Dedico Graças ao autor desta imagem
HILDEGARDE DE BINGEN
31/03/2012
Eu sou HILDEGARDE DE BINGEN,
Eu sou HILDEGARDE DE BINGEN,
Irmãs e Irmãos encarnados nesta humanidade, eu lhes peço que honrem e aceitem o compartilhar da Graça entre nós todos, antes que eu comece a me expressar.
... Compartilhamento da Doação da Graça ...
Eu desejaria (continuando o que eu já dei há algum tempo), sobre a tensão, vivida na minha vida, sobre o Abandono, situar novamente em relação ao tempo em que vocês estão hoje.
É-lhes possível viver o seu Casamento muito além do CRISTO, visto que na época em que eu vivia encarnada sobre esta Terra, a Onda da Vida não estava Acessível, na totalidade.
A maneira, Ocidental, que eu era, e que tinha encontrado de viver esta Tensão para a Luz, para o Todo, não podia traduzir-se senão por uma adesão à própria vida do CRISTO, por meio de seu sacrifício e pela fecundação da Terra através de seu sangue na cruz.
Era, de alguma forma, a maneira privilegiada de encontrar a Luz, o CRISTO, e de sair de toda condição limitada através de um corpo.
O seu vocabulário, hoje, é bem mais rico.
Suas experiências possíveis, elas também, muito mais ricas.
O Casamento (o fato de ser, como o dizia na minha vida, uma Esposa do CRISTO), hoje, está largamente ultrapassado pela sua capacidade, sua possibilidade de inscrever e de viver este Casamento místico dentro de todo elemento, toda consciência, tendo, por sua vez, trabalhado e realizado a sua própria Liberdade, vindo a ser, de alguma forma, a Onda da Vida.
Vocês têm então, hoje, realmente e concretamente, essa chance, essa Dupla chance: primeiramente, a Onda da Vida está acessível, em seguida, toda consciência que vive a Onda da Vida inscreve-se na Dimensão de CRISTO como KI-RIS-TI, filho ardente do Sol, como consciência tendo acedido ao que não é mais limitado.
Este é um trunfo para seu tempo, porque, é claro (e especialmente no Ocidente e em todo país do mundo), é mais cômodo, mais acessível e mais verossímil viver este Casamento místico, seja com o seu próprio Duplo (corpo de Essência [Corpo de Estado de Ser]), seja com qualquer Irmã ou qualquer Irmão vivendo isso também.
Desta vida que eu vivi, eu demonstrei que era possível levar por bem uma função de mãe superior com um objetivo místico e uma concretização mística das mais intensas.
O Casamento com o CRISTO, o seu casamento místico com uma consciência CRISTO, os faz percorrer todos os domínios do possível, todos os campos de experiências, desde dados classificados como históricos, passando por conhecimentos bem além de qualquer intelecto, de toda a atividade mental do cérebro, mas como uma espécie de conhecimento intuitivo, ultrapassando, largamente, o conhecimento, ultrapassando, largamente, a noção de toda experiência, de todo estado.
Hoje, vocês não são chamados a se Casar com outra coisa que vocês mesmos, com alguma coisa além de vocês mesmos, na forma de um Irmão ou de uma Irmã.
As circunstâncias não são as mesmas.
Os tempos não são os mesmos.
Mesmo se este Último representa, de alguma forma, a conclusão lógica de toda caminhada dita espiritual.
O Dom da Graça, hoje, permite-nos (ao conjunto das Irmãs, como ao conjunto da humanidade) aproximarmo-nos, como nunca, uns dos outros.
É, aliás, este encontro, ele mesmo, com o CRISTO, com o Duplo, com uma Irmã ou um Irmão que já está vivendo isso, essa aproximação criou um processo particular chamado então Casamento místico ou União Mística.
Com o CRISTO, como com qualquer outra consciência Cristo, com o Duplo, a União Mística é uma experiência indissolúvel, permanente, levando o Ser, cuja consciência revelou-se nisso, a estabelecer-se, com cada vez mais frequência, além da Alegria, além de tudo o que faz a pessoa (em seus julgamentos, em suas emoções), mesmo além de toda a história.
Este é um elemento novo.Vocês têm, então, a possibilidade, inestimável, à vontade, de reproduzir essa comunhão de partilha, vindo a multiplicar o próprio Êxtase.
Em poucos dias vocês serão chamados, e isso foi lançado a compartilhar a graça muito além dos Alinhamentos vividos até agora, tendo sintetizado a Merkabah Interdimensional coletiva.
O compartilhamento da Graça, se isso já não foi feito, irá instalá-los em uma consciência que eu qualificaria de Alegria irremediável, de Alegria Eterna.
Alguns de vocês já viveram, por antecipação, esses estados que não são estados.
Esta abordagem tendo, de alguma forma, fixado o próprio desdobramento de suas vidas, tendo-os chamado, de alguma forma, a viver o que havia sido chamado por MARIA, a estase: o processo em que a consciência comum desaparece totalmente, para deixar o lugar, em um primeiro momento, a um estado de sono que se revelará ser muito outra coisa que o sono.
