Rendo Graças ao autor desta imagem
BIDI
05/09/2012
Bem, Bidi está com vocês.
Nós vamos prosseguir através de suas questões. Eu os saúdo e os escuto.
Questão: como pudemos ter caído na armadilha dos falsificadores? Qual é o papel deles?
Responder a isto, do ponto de vista do Absoluto, é uma dualidade. Isto existiu, claro. Isto ainda existe, certamente. Mas, em nenhum caso isso pertence à Verdade e ainda menos ao Absoluto.
Não há mais falsificadores que seres que viveram uma história. Esta história é real no nível da personalidade e da alma. O que tu És, em definitivo, não tem nenhuma relação com nenhuma história.
Aquele que é Absoluto, em meio a uma forma, assim como no sem-forma, possui o verdadeiro conhecimento. Todo o resto e todos esses conhecimentos, do ponto de vista do Absoluto, são apenas ignorância que mantêm o princípio de Dualidade; bem longe da Unidade.
Conhecer isso pode ser importante para a personalidade, para a alma e para aquele que se sente confinado. O Absoluto não conhece nenhum confinamento em qualquer história que seja. O objetivo de nossas conversas e “cá entre nós” é justamente de fazer cessar isso, não de dar respostas a isso, pois qualquer resposta necessitaria recair em um princípio de dualidade, de oposição de bem e de mal, concernindo às histórias.
O Absoluto não se importa com uma história; da sua como de qualquer outra. O Absoluto, enquanto Centro presente em todo ponto, não se importa com isso. Assim, pois, esses dados lhes foram dados a fim de fazê-los aproximarem-se de um ponto de Inflexão.
No que nos diz respeito, em nossas conversas e cá entre nós, isso não tem nenhuma importância. Tu poderias ler todos os livros de história do mundo que isso não faria mexer-te uma vírgula da personalidade.
Não é minha intenção, no decorrer dessas conversas, de nutrir isso ou de trazer uma resposta qualquer a isso. Ainda mais que isso foi dado, várias e várias vezes, para todos os que se reuniram, para, justamente, permitir-lhes não serem mais inscritos em uma história.
Então, permita-me não mais me estender sobre esse gênero de ignorância. Eu nunca lhes escondi que, qualquer que seja o sistema de conhecimento que vocês pesquisem, toda pesquisa é apenas vaidade e mostra simplesmente sua ignorância em Ser a Verdade. É uma fuga desenfreada, uma fuga de si, uma fuga do Absoluto.
Todos esses conhecimentos, em definitivo, são apenas ignorância. Eles correspondem a uma camada profunda da cebola que não conhece nenhuma das outras camadas e menos ainda a cebola. Elas participam da cena de teatro. Tu queres permanecer no teatro? Tu queres continuar a interpretar a história sem fim? Que terá um fim, um dia, mas ela é repetitiva.
A única Verdade é reconhecer que todos os seus conhecimentos, desse conhecido, são apenas ignorância. Aí esta a verdadeira Consciência. Todo resto não passa de diversão, vigarices e perda de tempo. Tudo o que os inscreve no tempo, os faz perder tempo. Claro que, se teu objetivo é o conhecimento, então mergulhe nos livros. Mas, nenhum livro te fará viver o que foi vivido.
Tudo isso só faz manter a ilusão de uma lógica, a ilusão de uma ação-reação; e não participa, em nenhum caso, ao que tu És. Isto somente te afasta de ti e te leva para longe daí, onde tu Estás. Tudo o que eu lhes disse, desde minha primeira intervenção aqui, como a ilustração do que eu vivi, estava destinado a fazer romper o círculo vicioso do que vocês chamam conhecimento.
Pergunte, principalmente, o que é que isso alimenta em ti? Quem tem necessidade de ser alimentado se não o saco de comida e o saco mental? Será que o que tu És precisa de um alimento qualquer? A menos que tu te assimiles a um saco, que tem necessidade de estar cheio até explodir (como a rã). Nada disso tudo pode te levar à Verdade.
Esse tipo de pergunta existe para distrair e para confundir e embaralhar a Verdade. A falsificação diz respeito à precipitação da alma e às circunstâncias do que alguns ignorantes chamaram a Queda. Mas, qual queda? Como o que nunca se mexeu, e nunca se mexerá, pode cair de algum lugar? Isso é uma anomalia de ponto de vista.
O local onde está situada esta questão não é mais que o reflexo das cogitações do mental, que procura embaralhar a Verdade, que procura distanciar o que tu És. Quem comanda, quem dirige, em ti? Quem te faz crer que esse gênero de resposta vai te levar a uma Verdade qualquer? Atrás de toda questão e atrás de toda resposta, há um vai e vem. Esse vai e vem é a Vida. Não no conteúdo, ou na resposta, tampouco na questão. Mas, bem mais, para permitir-lhes ver que nada disso diz respeito ao que vocês São.
Eu lembro, mesmo assim (mesmo se isso não concerne ao Absoluto que eu Sou, mas concerne, ainda assim, ao Absoluto que vocês São), que a história sem fim se termina, no caso em que vocês não tenham compreendido.A história sem fim que se termina é como para o teatro: quando o espetáculo acaba, é preciso sair. Ninguém acenderá a luz e a tela de projeção. Ninguém animará o palco. Inclinem-se para o essencial, inclinem-se para a única coisa que seja útil, atualmente.
Questão: a separação dos seres amados acarretará dilaceramentos, em particular seus filhos?
Mas o dilaceramento só diz respeito à personalidade e aos laços estabelecidos no teatro. Alguém já disse: “seus filhos não são seus filhos”. Aquele que hoje é seu filho; em um outro teatro no passado, matou-o ou você o matou. Porque limitar-se a amar seus filhos? Vocês todos são os filhos, uns dos outros.
Todos vocês são os pais uns dos outros. Enquanto vocês fizerem diferença entre sua criança e uma criança qualquer, vocês mostram também, por aí, qual é o seu apego e, pois, o que os retém e os confina. O sofrimento só diz respeito à personalidade, que é ilusória.
O Absoluto não apresenta nenhum sofrimento. Quando eu vivi sobre esta Terra, eu fui afetado por uma doença muito grave no fim da minha vida. Será que isso mudou o Absoluto? Enquanto vocês permanecem pregados às suas emoções e veem lá no fundo o Amor, vocês estão na ignorância do Amor, vocês estão na projeção do amor e vocês estão na dependência da Ilusão.
Vocês acreditam, verdadeiramente, que quando o saco de comida desaparece em uma cena de teatro anterior, permanece o que quer que seja do que vocês criaram como ligação? Resta simplesmente o apego sem afeição, é isso que vocês vivem. E, enquanto vocês são tributários disso, vocês estão acorrentados.
Vocês não podem pretender serem Livres e permanecer confinados. Falar de dilaceramento mostra simplesmente que é a personalidade que se expressa, pois o Absoluto vê o teatro, vê a atuação dos atores. O Si não participa disso. Todas as estratégias do que foi nomeado a falsificação e o confinamento, existem justamente para fazê-los viver isso como a única realidade, como a única verdade.
E, desta verdade totalmente relativa, vocês fizeram leis absolutas. Não lhes é pedido para rejeitar quem quer que seja, mas porque fazer uma diferença entre uma criança que vocês fizeram e todas as outras crianças? Onde está o Amor? Enquanto vocês permanecem neste ponto de vista, não pretendam viver o Amor. Que dilaceração, quando a Luz está aí? Quando a Luz está presente todo o resto não existe mais. Somente o Amor e o Absoluto São.
E este Amor Absoluto não leva em consideração nada do que é efêmero. É a personalidade e a alma que creem que isso vai continuar. Isso não continuará. Fiquem confinados, se vocês o desejarem, mas vejam bem, realmente o que se vive, em vocês, neste momento mesmo, de modo muito mais importante que quando a cena de teatro estava calma.
Quando uma cena de teatro está desordenada, quando a luz se apaga ou quando a luz está muito forte (o que é a mesma coisa), quando há elementos que vêm perturbar o teatro, o que vocês fazem? Vocês continuam a atuar na cena? Vocês continuam a projetar o amor e os medos? Ou vocês tornam-se realmente o que vocês São? Considerar a separação mostra que vocês estão separados e que o ponto de vista que é expresso, do amor, é parcial, é função do conhecido.
