terça-feira, 21 de agosto de 2012

MA ANANDA MOYI - 18-08-2012 - COM ÁUDIO

Rendo Graças ao autor desta imagem




MA ANANDA MOYI
18/08/2012


Eu sou MA ANANDA MOYI.

Irmãs e Irmãos na humanidade, dignem-se acolher a Paz e o Amor.


Eu vim exprimir-me como Estrela AL e, também, como organizadora do Manto Azul da Graça.

Eu venho falar-lhes do Presente do Amor e, através de minhas frases, espero que isso chamará, em vocês, uma melhor clareza em relação ao que vocês desejam viver, em relação ao que vocês desejam estabelecer.

Nós todos sabemos que todos os nossos Irmãos e Irmãs sobre esta Terra buscam o Amor, e que toda diligência dita espiritual tem por objeto o Amor. E, assim como toda diligência na vida, mesmo que vise à satisfação de coisas as mais materiais, em definitivo, é apenas justificada pelo Amor, mesmo se muitos ali façam erroneamente.

O Amor vive-se, ele não se define.
Contudo, é possível dar-lhes os elementos nos quais ele não está.
O Verdadeiro Amor, o Amor Vibral não pode, em caso algum, vir de um passado ou projetar-se em um futuro, porque, então, isso não é mais o Amor.

O Amor está apenas no instante presente, despojado de todo passado e de todo futuro, de todo desejo.

Então, é claro, todos, quando estamos encarnados, nós procuramos o Amor, de diferentes modos, geralmente, projetando nossas próprias faltas, seja em uma relação amorosa, seja para com nossos ascendentes, nossos descendentes, nosso trabalho.

Em definitivo, nós fazemos apenas procurar o Amor.
Mas, geralmente, nós não o procuramos onde ele está, porque o Amor não pode, jamais, estar na razão.

O Amor não pode, jamais, ser razoável ou, então, não é o Amor.
O Amor não pode ser vivido de outro modo que não no presente, na magia do instante presente.

E esse Amor Vibral não depende nada mais que não do que nós somos, todos, para além de nossas projeções, de nossas faltas.

E eu posso dizer, também, que o Amor é um Presente, porque é a mais bela das coisas que vocês podem viver.

Então, eu os chamo a definir-se e a situar-se, porque o Fogo Celeste, assim como o nomeou MIGUEL, é Amor.

Ele vem restituí-los a si mesmos.
Ele vem restituí-los à sua Eternidade, à sua Alteridade e a essa Indizível Alegria que eu tive a oportunidade de exprimir, já, em numerosas reprises, entre vocês.

O Amor automantém-se por si mesmo.
Ele não depende de qualquer circunstância, de qualquer satisfação de qualquer desejo que seja.

Ele nasce em vocês e nasce de vocês, em seu Templo, em seu Coração.
O Amor é Graça.

Ele é florescimento e plenitude.
E a fonte do Amor, é claro, apenas pode estar em si mesmos.
Todo Amor que não nasce de si mesmos, por si mesmos e em si mesmos não é o Amor, mas apenas sua falta.

Então, é claro, tendo esquecido nossa própria natureza quando encarnamos, nós temos tendência a criar um amor que se projeta através de relações, quaisquer que sejam, através de algo que nos agrada.

Mas esse amor não é o Presente do Amor, porque ele se situa na satisfação de algo.

Ele se situa em um projeto.
Ele se situa no estabelecimento de um objetivo, esse objetivo que é, por natureza, deslocado no tempo ou, em todo caso, na perpetuação do que é vivido no instante presente, ele é, portanto, dependente do tempo, seja para com um filho, uma profissão, uma relação amorosa.

As diferentes experiências que, talvez, vocês puderam viver, fizeram-nos aproximar-se da natureza do Amor que não depende de nada mais que não do que nós todos somos.

