segunda-feira, 3 de setembro de 2012

IRMÃO K - 31-08-2012 - COM ÁUDIO

Rendo Graças ao autor desta imagem
 
 
 
 
IRMÃO K
31/08/2012
 
 
Meu nome é IRMÃO K.
Instalemo-nos, se o desejarem, na Paz.

Eu venho prosseguir, de algum modo, minhas duas intervenções anteriores com relação às estratégias, às organizações.

E nós iremos, se o quiserem, aplicar isso a esta questão, fundamental nesses tempos: “quem vocês São?”, ou, se preferirem: “quem eu Sou?”.

Dos elementos de resposta que vocês poderão levar a esta interrogação se referindo a vocês, vocês poderão, com objetividade, deduzir o que pode restar a descobrir no que vocês São ou no que vocês acreditam Ser.

Eu não voltarei, é claro, sobre o conjunto dos princípios da refutação e da investigação, mas, muito mais, neste instante presente que vocês vivem, a olhar, da maneira mais clara possível, o que existe, em vocês, quanto ao conteúdo desta questão e das respostas referentes a quem vocês São.

A época atual, e particularmente aquela que se revela agora, chama-os a reconsiderar o que poderia ser um Encontro, entre o que é de natureza efêmera e mortal, e o que é de natureza duradoura, e, eu diria, Eterna e Infinita.

Porque, é bem, em última análise, disso que se trata: de um Encontro entre o efêmero e o Infinito.

Este Encontro passa, é claro, por uma espécie de interface com a consciência, que a consciência seja aquela de um indivíduo separado como aquela de um indivíduo Unificado, presente em meio a um corpo perecível.

Ser levado a se colocar esta questão é levar, precisamente, a se definir além de todo finito, além de todo definido.

Para chegar, em última instância, mesmo que mentalmente, a se descobrir em meio ao Infinito.

Como eu tive a oportunidade de expressá-lo, desde alguns meses, aquele que não conhece a outra Margem, daí onde ele está, não pode pretender falar da outra Margem.

Há apenas, efetivamente, a experiência da outra Margem que lhes dá a presciência e o conhecimento do que se trata.

Enquanto vocês permanecerem na mesma Margem, e enquanto vocês se definirem em relação ao conteúdo da Margem onde vocês estão, de nenhuma forma, vocês podem nem viver, nem conhecer, nem apreender, nem mesmo definir o que é a outra Margem.

Eu estou prestes a falar para vocês do Encontro da Margem onde vocês estão, e da outra Margem.

Naturalmente, como durante todo encontro, existe um elemento, mais ou menos importante, de surpresa.

Lembrem-se, assim, de que eu não denomino isso nem uma boa surpresa, nem uma surpresa ruim, mas, efetivamente, uma surpresa.

Ou seja, algo que vem apanhá-los, em um dado espaço (definido pela sua posição, em meio a um corpo, a um país, a uma nação, a uma família, ou a algum papel) e que vem, de algum modo, irromper.

Levando-os a reconsiderar, de maneira quase imediata e instantânea, o lugar em que vocês se situam, a fim redefinir-se, de alguma forma, ou permanecendo em meio ao finito, ou se inserindo em meio a um infinito que (qualquer que seja o aspecto perceptível, em um primeiro momento, no nível dos sentidos como no nível da consciência) pode parecer, e vocês teriam razão de chamá-lo assim, como intrusivo.

Mas, além desta intrusão, há, é claro, uma modificação de equilíbrio, uma nova adaptação a fazer.

E o problema desta adaptação é que ela não pode se satisfazer com nenhuma referência e com nenhum contexto, tal como lhes é conhecido, deste lado desta Margem.

Vocês irão me responder que é aparentemente impossível ter a presciência (exceto no momento em que isso se desenrolar) desta intrusão.

Eu lhes responderia (como isso foi dito, em toda tradição, e desde muito tempo) que o reino dos Céus está dentro de vocês, e que é ele que era preciso, de algum modo, buscar e encontrar, em primeiro lugar.