Hoje, eu não quero dizer com isso, que lhes é necessário tudo deixar para vocês se instalarem nesta estase.
Mesmo se, às vezes, efetivamente, para alguns de vocês, esta Tensão para a Luz acompanha-se, efetivamente, de um mecanismo de ruptura, mais ou menos importante, com a vida comum, a finalidade não é a ruptura com a vida comum, mas, como isso já lhes foi dito, sua própria transcendência.
Há, porém, ajustes em curso que se tornarão cada vez mais perceptíveis.
Este estado, hoje e na minha época, necessita, simplesmente, senão do seu reconhecimento, assim como a Verdade mais plausível, a mais demonstrável.
No banquete celeste ao qual vocês estão convidados, há a Dança, há a Onda, há esta ondulação, esta implosão e explosão, ao mesmo tempo, este Êxtase que os levam e os transportam em sua própria e indizível Presença em vocês mesmos, além mesmo da Presença, além de toda definição, além de toda possibilidade de partilhar, que não seja pela experiência, a vivência.
Tudo é feito na construção da personalidade, para fazer aderir e acreditar que esse mecanismo traduzir-se-á na aniquilação da personalidade, da consciência, em si, dando a viver, então, a resolução última dos últimos apegos formais à vida aqui, conduzindo-os a experimentar, de maneira mais facilitada do que na minha época, o Absoluto.
A questão do Absoluto não é nem compreendê-lo, nem vivê-lo em qualquer uma doença ou qualquer transtorno, mas, sim, de instalá-los em uma Alegria além da alegria, em uma Plenitude que nenhuma relação exterior a vocês mesmos pode realizar.
A Onda da graça, a Doação da graça, vai se tornar a sua natureza primeira.
Quaisquer que sejam os elementos de resistência presentes em sua vida, absolutamente nada poderá resisti-lo ou até mesmo tentar ou considerar opor-se.
Alguns dentre vocês vivem essa transformação, muito além desta forma, muito além de uma simples experiência.
Encontrar a sua essência é às vezes um choque, às vezes uma magia e às vezes uma evidência, dando-lhes a viver, que nada deve ser omitido, rejeitado ou excluído da Verdade da Luz.
Vocês estão, contudo, instalados em um quadro de uma vida efêmera, hoje certamente muito mais do que em outra época, do próprio fato, às vezes, de um sentimento por vezes de urgência como de precariedade, que são, de algum modo, estimulantes para viver a Vida Una, a verdadeira Vida.
Muitos sinais, muitas manifestações estão a se desenvolver, a se amplificar, neste corpo mesmo como em sua consciência. Dando-lhes acesso, não a poderes, mas a capacidades inconcebíveis pela consciência ordinária e inconcebíveis, igualmente, pelo Si.
Estes sinais (quer sejam chamados de clariaudiência, clarisensitividade, clarividência, premonições, contato com outras Dimensões, outras realidades) não lhes devem distrair da finalidade, além de toda etapa, que é a de revelar o seu Absoluto.
Os Seres que vocês são lhes aparecerão em sua majestade, cada vez mais facilmente, com um reconhecimento e uma reconexão cada vez mais facilitados, transcendendo, largamente, as ligações chamadas cármicas, remetendo-lhes a uma atividade principal (se eu posso chamá-la assim), uma ressonância primeira, tendo sido traduzida, abusivamente, pelo conceito utilizado no que vocês chamam de Nova Era, chamado Chamas Gêmeas ou Almas irmãs.
Há, no entanto, um só elemento de Verdade por trás de tudo isso, que é, precisamente, a capacidade de viver juntos, sem distinção do que quer que seja, este Casamento Místico, transcendendo, é claro, a carne, sem nenhuma conotação da personalidade, seja ela qual for, mas vindo, propriamente, potencializar, ampliar, multiplicar a sua própria graça.
Haverá, de alguma forma, um Dom da graça comum, simplificando-se a si mesmo, de um ao outro e de outro a um, sem o decidir, sem o escolher, como uma evidência além de qualquer restrição, qualquer sexo, qualquer papel.
Isto arrisca, num primeiro momento, ferir o que resta de personalidade, porque nós temos, todos, estado privados, de nossa vida (seja agora ou no meu tempo), desta Verdade.
Aceitar a não separação e viver a não separação é outra coisa.
O que lhes vai ser dado como possível de viver não é uma ação deliberada de sua parte, nem de outra pessoa ou de uma multidão de pessoas.
Não há necessidade, para isso, nem de contato físico, nem de vontade pessoal, nem de forjar quaisquer planos. Mas isso é chamado a se generalizar, pondo, às vezes à rude prova, o próprio senso inato da propriedade, da personalidade inscrita em uma lógica afetiva que lhe é própria.
Todo ser Livre encontra Liberdade sob a forma de um outro ser Livre, e isso além de qualquer quota, qualquer tipo de programação, de qualquer história, de qualquer passado, e, sobretudo, de qualquer encarnação.