E esse Amor de que falo.
E esse Presente do Amor é o mais belo dos presentes que vocês podem atribuir-se, na condição, é claro, de não vê-lo em outros lugares que não no instante presente, em outros lugares que não na Alegria e no Samadhi, o que quer dizer, em corolário, que todo amor humano, que todo amor que vocês projetam sobre um objeto, uma ocupação, em definitivo não é, verdadeiramente, o Amor.

Nós temos exprimido, durante todos esses anos, que o Amor era o Fogo do Coração, que era uma Vibração e que era um estado não ordinário, embora não extraordinário.

Não ordinário, porque nós perdemos a maior parte da realidade dele.
Então, o que eu quero fazê-los interrogar é perguntar-se, realmente, qual é seu objetivo, além da vida comum, além desses projetos, além dos objetivos, além das lembranças, das memórias.

O que é que os motiva?
O que é que vocês buscam?
O que é que vocês esperam?

Frequentemente, o Amor é um ideal.
Mas, enquanto esse ideal, jamais atingido, vai tentar ser aproximado por conhecimentos, por práticas.

O que quer que vocês façam, o que quer que empreendam, se isso não é instalado no instante presente, não pode ali haver Amor.

Apenas pode ali haver desejo, projeção e fuga.
Fuga de quê?

Justamente, desse Amor.
Porque esse Amor, que é o verdadeiro Amor, não dependerá, jamais, de satisfações dessa vida que nós todos vivemos.

Ele não dependerá, jamais, de um filho, de um pai, de um trabalho ou de qualquer satisfação.

O Amor não é, simplesmente, um prazer: ele é, lembrem-se, o que nós
somos. E viver isso, uma vez, inteiramente, não pode mais, jamais, fazer de vocês alguém que era como antes ou como na véspera, mas um homem novo ou uma mulher nova.

E o que vem é, realmente, Amor.
Muitos de vocês viveram experiências, seja no Fogo do Coração, com o Manto Azul da Graça ou com a Onda da Vida, que os conduziram ou a viver Samadhis ou Êxtase, ou mesmo Shantinilaya, assim como eu o exprimi.

Então, o que vocês querem?
Ser esse Amor ou possuir o Amor?
Não é, verdadeiramente, a mesma coisa.

Qual é seu objetivo?
Quem são vocês?

Mais do que nunca, os elementos que se mobilizam, tanto em vocês como sobre a Terra, vão levá-los a colocar-se essa questão e não a ali aportar uma resposta pronta – oriunda de suas cogitações –, mas, efetivamente, situar-se, através de sua Vibração ou de sua consciência.

Retenham que o Amor não poderá, jamais, ser amanhã e, ainda menos, ontem.
Ele apenas pode ser quando vocês estão liberados, justamente, de ontem e de amanhã.

Em definitivo, nós o dissemos: há apenas o medo ou o Amor.
Como vocês querem ser Amor se estão no medo?

Como querem reivindicar essa busca de Amor – que é o que nós todos somos – e deixar qualquer medo aparecer?

O Amor não conhece o medo.
O medo não conhece o Amor.

Eles estão, muito exatamente, ao oposto, porque o medo é oriundo do passado.

Ele é oriundo de uma apreensão do futuro.
Enquanto o Amor não conhece nem passado nem futuro.
Isso está bem distante, é claro, do amor tal como nós todos podemos defini-lo em nossas relações, em nossas interações, em nossas ocupações.

O Amor não é uma satisfação.
O Amor não é um objetivo.
O Amor é o que nós somos, realmente.

Então, como nós o dissemos, é ou o medo, ou o Amor.
E, cada vez mais, isso vai aparecer-lhes como a única verdade concebível.
Todo o resto, todos os conhecimentos, toda a história, todas as buscas são vãs, porque nenhuma busca poderia fazê-los descobrir o Amor.

Então, é claro, o humano, em um corpo, é muito forte para imaginar e crer que o Amor virá do exterior, que o Amor será conquistado, que ele é oriundo de um conhecimento, qualquer que seja.

Isso é falso.
Mais do que nunca, vocês vão verificá-lo, por si mesmos.

