sábado, 1 de dezembro de 2012

UM AMIGO - 24-11-2012 - COM ÁUDIO

Rendo Graças ao autor desta imagem
 
 
 
 
UM AMIGO
24/11/2012
 
 
Eu sou UM AMIGO. De meu Coração para o Coração de vocês, em Comunhão e na Paz, na Alegria do Amor. Vivamos um instante de Fusão, no coração do Coração.

...Compartilhamento do Dom da Graça...
 
Irmãos e Irmãs em humanidade, minha intervenção, hoje, está diretamente ligada, pelas palavras e pela Vibração, ao que pode representar a consciência, substituindo esta consciência em seus diferentes componentes em relação ao que foi chamado a a-consciência ou ainda Absoluto ou ainda Parabrahman.

O desdobramento do Coração Ascensional, a Ascensão da Terra, assim como a de vocês, inscrevem-se em suas vivências (ou não, no momento), segundo o lugar em que vocês estão manifestados, segundo o lugar para onde vocês olham e segundo a qualidade, eu diria, da expansão, do desaparecimento, de sua própria consciência.

Nós devemos, para isso, se vocês quiserem, retornar à própria fonte da consciência. A consciência é sempre uma manifestação, uma expressão, um sentimento, uma percepção, ligados aos campos de experimentação da própria consciência: percepção do ambiente e definição de um ponto de vista em relação a um outro ponto de vista.

Existe uma consciência limitada, fragmentária e parcelar que é aquela do modo de expressão da consciência em meio a esse mundo da Terra. Existe uma consciência que eu tinha exprimido (desde já, à época, dando-lhes o Yoga da Eternidade) como: consciência igual Vibração
.

As manifestações Vibratórias que lhes foi possível viver (durante esses anos e ainda agora) lhes permitiram constatar que existia uma adequação, perfeita e total, entre o estado da expressão desta consciência e o estado das Vibrações percebidas e vividas nesse corpo, bem como muitas experiências vividas possivelmente fora desse corpo (quer seja em Estado de Ser, quer seja em sonho, quer seja quando dos diferentes Samadhi ligados ao Si).

Tudo isso desembocou em mecanismos Vibratórios intensos dos quais muitos de vocês são portadores hoje (tremores do corpo, variações térmicas, variações fisiológicas dos mecanismos de funcionamento e de percepção mesmo da consciência), estendendo-se bem além do que era norma correntemente admitida, anteriormente, deste período particular ligado à preparação da Ascensão e à própria Ascensão.

Desde menos de 01 ano do tempo Terrestre de vocês, foi-lhes adiantado algo que ultrapassa toda consciência porque inscrita, justamente, na não expressão e na não manifestação de uma consciência (qualquer que ela seja, em meio a este mundo como em meio ao Estado de Ser).

Não existe, como isso foi definido, solução de continuidade ou de passagem, permitindo-lhes ir de um ponto a outro, exceto entre a consciência limitada e a consciência Unificada. Mas, mesmo a consciência Unificada pode representar, em definitivo (como isso lhes foi explicado de diferentes modos, e como possivelmente vocês viveram-no), uma total oposição com o Absoluto, o Parabrahman, ou a consequência que é Shantinilaya.

A acentuação da percepção Vibratória podia confinar, durante esses últimos tempos, quando do desdobramento do Coração Ascensional de vocês, a mecanismos Vibratórios e tremores tomando o conjunto da caixa torácica ou o corpo todo. A vibração da própria consciência é, pois, de todo modo, modificável para atingir uma espécie de limite de expansão correspondente, no nível de seus envelopes sutis, ao que foi chamado o Corpo Causal, ou se vocês preferem, a heliosfera do Sistema Solar.

O último confinamento ligado ao corpo causal (e, logo, à causalidade da ação/reação) está, aí também, inscrito em meio a um mecanismo Vibratório. A amplificação da Vibração, da percepção clara e consciente dos diferentes níveis Vibratórios do ser que anima esse corpo, vai, em dado momento, (correspondendo ao que foi chamado o Abandono do Si, a Crucificação e a Ressurreição, ou o Renascimento, se vocês preferem), acompanhar-se de um desaparecimento instantâneo do conjunto das Vibrações.

É justamente neste momento (quando a Vibração foi possivelmente vivida e possivelmente cessada) que a consciência não acha mais como se exprimir, se manifestar, segundo um quadro de referência, conhecido ou desconhecido, ou ainda a se manifestar em uma Dimensão ou em outra.