O Casamento Místico é a própria essência da vida não separada.
O que foi nomeado a deslocalização da consciência, fazendo parte do seguimento de suas comunhões, fusões e dissoluções, levando-os a viver a multilocalização, ou seja, a capacidade, indesejada, de ser às vezes um corpo que vocês ocupam, assim como qualquer outro corpo.
Não há segredo, não há véu ou separação na manifestação do Absoluto, qualquer que seja a forma, ou qualquer que seja a ausência de forma.
É, portanto, nestes tempos da Terra que vocês vivem, bem mais do que uma revolução pondo fim a todas as barreiras, para aqueles de vocês que o vivem, pondo fim a toda ilusão de ser somente uma pessoa limitada pela pele, limitada pelos sentidos, mas para lhes dar a viver esta possibilidade de ser, de alguma forma, não mais vocês mesmos, mas, na totalidade, o outro na carne, além dos pensamentos e das emoções, em sua a própria consciência.
O Absoluto inclui todos os relacionados.
O Absoluto inclui absolutamente tudo, dando a viver, para aquele que está inserido em uma vida efêmera, a possibilidade desta União, em qualquer nível que seja além da carne.
Que isso seja pelo coração, dando a viver uma abertura, jamais vista e jamais vivida até agora, do seu próprio coração, com o coração do outro, até o ponto onde vocês se tornam, realmente e concretamente, o outro em seu coração.
As primeiras vivências tentarão aprisioná-los aos esquemas existentes sobre este mundo e que, no entanto, não têm estritamente nada a ver com este mundo, porque essa relação particular (que é uma forma de transposição de consciência) nada tem a ver precisamente com o mundo onde vocês estão, mas sim a ver com os Mundos totalmente Unificados e numa vida no seio desta forma do Absoluto em totalidade.
O fim dos limites, o fim dos confinamentos, não é simplesmente reencontrar a Liberdade de sua própria consciência, mas sim de reencontrar a Liberdade de qualquer consciência e de vivê-la de maneira indiferente.
Nesse momento, o que era conhecido como sua carne, não será mais a sua própria carne, porque ela poderá ser vivida de maneira simultânea (sem noção de posse, sem noção de violação), a simultaneidade dos corpos, simultaneidade de consciência.
Este processo, confuso no início, para vocês, encarnados, tornar-se-á rapidamente familiar. Desta ressonância particular, desta União mística, resultará, de alguma forma, como a propagação, tal como uma tempestade de poeira, do Amor.
Este ato de Amor, porque é um, está, indescritivelmente, ligado ao Absoluto e ao Último e não tem estritamente nada a ver com qualquer relação prevista segundo das leis da pessoa, segundo as leis da sociedade, segundo as leis morais.
Se vocês evitam levá-lo a este mundo, vocês vão se tornar, efetivamente, esse com quem vocês estão Casados.
Da minha experiência na minha vida, eu era a Esposa do CRISTO.
Da sua experiência de hoje, vocês serão os Esposos, e as Esposas da Liberdade, do Absoluto, através uns dos outros.
Isso ajuda a derrubar as paredes mais estanques, as mais intransponíveis.
Da União mística resulta um Absoluto ainda mais, por assim dizer, lúcido, penetrante e transcendente.
Haverá realmente uma interpenetração de consciências.
Mais nenhuma separação tornar-se-á possível, prenunciando, de alguma forma, o Casamento Místico de Céu e da Terra, totalmente consumável e consumado, onde nem o Céu, nem a Terra, serão separados, e onde nenhuma consciência permanecerá separada, onde o Amor vai se tornar a própria textura de toda ressonância de relação.
Isso se instalará (se já não é o caso para alguns de vocês) como uma evidência, sem nenhuma coloração afetiva, sem nenhuma coloração possessiva, sem nenhuma coloração de posse, mas sim como a realidade e a norma da vida da consciência Liberada, e da Vida como o Absoluto.
Nenhuma forma, nenhuma consciência, poderá estabelecer limites.
Isto é o que vocês vivem ou viverão, e é o que vai viver este mundo.
Vocês estão, de alguma forma, no esboço, desde as primeiras manifestações do Manto Azul da Graça, desde as primeiras ondas do Êxtase, para quem os vivencia.
Lembrem-se de que vocês não têm nenhum modo de julgar, nem de contrariar este Amor indescritível que vos Liberará, uns e outros, no Amor o mais absoluto, o mais autêntico, o mais compartilhado.
Deste conjunto de manifestações e de experiências, vocês se descobrirão, realmente ilimitados, Últimos.
Todas as barreiras que vocês criaram, cairão então.
Não haverá nada para se preocupar, pois tudo se tornará Transparente, entre vocês, como sobre este mundo.
Assim é a manifestação do Amor.
Assim é a manifestação do Absoluto.
Assim é o Absoluto e o Amor neste mundo como em qualquer mundo, desde o instante em que a Onda da Vida é, de alguma forma, reconscientizada e eficiente.
