiente.

O Amor de CRISTO, do Duplo, o Amor Mariano ou o Amor de algum Ancião, de alguma Estrela ou de qualquer Ser pertencente aos Mundos Unificados e Livres (do mesmo modo se realiza com vocês através do que lhes foi dado, nas experiências de Comunhão e naquelas que se seguem), apenas pode se realizar se o que vocês são, no espaço de um instante, não existir mais.

Este aprendizado das diferentes formas de Comunhão (e aqueles que se seguem: Fusão, Dissolução), apenas é possível (e vocês irão se aperceber cada vez mais seguidamente) nos momentos em que, justamente, vocês não existem mais enquanto pessoa.

Os momentos em que vocês não existem mais enquanto pessoa são, é claro, os momentos em que vocês dormem, os momentos em que vocês desaparecem e onde o que vocês vivem não pode ser referência a qualquer vivência, a qualquer anterioridade, a qualquer comparação.

Nos momentos, é lógico, em que o que é denominado mental, cessa sua ação preponderante.

O Amor de CRISTO culmina no Amor Absoluto, a partir do momento em que o CRISTO não é somente um ideal, mas em que esse Princípio Solar se torna o que foi nomeado por HILDEGARDA: esta tensão para o Abandono.

É efetivamente o momento em que vocês reconhecem, por uma espécie de maturidade, que nada há a buscar, que nada há a esperar, que nada há a pedir, que nada há a doar, que nada há a servir.

É o momento, como o dizia, em que vocês capitulam a todo ideal, a todo elemento exterior.

É o momento em que, final e realmente, vocês tomam consciência, ao se Abandonar, justamente, de que o mundo, o universo e tudo o que não lhes é sensível, não está no exterior de vocês, mas em vocês.

Ver isso e viver isso é, efetivamente, desaparecer de toda ilusão.

Esse passo a atravessar, nomeado Porta Estreita, Porta OD, que enquanto Melquizedeque da Terra eu carrego (como ANNA, Mãe de MARIA e Estrela OD), nos tem talvez permitido, não como uma recusa da carne, mas, sim, aceitando, justamente, esta fragilidade da carne, sua falibilidade, sua insuficiência, permitindo-nos, a certo momento, esquecermo-nos de nós.

E é neste esquecimento, neste desaparecimento, que se encontra a Humildade e a Simplicidade.

E é neste desaparecimento que vocês renascem em CRISTO e no Absoluto.

Aceitar ver, aceitar compreender e, portanto, vivê-lo, por um mecanismo que eu nomeei maturidade, que toda busca, que toda procura, apenas faz afastá-los do seu objetivo: aceitar isso faz desaparecer, até mesmo, o caminho e a busca.

O Amor Absoluto nada mais é do que perceber, além de toda vontade e de todo ideal, que o que vocês buscam, justamente, através desta carne ou deste ideal, está, de toda Eternidade, presente, aqui.

A linearidade do tempo que podia afetá-los, não afeta mais vocês.

É naquele momento que, para os místicos, no passado, o envelope do Coração era rompido, pondo fim à ilusão, ou pelo Princípio Crístico, ou pelo Princípio Micaélico, ou, hoje e desde mais de um ano, pelo impulso Metatrônico que abre a Porta KI-RIS-TI.

Dessa maneira, então, aceitar, em Consciência, desaparecer, para si mesmo, a toda veleidade de ação de Bem, implica em uma espécie de resolução e de relaxamento da carne e da mente, que revela a própria essência do que nós somos: Amor.

Realizando isso, nada mais há a demonstrar, nada mais há a projetar, nada mais há a desejar.

Isso passa por uma maturidade.

Esta maturidade não está ligada à idade, nem mesmo à ancianidade das encarnações: isso é, eu diria, uma atitude do Espírito que aceita, efetivamente, fazer e dizer como o CRISTO: “Pai, eu entrego o meu Espírito entre as tuas mãos”.

Obviamente, não há mãos.

Obviamente, Pai, na linguagem ocidental de hoje, está bem longe do sentido original que era ABBA.

O que acontece, no momento da maturidade, ocorre com mais frequência no decorrer de um sentimento de abandono, de um sentimento de “que bom”, que ocorre, na maioria das vezes, em meio a um amor dos homens como em meio a um Amor de CRISTO (ou Princípio Solar, se a palavra incomodar vocês).

