Rendo Graças ao autor desta imagem
IRMÃO K
02/09/2012
Meu nome é IRMÃO K.
Irmãos e Irmãs, estabeleçamo-nos se vocês o quiserem,
Irmãos e Irmãs, estabeleçamo-nos se vocês o quiserem,
na Paz, na escuta e na Vibração.
De fato, minha presença requer de vocês, uma atenção e uma vigilância. Eu não vou tentar fazê-los aderir a um ponto de vista, mas sim fazê-los reconsiderar certos pontos de vista que estão em curso sobre esta Terra.
Nós vamos falar, se vocês o quiserem, dos elementos que explicam certo número de elementos, qualificados de espirituais, e que, nesta Terra, estão muito precisamente desviados e alterados.
Isso necessita, de sua parte, uma escuta com o Coração e, eventualmente, se isso não os convencer, reler atentamente as palavras que eu pronunciei.
Nós vamos falar de um assunto que é importante, não tanto para sua Liberação (a qual está adquirida), mas que, eu o espero, neste período de tempo particular, permitirá a muitos Irmãos e Irmãs entregar-se à evidência, à lógica e, sobretudo, à Verdade.
Este tema é, precisamente, o apego ao Si, enquanto ferrolho do ego espiritual.
Muitos elementos foram assentados, com força, por aquele que se nomeia BIDI. Evidentemente, se vocês vivem o que diz BIDI, a questão não se coloca para vocês. Mas, obviamente, se vocês não o vivem, é muito lógico que isso coloque problema e questionamento.
Isso não coloca nem problema, nem questionamento (mesmo se vocês não o vivem), se vocês captam, eu diria, a Vibração e a Consciência. Contrariamente para os Irmãos e Irmãs que estão engajados em um caminho relacionado com um domínio religioso, um domínio espiritual, um domínio que eu qualificaria de ensinamento, de iniciático, assim como de desenvolvimento pessoal.
O ser humano encarnado, de seu ponto de vista, está submetido à sua própria história, a um conjunto de crenças, a um conjunto de organizações (quer ele o queira ou não), e a um conjunto de estratégias, que foram construídas à medida de suas experiências na encarnação.
Existe uma ignorância total do que pode ser a Vida, além de seu próprio mundo, além da esfera astral, no qual alguns desencarnados, ou espíritos, estão suscetíveis de lhes falar. Há uma problemática essencial: enquanto vocês estão limitados na percepção de vocês próprios, fora deste mundo e fora da encarnação, não há, efetivamente, nenhum outro meio senão criar certos modelos.
E nós todos passamos por aí. Quer esses modelos sejam religiosos, quer eles sejam mais ocultos ou iniciáticos, ou esotéricos, eles todos se baseiam em duas palavras chaves, que são a fé e a crença. E nos princípios escondidos que sustentam este mundo, por meio de um princípio de causalidade, em seu sentido e sua aceitação a mais ampla.
Da mesma maneira que existe um sistema de ensinamento chamado educação, que não visa nada mais senão formatá-los segundo regras estabelecidas no nível social, existem, da mesma maneira, “autoridades” (e coloco esse termo entre aspas) espirituais, cordatas em lhes apresentar certo número de elementos que vão, pelo menos, explicar suas vidas.
E fazê-los espelhar, ou crer em uma evolução, uma transformação, em meio a este mundo, permitindo-lhes acessar, mais tarde, a algo que será possível, quando vocês estiverem suficientemente purificados das problemáticas pessoais, seu carma (ou qualquer outra coisa, segundo o modelo religioso ou o modelo espiritual).
Todo o mundo conhece, é claro, o princípio da existência de um corpo, de uma personalidade, eventualmente de uma alma (da qual nada pode ser conhecido, nem visto, nem percebido, nem pensado, nem medido), e bem mais longe, um espírito, que seria, de algum modo, o Atman, o princípio de Unidade, do qual cada consciência humana viria, e para onde ela deve retornar, após um trabalho de purificação, de conhecimento e de evolução.
É claro, nenhum desses ensinamentos, nenhuma dessas religiões, estão aptos (e isso é muito lógico) a lhes falar de outra coisa senão deste mundo, senão de promessa, senão de um futuro. Se vocês olharem atentamente (qualquer que seja o ensinamento: religioso, filosófico ou espiritual), jamais há a descrição de outra coisa a não ser dos mundos intermediários, chamados de astral ou, segundo as tradições, o Bardo Thödol, por exemplo (o Bardo, que é esse mundo intermediário onde permanecem as almas, antes de reencarnar).
É claro, vão lhes falar de mundos que são similares e sobrepostos ao mundo humano, com as cidades cheias de luz, a disposição de mundos que não são tão diferentes como o da Terra, com, no entanto, um sentimento de maior coloração e de maior leveza.
Os seres que permanecem nesses espaços (quaisquer que sejam os nomes que eles levam a suas moradas) estão persuadidos em dever trabalhar para levá-los a viver, como eles, em seus domínios etéreos, onde as regras de vida seriam sensivelmente as mesmas que aquelas que existem neste mundo. Mas desembaraçadas de tudo aquilo que pode degenerar, de maneira evidente, sob os significados, para o humano em encarnação, através do sofrimento, das doenças, e todas as anomalias desta sociedade, dita moderna.