Algumas de nós, ou alguns Anciãos, disseram-lhes que vocês eram, vocês mesmos, a Onda da Vida e que nada poderia diferenciar uma Onda da Vida de uma outra Onda de Vida, independentemente da barreira construída sobre este mundo, quaisquer que sejam os condicionamentos intensos deste mundo.
A Liberdade que vai se instalar, lhes é, por agora (se isso já não foi vivido), inconcebível, totalmente inacreditável, e no entanto, isso é a própria natureza do que está acontecendo em todo o mundo, em qualquer Dimensão, para além do carbono.
Este processo, inegavelmente, participa da Ascensão deste mundo e de sua própria Ascensão, dando-lhes a viver (tanto nesta forma como em qualquer outra forma), a ausência de forma, o indizível Êxtase, que é comunhão, partilha e Amor.
Apreendam bem que, nesta vivência, ninguém pode ser um inimigo, porque não há inimigo, não há senão amigos.
Não há senão uma Dança, única, do Amor.
Isso não destruirá em nada a sua essência, mas os fará viver a sua essência comum, aí onde não há mais distância, mais separação, mais identidade ou identificação, mais possibilidade de ser isolado ou fechado.
Isso nós o sabemos, vocês são numerosos a vivê-lo, quer isso seja realizado no Sol, ou nesta carne sem a participação da carne.
A Ascensão é isso.
O Êxtase é a nossa natureza comum e o Êxtase não pode ser senão compartilhado no mesmo Dom, na mesma Unidade, no mesmo Último.
Só o olhar separado, aquele da personalidade, inscrito ainda em seus próprios limites, em seus próprios medos, pode olhar isso como nefasto ou contrário à sua evolução.
Não há nada de nefasto.
Não há nenhuma evolução.
Tudo é perfeito, de toda origem, de toda partida e de todo tempo.
É essa a perfeição que tinha sido removida e que impedia, precisamente, de ser esse Absoluto, de ser este Êxtase e este Amor.
A generalização da Onda da Vida irá levá-los, a um dado momento, a se entregarem à evidência. Evidência da qual nós lhes temos fortemente sugerido: vocês não são este corpo, vocês não são uma parcela, vocês são o Todo.
Vocês são o Absoluto, vocês são a Unidade, vocês são as Unidades.
É a partir disso que se realizará a sua Finalidade ou, se vocês preferirem, o seu destino, como consciência Livre, em direção a uma forma, em direção a um sem forma, em direção a uma Dimensão ou o conjunto de Dimensões.
Apreendam que vocês são inteiramente Livres, totalmente responsáveis, plenamente autônomos, neste Êxtase.
Não procurem traduzir, como alguns têm feito, em uma materialidade qualquer, o que se vai produzir.
Claro, existem histórias que devem ser conduzidas, mas mesmo para estas histórias a conduzir, vocês não têm nada a julgar, nada a condenar, porque senão serão vocês mesmos que se condenariam e vocês mesmos que se julgariam.
É neste sentido que nós lhes temos repetido, umas e outras, assim como os Anciãos durante estas semanas, para nunca julgar o que quer que seja, ou quem quer que seja, para sempre perdoar, sempre doar, quaisquer que sejam as aparências, independentemente do que se apresente para vocês através do filtro de seu mental, de seus afetos, de seus condicionamentos.
Vocês não têm nenhum meio (no seio da personalidade) objetivo, para julgar o que quer que seja, nem mesmo para compreender o que quer que seja.
Vocês serão levados a conscientizar a onipotência do Amor, a onipotência da Vida, a onipotência do Êxtase, em face de não importa qual elemento deste mundo, mesmo que seja o mais oposto ao Êxtase.
Vocês são todos, sem nenhuma exceção, convidados para o Banquete celeste e de seu posicionamento e de seu olhar, como isso já foi dito, fluirá o que vocês têm para viver.
O CRISTO tinha pronunciado: "isso será feito exatamente de acordo com sua Fé”, isto é, segundo a sua experiência.
Se vocês mantiverem, mesmo sem nenhuma vontade, um limite, vocês limitar-se-ão a si mesmos.
Como há um sentimento de posse por quem quer que seja ou pelo que quer que seja, este sentimento de posse confina-os.
Mudar de olhar, mudar de posição, mudar de consciência, irá levá-los a conscientizar que vocês não são esta consciência neste corpo, mas que vocês são o conjunto das consciências em todos os corpos, sem jogo de palavras, como evidência do que já dizia o CRISTO: "o que vocês fazem ao menor dentre vocês, é a mim que o fazem."
Vocês o vivem na sua carne, na totalidade.
A Onda de Êxtase, a Onda da Vida leva-os à Liberdade.
A Liberdade de serem vocês mesmos, além de todo limite e além, é claro, de qualquer medo, de qualquer confinamento.
O que vocês completaram (e o que nós completamos, com vocês, através das Núpcias de Luz, através da Merkabah Interdimensional coletiva, e agora através do Manto Azul da graça) é o Gozo Supremo de tudo o que é Vida, de tudo o que É.