Em um momento de lucidez em que a própria Consciência se enxerga ela própria agindo, como operando e vendo esta ação, essas ações e essas operações não levam, em última análise, a parte alguma.

Isso não afeta a vivência inicial.

Isso não afeta a vivência do Serviço.

Isso não afeta as virtudes do Amor CRISTO, mas vem, efetivamente, transmutá-las com uma iluminação totalmente nova, que não depende mais justamente de quaisquer conceitos, de qualquer ideal e de qualquer carne, nem de qualquer lógica, no sentido humano.

A Liberação da Terra e a Sua Liberdade passam inevitavelmente pela lembrança, pela reminiscência, do que foi denominado, por ABBA, a própria A FONTE, o Juramento e a Promessa.

É o momento fulgurante em que vocês tomam realmente consciência, pela maturidade, de que vocês nada são, aqui, sobre esta Terra, mas que vocês são Tudo, em Espírito.

Isso é bem, efetivamente, uma capitulação, uma rendição, sem qualquer condição, de todos os status anteriores, de todas as aquisições anteriores e de todas as experiências anteriores.

Como isso já foi falado, em várias ocasiões: apenas vocês que podem fazer esta transmutação, apenas vocês que podem atravessar a Porta, apenas vocês que podem renunciar.

A lembrança do Juramento e da Promessa (que isso seja no nível dos sinais do Céu e da Terra, que isso seja no nível dos seus sinais Vibratórios, que isso seja nas suas interrogações), essa Passagem que não é uma, é indispensável, não como uma prova, não como um teste de Passagem do que quer que seja, mas, muito mais, como o momento em que vocês cessam de buscar o que quer que seja e onde vocês descobrem que Tudo está aí.

É nesse momento que o Fogo Micaélico, Metatrônico e, mais recentemente, a Onda da Vida e o Manto Azul da Graça, põem fim à ilusão, à separação e à condição, qualquer que seja esta condição.

O Amor Absoluto não é um Amor que seria imaginado, idealizado, estendido ao conjunto do criado e do incriado.

Isso não é tampouco, somente, o fim da separação que, ela, aparece a partir do momento em que o Amor CRISTO é ideal ou idealizado.

É esta noção de desaparecimento e de maturidade que ocorre e que irá ocorrer, inevitavelmente, que ocorre individualmente, a um dado momento, e que ocorre inevitavelmente, neste fim de ciclo que vocês vivem.

Enquanto o amor for considerado como devendo ser voltado e manifestado para um exterior (objeto, consciência, forma, humana ou não), enquanto houver um ideal voltado aí também para o exterior (mesmo o CRISTO), e bem, paradoxalmente, esta exteriorização e esta manifestação (mesmo sob forma altruísta, de carisma, de compaixão e de empatia) apenas faz afastá-los do Amor Absoluto.

O Amor Absoluto não é uma busca, ainda menos um degrau a subir, mas representa bem esta maturidade e esta capitulação do efêmero, da carne e da projeção.

Naturalmente, nossos Irmãos e Irmãs orientais propuseram a meditação e suas diferentes formas.

A meditação tem por objetivo, em última instância, permitir-lhes conscientizar que vocês não são nem este corpo, nem o que anima este corpo enquanto emoção e mental, e lhes permitir, enfim, mandar embora aquele que observa.

Ir além daquele que observa é, justamente, não mais se mexer, é justamente não mais querer compreender, nem se apreender do que quer que seja, é então, sim, como eu disse, esta espécie de capitulação, de rendição sem condição, que culmina no Amor Absoluto, ou, se vocês preferirem, na Morada da Paz Suprema.

Esta Morada da Paz Suprema vem apenas, aliás, do que vocês São, além da identidade.

O Amor Absoluto não pode ser decretado, nem procurado.

Ele depende justamente, se o pudermos dizer, de todas as condições preliminares, vivenciadas, imaginadas ou idealizadas.

É nesta espécie do que a personalidade poderia denominar o Nada (‘Néant’) que se encontra o Pleno.

Isso se junta ao que eu disse, durante a minha última encarnação: “é porque eu era o menor que os milagres aconteciam”.