O Amor não pode nascer de outra coisa que não o que vocês São, e esse Amor traduz-se pelo que eu chamei Shantinilaya.

É claro, as experiências do Samadhi e de diferentes Samadhis fizeram-nos aproximar-se, de maneira mais ou menos intensa e com mais ou menos acuidade, disso.

Mas vocês não podem pretender ser Amor e ser medo.
É um ou o outro.

Vocês vão constatar isso, por si mesmos.
O Amor não tem necessidade de qualquer justificação de sua vida, de seus objetivos ou de sua história.

O Amor é independente de qualquer história, de qualquer projeção: ele nasce de vocês mesmos e por si mesmo.

Dito em outros termos, apenas vocês é que podem cruzar essa porta e, para isso, efetivamente, vocês devem Abandonar-se, Abandonar o Si.

Quaisquer que sejam os critérios morais ou sociais que vocês possam adotar em suas relações, se vocês não se Abandonam, não podem viver o Amor.

Vocês projetam o amor, mas não o vivem.
Então, os testemunhos disso são inumeráveis: seja, como eu disse, pela Onda da Vida ou pelo Canal Mariano ou pelo Fogo do Coração, tudo isso são apenas convites para ser Amor.

O Amor não é ser gentil com as pessoas que os cercam.
O Amor não é estabelecer relações que possam qualificar de corretas, porque elas podem ser muito incorretas, justamente, para aquele que está em face de vocês.

E o Amor será, sempre, correto, e ele não depende, de modo algum, de suas concepções, de suas ideias, de seus pensamentos.

É um estado: essa Infinita Presença, essa Última Presença, esse Samadhi e essa Paz extraordinária que eu demonstrei em minha vida, porque eu era Amor.

Então, é claro, aquele que não o vive pode qualificar isso de heresia, de estupidez e, do ponto de vista dele, ele teria razão porque, de fato, vocês não podem julgar à luz do que vocês vivem e unicamente disso.

Então, se vocês não vivem o Amor, se estão instalados no medo, vão chamar a isso uma ilusão, algo que é inacessível, algo que não lhes diz respeito.

As circunstâncias desse mundo, como vocês sabem e vivem, são específicas.
Vocês chegam ao fim de um ciclo.

No Oriente, nós chamamos a isso o Kali Yuga, que será substituído pelo Satia Yuga, outra dimensão que nada mais tem a ver com o medo, que nada mais tem a ver com algo a procurar, porque o Satia Yuga é a Idade de Ouro.

Ela é multidimensional.
É o retorno à Unidade, à Plenitude, que não depende, justamente, de qualquer circunstância, de qualquer privação e, sobretudo, de qualquer medo.

Então, não se julguem, quaisquer que sejam os elementos que vocês tenham a viver nesse corpo, quaisquer que sejam os elementos que tenha a viver esta Terra, a mesma coisa pode ou gerar o medo, ou estabelecê-los no Amor porque, como foi dito, o que acontece fora acontece dentro, e não há fora, não há dentro para o Amor.

Ele está aí, ou ele não está aí.
E isso não é uma punição.

Não há distância, a não ser aquela que vocês podem pôr entre vocês e a Verdade.

As circunstâncias desse mundo, devido à liberação da Terra e do Sol, Liberam-nos, também. Mas ser Liberado é, antes de tudo, ser liberado dos medos e do medo, das ilusões, do conjunto de apegos, porque o Amor é Livre e Libertado.

Vocês não podem estar apegados ao que quer que seja e ser Amor.
Cabe a vocês saber.
Cabe a vocês ver.

Não com o olho do intelecto, mas profundamente: com o olho do Coração.
Qual é seu objetivo?

Não para amanhã, mas aí, agora, imediatamente.
Vocês consideram ser a consequência de seu passado, de seus traumas, de suas feridas?

Vocês estão submissos a isso?
Aí, no instante presente, há apenas o Amor.