Há senão a personalidade que quererá, talvez, manter um limite, manter uma prisão por motivos que lhe são próprios, mas que, mesmo aí, vocês não têm que julgar nem que condenar, nem que salvar.
Lembrem-se de que a comunhão e a partilha realizam-se por si mesmas.
Vocês não têm que se preocupar em dirigir esta União, esta comunhão, esta partilha para tal ou tal ser, para tal ou tal consciência, para este ou aquele ser amado mais do que um ou menos do que outro, porque tudo isso se realizará de maneira inteiramente natural (por assim dizer, sem lhes pedir sua opinião, sem lhes pedir qualquer justificativa), não respondendo a nenhuma lógica mesmo, mas simplesmente à lógica do Êxtase, quanto a sua redução que é próprio mesmo de todo o Êxtase.
Não há nada a perder, como isso já foi dito.
Não há nada a ganhar.
Há apenas que ser mais vivente, mais radiante, mais Absoluto, por assim dizer, cada vez mais, além de toda a carne, além de todo mental, de todo sexo, de toda idade, de toda condição.
Isto lhes estabelecerá e lhes arrebatará, ainda uma vez, mais de Êxtase em Êxtase, de Coração a Coração, de carne a carne, rompendo assim, definitivamente, o isolamento, a predação, e o sofrimento.
Vocês são, na totalidade, este Êxtase e o Êxtase não pode senão se comunicar, compartilhar-se, doar-se.
Aí está o perdão, no seu sentido mais nobre.
O Manto Azul da graça, a Onda do Êxtase, vai lhes aparecer, se já não é o caso, como a única Verdade.
Não haverá alternativa outra senão continuar a ser limitada ou tornar-se ilimitado.
Esta comunhão, esta partilha, irá levá-los a sempre mais extraírem-se do sofrimento, da separação, da ilusão do sofrimento, da ilusão da separação.
A cada Êxtase, a cada comunhão (com vocês mesmos, com outro, com o Sol, com qualquer coisa), vocês reforçarão o que vocês São.
Não haverá mais incerteza.
Não haverá mais a menor dúvida.
E, como lhes foi dito, mais a menor questão, porque isso se tornará a única evidência possível, a única verdade possível.
Todas as máscaras de todas as pessoas são chamadas a essa transfiguração, a Ressurreição, a este Absoluto.
Ninguém será rejeitado.
Ninguém será poupado.
O que eu posso dizer é que se preparem.
Esta preparação não é um trabalho, ou uma solicitação, nem um exercício, mas sim um estado interior de aquiescência à Onda de Vida, para o outro, a qualquer outro.
Vocês não são seres separados: nós não temos jamais estado, em definitivo, realmente separados. Porque a verdadeira separação assinala a ausência de Vida, a ausência de Verdade, e isso é estritamente impossível.
A única maneira de fazer duvidar o humano foi a de criar o nascimento e a morte, com um sentimento de interrupção.
Mesmo isso, lhes aparecerá sob o seu verdadeiro dia.
O Casamento do Céu e da Terra que aproxima não é outra coisa senão o seu próprio Casamento com o conjunto do criado e do incriado.
No melhor vocês deixarão isso se produzir, ao melhor vocês serão felizes, alegres, na total posse das suas faculdades, de uma lucidez jamais obtida e, sobretudo, de uma paz a nenhuma outra comparada.
Eis os poucos elementos concernentes ao Dom da graça, à Onda da Vida, este Êxtase, este Absoluto, que as minhas irmãs Estrelas me pediram para lhes transmitir com as minhas palavras.
Eu deixarei a palavra ao Arcanjo URIEL que mantém, por assim dizer, sob seu controle, esta Última Revelação, com o Anjo METATRON, pondo fim a todas as ilusões, sem nenhuma exceção.
Lembrem-se de que vocês são o Amor, que vocês são a Eternidade.
Lembrem-se de que vocês são absolutos, que há muito mais para compartilhar que o Si ou a Realização, mas que vocês têm que compartilhar o Amor.
O Amor não pode ser preso em nenhuma parte, nem num corpo, nem em uma ideia ou numa crença.
Então, eu os deixo (tranportados pela Onda da graça) para essas frases eu pronunciei e que, infalivelmente, em um tempo que vos é próprio, vocês aparecerão como que límpidos, porque vocês os viverão.
Vocês terão consciência disso, além de todo dogma, além de qualquer refutação.
A Onda da graça é a nossa natureza, ela é bênção permanente.
Ela não conhece nenhum limite, nenhum confinamento, nenhuma outra coisa que não ela mesma.
É-lhes possível viver o seu Casamento muito além do CRISTO, visto que na época em que eu vivia encarnada sobre esta Terra, a Onda da Vida não estava Acessível, na totalidade.
A maneira, Ocidental, que eu era, e que tinha encontrado de viver esta Tensão para a Luz, para o Todo, não podia traduzir-se senão por uma adesão à própria vida do CRISTO, por meio de seu sacrifício e pela fecundação da Terra através de seu sangue na cruz.