Mas vocês notarão que, tanto o Budha, quanto as religiões, em seu conjunto, quanto os modelos iniciáticos mais recentes, nenhum é suscetível de lhes falar do que há atrás dessas construções de luz. E isso é muito lógico porque a maior parte das pessoas que estiveram encarnadas e que se apresentam, hoje, como mestres chamados ascensionados, ou que se apresentam como seres Realizados, e que se propõem a ajudá-los a viver uma transformação Terrestre visando melhorá-los, consideram portanto, por ora e já, que vocês são imperfeitos.
E que há em vocês (sem explicá-lo a vocês) algo, que faria parte da evolução da consciência, que lhes permitiria retornar ao Espírito.
Ora, se esse Espírito já é perfeito, o que é que explica (ou motiva) um princípio que os faria encarnar em um mundo limitado? O que haveria a experimentar, a beneficiar, a melhorar, se, desde o início, se considera (e eles o consideram) que o Espírito é perfeito?
Aí está a questão fundamental.
O que é que pode justificar que absolutamente nenhuma religião, absolutamente nenhum modelo iniciático, é capaz de lhes falar, de lhes explicar, claramente e simplesmente, o que representa a vida no nível do Espírito? E eu não falo, aí nesse nível, do Absoluto, da Consciência Unificada totalmente À FONTE, aos estados multidimensionais.
Existe, portanto, um sério problema aí nesse nível. Ainda mais que, qualquer que seja o modelo, religioso ou iniciático, vocês têm sempre a questão de uma “autoridade”, dita superior, depositária de uma autoridade, de um poder, ou de uma ascendência sobre vocês, que pretende guiá-los, e dirigi-los para algo de melhor, na condição, é claro, de que vocês sigam o que é dado, na condição de que vocês se adaptem ao seu ponto de vista. E isso é aceito pelo humano, de modo (eu diria) geral, sem que nunca venha a se colocar a questão de: porque o mundo, além deste mundo, seria perfeito?
E porque a alma estaria sujeita a um princípio de evolução (de melhoria, de carma, quaisquer que sejam os nomes que vocês queiram lhes dar) para retornar ao que era, de fato, sua origem e seu início?
O que teria de ganhar, o que teria de adquirir para retornar a esse estado original?
E quem é responsável pela perda desse estado original, dessa originalidade, que faz com que a Consciência seja independente, é claro, da carne?
Então, é claro, vão lhes falar, e fazê-los espelhar um princípio de evolução, um princípio de amor, um princípio de paraíso (e de inferno, é claro, que lhe é consequência), e vão lhes apresentar um deus criador, que criou o humano e que criou a consciência humana.
É claro, o mundo, tal como vocês o vivem, viu a degenerescência de algumas de suas crenças, em particular as crenças religiosas, baseadas unicamente na fé e na adesão (sem discussão e sem contestação possíveis) a um deus criador e vingador, que viria salvá-los ou puni-los (isso é conforme, conforme os períodos e conforme as épocas).
Isso foi substituído, desde o início do 20º século, por certo número de ensinamentos visando fazê-los conhecer as leis da alma, os princípios da encarnação. Prometendo-lhes um estado de felicidade, após uma evolução, e após a compreensão de si mesmo. Mas esse si mesmo, é claro, não é em nenhum caso a compreensão e a vivência do Espírito, mas antes, fazê-los aceitar que as leis da alma vão condicionar a experiência da encarnação, da vida, ao longo de toda uma sucessão de aprendizagens, chamadas vidas anteriores, que vai se suceder e que vai levá-los a uma forma de liberação da encarnação.
É claro, esses ensinamentos são reais. Eles são retransmitidos, substituídos, de diferentes maneiras, e em particular através de um ensinamento que, seja telepático, seja canalizado, vindo aí dessas esferas, e dando-lhes elementos que lhes permitem beneficiarem-se, melhorarem em seu caminho terrestre, e portanto, evoluírem para um futuro melhor. Sem, contudo, falar-lhes (omitindo, voluntariamente, falar-lhes) do Absoluto, falar-lhes da Última Presença, e dos estados de Samadhi que não dependem de nenhuma circunstância anterior e, ainda menos, de uma suposta evolução.
É claro, há uma propensão, no ser humano, a sempre se submeter a uma autoridade. E isso se manifesta desde o nascimento, através de um modelo educativo parental, e escolar, em seguida.
E isso continua, é claro, por meio do princípio de aprendizagem, por meio do princípio de educação, em que há um mestre, depois os professores. E o conjunto da sociedade está então construído conforme um princípio piramidal, que eu denominei princípio de organização (Nota: ver sua intervenção de 20 de agosto de 2012), que obedece a certo número de estratégias, onde existe sempre um ser humano, consciente, que é suposto ser seu superior, pelo seu conhecimento, pela sua iniciação, pela sua espiritualidade, ou de maneira legal. Esse princípio de autoridade é um princípio hierárquico piramidal.
Enquanto vocês considerarem que existe um mestre, qualquer que seja, vocês estão submissos a essa autoridade, quer vocês o queiram ou não.
Há algumas semanas, nós lhes falamos das linhas de força que drenam, literalmente, a energia vital dos corpos e das almas, em proveito daqueles que lhes apresentam essas leis sociais, essas leis espirituais, seu superior hierárquico (Nota: suas intervenções de 20 e 24 de agosto de 2012). E isso vai muito longe, uma vez que diz respeito (eu diria) ao conjunto das relações humanas, que lhes escapam, no momento, além do simples reconhecimento, da simples comunicação ou da simples relação.