Se ele está dentro de vocês, ele não pode, portanto, ser manifestado aí onde vocês estão, no exterior de vocês.

Eu fui também levado a especificar uma série de elementos referentes ao exterior e ao Interior, em conformidade com o que foi dito por outros Anciãos.

Do mesmo modo, todo problema vem desta delimitação entre o Interior e o exterior.

Naturalmente, quando nós estamos encarnados (e enquanto a consciência não tiver, de qualquer forma, abandonado esta ideia, esta manifestação de ser um corpo separado, confinado em algo que está separado de qualquer outra consciência), não pode ali haver esse mecanismo onde esta distância e esta separação vai desaparecer, como por um golpe de varinha mágica.

Eu tive a oportunidade, desde vários meses, de explicar também a vocês, pelo meu próprio caminho encarnado, que o sentimento da perda e a própria perda, qualquer que seja, representa, além do choque inicial, a ocasião inesperada de ceder à evidência e de superar os limites impostos por este corpo e por este mundo, ou, em todo caso, por este lado da Margem.

Nós lhes dissemos também que era desejável que muitos de vocês realizassem, de alguma forma, esta Liberação, de vocês mesmos, a fim de participar ativamente da Liberação da Terra.

Não como a expressão de uma vontade, mas mais como a expressão de um Abandono total, justamente, ao que está na outra Margem.

Eu chego aí onde eu quero chegar: é, portanto, colocando esta questão a vocês mesmos (“quem Sou eu?”), e conforme as respostas que vocês forem capazes ou incapazes de ali dar, que vocês irão melhor definir a sua localização em relação ao que está chegando.

Observem, claramente, em vocês (antes mesmo de refutar isso), quais são os elementos que surgem na consciência.

Existe também um outro elemento que vai permitir-lhes aquilatar, eu diria, a intensidade do seu Abandono, que isso seja à Luz, e como vocês o sabem, em seguida, do Si: se lhes chegar momentos (que eles estejam ligados às suas meditações, aos seus Alinhamentos ou a qualquer outra atividade) em que lhes parece desaparecer, ou seja, se lhes tornar impossível, a um dado momento, definir-se como pessoa, definir-se em meio a um espaço, definir-se em meio a uma atividade (que isso ocorra durante um despertar, pela manhã, que isso ocorra, de algum modo, não importa como, no desenrolar dos seus dias), eu lhes diria então que o que está ocorrendo é, justamente, para vocês, e de maneira ligeiramente antecipada, a irrupção do exterior no seu Interior, ou o que foi denominado como tal.

Este confronto se desenrola então, agora, em vocês.

Evidentemente, este próprio confronto pode colocar na Luz as últimas resistências, os últimos medos, levando-os por vezes a comportamentos incomuns, mesmo em meio às suas definições enquanto personalidade ou consciência separada.

Tudo isso não deve chamar, da sua parte, qualquer preocupação, mas, muito mais, uma compreensão e uma colocação na Luz do que se desenrola.

Da sua aptidão para extrair-se de um contexto definido (não fugindo disso, mas, sim, nos momentos em que a Luz decidiu, ou nos momentos em que vocês tenham, vocês mesmos, decidido), da sua capacidade para se apagar totalmente de toda experiência, ou de toda presença a si mesmo em meio ao “eu Sou”, traduzir-se-á a sua capacidade para viver o confronto, e para garantir que este não encontre, de alguma forma, uma distância importante entre o que vocês creem ser e o que vocês São, na Verdade.

O que vocês São, na Verdade, nós o enunciamos, eu diria, nós o repetimos muitas vezes, mas enunciá-lo não é o suficiente: não basta saber uma coisa para considerar que ela foi adquirida.

Nós não estamos em um sistema de conhecimento intelectual onde aquele que tem a mestria é aquele que, justamente, comanda os elementos de uma matéria, de uma profissão, ou de uma relação.

Eu diria até que é muito exatamente o inverso: é justamente a ausência de dominância que facilita, de algum modo, este Encontro e esta confrontação.

Como foi dito por BIDI, o conhecimento, no final, é apenas uma ignorância.