Era, de alguma forma, a maneira privilegiada de encontrar a Luz, o CRISTO, e de sair de toda condição limitada através de um corpo.
O seu vocabulário, hoje, é bem mais rico.
Suas experiências possíveis, elas também, muito mais ricas.
O Casamento (o fato de ser, como o dizia na minha vida, uma Esposa do CRISTO), hoje, está largamente ultrapassado pela sua capacidade, sua possibilidade de inscrever e de viver este Casamento místico dentro de todo elemento, toda consciência, tendo, por sua vez, trabalhado e realizado a sua própria Liberdade, vindo a ser, de alguma forma, a Onda da Vida.
Vocês têm então, hoje, realmente e concretamente, essa chance, essa Dupla chance: primeiramente, a Onda da Vida está acessível, em seguida, toda consciência que vive a Onda da Vida inscreve-se na Dimensão de CRISTO como KI-RIS-TI, filho ardente do Sol, como consciência tendo acedido ao que não é mais limitado.
Este é um trunfo para seu tempo, porque, é claro (e especialmente no Ocidente e em todo país do mundo), é mais cômodo, mais acessível e mais verossímil viver este Casamento místico, seja com o seu próprio Duplo (corpo de Essência [Corpo de Estado de Ser]), seja com qualquer Irmã ou qualquer Irmão vivendo isso também.
Desta vida que eu vivi, eu demonstrei que era possível levar por bem uma função de mãe superior com um objetivo místico e uma concretização mística das mais intensas.
O Casamento com o CRISTO, o seu casamento místico com uma consciência CRISTO, os faz percorrer todos os domínios do possível, todos os campos de experiências, desde dados classificados como históricos, passando por conhecimentos bem além de qualquer intelecto, de toda a atividade mental do cérebro, mas como uma espécie de conhecimento intuitivo, ultrapassando, largamente, o conhecimento, ultrapassando, largamente, a noção de toda experiência, de todo estado.
Hoje, vocês não são chamados a se Casar com outra coisa que vocês mesmos, com alguma coisa além de vocês mesmos, na forma de um Irmão ou de uma Irmã.
As circunstâncias não são as mesmas.
Os tempos não são os mesmos.
Mesmo se este Último representa, de alguma forma, a conclusão lógica de toda caminhada dita espiritual.
O Dom da Graça, hoje, permite-nos (ao conjunto das Irmãs, como ao conjunto da humanidade) aproximarmo-nos, como nunca, uns dos outros.
É, aliás, este encontro, ele mesmo, com o CRISTO, com o Duplo, com uma Irmã ou um Irmão que já está vivendo isso, essa aproximação criou um processo particular chamado então Casamento místico ou União Mística.
Com o CRISTO, como com qualquer outra consciência Cristo, com o Duplo, a União Mística é uma experiência indissolúvel, permanente, levando o Ser, cuja consciência revelou-se nisso, a estabelecer-se, com cada vez mais frequência, além da Alegria, além de tudo o que faz a pessoa (em seus julgamentos, em suas emoções), mesmo além de toda a história.
Este é um elemento novo.Vocês têm, então, a possibilidade, inestimável, à vontade, de reproduzir essa comunhão de partilha, vindo a multiplicar o próprio Êxtase.
Em poucos dias vocês serão chamados, e isso foi lançado a compartilhar a graça muito além dos Alinhamentos vividos até agora, tendo sintetizado a Merkabah Interdimensional coletiva.
O compartilhamento da Graça, se isso já não foi feito, irá instalá-los em uma consciência que eu qualificaria de Alegria irremediável, de Alegria Eterna.
Alguns de vocês já viveram, por antecipação, esses estados que não são estados.
Esta abordagem tendo, de alguma forma, fixado o próprio desdobramento de suas vidas, tendo-os chamado, de alguma forma, a viver o que havia sido chamado por MARIA, a estase: o processo em que a consciência comum desaparece totalmente, para deixar o lugar, em um primeiro momento, a um estado de sono que se revelará ser muito outra coisa que o sono.
Hoje, eu não quero dizer com isso, que lhes é necessário tudo deixar para vocês se instalarem nesta estase.
Mesmo se, às vezes, efetivamente, para alguns de vocês, esta Tensão para a Luz acompanha-se, efetivamente, de um mecanismo de ruptura, mais ou menos importante, com a vida comum, a finalidade não é a ruptura com a vida comum, mas, como isso já lhes foi dito, sua própria transcendência.
Há, porém, ajustes em curso que se tornarão cada vez mais perceptíveis.
Este estado, hoje e na minha época, necessita, simplesmente, senão do seu reconhecimento, assim como a Verdade mais plausível, a mais demonstrável.
No banquete celeste ao qual vocês estão convidados, há a Dança, há a Onda, há esta ondulação, esta implosão e explosão, ao mesmo tempo, este Êxtase que os levam e os transportam em sua própria e indizível Presença em vocês mesmos, além mesmo da Presença, além de toda definição, além de toda possibilidade de partilhar, que não seja pela experiência, a vivência.
