Rendo Graças a Daniel B. Holeman pela imagem
NO EYES
20/11/2011
MUNDOS ESPIRITUAIS
Meu nome é NO EYES.
Irmãos e Irmãs humanos, que a Luz os preencha de suas Graças.
Irmãos e Irmãs humanos, que a Luz os preencha de suas Graças.
Eu venho a vocês para expressar uma série de elementos relacionados à Vibração da Estrela VISÃO (ndr: detalhes na no protocolo / As 12 Estrelas”).
Eu vou falar sobre alguns elementos que vários de vocês, certamente, experimentaram (ou vão experimentar) nos tempos que vocês vivem.
Eu já tive a oportunidade de expressar o que era a Visão do Coração e a Visão Etérea.
Eu venho para completar, de algum modo, esta noção de Visão, mas, referente, mais especificamente, ao que, enquanto seres humanos, nós chamamos de mundos espirituais.
As Dimensões, mesmo acessíveis, aqui, sobre este mundo, são-lhes, para a maioria, invisíveis.
O próprio olho não pode ver algumas frequências.
Os animais, os insetos não veem a mesma coisa que o olho humano.
Em todas as épocas, existiram Irmãos e Irmãs que tiveram acesso à Visão de coisas, invisíveis, para a maioria.
Nesses tempos particulares, vocês sabem, certo número de planos aproximou-se.
O espaço de compartimentagem e de confinamento diminuiu.
Há, também, em cada ser humano, mecanismos diferentes recorrendo ao Espírito (ou, em todo caso, ao que é chamado de espiritual), permitindo ver.
A Revelação da Luz, presente e realizada, tem, por objetivo, vocês sabem, permitir o Retorno do Grande Espírito, ou seja, pôr fim ao confinamento, ao isolamento.
Muitas transformações estão em andamento, no homem como sobre a Terra.
Vocês as vivem, mais ou menos.
Vocês estão conscientes, mais ou menos.
O objetivo da minha expressão não é falar sobre isso (isso foi feito, em várias ocasiões, por outros intervenientes).
Eu vou me deter, mais, para dar-lhes elementos que correspondem ao que pode ocorrer, em sua vida, em sua Consciência e nas percepções denominadas visuais (mesmo físicas como ligadas ao invisível), porque, atualmente, muitos Irmãos e Irmãs vivem contatos particulares com coisas invisíveis.
E, quanto mais o tempo transcorrer, mais esta possibilidade de contatos vai aparecer (para um número sempre crescente de Irmãos e de Irmãs), por um lado porque o Canal Mariano, que está constituído, permite, realmente, contato com uma das Estrelas (senti-las e, eventualmente, vê-las) e depois, por outro lado, a matriz denominada ‘astral’ (de confinamento, como vocês sabem), ao nível coletivo, está em plena desagregação.
Em todas as épocas, em todas as tradições, em todos os povos, houve seres que tiveram a oportunidade de ver o que era invisível ao olho humano.
Naturalmente, este aspecto sobrenatural de ver o invisível evitou, desde o início, uma questão que, hoje, vai tornar-se fundamental e principal.
É isso: o que é visto, ao nível do invisível, corresponde a qual Vibração?
A qual estado?
A qual Consciência?
Muitos seres humanos começam a perceber e a ver coisas incomuns, que isso seja através do que lhes é conhecido (ou seja, da Visão Etérea), do que está, também, ligado à modificação da percepção do próprio olho (a Visão dita Interior, a Visão do Coração ou, ainda, a Visão de algumas aparições).
Muitas vezes, os seres humanos (qualquer que seja sua origem, seu povo), continuamente, consideraram o fato de perceber e de ver o que é invisível como uma característica particular.
Estes seres foram chamados de médiuns, visionários, xamãs (hoje, a palavra canal) sem, no entanto, dar informações quanto à origem do que é visto e quanto à implicação do que é visto.
Existem, entretanto, coisas essenciais a apreender, hoje, bem além do intelecto, através do que lhes foi dado a ver (a perceber).
E os mecanismos que estão operando, para ver e perceber o invisível, são extremamente importantes para permitir-lhes compreender isso ao que vocês são confrontados nesse mecanismo de visão ou de percepção.
Até agora, ninguém (ou poucas pessoas) colocou a questão de saber se o que era visto podia ser outra coisa que isso que era visto.
Obviamente, tudo isso resulta da visão ordinária porque, quando vocês veem uma mesa, vocês sabem que é uma mesa.
Quando vocês veem o ser amado, vocês sabem que é o ser amado.
Não há possibilidade de se enganar porque a forma do que é visto, do que é tocado, está em relação com alguma coisa que é comum a todo ser humano.
Isto é profundamente do que encontramos nesses mecanismos de visão e de percepção do invisível.
Porque, por um lado, as separações, entre os planos, tornam-se cada vez mais tênues, dando acesso ao que era impensável desde algumas dezenas de anos do tempo terrestre.
Em geral, o Irmão ou a Irmã que tem visões ou percepções, tem apenas muito poucos meios, até agora, de saber de onde vem, realmente, o que é visto ou o que é percebido.
Evidentemente, o aspecto Vibratório é importante e, isso, vocês sabem (vocês que estão aqui ou que irão ler minhas palavras) porque, frequentemente, vocês se referem ao estado de Vibração que vocês percebem para identificar a fonte do que é percebido e visto, dando-lhes, então, um elemento de apreciação quanto à origem dimensional do que é visto.
Todos nós sabemos que existem outras formas de ver: por exemplo, durante o sono, através dos sonhos onde isso não é, muitas vezes, nem os olhos, é claro (que estão fechados), nem o Coração que Vibra, nem a Visão Etérea, mas, imagens que se projetam (podemos dizer) sobre a tela da Consciência, traduzindo, tanto as preocupações diárias, como anúncios específicos ou premonições.
Alguns sonhos, vocês sabem, dão um sentimento de vivência extremamente forte.
Isso pode ser o mesmo para o que é percebido (ou visto) nas visões, nas aparições, dando um sentimento de algo muito verdadeiro, autêntico, porque realmente vivenciado.
Mas, aí, tampouco, isso não lhes diz de onde vem o que é visto ou percebido.
Naturalmente, aqueles que têm a Vibração aberta (do Coração), pelo Fogo do Coração, identificam, sem qualquer problema, a origem do que é visto ou percebido pelo próprio efeito, percebido no próprio chakra do Coração da pessoa que vê.
Deste modo, uma visão, que viria de um plano não elevado (e, no entanto, invisível), coloca-os em uma situação onde o Coração tende a se fechar de novo.
Há, sobretudo no Ocidente e no Oriente (eu não falo, nesse nível, dos povos primitivos que escaparam, de alguma forma, a isso), mecanismos que foram descritos e aplicados desde muito tempo, que estão ligados à abertura do que foi chamado de 3º Olho, dando a ver, na tela chamada do Espírito (mas que é a tela da Alma), cenas, imagens, personagens, paisagens, realmente vistas com esse 3º Olho (por vezes, elementos bem construídos como o próprio reviver de suas próprias vidas passadas).
Às vezes, paisagens podem desfilar.
Às vezes, cores parecem surgir, peculiares, com uma gradação específica de cores.
Muitos ensinamentos insistiram sobre esses mecanismos de Visão Interior como sendo uma prova da transformação da Consciência para outra coisa, admitindo, de fato, que tudo o que era invisível, que se torna visível, corresponde a uma transformação da Consciência, contribuindo para o Despertar ou contribuindo, em todo caso, para transformar a própria Consciência.
E, obviamente, para um Irmão ou uma Irmã que jamais viu outra coisa senão seus próprios sonhos, encontrar-se vendo imagens, cenas, percepções que desfilam (às vezes bem construídas e muito luminosas), permite colocar-se alguma questão sobre a realidade do que é visto e, sobretudo, sobre a origem do que é visto.
A abertura do que chamado de 3º Olho, muitas vezes foi denominado o Despertar em muitas tradições.
No Egito, vocês têm o Olho de Hórus.
Coincidentemente, hoje (na época em que vocês vivem, neste mundo), o famoso 3º Olho é ilustrado em vários movimentos, ditos iniciáticos ou ocultos, nos quais um dos símbolos mais conhecido é o famoso Olho dos Illuminatis (o Olho que se assenta no centro do triângulo).
Evidentemente, muitos poucos se colocaram a questão de saber porque um símbolo, dito iniciático, encontra-se nesta ordem e nesses movimentos ditos espirituais.
O 3º Olho, do qual foi feito apologia (por exemplo, entre os Orientais), frequentemente foi considerado como a iniciação principal do ser humano.
Nós sabemos, pertinentemente, que vários de vocês vivenciaram isso, mas vivem, hoje, outra coisa que se substituiu, de alguma forma, a essas visões do 3º Olho, ou uma Visão Etérea (com os olhos abertos), ou uma Visão Interior não dependendo mais do 3º Olho, mas, realmente, do Coração.
O aspecto Vibratório, neste nível, é essencial.
Não é o meu propósito julgar o que quer que seja que viva qualquer Consciência sobre a Terra, mas sim, chamá-los, simplesmente, a tomar consciência do que lhes é dado a ver e a perceber, enquanto a Vibração do Fogo do Coração não está presente, em vocês.
E, naturalmente, devido à Presença da Luz, devido ao que é chamado de Coroa Radiante da cabeça, a ativação desta zona particular do corpo ocorre, eu diria, de maneira cada vez mais fácil
E muitos seres são subjugados pelo que lhes é dado a ver (e a perceber) por esse 3º Olho, seja a própria história da Alma em meio às encarnações, com a possibilidade de reviver, realmente, a memória de vidas passadas, com a possibilidade, bem real, de projetar a consciência através desse centro onde quer que seja.
A maior parte do que é chamado de fenômeno de iniciação (que lhes são propostos hoje), baseia-se, exclusivamente, na abertura desse 3º Olho que dá acesso a algo sedutor, ou seja, ver (perceber) o que era invisível anteriormente, dando acesso, também, ao que, desde muito tempo, Buda denominava: os Poderes da Alma.
E muitos seres pararam nisso porque isso dá, efetivamente, um ‘poder’, como o poder de ver suas próprias vidas, o poder de ver o que vocês chamam de auras, o poder de ver o futuro ou o passado de um ser.
Obviamente, desde três anos, a Abertura da Coroa Radiante da cabeça pôs fim ao reinado do 3º Olho para revelar as outras funções espirituais, ligadas às Estrelas.
Vocês sabem, também, que a Luz foi modificada em seu Desdobramento sobre este mundo, através, justamente, de um eixo alterado que se chama ATRAÇÃO / VISÃO.
Vários elementos foram-lhes comunicados, a fim de retornar ao eixo fisiológico normal da Luz que é o eixo AL / OD.
Muitos ensinamentos que lhes foram dados, no Ocidente e no Oriente, insistiram sobre os poderes da Alma, negligenciando o fato de que isso não era uma finalidade, mas, simplesmente, uma etapa intermediária, e absolutamente não obrigatória, para aceder à Unidade.
Eu diria, até mesmo, que permanecer nesse 3º Olho e no que ele proporciona, vai afastá-los, de maneira definitiva, da Unidade e do Coração.