Porque o conhecimento apenas pode direcionar ao que lhes é conhecido, ao que pode ser conhecido, e que apenas pertence, portanto, em última análise, a esta Margem aqui, portanto, a este mundo e a esta pessoa.

Esse tipo de conhecimento, evidentemente, desaparece instantaneamente no momento do instante preciso em que vocês desaparecem deste mundo.

Ele não pode ser, em caso algum, um suporte a qualquer futuro, nem se situar em alguma parte na mesma Margem, mas, sim, na outra Margem.

Existe então, nesse nível, uma forma de distância importante.

Nós esperamos (assim como as Estrelas, como nós, e como os Arcanjos) ter permitido à sua consciência se ampliar, se expandir e poder considerar ou viver o que está na outra Margem.

Naturalmente, como vocês não podem se apoiar em nenhum conhecimento de si mesmo, como vocês não podem se apoiar em nenhum antecedente, nem em qualquer experiência, vocês não podem, portanto, definir-se em relação a tudo o que vem do seu passado, a tudo o que vem das suas experiências e, eu diria até, a tudo o que vem das suas Vibrações e das suas Consciências Unificadas.

Então, como resolver a equação, como garantir que o confronto e o Encontro possam acontecer nas condições as mais propícias?

A primeira maneira é, efetivamente, verificar se existe, em vocês, momentos ou instantes em que vocês desaparecem completamente do tempo e do espaço, da sua identidade, das suas ocupações, isso refletindo, de maneira importante, e sendo o marcador do que existe, em meio à sua consciência, de manifestações que nada mais têm a ver com o ordinário da consciência (que isto esteja separado ou Unificado).

Ao se colocar esta questão, e observando e olhando o que pode se desenrolar, se manifestar, vocês poderão, de qualquer forma, ver o que lhes resta, não para percorrer, mas, muito mais, para Abandonar, para realizar este aspecto particular que nós nomeamos: manter-se tranquilo.

Na realidade, da sua capacidade para manter-se tranquilo (ou seja, para extrair-se da sua ação/reação, como da ação/reação do mundo), irá decorrer a facilidade ou a dificuldade com a qual vocês poderão efetuar esta última Passagem.

Um outro elemento importante que, ele, nada mais tem a ver com esta observação, mas, sim, com olhar-se viver na sua vida ordinária, não tanto para ver se você é moral, não tanto para ver se você é social, ou se você é humilde, mas, sim, para se observar em meio aos seus comportamentos e às suas atitudes.

Se vocês chegarem, de algum modo, a penetrar o instante presente e a levar a sua vida da maneira a mais serena, quaisquer que sejam os acontecimentos que se desenrolam, vocês podem, muito amplamente, estimar se vocês estão, efetivamente, prontos para viver este Encontro.

Da sua capacidade para não se envolver, emocional ou mentalmente, mesmo em relação a um problema recorrendo ao seu mental para resolvê-lo: o seu não envolvimento e o seu distanciamento em relação à ação (ou seja, estar realmente desapegado do fruto das suas ações), mostram-lhes, aí também, um forte sinal referente à sua preparação para o Encontro.

É-lhes preciso, efetivamente, beneficiar-se das circunstâncias que lhes são oferecidas, pela sua estrutura de vida individual, onde vocês estiverem neste mundo.

Se vocês têm a oportunidade de poder ler o que eu digo, é óbvio que vocês estão instalados confortavelmente em uma poltrona, em uma casa e, portanto, que a sua qualidade de vida (independentemente dos seus recursos) está em grande parte preservada.

Eu não vou, é claro, passar um sabão em vocês em relação a uma criança que iria morrer de fome e que, evidentemente, não tem a possibilidade de aceder ao que quer que seja que, para vocês, parece-lhes totalmente habitual e usual.

Nós não estamos aí para isso.

Mas é interessante, nessas circunstâncias as mais perfeitas, em que então vocês têm um teto, em que então vocês têm comida, de se colocar a questão do que poderia acontecer se tudo isso desaparecesse, para vocês, de um dia para o outro, não para qualquer pessimismo, mas, sim, para ver, no nível da reação da sua consciência, onde vocês se situam, uma vez mais.

