Rendo Graças ao autor desta imagem
Se o círculo é uma forma confinante,
o que é das mandalas?
Bem Amado, mais uma vez, tudo depende de onde você se situa.
Enquanto você está no efêmero criado, recriado, observado, uma mandala, qualquer que seja, apenas fixa sua atenção, apenas fixa sua intenção sobre um objetivo contido nessa mandala.
O círculo, como a esfera, são estruturas ardilosas, nelas mesmas, porque no princípio do círculo (como da gota como da elipse), há essa noção de repassar pelo mesmo ponto, de maneira cíclica, mesmo se é em outro nível.
O princípio do Universo, tal como lhes é observável (que isso seja na observação do curso do sol, como lhes é dado a ver com a tecnologia moderna, os cálculos matemáticos, os cálculos físicos modernos) faz-se apenas por meio do que pode ser perceptível e, portanto, observável. Ora, nada lhes diz (e seus cientistas começam a se pôr em dúvida) que o que vocês observam corresponde à totalidade da vida, mas sim, eu diria, a algo que é totalmente incompleto.
O que vocês chamam o “vazio”, o que vocês chamam o “nada”, não é senão a Luz e sua Beatitude. Do ponto de vista da lagarta: um buraco negro coloca fim à vida. Do ponto de vista da borboleta: um buraco negro é o retorno à Vida.
Uma mandala é, portanto, útil, até um certo grau de transcendência e de evolução da personalidade, mas nenhuma mandala, assim como nenhum ser exterior a vocês pode Liberá-los: há apenas vocês, e somente vocês, que se Liberam. E a única maneira de ser Livre, de se Liberar, é o Abandono do Si. E isso não depende de nenhuma crença, de nenhuma circunstância exterior, nem mesmo de nenhuma mandala, como aliás de nenhuma figura geométrica perfeita.
Simplesmente, existe, em meio ao que nós chamamos o princípio das formas (e eu já tive ocasião de me exprimir sobre isso), uma onda de forma ou uma onda para efeito de forma, inscrita em uma temporalidade bem mais vasta do que aquela que sua consciência (mesmo sobre este mundo e mesmo Liberado) pode assimilar.
O Absoluto (mesmo, com forma) não pode se representar em algo que escapa ao próprio campo da consciência e que não concerne absolutamente à consciência, mas ao Absoluto. Para a consciência, em todo caso, uma forma é sempre, sem nenhuma exceção, um confinamento.
Enquanto sua consciência é tributária de uma forma (mesmo mutável de Dimensão em Dimensão, mesmo se vocês são Absoluto), vocês dependem (certamente não como aqui, aí onde vocês estão), no entanto, de uma forma uma vez que a consciência, nesse momento, se inscreve em uma forma. E uma forma é animada de consciência. Eu diria, mesmo, que é a consciência a mais estável no tempo.
Essa noção de estabilidade vai se reencontrar nas meditações, como a realizam alguns povos, por exemplo, diante de um tanka ou um tapete de oração constituído geralmente de mandalas.
A mandala não deve tornar-se uma finalidade, mas deve ser vista como um elemento de focalização, de transcendência da consciência do efêmero, mas não permitindo jamais desembocar na Eternidade. Mas isso pode representar, em certo sentido, a ilusão de um caminho válido.
Toda forma (qualquer que ela seja, qualquer que seja sua definição, qualquer que seja sua abordagem, qualquer que seja seu Universo Dimensional) é apenas um estado transitório da consciência, ligado à manifestação da referida consciência.
Vocês têm a experiência, sobre este mundo, em que sua forma se inscreve (em sua própria mobilidade) entre o que é chamado o nascimento e a morte. Quando sua forma desaparece, o que permanece?: o sem forma.
Nesse momento, não há mais nem mandala, nem estrutura geométrica perfeita.
O círculo, como a esfera, são estruturas ardilosas, nelas mesmas, porque no princípio do círculo (como da gota como da elipse), há essa noção de repassar pelo mesmo ponto, de maneira cíclica, mesmo se é em outro nível.
O princípio do Universo, tal como lhes é observável (que isso seja na observação do curso do sol, como lhes é dado a ver com a tecnologia moderna, os cálculos matemáticos, os cálculos físicos modernos) faz-se apenas por meio do que pode ser perceptível e, portanto, observável. Ora, nada lhes diz (e seus cientistas começam a se pôr em dúvida) que o que vocês observam corresponde à totalidade da vida, mas sim, eu diria, a algo que é totalmente incompleto.
O que vocês chamam o “vazio”, o que vocês chamam o “nada”, não é senão a Luz e sua Beatitude. Do ponto de vista da lagarta: um buraco negro coloca fim à vida. Do ponto de vista da borboleta: um buraco negro é o retorno à Vida.
Uma mandala é, portanto, útil, até um certo grau de transcendência e de evolução da personalidade, mas nenhuma mandala, assim como nenhum ser exterior a vocês pode Liberá-los: há apenas vocês, e somente vocês, que se Liberam. E a única maneira de ser Livre, de se Liberar, é o Abandono do Si. E isso não depende de nenhuma crença, de nenhuma circunstância exterior, nem mesmo de nenhuma mandala, como aliás de nenhuma figura geométrica perfeita.
Simplesmente, existe, em meio ao que nós chamamos o princípio das formas (e eu já tive ocasião de me exprimir sobre isso), uma onda de forma ou uma onda para efeito de forma, inscrita em uma temporalidade bem mais vasta do que aquela que sua consciência (mesmo sobre este mundo e mesmo Liberado) pode assimilar.
O Absoluto (mesmo, com forma) não pode se representar em algo que escapa ao próprio campo da consciência e que não concerne absolutamente à consciência, mas ao Absoluto. Para a consciência, em todo caso, uma forma é sempre, sem nenhuma exceção, um confinamento.
Enquanto sua consciência é tributária de uma forma (mesmo mutável de Dimensão em Dimensão, mesmo se vocês são Absoluto), vocês dependem (certamente não como aqui, aí onde vocês estão), no entanto, de uma forma uma vez que a consciência, nesse momento, se inscreve em uma forma. E uma forma é animada de consciência. Eu diria, mesmo, que é a consciência a mais estável no tempo.
Essa noção de estabilidade vai se reencontrar nas meditações, como a realizam alguns povos, por exemplo, diante de um tanka ou um tapete de oração constituído geralmente de mandalas.
A mandala não deve tornar-se uma finalidade, mas deve ser vista como um elemento de focalização, de transcendência da consciência do efêmero, mas não permitindo jamais desembocar na Eternidade. Mas isso pode representar, em certo sentido, a ilusão de um caminho válido.
Toda forma (qualquer que ela seja, qualquer que seja sua definição, qualquer que seja sua abordagem, qualquer que seja seu Universo Dimensional) é apenas um estado transitório da consciência, ligado à manifestação da referida consciência.
Vocês têm a experiência, sobre este mundo, em que sua forma se inscreve (em sua própria mobilidade) entre o que é chamado o nascimento e a morte. Quando sua forma desaparece, o que permanece?: o sem forma.
Nesse momento, não há mais nem mandala, nem estrutura geométrica perfeita.
Mas a forma é um dos suportes da manifestação Dimensional.
Arcanjo Anael
01-12-2012Rendo Graças às fontes deste texto:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1711
Tradução para o português: Ligia Borges
http://minhamestria.blogspot.com/
http://amorporgaia.blogspot.com.br/
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