A Visão do 3º Olho refere-se a tudo o que se relaciona com este mundo, que isso seja no passado, no futuro, na lembrança das vidas, na capacidade para manifestar algo que foi chamado de intuição, para ver o invisível.
Muitos de nós insistimos sobre a diferença entre a Visão do Coração, a Vibração do Coração e a Vibração do 3º Olho porque o 3º Olho (isso lhes foi dito) é, também, um confinamento em outra Ilusão que participa e que mantém a própria Ilusão de que a Verdade é acessível neste mundo.
Muitos de vocês que vivenciaram o Despertar do Coração (que é o verdadeiro Despertar), deram-se conta da diferença, efetivamente, da Consciência e das Vibrações que existem entre a abertura do 3º Olho e a Abertura do Coração, e de que uma e outra não participam da mesma evolução ou transformação da Consciência.
Para esses, o problema está resolvido, porque, tendo vivenciado o Coração (no Fogo do Coração, na Vibração da Coroa Radiante do Coração), eles sabem, muito bem, distinguir entre uma visão que vem desse 3º Olho, uma Visão que vem do Coração e, sobretudo, determinar qual é o efeito Vibratório disso que foi visto ou percebido.
Nós lhes sugerimos que o 3º Olho era uma Ilusão (uma Ilusão confinante, Luciferiana), cujo único objetivo é bloquear o acesso ao Fogo do Coração, aprisionando o Fogo, em algum lugar, em um fogo matricial que um dos Anciãos havia chamado de Fogo elétrico (em oposição ao Fogo do Espírito).
Fogo elétrico que mantém, de alguma forma, as resistências, o confinamento e, sobretudo, o ego (e, principalmente, em seu componente que é chamado de ego espiritual).
Em oposição ao Coração (à Visão do Coração que está ligada à Abertura do Coração) e que, definitivamente, nada tem a ver com a abertura do 3º Olho.
Evidentemente, todos aqueles que vivenciaram, desde vários anos, a abertura do 3º Olho, foram convencidos (com razão e justificadamente) a viver o processo iniciático principal, visando transformar a Consciência.
Eu espero que vocês saibam, hoje, que não é nada disso porque a visão do 3º Olho é tão confinante quanto à visão dos olhos, porque a visão do 3º Olho aprisiona-os em meio à visão da Alma voltada para a matéria.
E, aliás, jamais uma visão do 3º Olho poderá dar-lhes a Visão dos Mundos Unificados, além da matriz.
Somente a Visão Etérea (que não é a visão astral) ou a Visão do Coração, que não é mais uma projeção da Consciência ao exterior, mas sim, uma introjeção (como isso foi nomeado), no interior do Coração, dá-lhes a ver o que não existe na Ilusão, mas na Verdade.
Existem características essenciais que permitem diferenciar, formalmente, o que é dado a ver e a perceber em meio ao astral e o que é dado a perceber e a ver em meio ao Coração, ou seja, ao nível do que nós chamamos de Vibral (ou seja, Supramental) ou, ainda, a Luz Vibral.
Na visão astral, ligada ao 3º Olho, tudo é surpreendente, em correspondência e em adequação com o que vocês veem com seus olhos, mais luminoso, mais iluminado de alguma forma.
As cores podem aparecer brilhantes e não há sentimento de ver algo de diferente do que existe neste mundo, mesmo se a Luz aparece como mais importante, sob a forma de irradiação exterior.
A Visão do Coração não lhes mostrará a mesma coisa porque esta não se imprime no olho da Alma, mas no olho do Coração que não é mais um olho, mas uma Visão que não pode mais estar localizada em uma direção.
O que lhes é mostrado, no Coração, não tem nada a ver com o que lhes é mostrado no astral.
As repercussões, é claro, não são, de qualquer maneira, as mesmas na Consciência, na Vibração, na percepção da Energia ou da Vibração.
Existe, ao nível da visão do 3º Olho, uma visão, às vezes, mais clara do astral, deste mundo como do invisível.
Mas, como vocês sabem, o astral não é o que está além do Supramental.
O astral é apenas um reflexo, de algum modo, da verdadeira Luz.
Todos vocês têm, na memória, a experiência (vocês, talvez, leram ou vivenciaram isso) de seres que atravessaram um túnel e viram uma luz no fim.
Esta luz é descrita como uma luz de amor que não esquenta e que, no entanto, é agradável, que é branca ou dourada, que é magnética, que atrai.
Esta luz dá o sentimento de um amor incrível que o ser humano não conhece, aqui, na carne.
Há, muitas vezes, seres que estão ali (que chamamos de anjos, de guias, de guardiões, de membros, até mesmo, de sua família, que partiram), que os acolhem e que falam com vocês, dando-lhes um sentimento de liberdade, de liberação, de algo que é transformador e que é, efetivamente, transformador.
A partir daí, e devido à transformação que é vivenciada por aqueles que viveram esta experiência, há uma adesão inabalável, porque é um mecanismo real da consciência que acede a outra coisa que o normal.
E, partindo daí, o conjunto da humanidade acreditou que isso que era visto, naquele nível (percebido ou vivido como experiência), era, de qualquer forma, o objetivo final a ser obtido e desenvolvido neste mundo, culminando, é claro, na capacidade para sentir o que chamamos de Energias dos seres (do ambiente, das situações).
E o ser humano se contentou com isso como se isso fosse uma finalidade que devia permitir-lhe viver a Luz, nesse corpo ou em sua vida, sem jamais se colocar a questão da autenticidade, porque não se pode pôr em dúvida a autenticidade do que é visto e vivenciado a partir do momento em que é realmente vivido.
Mas, a questão não é a autenticidade.
A questão é a finalidade.
Qual é a finalidade do que é dado a ver?
Qual é a finalidade do que é dado a viver, nesse corpo como fora desse corpo?
E nós, pouco a pouco (através de nossas intervenções e das Comunhões, dos Ajustamentos Vibratórios), dissociamos, de algum modo, e atraímos sua atenção para esses mecanismos de percepções, porque esses mecanismos de percepções (os mais transformadores que sejam) jamais irão permitir-lhes Vibrar, realmente, o Coração.
E nós diferenciamos, aliás, a Energia, a vitalidade da Luz que é uma Vibração e que não é mais, somente, uma Energia, mas uma frequência, uma Vibração muito mais intensa que a simples circulação da Energia.
Aqueles que têm a Visão Etérea (pela ativação dos Novos Corpos) dão-se bem conta de que isso que eles veem não está ligado às auras, por exemplo (denominadas astrais), tal como foram escritas e descritas por outros iniciados (que, no Ocidente, vocês chamaram de Crísticos) e que deixaram visões particulares do agenciamento dos Mundos, não tendo mais nada a ver com essas visões coloridas, com este ideal de Luz, mas, bem mais, com o que subtendia a existência do mundo que chamamos de forças Etéreas ou, ainda, o Éter.
A visão astral não lhes dá acesso à Visão do Éter.
A visão astral é colorida por emoções, por cores muito vivas que preenchem os objetos e as coisas e que, sobretudo, são irradiadas, a partir desses objetos para o exterior do objeto, dando, efetivamente, um elemento específico ao nível da consciência que é uma forma de exaltação do que é visto, de exaltação do que é dado a perceber e que não existe sobre este mundo.
A Visão Etérea dá acesso a outra coisa.
Ela permite ver as forças que estão mais próximas da matéria, não sob forma de irradiação, mas, sim, sob forma de luz que permite à matéria e aos seres condensarem-se, no interior desta Luz.
A Visão do Coração, ela, quando ela aparece, dá-lhes perfeitamente outra coisa a ver.
Ela, aliás, faz desaparecer a visão chamada de astral em benefício de uma Visão diferente onde a Luz constitui a totalidade da estrutura do que é visto.
Não há mais irradiação exterior.
Há uma irradiação Interior.
É fácil, também, de apreender que a visão do 3º Olho recorre a uma projeção da consciência ao exterior de si, através de uma vontade, de um desejo de ver, de perceber (a trama do passado, a trama do futuro), de perceber o outro através de suas emanações, mostrando-lhes a personalidade, através dos mecanismos, até mesmo, chamados de clarividência (estados mediúnicos), mostrando-lhes o invisível.
E estes seres, que vivem isso, não podem desconfiar um minuto que existe outra coisa que resulta, justamente, da parada de toda projeção em meio ao 3º Olho.
É o momento em que a projeção da consciência, em meio a este mundo, se interrompe, e onde o que é visto e percebido não resulta mais, justamente, de um mecanismo de projeção no exterior do que quer que seja, mas, sim, de um mecanismo de interiorização da Consciência no interior do Coração onde, aí, aparece uma Luz totalmente diferente (que não é mais um reflexo, mas que é a própria Vibração da Luz), onde a Luz é constituída (ou é constituinte) do conjunto do que é visto (sem qualquer irradiação no exterior), porque o que constitui a Luz não tem necessidade de irradiar já que a Luz está presente por toda parte.
Existem, então, mecanismos, além da Vibração, que, através mesmo do que é visto, são profundamente diferentes.
Uma outra diferença é que a Visão do Coração jamais irá mostrar-lhes suas vidas passadas, jamais irá mostrar-lhes suas encarnações ou seus rostos de vidas passadas, como é comum com o 3º Olho.
Ela jamais irá lhes mostrar o astral (ou a personalidade de uma pessoa), mas irá fazê-los viver, diretamente, o Coração e a Essência de cada coisa, onde a Luz não é irradiada no exterior, mas é, então, constituinte da verdadeira realidade.
Naturalmente, o Desdobramento da Luz, as Núpcias Celestes, permitiu pôr fim ao confinamento da Ilusão Luciferiana, revelando o que nós denominamos (com vocês): as Estrelas da cabeça (ndr: ver a coluna “protocolos a praticar / As 12 Estrelas”) (), evitando, justamente, que o ser humano se feche nele mesmo no que é confinante (e, ainda, subjugante) para poder ver suas vidas passadas (os rostos de suas próprias vidas) ou se imergir na luz astral do 3º Olho, propiciando estados de sideração da Consciência que podem ser, indevidamente, assimilados à Consciência da Unidade.
Aquele que acede à Visão do Coração ou à Visão Etérea não pode mais ser enganado por essas imagens que pertencem à matriz porque as vidas passadas, quaisquer que sejam, pertencem à matriz.
Como nós lhes dissemos, o tempo em meio à Unidade não existe, e a memória das vidas passadas é uma memória que os confina nesta Ilusão.
E crer que ver isso é um fator de elevação é, certamente, a fraude que foi executada, de maneira a mais importante, na história da humanidade, neste final do século XX.
Vocês mesmo têm, pela modificação que foi induzida por algumas forças, crianças que nasceram com esta particularidade de ver, justamente, a trama astral e, como vocês sabem, essas crianças (que foram chamadas, frequentemente, de crianças Índigo ou crianças Cristal) são consideradas como maravilhas da evolução já que estão despertas e que veem o que o comum dos mortais não vê.
E ainda.
O que eles veem é apenas o reflexo da Verdade e, aliás, isso explica porque essas crianças estão tão mal neste mundo, e porque elas ficam desestabilizadas com o que elas veem.
Então, é claro, toda a ilusão é crer que, quando o 3º Olho está aberto, vocês estão no Coração.
