sábado, 1 de dezembro de 2012

NO EYES - 24-11-2012 - COM ÁUDIO

Rendo Graças ao autor desta imagem




NO EYES
24/11/2012


Eu sou NO EYES.

Que o Sopro do Grande Espírito nos acompanhe.
 
O que eu vou tentar exprimir, entre vocês, eu lhes peço para não ver ali simplesmente as palavras que eu vou tentar empregar, mas, muito mais, para aproximar-se, de algum modo, da vivência.

O que eu vou dizer pode representar uma sequência do que lhes disse a minha Irmã MA ANANDA, faz algum tempo (Nota: intervenção de MA ANANDA MOYI de 10 de novembro de 2012).

Isso implica no que foram denominadas (e isso ali se junta) as diferentes “visões”: a visão do olho (o que eu não tinha), a visão etérea (muito superior à visão nomeada astral) e, sobretudo, a Visão do Coração.

Esta Visão do Coração não depende de um órgão sensorial.
Esta Visão do Coração não está absolutamente ligada, de uma maneira ou de outra, à clarividência, porque o que é visto não é sob forma de cores, de identidades, de circunstâncias.

É uma visão que ocorre sem o que denominamos, comumente, “ver”.

Esta visão não é uma emanação da consciência através de um sentido, mesmo sutil.

Esta visão do Coração os leva a viver que tudo o que lhes parecia, antes que ela estivesse presente, como exterior a vocês, desta vez, torna-se Interior a vocês.

É nesta Visão do Coração, propriamente falando, em sua manifestação, que pode encontrar-se a ressonância e a ligação com o que os Arcanjos lhes nomearam como Infinita Presença ou Última Presença.

Ver com o Coração não é ter Coração ou manifestar o Coração.

Ver com o Coração necessita, de algum modo, de um esquecimento de si, de um esquecimento da nossa vida, a fim de estar a serviço, totalmente, do que não nos implica, em meio à personalidade, e que propicia ver além das aparências, além do órgão sensorial e, sobretudo, além de qualquer visualização ou de qualquer representação.

Ver com o Coração é aproximar-se do coração do Coração.

Isso não é ainda viver o coração do Coração, mas é viver os movimentos, as flutuações.

É aproximar-se do que não é conhecido e que alcança o mistério do Grande Espírito.

É o que alcança a possibilidade de viver uma Comunhão com os Elementos e de viver, também, esta mesma ação dos Elementos, na sua dissolução no Interior do Éter.

Ver com o Coração é, de algum modo, a cessação (ou o início da cessação) de um mecanismo de preensão da consciência, situando um objeto, ou uma consciência como exterior a si ou como Interior a si.

Ver com o Coração necessita de desaparecer si mesmo, de não mais procurar ver (nem com os olhos, nem com o 3º olho, nem o Éter), mas, sim, de superar o que é percebido.

Porque, quando vocês superam e vocês transcendem tudo o que é percebido, então vocês descobrem que vocês podem ver sem os olhos, ver sem órgão e ver outra coisa do que o que é conhecido.

Esse Ver não se importa com representações coloridas ou com a identificação do que quer que seja.

Esse Ver, esse Ver do Coração, é um mecanismo íntimo que é realmente o fato de fazer desaparecer todas as limitações e todo sentido de uma consciência diferente da Grande Consciência do Grande Espírito e, em última análise, logo a seguir, do Grande Todo, que vocês nomeiam Absoluto ou Parabrahman.

Vocês não podem ver com os olhos e ver com o Coração.

Vocês não podem permanecer na visão etérea e ver com o Coração, mesmo que isso possa parecer como uma sequência lógica.

Ver com o Coração é, então, ver com a Verdade, ver além do olho, ver além do que distancia e separa.

É deixar-se atravessar, deixar vir a si, não mais exprimir no exterior de si qualquer visão.

Esse Ver não é somente um sentir, como vocês poderiam ter tendência de crer ou de imaginar.

Esse Ver, nada tem a ver com a visão, porque o que é visto será, de uma maneira ou de outra (que isso seja a visão dos olhos, a visão etérea ou a clarividência), sempre dependente de separações das diferentes consciências, das diferentes formas, de diferentes cores.

Ver com o Coração é, portanto, ver além das cores, além das formas.

É, em alguma parte, alcançar, já, o Grande Espírito.

Esse Ver está efetivamente associado a um estado da consciência.