O Absoluto não pode ser conhecido. Tudo o que se expressará sempre, será sempre, através da falta, a personalidade e a alma, que interpretam papéis, funções, atribuições. E que se apegam, elas mesmas, ao sonho do outro. Que aderem ao sonho comum. Mas, se vocês quiserem segui-lo, vocês são livres, mas não falem de Liberdade, não falem de Amor. Falem de apego, de projeção de amor, de personalidade, de carne.
Enquanto vocês veem diferença entre um saco de comida que vocês criaram e um outro saco de comida, vocês veem somente pessoas, isto é, as máscaras que não existem. O que eu digo chama-os a se situarem e a assumir. Mas aí eu também não posso responder a esta questão porque ela diz respeito à personalidade, ao efêmero, ao confinamento.
Então, não se espantem de ter sofrido o confinamento, de querer a Liberação, serem Liberados (Viventes ou não, em uma forma ou sem uma forma) e se interrogarem, sobre a persistência dos laços. Eu sei perfeitamente que o amor considera sempre, quando um humano o vive, que ele será eterno. E todos nós vivemos isso. Mas qual amor é eterno? Ele é eterno e se considera verdadeiramente eterno, no instante.
Mas, ele não pode ser eterno uma vez que é uma projeção, um ideal. Este ideal não pode ser criado, aí onde vocês estão, porque, justamente, existe um saco de comida e um saco mental que os confinam e que os fazem crer em um liberdade. Que liberdade existe quando se é em um saco, qualquer que ele seja? A única verdade é aquela do Absoluto, da Consciência, como da a-Consciência. Todo o resto não passa de jogos de papéis, às vezes dramáticos, às vezes felizes, mas que não duram jamais.
A memória pode sobreviver, mas quando esta memória não é mais alimentada, no senso de uma história, tudo se desmorona. Cabe a vocês vê-lo.
Questão: as relações sexuais seguidas podem frear as evoluções em curso?
Primeiro, o que se chama de relações sexuais seguidas? Depois, o saco de comida deve viver sua vida. Ele apareceu um dia. Ele desaparecerá num outro dia. O que quer que vocês façam desse saco, em que afetaria o Absoluto? Isso é apenas uma questão de ponto de vista e de local onde vocês colocam o que vocês fazem.
Quando eu estava em um saco, eu fumava, e, entretanto, eu posso dizer a alguns que fumar é nefasto para eles, e para outros que isso não muda nada. Então, é a mesma coisa: tudo depende do que expressa a sexualidade.
O mais comum ela exprime somente uma falta, pois aquele que vive o Êxtase, ele está na sexualidade a cada minuto, ele está no gozo permanente. Então, que viria fazer o sexo, no íntimo? É uma insignificância. Mesmo se existem seres que vivem uma sexualidade que os transporte, tudo depende do que essa sexualidade exprime: é uma falta do outro? Da Unidade? Torna-te Absoluto, Seja o que tu És e a questão da sexualidade não te aflorará mais, seja ela excessiva ou inexistente.
Ela concerne somente ao saco de comida e, sobretudo, ao saco mental. O Absoluto não faz caso algum da cena de teatro. E mesmo a sexualidade, dita sagrada, é uma cena de teatro particular. Enquanto vocês não mudam o ponto de vista (vocês podem sempre correr depois do Absoluto, ou mesmo a Última Presença), isso não poderá ser.
É preciso mudar o olhar já, e depois, fazer o que vocês quiserem. Mas, perguntar sobre tabaco, sexo, relação mãe-filho, já é se enganar. Houve um que disse (e ele acabou mal): “procurem o Reino dos Céus e o resto lhes será dado”.
Ora, o ser humano passa seu tempo a procurar tudo, salvo o que ele É. São as distrações. Quer sejam sexuais, espirituais, quer seja a Kundalini, a política; são as mesmas distrações com as mesmas consequências: o confinamento, a perda de liberdade cada vez mais profunda. Quem pode dizer, hoje, que este Mundo tem boa saúde? Quem pode dizer que o progresso leva à liberdade? Onde está a liberdade no mundo? Vocês são subjugados pelo sexo para um, pela TV para outro, pela possessão de um marido, de um filho.
Encontrem o que vocês São, o que vocês São desde sempre, e o resto se desenrolará sem nenhuma emoção, sem nenhum pensamento e, verdadeiramente, no Amor. Enquanto vocês se ocupam de tagarelices infantis, vocês não são a Verdade, vocês interpretam um papel. Saiam de todo papel e deixem os papéis se desenrolarem.
Quanto menos interferirem no saco de comida e no saco mental, mais a vida de vocês será harmoniosa, plena, serena, sem questões, sem dúvidas. Vocês serão Liberados. Porém, enquanto vocês creem interferir, em qualquer setor que seja, vocês estão na armadilha. Eu não lhes peço de se fecharem em uma gruta, mas de olharem-se atuar. Então, enquanto vocês acreditam que é preciso elevar suas Vibrações (e é verdade em um dado momento), é preciso atentar a tudo o que vocês colocam para dentro de vocês (a sexualidade, o tabaco, a carne), seja em que nível for.
Porém em determinado momento vocês irão compreender que o mais importante não é nada disso. É a Liberdade. O que não quer dizer que é preciso comer carne todos os dias, ou fazer da sexualidade um ato sagrado ou uma ocupação. Nem um, nem outro. Enquanto vocês jogarem esses jogos, vocês estarão na cena de teatro. Mudem o olhar, mudem o ponto de vista e vocês verão. Mais vocês desapegam de sua própria vida, mais a Luz agirá.
São vocês que colocam obstáculos, por seus comportamentos, por seus preconceitos, pelos pensamentos feitos, pelos apegos. Tudo o que vocês agarram, tudo a que vocês se apegam, possui vocês. Quer seja o corpo de vocês, seu marido, sua sexualidade, ou seu cigarro. Se vocês não se apegam a isso, vocês observarão isso como uma fonte de contentamento ou de doença, mas pouco importa, isso não os afetará.
Questão: quando a vontade persiste, apesar de tudo, o que fazer para se abandonar?
Eh bem, esquece-te! Se tu tens a impressão de lutar, efetivamente, muito contigo, isso reforça a vontade. Esquecer-se, Abandonar-se, é justamente a ausência de vontade. É o momento em que tu aceitas não mais participar da cena de teatro, de não ser mais, tampouco, o espectador, de sair do teatro para dares conta que isso não existe, porque tu És.
Aquele que diz: "eu não posso me Abandonar" significa, por isso mesmo, que ele ainda está na personalidade. Não é a personalidade que se Abandona, é o Si. É excepcional que uma personalidade Abandone, ou se Abandone.
É por isso que os Anciões lhes falaram do Abandono do Si. A personalidade é concernida pelo Abandono à Luz, que induz transformações, uma satisfação, uma ilusão, mais leves. Toda a problemática a que vocês me submetem, no momento (seja isso o sexo, sejam os filhos, a mãe), e esta questão, mostram simplesmente que vocês não mudam o ponto de vista.
Vocês restituem tudo à Ilusão. Vocês restituem tudo ao efêmero, ou seja, ao pessoal, à pessoa ou à sociedade, ao social. Aí, não há nenhuma solução. Enquanto vocês não tiverem apreendido isso, vocês não poderão Ser Absolutos, vocês apenas poderão passar da personalidade ao Si, e nesse íntimo andarão em círculos. Mas é a liberdade de vocês. Porém, esta liberdade não é a Liberdade.
Eu não posso mostrar-lhes nenhum caminho porque, desde que há um caminho, desde que vocês creem percorrer um caminho, vocês não são o que vocês São, vocês estão em uma projeção. Dito de outra forma, vocês estão tomando gato por lebre, ou, no exemplo que eu já dei, vocês confundem, no escuro, uma corda com uma cobra.
É preciso iluminar já a cena e ver que é uma corda e não uma cobra. Todos os medos são condicionados pelas crenças e pelas projeções. Se vocês cessarem toda projeção, todo “eu”, todo “eu Sou” (após tê-lo encontrado), então aí vocês São a Verdade, este Absoluto de que nada pode ser dito. Mas, vocês não podem trabalhar, estando no palco, para fazer desaparecer o teatro.