Mas é muito exatamente o inverso que acontece porque vocês escapam, justamente, à Visão verídica do Coração, confinando, de novo, uma consciência a uma outra oitava do confinamento, a um outro estágio do confinamento que é chamado de visão astral.
A visão astral não é a Visão do Éter.
Outros exemplos são conhecidos por vocês (porque são amplamente divulgados pela mídia, se o podemos dizer): o que se denomina aparições.
Vocês têm, muitas vezes, testemunhos de crianças que tiveram visões (e que, aliás, manifestam, nesta ocasião, uma transformação radical da sua Consciência) onde elas são subjugadas pela visão de um Ser de Luz (que apareceu para elas, que elas podem descrever de maneira perfeita, como auréola de luz, no exterior), e que invade nosso mundo de 3ª Dimensão e que se supõe fornecer informações sobre o futuro, sobre o amor, fazendo, então, profecias e previsões.
Em nenhum momento essas crianças iriam pensar (e aqueles que as observam) em suspeitar que o que apareceu (e foi visto) é uma ilusão a mais porque, é claro, há adesão ao que foi visto, adesão ao que apareceu, tanto mais que há uma sideração da Consciência (um transporte da Consciência) fazendo crer que essas crianças, pela sua inocência, vivem o acesso à Verdade.
Isso é apenas um reflexo da Verdade cuja finalidade (aí também, ainda uma vez) é apenas submeter o ser humano a um princípio chamado de livre arbítrio, a um princípio de punição (ou castigo), tal como a maior parte das aparições descreveu, falando sempre do erro do homem, falando sempre de um castigo a vir (de uma punição a vir) se o homem não rezar, se o homem não se arrepender, se o homem não amar, negando a reencarnação, negando, mesmo, o princípio de liberdade, convocando essas crianças (e aqueles que vão aderir a isso) a rezar.
Então, é claro, dependendo das aparições e dependendo no lugar, essa oração será oriunda de um ensinamento cuja finalidade é prometer um futuro melhor, prometer o amor e prometer o acesso ao mundo espiritual.
Evidentemente, muitos seres humanos, muitas crianças, que vivenciaram isso, apenas podem aderir a isso porque eles o vivenciaram, na verdade, realmente.
E ainda.
Quais desses seres sentem seu Coração?
Quais dessas crianças lhes descreveram o calor do Coração?
Nenhuma.
Todos eles descreveram fenômenos de correntes de ar, fenômenos da mente, fenômenos de percepção, ao redor do corpo deles, ao redor da cabeça, mas absolutamente nada no Coração.
A finalidade, aqui, não é o Coração.
É tempo, agora, de aceitar isso e de fazer a experiência vocês mesmos.
Não para aceitá-lo porque isso foi dito de diferentes maneiras, mas para vivê-lo, vocês mesmos, a experiência da diferença fundamental que pode existir entre o que é dado a ver ao nível do 3º Olho (visão astral), o que dá a Visão Etérea, com os olhos abertos, e o que dá, sobretudo, a Visão do Coração que se acompanha da Vibração do Coração.
Então, é claro, a imaginação humana tende a criar imagens e é, aliás, as funções que estão inscritas no cérebro particular do ser humano, que os fizeram passar para o cérebro chamado da evolução (denominado o 3º Olho ou a hipófise, a epífise) e todas suas estruturas que são, de fato, extremamente antigas e que nada têm a ver com o Coração.
O Coração não está neste nível.
O Coração não está na cabeça.
O Coração está no Coração.
É tão evidente que muitos esqueceram e que muitos não chegam mesmo mais a conscientizar e a fazer a diferença entre a visão astral, a Visão Etérea e a Visão do Coração.
A Visão Etérea, muitos de vocês, a têm.
É ver as Partículas Adamantinas.
É ver a chuva de Luz.
É perceber os Sons do Céu e da Terra, os Sons da Alma e do Espírito.
É, sobretudo, começar a perceber a Vibração e o Fogo do Coração que lhes dá acesso ao momento onde vocês não projetam mais nada no exterior, ao momento onde não há mais qualquer desejo e onde vocês acolhem a Luz (que se manifesta nesta Visão do Coração), onde as luzes não são mais brilhantes e radiantes, onde tudo se torna branco.
Toda visão desaparece na Visão do Coração.
É um pré-requisito.
E o pré-requisito é, justamente, a cessação de toda visão astral que é substituída, em um dado momento, pelo fato de viver a Luz branca e se tornar, si mesmo, esta Luz branca e esta Vibração da Luz, com um Fogo particular, com uma Energia que não está mais no exterior (ou em volta), mas que é, realmente, vivenciada na Vibração das células, dos Centros Energéticos e, sobretudo, na própria Consciência.
E, aí, não há mais necessidade da menor forma.
Não há mais necessidade de ver a menor luz irradiar porque vocês se tornaram, realmente, a Luz, pelo Fogo do Coração e pela Vibração do Coração.
Então, naquele momento, podem reunir-se de novo (e aparecer) outras imagens e essas imagens não têm o mesmo teor que aquelas que foram vistas anteriormente (como um sonho ou pelo 3º Olho) porque, justamente, o 3º Olho é dissolvido na Coroa Radiante da cabeça e isso que se manifesta não é mais o eixo ATRAÇÃO / VISÃO, mas, sim, o eixo AL / OD que está ligado a Alfa e a Ômega, ao Fogo do Coração, à Visão do Amor que é esta Luz branca que preenche tudo.
Naquele momento, vocês têm a possibilidade, efetivamente, de ver os Seres de outras Dimensões (de perceber esses Seres de outras Dimensões) que não têm mais manifestações através de um corrente de ar que aparece, mas, sim, por um Fogo do Coração e por uma Vibração que não tem mais nada a ver com uma Energia que estaria ao redor do corpo e que, sobretudo, vem suavizar, de algum modo, as emoções (e não sustentar as emoções nem o mental) porque, no momento em que a Visão do Coração aparece, não há mais questionamentos.
Naturalmente, não há mais dúvida.
Há a certeza Interior de viver a Verdade (porque isso é a Verdade) e, sobretudo, além da autenticidade, há a finalidade que é vivenciada como justa, ou seja, reencontrar a Luz que é, eu os lembro, nossa Essência de nós todos, quer queiramos ou não.
A Visão do Coração é chamada a se desenvolver, cada vez mais.
Ela passa, é claro, pela instalação da Visão Etérea.
Ela passa, é claro, pelo que lhes nomearam os Anciãos: a Alegria, o Samadhi, a Paz.
Em meio à Visão do Coração não há emoção.
Em meio à Visão do Coração há uma Alegria inefável que não é um êxtase exterior, que não é uma subjugação da Consciência por um ser exterior que vem repreendê-los (que vem preveni-los de um acontecimento ou de um castigo), mas, sim, simplesmente, uma Comunhão, uma Graça de Coração a Coração que se basta a ela mesma e que não implica qualquer elemento (nem de punição, nem de dor, nem do futuro), mas que os instala, muito pelo contrário, totalmente, no presente, totalmente, na Alegria deste contato, desta Comunhão.
A Visão do Coração não é congelada.
Por exemplo, se a Visão do Coração lhes mostra um Arcanjo, em sua forma de 5ª Dimensão, e bem, esta forma não é fixa.
Vocês não podem congelar, de algum modo, o Arcanjo, em uma forma determinada (mesmo em uma representação a mais antropomórfica) já que esta forma mudará sem parar, já que ela não é prisioneira, justamente, de uma representação, contrariamente a uma forma astral que, ela, é congelada (que isso seja na memória dos seus rostos passados, na memória das suas vidas passadas ou nos seres que povoam ainda um pouco o astral, que é o seu, pessoal e que se manifestam a vocês, nessas ocasiões).
Lembrem-se de que não é questão de pôr em dúvida e de dizer é bom ou ruim, mas que, simplesmente, nós não temos que fazer no mesmo nível de autenticidade e, sobretudo nós não temos que fazer na mesma finalidade.
A visão astral os mantém na Ilusão e no confinamento do bem e do mal.
A Visão do Coração os faz descobrir os espaços ilimitados da Alegria e os espaços, sobretudo, onde vocês são livres e onde, principalmente, vocês não são submetidos a este aparecimento que vai lhes ditar qualquer atitude (ou lhes pedir qualquer oração para salvar quem quer que seja).
Ela os faz Comungar à sua própria Liberdade.
Ela torna-os Autônomos.
Ela torna-os Livres (como diria um dos Anciãos).
Ela lhes permite dar-se conta, por si mesmos, de que a experiência que vocês estão prestes a realizar não tem mais nada a ver com os sonhos (não tem mais nada a ver com as visões do 3º Olho), mas os coloca em um estado onde a Alegria e a Paz saturam vocês, na totalidade, porque vocês sabem, naquele momento, que vocês atingiram a finalidade e que vocês não estão nos planos intermediários.
Sobretudo, o estado de humor e de emoção (o estado do mental) não é, de qualquer maneira, o mesmo.
Na Visão do Coração, não pode ali haver questões nem questionamentos.
Na Visão do Coração, há uma evidência que aparece em relação ao que é visto e percebido, ao passo que, no que é visto ao nível do astral, há uma subjugação da Consciência.
Há uma sideração da Consciência que permanece ao nível da matriz.
O acesso ao Estado de Ser jamais poderá ocorrer por qualquer visão ligada ao 3º Olho.
O acesso ao Estado de Ser se faz pela Porta do Coração e pelo Coração, dando-lhes acesso à Multidimensionalidade e dando-lhes acesso, sobretudo, ao fato de viver que vocês não são limitados a esse corpo e que vocês têm uma variedade de outros corpos (situados bem além da matriz), que foi chamado de Corpo de Estado de Ser (ou Corpo de Luz), mas que não é o corpo de luz tal como pode ser visto em meio ao 3º Olho porque vocês não estão congelados em uma forma no Coração.
A forma é mutável.
Ela se transforma permanentemente.
Ela é Luz e inteiramente Luz.
Ela não está congelada.
Ela é Vibrante.
O que é mostrado na Visão do Coração aparece-lhes, desde o início, como profundamente diferente da visão astral e, sobretudo, a partir do momento em que a Visão do Coração aparece (apenas uma vez), vocês sabem que vocês não estão mais em um mecanismo de projeção da Consciência no exterior do que quer que seja, mas que vocês estão na interiorização, a mais justa e a mais verdadeira do que vocês são (do que nós somos, todos, na totalidade).
Vocês compreendem (vocês se apreendem), também, que não pode existir a iniciação, exceto para o ego que vai crer que aconteceu (através do ego espiritual daquele que tem os poderes da Alma), de ver o outro ao nível astral, ao nível de sua personalidade, de se projetar em Consciência, para vir perturbar o outro ao invés de Comungar.
A Visão do Coração lhes dá acesso à Comunhão, à Graça, como nós lhes dissemos.
Ela lhes dá acesso ao equilíbrio e, sobretudo, à Liberdade.
Não pode ali haver, em meio à Visão do Coração, qualquer ofensa a quem quer que seja (ou ao que quer que seja) porque, na Visão do Coração, há a interiorização e a Reversão total da Consciência na Verdade.