Tudo é feito na construção da personalidade, para fazer aderir e acreditar que esse mecanismo traduzir-se-á na aniquilação da personalidade, da consciência, em si, dando a viver, então, a resolução última dos últimos apegos formais à vida aqui, conduzindo-os a experimentar, de maneira mais facilitada do que na minha época, o Absoluto.
A questão do Absoluto não é nem compreendê-lo, nem vivê-lo em qualquer uma doença ou qualquer transtorno, mas, sim, de instalá-los em uma Alegria além da alegria, em uma Plenitude que nenhuma relação exterior a vocês mesmos pode realizar.
A Onda da graça, a Doação da graça, vai se tornar a sua natureza primeira.
Quaisquer que sejam os elementos de resistência presentes em sua vida, absolutamente nada poderá resisti-lo ou até mesmo tentar ou considerar opor-se.
Alguns dentre vocês vivem essa transformação, muito além desta forma, muito além de uma simples experiência.
Encontrar a sua essência é às vezes um choque, às vezes uma magia e às vezes uma evidência, dando-lhes a viver, que nada deve ser omitido, rejeitado ou excluído da Verdade da Luz.
Vocês estão, contudo, instalados em um quadro de uma vida efêmera, hoje certamente muito mais do que em outra época, do próprio fato, às vezes, de um sentimento por vezes de urgência como de precariedade, que são, de algum modo, estimulantes para viver a Vida Una, a verdadeira Vida.
Muitos sinais, muitas manifestações estão a se desenvolver, a se amplificar, neste corpo mesmo como em sua consciência. Dando-lhes acesso, não a poderes, mas a capacidades inconcebíveis pela consciência ordinária e inconcebíveis, igualmente, pelo Si.
Estes sinais (quer sejam chamados de clariaudiência, clarisensitividade, clarividência, premonições, contato com outras Dimensões, outras realidades) não lhes devem distrair da finalidade, além de toda etapa, que é a de revelar o seu Absoluto.
Os Seres que vocês são lhes aparecerão em sua majestade, cada vez mais facilmente, com um reconhecimento e uma reconexão cada vez mais facilitados, transcendendo, largamente, as ligações chamadas cármicas, remetendo-lhes a uma atividade principal (se eu posso chamá-la assim), uma ressonância primeira, tendo sido traduzida, abusivamente, pelo conceito utilizado no que vocês chamam de Nova Era, chamado Chamas Gêmeas ou Almas irmãs.
Há, no entanto, um só elemento de Verdade por trás de tudo isso, que é, precisamente, a capacidade de viver juntos, sem distinção do que quer que seja, este Casamento Místico, transcendendo, é claro, a carne, sem nenhuma conotação da personalidade, seja ela qual for, mas vindo, propriamente, potencializar, ampliar, multiplicar a sua própria graça.
Haverá, de alguma forma, um Dom da graça comum, simplificando-se a si mesmo, de um ao outro e de outro a um, sem o decidir, sem o escolher, como uma evidência além de qualquer restrição, qualquer sexo, qualquer papel.
Isto arrisca, num primeiro momento, ferir o que resta de personalidade, porque nós temos, todos, estado privados, de nossa vida (seja agora ou no meu tempo), desta Verdade.
Aceitar a não separação e viver a não separação é outra coisa.
O que lhes vai ser dado como possível de viver não é uma ação deliberada de sua parte, nem de outra pessoa ou de uma multidão de pessoas.
Não há necessidade, para isso, nem de contato físico, nem de vontade pessoal, nem de forjar quaisquer planos. Mas isso é chamado a se generalizar, pondo, às vezes à rude prova, o próprio senso inato da propriedade, da personalidade inscrita em uma lógica afetiva que lhe é própria.
Todo ser Livre encontra Liberdade sob a forma de um outro ser Livre, e isso além de qualquer quota, qualquer tipo de programação, de qualquer história, de qualquer passado, e, sobretudo, de qualquer encarnação.
O Casamento Místico é a própria essência da vida não separada.
O que foi nomeado a deslocalização da consciência, fazendo parte do seguimento de suas comunhões, fusões e dissoluções, levando-os a viver a multilocalização, ou seja, a capacidade, indesejada, de ser às vezes um corpo que vocês ocupam, assim como qualquer outro corpo.
Não há segredo, não há véu ou separação na manifestação do Absoluto, qualquer que seja a forma, ou qualquer que seja a ausência de forma.
É, portanto, nestes tempos da Terra que vocês vivem, bem mais do que uma revolução pondo fim a todas as barreiras, para aqueles de vocês que o vivem, pondo fim a toda ilusão de ser somente uma pessoa limitada pela pele, limitada pelos sentidos, mas para lhes dar a viver esta possibilidade de ser, de alguma forma, não mais vocês mesmos, mas, na totalidade, o outro na carne, além dos pensamentos e das emoções, em sua a própria consciência.
O Absoluto inclui todos os relacionados.