É impossível. Do mesmo modo quando eu digo que esse saco de comida, mesmo se é um Templo, ele retorna à Terra. Será que esse saco de comida vai a algum lugar? Será que uma afeição vai a algum lugar? Será que uma relação sexual vai a algum lugar quando ela termina? Se isso não está vivo no passado, na memória, e sobretudo na necessidade de refazer a mesma coisa.
Não há satisfação alguma que possa sair daí. A satisfação é efêmera. Se não, se vocês estivessem satisfeitos, uma única vez bastaria. Tudo o que vocês reproduzem apenas mostra seus limites, sua ausência de ponto de vista que mudou, sua adesão ao limitado, ao reproduzível, ao movimento.
Somente aquele que penetra este Estado, além de todo estado, percebe que não há nem corpo, nem saco de comida, nem mental, nem identidade, nem história, nem mesmo consciência. Aí está a beatitude. E esta é permanente, contrariamente a tudo o que se reproduz, quer sejam os sacos de comida ou as ações.
Vocês estão em um sonho coletivo e vocês criaram regras, e todos nós criamos regras, nesse sonho coletivo. Mas nenhuma regra pode depender do Absoluto. O Absoluto não é uma regra.
Questão: por que é difícil permanecer no instante presente?
Porque tudo na vida é feito para isso. Quer seja esse saco de comida com suas necessidades, quer sejam as relações, quaisquer que sejam suas necessidades. Sejam elas, justamente, as memórias, tanto as suas como as de todos os que sonharam e que continuam a sonhar.
No Presente não futuro nem passado, nem amanhã, nem ontem, nem ninguém. Pode-se dizer que vocês São o Presente. Mas, quando eu digo o Presente não é somente o tempo presente ou o instante presente. É muito além do tempo. Isso concerne diretamente o “eu Sou” e o Absoluto, porque a experiência conduz à experiência e reproduz as experiências.
Olhem o que vocês fazem com as afeições, com os casamentos, com os filhos, com os divórcios: é somente reprodução. Onde está a Liberdade? Pode ter prazer aí, mas o prazer não é uma liberdade. Ele é um acorrentamento. Reflitam. Onde vocês se situam? A coisa mais importante é sair da ideia que existe um mundo, que existe uma pessoa, que existe uma história, que existe uma memória.
Todo o resto resulta disso. Não procurem em um caminho, que, aliás, só existe em suas cabeças, na verdade. Enquanto vocês estiverem submetidos a isso, não há porta de saída. Aliás, esta é a prova.
Questão: as pessoas que querem permanecer para semear a nova Terra, já estão no Absoluto? Como isso se passará para elas?
Vocês acreditam, verdadeiramente, que o Absoluto tenha desejo de semear o que quer que seja? O que isso quer dizer: “semear”? É semear novos grãos, criar novos contextos. Isso é possível, mas na Liberdade do Absoluto.
O Absoluto não é concernido nem por uma nova Terra, nem uma velha Terra. Nem por esse Sol, nem pelo futuro Sol. Nem por esse corpo, nem por qualquer outro corpo. Cabe a vocês ver, pois eu não falarei disso.
Este não é meu objetivo. Se vocês consideram que é o objetivo de vocês, então questionem-se por que vocês consideram isso um objetivo. Por que vocês querem perseguir um objetivo, um caminho e uma história. Uma história sem fim se acaba e vocês querem reiniciar uma nova história. Mais alegre e mais leve que a precedente, claro. É a liberdade de vocês, mas não é a Liberdade.Vocês têm sempre necessidade de crer que é necessário ter uma Terra, um Planeta, que é necessário ter um corpo, que é necessário ter um Sol, que é necessário ter um guia, um Mestre, um pai, uma mãe, um filho. Mas, deem-se conta deste condicionamento! Deem-se conta disso.
E vocês reclamam a Liberdade. Olhem objetivamente. Como vocês querem encontrar o Presente, como vocês querem ser Liberados Viventes, se vocês já estão em vias de projetarem-se em uma nova Terra, em um novo Sol, em um novo corpo? Onde está o Absoluto nisso? Vocês ainda estão no caminho. Vocês acreditam que existe um caminho, vocês acreditam em uma evolução.
É a sua liberdade, mas isso não será jamais a Liberdade. Mudem o ponto de vista e, neste momento, vocês verão as coisas mais claramente. Não antes. Antes, restam somente projeções ou interrogações, ilusões. Vocês estão persuadidos de percorrer um caminho, seja ele do nascimento até a morte, ou em um novo Mundo, ou uma nova Terra, que, evidentemente, existirão para aqueles que permanecerão dentro da cebola.
Porém, eu não estou apto a responder este tipo de pergunta. Eu somente posso lhes colocar o dedo, um alfinete, aí onde vocês estão: que não são vocês, que é ilusão do caminho, ilusão de um Mundo novo, mas qual Mundo? Saiam desse condicionamento.
Mesmo os Anciões lhes disseram, eles têm uma forma temporária para cumprir algo, eles permaneceram na história, na periferia da história, mas é tudo.
O Absoluto não é concernido nem por uma nova Terra, nem uma velha Terra. Nem por esse Sol, nem pelo futuro Sol. Nem por esse corpo, nem por qualquer outro corpo. Cabe a vocês ver, pois eu não falarei disso.
Este não é meu objetivo. Se vocês consideram que é o objetivo de vocês, então questionem-se por que vocês consideram isso um objetivo. Por que vocês querem perseguir um objetivo, um caminho e uma história. Uma história sem fim se acaba e vocês querem reiniciar uma nova história. Mais alegre e mais leve que a precedente, claro. É a liberdade de vocês, mas não é a Liberdade.Vocês têm sempre necessidade de crer que é necessário ter uma Terra, um Planeta, que é necessário ter um corpo, que é necessário ter um Sol, que é necessário ter um guia, um Mestre, um pai, uma mãe, um filho. Mas, deem-se conta deste condicionamento! Deem-se conta disso.
E vocês reclamam a Liberdade. Olhem objetivamente. Como vocês querem encontrar o Presente, como vocês querem ser Liberados Viventes, se vocês já estão em vias de projetarem-se em uma nova Terra, em um novo Sol, em um novo corpo? Onde está o Absoluto nisso? Vocês ainda estão no caminho. Vocês acreditam que existe um caminho, vocês acreditam em uma evolução.
É a sua liberdade, mas isso não será jamais a Liberdade. Mudem o ponto de vista e, neste momento, vocês verão as coisas mais claramente. Não antes. Antes, restam somente projeções ou interrogações, ilusões. Vocês estão persuadidos de percorrer um caminho, seja ele do nascimento até a morte, ou em um novo Mundo, ou uma nova Terra, que, evidentemente, existirão para aqueles que permanecerão dentro da cebola.
Porém, eu não estou apto a responder este tipo de pergunta. Eu somente posso lhes colocar o dedo, um alfinete, aí onde vocês estão: que não são vocês, que é ilusão do caminho, ilusão de um Mundo novo, mas qual Mundo? Saiam desse condicionamento.
Mesmo os Anciões lhes disseram, eles têm uma forma temporária para cumprir algo, eles permaneceram na história, na periferia da história, mas é tudo.
Pergunta: quando se vive em casal, a refutação das relações sexuais é suficiente para superar os apegos?
Mas certamente que não. Deixe este saco exprimir o que ele precisa, mas tu não és isso. Tu queres mudar as regras da personalidade, então eu lhes digo, sem parar, para mudar de ponto de vista. Ninguém lhes diz para fazer isso ou aquilo, a não ser para mudar o ponto de vista. Não é porque tu privas este saco de comida ou este saco mental, de comida ou de uma relação, que tu vais ser Absoluto.
O Absoluto não tem o que fazer das circunstâncias do “eu”. O Absoluto não tem o que fazer do que tu vives com teus filhos, com teus pais, ou com quem quer que seja. Enquanto tu acreditas nisso, é ainda um ponto de vista do "eu", da pessoa.
Acreditar que mudando uma circunstância, qualquer que seja, de sua vida, deste saco, prova simplesmente que vocês estão identificados a este saco. Eu lhes farei salientar que a cada entrevista e a cada entre nós, vocês se recolocam, sistematicamente, na pessoa.
Mudar as regras do jogo sobre o palco do teatro, mudar o cenário, não muda nada no teatro. A refutação não é rejeitar filhos, marido ou o que quer que seja. É tomar consciência do efêmero. Ninguém nunca pediu para deixar o que quer que fosse.