Muitos Arcanjos e Anciãos lhes disseram (e eu posso dizer-lhes com eles) que nós estamos no interior de vocês, na totalidade, e, como eles lhes disseram (eu o repito a vocês), isso não é uma invenção da imaginação, mas é a estrita Verdade.
Quando a Visão do Coração for se instalar, vocês irão se aperceber, também, de que vocês podem ver o mundo físico tal como ele é, ainda hoje, sem seus olhos.
É o que eu fiz, durante a minha vida, e é o que alguns de vocês começam a perceber: que vocês não têm necessidade dos olhos e que vocês podem ver (sem os olhos e sem o 3º Olho) unicamente com o Coração.
E, isso, é uma Verdade que é para experimentar e que um número cada vez mais considerável de Irmãos e de Irmãs vai viver.
A diferença essencial, também, é claro, é o próprio estado da Consciência que vive a Visão do Coração em oposição àquele que vive a visão astral.
A visão astral vai fortalecer o ego e vai dar um sentimento de poder espiritual que resulta (de maneira indefinida e infinita) no orgulho espiritual, na vontade de se apropriar de um papel (uma função) e que é (vocês hão de convir) ao oposto da Humildade, da Simplicidade.
Aquele que vê com o Coração nada mais tem a compartilhar senão o Coração.
Aquele que vê com o Coração nada tem a reivindicar de qualquer poder já que ele encontrou seu Poder Interior.
Em resumo, absolutamente tudo se opõe (e irá se opor cada vez mais) à iniciação do ego ao orgulho espiritual, do que é chamado de verdadeira Iniciação que apenas pode ser aquela do Coração.
E, sobretudo, a Iniciação do Coração não pode ser buscada por qualquer ser (mesmo o Ser o mais evoluído, mesmo A Fonte) já que somente o Coração decide, nele mesmo, abrir-se, contrariamente ao 3º Olho que é extremamente fácil, hoje, de abrir para uma autoridade exterior.
Tudo se opõe, na totalidade, ao Despertar do Coração e ao despertar do 3º Olho.
Evidentemente, o desdobramento da coroa do confinamento, em meio ao 3º Olho, limitou, de algum modo, esta possibilidade de Iniciação.
Mas, vocês não estão sem saber que vários Irmãos e várias Irmãs estão, eles mesmos, confinados neste orgulho espiritual.
E, naturalmente, eles não têm a possibilidade de fazer a diferença entre o Fogo do Coração e a Visão do Coração porque, justamente, o que os conduz a este confinamento no 3º Olho está ligado à ausência de Humildade, à ausência de Simplicidade e à vontade do poder e da ascendência (de um modo ou de outro) sobre uma situação ou sobre um ser humano.
Eis o que as forças, opostas à Luz, buscaram introduzir na humanidade, desde um século, para conduzir o homem a um atalho, a um caminho de confinamento e não de Liberação.
A única Liberação possível (vocês o sabem agora porque vocês o vivem, para muitos de vocês) é o Coração e nada mais.
E o Coração não é uma lei moral.
O Coração não é um afeto tal como podemos exprimi-lo através dos filhos ou dos pais ou de uma relação, mesmo a mais perfeita que seja.
O Coração é um outro estado da Consciência, totalmente diferente do que é acessível neste mundo.
E aqueles que vivem o Coração não têm outro desejo senão estabelecer-se no Coração, cada vez mais, através da Vibração e da Luz branca (que invade a totalidade de sua personalidade), onde mais nenhuma referência pode existir deste mundo já que a única referência torna-se o Amor, a finalidade verdadeira da Verdade e não qualquer ilusão espiritual de dominação do que quer que seja ou de explicação do que quer que seja.
É um ou outro, e isso foi dito de diferentes maneiras.
E, cada vez mais, a Consciência vai ser levada a se posicionar em um nível ou em outro, e não mais fazer idas e vindas entre tal nível e tal outro nível.
Compreendam bem que eu não minimizo o que quer que seja, mas, simplesmente, as experiências são diferentes porque elas não têm a mesma finalidade.
Elas não têm a mesma vivência.
Elas não têm a mesma tradução na própria vida de cada um, de cada uma.
Em um caso, há Paz e Harmonia: é o Coração.
No outro caso, há exaltação, exuberância, percepção da Energia, percepção do outro, mas ao nível de sua personalidade.
Há vontade de demonstrar e de mostrar que sabemos, enquanto que o Coração não tem necessidade de nada mostrar e de nada demonstrar.
Há, apenas, necessidade se estar na Vibração e na Visão do Coração da Luz branca.
Então, é claro, a Liberdade é total.
Muitos seres humanos têm necessidade de ver e de compreender suas vidas passadas ou do que lhes é dado a ver em meio à visão astral.
Mas, naquele momento, convém estar lúcido da ‘finalidade’, não da Verdade do que é vivenciado.
Porque, aquele que vive a visão astral, vive certa forma de verdade (em todo caso é sua verdade), enquanto que aquele que vive a Visão do Coração está, também, na sua Verdade, mas está, sobretudo, em uma Verdade cuja finalidade é a Liberdade, a Autonomia, o fim do confinamento e, sobretudo, o fim da Ilusão, o que jamais será possível, contrariamente ao que querem dizer-lhes alguns ensinamentos, fazendo-os crer que o 3º Olho é o suprassumo do que é realizável sobre este mundo.
Nada é mais falso.
Isso conecta, também, ao que dizia SRI AUROBINDO (quando ele foi o Bem Amado João): “haverá muitos chamados e poucos eleitos”.
“Os chamados serão marcados na testa”, ou seja, eles terão acesso aos mistérios do universo (nesta falsificação), mas não aos Mistérios do Universo, em meio aos Mundos Unificados, o que não é (propriamente falando) a mesma coisa.
O que (propriamente falando) não é, de qualquer maneira, a mesma Vibração e isso não é, de qualquer maneira, a mesma Consciência.
Buda dizia: “quando tu encontrares os poderes, salva te rápido”.
É preciso, sobretudo, não fazer uso dos poderes porque Buda o vivenciou e compreendeu.
Há apenas na Renúncia (como isso foi denominado, agora), bem mais do que no Abandono à Luz (Renúncia a todo poder), que irá se expressar o poder pessoal da Unidade e o acesso ao Estado de Ser.
É preciso, então, renunciar a todas as ilusões do ego, a todas as ilusões espirituais de qualquer projeção da Consciência em um futuro.
É por isso que muitos Anciãos insistiram (assim como os Arcanjos) sobre o HIC e NUNC, ou seja, sobre o instante presente, porque, absolutamente tudo está no instante presente e absolutamente nada da Luz está no passado, mesmo se isso se apresente sob forma luminosa.
Absolutamente nada está no futuro.
Absolutamente tudo é acessível no Coração, no presente, e a ‘porta de saída’ é o Coração.
Ela jamais poderá ser o 3º Olho, mesmo se alguns pensam que o 3º Olho está acima do Coração.
Não há absolutamente nada acima do Coração.
Todo o resto é apenas fantasia e Ilusão, mesmo se elas são vivenciadas como verdadeiras.
Isso significa, simplesmente, que vocês aderiram à Ilusão e que vocês vivem a Ilusão como verdadeira.
Isso será, efetivamente, sua verdade.
Mas lembrem-se da diferença que é, ainda, a sua, conforme os momentos em que vocês estão na Vibração do Coração e conforme os momentos em que vocês têm, ainda, veleidades (para alguns) de estabelecer a visão astral.
As consequências, as implicações e os resultados não são absolutamente os mesmos.
É preciso, para isso, renunciar, também, aos poderes espirituais.
É-lhes preciso afastar o conjunto das visões astrais, conservar apenas a Visão Etérea, conservar apenas a Visão, com os olhos fechados, e a Visão do Coração (a Luz branca).
Naquele momento, vocês poderão ver, realmente, as outras Dimensões, mas não a fantasia ou a Ilusão da matriz astral.
As consequências e as implicações sobre a Consciência são enormes porque, no caso do Coração (vocês sabem), há a Paz.
Há a Alegria.
Há a Serenidade.
Enquanto que na Ilusão do 3º Olho, há o questionamento.
Há a avidez.
Há desejos.
No Coração, não há desejos.
Isso que lhes é dado a ver participa, grandemente, do estabelecimento da sua Consciência.
Cabe a vocês determinar se o que vocês veem vem do Coração (ou da Visão Etérea), ou vem da visão astral, e cabe a vocês adaptar a Vibração e a Energia para viver, precisamente, sua finalidade.
É, aliás, a questão que vocês devem se colocar hoje: qual é sua finalidade?
Então, é claro, outras Estrelas e outros Anciãos lhes disseram que a finalidade de cada ser humano (se o colocamos assim) vai ser dizer: “a Luz e o Amor”.
Mas, é claro, a vibração do amor e da luz, em meio ao 3º Olho jamais será a Vibração do Amor e da Luz em meio ao Coração.
Uma preenche.
A outra esvazia.
Uma é energia.
A outra é Vibração.
Uma é busca.
A outra é resposta.
Vocês querem estar na busca ou vocês querem estar na resposta?
Quando eu estava encarnada, eu via sem os olhos e eu via tudo, evidentemente (o físico como o etéreo, como os outros Mundos).
Cabe a vocês definir o que vocês querem ver, ao que vocês dão crédito, sua Consciência e seu Coração.
Mais uma vez, isso não é nenhum julgamento, mas, simplesmente, um esclarecimento do que está para agir, atualmente, e que está para ser aplicado (sobretudo desde um século, sobre a Terra) através de muito numerosos ensinamentos.
No momento em que o desaparecimento do astral coletivo dá acesso (a um número sempre maior de seres humanos) às percepções e visões, é muito importante colocar-se a questão do que vocês veem, do que vocês percebem, não para saber se isso é bom ou ruim, não para saber se é a Sombra ou a Luz, mas, sim, para saber o que vocês vivem.
É o Coração ou não é o Coração?
É o Fogo do Coração e o Fogo do Amor que consome vocês, ou é a Ilusão do Fogo do Amor?
Não há que se colocar mil vezes a questão porque, a partir do momento em que vocês penetram a Vibração do Coração e a Visão Etérea ou do Coração, vocês vivem, instantaneamente, isso, como a Verdade final e o objetivo final.
As testemunhas Vibrais são extremamente importantes, mas, também, a própria qualidade da sua consciência fragmentada quanto a definir onde vocês estão, vocês mesmos, em relação à vontade de poder (à vontade de subordinação de um Irmão ou de uma Irmã ou de uma situação).
Onde vocês estão em sua vontade de controlar tal ou tal pessoa, tal ou tal fato?
Onde vocês estão, então, ao contrário, na vontade de Abandono que não é mais uma vontade (como dizia minha Irmã Hildegarda), mas uma tensão para o Abandono que os leva a viver a Luz e nada mais.
Qual é o seu objetivo?
É isso que vem perguntar-lhes a Luz.
Ela não vem perguntar-lhes outra coisa senão isso.
E isso não é mais uma escolha, mas o estabelecimento de uma evidência, em vocês, que emerge através, justamente, do que vocês percebem, do que vocês veem.
Eis o que, enquanto Estrela VISÃO, eu tinha para comunicar-lhes.