O problema da liberdade, é que não existe nenhuma Liberdade em meio ao conhecido: essa Liberdade se exprime em meio a um quadro preciso, qualquer que seja esse quadro, que ele seja familiar, social e mesmo espiritual. Enquanto existe um quadro, vocês não podem pretender a Liberdade.
Essa liberdade está condicionada ao quadro, uma vez que ela não pode se manifestar senão no interior desse quadro, e exclusivamente no interior desse quadro. Se vocês olharem realmente a estrutura da sociedade, se vocês olharem, realmente, a estrutura da religião, a estrutura de qualquer grupo social, o princípio hierárquico está onipresente.
Portanto, é claro, no nível espiritual, há uma palavra que vai retornar, todo o tempo, é a palavra amor. E é claro, esse amor está colocado enquanto dogma, está colocado enquanto conduta, enquanto manifestação de certo número de elementos, que vai, de algum modo, opor-se ao princípio da personalidade.
E assim coloca-se em balanço todo um princípio de culpabilidade, em relação à sua personalidade, e em relação ao que seria desejável mudar, para se tornar um ser de amor e um ser ascensionado, e se possível, um mestre. Tomar o lugar do mestre. E isso lhes é apresentado como uma evolução completamente normal, sem que ninguém possa trazer-lhes a prova a mais formal de que isso existe, e que isso os conduz para onde pretende conduzi-los.
É claro, existem leis sociais, energéticas, afetivas, de crenças e de fé, que vão (em certa medida) permitir-lhes viver alguns elementos, que vão fazer parecer que as paredes da prisão estão um pouco mais longe do que elas estão, em realidade, e dar-lhes a impressão de um crescimento da consciência.
Enquanto vocês estiverem submissos a um princípio de autoridade exterior, enquanto vocês estiverem submissos a uma crença (mesmo que ela seja perfeitamente estruturada, e sobretudo no plano espiritual), enquanto vocês estiverem submissos a uma autoridade exterior ao que vocês São, em Verdade, vocês não podem pretender nenhuma Liberdade.
O estratagema é muito bem feito. Ele vai consistir em falar-lhes de amor e de luz, e alimentar, de algum modo, sua alma, dando-lhes as leis da evolução da alma em meio à personalidade: isso se chama carma. Mas eu espero que vocês compreendam e aceitem, hoje, que o carma só diz respeito à personalidade, que se reencarna de vida em vida, mesmo que ela não tenha a lembrança, mesmo que ela não tenha a presciência.
Assim vai este mundo, onde todos os princípios de organização, de estruturação e de evolução, lhes são, de algum modo, vendidos como inelutáveis, inexoráveis. E onde ninguém poderia, de maneira alguma, transgredir essas leis, que foram estabelecidas por “eu não sei quem”.
Enquanto vocês estão submissos a isso, em vocês não pode se colocar a interrogação última, não pode se colocar, em vocês, a necessidade de Liberdade, a sede de Liberdade.
O que faria com que um sistema social, espiritual, organizacional, assim como ligado à encarnação, fosse limitado, no Conhecimento espontâneo do que existe do outro lado, do que existe além dos mundos da encarnação?
É claro, ninguém pode responder a esta questão.
Qualquer lógica, os faz espelhar um amor (para amanhã), os faz espelhar o carma (que é necessário melhorar), e os faz espelhar que o ser humano é imperfeito, que o ser humano deve mudar, se quiser ter esperança de um mundo melhor e viver de modo melhor.
Mas quem, entre esses ensinamentos, entre essas crenças, lhes fala do Mundo de além? A não ser com palavras veladas como, por exemplo, o fez O CRISTO, como, por exemplo, o fez Budha, ou ainda, alguns ensinamentos tradicionais (que vocês encontram, por exemplo, e é apenas um, entre os sufis).
Enquanto existe o menor princípio de autoridade, enquanto existe a menor submissão a um dogma, enquanto existe a necessidade de se adaptar a um modelo criado pelo homem, ou de se submeter a uma “autoridade” dita espiritual, vocês não podem experimentar, de modo algum, o que vocês São, em Verdade, além de qualquer confinamento ligado ao corpo, à alma, ou a qualquer outra esfera de vida que possa lhes ser conhecida.
É-lhes necessário, portanto, de alguma maneira, admitir o princípio de confinamento. É-lhes necessário, portanto, aceitar ver esse confinamento. Não para descrever os mecanismos, não para esperar poder desfazer as razões e as consequências, mas bem mais, para ver as coisas tal como elas são. Existiu, pelo mundo, e em todas as culturas e tradições, certo número de seres que tiveram acesso à Luz, além de qualquer organização, além de qualquer hierarquização, ao que é chamado Absoluto. Certamente, que em número muito mais restrito do que aqueles que puderam viver um acesso ao que nós chamamos, com vocês: o Si, e o Eu Sou.
O apego ao Si é, justamente, o que conduziu a esse princípio de falsificação certo número de seres, que se mantêm nas franjas superiores do astral, persuadidos de terem chegado, eles mesmos, à Liberação.