Reflitam nisso,
Não, unicamente, com sua cabeça, mas aí, em seu Coração.
O que é que se opõe, agora, a ser esse Amor, se não seus próprios deslocamentos no passado ou no futuro?

Se vocês fazem abstração do que creem, se fazem abstração de sua pessoa, então, o Amor está aí, mais do que nunca.

Através de nossos contatos, nossas Comunhões, nós lhes oferecemos isso. E vocês se oferecem isso, porque nossas Comunhões não são, simplesmente, experiências sensacionais ou extraordinárias, mas, bem mais, a possibilidade de abandonar toda ilusão, todo sofrimento e todo medo.

Então, é claro, a pessoa que vocês são vai dizer-lhes: «mas há obrigações, há experiências que foram vividas ou que há a viver, há medos».

Vocês são isso?
Cabe a vocês ver.
Mas vocês não podem ser o medo e o Amor.

O tempo das experiências está concluído.
Muitos de vocês tiveram a oportunidade de experimentar as Vibrações, a Luz Vibral, o Fogo do Coração, o despertar das Coroas, a Onda da Vida, o Manto Azul da Graça. Mas vocês devem, agora, posicionar-se e, isso, de maneira irremediável, definitiva e total.

É isso, o Apelo da Luz.
Ele não vem obrigá-los ao que quer que seja.
Esse Apelo, que precede o Apelo de Maria, vem apenas pedir-lhes para iluminarem-se a si mesmos, além de toda comunicação com seus Irmãos e suas Irmãs, além de todas as suas relações.

Lembrem-se: nós repetimos, com extrema frequência, que vocês São Amor.
Então, o que é que pode opor-se a viver o que eu vivi em minha última encarnação?

O medo.
Não há outro elemento.

O medo de perder.
O medo do Desconhecido.
O medo de viver sofrimentos.

Nada mais há do que isso.
Mas esses medos não são inscritos no instante presente.
Eles fazem apenas traduzir o que vocês nomeiam memórias ou projeções que apenas podem vir da personalidade e não do que vocês São.

Então, é claro, enquanto vocês não o viveram, isso parecia inapreensível, muito distante de sua vida na encarnação. E o mental encontrará, sempre, desculpas para dizer que vocês não são dignos, que há demasiadas feridas, demasiados pesos, demasiados medos, demasiadas intervenções.
Mas são falsas desculpas.

O Apelo da Luz, o Apelo de nossas Presenças vai tornar-se tão intenso e tão denso que vocês não poderão mais fingir ignorar-nos ou fingir procurar-nos, enquanto nós já estamos em vocês.

Mais do que nunca a vida, aqui mesmo, sobre a Terra, vai pedir-lhes para declarar: medo ou Amor.

Paz ou apreensão.
Shantinilaya ou a cólera.
Shantinilaya ou a dúvida.
Shantinilaya ou fugir não sei para onde.

Todas as circunstâncias de sua vida, quaisquer que sejam, são destinadas apenas a pô-los em face disso.

Eu os lembro de que o conjunto da humanidade, de nossos Irmãos e de nossas Irmãs, quer queiram ou não, serão Liberados, mas que as circunstâncias dessa liberação serão profundamente diferentes e nós contamos com vocês como Liberadores da Terra.

Não procurem compreender por que há medo.
Não procurem saber de onde vêm esses medos.

Eles fazem parte da encarnação, para cada Irmão, cada Irmã.
Nós todos tivemos os mesmos, há séculos, há milênios, ligados, justamente, à privação do Amor.

Hoje, o Amor está aí.
Então, cabe apenas a vocês não mais, justamente, manter a si mesmos.
Então, cabe apenas a vocês não mais manter, justamente, a si mesmos, não mais crer no que quer que seja, não mais procurar o que quer que seja, mas Ser esse Amor.

Não mais a vontade, não mais uma compreensão, mas, simplesmente, saindo de todo passado e de todo futuro.