Isto não é mais do que o reflexo do ego que tenta apropriar-se do Absoluto. É impossível. Mesmo se tu, tu estás consciente de que tu não sonhas mais, o outro sonhará sempre. O que é necessário é não romper o que quer que seja, é tomar consciência, mudar o olhar e de ponto de vista, observar isso pelo que é: uma cena de teatro.
Deixem a cena se desenrolar. Imaginem que vocês já estejam no Si, e que vocês se dirigiriam a todos os outros que estão aí, assistindo à cena de teatro ou os atores, e que tu dizes a eles: "basta, isso não existe." O que vai acontecer? Tu o sabes muito bem: haverá reações.
Portanto, não há nada a mudar, há apenas que mudar de olhar, de ponto de vista. Vocês é que se deslocam, e não o palco de teatro. É uma visão egocêntrica, que traz tudo ao "eu" e ao Si. Não é mudando de "eu" ou mudando de Si, que vocês vão mudar o olhar. É simples, tão simples que o ego fará de tudo para não vê-lo e encontrar estratégias para tentar evitar este nada dele mesmo.
Então ele vai mudar as regras do jogo, mudar de parceiros, para parar com isso, perseguir aquilo. Mas isso se desenrola sempre sobre o palco de teatro assim. Não há nenhuma mudança de ponto de vista. A refutação não é separar-se de. Destina-se a mostrar-lhes o fútil e o ilusório do que é efêmero, de tudo o que é passageiro. Vocês não são isso: é apenas isso o que há para apreender, para perceber, nada mais. Todo o resto são apenas projeções de interpretações das minhas palavras.
O Absoluto não tem o que fazer das circunstâncias do “eu”. O Absoluto não tem o que fazer do que tu vives com teus filhos, com teus pais, ou com quem quer que seja. Enquanto tu acreditas nisso, é ainda um ponto de vista do "eu", da pessoa.
Acreditar que mudando uma circunstância, qualquer que seja, de sua vida, deste saco, prova simplesmente que vocês estão identificados a este saco. Eu lhes farei salientar que a cada entrevista e a cada entre nós, vocês se recolocam, sistematicamente, na pessoa.
Mudar as regras do jogo sobre o palco do teatro, mudar o cenário, não muda nada no teatro. A refutação não é rejeitar filhos, marido ou o que quer que seja. É tomar consciência do efêmero. Ninguém nunca pediu para deixar o que quer que fosse.
Isto não é mais do que o reflexo do ego que tenta apropriar-se do Absoluto. É impossível. Mesmo se tu, tu estás consciente de que tu não sonhas mais, o outro sonhará sempre. O que é necessário é não romper o que quer que seja, é tomar consciência, mudar o olhar e de ponto de vista, observar isso pelo que é: uma cena de teatro.
Deixem a cena se desenrolar. Imaginem que vocês já estejam no Si, e que vocês se dirigiriam a todos os outros que estão aí, assistindo à cena de teatro ou os atores, e que tu dizes a eles: "basta, isso não existe." O que vai acontecer? Tu o sabes muito bem: haverá reações.
Portanto, não há nada a mudar, há apenas que mudar de olhar, de ponto de vista. Vocês é que se deslocam, e não o palco de teatro. É uma visão egocêntrica, que traz tudo ao "eu" e ao Si. Não é mudando de "eu" ou mudando de Si, que vocês vão mudar o olhar. É simples, tão simples que o ego fará de tudo para não vê-lo e encontrar estratégias para tentar evitar este nada dele mesmo.
Então ele vai mudar as regras do jogo, mudar de parceiros, para parar com isso, perseguir aquilo. Mas isso se desenrola sempre sobre o palco de teatro assim. Não há nenhuma mudança de ponto de vista. A refutação não é separar-se de. Destina-se a mostrar-lhes o fútil e o ilusório do que é efêmero, de tudo o que é passageiro. Vocês não são isso: é apenas isso o que há para apreender, para perceber, nada mais. Todo o resto são apenas projeções de interpretações das minhas palavras.
Pergunta: existe um cristal facilitador da estase, durante a sua duração?
O que é um cristal? Um objeto.
Um objeto que encontra um sujeito põe fim ao sujeito e ao objeto? Eu não sou afetado por esse tipo de pergunta. Muito menos o Absoluto.
É claro que há interações entre sujeitos (marido e mulher, mãe-filho). A prova, vocês a colocaram, as perguntas. Da mesma forma, existem interações entre um objeto e um sujeito. Mas, desde que haja objeto, desde que haja sujeito, há distância, mesmo se houver ressonância.
Então eu não lhes peço para jogar os objetos, mas para ver, realmente as coisas. E então, quando vocês falam sobre um objeto, seja ele qual for, natural ou manufaturado, vocês vão dizer, por exemplo: este objeto é de ouro. Vocês vão definir o ouro, vocês vão definir a natureza do objeto, isto é, a forma.
Um anel de ouro, não é um colar de ouro, mas no entanto é sempre de ouro. Enquanto vocês identificam, vocês nomeiam, vocês separam e vocês dividem (quer seja mamãe, papai, o meu filho, e um filho), vocês estão submissos à forma, aos objetos, às imagens. Vocês estão submissos ao efêmero, ao que os seus sentidos percebem. O Absoluto não tem qualquer sentido. Então eu não posso responder a esse gênero de pergunta.
É claro que há interações entre sujeitos (marido e mulher, mãe-filho). A prova, vocês a colocaram, as perguntas. Da mesma forma, existem interações entre um objeto e um sujeito. Mas, desde que haja objeto, desde que haja sujeito, há distância, mesmo se houver ressonância.
Então eu não lhes peço para jogar os objetos, mas para ver, realmente as coisas. E então, quando vocês falam sobre um objeto, seja ele qual for, natural ou manufaturado, vocês vão dizer, por exemplo: este objeto é de ouro. Vocês vão definir o ouro, vocês vão definir a natureza do objeto, isto é, a forma.
Um anel de ouro, não é um colar de ouro, mas no entanto é sempre de ouro. Enquanto vocês identificam, vocês nomeiam, vocês separam e vocês dividem (quer seja mamãe, papai, o meu filho, e um filho), vocês estão submissos à forma, aos objetos, às imagens. Vocês estão submissos ao efêmero, ao que os seus sentidos percebem. O Absoluto não tem qualquer sentido. Então eu não posso responder a esse gênero de pergunta.
Pergunta: é recomendável partir em uma caverna, como Séréti o havia dito?
Mas a caverna, ela é o teu Coração: é a caverna Interior. Não é uma caverna exterior. Por que fazer isso? Não há nenhum lugar para onde ir, exceto extrair-se do "eu", da pessoa e do Si, isso é da Ilusão. Enquanto vocês acreditam que uma circunstância exterior, um objeto, um sujeito, qualquer que seja, vai mudar o que quer que seja, vocês se enganam. Nenhuma mudança de percepção, nenhuma mudança de cenário, nenhuma mudança de iluminação, mudará o que quer que seja.
Enquanto vocês dependem de uma circunstância, de um sujeito ou de um objeto, de uma história, vocês não estão Livres. Então, é claro, numa caverna, vocês estão sozinhos. Não há mais sonhos dos outros que venham interferir com os seus. Mas vocês continuam a sonhar.
Vocês desencadeiam o quê? Uma experiência mística. Ou vocês vão, eventualmente, espelhar-se no Si, na projeção deste Amor, em fazer uma felicidade e um objetivo. Erro: mesmo que seja satisfatório, isso é ainda o ego, isso é ainda a ação de uma pessoa ou do Si.
Mas quem diz Si, diz forma, diz identidade. Vocês não superam a identidade, quer seja em uma caverna ou em uma bolsa, é a mesma coisa. Não há nada do que fugir, não há nada para cortar, nada para separar, exceto mudar de ponto de vista. Quando vocês mudam de ponto de vista e de olhar, vocês mudam alguma coisa na cena? Não. Vocês querem a todo preço mudar a cena, o "eu". Não se preocupem: o "eu" mudará pela Luz, o que quer que vocês pensem.
A sua estratégia não deve ser a de querer mudar as regras, mas simplesmente de mudar de ponto de vista e de olhar. O Absoluto é o que vocês São.