Eu vou falar sobre alguns elementos que vários de vocês, certamente, experimentaram (ou vão experimentar) nos tempos que vocês vivem.
Eu já tive a oportunidade de expressar o que era a Visão do Coração e a Visão Etérea.
Eu venho para completar, de algum modo, esta noção de Visão, mas, referente, mais especificamente, ao que, enquanto seres humanos, nós chamamos de mundos espirituais.
As Dimensões, mesmo acessíveis, aqui, sobre este mundo, são-lhes, para a maioria, invisíveis.
O próprio olho não pode ver algumas frequências.
Os animais, os insetos não veem a mesma coisa que o olho humano.
Em todas as épocas, existiram Irmãos e Irmãs que tiveram acesso à Visão de coisas, invisíveis, para a maioria.
Nesses tempos particulares, vocês sabem, certo número de planos aproximou-se.
O espaço de compartimentagem e de confinamento diminuiu.
Há, também, em cada ser humano, mecanismos diferentes recorrendo ao Espírito (ou, em todo caso, ao que é chamado de espiritual), permitindo ver.
A Revelação da Luz, presente e realizada, tem, por objetivo, vocês sabem, permitir o Retorno do Grande Espírito, ou seja, pôr fim ao confinamento, ao isolamento.
Muitas transformações estão em andamento, no homem como sobre a Terra.
Vocês as vivem, mais ou menos.
Vocês estão conscientes, mais ou menos.
O objetivo da minha expressão não é falar sobre isso (isso foi feito, em várias ocasiões, por outros intervenientes).
Eu vou me deter, mais, para dar-lhes elementos que correspondem ao que pode ocorrer, em sua vida, em sua Consciência e nas percepções denominadas visuais (mesmo físicas como ligadas ao invisível), porque, atualmente, muitos Irmãos e Irmãs vivem contatos particulares com coisas invisíveis.
E, quanto mais o tempo transcorrer, mais esta possibilidade de contatos vai aparecer (para um número sempre crescente de Irmãos e de Irmãs), por um lado porque o Canal Mariano, que está constituído, permite, realmente, contato com uma das Estrelas (senti-las e, eventualmente, vê-las) e depois, por outro lado, a matriz denominada ‘astral’ (de confinamento, como vocês sabem), ao nível coletivo, está em plena desagregação.
Em todas as épocas, em todas as tradições, em todos os povos, houve seres que tiveram a oportunidade de ver o que era invisível ao olho humano.
Naturalmente, este aspecto sobrenatural de ver o invisível evitou, desde o início, uma questão que, hoje, vai tornar-se fundamental e principal.
É isso: o que é visto, ao nível do invisível, corresponde a qual Vibração?
A qual estado?
A qual Consciência?
Muitos seres humanos começam a perceber e a ver coisas incomuns, que isso seja através do que lhes é conhecido (ou seja, da Visão Etérea), do que está, também, ligado à modificação da percepção do próprio olho (a Visão dita Interior, a Visão do Coração ou, ainda, a Visão de algumas aparições).
Muitas vezes, os seres humanos (qualquer que seja sua origem, seu povo), continuamente, consideraram o fato de perceber e de ver o que é invisível como uma característica particular.
Estes seres foram chamados de médiuns, visionários, xamãs (hoje, a palavra canal) sem, no entanto, dar informações quanto à origem do que é visto e quanto à implicação do que é visto.
Existem, entretanto, coisas essenciais a apreender, hoje, bem além do intelecto, através do que lhes foi dado a ver (a perceber).
E os mecanismos que estão operando, para ver e perceber o invisível, são extremamente importantes para permitir-lhes compreender isso ao que vocês são confrontados nesse mecanismo de visão ou de percepção.
Até agora, ninguém (ou poucas pessoas) colocou a questão de saber se o que era visto podia ser outra coisa que isso que era visto.
Obviamente, tudo isso resulta da visão ordinária porque, quando vocês veem uma mesa, vocês sabem que é uma mesa.
Quando vocês veem o ser amado, vocês sabem que é o ser amado.
Não há possibilidade de se enganar porque a forma do que é visto, do que é tocado, está em relação com alguma coisa que é comum a todo ser humano.
Isto é profundamente do que encontramos nesses mecanismos de visão e de percepção do invisível.
Porque, por um lado, as separações, entre os planos, tornam-se cada vez mais tênues, dando acesso ao que era impensável desde algumas dezenas de anos do tempo terrestre.
Em geral, o Irmão ou a Irmã que tem visões ou percepções, tem apenas muito poucos meios, até agora, de saber de onde vem, realmente, o que é visto ou o que é percebido.
Evidentemente, o aspecto Vibratório é importante e, isso, vocês sabem (vocês que estão aqui ou que irão ler minhas palavras) porque, frequentemente, vocês se referem ao estado de Vibração que vocês percebem para identificar a fonte do que é percebido e visto, dando-lhes, então, um elemento de apreciação quanto à origem dimensional do que é visto.
Todos nós sabemos que existem outras formas de ver: por exemplo, durante o sono, através dos sonhos onde isso não é, muitas vezes, nem os olhos, é claro (que estão fechados), nem o Coração que Vibra, nem a Visão Etérea, mas, imagens que se projetam (podemos dizer) sobre a tela da Consciência, traduzindo, tanto as preocupações diárias, como anúncios específicos ou premonições.
Alguns sonhos, vocês sabem, dão um sentimento de vivência extremamente forte.
Isso pode ser o mesmo para o que é percebido (ou visto) nas visões, nas aparições, dando um sentimento de algo muito verdadeiro, autêntico, porque realmente vivenciado.
Mas, aí, tampouco, isso não lhes diz de onde vem o que é visto ou percebido.
Naturalmente, aqueles que têm a Vibração aberta (do Coração), pelo Fogo do Coração, identificam, sem qualquer problema, a origem do que é visto ou percebido pelo próprio efeito, percebido no próprio chakra do Coração da pessoa que vê.
Deste modo, uma visão, que viria de um plano não elevado (e, no entanto, invisível), coloca-os em uma situação onde o Coração tende a se fechar de novo.
Há, sobretudo no Ocidente e no Oriente (eu não falo, nesse nível, dos povos primitivos que escaparam, de alguma forma, a isso), mecanismos que foram descritos e aplicados desde muito tempo, que estão ligados à abertura do que foi chamado de 3º Olho, dando a ver, na tela chamada do Espírito (mas que é a tela da Alma), cenas, imagens, personagens, paisagens, realmente vistas com esse 3º Olho (por vezes, elementos bem construídos como o próprio reviver de suas próprias vidas passadas).
Às vezes, paisagens podem desfilar.
Às vezes, cores parecem surgir, peculiares, com uma gradação específica de cores.
Muitos ensinamentos insistiram sobre esses mecanismos de Visão Interior como sendo uma prova da transformação da Consciência para outra coisa, admitindo, de fato, que tudo o que era invisível, que se torna visível, corresponde a uma transformação da Consciência, contribuindo para o Despertar ou contribuindo, em todo caso, para transformar a própria Consciência.
E, obviamente, para um Irmão ou uma Irmã que jamais viu outra coisa senão seus próprios sonhos, encontrar-se vendo imagens, cenas, percepções que desfilam (às vezes bem construídas e muito luminosas), permite colocar-se alguma questão sobre a realidade do que é visto e, sobretudo, sobre a origem do que é visto.
A abertura do que chamado de 3º Olho, muitas vezes foi denominado o Despertar em muitas tradições.
No Egito, vocês têm o Olho de Hórus.
Coincidentemente, hoje (na época em que vocês vivem, neste mundo), o famoso 3º Olho é ilustrado em vários movimentos, ditos iniciáticos ou ocultos, nos quais um dos símbolos mais conhecido é o famoso Olho dos Illuminatis (o Olho que se assenta no centro do triângulo).
Evidentemente, muitos poucos se colocaram a questão de saber porque um símbolo, dito iniciático, encontra-se nesta ordem e nesses movimentos ditos espirituais.
O 3º Olho, do qual foi feito apologia (por exemplo, entre os Orientais), frequentemente foi considerado como a iniciação principal do ser humano.
Nós sabemos, pertinentemente, que vários de vocês vivenciaram isso, mas vivem, hoje, outra coisa que se substituiu, de alguma forma, a essas visões do 3º Olho, ou uma Visão Etérea (com os olhos abertos), ou uma Visão Interior não dependendo mais do 3º Olho, mas, realmente, do Coração.
O aspecto Vibratório, neste nível, é essencial.
Não é o meu propósito julgar o que quer que seja que viva qualquer Consciência sobre a Terra, mas sim, chamá-los, simplesmente, a tomar consciência do que lhes é dado a ver e a perceber, enquanto a Vibração do Fogo do Coração não está presente, em vocês.
E, naturalmente, devido à Presença da Luz, devido ao que é chamado de Coroa Radiante da cabeça, a ativação desta zona particular do corpo ocorre, eu diria, de maneira cada vez mais fácil
E muitos seres são subjugados pelo que lhes é dado a ver (e a perceber) por esse 3º Olho, seja a própria história da Alma em meio às encarnações, com a possibilidade de reviver, realmente, a memória de vidas passadas, com a possibilidade, bem real, de projetar a consciência através desse centro onde quer que seja.
A maior parte do que é chamado de fenômeno de iniciação (que lhes são propostos hoje), baseia-se, exclusivamente, na abertura desse 3º Olho que dá acesso a algo sedutor, ou seja, ver (perceber) o que era invisível anteriormente, dando acesso, também, ao que, desde muito tempo, Buda denominava: os Poderes da Alma.
E muitos seres pararam nisso porque isso dá, efetivamente, um ‘poder’, como o poder de ver suas próprias vidas, o poder de ver o que vocês chamam de auras, o poder de ver o futuro ou o passado de um ser.
Obviamente, desde três anos, a Abertura da Coroa Radiante da cabeça pôs fim ao reinado do 3º Olho para revelar as outras funções espirituais, ligadas às Estrelas.
Vocês sabem, também, que a Luz foi modificada em seu Desdobramento sobre este mundo, através, justamente, de um eixo alterado que se chama ATRAÇÃO / VISÃO.
Vários elementos foram-lhes comunicados, a fim de retornar ao eixo fisiológico normal da Luz que é o eixo AL / OD.
Muitos ensinamentos que lhes foram dados, no Ocidente e no Oriente, insistiram sobre os poderes da Alma, negligenciando o fato de que isso não era uma finalidade, mas, simplesmente, uma etapa intermediária, e absolutamente não obrigatória, para aceder à Unidade.
Eu diria, até mesmo, que permanecer nesse 3º Olho e no que ele proporciona, vai afastá-los, de maneira definitiva, da Unidade e do Coração.
A Visão do 3º Olho refere-se a tudo o que se relaciona com este mundo, que isso seja no passado, no futuro, na lembrança das vidas, na capacidade para manifestar algo que foi chamado de intuição, para ver o invisível.
Muitos de nós insistimos sobre a diferença entre a Visão do Coração, a Vibração do Coração e a Vibração do 3º Olho porque o 3º Olho (isso lhes foi dito) é, também, um confinamento em outra Ilusão que participa e que mantém a própria Ilusão de que a Verdade é acessível neste mundo.