Essa Passagem (que não é uma, uma vez que não há solução de continuidade ou, se vocês preferem, o que é a mesma coisa, ativação do coração do Coração, ou do centro do Centro), chamada a Porta Estreita corresponde muito precisamente à Vibração do Timo, ou ainda do que foi chamado o 9º Corpo ou ponto ER do peito.

A ativação do ponto ER do peito é, ao mesmo tempo, implicado na realização do Si (chamado o Despertar) e também no desaparecimento deste Despertar, não retornando ao sono, mas sim levando à verdadeira Liberdade, traduzindo-se pela movimentação da Lemniscata Sagrada, pela movimentação da Vibração celular, pela movimentação do Canal do Éter, da Onda da Vida, ou ainda do Canal Mariano em vocês, ou ainda pelo Fogo do Coração.

O conjunto desses processos de percepção Vibratória os leva, em um momento preciso que lhes é próprio (aguardando o momento coletivo), a atravessar as limitações de qualquer encarnação, como de qualquer mundo, como de qualquer Dimensão.

Vocês sabem que nada pode ser dito disso, porque isso não concerne uma manifestação qualquer, uma expressão qualquer da consciência, mas sim seu desaparecimento total. Do ponto de vista da personalidade, como da alma (inscritas em uma consciência mais ampla), isso, representando o fim da consciência, põe fim, pois, à experiência da consciência, mas não ao que vocês São.

Do ponto de vista da personalidade, como do ponto de vista da alma, esse ponto de Passagem (que não é uma Passagem), esta Porta Estreita, ou o centro do Centro, representará sempre, para vocês, o medo e o nada porque pertencem ao que não lhes é conhecível nem conhecido, deste lado do Véu. Somente passando para o outro lado (pela cessação da manifestação do Si, como da personalidade, que não é uma negação, mas um princípio de Transcendência e de ultrapassagem) que lhes aparecerá, pelo ímpeto da Onda da Vida, o que vocês São, em Verdade, além de toda consciência (pontual, localizada ou deslocalizada).

Viver isso é viver o que nós chamamos Shantinilaya, porque viver isso os conduz a experimentar não a Paz, mas o estabelecimento da Paz, de maneira permanente, imutável, indefectível e que se amplifica dia a dia.

Enquanto vocês giram (se eu posso me expressar assim) em torno do centro do Centro, isso significa simplesmente que existe, em vocês, no seio da consciência (seja ela limitada, fragmentária, como consciência expandida do Si ou ilimitada), elementos chamados de resistência, de oposição ou de confrontação à Luz que vocês São.

Esses elementos podem pertencer tanto aos últimos medos da personalidade vindos à tona atualmente como ao apego ao próprio Si, ou seja, a Luz vivida como exterior, como objetivo, como meta, como ideal e não como Verdade eterna que não depende de nenhuma distância, de nenhum tempo, de nenhuma evolução.

Vocês devem passar esta Porta Estreita. Essa Passagem (que não é uma Passagem) foi chamada o centro do Centro ou Porta Estreita, em referência ao momento em que é preciso deixar tudo o que vocês se atém, mesmo a expressão do Si, mesmo a expressão de sua consciência a mais infinita e a mais ilimitada.

Enquanto vocês permanecem no nível da personalidade ou do Si, este aspecto de não consciência, ou a-consciência, representa e representará sempre (tanto para a consciência fragmentada quando para a ilimitada) um paradoxo, algo de antinômico, algo que evoca o nada, o vazio e, sobretudo, o medo arquetípico da perda de si mesmo. É este medo que lhes é dado a viver, que lhes é dado a estar confrontado.

Segundo os movimentos que vocês mesmos manifestam, em meio à sua consciência em relação a esta a-consciência, traduzem-se em vocês momentos cada vez mais rápidos e fugazes de expansão e de contração. Se a expansão tende a tornar-se muito importante, fazendo partir e voar em brilhos os últimos limites do confinamento devidos a sua presença na Terra, neste momento, se restabelecem (como, talvez, vocês o vivem) sensações de laços no nível dos punhos e das virilhas impedindo-os literalmente de desdobrar o Coração Ascensional além deste universo.

Isso foi colocado a fim de permitir-lhes oscilar em torno desse ponto central, a fim de aproximá-los o mais possível. O ponto mais próximo foi definido, no seio da consciência, como a Infinita Presença ou a Última Presença, representada pelos diferentes Samadhi e, em particular, o Maha Samadhi da consciência Turiya.

Colocar fim a isso (não por um ato de vontade ou de decisão, pessoal ou da alma, mas sim por uma rendição sem condição à Luz) os faz viver o que não é uma Passagem, mas que, contudo realiza a oportunidade de estabelecê-los no que foi chamado Absoluto na forma.