Como mudar uma circunstância, uma situação vai fazer desaparecer a Ilusão? Isso é uma ilusão. Vocês acham que vocês têm que ir de um ponto ao outro, vocês acham que vocês devem mudar o cenário, porque há coisas irritantes, nesse cenário, quer isso seja o marido, a mulher ou o que quer que seja. Mas vocês não compreenderam nada. Vocês transpõem a culpa no outro. Qual outro? Não há mais outro além de vocês.
Para isso, é preciso mudar o olhar, não mudar as coisas. Deixem as coisas acontecerem, elas não precisam de vocês, o que quer que vocês façam. Eu estou contente em ver que as últimas resistências se expressam em plena luz do dia.
Enquanto vocês dependem de uma circunstância, de um sujeito ou de um objeto, de uma história, vocês não estão Livres. Então, é claro, numa caverna, vocês estão sozinhos. Não há mais sonhos dos outros que venham interferir com os seus. Mas vocês continuam a sonhar.
Vocês desencadeiam o quê? Uma experiência mística. Ou vocês vão, eventualmente, espelhar-se no Si, na projeção deste Amor, em fazer uma felicidade e um objetivo. Erro: mesmo que seja satisfatório, isso é ainda o ego, isso é ainda a ação de uma pessoa ou do Si.
Mas quem diz Si, diz forma, diz identidade. Vocês não superam a identidade, quer seja em uma caverna ou em uma bolsa, é a mesma coisa. Não há nada do que fugir, não há nada para cortar, nada para separar, exceto mudar de ponto de vista. Quando vocês mudam de ponto de vista e de olhar, vocês mudam alguma coisa na cena? Não. Vocês querem a todo preço mudar a cena, o "eu". Não se preocupem: o "eu" mudará pela Luz, o que quer que vocês pensem.
A sua estratégia não deve ser a de querer mudar as regras, mas simplesmente de mudar de ponto de vista e de olhar. O Absoluto é o que vocês São.
Como mudar uma circunstância, uma situação vai fazer desaparecer a Ilusão? Isso é uma ilusão. Vocês acham que vocês têm que ir de um ponto ao outro, vocês acham que vocês devem mudar o cenário, porque há coisas irritantes, nesse cenário, quer isso seja o marido, a mulher ou o que quer que seja. Mas vocês não compreenderam nada. Vocês transpõem a culpa no outro. Qual outro? Não há mais outro além de vocês.
Para isso, é preciso mudar o olhar, não mudar as coisas. Deixem as coisas acontecerem, elas não precisam de vocês, o que quer que vocês façam. Eu estou contente em ver que as últimas resistências se expressam em plena luz do dia.
Pergunta: o que significam esses três sonhos? 1. Eu recuso que um cabeleireiro, incompetente, corte o meu cabelo. 2. Eu e uma garota recusamos um orçamento proposto por um empreiteiro para refazer a nossa cozinha. 3. Eu recuso o que um homem quer impor a mim.
Mas não importa: são apenas sonhos. O que tu pensas, o que tu vives, é um sonho. E neste sonho, há outros sonhos.
O que vem fazer o sonho no Absoluto? O sonho está tão distante do Absoluto, quanto o que tu interpretas quando tu estás acordada. Inclina-te em vez disso, sobre o que tu eras antes de ser uma pessoa, antes de sonhar. O que tu procuras como explicação? Quem busca a explicação? Quem quer uma resposta para isso?
Dizer-te que é o mesmo, porque todos estes sonhos só falam de ornamento, de decoração (seja os cabelos, a cozinha, o homem)? Estes são apenas elementos da decoração.
Tu queres estar submissa à decoração? Tu queres continuar a manter as tuas quimeras, a aparência? Para discriminar o que é bom ou não bom, até mesmo numa cozinha. O importante não é a explicação, mas por que ela existe. O que isso reflete, além da explicação?
Um jogo, uma quimera. Mesmo um sonho profético que se revela ser verdadeiro, que sentido tem ele? Em que isso satisfaz? Em que isso implica? Tu estás inserida em uma pessoa, em uma trajetória, em uma história. Mas não há qualquer solução no sonho. Não há qualquer solução na pessoa.
O que vem fazer o sonho no Absoluto? O sonho está tão distante do Absoluto, quanto o que tu interpretas quando tu estás acordada. Inclina-te em vez disso, sobre o que tu eras antes de ser uma pessoa, antes de sonhar. O que tu procuras como explicação? Quem busca a explicação? Quem quer uma resposta para isso?
Dizer-te que é o mesmo, porque todos estes sonhos só falam de ornamento, de decoração (seja os cabelos, a cozinha, o homem)? Estes são apenas elementos da decoração.
Tu queres estar submissa à decoração? Tu queres continuar a manter as tuas quimeras, a aparência? Para discriminar o que é bom ou não bom, até mesmo numa cozinha. O importante não é a explicação, mas por que ela existe. O que isso reflete, além da explicação?
Um jogo, uma quimera. Mesmo um sonho profético que se revela ser verdadeiro, que sentido tem ele? Em que isso satisfaz? Em que isso implica? Tu estás inserida em uma pessoa, em uma trajetória, em uma história. Mas não há qualquer solução no sonho. Não há qualquer solução na pessoa.
Pergunta: sentir uma dormência, como se a pele se tornasse de papelão na parte superior da face esquerda, irradiando para cima e para o nariz, corresponde à abertura do canal mariano?
Dentro da pessoa, os Anciãos estão empenhados em dar-lhes marcadores mesmo dentro dessa pessoa, mesmo dentro desse teatro (marcadores formais) no palco do teatro. A mesa não está na cama, ela está na sala de jantar.
Saber que a mesa está na sala de jantar coloca as coisas em ordem e permite, por certas pontes, compreender bem que esta é uma cena de teatro. Então, sim, de fato, a mesa está bem na sala de jantar e a cama no quarto. O posicionamento dos objetos da pessoa, nesse quadro, permite extrair-se dele.
Isto não é o mesmo que, por exemplo, querer saber quem está no Canal Mariano e por que ele não fala a vocês, e por que ele não lhe dá tal sensação? Portanto expressar em algum lugar, no palco do teatro, uma localização, não é aderir à pessoa, mas justamente, ver que a pessoa é permeável, totalmente permeável. É já, mudar de ponto de vista. Está além de toda explicação, de toda compreensão porque não é um julgamento: "eu o sinto bem, eu o sinto mal, eu não o sinto". Mas é bem a percepção justa, da boa localização. E é isso que é importante. Isto é o que permite, justamente, sair de toda localização.
Saber que a mesa está na sala de jantar coloca as coisas em ordem e permite, por certas pontes, compreender bem que esta é uma cena de teatro. Então, sim, de fato, a mesa está bem na sala de jantar e a cama no quarto. O posicionamento dos objetos da pessoa, nesse quadro, permite extrair-se dele.
Isto não é o mesmo que, por exemplo, querer saber quem está no Canal Mariano e por que ele não fala a vocês, e por que ele não lhe dá tal sensação? Portanto expressar em algum lugar, no palco do teatro, uma localização, não é aderir à pessoa, mas justamente, ver que a pessoa é permeável, totalmente permeável. É já, mudar de ponto de vista. Está além de toda explicação, de toda compreensão porque não é um julgamento: "eu o sinto bem, eu o sinto mal, eu não o sinto". Mas é bem a percepção justa, da boa localização. E é isso que é importante. Isto é o que permite, justamente, sair de toda localização.
Pergunta: recentemente, durante uma longa semana, no primeiro instante do despertar, eu podia ver como em câmera lenta, o meu mental pôr-se em movimento. Uma primeira imagem e um filme qualquer aparecem. Uma segunda e mais densa acoplada nela. E os vagões são adicionados sem qualquer lógica ou inteligência aparente. Depois a tricotagem começa e o filme torna-se mais coerente. Se nesses primeiros momentos eu caio no sono de novo, aparece um sonho que se serve dos elementos precedentes e que não tem nem pé nem cabeça. A tomada de consciência destes elementos é uma grande força para a refutação do mental no decorrer do dia. Desde uma longa semana, eu não vivo mais o processo e o mental parece querer alcançar o tempo perdido. Um conselho para reencontrar este estado?