Muitos de vocês que vivenciaram o Despertar do Coração (que é o verdadeiro Despertar), deram-se conta da diferença, efetivamente, da Consciência e das Vibrações que existem entre a abertura do 3º Olho e a Abertura do Coração, e de que uma e outra não participam da mesma evolução ou transformação da Consciência.
Para esses, o problema está resolvido, porque, tendo vivenciado o Coração (no Fogo do Coração, na Vibração da Coroa Radiante do Coração), eles sabem, muito bem, distinguir entre uma visão que vem desse 3º Olho, uma Visão que vem do Coração e, sobretudo, determinar qual é o efeito Vibratório disso que foi visto ou percebido.
Nós lhes sugerimos que o 3º Olho era uma Ilusão (uma Ilusão confinante, Luciferiana), cujo único objetivo é bloquear o acesso ao Fogo do Coração, aprisionando o Fogo, em algum lugar, em um fogo matricial que um dos Anciãos havia chamado de Fogo elétrico (em oposição ao Fogo do Espírito).
Fogo elétrico que mantém, de alguma forma, as resistências, o confinamento e, sobretudo, o ego (e, principalmente, em seu componente que é chamado de ego espiritual).
Em oposição ao Coração (à Visão do Coração que está ligada à Abertura do Coração) e que, definitivamente, nada tem a ver com a abertura do 3º Olho.
Evidentemente, todos aqueles que vivenciaram, desde vários anos, a abertura do 3º Olho, foram convencidos (com razão e justificadamente) a viver o processo iniciático principal, visando transformar a Consciência.
Eu espero que vocês saibam, hoje, que não é nada disso porque a visão do 3º Olho é tão confinante quanto à visão dos olhos, porque a visão do 3º Olho aprisiona-os em meio à visão da Alma voltada para a matéria.
E, aliás, jamais uma visão do 3º Olho poderá dar-lhes a Visão dos Mundos Unificados, além da matriz.
Somente a Visão Etérea (que não é a visão astral) ou a Visão do Coração, que não é mais uma projeção da Consciência ao exterior, mas sim, uma introjeção (como isso foi nomeado), no interior do Coração, dá-lhes a ver o que não existe na Ilusão, mas na Verdade.
Existem características essenciais que permitem diferenciar, formalmente, o que é dado a ver e a perceber em meio ao astral e o que é dado a perceber e a ver em meio ao Coração, ou seja, ao nível do que nós chamamos de Vibral (ou seja, Supramental) ou, ainda, a Luz Vibral.
Na visão astral, ligada ao 3º Olho, tudo é surpreendente, em correspondência e em adequação com o que vocês veem com seus olhos, mais luminoso, mais iluminado de alguma forma.
As cores podem aparecer brilhantes e não há sentimento de ver algo de diferente do que existe neste mundo, mesmo se a Luz aparece como mais importante, sob a forma de irradiação exterior.
A Visão do Coração não lhes mostrará a mesma coisa porque esta não se imprime no olho da Alma, mas no olho do Coração que não é mais um olho, mas uma Visão que não pode mais estar localizada em uma direção.
O que lhes é mostrado, no Coração, não tem nada a ver com o que lhes é mostrado no astral.
As repercussões, é claro, não são, de qualquer maneira, as mesmas na Consciência, na Vibração, na percepção da Energia ou da Vibração.
Existe, ao nível da visão do 3º Olho, uma visão, às vezes, mais clara do astral, deste mundo como do invisível.
Mas, como vocês sabem, o astral não é o que está além do Supramental.
O astral é apenas um reflexo, de algum modo, da verdadeira Luz.
Todos vocês têm, na memória, a experiência (vocês, talvez, leram ou vivenciaram isso) de seres que atravessaram um túnel e viram uma luz no fim.
Esta luz é descrita como uma luz de amor que não esquenta e que, no entanto, é agradável, que é branca ou dourada, que é magnética, que atrai.
Esta luz dá o sentimento de um amor incrível que o ser humano não conhece, aqui, na carne.
Há, muitas vezes, seres que estão ali (que chamamos de anjos, de guias, de guardiões, de membros, até mesmo, de sua família, que partiram), que os acolhem e que falam com vocês, dando-lhes um sentimento de liberdade, de liberação, de algo que é transformador e que é, efetivamente, transformador.
A partir daí, e devido à transformação que é vivenciada por aqueles que viveram esta experiência, há uma adesão inabalável, porque é um mecanismo real da consciência que acede a outra coisa que o normal.
E, partindo daí, o conjunto da humanidade acreditou que isso que era visto, naquele nível (percebido ou vivido como experiência), era, de qualquer forma, o objetivo final a ser obtido e desenvolvido neste mundo, culminando, é claro, na capacidade para sentir o que chamamos de Energias dos seres (do ambiente, das situações).
E o ser humano se contentou com isso como se isso fosse uma finalidade que devia permitir-lhe viver a Luz, nesse corpo ou em sua vida, sem jamais se colocar a questão da autenticidade, porque não se pode pôr em dúvida a autenticidade do que é visto e vivenciado a partir do momento em que é realmente vivido.
Mas, a questão não é a autenticidade.
A questão é a finalidade.
Qual é a finalidade do que é dado a ver?
Qual é a finalidade do que é dado a viver, nesse corpo como fora desse corpo?
E nós, pouco a pouco (através de nossas intervenções e das Comunhões, dos Ajustamentos Vibratórios), dissociamos, de algum modo, e atraímos sua atenção para esses mecanismos de percepções, porque esses mecanismos de percepções (os mais transformadores que sejam) jamais irão permitir-lhes Vibrar, realmente, o Coração.
E nós diferenciamos, aliás, a Energia, a vitalidade da Luz que é uma Vibração e que não é mais, somente, uma Energia, mas uma frequência, uma Vibração muito mais intensa que a simples circulação da Energia.
Aqueles que têm a Visão Etérea (pela ativação dos Novos Corpos) dão-se bem conta de que isso que eles veem não está ligado às auras, por exemplo (denominadas astrais), tal como foram escritas e descritas por outros iniciados (que, no Ocidente, vocês chamaram de Crísticos) e que deixaram visões particulares do agenciamento dos Mundos, não tendo mais nada a ver com essas visões coloridas, com este ideal de Luz, mas, bem mais, com o que subtendia a existência do mundo que chamamos de forças Etéreas ou, ainda, o Éter.
A visão astral não lhes dá acesso à Visão do Éter.
A visão astral é colorida por emoções, por cores muito vivas que preenchem os objetos e as coisas e que, sobretudo, são irradiadas, a partir desses objetos para o exterior do objeto, dando, efetivamente, um elemento específico ao nível da consciência que é uma forma de exaltação do que é visto, de exaltação do que é dado a perceber e que não existe sobre este mundo.
A Visão Etérea dá acesso a outra coisa.
Ela permite ver as forças que estão mais próximas da matéria, não sob forma de irradiação, mas, sim, sob forma de luz que permite à matéria e aos seres condensarem-se, no interior desta Luz.
A Visão do Coração, ela, quando ela aparece, dá-lhes perfeitamente outra coisa a ver.
Ela, aliás, faz desaparecer a visão chamada de astral em benefício de uma Visão diferente onde a Luz constitui a totalidade da estrutura do que é visto.
Não há mais irradiação exterior.
Há uma irradiação Interior.
É fácil, também, de apreender que a visão do 3º Olho recorre a uma projeção da consciência ao exterior de si, através de uma vontade, de um desejo de ver, de perceber (a trama do passado, a trama do futuro), de perceber o outro através de suas emanações, mostrando-lhes a personalidade, através dos mecanismos, até mesmo, chamados de clarividência (estados mediúnicos), mostrando-lhes o invisível.
E estes seres, que vivem isso, não podem desconfiar um minuto que existe outra coisa que resulta, justamente, da parada de toda projeção em meio ao 3º Olho.
É o momento em que a projeção da consciência, em meio a este mundo, se interrompe, e onde o que é visto e percebido não resulta mais, justamente, de um mecanismo de projeção no exterior do que quer que seja, mas, sim, de um mecanismo de interiorização da Consciência no interior do Coração onde, aí, aparece uma Luz totalmente diferente (que não é mais um reflexo, mas que é a própria Vibração da Luz), onde a Luz é constituída (ou é constituinte) do conjunto do que é visto (sem qualquer irradiação no exterior), porque o que constitui a Luz não tem necessidade de irradiar já que a Luz está presente por toda parte.
Existem, então, mecanismos, além da Vibração, que, através mesmo do que é visto, são profundamente diferentes.
Uma outra diferença é que a Visão do Coração jamais irá mostrar-lhes suas vidas passadas, jamais irá mostrar-lhes suas encarnações ou seus rostos de vidas passadas, como é comum com o 3º Olho.
Ela jamais irá lhes mostrar o astral (ou a personalidade de uma pessoa), mas irá fazê-los viver, diretamente, o Coração e a Essência de cada coisa, onde a Luz não é irradiada no exterior, mas é, então, constituinte da verdadeira realidade.
Naturalmente, o Desdobramento da Luz, as Núpcias Celestes, permitiu pôr fim ao confinamento da Ilusão Luciferiana, revelando o que nós denominamos (com vocês): as Estrelas da cabeça (ndr: ver a coluna “protocolos a praticar / As 12 Estrelas”) (), evitando, justamente, que o ser humano se feche nele mesmo no que é confinante (e, ainda, subjugante) para poder ver suas vidas passadas (os rostos de suas próprias vidas) ou se imergir na luz astral do 3º Olho, propiciando estados de sideração da Consciência que podem ser, indevidamente, assimilados à Consciência da Unidade.
Aquele que acede à Visão do Coração ou à Visão Etérea não pode mais ser enganado por essas imagens que pertencem à matriz porque as vidas passadas, quaisquer que sejam, pertencem à matriz.
Como nós lhes dissemos, o tempo em meio à Unidade não existe, e a memória das vidas passadas é uma memória que os confina nesta Ilusão.
E crer que ver isso é um fator de elevação é, certamente, a fraude que foi executada, de maneira a mais importante, na história da humanidade, neste final do século XX.
Vocês mesmo têm, pela modificação que foi induzida por algumas forças, crianças que nasceram com esta particularidade de ver, justamente, a trama astral e, como vocês sabem, essas crianças (que foram chamadas, frequentemente, de crianças Índigo ou crianças Cristal) são consideradas como maravilhas da evolução já que estão despertas e que veem o que o comum dos mortais não vê.
E ainda.
O que eles veem é apenas o reflexo da Verdade e, aliás, isso explica porque essas crianças estão tão mal neste mundo, e porque elas ficam desestabilizadas com o que elas veem.
Então, é claro, toda a ilusão é crer que, quando o 3º Olho está aberto, vocês estão no Coração.
Mas é muito exatamente o inverso que acontece porque vocês escapam, justamente, à Visão verídica do Coração, confinando, de novo, uma consciência a uma outra oitava do confinamento, a um outro estágio do confinamento que é chamado de visão astral.
A visão astral não é a Visão do Éter.
Outros exemplos são conhecidos por vocês (porque são amplamente divulgados pela mídia, se o podemos dizer): o que se denomina aparições.