Vocês estão simplesmente inscritos em uma forma que vocês sabem e reconhecem como efêmera. Vocês estão inscritos em uma manifestação da consciência (quer ela seja ampla ou restrita) que também (mesmo em seu aspecto ilimitado e mais expandido possível) lhes aparece como efêmera e não eterna. Com efeito, nenhuma consciência (qualquer que ela seja, mesmo a mais ampla em meio a esse mundo) não pode revelar outra coisa além de seu aspecto ilimitado. A própria consciência ilimitada permite estar ligada ao conjunto das dimensões, ou seja, de não mais estar localizada, tributária de uma forma, de um tempo ou de um espaço. Mesmo se existem (se podemos dizer) outros tempos, outras formas, outros espaços, que lhes apareceriam, do ponto de vista de vocês, como ilimitados.

Esta ilimitação não é a Eternidade: ela é uma aproximação, uma condição primeira. A refutação da Vibração, como a refutação do Si (não mais levada de modo longo, por uma pesquisa exaustiva e um princípio de refutação do que é efêmero, mas sim como a aceitação total e incondicional da Luz) os conduz a ser o que vocês São, na Eternidade, ou seja, o Absoluto, que contém e manifesta a Luz.

A analogia que nós podemos encontrar na presença do mundo de vocês seria o que foi chamado o elemento central representando a Fusão dos quatro Elementos (chamado o Éter). O Éter da Terra foi rarefeito e amputado, de diferentes modos, não lhes dando possibilidade de conceber, de perceber o que há além da consciência.

Somente um evento maior (este evento maior que pode ser definido mesmo como traumatizante pela própria consciência) deve se produzir a fim de fazê-los (se já não foi feito) descobrir (qualquer que seja o objetivo, qualquer que seja a finalidade, qualquer que seja o desejo de vocês) o que vocês São, além, justamente, de qualquer desejo, de qualquer finalidade e de qualquer objetivo. Isso pode representar uma carga emocional e uma angústia importantes para os que não o viveram.

Vocês sabem, a Liberação está diretamente ligada à ativação total das estruturas Vibrais presentes nesse corpo, bem como seu desaparecimento, pelo princípio da Unificação Elementar. A ação da Onda da Vida, bem como do Canal Mariano e do Coração Ascensional, permite, para o conjunto da humanidade, realizar (nas condições que eu qualificaria de ideais) essa Passagem, que não é uma Passagem.

Qualquer que seja o destino de vocês, qualquer que seja o que vocês supõem como evolução, como transformação e como Ascensão, a passagem para este Absoluto (do ponto de vista de vocês, enquanto que nada, vazio, fim da consciência) põe fim a um certo número de ilusões concernentes à própria consciência (quer ela seja limitada, fragmentária ou ilimitada).

O Absoluto contém todas as experiências, mas não é nenhuma experiência, em particular. Passar da consciência Desperta à consciência Liberada e à própria Liberação, passa bem, efetivamente, pela passagem dessas diferentes etapas chamadas Choque da Humanidade, a título individual e, enfim, coletivo.

O conjunto da ação dos elementos se produz, antes de tudo, sobre o que é observável. Eu não retornarei sobre isso porque aquele que tem olhos para ver, orelhas para ouvir e um intelecto como ferramenta que lhe permita se informar, está em condições de achar o conjunto das modificações da consciência da própria Terra, assim como de sua expansão (bem real) precedendo sua Ascensão.

O que se passa na Terra, se passa em vocês. Alguns de vocês, tendo liberado sua própria consciência dela mesma (isto é, estando estabelecidos Absolutos e manifestando, pois, Shantinilaya) são, como vocês sabem, os Liberadores da Terra que, por sua presença, permitem à consciência de se expandir sempre mais.

O limite da expansão da consciência ilimitada não é propriamente um limite, mas sim um Basculamento e uma Reversão, que se produz pelo centro do Centro, permitindo-lhes passar ao outro lado do Véu, do conjunto dos Véus (quaisquer que sejam: astral, mental, ou causal). Isto está diretamente ligado à capacidade de vocês de não mais interrogar a própria consciência.

Os elementos lhes foram dados. Os apoios sobre os quais vocês podem se apoiar, com força, foram representados (e são sempre representados) pela Humildade, a Simplicidade, a Transparência e a Infância. Aplicar isso no nível de sua vida, de maneira natural e simples, pode favorecer o desaparecimento das oscilações entorno desse centro do Centro, dando-lhes uma estabilidade, em um primeiro tempo, de sua consciência. É no seio desta estabilidade (feita de não-movimento, de não-percepção, de Alegria extrema) que pode produzir-se a vertigem do Vazio e do Nada (através do Abandono de seus próprios apegos à sua própria personalidade), que pode se realizar a Fusão da Onda da Vida com o Fogo do Coração, com o Canal Mariano, permitindo-lhes estabelecer-se além de todo estado, ou seja, no Absoluto.