O estado da consciência que se dirige para a sua resolução: esta resolução que é um desaparecimento de todo sentido de ser uma identidade, de ser uma forma, de estar aqui ou de estar em outros lugares.

Eu diria que Ver com o Coração é Estar por toda parte ao mesmo tempo e ver, de algum modo, com qualquer olho, mas não ser dependente deste olho.

Ver com o Coração é sentir a ressonância que ocorre na própria consciência, quando ela se torna Transparente, totalmente.

Ver com o Coração é não mais ter limites (da consciência como do corpo), é nada parar, nada açambarcar, nada projetar, nada solicitar.

Ver com o Coração é, como eu disse, desaparecer: desaparecer no próprio sentido de ser um ser, ou de ser um Si.

E quando vocês desaparecem, totalmente, da aparência, de todo sentido e de toda consciência, então a Visão do Coração pode se completar.

Esta Visão do Coração não é uma visão que separa, que discrimina, que julga.

Ela se contenta em estar na neutralidade a mais total, que nada projeta, que nada pensa, que nada imagina e que, sobretudo, não está em uma reação.

Ver com o Coração é o momento em que pode ser vivida, na própria consciência, essa sensação de Basculamento, de Reversão, onde vocês perdem todas as referências habituais e usuais da sua vida, que isso seja a localização em partes do seu corpo, que isso seja a percepção de um corpo ou de um ambiente.

É o momento em que não há mais necessidade de ver.

Ver com o Coração é uma impressão e esta impressão não se refere, de nenhum modo, ao que é chamado de visão, e não se refere, de nenhum modo, ao que é chamado de clarividência.

Ver com o Coração é ver tanto os detalhes, como a essência desses detalhes.

Para Ver com o Coração é preciso nada querer, nada desejar, nada pedir: simplesmente estar aí, na Paz, deixar ser vivido o que se vive, sem nada buscar.

Naquele momento, vocês se apercebem de que vocês veem, efetivamente, muito além do sentido comum da visão, muito além, até mesmo, do sentido espiritual do que é denominado visão, porque vocês veem o conjunto do cenário, o conjunto do que está passando.

Porque vocês veem que tudo isso atua, não no exterior, mas em vocês, realmente, concretamente, fisicamente.

Ver com o Coração é não mais ser dependente de uma forma, de qualquer outra coisa senão desta Transparência.

A Transparência propicia a Visão, a Visão do Coração, aquela que é uma impressão direta, que não manifesta um julgamento e ainda menos uma discriminação, mas, sim, que lhes mostra o estado real do que é, não olhado, mas do que está através de nós.

Foi assim que durante a minha passagem sobre a Terra, eu pude dar muitos elementos referentes ao Novo Mundo.

O que vocês devem compreender é que esta Visão do Coração apenas ocorre, efetiva e concretamente, quando vocês aceitam que tudo o que vocês veem com os olhos, como com a clarividência, como com a visão etérea, apenas tem um tempo.

Ver com o Coração é ver fora do tempo, é ver fora da aparência, fora das cores, fora das formas.

É uma impressão.

Esta impressão não está submetida ao filtro da personalidade, não está submetida ao filtro do que lhes é conhecido, mas se impõe sozinha, pela possibilidade que vocês têm de se manter nesta atitude de passividade, de Transparência e de Humildade.

O interesse, se houver algum, da Visão com o Coração, não é levar uma solução (mesmo se isso for possível) a alguma coisa, daí onde vocês estão, mas lhes mostra a Verdade e esta Verdade é uma grande Alegria.

E Ver com o Coração é o momento, de algum modo, em que vocês se aproximam bastante do centro do Centro.

É o momento em que vocês se dirigem, pela Passagem da Porta Estreita, para a sua própria Ressurreição.

É o momento em que o peito sente o Sopro do Grande Espírito, como um estremecimento, como uma Vibração intensa.

E é o momento em que até esta intensidade parece desaparecer, para fazer aparecer a Verdade para vocês.

Esta Verdade é uma grande Alegria, ela não tem necessidade de ser expressa em palavras e ela é, aliás, na maioria das vezes, incomunicável por palavras (a visão etérea permite isso, mas não a Visão do Coração).

A Visão do Coração alcança o que é denominado, nas diversas tradições, Câmara íntima do Coração (mais próxima do Centro) e que é, de fato, a associação de dois pontos específicos da consciência, transfigurados e determinados, que são o chakra do Coração e o que é chamado de timo, ou que vocês chamam de Ponto ER do peito (9º Corpo) (ndr: ver os esquemas abaixo).