Vocês têm, muitas vezes, testemunhos de crianças que tiveram visões (e que, aliás, manifestam, nesta ocasião, uma transformação radical da sua Consciência) onde elas são subjugadas pela visão de um Ser de Luz (que apareceu para elas, que elas podem descrever de maneira perfeita, como auréola de luz, no exterior), e que invade nosso mundo de 3ª Dimensão e que se supõe fornecer informações sobre o futuro, sobre o amor, fazendo, então, profecias e previsões.
Em nenhum momento essas crianças iriam pensar (e aqueles que as observam) em suspeitar que o que apareceu (e foi visto) é uma ilusão a mais porque, é claro, há adesão ao que foi visto, adesão ao que apareceu, tanto mais que há uma sideração da Consciência (um transporte da Consciência) fazendo crer que essas crianças, pela sua inocência, vivem o acesso à Verdade.
Isso é apenas um reflexo da Verdade cuja finalidade (aí também, ainda uma vez) é apenas submeter o ser humano a um princípio chamado de livre arbítrio, a um princípio de punição (ou castigo), tal como a maior parte das aparições descreveu, falando sempre do erro do homem, falando sempre de um castigo a vir (de uma punição a vir) se o homem não rezar, se o homem não se arrepender, se o homem não amar, negando a reencarnação, negando, mesmo, o princípio de liberdade, convocando essas crianças (e aqueles que vão aderir a isso) a rezar.
Então, é claro, dependendo das aparições e dependendo no lugar, essa oração será oriunda de um ensinamento cuja finalidade é prometer um futuro melhor, prometer o amor e prometer o acesso ao mundo espiritual.
Evidentemente, muitos seres humanos, muitas crianças, que vivenciaram isso, apenas podem aderir a isso porque eles o vivenciaram, na verdade, realmente.
E ainda.
Quais desses seres sentem seu Coração?
Quais dessas crianças lhes descreveram o calor do Coração?
Nenhuma.
Todos eles descreveram fenômenos de correntes de ar, fenômenos da mente, fenômenos de percepção, ao redor do corpo deles, ao redor da cabeça, mas absolutamente nada no Coração.
A finalidade, aqui, não é o Coração.
É tempo, agora, de aceitar isso e de fazer a experiência vocês mesmos.
Não para aceitá-lo porque isso foi dito de diferentes maneiras, mas para vivê-lo, vocês mesmos, a experiência da diferença fundamental que pode existir entre o que é dado a ver ao nível do 3º Olho (visão astral), o que dá a Visão Etérea, com os olhos abertos, e o que dá, sobretudo, a Visão do Coração que se acompanha da Vibração do Coração.
Então, é claro, a imaginação humana tende a criar imagens e é, aliás, as funções que estão inscritas no cérebro particular do ser humano, que os fizeram passar para o cérebro chamado da evolução (denominado o 3º Olho ou a hipófise, a epífise) e todas suas estruturas que são, de fato, extremamente antigas e que nada têm a ver com o Coração.
O Coração não está neste nível.
O Coração não está na cabeça.
O Coração está no Coração.
É tão evidente que muitos esqueceram e que muitos não chegam mesmo mais a conscientizar e a fazer a diferença entre a visão astral, a Visão Etérea e a Visão do Coração.
A Visão Etérea, muitos de vocês, a têm.
É ver as Partículas Adamantinas.
É ver a chuva de Luz.
É perceber os Sons do Céu e da Terra, os Sons da Alma e do Espírito.
É, sobretudo, começar a perceber a Vibração e o Fogo do Coração que lhes dá acesso ao momento onde vocês não projetam mais nada no exterior, ao momento onde não há mais qualquer desejo e onde vocês acolhem a Luz (que se manifesta nesta Visão do Coração), onde as luzes não são mais brilhantes e radiantes, onde tudo se torna branco.
Toda visão desaparece na Visão do Coração.
É um pré-requisito.
E o pré-requisito é, justamente, a cessação de toda visão astral que é substituída, em um dado momento, pelo fato de viver a Luz branca e se tornar, si mesmo, esta Luz branca e esta Vibração da Luz, com um Fogo particular, com uma Energia que não está mais no exterior (ou em volta), mas que é, realmente, vivenciada na Vibração das células, dos Centros Energéticos e, sobretudo, na própria Consciência.
E, aí, não há mais necessidade da menor forma.
Não há mais necessidade de ver a menor luz irradiar porque vocês se tornaram, realmente, a Luz, pelo Fogo do Coração e pela Vibração do Coração.
Então, naquele momento, podem reunir-se de novo (e aparecer) outras imagens e essas imagens não têm o mesmo teor que aquelas que foram vistas anteriormente (como um sonho ou pelo 3º Olho) porque, justamente, o 3º Olho é dissolvido na Coroa Radiante da cabeça e isso que se manifesta não é mais o eixo ATRAÇÃO / VISÃO, mas, sim, o eixo AL / OD que está ligado a Alfa e a Ômega, ao Fogo do Coração, à Visão do Amor que é esta Luz branca que preenche tudo.
Naquele momento, vocês têm a possibilidade, efetivamente, de ver os Seres de outras Dimensões (de perceber esses Seres de outras Dimensões) que não têm mais manifestações através de um corrente de ar que aparece, mas, sim, por um Fogo do Coração e por uma Vibração que não tem mais nada a ver com uma Energia que estaria ao redor do corpo e que, sobretudo, vem suavizar, de algum modo, as emoções (e não sustentar as emoções nem o mental) porque, no momento em que a Visão do Coração aparece, não há mais questionamentos.
Naturalmente, não há mais dúvida.
Há a certeza Interior de viver a Verdade (porque isso é a Verdade) e, sobretudo, além da autenticidade, há a finalidade que é vivenciada como justa, ou seja, reencontrar a Luz que é, eu os lembro, nossa Essência de nós todos, quer queiramos ou não.
A Visão do Coração é chamada a se desenvolver, cada vez mais.
Ela passa, é claro, pela instalação da Visão Etérea.
Ela passa, é claro, pelo que lhes nomearam os Anciãos: a Alegria, o Samadhi, a Paz.
Em meio à Visão do Coração não há emoção.
Em meio à Visão do Coração há uma Alegria inefável que não é um êxtase exterior, que não é uma subjugação da Consciência por um ser exterior que vem repreendê-los (que vem preveni-los de um acontecimento ou de um castigo), mas, sim, simplesmente, uma Comunhão, uma Graça de Coração a Coração que se basta a ela mesma e que não implica qualquer elemento (nem de punição, nem de dor, nem do futuro), mas que os instala, muito pelo contrário, totalmente, no presente, totalmente, na Alegria deste contato, desta Comunhão.
A Visão do Coração não é congelada.
Por exemplo, se a Visão do Coração lhes mostra um Arcanjo, em sua forma de 5ª Dimensão, e bem, esta forma não é fixa.
Vocês não podem congelar, de algum modo, o Arcanjo, em uma forma determinada (mesmo em uma representação a mais antropomórfica) já que esta forma mudará sem parar, já que ela não é prisioneira, justamente, de uma representação, contrariamente a uma forma astral que, ela, é congelada (que isso seja na memória dos seus rostos passados, na memória das suas vidas passadas ou nos seres que povoam ainda um pouco o astral, que é o seu, pessoal e que se manifestam a vocês, nessas ocasiões).
Lembrem-se de que não é questão de pôr em dúvida e de dizer é bom ou ruim, mas que, simplesmente, nós não temos que fazer no mesmo nível de autenticidade e, sobretudo nós não temos que fazer na mesma finalidade.
A visão astral os mantém na Ilusão e no confinamento do bem e do mal.
A Visão do Coração os faz descobrir os espaços ilimitados da Alegria e os espaços, sobretudo, onde vocês são livres e onde, principalmente, vocês não são submetidos a este aparecimento que vai lhes ditar qualquer atitude (ou lhes pedir qualquer oração para salvar quem quer que seja).
Ela os faz Comungar à sua própria Liberdade.
Ela torna-os Autônomos.
Ela torna-os Livres (como diria um dos Anciãos).
Ela lhes permite dar-se conta, por si mesmos, de que a experiência que vocês estão prestes a realizar não tem mais nada a ver com os sonhos (não tem mais nada a ver com as visões do 3º Olho), mas os coloca em um estado onde a Alegria e a Paz saturam vocês, na totalidade, porque vocês sabem, naquele momento, que vocês atingiram a finalidade e que vocês não estão nos planos intermediários.
Sobretudo, o estado de humor e de emoção (o estado do mental) não é, de qualquer maneira, o mesmo.
Na Visão do Coração, não pode ali haver questões nem questionamentos.
Na Visão do Coração, há uma evidência que aparece em relação ao que é visto e percebido, ao passo que, no que é visto ao nível do astral, há uma subjugação da Consciência.
Há uma sideração da Consciência que permanece ao nível da matriz.
O acesso ao Estado de Ser jamais poderá ocorrer por qualquer visão ligada ao 3º Olho.
O acesso ao Estado de Ser se faz pela Porta do Coração e pelo Coração, dando-lhes acesso à Multidimensionalidade e dando-lhes acesso, sobretudo, ao fato de viver que vocês não são limitados a esse corpo e que vocês têm uma variedade de outros corpos (situados bem além da matriz), que foi chamado de Corpo de Estado de Ser (ou Corpo de Luz), mas que não é o corpo de luz tal como pode ser visto em meio ao 3º Olho porque vocês não estão congelados em uma forma no Coração.
A forma é mutável.
Ela se transforma permanentemente.
Ela é Luz e inteiramente Luz.
Ela não está congelada.
Ela é Vibrante.
O que é mostrado na Visão do Coração aparece-lhes, desde o início, como profundamente diferente da visão astral e, sobretudo, a partir do momento em que a Visão do Coração aparece (apenas uma vez), vocês sabem que vocês não estão mais em um mecanismo de projeção da Consciência no exterior do que quer que seja, mas que vocês estão na interiorização, a mais justa e a mais verdadeira do que vocês são (do que nós somos, todos, na totalidade).
Vocês compreendem (vocês se apreendem), também, que não pode existir a iniciação, exceto para o ego que vai crer que aconteceu (através do ego espiritual daquele que tem os poderes da Alma), de ver o outro ao nível astral, ao nível de sua personalidade, de se projetar em Consciência, para vir perturbar o outro ao invés de Comungar.
A Visão do Coração lhes dá acesso à Comunhão, à Graça, como nós lhes dissemos.
Ela lhes dá acesso ao equilíbrio e, sobretudo, à Liberdade.
Não pode ali haver, em meio à Visão do Coração, qualquer ofensa a quem quer que seja (ou ao que quer que seja) porque, na Visão do Coração, há a interiorização e a Reversão total da Consciência na Verdade.
Muitos Arcanjos e Anciãos lhes disseram (e eu posso dizer-lhes com eles) que nós estamos no interior de vocês, na totalidade, e, como eles lhes disseram (eu o repito a vocês), isso não é uma invenção da imaginação, mas é a estrita Verdade.
Quando a Visão do Coração for se instalar, vocês irão se aperceber, também, de que vocês podem ver o mundo físico tal como ele é, ainda hoje, sem seus olhos.