É claro, as circunstâncias desse mundo, nós não escondemos de vocês, vão tornar-se muito específicas e nós sabemos, todos, também, que é nos momentos, por vezes, os mais difíceis, que as resistências caem, que tudo aquilo a que nos tínhamos e que nos tem, e que desaparece, tornam-nos Livres.

O Amor é Liberdade e não o confinamento em um quadro.
A Liberdade do Amor é o presente do Amor.
Ele aí está.

As Portas foram abertas.
A Terra foi Liberada.
O Sol foi Liberado.

Nós estamos cada vez mais próximos de vocês, e estamos aí, justamente, para testemunhar o Amor, como vocês são as testemunhas do Amor.

Tudo está em vocês, porque o mundo está em vocês, porque o criado está em vocês, porque eu estou em vocês. Mas, para isso, é preciso parar de crer ser, simplesmente, essa vida, é preciso parar de crer que vocês poderão nutrir-se de Amor mantendo, simplesmente, essa vida, mesmo no quadro de uma vida que vocês poderiam chamar bem preenchida, em qualquer domínio que seja.

O amor não se importa com tudo isso.
O Amor preenche Tudo, na condição de esvaziar todo o resto, tudo o que é medo, tudo o que é o programa da vida da encarnação.

Vocês todos sabem que não São o que nasceu e que morrerá, um dia.
Enquanto vocês creem que devam agarrar o Amor, vocês não são Amor.
O Amor não se agarra, ele é Livre, e sejam, vocês mesmos, Livres.

É claro, não há nem responsabilidade nem culpa, devido, mesmo, ao que lhes foi exposto por alguns Anciãos, concernente a esse Kali Yuga e a esse confinamento. Mas, hoje, é preciso ousar, como dizia o Comandante (Nota: O.M. AÏVANHOV), sair da prisão e não se sai da prisão de outro modo que não a vendo.

O Apelo da Luz, o Fogo Celeste, o Apelo de MARIA, a Liberação da Terra e a Ascensão da Terra nada mais são do que a tomada de Consciência da Liberdade, da Natureza Essencial do que É a Vida, ou seja, Amor e Luz.
Mas não o Amor e a Luz que vocês desejariam (através de um conhecimento ou de uma prática), mas o Amor e a Luz que fluem, naturalmente, sem nada procurar.

Shantinilaya está aí e em nenhum outro lugar.
Shantinilaya não pode decorrer de qualquer busca e de qualquer tomada de posse do que quer que seja.

Isso, a Luz vem lembrá-los.
O fogo vem lembrá-los.

Os Cavaleiros estão no trabalho, em vocês, antes de qualquer coisa, uma vez que esse próprio mundo está em vocês.

Do medo é oriundo o julgamento.
Do medo é oriunda a condenação de si mesmos.
Se vocês querem ser Livres, se querem ser Amor, então, deixem o resto Livre.

Não há compromisso ou obrigação que se mantenha em relação a esses mecanismos da Consciência.

São apenas hipocrisias e crenças.
Enquanto vocês creem que são tributários de qualquer circunstância que seja, vocês não estão Livres e estão no medo, mesmo se não queiram admiti-lo.

Então, se tornará cada vez mais manifesto a vocês, e isso, várias vezes em seus dias, que há momentos em que o medo está aí, e momentos em que não há mais medo.

Nesses momentos de Paz, nos quais o corpo não existe mais, nos quais o mental não está mais presente, a Verdadeira Liberdade está aí. É preciso abandonar o Si, abandonar-se à Luz, abandonar todos os medos.

Enquanto vocês consideram que exista um medo, é que vocês ali se têm, mesmo se façam tudo para disso desembaraçar-se. Mas não se desembaraça dos próprios medos, encontra-se, simplesmente, o que se É, ou seja, o Amor.

E o Amor deve resultar de sua Transparência a si mesmo, na Humildade, na Simplicidade a mais total.

Enquanto você tem a vontade de ter algo ou alguém, esse algo ou esse alguém o terá, mais cedo ou mais tarde.