É o local de onde se irradia o que vocês São, e é o local onde é percebido o que vocês São, na Infinita Presença, e que é, de algum modo, o Último limite, a Última Passagem do efêmero à Eternidade.

Ver com o Coração deixa-se ver a Eternidade, deixa-se ver, como eu disse, além de toda aparência e de toda forma, como de toda cor.

E ver assim, acalma, preenche-os de Paz, de gratidão, de bem-estar.

É o momento em que pode se revelar (e que se revela, aliás, cada vez mais) a Infinita Presença que assinala, pela própria ação da Transparência que se estabelece, a não mais resistir, não mais se opor, não mais ver outra coisa do que o que subtende os Mundos, as manifestações.

É compreender, enfim, realmente, e viver, realmente, a Unidade, onde o outro não lhes parece mais como algo exterior a vocês, mas, sim, presente, realmente, em vocês.

E retomando uma frase que eu gosto muito (pronunciada, no ocidente e no oriente, pelo CRISTO), esta frase que é simplesmente “tornar-se de novo como uma criança para renascer”, mas também dizer que “o essencial é invisível aos olhos” jamais será acessível aos sentidos, nem mesmo a uma consciência que vocês denominariam expandida.

Ver com o Coração é fazer cessar qualquer sentido, é aceitar desaparecer de toda ilusão, desaparecer de todo efêmero, para apenas manter algo muito mais amplo, muito mais vivo e, sobretudo, não dependendo de qualquer sentido e de qualquer filtro.

Ver com o Coração é ver a evidência, é ver a Unidade, realmente, vivê-la, pela Transparência da sua carne.

Ver com o Coração é ver que nada do que é exterior pode existir se vocês não tiverem imaginado, recriado ou projetado isso.

Ver com o Coração participa da Liberação e da Liberdade, porque nesse Ver, justamente, não há discriminação, não há separação, não há projeção da consciência, nem recebimento de uma outra consciência.

Ver com o Coração é chegar mais perto deste indizível, é sentir a Porta Estreita que se entreabre.

É também pôr fim, definitivamente, ao fato de ser subjugado pela Atração e pela Visão, porque todos nós sabemos que, sobre este mundo, a beleza do Sol, a beleza das árvores, a beleza de um Irmão ou de uma Irmã, é retransmitida pelos sentidos, pelo conjunto dos sentidos.

A Visão do Coração não se importa com esses sentidos.

Ela vai além mesmo da sensação de ver as coisas conectadas à sua Unidade.

Ver com o Coração é, realmente, o momento em que vocês não mais existem, em que vocês desaparecem, totalmente, em que vocês não tem mais o senso de ser alguma pessoa (nem vocês, nem aquele que é visto), mas de que vocês são, indiscutivelmente, ao mesmo tempo os dois, sem ser um dos dois ou a soma dos dois.

É sentir esse estremecimento e esse Fogo no peito, e é desaparecer, por si só, nesta Visão do Coração.

É o momento em que não há mais necessidade de representação.

É o momento em que não há mais necessidade de se nutrir pelos sentidos, mas, muito mais, de se nutrir desta Infinita Presença que é, eu os lembro, um momento de grande Alegria e de Fluidez, mesmo se isso não for ainda o Absoluto, mesmo se (como tão bem lhes abordaram vários Anciãos) isso for inacessível aos sentidos, inacessível à percepção.

É justamente a cessação de tudo isso que permite ver claramente com o Coração.

Vocês não estão sem ignorar que aqueles dos nossos Irmãos e Irmãs que não têm a visão (que isso seja por ocasião do nascimento ou mais tarde, independentemente da causa) desenvolvem, muito facilmente, outros sentidos que podem compensar a falta desse sentido.

E bem, a Visão do Coração é o desaparecimento de todos os sentidos.

E o que vem compensar esta parada de todos os sentidos é, justamente, o que os aproxima, mais, do coração do Coração, ou do centro do Centro, ou, se vocês preferirem, o que os faz atravessar esta Porta Estreita.

Ver com o Coração não é comparável a qualquer outra visão.

Porque esta Visão é uma Visão Íntima, deixando-se ver, de algum modo, não somente os fios que animam as consciências e as circunstâncias, isso não é ver, não mais somente, a mão que move os fios, mas é ver através de tudo isso.

Isso é uma impressão, e não somente um sentido: uma impressão que não dá lugar a qualquer dúvida, que não dá lugar a qualquer interrogação, a qualquer interpretação.