O que tu descreves é muito exatamente o que deve acontecer. No momento em que vocês emergem do sono, vocês estão virgens de todo pensamento, de todo saco. E é aí que vocês podem tomar consciência do aparecimento do corpo, como do aparecimento do mental.
Tomar consciência deste momento é crucial, como tu o dizes. Porque é isso que te é dado a ver, exatamente quando tu mudaste de ponto de vista e de olhar. Quando este momento é identificado, é reencontrar, realmente, o que tu És, mesmo se isso não se instale de forma permanente.
Mas ter tomado a consciência disso, e tê-lo vivido, é a única verdade, o único lugar onde tu podes reencontrar o que tu És, mesmo que isso não dure. Porque é preciso que o saco de comida e o saco mental continuem a viver. Mas viver isso já é tomar uma forma de distância do ilusório e do efêmero.
Isso se produzirá novamente, sem nenhuma dúvida. Mas por mais que tu te impregnes do que tu És, antes que o corpo não se mova, antes que o mental não chegue: é muito exatamente isso o que é a tua natureza. O Absoluto está aí.
Depois disso, vem o observador, aquele que observa mesmo o que se desdobra. Mas no momento em que tu te acordas, e em que tu vives isso é a ausência do observador que está escondido por detrás. Tu estás aí. Então não te preocupes, não te atenhas, não mais ao desaparecimento deste estado. Ele voltará.
Porque desde o instante em que, pela primeira vez, esta mudança de olhar foi vivida, tu sabes pertinentemente, que aí esta a Verdade. Tu vês, além disso, os efeitos dela, como tu o dizes, no desenrolar do teu dia. É muito exatamente esse estado, além de todo estado, que acontece ao despertar, quando tu não sabes mais se tu estás em um corpo, quando não há pensamento e, quando, no entanto, tu Estás aí. Mas tu És, aí, despojado de todo efêmero. Aqui está o Absoluto. Aqui está o que tu És.
Demonstrando, assim, que aqueles que querem mudar disso ou daquilo, não têm estritamente nada concluído. O mental / ego é um obstáculo: ele quer continuar jogando. Esses momentos são essenciais, porque são eles que te conduzem o que tu És, quando tu te apercebes que tu És, independentemente de um corpo, de uma história, de uma memória e de um mental. Mas isso não impede este corpo de existir, nem mesmo o mental de ser, nem os objetos e os sujeitos em torno de vocês, de ser.
Simplesmente, aí, na verdade, o olhar, o ponto de vista, mudou e, portanto, a vida toda mudou, mesmo se, efetivamente, existe a possibilidade de voltar para a personalidade ou para o Si: mas isso é realmente vivido como um jogo. Não há mais qualquer apego, não pode mais haver qualquer sofrimento, mas simplesmente um jogo. É aquele momento que vocês devem procurar e identificar. Não como uma busca, Interior ou exterior, mas aproveitar que o saco de comida e o mental não existem.
Quando tu fechas os olhos, o mundo existe? Não. Quando tu dormes, tu sabes onde teus filhos estão? Não. A menos que tenhas sonhos recorrentes. Quando tu dormes, tu te fazes a pergunte do sexo ou do tabaco? O Absoluto, ele é a interface entre o sono e o acordar da manhã. Se vocês chegam a estar aí, vocês Estão nele e toda sua vida será diferente, sem nada querer mudar. Porque não é mais a sua vontade pessoal, ou o espelhamento do Si que vai agir, é outra coisa.
Tomar consciência deste momento é crucial, como tu o dizes. Porque é isso que te é dado a ver, exatamente quando tu mudaste de ponto de vista e de olhar. Quando este momento é identificado, é reencontrar, realmente, o que tu És, mesmo se isso não se instale de forma permanente.
Mas ter tomado a consciência disso, e tê-lo vivido, é a única verdade, o único lugar onde tu podes reencontrar o que tu És, mesmo que isso não dure. Porque é preciso que o saco de comida e o saco mental continuem a viver. Mas viver isso já é tomar uma forma de distância do ilusório e do efêmero.
Isso se produzirá novamente, sem nenhuma dúvida. Mas por mais que tu te impregnes do que tu És, antes que o corpo não se mova, antes que o mental não chegue: é muito exatamente isso o que é a tua natureza. O Absoluto está aí.
Depois disso, vem o observador, aquele que observa mesmo o que se desdobra. Mas no momento em que tu te acordas, e em que tu vives isso é a ausência do observador que está escondido por detrás. Tu estás aí. Então não te preocupes, não te atenhas, não mais ao desaparecimento deste estado. Ele voltará.
Porque desde o instante em que, pela primeira vez, esta mudança de olhar foi vivida, tu sabes pertinentemente, que aí esta a Verdade. Tu vês, além disso, os efeitos dela, como tu o dizes, no desenrolar do teu dia. É muito exatamente esse estado, além de todo estado, que acontece ao despertar, quando tu não sabes mais se tu estás em um corpo, quando não há pensamento e, quando, no entanto, tu Estás aí. Mas tu És, aí, despojado de todo efêmero. Aqui está o Absoluto. Aqui está o que tu És.
Demonstrando, assim, que aqueles que querem mudar disso ou daquilo, não têm estritamente nada concluído. O mental / ego é um obstáculo: ele quer continuar jogando. Esses momentos são essenciais, porque são eles que te conduzem o que tu És, quando tu te apercebes que tu És, independentemente de um corpo, de uma história, de uma memória e de um mental. Mas isso não impede este corpo de existir, nem mesmo o mental de ser, nem os objetos e os sujeitos em torno de vocês, de ser.
Simplesmente, aí, na verdade, o olhar, o ponto de vista, mudou e, portanto, a vida toda mudou, mesmo se, efetivamente, existe a possibilidade de voltar para a personalidade ou para o Si: mas isso é realmente vivido como um jogo. Não há mais qualquer apego, não pode mais haver qualquer sofrimento, mas simplesmente um jogo. É aquele momento que vocês devem procurar e identificar. Não como uma busca, Interior ou exterior, mas aproveitar que o saco de comida e o mental não existem.
Quando tu fechas os olhos, o mundo existe? Não. Quando tu dormes, tu sabes onde teus filhos estão? Não. A menos que tenhas sonhos recorrentes. Quando tu dormes, tu te fazes a pergunte do sexo ou do tabaco? O Absoluto, ele é a interface entre o sono e o acordar da manhã. Se vocês chegam a estar aí, vocês Estão nele e toda sua vida será diferente, sem nada querer mudar. Porque não é mais a sua vontade pessoal, ou o espelhamento do Si que vai agir, é outra coisa.
Pergunta: a sedução faz parte das linhas de predação do primeiro e do segundo chacras ou ela é um aspecto da personalidade?
Eu diria, os três, de cada vez. Toda noção de sedução passa por um dos sentidos ou por uma ideia. É virtual. Isso impulsiona, necessariamente, todos os corpos grosseiros. A sedução consiste em levar a si. Qual é o objetivo da sedução, seja ela qual for?
É de continuar a Ilusão. O Amor não é uma sedução. É um estado, além de todo estado. Isso não será jamais uma projeção de um ideal, a uma pessoa, a uma sociedade, ou a qualquer coisa ou a qualquer um.
A sedução, quaisquer que sejam os aspectos agradáveis, só leva ao ilusório porque o que foi seduzido um dia, será rejeitado, noutro dia. É inevitável. Apenas uma ideia pode seduzi-los por mais tempo do que um objeto ou um sujeito, do que uma pessoa. E a sedução, por um ideal (que é também uma projeção), pode durar a vida toda, se não todas as vidas.
Mas isso não muda nada. Porque toda a sedução, em última análise, é apenas o reflexo da falta de Amor, e da incompreensão do Amor, e da não vivência do Amor. O Amor É.
Ele não se acomoda de nenhuma sedução, de nenhuma ligação, de nenhuma posse, de nenhum caminho.
É a projeção do Amor que criou isso. Mas a projeção do Amor é apenas a projeção das faltas. Porque aquele que É Amor, que É Absoluto, não tem estritamente nada a projetar, nem a seduzir. Sendo Amor, tu tens justamente que Ser esse Amor. O fato de amar, é já uma projeção: é considerar que há emissão. É considerar que há uma ação. É considerar que há uma falta.