O que se desenrola atualmente sobre a Terra, como em vocês, é uma espécie de confrontação, de justaposição e de superposição entre a consciência limitada de uma parte, e a consciência ilimitada de outra parte; e de um outro lado, entre a consciência ilimitada e o que nós chamamos a a-consciência (Absoluto com forma ou sem forma). Este Absoluto de que nada pode ser dito, uma vez que, propriamente falando, não existe mais percepção, definição de uma qualquer consciência, mas simplesmente seu reflexo, que é Shantinilaya.

Quanto mais vocês se aproximam do centro do Centro, paradoxalmente mais podem se produzir Vibrações intensas da consciência, até mesmo desestabilizantes, e, ao mesmo tempo, em superposição, algo de indefinível assemelhando-se a uma Paz ou a uma Alegria, mas imóveis.

É em meio da Imobilidade a mais total, no “permanecer tranquilo e nada fazer”, que se situa o desaparecimento da própria consciência, em prol da a-consciência. Tanto para a alma como para a pessoa, como para tudo o que é expressão da consciência, a não expressão da consciência não faz sentido.

Este é o ponto de vista da consciência, mas vocês não são simplesmente uma consciência que se exprime e se manifesta. Vocês são o próprio suporte desta consciência, situando-se, por essência e por definição, no montante, se eu posso me expressar assim, ou na finalidade, no aval, de toda expressão e de toda manifestação da consciência. Vocês não podem manter este estado por uma definição qualquer. Vocês não podem apreender disso outra coisa que, justamente, o que nós chamamos a Morada da Paz Suprema.

A Morada da Paz Suprema (qualquer que seja a consciência: limitada e ilimitada, presente ou não presente) não pode, em acaso algum, afetar o que quer que seja que vocês tenham vivido, o que vocês vivem, enquanto Shantinilaya. A consciência torna-se, então, o servidor não da vontade pessoal, não mais o da vontade da Luz (que representa o Abandono à Luz), mas sim a expressão de uma forma de Totalidade infinita, indefinida, indescritível, não localizável, não perceptível e não manifestada.

As oscilações da consciência, ou as diferentes passagens, de uma a outra, os estados até a Infinita Presença, são responsáveis (neste período de justaposição das diferentes consciências, como das diferentes roupagens da Terra, em vocês) do que podem representar as flutuações vividas como agradáveis ou desagradáveis, segundo o que é tocado, segundo o que é impactado.

Se vocês conseguem permanecer Tranquilos, transcender e ultrapassar a manifestação, qualquer que seja ela (eu digo bem: qualquer que seja ela), de sua consciência, quer seja na maior Alegria como no maior sofrimento, isso não fará nenhuma diferença. Existe, com efeito, algo que subentende a consciência, que não é manifestado, que não é expresso e é muito precisamente o que vocês São, quando da cessação de toda consciência, de toda individualidade, de toda personalidade, como de toda alma.

Vocês são (e nós lhes repetimos vária vezes) totalmente livres para estabelecerem-se onde vocês desejarem. Tanto mais que vocês não podem fazer (contrariamente à consciência, em seus aspectos limitados ou ilimitados) do Absoluto, um objetivo qualquer. Pois, toda noção de objetivo cria uma separação e uma distância e, pois, mantém a ilusão de um caminho a percorrer.

Enquanto vocês creem estar submetidos a um caminho a percorrer, enquanto vocês estão submetidos a uma consciência (quer ela seja a de sua personalidade ou sua história, quer ela seja mesmo a do Si), vocês ainda estão na Ilusão em relação à Verdade do Absoluto. É claro, as verdades, relativa e absoluta, são contextos que lhes foram amplamente explicados pelo Arcanjo ANAEL, mas também, em parte, por mim mesmo, como também por IRMÃO K.

Tudo isso são elementos que representam, de todo modo, marcadores e limites sobre o que representava, até agora, para vocês, um caminho de evolução, de transcendência ou de Ascensão. Realizar o que vocês São (além de tudo isso e além de toda consciência) põe fim à ilusão de um objetivo, à ilusão do tempo, à ilusão do espaço, à ilusão deste corpo. E o único testemunho disso será sempre (quando da aceitação, quando da ultrapassagem e da transcendência dos medos e dos apegos da própria personalidade): Shantinilaya.