Ser Amor é viver essa Paz Suprema, o que quer que vocês façam, o que quer que digam.

Não se esqueçam de que esse mundo é um sonho, uma projeção da consciência ao exterior dela mesma, e que nós temos, todos (mesmo se sejamos Um), sobre esse mundo, um sonho diferente, um modo de ver diferente e que vocês não encontrarão, jamais, um acordo duradouro entre dois seres em uma família, porque os sonhos são diferentes.

Mas o que sustenta o sonho é o Amor, e o Amor não é um sonho.
Então, olhem seus medos, admitam-nos, mas vocês não São isso.
É isso que vem dizer-lhes, com insistência, o Fogo do Céu. Nossos contatos e nossas Comunhões. Nós estamos aí porque somos a prova viva do Amor, que vocês São, também.

Então, mais do que nunca, o que quer que vocês façam nessa vida habitual e comum, façam-no com Amor, não no sentido de algo a bem fazer ou respeitar, mas, bem mais, porque o Amor é sua Natureza e nossa Natureza, de todos, sem qualquer exceção.

E lembrem-se de que esse Amor é o mesmo, mesmo para aquele cujo medo conduzirá a circunstâncias opostas ao Amor.

É, justamente, apenas a ignorância de sua própria Natureza que conduz a isso. E, mesmo a ação a mais terrível de um ser humano é, em definitivo, apenas a falta de conhecimento do presente do Amor.

Isso vai bem além do perdão e, ainda mais além, de todo julgamento: é ver além da aparência, ver além da forma, ver além da história.

É colocar-se a si mesmo na Transparência porque, sendo Transparente, não interferindo com o passado, com o futuro, com a pessoa que vocês desempenham sobre esta Terra, o Amor está aí.

É tudo isso que se desenrola agora, e que vai desenrolar-se de maneira cada vez mais palpável para vocês.

Vocês não poderão manter um apego e ser amor.
Vocês não poderão manter uma ilusão e estar em Shantinilaya.
Vocês não poderão mentir a si mesmos nem mentir a ninguém.

Aí está a Ressurreição, aí está a Transubstanciação, ela não está em outros lugares.

O Amor não pode apropriar-se nem ter, uma vez que é, justamente, o inverso: uma doação e uma restituição.

Doação de si a si mesmo, além da pessoa e do Si, Transparência total.
Nada manter para si e em si, nada apreender e nada projetar.

A Inteligência da Luz, da qual nós temos falado, se tornará sua evidência, a partir do instante em que sua inteligência humana não interferir mais.

Não há qualquer obrigação, não há qualquer justificação que se mantenha ao presente do Amor, mas, ainda uma vez, são vocês que decidem.

Ninguém pode fazê-lo em seu lugar.
O que vem é o exato retorno da natureza das coisas, da natureza dos mundos, da natureza da Vida, da criação e da incriação.

Nada mais.
Nenhuma ilusão poderá manter-se, nenhum efêmero poderá manter-se no presente do Amor.

É a única questão que resta a colocar-se.
Não é mais uma escolha, mas é um posicionamento: vocês São Amor, vocês percebem que o São, ou persistem no medo e nos apegos.

Vocês persistem na satisfação de desejos, de seus objetivos ou, então, vocês São Amor. E, se vocês são o que São, realmente, constatarão, muito facilmente, que a Inteligência da Luz e do Amor não os impede, de modo algum, de continuar a viver, até o momento em que a Luz e o Fogo fizerem o trabalho deles, que os levarão à Verdadeira Vida, aquela que não é efêmera, aquela que não depende de qualquer causa, de qualquer interrogação, de qualquer história.

De maneira cada vez mais ampliada, seus dias, suas noites vão preencher-se de contatos, preencher-se de Alegria, tanto mais facilmente quando vocês olham os medos que se afastam, os apegos que desaparecem.

Vocês estão em um sonho coletivo, e cada um tem seu sonho.
Mas o sonho coletivo, como vocês sabem, é ligado a um confinamento, no qual tudo foi pensado, regido em seu lugar e no qual a palavra mestre é a ausência de Liberdade.