Da sua capacidade para realizar o que a vida lhes pede para realizar (qualquer que seja esta tarefa ou qualquer que seja esta pausa), evidentemente, cada um de vocês encontra-se confrontado com situações que lhe são estritamente pessoais, e que apenas são, em última instância, o cumprimento de certa forma de preparação, na maioria das vezes inconsciente do que consciente.

De qualquer forma, esta questão do “quem eu Sou?” vai levá-los, efetivamente, a redefinir-se, a reposicionar-se, e é justamente através desta re-disposição de vocês mesmos, eu diria (no Interior de vocês mesmos e nos seus ambientes) que vocês poderão avaliar, digamos, o que resta a soltar, o que resta a Abandonar.

Tudo o que se manifesta, de maneira violenta, à sua consciência, que isso seja um medo, que isso seja uma ruptura de equilíbrio, qualquer que seja, como uma surpresa, o fato de se sentir surpreendido por alguém que chegaria por trás de vocês, o fato de ter medo (por projeção ou por vivência) de um elemento da natureza, de um animal, do que quer que seja, mostra-lhes, aí também, de maneira evidente, o que lhes resta, a vocês, individualmente, para soltar.

Não é questão de pedir a vocês, por aí, para empreender um trabalho (no sentido psicológico ou energético) sobre o que resta a soltar, o que seria, nesses tempos específicos, um erro importante e uma perda de tempo.

O importante é, bem mais, ver (com uma iluminação que se distancia) o que está presente neste corpo ou o que está presente na sua cabeça e que pode representar uma forma de obstáculo à sua Liberação.

Evidentemente, trabalhar para a sua liberação não é trabalhar nos obstáculos à Liberação, mas, sim, concentrar-se, de algum modo, focar a sua Atenção e a sua Intenção unicamente no que é a Liberação, não enquanto questão, mas enquanto princípio: voltar para si esta Liberação, não considerar ou projetar o que pode estar na outra Margem, mas deixar a outra Margem vir até vocês, porque, como nós o reiteramos, a outra Margem já chegou a bom porto.

Dessa maneira, então, não há esforço a suportar, não há que trabalhar no que resiste: há apenas que observar o que resiste, isso não é realmente a mesma coisa.

Em um segundo momento, resta-lhes observar o que as circunstâncias da sua vida chegam a significar para vocês, chegam a lhes dar a viver.

Porque (durante este período, ainda mais do que antes), o que lhes é dado a viver, e qualquer que seja este acontecimento, feliz ou infeliz, segundo o sentido da sua pessoa, está aí apenas para, em última análise, facilitar a Passagem para a outra Margem.

Esta questão é essencial, não como uma interrogação sem fim, mental, que iria girar permanentemente na sua cabeça, mas, sim, para permitir-lhes tomar uma forma de distância em relação ao que é efêmero, o que vocês acreditam ser e o que vocês São, na Verdade.

Mesmo se vocês não o viverem, é sensato sabê-lo.

Daí decorre toda a sequência que irá permitir-lhes, quando o momento chegar e o instante chegar, não entrar em oposição, não manifestar os seus medos e as suas resistências, e passar, com a maior facilidade, no seu Veículo ascensional.

Veículo ascensional que (quaisquer que sejam os nomes que lhe foram dados), hoje, chegou ao seu destino, permitindo-nos, por outro lado, como vocês constataram isso, aproximarmo-nos, de maneira cada vez mais íntima, do seu Canal Mariano e abordá-los, uns e outros, enquanto Duplo.

Isso traduz a iminência da última transformação.

Não há, portanto, como vocês sabem, nada a temer, mesmo se o mental e as suas experiências mentais passadas forem tudo fazer, assim como a sociedade, para induzi-los em um modo de resistência, em um modo de reações, em um modo de pânico e de medo.

É aí aonde a sua lucidez irá se tornar essencial: simplesmente observar o que se desenrola, sem ali participar, de uma maneira ou de outra, escutar o que lhes pede este corpo nos momentos em que lhes é proposta uma estase, qualquer que seja a duração desta estase.