Enquanto vocês se colocam a questão do Absoluto, vocês não estão nele. Do mesmo modo, enquanto vocês se colocam a questão da ilimitação da consciência, partindo do ponto de vista de sua consciência limitada, não existe praticamente nenhuma possibilidade, nenhuma possibilidade para que vocês realizem o Si.

O Si somente sobrevém pelo Abandono à Luz, quer este Abandono à Luz seja realizado pela amplificação Vibratória, pela experiência da quase-morte, pela meditação ou por qualquer outro processo, possível e imaginável (e eles são inúmeros).

Porém, o Si é ainda uma manifestação da consciência. Manifestar a a-consciência é estabelecer-se além de toda projeção, de toda manifestação, de toda percepção. A Vibração os conduz até aí, porque o Si era, até o momento, o melhor modo de realizar o que vocês São, pelo Abandono do próprio Si.

Hoje, pelo fato das circunstâncias da Liberação da Terra, pelo fato da ação conjunta dos Elementos (em vocês e na Terra) bem como da Fusão deles, levando-os ao que eu chamaria o Éter primordial, na falta de outro termo, aparece-lhes nesse corpo um certo número de modificações vividas com mais ou menos Transparência, mais ou menos facilidade e mais ou menos evidência.

No máximo, vocês aceitarão (como eu lhes repeti inúmeras vezes) permanecer Tranquilos face a isso, no máximo vocês realizarão o que vocês São, além de qualquer estado de consciência, de qualquer expressão dela mesma, de qualquer manifestação dela mesma. Encontrar isso é encontrar sua herança, é viver (talvez por antecipação) o Juramente e a Promessa dA FONTE.
Isso necessita ultrapassar um certo número de medos, mas essa ultrapassagem não pode se fazer, de modo algum, agindo contra esses medos.
Porque tudo o que vocês querem se opor, inevitavelmente se reforça.
Aí está o papel da consciência, pela Atenção e Intenção, de realizar e criar, real e concretamente, seu próprio papel, seu próprio mundo de manifestação que lhes é próprio. Isso foi levado em conta, porque foi testemunhado, de múltiplos modos, por inúmeros seres, durante o século XX, sendo testemunhado seja do além, seja de suas vidas ou de sua experiência no momento de uma experiência de quase-morte [EQM], ou ainda, de uma experiência espontânea.

Porém, o que se situa no nível deste invisível não pertence à consciência ilimitada. É o outro lado da moeda, mas vocês estão sempre na moeda e são parte interessada. Ir além é aceitar, em princípio e em Verdade, que tudo isso tem somente um tempo, é somente efêmero e que, como isso foi expresso, nenhum Efêmero da consciência os conduzirá à sua Eternidade. No máximo, poderá levá-los a viver a consciência infinita e ilimitada da expressão do Si, em seus aspectos mais bem-sucedidos.

A reminiscência dA FONTE, como a reminiscência do Absoluto, põe fim ao confinamento. A Onda da Vida espalhou-se pela Terra. É a própria Onda da Vida, por meio do Núcleo Cristalino da Terra, que reconectou o centro vital chamado Baço, à sua Eternidade, pondo fim à atração da alma para a materialidade e permitindo, realmente, não de renegar a Terra, não de renegar a materialidade, mas sim de conduzi-la a sua própria transcendência, a sua espiritualização, a sua elevação e a sua Ascensão.

O que acontece na Terra, no nível dos Elementos (como vocês o sabem e o vivem), se desenrola do mesmo modo em vocês.

Este período que vai se abrir em uma semana vai conduzi-los a experimentar, nesse corpo em que vocês estão, cada vez mais manifestações do Éter. Quer seja por modificações térmicas, múltiplas e fisiológicas, estas tornar-se-ão cada vez mais consequentes e os levarão, se já não é o caso, a reconsiderar o Absoluto, não como um conceito, mas mais como um impulso para deixar todo apego a qualquer Efêmero, a qualquer corpo, a qualquer pessoa, como a qualquer consciência, qualquer que seja a sua expressão e manifestação.

Isso não necessita nenhuma prática, nenhum exercício, mas simplesmente de deixar fazer o que se desenrola em uma ou no conjunto das estruturas que estão ativas em vocês. Como eu já exprimi, os diferentes yogas que eu lhes comuniquei permitiram focalizar a consciência em nós Vibratórios que permitiam a superposição progressiva do corpo efêmero com o Corpo do Estado de Ser.

A justaposição do Corpo de Estado de Ser e do corpo de personalidade os conduziu a viver o Si. A justaposição da Onda da Vida com o Si deve conduzi-los a abandonar o Si, se tal é sua Liberdade de estar.