Ora, a Liberação, a partir do instante em que se deixa este mundo, não pode estar sujeita a nenhuma limitação, a nenhuma forma, e nenhuma imperfeição. O que fez então com que esses seres (tendo vivenciado, realmente, processos energéticos, processos de Consciência, quando de sua encarnação) se reencontrassem, de algum modo, do outro lado da encarnação, estruturando acontecimentos, estruturando cidades, estruturando mundos?
Que, eles também, apresentem suas próprias leis, suas próprias regras, e onde existe uma submissão a uma forma (mesmo se essa forma é livre, muito menos densa do que a sua)?
O que é que explica que os seres e as consciências, humanas, puderam reencontrar-se fixadas, de algum modo, em meio a um modelo evolutivo que é, em resumo, sobreposto e similar ao que se passa sobre a Terra (certamente, mais leve)?
Muito simplesmente, o que eu denominei: o apego ao Si.
A Realização do Si, a abertura do que são nomeados os chacras (e em particular, o que é nomeado o 3º olho, o que é nomeado o despertar da kundalini) os impulsiona imediatamente em um universo extremamente colorido, cujas descrições foram muito numerosas. Dando-lhes a encontrar seres, dando-lhes a encontrar algumas consciências. Dando-lhes referências, em que aparecem luzes, essas luzes, estão representadas na maior parte das imagens, dos desenhos ou das pinturas, que foram realizadas por aqueles que estiveram em contato com elas.
Então, apresentam-lhes seres, que seriam portadores de virtudes, de funções, de raios, e que administrariam, alguma parte, da vida sobre a Terra, e dirigiriam a evolução sobre a Terra, para um melhor, para uma civilização de amor, uma civilização onde todas as regras seriam harmoniosas, e onde todos os sofrimentos da Terra seriam melhorados, ou mesmo desapareceriam.
Mas em nenhum momento, mais uma vez, esses seres são capazes de lhes definir o que quer que seja, além de suas próprias esferas de eleição que se situam, então, nas partes mais altas do astral. Esse foi o caso há até alguns anos, até o momento em que um certo princípio de Dissolução da matriz astral, permitiu limitar essa influência particular de desvio da Luz.
A Luz é sua natureza e sua Essência. Enquanto existe um sentimento de associação a uma forma (ainda que através do despertar da kundalini, ainda que através da ativação dos chacras), vocês permanecem tributários de certo número de formas, de certo número de luzes, que, em nenhum caso, são a Liberdade.
É nesse momento, chamado o nível dos poderes espirituais, que vai manifestar-se certo número de consciências (elas também confinadas) para fazê-los aderir, é claro, ao seu caminho. Fazê-los aderir, e fazê-los concordar, a todos os pontos de vista comuns ao princípio de evolução.
É, de fato, extremamente difícil de compreender e admitir, para um humano em encarnação, que não existe absolutamente nenhuma lei de evolução, na perfeição da Criação (quaisquer que sejam as Dimensões, quaisquer que sejam os Universos, e quaisquer que sejam os Multiversos).
A ausência de fundamento, a ausência de vivência do que se situa além dessas esferas, condiciona e confina o ser humano em um sistema de valores e de crenças que vai levá-lo a tentar melhorar-se progressivamente.
O objetivo desses ensinamentos, é claro, é sempre apresentar-lhes a finalidade como sendo deus, como sendo o amor, e como sendo a fraternidade.
Existe, portanto, uma sensibilidade particular, do ser humano em busca, dessa noção de amor, de fraternidade e de evolução. É muito difícil de entender que isso não existe, jamais existiu, e não existirá jamais, em outro lugar a não ser no espírito daqueles que o conceberam. Mas que em nenhum caso, aquilo pode corresponder a qualquer Liberação.
Quaisquer que sejam as leis observáveis, qualquer que seja a ilusão do tempo que se desenrola sobre este mundo, aqueles que vivem o Absoluto podem dizê-lo: não existe nenhum tempo e nenhum espaço. Existem formas mutáveis. A Consciência não tem de ser atribuída a uma forma fixa, a um princípio de identificação, a um princípio de evolução insignificante: isso corresponde, de maneira definitiva, a um confinamento.
Então, é claro, enquanto eu o digo, isso não ficará para vocês, enquanto vocês não o vivem por vocês mesmos, senão, aí também, uma crença. Mas esta crença é perigosa, por que ela leva o humano a se colocar a questão da Liberdade, da Autonomia, da Liberação do conhecido, e, sobretudo, sobretudo, encontrar-se, realmente, no Amor.
Que não é nem um ideal, nem uma projeção, nem um melhoramento, nem um princípio de fraternidade, mas bem mais, a própria natureza, como vocês o sabem, que vocês São, além de qualquer aparência, além de qualquer encarnação, e além de qualquer Plano intermediário.
Como o que seria perfeito (desde a Essência, desde a primeira manifestação) teria necessidade de percorrer os mundos da encarnação, cada vez mais densos, cada vez mais sofridos, cada vez mais separado e dividido, para reencontrar, um dia, o que era, ao partir?
Qual seria o saber, em relação ao Absoluto? Qual seria o saber em relação à Luz Vibral?
Ninguém pode trazer resposta a essa questão, por uma razão que é muito simples: ela não existe. Vocês são perfeitos, desde a origem. Somente, exatamente, a criação dessas leis, ditas de evolução (reflexos das crenças desses ditos indivíduos tendo realizado o Si) os confinou, de maneira ainda mais sutil no nível espiritual, em relação ao que vocês São, em Verdade.