E, dessa maneira, a Visão do Coração leva-os a ver a Verdade.

E isso não pode aparecer enquanto os sentidos estiverem em ação.

Vocês conhecem, é claro, tudo isso, através do que vocês nomeiam “a meditação”.

O fim da experiência dos sentidos, quaisquer que sejam, não os privam de nada, muito pelo contrário.

E vocês sabem, para aqueles de vocês que vivem isso, que são os momentos em que desaparece o conjunto das percepções ligadas aos sentidos, ligadas à consciência, ligadas à própria Vibração (onde ela estiver), que realiza esta aproximação (se eu puder dizê-lo desta maneira) do Absoluto.

O grande problema da consciência é que ela é dependente, justamente, das percepções.

Esta percepção apenas pode existir se o que é olhado for concebido como exterior e, portanto, como distinto.

Enquanto que a Visão do Coração se estabelece quando não há mais, justamente, distinção, divisão ou separação, em si, como no exterior de si.

Ver com o Coração, vocês podem também interpretá-lo (ou imaginá-lo) como um conhecimento que eu nomearia direto, ou seja, que não foi elaborado (por ideias, por pensamentos, mas que se instala sozinho (sem incitar, de modo algum, qualquer confusão, qualquer discussão, qualquer possibilidade de erro).

Ver com o Coração é aceitar não mais ver, não mais sentir, não mais experimentar, não mais ter sensação, até mesmo, de uma existência, em um corpo, em uma forma, ou seja no que for.

Se vocês chegarem a se aproximar, eu diria, da periferia desse coração do Coração, então, vocês irão desaparecer, realmente.

O que desaparece é tudo: a totalidade do que é efêmero, ligado aos sentidos, ligado, tanto ao bulício que passa, como a uma visão que passa, ou a qualquer outra sensação.

E é neste estado, nesta neutralidade, que vocês são reabsorvidos no que pode se denominar, indiferentemente: o Grande Espírito Original, o Absoluto, a a-consciência, de onde tudo chega, para onde tudo volta (porque ele nunca partiu).

O que se desloca, de algum modo, é o tempo, não são vocês.

Mas sobre este mundo, todos nós nos habituamos ao momento, que isso seja o nascer do Sol e o pôr do Sol, como o fato de ter o estômago vazio, ou ainda, a falta de sono.

O momento vem nos lembrar (a exigência, até mesmo, desse momento, em relação aos ciclos, aos hábitos) das próprias percepções.

Percepções que nos confinam em uma lógica, e das quais vocês não podem se extrair, enquanto vocês olharem para isso.

A Visão do Coração deixa-se ver o que é invisível, para os olhos como para o Éter.

A Visão do Coração faz desaparecer o conjunto dos sentidos, o conjunto das percepções, estabelecendo-os nesta Transparência, onde mais nada, em vocês, pode parar o que quer que seja, nem mesmo definir o que quer que seja.

E, no entanto (apesar desta ausência de definição), nesta Visão do Coração, tudo está perfeitamente no seu lugar, tudo está perfeitamente localizado.

Mas, para isso, vocês precisam sair, vocês, do seu lugar e da sua localização.

Isso apenas pode ocorrer neste estado que antecede o fim de todo estado.

Ver com o Coração os aproxima da Paz Suprema, nos momentos de grande Paz, mas, também, de oscilações ou de movimentos que podem, às vezes, desestabilizar (ou seja, o momento em que vocês saem desta grande Paz para encontrar-se nos limites habituais dos sentidos e da percepção da sua vida).

Ver com o Coração é não mais viver a sua vida, nem mesmo estar na vida, mas, muito mais, ser a Vida, na sua globalidade, não limitada por uma Dimensão, não limitada por uma forma ou por qualquer consciência.

Ver com o Coração é deixar-se atravessar, deixar-se impregnar, não mais com um órgão sensorial, tampouco, até mesmo, com um chakra (que responderia sim ou não às suas perguntas), mas isso é uma evidência, porque não há mais perguntas: vocês nada têm a perguntar e, no entanto, o que é essencial é-lhes conhecido e reconhecido: o que dá esta Paz, como nenhuma outra.

Os sentidos, quaisquer que sejam, são fonte de vitalidade, são fonte de compreensão da vida, sobre este mundo, mas não d’A Vida, com L maiúsculo e com V maiúsculo.

Ver com o Coração é aceitar ser Transparente a fim de não interferir, si mesmo, com o que é visto, com o Coração, no Interior de si.