Sem, todavia, fazer outra coisa que Abandonar o Si, não por um ato de vontade, não por uma ação da Luz dirigida a alguma parte em si ou ao exterior de si, mas sim como a vivência da evidencia da Inteligência da Luz, a vivência de seu sentido organizacional, de sua comunicação, de sua Radiância, de sua Irradiação, não levando em conta qualquer Atenção, qualquer Intenção, qualquer Ética e qualquer Integridade que foram, entretanto, necessárias para estabelecer o Si.

Ver a Ilusão não permite extrair-se dela, mas sim compreender suas regras, não mais do interior mas sim de um outro ponto de vista que é aquele seja da consciência ilimitada, de maneira mais fundamental e direta, pela presença do Absoluto, cujo testemunho será e permanecerá sempre, nesse tempo, o que nós chamamos Shantinilaya.

A Morada da Paz Suprema não é uma Alegria. É um estado de Paz intensa, que se traduz por processos de entorpecimento do corpo, podendo suceder a fenômenos de Vibrações ou de tremores de tal modo intensos que o corpo fica muito sensível, hipersensibilizado, até o momento em que, cessando toda atividade da consciência, vocês deixam desaparecer esta sensação.

Quando não existe mais percepção do corpo, quando não existe mais percepção da própria consciência, quando não existe mais a percepção de um tempo e de um espaço, de uma limitação ou de uma localização qualquer, então, o movimento em torno do coração do Coração pode, enfim, cessar. Pela Tranquilidade de seu ser, vocês descobrirão o não-Ser, o Absoluto que vocês São, de toda Eternidade, que jamais se moveu, jamais foi consciente, jamais se exprimiu e jamais se manifestou, em qualquer Dimensão que seja.

Esse desafio vocês são chamados a viver, isso lhes foi reafirmado, há pouco tempo: quer isso seja sob a forma de Choque, quer seja sob a forma de medo, de cólera, pouco importa. Virá, inevitavelmente (se já não o vivem), esta negociação com sua própria consciência, isto é, o momento em que vocês discutem entre o que vocês São, o que vocês creem ser e o que, possivelmente, vocês poderiam ser.

Essas oscilações em torno do centro do Centro são as interrogações da consciência. É em meio a este espaço de flutuação que se manifestam, em vocês, ao mesmo tempo, os sintomas corporais, como os sintomas do humor ou de seu comportamento. Sendo confrontados, vocês mesmos, a essas oscilações e esses movimentos (muito lógicos e muito justificados, pelo fato mesmo do princípio de superposição e de justaposição), então, neste momento, vocês saberão, de maneira indefectível, que vocês estão lá, quase completamente.

Basta, neste momento, distanciarem-se de qualquer manifestação da consciência, quer seja a Alegria, quer seja a cólera ou o medo, ou ainda a expressão do próprio Amor. Se vocês conseguirem ir, de todo modo, além disso, a atravessar isso, vocês constatarão que sempre estiveram do outro lado.

Neste momento, somente neste momento, vocês viverão o que quer dizer Shantinilaya, não mais como uma experiência, mas como um estado cada vez mais permanente, cada vez mais profundo, cada vez mais estável, cada vez mais imóvel, do que representa o seu Ser, aqui, nesse mundo, não mais dependendo de qualquer circunstância temporal, qualquer circunstância ligada a sua história pessoal, como esse corpo ou como ao conjunto dos diferentes setores da vida de que vocês levaram até agora.

Isso os conduzirá, então de maneira cada vez mais tangível para vocês, a ser o que vocês São, além de todo ser. Esse movimento, eu os lembro, é totalmente natural. Ir da personalidade ao Si necessitou um caminho (ou, em todo caso, a ilusão de um caminho) em meio a uma verdade relativa, tendo os levado a focalizar sua consciência e a viver experiências e estados cada vez mais intensos e cada vez mais marcados.

Como vocês, talvez, constataram, sua própria confrontação entre a consciência pessoal e a consciência ilimitada do Si permitiu-lhes criar um sentimento, talvez de expectativa, talvez de esperança, talvez de impaciência, até mesmo uma solução de rejeição dos processos Vibratórios, pelo fato que vocês não tivessem encontrado até agora, talvez, correspondência ou ressonância entre o que era vivido em vocês e o que vivia o mundo, de uma maneira geral.