O interesse não é absolutamente crer no que eu digo, mas sim, verificar por vocês mesmos. Ora, isso não pode ser verificável, e isso não se verifica, se, anteriormente, vocês, pela sua Atenção e sua Intenção, rejeitaram para longe de vocês o conjunto desses ensinamentos.
Somente o Amor, a Humildade, a Simplicidade, a Transparência, são capazes de fazê-los descobrir a Verdade. Tudo o que lhes é conhecido, absolutamente tudo o que é percebido por vocês (neste mundo, como nos Planos que eu denominei “astral”) não têm nenhuma realidade no Plano do Absoluto.
Eles não existem mesmo. Eles são apenas projeções da consciência: um conjunto de consciências tendo realizado projeções comuns, tendo imaginado, suposto, leis de evolução que existem apenas em sua consciência.
O mundo é perfeito, desde o início. Não há nem expansão, nem contração.
A ilusão de um movimento está, justamente, ligada à ilusão do tempo no qual vocês vivem. A partir do momento em que a ilusão do tempo e do movimento é criada, segue-se um princípio de distanciamento, que vai ele mesmo conduzir, dele próprio, a criação de certo número de leis, que não existiam anteriormente, que vão reforçar as crenças, reforçar o confinamento, e reforçar a ilusão de uma qualquer evolução, e de uma qualquer mestria que seja.
Nossa situação, quando nós nos nomeamos Anciãos, ou Estrelas, ou ainda os Arcanjos, é somente uma reunião de Consciências, tendo por único objetivo favorecer sua Liberdade, favorecer sua Liberação, a fim de fazê-los cessar de crer, ou aderir, ao que podem lhes sugerir.
A única maneira que nós encontramos (que isso seja em meio ao Conclave dos Anciãos e das Estrelas, que seja em meio ao Conclave Arcangélico, como em meio à Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres) tem sido levar sua consciência à noção de Vibração, à noção de Consciência Vibral, até levá-los ao ponto que vocês conhecem, que é a Liberação da Terra, o nascimento da Onda particular, nomeada Onda da Vida.
Essa Onda da Vida foi descrita, de maneira extremamente velada, nos ensinamentos originais e primordiais, referindo-se a uma Onda se propagando, efetivamente, desde os pés, e que permitia religar-se, de maneira efetiva, a Terra. Não segundo os princípios viciados e alterados, onde desde que um ser humano queira escapar do condicionamento, qualquer que ele seja, lhe diriam que ele não tem os pés na Terra: os pés estão sobre a Terra, as Raízes estão no Núcleo Cristalino, e em nenhum outro lugar. A recuperação de suas verdadeiras Raízes abre-os ao Absoluto, e os faz viver o Último estado, além de qualquer estado.
Enquanto isso não foi conscientizado, vivido, e atualizado, vocês permaneceram submissos ao princípio do confinamento, qualquer que seja sua função. O apego ao Si é certamente, hoje, (como para essas consciências que estão confinadas, elas próprias, em meio às esferas astrais), o princípio o mais importante a ultrapassar e transcender. O apego ao Si representa o exato inverso do Abandono do Si.
Foi explicado, de diferentes maneiras, que o apego ao Si resulta, é claro, do medo da Dissolução, do medo da perda da própria consciência (que isso seja no nível da personalidade, ou do Si, que foi vivido e integrado).
A permanência do Si, e, portanto, o apego ao Si, dele próprio, vai criar as condições propícias à eclosão de novas leis, como foram representadas pelos ensinamentos que apareceram no 20º século, e aos quais, por experiência, eu me desolidarizei extremamente rápido.
Enquanto existir, acima de vocês, alguém que lhes diga o que é necessário fazer, para vocês se adaptarem às leis que foram criadas por ele mesmo, pretextando-as criadas por um deus hipotético, isso apenas vai confiná-los e limitá-los novamente, ainda que essa esfera não seja unicamente a esfera de sua vida, ou de sua encarnação.
A Liberdade e a Autonomia não pode se encontrar, e Viver, a não ser na condição de vocês renunciarem, realmente e formalmente, a tudo o que não é sua experiência. Enquanto vocês aderirem à experiência de um outro, vocês não são Livres. Enquanto vocês seguirem quem quer que seja, vocês não são Livres.
A única Liberdade é realizar o que vocês São sozinhos, e nessa solidão, há o Mundo inteiro, as Dimensões em sua totalidade, e o Amor o mais puro, o mais Absoluto, o mais Vibral, que vocês jamais cessaram de Ser. Assim, portanto, como lhes disse BIDI, trata-se simplesmente de um ponto de vista. Seja o ponto de vista que se exprime por meio do corpo e da personalidade, e isso dá o que se chama o ego.
Seja que ele se exerça por meio do acesso à impermanência do Si, à imanência do Si, a não divisão da Consciência unificada (chamada Unidade ou Si, ou Eu Sou), que é já, é claro, para aquele que não o vive, um objetivo que se poderia qualificar de mágico ou de magnífico (mas, isso não é, em nenhum caso, qualquer finalidade).
Enquanto existe esse apego ao Si, o princípio de confinamento está sempre presente. Há, de algum modo, a vivência da Consciência Vibral da Unidade: a Consciência percebe, aí nesse momento, que ela não está separada, como ela o acreditava em meio ao ego. Ela percebe as ondas, ela percebe as energias, ela percebe a abertura dos centros energéticos, ela realiza o Si, mas para tanto, essa não é a finalidade.