Porque, em definitivo, vocês são Livres, sem Amor?

A única Liberdade é o Amor.
A única Liberdade é Shantinilaya.

Não há outra.
O que quer que vocês realizem com felicidade, vocês não são Livres.
O que quer que vocês realizem, vocês não são Livres.

Apenas o amor dá a Liberdade, porque a Liberdade é Doação de Amor.
Então, bem além de minhas palavras, bem além de suas interrogações, de seus questionamentos, eu lhes diria: ocupem-se do essencial, ou seja, do que vocês São.

Todo o resto decorrerá.
Não haverá mais espaço e lugar para o medo.
Não haverá mais espaço e lugar para a mínima interrogação.
A satisfação será permanente na Infinita Presença e no Absoluto.
Vocês viverão que não São nem esse corpo nem essa carne, nem essa pessoa, não a rejeitando, mas, efetivamente, aceitando-a, totalmente.

Aí está a Ascensão, aí está o Fogo Celeste e o que ele vem realizar, com seu acordo.

E isso é Alegria.
Em contrapartida, a resistência à sua própria Natureza, a negação do Amor, através da manutenção de um poder, remete-os ao medo.

A Autonomia, a Liberdade é Amor, não são as circunstâncias de vida agradáveis ou desagradáveis.

Não é ter a certeza de prever o que vai acontecer amanhã, de ter o que comer, de ter um teto, porque tudo isso não dura.

Mais do que nunca, as circunstâncias não habituais desta Terra vão conduzi-los a vivê-lo.

Enquanto vocês querem prever, o medo está presente.
Enquanto vocês querem antecipar, o medo está presente.

O Amor é Doação e Abandono.
Vocês não podem viver o Amor enquanto exista outra coisa que não o Amor.
Mas o Amor permite-lhes viver tudo.

É o Apelo da Luz, o Apelo de MARIA, o Apelo do Manto Azul da Graça e a Onda da Vida que os conduziu, talvez, a alguns, a viver estados de êxtase indizíveis.

É a única coisa que é, eu os lembro, um posicionamento.
Todo o resto é apenas acessório e fútil, mesmo se esse acessório e esse fútil devam, também, levar-se ao seu termo. Mas cabe a vocês definir a prioridade e o que é importante e essencial para vocês.

O Fogo Celeste, quando ele aparece em seus Céus, será muito demasiado tarde para colocar-se esse gênero de questão, esse gênero de interrogação.

É agora que isso deve realizar-se porque, como vocês sabem, como Ancoradores e Semeadores de Luz ou, então, como Liberadores, pela Onda da Vida que vocês vivem, tudo isso se desenrola, agora, em vocês.

O medo é resistência, é ilusão, porque se inscreve, mesmo, no efêmero, nesse corpo e nessa vida.

O Amor é a Verdadeira Vida, para além dessa vida.
O Amor não é uma sequência lógica de encarnações, ele é o que vocês São quando são Livres.

O Amor é a Liberdade.
Então, cabe a vocês dizer: Você está Livre?

Você é Autônomo?
Você Ama?

Enquanto vocês não veem, em cada outro – seja seu filho ou o pior dos assassinos – a mesma coisa, não há Amor, há separação e há medo.

É um desafio porque, é claro, para muitos Irmãos e Irmãs encarnados, ter vivido algumas experiências pôde conduzir a um confinamento espiritual, como se vocês quisessem esconder sua Luz no interior de si.

Hoje, é tempo de abrir tudo isso, é tempo de não mais apropriar-se, é tempo de tudo dar.

Quando o Fogo Celeste estiver aí, vocês não poderão mais realizar isso, será demasiado tarde, mesmo se vocês estão, todos, Liberados.

Eu lhes falei, há algum tempo, da alma, da atração da alma para a matéria ou para o Espírito.

