Em meditação,
acessar um sono sem sonho,
acessar um sono sem sonho,
estando consciente,
é aproximar-se do Absoluto?
Isso é Estar na Última Presença.
Quando você está aí, sem nada mais, quando, unicamente, há essa Paz e essa Beatitude, sem visão, sem meditação, sem percepção, então, nesse momento, há a Infinita Presença. Mas não se pode aproximar do Absoluto: ele É ou não. A grande diferença, entre a Infinita Presença e o Absoluto com forma, é que, na Infinita Presença, há oscilações vividas como desagradáveis.
O Absoluto sem forma passa de um estado a outro, sem a menor dificuldade. O que você É, no Absoluto, não pode mais ser afetado, perturbado, contrariado, por qualquer atividade da pessoa. O que quer que a pessoa faça, o que quer que esse saco faça, você permanece no mesmo Absoluto.
O que não é o caso na Infinita Presença. A meditação não permite ser Absoluto. É mesmo o parar da meditação, para aquele que a pratica, que cria o Absoluto.
A meditação concerne ao Si, e às vezes ao Eu, lamentavelmente. Mas o Absoluto não pode ser concernido por qualquer meditação. O que não impede, é claro, de te dar prazer meditando.
Mas a meditação não permitirá jamais ser Absoluto, uma vez que, justamente, o Absoluto É, quando há abandono do Si.
Portanto, como meditar sobre o Si e viver o Si, em meditação, e Ser Absoluto?
É impossível.
A investigação sobre o que você É, restituir à consciência os primeiros momentos de Unidade da pequena infância, são bem mais importantes do que qualquer meditação.
A meditação, ao final de certo tempo, ou do hábito da prática, torna-se sempre um narcisismo exagerado: a necessidade de se contemplar nessa Paz. É a Ilusão espiritual. Até prova em contrário, ninguém, onde quer que seja, foi Absoluto com forma, em decorrência ou na sequência de uma meditação.
O Si é realizável pela meditação, mas certamente não o Absoluto que é, justamente, o abandono do Si.
O Absoluto sem forma passa de um estado a outro, sem a menor dificuldade. O que você É, no Absoluto, não pode mais ser afetado, perturbado, contrariado, por qualquer atividade da pessoa. O que quer que a pessoa faça, o que quer que esse saco faça, você permanece no mesmo Absoluto.
O que não é o caso na Infinita Presença. A meditação não permite ser Absoluto. É mesmo o parar da meditação, para aquele que a pratica, que cria o Absoluto.
A meditação concerne ao Si, e às vezes ao Eu, lamentavelmente. Mas o Absoluto não pode ser concernido por qualquer meditação. O que não impede, é claro, de te dar prazer meditando.
Mas a meditação não permitirá jamais ser Absoluto, uma vez que, justamente, o Absoluto É, quando há abandono do Si.
Portanto, como meditar sobre o Si e viver o Si, em meditação, e Ser Absoluto?
É impossível.
A investigação sobre o que você É, restituir à consciência os primeiros momentos de Unidade da pequena infância, são bem mais importantes do que qualquer meditação.
A meditação, ao final de certo tempo, ou do hábito da prática, torna-se sempre um narcisismo exagerado: a necessidade de se contemplar nessa Paz. É a Ilusão espiritual. Até prova em contrário, ninguém, onde quer que seja, foi Absoluto com forma, em decorrência ou na sequência de uma meditação.
O Si é realizável pela meditação, mas certamente não o Absoluto que é, justamente, o abandono do Si.
A Meditação, é considerar que há um Eu e um Si. E, portanto, a meditação permite encontrar o Si: é o Despertar, mas, em caso algum, a Liberação.
Bidi
05-10-2012
Rendo Graças às fontes deste texto:
Tradução: Ligia Borges e Josiane de Oliveira
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