O perigo é, efetivamente, parar nesse nível, e construir novas leis confinantes, resultantes da observação e da própria percepção desse nível da Consciência.
Esse nível da Consciência é apenas um estágio do que vocês São, mesmo se ele aparece como mais amplo, e indiscutivelmente mais realizado e luminoso do que aquele que cabe sob seus sentidos habituais, ele não é a Verdade. Ele não é em nada qualquer finalidade, na medida em que jamais houve partida, e jamais houve chegada.
Extrair-se disso, já é olhar isso. Não com julgamento, não com desdém, mas aceitar a eventualidade de que isso é apenas transitório. É a vocês (e mais uma vez, somente a vocês) que cabe se desembaraçarem do conjunto do que os mantém em confinamento. Ora, vocês sabem muito bem, que vocês não o podem pela própria lei de ação e reação.
E aí reside a maior das ilusões, que foi a de fazê-los crer que resolvendo as consequências de todas as ações passadas, vocês iriam poder se liberar dessas ações passadas: não existe nenhuma liberação possível em meio ao confinamento, por que como imaginar que a menor das ações que vocês criaram, em um tempo muito antigo (na linearidade do tempo), chegariam a solucionar-se?
Como o conjunto das ações que vocês acionaram poderia, um dia, solucionar-se?
A trama é tão bem feita, e tão complexa, que não há nenhum meio de desfazer o novelo, enquanto vocês se dirigirem tanto à consciência do ego, como à Consciência do Si.
Esse apego ao Si representa, de algum modo, um ferrolho, e ele é o ferrolho do ego espiritual. Eu disse ego espiritual e não orgulho espiritual.
O ego espiritual consiste, simplesmente, em ter uma pessoa, tendo vivido o acesso a uma Vibração particular, tendo contatado a energia particular que chega sobre a Terra desde uma trintena de anos.
Essa época de 30 anos foi largamente antecipada, e fechada a sete chaves, aí também, por aqueles que criaram os ensinamentos, ditos espirituais, da alma. De modo a evitar, exatamente, que o ser humano encontre sua Liberdade, o mais frequentemente, e contra a vontade deles, sem o saber eles mesmos: não há nada de pior do que um zarolho que guia um cego.
Ora, esses seres são zarolhos. Eu não falo da visão dos olhos, mas eu falo da Visão do coração, da Visão Real do que é o Amor, pela Vivência do Amor, e a Essência do Amor.
É claro, existem princípios de humanismo. É claro, existe, realmente, uma vontade de servir, daquelas consciências, como das consciências humanas que aderem a esses princípios e a essas leis de evolução. E aliás, é extremamente sedutor e fascinante voltar a vida (quando a vida de um indivíduo se volta) de sua pequena pessoa para o conjunto dos Irmãos e das Irmãs. E esse, evidentemente, já é um primeiro passo.
Mas não considerem jamais esse primeiro passo como o Último passo por que de fato, na Realidade, não existe nenhum passo. Exceto os Véus que vocês se colocaram, que foram colocados, pela projeção da consciência, do conjunto de consciências, em meio a um sonho comum. É a participação nesse sonho comum que dá a ilusão de uma substância, a ilusão de uma realidade, e a ilusão de uma evolução.
Enquanto vocês não estão Liberados dessa maneira de ver, vocês não poderão acessar a Liberação do Si em meio ao Absoluto.
É necessário, efetivamente, Abandonar o Si. É necessário, efetivamente, uma vez que o Eu Sou está realizado, ir além do Eu Sou.
Como lhes diria BIDI, é necessário constatar que o Eu Sou inscreve-se no corpo em que vocês estão, na consciência em que vocês estavam anteriormente, que amplia seu ponto de vista (que lhes dá a viver a não separação, a Unidade, o Eu Sou, a Alegria), mas isso não é, em nenhum caso, uma finalidade.
Como vocês o sabem, o conjunto da Terra será Liberado, mas as condições das crenças que vocês mantiverem, no momento da Liberação, serão (de algum modo) condicionantes para um eventual Futuro, ou um eventual Destino. Ou, em todo caso, se posso me exprimir assim, para ser Livre, totalmente ou não.
Existe então uma maneira de proceder. Isso foi comunicado a vocês, de modo extremamente preciso, por BIDI, e diz respeito ao princípio da investigação e da Refutação. Portanto, ali nesse estado, vocês constatam que alguns de vocês tocaram a Última Presença, outros tocaram o Absoluto (se podemos exprimir assim), e outros parecem, mais uma vez, fixados nesse apego ao Si.
Esse é o ferrolho do ego espiritual. O que eu posso acrescentar a isso, é que há efetivamente, além dos medos, um apego, além de sua forma, à existência em meio a uma forma. É, de fato, extremamente difícil, assim como impossível, conceber existir fora de uma forma, como fora de um tempo e de um espaço: somente o Absoluto o revela.
Ora, viver o Absoluto não é uma Passagem. Viver Absoluto é refutar tudo o que não é a Verdade Absoluta. O que passa, portanto, pela eliminação de todas as verdades relativas. O que passa, portanto, pela cessação da ação e reação, mesmo em sua vida ordinária. O que quer dizer não reagir. O que quer dizer agir estando desapegado de qualquer fruto dessa ação, estando desapegado de qualquer eventualidade de reação.