Ver em si é não mais depender dos sentidos, é não mais depender de qualquer filtro.

Vocês sabem que o olho humano não vê o que vê o olho da mosca, ou o olho do cavalo, porque cada olho é adaptado a uma configuração, a uma expressão da consciência.

O olho jamais irá lhes dizer a Verdade.

Ele apenas dirá a verdade do que for interessante para ele.

É o mesmo para a clarividência.

A expressão da Visão do Coração poderia ser denominada: conhecimento direto.

Isso não é, certamente, simplesmente uma intuição, nem mesmo uma percepção extrassensorial, mas é uma impressão e uma impregnação que supera amplamente o contexto dos sentidos ou o contexto de funcionamento da própria consciência.

É nesse sentido que acolher, em si, a Luz e a Verdade (que nós nomeemos Grande Espírito ou CRISTO, nada muda), permite iluminar.

Mas esta iluminação não é suficiente.

Esta iluminação vai conduzi-los à Transparência que é a melhor maneira de deixar passar a Luz, sem interrompê-la, sem desviá-la, sem modificá-la.

É aí que ocorre a Visão do Coração.

Aquela que nada julga do que é visto em si.

Aquela que nada condena, nem nada lisonjeia.

É, portanto, uma visão neutra porque não implica em qualquer ação, nem em qualquer reação, da própria pessoa.

Ver com o Coração os aproxima do centro do Centro, da Transparência, da Humildade, da Infância, e os coloca no que eu nomearia: o estado de meditação perfeito.

É o momento, como expressou, em duas ocasiões, a minha Irmã SNOW (ndr: intervenções de SNOW de 1º e de 17 de novembro de 2012), em que vocês sentem a ação dos Elementos.

Vocês diferenciam, primeiro, os Elementos, pelo seu conteúdo e pelas suas próprias percepções: o Fogo não é o Ar.

A Água não é o Ar, tampouco.

E vocês sabem que a um dado momento, esses Elementos se conjugam, casam-se entre eles, permitindo ativar, totalmente, as estruturas.

Essas estruturas foram definidas como o Quinto Elemento, ou Éter, ou o ER da cabeça, como o ER do peito.

E é precisamente nesse nível que se vive a Fusão dos Elementos.

E esta Fusão dos Elementos cria a Transparência.

Ou seja, quando um Elemento não está mais isolado, mas entra em ressonância (em vocês, como por toda parte, com os outros), cria-se a Realidade do Éter do Fogo.

Este Éter do Fogo (que é o Ponto ER) deixa-se ver o que está além da visão, deixa-se ver: o Coração.

E, no Coração (e isso não é uma metáfora): Tudo ali está.

Nada mais pode existir em outros lugares senão no Coração.

E esse Coração, ele está no seu peito, que isso seja na sua contraparte física, com na parte mais elevada, em Vibração, como no que está além, até mesmo, de qualquer Vibração.

Oscilar em torno desse Centro é o que os aproxima (mesmo se a amplitude do movimento lhes parecer demasiadamente importante) do coração do Coração e, portanto, da Visão do Coração.

A Fusão dos Elementos que acontece sobre a Terra, o Despertar da Terra, o tam-tam da Terra e do Céu, o tam-tam do Espírito, em vocês (no nível do Ar e, então, do Cordão Celeste que vocês nomeiam: o Canal Mariano), tudo isso participa da mesma dinâmica, visando simplesmente fazê-los desaparecer, torná-los Transparentes.

É nesta Transparência que se desenrola, no coração do Coração, a totalidade do que os seus sentidos podem deixar-se ver, crer, sentir.

Ver com o Coração é, então, o momento em que vocês aceitam, realmente, não mais ver, nem a sua vida, nem a vida do outro: há apenas a Luz.

E, no entanto, nesta Luz, há este conhecimento direto que não é uma intuição, que é muito mais do que isso.

Quando a Visão do Coração lhes dá acesso à Transparência de tudo o que era opaco anteriormente, mas não como algo que seria exterior, mas que se desenrola, na totalidade, em vocês.

O Elemento Ar é, naturalmente, onipresente, nesse nível.

É nesse sentido, também, que o Arcanjo URIEL intervém, agora, depois de METATRON, depois da abertura da Porta Posterior (o que vocês nomeiam KI-RIS-TI, aí onde estão as Asas Etéreas), deixando-se viver esta Transparência, este Abandono do Si, e esta Liberdade e esta Maturidade.