Escutem o que lhes diz o som ouvido no nível do Canal Mariano.

Alguns de vocês já foram Chamados.

Isso deve ser para vocês uma certeza interior que deve culminar em uma pacificação cada vez maior da sua vida, assim como das suas interações em todos os níveis, e em qualquer nível que seja.

Evidentemente, o ser humano em encarnação (e todos nós estivemos), nós somos tentados a reagir a qualquer coisa, sendo mesmo o único princípio de funcionamento deste mundo.

Mas, ainda uma vez, o funcionamento deste mundo nada tem a ver com o funcionamento da outra Margem.

As leis são, eu diria, contraditórias e incoerentes.

Vocês não podem, portanto, esperar apoiar-se em nada que seja conhecido, para viver o desconhecido.

Da sua faculdade para viver uma série de processos Vibratórios, vocês podem, já, situar aí onde vocês estão em relação a este Encontro a vir.

A sua capacidade para se estabelecer na Infinita Presença, pela sua própria ação, ou pela ação da Luz, no momento em que ela apreendê-los, mostra-lhes aí também, e lhes dá um elemento importante permitindo-lhes se situar em relação a este próximo Encontro.

O conjunto desses elementos, colocados de ponta a ponta, vai dar-lhes, de qualquer forma, um panorama, uma cartografia, daí onde vocês estão.

Lembrem-se de que esse “aí onde vocês estão” não tem nem que ser julgado, nem que ser condenado, nem que ser exasperado porque, tanto um como o outro, se houver isso, iria induzir em vocês, é claro, uma reação em relação ao seu próprio estado.

Que esta reação seja da ordem de um medo ainda maior, ou de uma satisfação pessoal, isso apenas iria permanecer elementos egotistas e pertencendo apenas ao ego.

O mais importante será, portanto, olhar, de maneira objetiva, o que está aí, e o que está aí em vocês, o que atua em vocês, como o que atua no seu ambiente.

Lembrem-se de que não há que reagir, mas, muito mais, que observar.

Daí resulta uma diferença fundamental porque aquele que reage, mantém, eu diria, esse círculo vicioso e, em nenhum momento, solta e Abandona o que, justamente, deve ser solto ou Abandonado.

Só aquele que observa, de maneira lúcida e consciente, o que se desenrola nele, vê, nele, uma oportunidade de se dissociar (de algum modo, de se desapegar) do que, justamente, podia afetá-lo até agora.

Aí está a Inteligência da Luz.

E aí está a Inteligência da consciência que se dirige para a sua Última Presença.

Se vocês respeitarem isso, e se vocês observarem isso, vocês irão constatar bem depressa os efeitos, que isso seja no nível dos medos, que isso seja no nível dos apegos, quaisquer que sejam ligados ao seu passado ou às suas próprias construções mentais, ou às suas próprias projeções no futuro.

Obviamente, estar frequentemente no Aqui e Agora é, com certeza, um elemento importante que centra de novo instantaneamente a consciência e a faz sair do seu quadro egotista, para entrar na Presença, no Si ou na Infinita Presença.

Não há outro modo de proceder.

Toda ação que fosse empreendida, hoje, concernente à eliminação de um medo pelas vias mais consensuais, eu diria, estaria fadada ao fracasso, porque vocês não têm mais tempo de realizar isso, e porque o tempo não é mais para realizar esse tipo de operações, esse tipo de trabalho que são apenas futilidades fazendo-os perder um tempo, importante e essencial, que visa, eu lembro a vocês, prepará-los para este Encontro.

Da maneira que vocês viverem este Encontro, quanto à sua duração, irá resultar e originar, de algum modo, a sua capacidade, maior ou menor, para estar na aceitação e, portanto, para dizer “sim” ao que se desenrola.

Lembrem-se de que o Si, assim como a Última Presença, são, de algum modo, as garantias da sua Liberação em condições, eu diria, fáceis, mas, mesmo em meio a esta facilidade, podem existir elementos de medos e de resistências que estão ainda inscritos (qualquer que seja a experiência do si ou da Última Presença que vocês tenham feito).