Isso vai colocar, de algum modo, as bases de sua própria Liberação. Enquanto vocês estão submissos a um ensinamento, enquanto vocês não vivem vocês mesmos os efeitos, no nível Vibratório (quaisquer que sejam as energias que se manifestem), vocês não podem pretender a Liberdade.
Há muito poucos dias, um outro Ancião deu-lhes os elementos que correspondem, eu diria, como ele o disse, aos sintomas e aos sinais que acompanham a Passagem à Última Presença, que prefigura, de algum modo, o Absoluto (ndr: ver as intervenções de SRI AUROBINDO de 22 de agosto e 1 de setembro de 2012).
O apego a uma forma, qualquer que ela seja, decorre diretamente do confinamento vivido em meio a este mundo, e em meio às esferas nomeadas astrais, do outro lado do que é nomeado a morte.
Mas nem a vida, nem a morte, são a Verdade.
Vocês São Absoluto, não existe nem vida, nem morte. Existe simplesmente o Amor, em meio ao Absoluto que É (se posso dizer assim) a verdadeira Vida. Não há nada para melhorar, crer nisto é já uma crença. Mesmo se existe, efetivamente, em meio à personalidade como em meio ao Si, uma espécie de progressão, de melhoramento e de amplificação, que faz crer que a finalidade se encontra nesse nível: isto é estritamente impossível.
O apego ao Si, além de qualquer medo presente em meio à personalidade, representa portanto esse ferrolho do ego espiritual, que é uma Última etapa. Que é uma Renúncia: quaisquer que sejam as palavras que tenham sido empregadas (que seja o Sacrifício, a Ressurreição, a Renúncia), não há outra maneira a não ser perceber claramente que o Eu Sou não é em nenhum caso o Último. O Eu Sou é a prefiguração, o Eu Sou é a penúltima manifestação.
Enquanto o Eu Sou não é rejeitado, no sentido simbólico, enquanto ele é percebido como a última identidade, lhes é feito exatamente conforme sua Consciência: o que quer dizer que vocês não podem passar ao outro lado de qualquer Véu, e de qualquer ignorância.
Todo sistema de conhecimento, qualquer que ele seja, e isso foi muito largamente explicitado pelo Arcanjo JOPHIEL no ano de 2008, deve-se tomar com pinças, e deve ser experimentado, e em finalidade, rejeitado.
Tudo o que nós lhes demos (o conjunto das Vibrações, o conjunto dos Yogas, o conjunto das informações) tem somente um único objetivo: conduzi-los a este ponto, este ponto que começou a se revelar no início deste ano. Vocês estão no momento em que a Terra, que vive sua Liberação, deve viver as consequências de sua própria Liberação, que é sua Translação Dimensional.
Essa Translação Dimensional é também a sua. Se vocês aceitam que não pode existir a menor solução de continuidade entre a personalidade, o Eu Sou, este mundo, o mundo astral, e o novo mundo.
Não é uma Passagem, é bem (como lhes foi explicado) uma Transubstanciação. Não se pode comparar isso a uma faixa de frequências: Vocês evoluem em uma faixa de frequências, a próxima faixa de frequências não é absolutamente sobreponível à antiga faixa de frequências.
Não há solução de continuidade, não há sobreposição, não há Passagem, no sentido em que se pode entender, como uma continuidade: há o desaparecimento, e reaparecimento.
Enquanto isso não é conscientizado, enquanto isso não é realizado, pelo acesso ao Absoluto, pode haver apenas a crença em um mundo melhor, a crença em um mundo em que tudo vai continuar, de maneira mais leve. Que isso seja em outros Planos, isso não pode existir.
Toda forma, no nível dos Mundos Unificados multidimensionais, não está jamais fixada. A Consciência (como nós lhes dissemos) não está jamais localizada, de maneira formal, em meio a uma forma, em meio a um tempo, em meio a uma Dimensão, mas se exprime de maneira conjunta, no conjunto das Dimensões.
Vocês podem dizer, neste mundo, que isso é possível?
Vocês podem dizer que aqueles que têm lhes colocado os preceitos de alguns ensinamentos, concernentes às leis da alma, lhes falaram desse acesso multidimensional?
Não, eles estão efetivamente fixados em uma forma.
Nós, Anciãos, não estamos absolutamente fixados na menor forma.
Sem entrar em detalhes, a maneira como nós nos exprimimos, hoje, mesmo se existe uma Embarcação dos Anciãos, corresponde a um mecanismo que está diretamente religado, ao que eu nomearia a ultratemporalidade.
Isso quer dizer a capacidade de estar presente neste tempo, como em outros tempos, não havendo nenhuma solução de continuidade, em nosso espaço como em seu espaço (e isso, de maneira cada vez mais próxima, perceptível pelo seu Canal Mariano). Mas, apesar disso, nós não buscamos vender-lhes nenhuma organização, nenhuma hierarquia, nenhuma estruturação, em meio em não importa qual mundo.
Nós lhes falamos, cada vez mais frequentemente (após uma etapa, eu diria, de formação Vibratória), para ser o que vocês São. Além de qualquer autoridade, além de qualquer condicionamento, além de qualquer projeção, e de qualquer ideia preconcebida sobre o que vocês São. Nós lhes falamos, portanto, da Liberdade, e certamente não ao conhecimento da personalidade, e certamente não ao conhecimento do que é nomeado a energia, ou qualquer outra coisa.