Observem bem os momentos em que, em vocês, desaparecem as percepções dos sentidos, assim como as percepções Vibratórias, que podem se expressar por uma sensação de desestabilização.

Porque, de imediato, é claro, vocês irão se dizer: “o que eu fiz para baixar a minha Vibração?”.

Qual é a circunstância que permite o que vocês tomam, em um primeiro momento, por um abaixamento da consciência, se isso não é, na realidade, apenas o seu desaparecimento, puro e simples?

Eu os convido, não para exercer uma vigilância a cada instante, mas para se lembrar de que nos momentos em que lhes parecer oscilar, nos momentos em que lhes parecer ver desaparecer uma percepção Vibral, naquele momento, lembrem-se de que vocês jamais estiveram tão próximos da Visão do Coração e, portanto, do centro do Centro.

Há, apenas (de maneira figurada), que dar um passinho a mais, para encontrar a Imobilidade e a Transparência Total.

Aceitem se entregar ao Grande Espírito, e o Grande Espírito irá fazê-los ver (além dos limites de qualquer visão), na Visão do Coração, pela impressão e pela impregnação, todos os Universos, todos os Mundos, todas as consciências.

Naquele momento, vocês saberão realmente (porque vocês irão vivê-lo, realmente) o que é a Liberdade.

Ela está aí, e ela não está em nenhuma parte em outros lugares.

No coração do Coração há a Paz, há a Tranquilidade, há o desaparecimento de tudo o que é resistência, de toda pessoa: é a Última Presença, aquela que pode lhes parecer culminar em uma ausência, mas que não é, nem uma ausência, nem uma presença, mas que é a única Verdade.

As circunstâncias deste mundo, atualmente, onde sopram o Grande Espírito e os Elementos, é um período capital para dar esse último passo.

Porque aí se encontra, eu diria, a verdadeira metamorfose.

Naturalmente, o que eu digo, além das minhas palavras, é principalmente para tentar impregná-los (além mesmo das definições das minhas palavras) do que pode ser, se vocês não estiverem vivendo isso, a Última Presença, a Porta específica para o Absoluto.

E, conforme lhes disseram vários Anciãos, várias Estrelas: o Absoluto já está aí.

Foram vocês, simplesmente, que se afastaram.

Independentemente das razões, elas não têm importância.

Porque, hoje, essas razões não se mantêm mais, porque o Grande Espírito já bateu à sua porta, atrás das costas, no topo da cabeça, nas Portas do peito e, agora, no coração do Coração.

Nada mais há a fazer senão abrir.

E para esta abertura não há melhor palavra do que a Transparência: nada parar, nada reter, simplesmente deixar-se atravessar.

Deixar-se atravessar é viver a não-separação, é viver a Fusão com o Grande Espírito, é descobrir o sentido de “Ser Amor”, além de toda consideração humana e, até mesmo fraternal.

É descobrir, ao mesmo tempo, o que é, simultaneamente, a essência e a própria substância da Vida.

Ver com o Coração é Estar Livre de todos os condicionamentos, de todas as opacidades e, também, de todos os sofrimentos e de todas as memórias que puderam existir, neste mundo.

É participar, plenamente, da Vida, e não somente da sua vida.

Eis, então, algumas palavras que eu pude encontrar, podendo desencadear, em vocês, a superação do que pode ser visto, habitualmente, e percebido, habitualmente.

Eu apenas posso lhes desejar a mais perfeita das Transparências, aí onde está o coração do Coração e a Visão do Coração.

Essa irradiação, do Ser e do não-Ser, é natural.

Não há necessidade de vocês para Ser, justamente.

Se vocês chegarem a aprender a essência das minhas palavras e seguirem, aliás, depois, essas palavras, então o que eu tinha a lhes dizer já terá atingido o seu alvo.

Então, Irmãs e Irmãos na humanidade, encarnados sobre a Terra, eu Amo vocês.

Mas, dizer-lhes isso, é também cantá-lo a mim mesma.
 
Que todas as bênçãos do Grande Espírito estejam em vocês,
e passando através de vocês.

NO EYES lhes diz: até uma próxima ocasião.

Até logo.
 
 
 
 
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     Nota:    
 
 


 
 
 
 
Mensagem da Bem Amada NO EYES,
pelo site Autres Dimensions
em 24 de novembro de 2012





Rendo Graças às fontes deste texto:
Tradução para o português: Zulma Peixinho
via:
http://portaldosanjos.ning.com

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