Amor por Gaia: HILDEGARDE DE BINGEN - 22-08-2012

domingo, 26 de agosto de 2012

HILDEGARDE DE BINGEN - 22-08-2012 - COM ÁUDIO

Rendo Graças ao autor desta imagem

HILDEGARDE DE BINGEN

22/08/2012

Eu sou HILDEGARDE DE BINGEN.
Irmãos e Irmãs encarnados, primeiramente, demo-nos a Paz.

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Eu não venho, hoje, fazer longos discursos, mas venho propor-lhes, além das palavras, uma Vibração e uma Intenção.

Uma Vibração e uma Intenção que seriam, de algum modo, não uma oração, nem um pedido, mas, bem mais, uma Declamação.
A Declamação do Êxtase, que vem pôr, em palavras e em Vibração, o Coro dos Anjos, o Canto dos Anjos e o Coro do Êxtase, que junta, assim, algumas composições realizadas durante minha última encarnação, após ter ouvido o Canto dos Anjos e o Coro dos Anjos.O Coro dos Anjos e o Canto dos Anjos são o Canto do Êxtase, aquele da Morada de Paz Suprema, aí, onde cada um de nós tem, ao mesmo tempo, sua fonte, sua origem.

As palavras que vou dar-lhes não são uma oração, propriamente dita, nem, tampouco, uma simples afirmação.
Então, juntos, vamos, pelo Verbo, penetrar Shantinilaya.

E aquilo que eu tenho, tem-me.
Além de todo laço, há a Liberdade.
A Liberdade é o Êxtase reencontrado, no qual se exprime e imprime-se o brilho radiante da Vida.
Nada mais tendo, a Vida tem-me.
O laço da Vida é o Amor, cuja manifestação é Luz e Vibração.
Para além de toda aparência e para além de todo sentido eu sou a Essência Uma de toda Criação.
Eu renuncio a toda luta, pela Plenitude do Amor.
Apagando-me de mim mesma, decorre a Vida Una.
Acompanhada pelo Coro dos Anjos e o Silêncio do Indizível, o Êxtase da Vida Una é Um, no que eu Sou.
Todo medo é apreensão.
Apagando-me de todo sonho e de toda ilusão, descobre-se o Amor, que me fecunda, a cada segundo, por seu Canto e por sua Voz, na Indizível Felicidade da alegria sem causa.
Eu lhe dou tudo, e eu lhe dou tudo de mim, para que você forje, no Fogo do Amor, minha Eternidade reencontrada.
Eu sou você, como você é eu.
No desvio de toda aparência, no desvio de todo sofrimento eu descubro a Transparência.
Então, eu vivo em você, como você vive em mim.
Uma vida de Graça, ao mesmo tempo de Plenitude e de Vacuidade, ao mesmo tempo de Beleza e de Infinito.
Eu lhe dou tudo o que acaba um dia, para que cada dia, tanto aqui como em outro lugar, não cesse, jamais, o Êxtase de sua Eternidade e de minha Eternidade.
Eu o deixo abraçar o que eu acreditava ser, para abrasar o que não existe em outro lugar, apenas no que eu pude crer.
Você, Única Fonte e Única Paz, além de todo laço, tenha-me, porque você não será, jamais, uma perda possível.
Eu Sou o que cada Um É.
Eu solto o que me retém, para vir a você, porque eu sei que sempre você Foi, que sempre você É, e que Será, para sempre, Fonte das Fontes, coração do Coração.
Eu me deixo aspirar, vestindo meu casaco de Eternidade.
Você me põe a nu, para vestir-me de sua Glória, que põe fim a toda noção de distância, a toda separação.
Eu sei que eu vivo o que você É, o que quer que eu viva.
O que eu sou é A Vida.
Eu nada peço para mim, porque sei que você preenche a Vida.
Eu me instalo em sua Presença, na qual está o fim de toda incerteza.
Então, Desposando a Liberdade, Desposando a Verdade, mais nenhuma sede pode tocar-me.
Eu dou e eu lhe darei tudo o que você me deu, nada guardando, permanecendo no Indizível Amor do braseiro de Fogo.
Instalada na Vida, eu sou a Eternidade e você É minha Eternidade.
Você preenche o que eu sou, além de mim como além de você.
Nós somos Um, no Amor e na Liberdade.
Você e eu, Livres, regando o Espírito à Fonte de Verdade.
Nós somos, então, Um.
Nós somos, então, essa Alegria inefável.
Eu lhe confio esse Mundo, você, que não conhece qualquer limite e qualquer freio e qualquer obstáculo.
Eu o acolho.
Eu abro minha Porta.
Nada mais pode ser fechado no Êxtase do que eu vivo.
Tal um Fogo de Amor, que devora tudo o que era eu, você me convida para a Última Núpcia, Núpcia de Liberdade, na qual o Êxtase é o único possível.
Eu me dirijo a você, como a uma pessoa, sabendo que você É além de toda pessoa, além de toda forma.
Você, o Amor que É eu.
Esse Amor que é Paz, que é Alegria, que não tem necessidade de qualquer justificação e de qualquer explicação.
Você é a Única resposta, o Único Caminho, você, o único, Presente em tudo.
No Silêncio de meu Templo, no qual não emerge qualquer reivindicação, eu sou você.
Para além de qualquer palavra formulada, para além de qualquer pensamento manifestado, para além de qualquer desejo, você Está aí.
Assim, Liberada de minhas próprias barreiras, eu lhe abro as Portas do Ser.
Você, Amor, cujo Canto é Êxtase, você, a radiosa Presença que flui tal uma Água de Fogo, você anima, em nós, para além de toda memória e de toda forma, a Alegria do Êxtase e o contentamento de nossa Paz.
Como nomeá-lo, sem atribuir-lhe uma forma?
Como nomeá-lo, sem trair por minhas experiências ilusórias?
Então, eu não o nomeio, nem o limito em uma forma, você, que É Vida de toda forma, você, que anima todas as coisas e toda a Vida.
Você É o amor.
O Êxtase e a Paz são seus testemunhos e seus marcadores.
Eu me fundo em você, desaparecendo, assim, de mim.
Você É essa Morada de Paz Suprema.
Você é o que eu Sou.
Eu Sou o que você É.
Sem distância e sem diferença.
Tendo declamado sua Presença Infinita, então, eu repouso em sua Paz, na Plenitude e na Beleza.

Amados do Amor, Irmãs e Irmãos, na hora em que o véu da carne não é mais um obstáculo para nós, essas palavras escolhidas, cuja Confiança e Vibrância são a continuação de meus Cantos de Eternidade que eu havia composto, eu lhes dou para esse tempo: o Tempo do Amor.
Essa Declamação não é nem uma oração, nem uma meditação, ela é a Verdade do Amor, portada pela Vibração do Êxtase.

Olhando essas palavras, escutando essas palavras, vocês aliviarão todo peso que resta e eu estarei com vocês e em vocês.
Lendo essas palavras vocês realizarão o Apelo da Luz para a Luz, e o Apelo ao Despertar.