Nós simplesmente atraímos sua atenção sobre os Pontos de contato que se desenvolveram, na mesma medida, entre esse corpo que vocês habitam e o Corpo de Estado de Ser (Êtreté).
Hoje, na hora em que certo número de elementos do Céu e da Terra se conjugam, em vocês, como na superfície deste mundo, como em meio ao mundo astral, é tempo de realizar o que vocês São, além de qualquer Realização da pessoa, e além de qualquer Si.
Viver o Manto Azul da Graça, viver o Canal Mariano, e sobretudo, viver a Onda da Vida, são os elementos formais que lhes permitem identificar sua Liberação em curso. Além da personalidade, se vocês vivem o Si (manifestado, eu os lembro, pela Alegria, pelo Fogo do Coração ou as Coroas Radiantes do Coração e da cabeça, e eventualmente pelo despertar da kundalini), enquanto o Canal do Éter, pela Onda da Vida, não está revestido de Partículas de Onda da Vida (que são também as Partículas Adamantinas, um pouco diferentes), vocês não podem ser Liberados, e vocês não podem viver a Liberação antes do momento da Liberação final da Terra.
Ainda é necessário que, em sua consciência (seja no nível da personalidade, ou instalado em meio ao Si), haja a eventualidade e a possibilidade, sem o buscar, de Ser realmente o que nós lhes dissemos, quer dizer Absoluto.
Existe, portanto, uma Última Revolução de sua Consciência a efetuar. Quer vocês chamem de Abandono do Si ou apego ao Si, isso lhes mostra simplesmente, enquanto vocês não são Absoluto, o que se desenrola em meio à sua pessoa, como do Si, que não é nada mais senão sua adesão às crenças ultrapassadas, não tendo nenhum sentido para o que vocês São, na Eternidade, quer dizer Absoluto.
Eu os convido então a se colocarem a questão, não de crer ou de não crer, mas sim e realizar, segundo a posição em que vocês estão, ao que vocês aderem.
Vocês aderem a um princípio de Liberdade?
Vocês aderem a um princípio de evolução?
Vocês aderem às ligações familiares, ou aderem a suas Linhas Estelares?
Vocês aderem ao seu medo, ou vocês aderem ao Amor?
Vocês aderem ao condicionamento?
Ou vocês aderem ao que é não condicionado, e não nascido?
Daí decorrerá a vivência, ou não, do que vocês São, em Verdade, além de qualquer finalidade, e que vocês sempre Foram. Enquanto vocês considerarem, na menor parcela de sua consciência (que seja do Si ou da personalidade), que há algo a melhorar, enquanto vocês considerarem que há algo a mudar, que põe uma distância entre o que vocês São e o que vocês projetam ser, vocês estão submissos às leis do confinamento.
Assim, portanto, se vocês forem capazes, no espaço de um instante, de deter qualquer princípio de crença, qualquer princípio de adesão a qualquer lei que seja, se vocês forem capazes, no tempo de um instante, de não estarem mais submissos ao passado e ao futuro, e ainda menos ao tempo presente, de se extraírem de qualquer definição (temporal, espacial, corporal, da alma, ou do que quer que seja além disso), a perda total de qualquer identidade e de qualquer identificação os fará viver, de maneira instantânea o que vocês São, além de qualquer Véu e de qualquer ilusão.
É necessário ainda, para isso, aceitar a eventualidade.
É necessário para isso, fazer calar todo sinal e sinais, vindo da pessoa como da alma. Foi ao que nós os convidamos, durante estes anos. É ao que a Terra vai convidá-los também, de maneira muito mais persuasiva do que as simples palavras, ou do que as simples Vibrações chegando da Luz Supramental ou do Núcleo Cristalino da Terra.
Assim portanto, se eu lhes digo: “vocês estão prontos?”, não é uma questão de qualquer preparação, mas sim de um estado de ser além de qualquer ser, de qualquer pessoa, de qualquer identidade, de qualquer casualidade e de qualquer evolução.
Se vocês chegarem a se dessituarem , a se deslocalizarem, o que não seria senão na consciência e no mental, no Si como na personalidade, não há nenhuma dúvida de que, de maneira extremamente rápida, eu diria mesmo brutal, vocês encontrarão a natureza profunda, real e autêntica, do que vocês São, além de qualquer aparência, de qualquer evolução, de qualquer alma e de qualquer corpo.
Eis o que eu tinha a emitir, que, em resumo, reforça (eu o espero) tudo o que eu pude dizer, durante estes anos.
Se há em vocês interrogações, questões em relação a isso, complementares, eu quero bem demorar-me com vocês, com grande prazer.
Nós não temos perguntas, agradecemos.
Irmãos e Irmãs, eu lhes rendo Graças por sua escuta benevolente. Eu proponho um momento de Fusão com o Duplo KI-RIS-TI, eu rendo Graças, mais uma vez por sua escuta.
... Compartilhando a doação da Graça ...
Eu lhes digo até breve.
Eu lhes digo até breve.
Mensagem de IRMÃO K,
pelo site Autres Dimensions
em 02 de setembro de 2012
Rendo graças às fontes deste texto:
Tradução: Ligia Borges
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