Eu lhes falei de Shantinilaya.
Eu lhes falei de meu caminho, que não é um caminho.
Lembrem-se de que não há caminho para o Amor, não há distância, é a vocês que cabe saber se querem estar em coincidência, em adequação com o que vocês São, na Eternidade e não mais ser o que creem ser no efêmero.

Então, quer sejam alguns Anciãos ou aquele que intervém mais recentemente, quer sejam outras Estrelas, nós temos, todos, aportado, cada um de nós, de acordo com nossa vivência, abordagens, talvez, diferentes, mas que conduzem, sempre, ao mesmo ponto, ou seja, ao Amor.

Vocês tiveram, como foi dito, o conjunto de elementos para viver, para Vibrar ou, talvez, para compreender, mas vocês devem ir, hoje, além de tudo isso, além da compreensão, além da experiência.

Vocês devem instalar-se no que vocês São.
Então, é claro, para muitos, isso pode representar como que uma espécie de luto.

A Ressurreição, eu os lembro, passa pela Crucificação, a perda e o Abandono de todas as ilusões, de todos os sofrimentos, de todos os medos, as histórias.

O Amor é Livre, ele não pode estar preso ao que quer que seja ou a quem quer que seja. E, para isso, é preciso Amar o conjunto, não fazer diferença ou pôr distância entre seu próprio filho e o pior dos assassinos.

Isso não é uma concepção, nem um modo de ver, porque o Amor é o mesmo, realmente.

Só a moral, o medo, sua história pessoal pode conduzi-los a crer o inverso ou a experimentar o inverso.

Então, como o CRISTO havia dito: «Amem-se Uns aos Outros, como Ele os Amou», ou seja, na Liberdade, na Autonomia, no Respeito, para além de qualquer noção social, moral ou religiosa.

Vocês devem liberar-se de todos os pesos e de todos os grilhões, não abandonando, mas Transcendendo isso.

E, para isso, é preciso estar, plenamente, no instante presente.
Não é preciso depender de qualquer circunstância, de qualquer relação, de qualquer condição, e isso se tornará cada vez mais fácil, a partir do instante em que vocês o aceitam.

Assim é o presente do Amor, porque o Fogo Celeste, como dizia o Arcanjo MIGUEL É Amor e nada mais.

Apenas o olhar efêmero pode ali ver, justamente, a destruição do
efêmero. Mas, conforme onde vocês estão colocados, conforme seu olhar, conforme – como diria BIDI – seu ponto de vista, o mesmo evento não será vivido do mesmo modo, mesmo se a conclusão disso seja a mesma.

Ser Transparente é Ser Amor, é nada mais querer do que isso, mesmo se todo o resto possa levar-se ao seu termo.

Não é o mesmo ponto de vista, eu repito.
Lembrem-se de que, nesses tempos que vêm, o que quer que seus olhos deem-lhes a ver, mesmo o mais terrível, o que quer que seu mental dê-lhes a pensar, mesmo demais terrível, tudo isso são apenas ilusões.

Mas, se vocês permanecem na ilusão, é claro, vocês sofrerão isso, e o medo estará aí.

Mas, se seu olhar é outro, se vocês se tornam Transparentes, então, vocês viverão disso a Paz e o Amor.

Aí está o que eu tinha a dar-lhes, como Estrela AL.
Eu deixarei o lugar, para seu Alinhamento, ao Arcanjo MIGUEL, que estará de volta com vocês, no acompanhamento.

Não se esqueçam de que o Amor é Liberdade, não a liberdade que vocês encaram em relação a obrigações, mas essa Liberdade que confere a Paz Suprema.

Permitam-me Comungar ao seu lado.
Esse será meu modo de manifestar o Amor e a Graça em vocês.

Vivamos isso, se quiserem.

... Partilhar da Doação da Graça...

Eu os Amo.
Até breve.





Áudio da Mensagem em Português

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Mensagem de MA ANANDA MOYI,
pelo site Autres Dimensions
em 18 de agosto de 2012





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