Todavia, se vocês aceitarem largar também isso, e de largar, desse modo, também, todo ponto de comparação, todo ponto de justaposição e todo ponto de possível confrontação, então, vocês se fundirão no que vocês São, além de todo ser. O que acontece, nesse momento, não é, pois, nada além da observação, não mais das sombras (como foi o caso da clarificação pela Luz), mas sim de assistir em si mesmos o desenrolar da ação da Luz.

Seja se vocês veem a Luz e estão Despertos; seja se vocês percebem a Luz e estão, também, Despertos; seja se vocês tornam-se o que vocês São, em Eternidade, além de toda consciência, ou seja, a Luz e o próprio Amor. Neste momento não pode existir a mínima dúvida, a mínima interrogação, a mínima questão. Porque a resposta será sempre a Morada da Paz Suprema.

Várias Estrelas testemunharam, no curso desses anos. Vários místicos também trouxeram sua pedra ao princípio da Unidade e a este Absoluto que subentende tanto a Unidade como a Dualidade. Assim, sejam não mais somente atentos, não mais somente o observador do que acontece (tanto neste corpo como no mundo), mas tornem-se, realmente, esta Luz que parece chegar do cosmos, do centro da galáxia, do Sol, como também do Núcleo Cristalino da Terra.

Integrando esta tripla União vocês integrarão a tripla Liberação de vocês: a de Samsara (dos ciclos da reencarnação), dos ciclos da Ilusão e dos ciclos do Si. Vocês serão liberados do corpo, da matéria, da alma e viverão os domínios da Eternidade do Espírito e do Absoluto.

Eu torno a precisar esses elementos, a fim de bem fazê-los compreender que é diferente de integrar o Si por uma ascese e um caminho percorrido (mesmo se foram, para muitos de vocês, etapas indispensáveis).

Hoje, a Liberação da Terra, a aproximação do Centro Galáctico, bem como do que será visível, em muito pouco tempo em seus Céus, de maneira indiscutível e coletiva, vai permitir-lhes integrar este último Choque de compreensão do Efêmero em relação à Eternidade.

De compreensão e de vivência do que representa a consciência, em seus diferentes aspectos, em suas diferentes facetas e o que representa o que é a a-consciência, não como uma abordagem possível de experiências, mas, nós esperamos, para muitos de vocês, como um estado de fato já cumprido, já manifestado. Extraindo-se assim, de maneira definitiva, de tudo o que nós, Orientais, chamamos, desde séculos, de Maya.

Minha exposição é bem curta, porque é, antes de tudo, portadora desta Vibração da Infinita Presença. Se vocês têm (e nos resta tempo) interrogações em relação à própria consciência, eu posso trazer um esclarecimento suplementar. Mas, eu lhes peço para evitar a armadilha de me pedir para falar do Absoluto, do qual nada pode ser dito.
 
Questão: que fazer para viver esses estados de maneira permanente?
 
Justamente: nada fazer.

Isso foi explicado e demonstrado de múltiplos modos. Mas enquanto tu persistires em querer fazer ou em perguntar o que fazer, tu não podes Estar neles. O próprio sentido da existência desta questão, em ti (e não necessariamente dirigida a mim) traduz a lacuna. Esta lacuna é crer que há um “fazer”.

O próprio modo pelo qual tu colocas esta questão traduz a vontade de fazer. É justamente no aniquilamento de todo fazer e de toda vontade, realizado pela Crucificação e o Abandono do Si que se vive o Absoluto. Certamente não fazendo outra coisa. Eu os recordo também que o fim das Linhas de Predação coletivas da Terra (como isso foi explicado por nosso Comandante) (ndr:
ver a intervenção de O.M. AÏVANHOV de 04 de setembro de 2012) bem como o enfraquecimento de suas próprias Linhas de Predação (ligadas apenas aos reflexos de sobrevivência ligados à competição, à predação e à consciência desse mundo), também desaparecem desde o instante em que tu aceitas algo que te parece um nada.

A percepção de um nada é apenas o reflexo da inversão de vocês e do confinamento desse Sistema Solar. Se tu imaginas ainda um “fazer”, eu só posso te aconselhar a ler novamente o que foi dito por nossa Estrela THERESA (ndr: ver sua intervenção de 24 de novembro de 2012). Mas, eu lembro também, para aqueles que ainda não estão estabelecidos no Absoluto, que esse movimento em torno do centro é uma constante.

Quer isso seja em Alinhamento, em meditação ou de maneira inesperada, vocês têm experiências de consciência cada vez mais profundas, cada vez mais expandidas e cada vez mais (às vezes) confusas quanto a esta noção de passar de um estado a outro com cada vez mais facilidade.