É o que eu fiz, durante a minha vida, e é o que alguns de vocês começam a perceber: que vocês não têm necessidade dos olhos e que vocês podem ver (sem os olhos e sem o 3º Olho) unicamente com o Coração.
E, isso, é uma Verdade que é para experimentar e que um número cada vez mais considerável de Irmãos e de Irmãs vai viver.
A diferença essencial, também, é claro, é o próprio estado da Consciência que vive a Visão do Coração em oposição àquele que vive a visão astral.
A visão astral vai fortalecer o ego e vai dar um sentimento de poder espiritual que resulta (de maneira indefinida e infinita) no orgulho espiritual, na vontade de se apropriar de um papel (uma função) e que é (vocês hão de convir) ao oposto da Humildade, da Simplicidade.
Aquele que vê com o Coração nada mais tem a compartilhar senão o Coração.
Aquele que vê com o Coração nada tem a reivindicar de qualquer poder já que ele encontrou seu Poder Interior.
Em resumo, absolutamente tudo se opõe (e irá se opor cada vez mais) à iniciação do ego ao orgulho espiritual, do que é chamado de verdadeira Iniciação que apenas pode ser aquela do Coração.
E, sobretudo, a Iniciação do Coração não pode ser buscada por qualquer ser (mesmo o Ser o mais evoluído, mesmo A Fonte) já que somente o Coração decide, nele mesmo, abrir-se, contrariamente ao 3º Olho que é extremamente fácil, hoje, de abrir para uma autoridade exterior.
Tudo se opõe, na totalidade, ao Despertar do Coração e ao despertar do 3º Olho.
Evidentemente, o desdobramento da coroa do confinamento, em meio ao 3º Olho, limitou, de algum modo, esta possibilidade de Iniciação.
Mas, vocês não estão sem saber que vários Irmãos e várias Irmãs estão, eles mesmos, confinados neste orgulho espiritual.
E, naturalmente, eles não têm a possibilidade de fazer a diferença entre o Fogo do Coração e a Visão do Coração porque, justamente, o que os conduz a este confinamento no 3º Olho está ligado à ausência de Humildade, à ausência de Simplicidade e à vontade do poder e da ascendência (de um modo ou de outro) sobre uma situação ou sobre um ser humano.
Eis o que as forças, opostas à Luz, buscaram introduzir na humanidade, desde um século, para conduzir o homem a um atalho, a um caminho de confinamento e não de Liberação.
A única Liberação possível (vocês o sabem agora porque vocês o vivem, para muitos de vocês) é o Coração e nada mais.
E o Coração não é uma lei moral.
O Coração não é um afeto tal como podemos exprimi-lo através dos filhos ou dos pais ou de uma relação, mesmo a mais perfeita que seja.
O Coração é um outro estado da Consciência, totalmente diferente do que é acessível neste mundo.
E aqueles que vivem o Coração não têm outro desejo senão estabelecer-se no Coração, cada vez mais, através da Vibração e da Luz branca (que invade a totalidade de sua personalidade), onde mais nenhuma referência pode existir deste mundo já que a única referência torna-se o Amor, a finalidade verdadeira da Verdade e não qualquer ilusão espiritual de dominação do que quer que seja ou de explicação do que quer que seja.
É um ou outro, e isso foi dito de diferentes maneiras.
E, cada vez mais, a Consciência vai ser levada a se posicionar em um nível ou em outro, e não mais fazer idas e vindas entre tal nível e tal outro nível.
Compreendam bem que eu não minimizo o que quer que seja, mas, simplesmente, as experiências são diferentes porque elas não têm a mesma finalidade.
Elas não têm a mesma vivência.
Elas não têm a mesma tradução na própria vida de cada um, de cada uma.
Em um caso, há Paz e Harmonia: é o Coração.
No outro caso, há exaltação, exuberância, percepção da Energia, percepção do outro, mas ao nível de sua personalidade.
Há vontade de demonstrar e de mostrar que sabemos, enquanto que o Coração não tem necessidade de nada mostrar e de nada demonstrar.
Há, apenas, necessidade se estar na Vibração e na Visão do Coração da Luz branca.
Então, é claro, a Liberdade é total.
Muitos seres humanos têm necessidade de ver e de compreender suas vidas passadas ou do que lhes é dado a ver em meio à visão astral.
Mas, naquele momento, convém estar lúcido da ‘finalidade’, não da Verdade do que é vivenciado.
Porque, aquele que vive a visão astral, vive certa forma de verdade (em todo caso é sua verdade), enquanto que aquele que vive a Visão do Coração está, também, na sua Verdade, mas está, sobretudo, em uma Verdade cuja finalidade é a Liberdade, a Autonomia, o fim do confinamento e, sobretudo, o fim da Ilusão, o que jamais será possível, contrariamente ao que querem dizer-lhes alguns ensinamentos, fazendo-os crer que o 3º Olho é o suprassumo do que é realizável sobre este mundo.
Nada é mais falso.
Isso conecta, também, ao que dizia SRI AUROBINDO (quando ele foi o Bem Amado João): “haverá muitos chamados e poucos eleitos”.
“Os chamados serão marcados na testa”, ou seja, eles terão acesso aos mistérios do universo (nesta falsificação), mas não aos Mistérios do Universo, em meio aos Mundos Unificados, o que não é (propriamente falando) a mesma coisa.
O que (propriamente falando) não é, de qualquer maneira, a mesma Vibração e isso não é, de qualquer maneira, a mesma Consciência.
Buda dizia: “quando tu encontrares os poderes, salva te rápido”.
É preciso, sobretudo, não fazer uso dos poderes porque Buda o vivenciou e compreendeu.
Há apenas na Renúncia (como isso foi denominado, agora), bem mais do que no Abandono à Luz (Renúncia a todo poder), que irá se expressar o poder pessoal da Unidade e o acesso ao Estado de Ser.
É preciso, então, renunciar a todas as ilusões do ego, a todas as ilusões espirituais de qualquer projeção da Consciência em um futuro.
É por isso que muitos Anciãos insistiram (assim como os Arcanjos) sobre o HIC e NUNC, ou seja, sobre o instante presente, porque, absolutamente tudo está no instante presente e absolutamente nada da Luz está no passado, mesmo se isso se apresente sob forma luminosa.
Absolutamente nada está no futuro.
Absolutamente tudo é acessível no Coração, no presente, e a ‘porta de saída’ é o Coração.
Ela jamais poderá ser o 3º Olho, mesmo se alguns pensam que o 3º Olho está acima do Coração.
Não há absolutamente nada acima do Coração.
Todo o resto é apenas fantasia e Ilusão, mesmo se elas são vivenciadas como verdadeiras.
Isso significa, simplesmente, que vocês aderiram à Ilusão e que vocês vivem a Ilusão como verdadeira.
Isso será, efetivamente, sua verdade.
Mas lembrem-se da diferença que é, ainda, a sua, conforme os momentos em que vocês estão na Vibração do Coração e conforme os momentos em que vocês têm, ainda, veleidades (para alguns) de estabelecer a visão astral.
As consequências, as implicações e os resultados não são absolutamente os mesmos.
É preciso, para isso, renunciar, também, aos poderes espirituais.
É-lhes preciso afastar o conjunto das visões astrais, conservar apenas a Visão Etérea, conservar apenas a Visão, com os olhos fechados, e a Visão do Coração (a Luz branca).
Naquele momento, vocês poderão ver, realmente, as outras Dimensões, mas não a fantasia ou a Ilusão da matriz astral.
As consequências e as implicações sobre a Consciência são enormes porque, no caso do Coração (vocês sabem), há a Paz.
Há a Alegria.
Há a Serenidade.
Enquanto que na Ilusão do 3º Olho, há o questionamento.
Há a avidez.
Há desejos.
No Coração, não há desejos.
Isso que lhes é dado a ver participa, grandemente, do estabelecimento da sua Consciência.
Cabe a vocês determinar se o que vocês veem vem do Coração (ou da Visão Etérea), ou vem da visão astral, e cabe a vocês adaptar a Vibração e a Energia para viver, precisamente, sua finalidade.
É, aliás, a questão que vocês devem se colocar hoje: qual é sua finalidade?
Então, é claro, outras Estrelas e outros Anciãos lhes disseram que a finalidade de cada ser humano (se o colocamos assim) vai ser dizer: “a Luz e o Amor”.
Mas, é claro, a vibração do amor e da luz, em meio ao 3º Olho jamais será a Vibração do Amor e da Luz em meio ao Coração.
Uma preenche.
A outra esvazia.
Uma é energia.
A outra é Vibração.
Uma é busca.
A outra é resposta.
Vocês querem estar na busca ou vocês querem estar na resposta?
Quando eu estava encarnada, eu via sem os olhos e eu via tudo, evidentemente (o físico como o etéreo, como os outros Mundos).
Cabe a vocês definir o que vocês querem ver, ao que vocês dão crédito, sua Consciência e seu Coração.
Mais uma vez, isso não é nenhum julgamento, mas, simplesmente, um esclarecimento do que está para agir, atualmente, e que está para ser aplicado (sobretudo desde um século, sobre a Terra) através de muito numerosos ensinamentos.
No momento em que o desaparecimento do astral coletivo dá acesso (a um número sempre maior de seres humanos) às percepções e visões, é muito importante colocar-se a questão do que vocês veem, do que vocês percebem, não para saber se isso é bom ou ruim, não para saber se é a Sombra ou a Luz, mas, sim, para saber o que vocês vivem.
É o Coração ou não é o Coração?
É o Fogo do Coração e o Fogo do Amor que consome vocês, ou é a Ilusão do Fogo do Amor?
Não há que se colocar mil vezes a questão porque, a partir do momento em que vocês penetram a Vibração do Coração e a Visão Etérea ou do Coração, vocês vivem, instantaneamente, isso, como a Verdade final e o objetivo final.
As testemunhas Vibrais são extremamente importantes, mas, também, a própria qualidade da sua consciência fragmentada quanto a definir onde vocês estão, vocês mesmos, em relação à vontade de poder (à vontade de subordinação de um Irmão ou de uma Irmã ou de uma situação).
Onde vocês estão em sua vontade de controlar tal ou tal pessoa, tal ou tal fato?
Onde vocês estão, então, ao contrário, na vontade de Abandono que não é mais uma vontade (como dizia minha Irmã Hildegarda), mas uma tensão para o Abandono que os leva a viver a Luz e nada mais.
Qual é o seu objetivo?
É isso que vem perguntar-lhes a Luz.
Ela não vem perguntar-lhes outra coisa senão isso.
E isso não é mais uma escolha, mas o estabelecimento de uma evidência, em vocês, que emerge através, justamente, do que vocês percebem, do que vocês veem.
Eis o que, enquanto Estrela VISÃO, eu tinha para comunicar-lhes.
Então, eu permaneço com vocês,
em vocês e entre vocês, na Luz do Coração.
Eu lhes digo até logo mais.
... Efusão Vibratória / Comunhão ...
Eu lhes digo até logo mais.
... Efusão Vibratória / Comunhão ...
Áudio da Mensagem em Francês
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Mensagem de NO EYES,
pelo site Autres Dimensions
em 20 de novembro de 2011
Rendo Graças às fontes deste texto:
Tradução: Zulma Peixinho
Áudio:http://mensagensdeamor.webpt.net
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