Gostaria de lembrá-los de que vocês são o que você procuram. Gostaria de lembrá-los que não há caminho. Gostaria de lembrá-los que vocês São Amor. É isso, mudar de ponto de vista e vivê-lo, e até mesmo encarná-lo, se vocês quiserem.
É de continuar a Ilusão. O Amor não é uma sedução. É um estado, além de todo estado. Isso não será jamais uma projeção de um ideal, a uma pessoa, a uma sociedade, ou a qualquer coisa ou a qualquer um.
A sedução, quaisquer que sejam os aspectos agradáveis, só leva ao ilusório porque o que foi seduzido um dia, será rejeitado, noutro dia. É inevitável. Apenas uma ideia pode seduzi-los por mais tempo do que um objeto ou um sujeito, do que uma pessoa. E a sedução, por um ideal (que é também uma projeção), pode durar a vida toda, se não todas as vidas.
Mas isso não muda nada. Porque toda a sedução, em última análise, é apenas o reflexo da falta de Amor, e da incompreensão do Amor, e da não vivência do Amor. O Amor É.
Ele não se acomoda de nenhuma sedução, de nenhuma ligação, de nenhuma posse, de nenhum caminho.
É a projeção do Amor que criou isso. Mas a projeção do Amor é apenas a projeção das faltas. Porque aquele que É Amor, que É Absoluto, não tem estritamente nada a projetar, nem a seduzir. Sendo Amor, tu tens justamente que Ser esse Amor. O fato de amar, é já uma projeção: é considerar que há emissão. É considerar que há uma ação. É considerar que há uma falta.
Gostaria de lembrá-los de que vocês são o que você procuram. Gostaria de lembrá-los que não há caminho. Gostaria de lembrá-los que vocês São Amor. É isso, mudar de ponto de vista e vivê-lo, e até mesmo encarná-lo, se vocês quiserem.
Pergunta: teremos ainda necessidade de órgãos sensoriais?
Aqui está outro exemplo típico de uma pessoa que acredita que ela vai encontrar suas deficiências, seus amores, a sua casa, as suas roupas, a sua comida. Como imaginar uma coisa dessas? Como ousar pensar que isso pode continuar? Nada é retirado após a Passagem. Absolutamente nada. Este já é o caso quando o saco de comida desaparece normalmente. O que vocês acreditam levar consigo? Um órgão, um marido, uma esposa, um filho, uma peça de roupa ou qualquer outro objeto? Isso são fantasmas.
Só aquele que é Absoluto sabe, porque ele o vive. Ele sabe que ele está em um saco de comida e mental. Ele sabe que há outros sacos, interações de sacos, em todos os níveis. Mas não é isso. Por que levaria consigo o que ele não é? Por que pensar esse tipo de coisas? Por que imaginar, mesmo esse tipo de coisas? Como vocês querem ser Absoluto, ou como vocês querem viver esse Desconhecido (porque vocês não o conhecem), carregando o que lhes é conhecido, uma vez que tudo o que lhes é conhecido é efêmero?
Vocês acham que vocês vão levar os seus colares, os seus anéis? Vocês acham que vocês vão carregar as suas afeições, as suas ligações? Quem pensa isso? Quem imagina isso, se não é, precisamente, o que é limitado, mas limitado em todos os sentidos, profundamente limitado.
E, no entanto, vocês ainda têm a experiência, para aqueles que lhes deixaram (que morreram): eles carregaram o menor objeto, a menor pessoa? O que resta? Apenas, a lembrança, a memória. Mas vocês, não neles. O que quer, em vocês, se agarrar ao conhecido? O que quer, em vocês, imaginar uma solução de continuidade? Façam-se esta pergunta e olhem-se. Prossigamos.
Só aquele que é Absoluto sabe, porque ele o vive. Ele sabe que ele está em um saco de comida e mental. Ele sabe que há outros sacos, interações de sacos, em todos os níveis. Mas não é isso. Por que levaria consigo o que ele não é? Por que pensar esse tipo de coisas? Por que imaginar, mesmo esse tipo de coisas? Como vocês querem ser Absoluto, ou como vocês querem viver esse Desconhecido (porque vocês não o conhecem), carregando o que lhes é conhecido, uma vez que tudo o que lhes é conhecido é efêmero?
Vocês acham que vocês vão levar os seus colares, os seus anéis? Vocês acham que vocês vão carregar as suas afeições, as suas ligações? Quem pensa isso? Quem imagina isso, se não é, precisamente, o que é limitado, mas limitado em todos os sentidos, profundamente limitado.
E, no entanto, vocês ainda têm a experiência, para aqueles que lhes deixaram (que morreram): eles carregaram o menor objeto, a menor pessoa? O que resta? Apenas, a lembrança, a memória. Mas vocês, não neles. O que quer, em vocês, se agarrar ao conhecido? O que quer, em vocês, imaginar uma solução de continuidade? Façam-se esta pergunta e olhem-se. Prossigamos.
Pergunta: "do outro lado", nós nos beneficiaremos de uma aprendizagem?
Mas a Luz é Inteligência, Total e Absoluta, Instantânea, sem tempo, sem futuro e sem passado. A única aprendizagem é a de reconhecer isso, isso quer dizer que o condicionamento do ilusório foi tal, que (olhem, através de suas perguntas) você imaginam carregar deficiências, vocês imaginam carregar memórias.
É a pessoa que considera isso. Então, o único aprendizado, é como quando vocês ficam no escuro por muito tempo: quando vocês saem do escuro, a luz os ofusca.
É exatamente a mesma coisa. Tudo a que vocês têm dado alguma forma de persistência, em suas ilusões, em suas crenças, poderá atrapalhá-los, por certo tempo. Isso pode ser chamado de um aprendizado. Mas aquele que é Absoluto em uma forma não requer nenhuma aprendizagem, porque ele conhece a Verdade. Ele É a Verdade.
No período em que vocês estão neste saco de comida e mental, o que vocês acreditam, é ao que vocês aderem, toma vocês. E mesmo quando isso não os toma mais, vocês persistem em segurá-lo.
Aí está a aprendizagem: entender que não há joias, nem casas, nem canudos, nem maridos.
Vocês sabem, é como se os atores: não há mais ninguém que assista ao teatro, todo mundo saiu e eles querem continuar a representar. Eles estão tão absortos em sua própria criação ilusória, que é preciso, eu diria, não uma aprendizagem, mas um descondicionamento.
Há, de fato, uma forma de aprendizagem, eu diria, dos códigos de Luz, que não são regras nem leis. Imaginar que chegando na Luz, vocês gastam o seu tempo recriando ligações, objetos, crianças, casas e sabe-se lá mais o quê? Há quem o faça.
Aí é preciso descondicionar. Vocês estão tão absorvidos nos jogos que vocês acreditam que os jogos estão presentes em toda parte.
É como para os olhos ou os sentidos: quantas vezes os Anciãos, as Estrelas, lhes disseram que vocês não precisam de olhos para ver?
Isso lhes parece tão absurdo, tão impossível e, no entanto, é a estrita Verdade. Vocês estão sujeitos aos seus sentidos, neste saco.
Os sentidos são limitados e eles os limitam. O Absoluto é Ilimitado, como a Luz.
Vocês não precisam de sentidos na Luz, porque a Luz é o Sentido. Vocês não precisam de apêndices: vocês não precisam de mãos nem de cérebro.
Percebam que o condicionamento que é o vosso: vocês estão em um corpo perecível e vocês imaginam que há coisas (deste corpo, deste mental, desta pessoa) que vão persistir. É maravilhoso. É, antes de tudo, um pesadelo. Mudem de ponto de vista. Parem de imaginar que haveria alguma persistência do que quer que fosse. Lembrem-se do momento do despertar, pela manhã, quando não há ainda consciência do corpo: vocês são isso.
É a pessoa que considera isso. Então, o único aprendizado, é como quando vocês ficam no escuro por muito tempo: quando vocês saem do escuro, a luz os ofusca.
É exatamente a mesma coisa. Tudo a que vocês têm dado alguma forma de persistência, em suas ilusões, em suas crenças, poderá atrapalhá-los, por certo tempo. Isso pode ser chamado de um aprendizado. Mas aquele que é Absoluto em uma forma não requer nenhuma aprendizagem, porque ele conhece a Verdade. Ele É a Verdade.