Só o Absoluto com forma irá evitar, de maneira total e formal, qualquer risco do Choque, qualquer aparecimento de medos e qualquer aparecimento de interrogações, quando o momento chegar.

As futuras intervenções dos Princípios MICAÉLICOS, assim como do próprio MIGUEL, assim como de algumas Estrelas (que acontecem neste período e que vão até a data que foi anunciada de 22 de setembro), fornecem-lhes, de maneira considerável, as ajudas necessárias para se colocarem este questão: “quem eu Sou?”.

E, sobretudo, para observar as respostas.

Lembrem-se de que isso não é, em nenhum caso, uma introspecção, ou uma confissão, mas, sim, um olhar lúcido que é levado ao que pode restar, em meio à consciência limitada pertencente a este corpo e a este mental, podendo se manifestar de improviso durante o seu Encontro.

Este não é um trabalho que vai operar no que constrange, mas, muito mais, no que facilita.

Observem o que se desenrola, em todos os níveis.

Olhem se, na sua vida, vocês têm momentos em que vocês desaparecem totalmente, que isso dure um décimo de segundo ou uma hora, a consequência é a mesma: isso traduz, de maneira formal, a sua capacidade, quando o momento chegar, se isso já não ocorreu, para ser Absoluto.

Muitos sonhos podem, também, manifestar-se ou, em todo caso, visões particulares, ocorrendo preferencialmente à noite, e elas são levadas a se generalizar porque elas lhes revelam, de maneira espontânea, as suas linhagens estelares.

Não deem ali mais importância do que isso.

Ter um sonho, ou acordar em plena noite vendo tal animal, confirma para vocês a sua afiliação estelar.

Mas não façam disso nem uma procura, nem um presente: simplesmente, vocês o vivem porque ela se revela.

Isso está ligado à ação dos Cavaleiros do Apocalipse, em vocês, que, eu os lembro, estão ligados, eles próprios, aos Hayoth Ha Kodesh, aos elementos: cada um de vocês tem quatro linhagens estelares e cada linhagem estelar se revela, nesse momento.

E o que é observado, naquele momento, nesse sonho muito intenso ou sendo despertado à noite, dá-lhes os elementos de estabilidade do elemento em questão.

Isso se traduz, aliás, muitas vezes (se vocês forem observadores), por percepções fortes no nível de algumas Estrelas, reagrupadas em triângulo, no nível da cabeça, que isso seja o triângulo da Água, da Terra, do Fogo ou do Ar (ndr: ver o protocolo “As 12 Estrelas de Maria”).

Vocês irão se lembrar, se vocês ficarem atentos, de que nos momentos em que ocorrerem essas visões ou essas aparições ou esses sonhos, um dos triângulos da sua cabeça trabalha de maneira mais intensa.

Não deem ali muita importância, mas eu lhes dou isso como elemento de referência porque, se uma das suas linhagens for revelada (ou as quatro), isso é também um trunfo importante para o momento do seu Encontro.

Eu rendo Graças pela sua Presença e, portanto, pela sua compreensão, pela sua aceitação.

 
Irmãos e Irmãs em encarnação,
eu lhes apresento todas as minhas homenagens e todo o Amor.

Eu lhes digo até uma próxima vez.

Que a Graça e o Amor sejam a sua Morada, a de todos nós.

Até mais tarde.
 
 
 
 
Áudio da Mensagem em Português

Link para download:clique aqui
 
 
 
 
Mensagem do Venerável IRMÃO K,
pelo site Autres Dimensions
em 31 de agosto de 2012
 
 
 
 
 
Rendo Graças às fontes deste texto:
Tradução: Zulma Peixinho
 
 
 

2 comentários:

  1. Respostas
    1. Olá Alexandra!
      Recebo na Graça e na Graça ofereço.
      És sempre bem-vinda a este Blog que é seu, meu e de todos que estão em sintonia com a Luz Vibral.
      Um fraterno Abraço.

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