Não era nem eu, nem a minha vontade, nem a ação direta sobre algo do exterior (denominado um outro Irmão ou um outro ser humano).

É bem, realmente, o que eu chamaria, na ausência de um termo melhor, de interiorização desta Consciência que me aparecia em uma forma exterior, que eu pude viver a realidade Última: que aquele que eu tratava, que aquele ao qual eu levava a minha afeição, o meu interesse, o meu Amor, era eu.

Não como uma crença, não como um ideal, mas, sim, como a profunda verdade.

As experiências que nossos Planos lhes permitiram, talvez, viver, têm apenas um objetivo e apenas um único: além do Apelo de MARIA, além do contato com tal Ancião, com tal Estrela ou com tal Arcanjo, é efetivamente fazê-los descobrir a Verdade, aquela que não experimenta qualquer condição e qualquer limite.

E isso acontece nesta carne que vocês habitam, que vocês nomeiem esta carne, Templo (mas eu os lembro de que um Templo nada é se ele estiver vazio), que vocês chamem este corpo de saco, não tem, em última análise, qualquer espécie de importância porque um como o outro, no momento da maturidade, vão fazê-los aparecer o que vocês São, além de toda projeção e de todo ideal.

Vocês encontram, através do que eu completei hoje, o que lhes foi dito por outros Anciãos, desde vários meses, agora.

Em última análise, e nesses tempos de Revelação, a questão que deveria tocá-los não é aquele de um eventual futuro em relação com a Ascensão, mas, muito mais, no instante presente, despojá-los de toda esperança e de toda projeção: “quem sou eu e o que eu sou?”.

Não nos meus atos, nas minhas ações e na minha vida, mas muito mais, fundamentalmente, muito mais intimamente, além de toda aparência, além mesmo desta forma (que eu a chame de um saco ou de um templo), além de toda crença, além de toda carne: “o que está aí?”.

Os elementos de resposta foram dados a vocês pelas Portas e pelas Estrelas, as estruturas Vibratórias, pelo Manto Azul da Graça e pelo Canal Mariano.

Esta questão, se pelo processo da maturidade levá-los à renúncia real, e não fingida, revela para vocês, então, o Último, o Amor Absoluto.

O Amor Absoluto é muito mais do que o amor incondicional e incondicionado, ele é, muito exatamente, encontrar o que nós somos, na Eternidade, além da carne e além mesmo do Espírito, além de qualquer princípio de identidade e de identificação, de alguma Comunhão, de alguma Fusão ou Dissolução, assim como de algum Duplo.

Isso foi falado também pelo Bem Amado João ou SRI AUROBINDO, com relação à distinção entre o Interior e o Exterior.

Isso foi expresso também, de um outro modo, por NO EYES, com relação a esta Visão do Coração que não é feita pelos olhos.

A única Liberdade verdadeira está aí.

Todo o resto apenas representa aparências de Liberdade, que vocês nomeiam caminho, que vocês nomeiam Livre Arbítrio, evolução, iniciação.

O conjunto desses elementos são apenas ilusões, que apenas estão aí, em última análise, para permitir-lhes aguardar o tempo da maturidade e da renúncia.

Isso não é uma meditação, isso não é uma iniciação ou um exercício, qualquer que seja, mas é justamente o momento em que a maturidade, com uma acuidade inegável, os faz deixar a totalidade do que vocês acreditam ter mantido e ter tido.

O retorno da Luz, total e completo, é destinado, se vocês aceitarem isso, a permitir-lhes ser este Amor Absoluto, que não depende de qualquer causa, de qualquer efeito, de qualquer circunstância e, sobretudo, de qualquer condição.

Cabe, portanto, a vocês, olhar atentamente, além dos seus sinais Interiores, além dos sinais do Céu e da Terra, além de toda espera, de toda esperança, situar-se inteiramente nesse famoso instante presente do Aqui e Agora, que não depende de qualquer causa, de qualquer dia seguinte, que, além do observador ou da testemunha, além do ideal CRISTO, vai romper o confinamento.

Esta ruptura permite defini-los entre um antes e um depois.

Isso é a Ressurreição.

O Amor Absoluto, assim como o Absoluto, não pode ser formatado, nem mesmo explicado.