No período em que vocês estão neste saco de comida e mental, o que vocês acreditam, é ao que vocês aderem, toma vocês. E mesmo quando isso não os toma mais, vocês persistem em segurá-lo.
Aí está a aprendizagem: entender que não há joias, nem casas, nem canudos, nem maridos.
Vocês sabem, é como se os atores: não há mais ninguém que assista ao teatro, todo mundo saiu e eles querem continuar a representar. Eles estão tão absortos em sua própria criação ilusória, que é preciso, eu diria, não uma aprendizagem, mas um descondicionamento.
Há, de fato, uma forma de aprendizagem, eu diria, dos códigos de Luz, que não são regras nem leis. Imaginar que chegando na Luz, vocês gastam o seu tempo recriando ligações, objetos, crianças, casas e sabe-se lá mais o quê? Há quem o faça.
Aí é preciso descondicionar. Vocês estão tão absorvidos nos jogos que vocês acreditam que os jogos estão presentes em toda parte.
É como para os olhos ou os sentidos: quantas vezes os Anciãos, as Estrelas, lhes disseram que vocês não precisam de olhos para ver?
Isso lhes parece tão absurdo, tão impossível e, no entanto, é a estrita Verdade. Vocês estão sujeitos aos seus sentidos, neste saco.
Os sentidos são limitados e eles os limitam. O Absoluto é Ilimitado, como a Luz.
Vocês não precisam de sentidos na Luz, porque a Luz é o Sentido. Vocês não precisam de apêndices: vocês não precisam de mãos nem de cérebro.
Percebam que o condicionamento que é o vosso: vocês estão em um corpo perecível e vocês imaginam que há coisas (deste corpo, deste mental, desta pessoa) que vão persistir. É maravilhoso. É, antes de tudo, um pesadelo. Mudem de ponto de vista. Parem de imaginar que haveria alguma persistência do que quer que fosse. Lembrem-se do momento do despertar, pela manhã, quando não há ainda consciência do corpo: vocês são isso.
Pergunta: "do outro lado", haverá reagrupamentos por afinidades?
Mas vocês não precisam se reagrupar, do outro lado, uma vez que vocês se comunicam além do tempo e do espaço. Vocês não estão atribuídos a uma forma, a nenhum limite, a nenhuma percepção, tal como vocês o concebem. Então, se vocês quiserem se reagrupar a todos os planetas, em todos os sistemas solares, em todas as Dimensões, vocês o São, sem esforço, espontaneamente. Não há nenhum movimento.
Pergunta: no momento da "partida", nós estaremos conscientes?
Mas não somente vocês estarão conscientes, mas vocês vão Despertar. É agora que vocês dormem. É agora que vocês estão mortos.
Quando vocês chamam a Ascensão, mais vocês se tornam Conscientes. Vocês não são o que vocês acreditam sê-lo. Vocês sonham. Vocês estão projetados em um saco, que apareceu um dia, que desaparecerá noutro dia. É precisamente quando a ilusão desaparece que o Eu Sou aparece, em sua Glória e que o Absoluto pode ser vivido, como a Única e Última Verdade.
Então, vocês estarão Conscientes do que vocês São, e não do que vocês acreditam. Se, no entanto, o que vocês acreditam é mais forte do que a Consciência do que vocês São, aí, haverá descondicionamento.
Vocês sabem, que, deste lado, na encarnação, não há nada pior do que aquele que não pode ver, ou que não quer ver. Mas eu não falo de ver com os olhos, eu sempre falo da mudança de ponto de vista e de olhar. A prova está nas perguntas. Vocês imaginam, todos, uma solução de continuidade, mas nada pode continuar, desde que nada jamais começou. O que vocês querem que continue? Aí está a Consciência, não nas projeções e no sonho.
Quando vocês chamam a Ascensão, mais vocês se tornam Conscientes. Vocês não são o que vocês acreditam sê-lo. Vocês sonham. Vocês estão projetados em um saco, que apareceu um dia, que desaparecerá noutro dia. É precisamente quando a ilusão desaparece que o Eu Sou aparece, em sua Glória e que o Absoluto pode ser vivido, como a Única e Última Verdade.
Então, vocês estarão Conscientes do que vocês São, e não do que vocês acreditam. Se, no entanto, o que vocês acreditam é mais forte do que a Consciência do que vocês São, aí, haverá descondicionamento.
Vocês sabem, que, deste lado, na encarnação, não há nada pior do que aquele que não pode ver, ou que não quer ver. Mas eu não falo de ver com os olhos, eu sempre falo da mudança de ponto de vista e de olhar. A prova está nas perguntas. Vocês imaginam, todos, uma solução de continuidade, mas nada pode continuar, desde que nada jamais começou. O que vocês querem que continue? Aí está a Consciência, não nas projeções e no sonho.
Pergunta: Como você explica o desejo irrepreensível de jogar jogos de computador e assistir a filmes, para ocupar o mental?
Isso é chamado o Eixo ATRAÇÃO - VISÃO. Esta é a falsificação, a sedução, o que é visto, a gratificação imediata, o prazer imediato.
Não há outra solução que não aderir mais a isso e não há maneira de chegar lá. Então vocês têm, é claro, drogas, vocês têm descondicionamentos, lugares especializados para isso. Percebam o nível do condicionamento. O que vocês São, Absoluto, que se envolve em um jogo ilusório, uma vez que é uma imagem. Isso só mostra o medo, a um nível extremo.
E, além disso, os Anciãos lhes disseram: tudo o que existe aqui, aí onde vocês estão, é senão construído sobre o medo, sobre a falta, sobre a ignorância. Assim, os sistemas de conhecimento foram construídos para cercar a ignorância, como para os princípios de sedução, os filmes, os jogos.
E vocês queriam que isso continuasse? Mas eu não tenho solução. É preciso dirigir-se a uma pessoa que tenha autoridade sobre isso, o que vocês chamam um médico, um terapeuta. Mas eu não posso parar aquele que faz isso.
Ele se submeteu, a si mesmo, aos seus maiores medos, os do desaparecimento da pessoa. A única solução, também aqui, a mais lógica é a de não estar no ponto de vista da pessoa. A que vocês dão corpo? A que desejo vocês sucumbem? A que vocês se dão? Olhem. Ousem olhar-se. Sem se julgar, sem condenar. Como vocês podem julgar ou condenar o que não existe? Isso é um absurdo.
Não há outra solução que não aderir mais a isso e não há maneira de chegar lá. Então vocês têm, é claro, drogas, vocês têm descondicionamentos, lugares especializados para isso. Percebam o nível do condicionamento. O que vocês São, Absoluto, que se envolve em um jogo ilusório, uma vez que é uma imagem. Isso só mostra o medo, a um nível extremo.
E, além disso, os Anciãos lhes disseram: tudo o que existe aqui, aí onde vocês estão, é senão construído sobre o medo, sobre a falta, sobre a ignorância. Assim, os sistemas de conhecimento foram construídos para cercar a ignorância, como para os princípios de sedução, os filmes, os jogos.
E vocês queriam que isso continuasse? Mas eu não tenho solução. É preciso dirigir-se a uma pessoa que tenha autoridade sobre isso, o que vocês chamam um médico, um terapeuta. Mas eu não posso parar aquele que faz isso.
Ele se submeteu, a si mesmo, aos seus maiores medos, os do desaparecimento da pessoa. A única solução, também aqui, a mais lógica é a de não estar no ponto de vista da pessoa. A que vocês dão corpo? A que desejo vocês sucumbem? A que vocês se dão? Olhem. Ousem olhar-se. Sem se julgar, sem condenar. Como vocês podem julgar ou condenar o que não existe? Isso é um absurdo.
Nós não temos mais perguntas, nós vos agradecemos.
Então BIDI, vos agradece por sua Atenção, por sua escuta benevolente. E vivamos um momento no Nada, que, para vocês, não é nada. Mudem o olhar. Façamos isso juntos.
... Compartilhamento do Dom da graça ...
Bem, BIDI vos saúda.
Até logo.
Áudio da Mensagem em Português
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Mensagem de BIDI,
Até logo.
Áudio da Mensagem em Português
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Mensagem de BIDI,
pelo site Autres Dimensions
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1599
Tradução: Dionéia Lages e Josiane Oliveira
http://minhamestria.blogspot.com
Áudio: http://www.mestresascensos.com/
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