É justamente esta mobilidade da própria consciência (nas manifestações Vibratórias, no aparecimento das modificações fisiológicas), é esta aparência, para vocês, de movimento e fugacidade que, justamente e paradoxalmente, os conduzirá, de maneira mais segura, à Imobilidade e ao “permanecer Tranquilo”.
 
Questão: quando a personalidade se agarra, no momento do Basculamento, não há nada a fazer?
 
Estritamente nada. É sempre a consciência da personalidade que te fará crer que há alguma coisa a fazer, alguma coisa a construir, alguma coisa a desconstruir. A lógica da ação/reação será sempre ação/reação. Quer seja na forma de emoção, quer seja na forma de compreensão mental, nenhuma dessas soluções está em condições de fazê-los sair do que vocês creem ser.
 
Questão: o que foi chamado planeta-grelha seria o momento em que cada um pode sentir ou viver a Vibração da consciência em si?
 
Sim. O que foi chamado, com um certo humor, o “planeta-grelha” corresponde ao Fogo do Amor que vem queimar o conjunto e a totalidade do que é efêmero. Há, pois, esse processo de encontro entre os aspectos multiformes da consciência coletiva, desde a consciência limitada, pessoal e individual, passando pela consciência coletiva ou egrégora de pensamento, ou Sistema de Controle do Mental Humano, ou ainda egrégora emocional da humanidade, representando o que pode restar de crenças, de ideais e de ilusões.
No momento em que o Fogo do Amor se derrama, em totalidade, não mais somente no ser Interior que vocês são, mas sobre a Terra, há, neste momento, um aspecto Vibratório extremo que não pode se acomodar em nenhuma presença de matéria carbonada, qualquer que seja. É o momento de Transcendência (chamado “planeta-grelha”) que virá realizar o Juramento e a Promessa.

Da faculdade de vocês em abordar esse processo (porque ele já chegou, pelas suas Vibrações vividas ou pela ausência e interrupção das Vibrações que lhes conferem Absolutos), tudo isso é chamado, efetivamente, a tornar-se um momento coletivo e sincrônico nesse Sistema Solar. Somente aquele que oscila entre a consciência limitada e a consciência ilimitada, o Efêmero ou a Eternidade, poderá, por sua vez, ser afetado por suas oscilações, suas interrogações, seus questionamentos, suas dúvidas, mesmo suas renegações.

Este instante (que ninguém conhece a data, porque ele já está atualizado, como lhes disse o Comandante, em todos os planos sutis) chegou mesmo para modificar seus corpos etéricos e para realizar (pela superposição e re-síntese) um novo corpo etérico chamado Éter de Fogo, que vocês vivem através da modificação de sua própria fisiologia.

Quer vocês se tenham tornado, em totalidade, esse novo Éter de Fogo, ou quer vocês estejam em transição para isso, há, bem evidentemente, esses processos de oscilação, de passagem instantânea de um estado de consciência a outro, esta possibilidade em ver também flutuações fisiológicas do humor, das emoções, de seu mental, extremamente rápidos.

Aquele que se instala na Tranquilidade do Absoluto vê isso como exterior ao que ele É. E é realmente isso. Mas, enquanto tu não estás no Centro, no coração do Coração, tu perceberás sempre isso como uma ação de tua própria consciência ou de tua própria reação, da interação entre tua consciência limitada e ilimitada ou ainda entre tua consciência pessoal e a consciência coletiva. Integrar isso é se aproximar, se eu posso dizer, ainda mais do centro do Centro.
 
Nós não temos mais questionamentos, nós o agradecemos.
 
Irmãos e Irmãs em humanidade encarnada, eu lhes proponho alguns momentos de Coração a Coração na Unidade da Luz e da Verdade.
 
Eu rendo Graças por sua Presença e rendo Graças por sua consciência e rendo Graças pelo que nós Somos, todos. Acolhamos, juntos.
 
...Compartilhamento do Dom da Graça...
 
Eu sou UM AMIGO. De meu Coração ao Coração de vocês, unidos no mesmo Coração e com Amor. Até mais tarde.
 
 
 
 
Áudio da Mensagem em Português
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     Nota:    
 
Ponto ER do peito: sobre o eixo do esterno, em sua parte superior, acima do chacra do coração, sobre a protuberância do esterno chamada ângulo de Louis.
 
 
 
 
 
 
Mensagem de UM AMIGO,
pelo site Autres Dimensions
em 24 de novembro de 2012





Rendo graças às fontes deste texto
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1703
24 de novembro de 2012 (Publicado em 25 de novembro de 2012)
Tradução para o português: Dionéia Lages
http://minhamestria.blogspot.com
Áudio: http://www.mestresascensos.com/



 

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