Isso faz parte do que é vivenciado, ou não, mesmo se os efeitos forem traduzíveis e explicáveis.

Mas este explicável, como é a personalidade que o exprime, estará necessariamente condicionado pela vivência anterior, mesmo se isso estiver transcendido.

Um Absoluto com forma, na cultura oriental, não terá a mesma expressão em um soufi como em um ocidental, mas a vivência além da experiência é estritamente a mesma.

O fim da identidade, enquanto pessoa, põe fim à preeminência do amor dos homens e do Amor de CRISTO.

Só o Amor Absoluto, que, ainda uma vez, não é nem condicionado, nem condicionante, torna-se, não a expressão, mas o estado normal do ser que vive isso.

Este estado normal não requer qualquer esforço, qualquer vontade, qualquer dualidade, transformando o que podia ser vivenciado, em meio ao Si, como Fluidez ou Sincronia, substituindo isso pela Graça e pela Paz Suprema.

Este Abandono do Si, tal como eu lhes apresentei, não é, em caso algum, um abandono da vida, mas é justamente, enfim, estar na Vida.

Sair dos condicionamentos do amor e dos traumas do amor dos homens, leva a ser e a viver esta maturidade, em um dado momento ou outro.

E isso é apenas quando houver capitulação (como, por exemplo, descreveu a vocês o nosso Irmão Ancião UM AMIGO ou ainda IRMÃO K), é quando vocês chegarem, de algum modo, ao Choque da Humanidade, que põe em jogo, de maneira formal, o prognóstico vital do indivíduo e do coletivo humano, que se realiza esta maturidade, da maneira mais natural.

O que é considerado como impossível (enquanto a personalidade existir), tornando-se possível pelos fatos mostrados, vividos e vivenciados, pode se viver enquanto Última possibilidade: o Abandono do Si.

Esta data não é qualquer final, a não ser o fim da consciência separada, o fim de um Ciclo no nível coletivo e não ainda o que vocês poderiam chamar, do ponto de vista da personalidade, o fim do mundo, mas, sim, o Último Apelo e a Última advertência.

Isso corresponde ao seu encontro com MARIA e com o Arcanjo MIGUEL (Nota: ver em particular as intervenções de MARIA de 21 de agosto de 2012 e de MIGUEL de 18 de agosto de 2012).

Vejam além do que os seus olhos da personalidade irão querer ali ver.

Penetrem a essência da vivência e não simplesmente o aspecto aparente do que chega do Céu ou do que chega da Terra.

Eu os remeto (e eu terminarei nisso) a esta frase que o Comandante (Nota: OMRAAM MICKAËL AÏVANHOV) empregou largamente e que virá golpeá-los de maneira inelutável: “o que a lagarta chama de morte, a borboleta chama de nascimento”.

O que vocês são levados a manifestar, durante este período, o que vocês são levados a viver, representa, para cada um de vocês, a melhor das oportunidades, qualquer que seja o que a vida decidiu manifestar para vocês.

Vejam além do simples fato, da simples explicação.

Aí se situa a possibilidade da sua Ressurreição.

Vivam isso com uma serenidade e uma Paz que irão permitir não ser, de forma alguma, desestabilizados.

Eu diria: sentem-se, em vocês, frente a vocês.

Vejam claramente, sem trapacear.

Eu não peço um exame de consciência, mas simplesmente o fato de estar Lúcido, porque a Lucidez participa da maturidade.

Se houver, em vocês, interrogações específicas sobre as minhas palavras hoje, então, Irmãos e Irmãs, eu os escuto.


Nós não temos perguntas, nós lhe agradecemos.

Irmãos e Irmãs, aqui, pela minha posição de Melquizedeque da Terra, vivamos juntos um instante de Graça e de Silêncio, na Consciência da Dissolução, se vocês bem o quiserem, fechando os seus olhos...

... Compartilhamento da Dádiva da Graça ...
 
Eu saúdo, em vocês, a sua Presença.
E eu lhes digo até uma próxima vez.




Áudio da Mensagem em Português
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Mensagem do Venerável PHILIPPE DE LYON,
pelo site Autres Dimensions
em 28 de agosto de 2012
 
 
 
 
 
Rendo Graças às fontes deste texto:
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