O Absoluto inclui absolutamente tudo, dando a viver, para aquele que está inserido em uma vida efêmera, a possibilidade desta União, em qualquer nível que seja além da carne.
Que isso seja pelo coração, dando a viver uma abertura, jamais vista e jamais vivida até agora, do seu próprio coração, com o coração do outro, até o ponto onde vocês se tornam, realmente e concretamente, o outro em seu coração.
As primeiras vivências tentarão aprisioná-los aos esquemas existentes sobre este mundo e que, no entanto, não têm estritamente nada a ver com este mundo, porque essa relação particular (que é uma forma de transposição de consciência) nada tem a ver precisamente com o mundo onde vocês estão, mas sim a ver com os Mundos totalmente Unificados e numa vida no seio desta forma do Absoluto em totalidade.
O fim dos limites, o fim dos confinamentos, não é simplesmente reencontrar a Liberdade de sua própria consciência, mas sim de reencontrar a Liberdade de qualquer consciência e de vivê-la de maneira indiferente.
Nesse momento, o que era conhecido como sua carne, não será mais a sua própria carne, porque ela poderá ser vivida de maneira simultânea (sem noção de posse, sem noção de violação), a simultaneidade dos corpos, simultaneidade de consciência.
Este processo, confuso no início, para vocês, encarnados, tornar-se-á rapidamente familiar. Desta ressonância particular, desta União mística, resultará, de alguma forma, como a propagação, tal como uma tempestade de poeira, do Amor.
Este ato de Amor, porque é um, está, indescritivelmente, ligado ao Absoluto e ao Último e não tem estritamente nada a ver com qualquer relação prevista segundo das leis da pessoa, segundo as leis da sociedade, segundo as leis morais.
Se vocês evitam levá-lo a este mundo, vocês vão se tornar, efetivamente, esse com quem vocês estão Casados.
Da minha experiência na minha vida, eu era a Esposa do CRISTO.
Da sua experiência de hoje, vocês serão os Esposos, e as Esposas da Liberdade, do Absoluto, através uns dos outros.
Isso ajuda a derrubar as paredes mais estanques, as mais intransponíveis.
Da União mística resulta um Absoluto ainda mais, por assim dizer, lúcido, penetrante e transcendente.
Haverá realmente uma interpenetração de consciências.
Mais nenhuma separação tornar-se-á possível, prenunciando, de alguma forma, o Casamento Místico de Céu e da Terra, totalmente consumável e consumado, onde nem o Céu, nem a Terra, serão separados, e onde nenhuma consciência permanecerá separada, onde o Amor vai se tornar a própria textura de toda ressonância de relação.
Isso se instalará (se já não é o caso para alguns de vocês) como uma evidência, sem nenhuma coloração afetiva, sem nenhuma coloração possessiva, sem nenhuma coloração de posse, mas sim como a realidade e a norma da vida da consciência Liberada, e da Vida como o Absoluto.
Nenhuma forma, nenhuma consciência, poderá estabelecer limites.
Isto é o que vocês vivem ou viverão, e é o que vai viver este mundo.
Vocês estão, de alguma forma, no esboço, desde as primeiras manifestações do Manto Azul da Graça, desde as primeiras ondas do Êxtase, para quem os vivencia.
Lembrem-se de que vocês não têm nenhum modo de julgar, nem de contrariar este Amor indescritível que vos Liberará, uns e outros, no Amor o mais absoluto, o mais autêntico, o mais compartilhado.
Deste conjunto de manifestações e de experiências, vocês se descobrirão, realmente ilimitados, Últimos.
Todas as barreiras que vocês criaram, cairão então.
Não haverá nada para se preocupar, pois tudo se tornará Transparente, entre vocês, como sobre este mundo.
Assim é a manifestação do Amor.
Assim é a manifestação do Absoluto.
Assim é o Absoluto e o Amor neste mundo como em qualquer mundo, desde o instante em que a Onda da Vida é, de alguma forma, reconscientizada e eficiente.
Algumas de nós, ou alguns Anciãos, disseram-lhes que vocês eram, vocês mesmos, a Onda da Vida e que nada poderia diferenciar uma Onda da Vida de uma outra Onda de Vida, independentemente da barreira construída sobre este mundo, quaisquer que sejam os condicionamentos intensos deste mundo.
A Liberdade que vai se instalar, lhes é, por agora (se isso já não foi vivido), inconcebível, totalmente inacreditável, e no entanto, isso é a própria natureza do que está acontecendo em todo o mundo, em qualquer Dimensão, para além do carbono.
Este processo, inegavelmente, participa da Ascensão deste mundo e de sua própria Ascensão, dando-lhes a viver (tanto nesta forma como em qualquer outra forma), a ausência de forma, o indizível Êxtase, que é comunhão, partilha e Amor.
Apreendam bem que, nesta vivência, ninguém pode ser um inimigo, porque não há inimigo, não há senão amigos.
Não há senão uma Dança, única, do Amor.
Isso não destruirá em nada a sua essência, mas os fará viver a sua essência comum, aí onde não há mais distância, mais separação, mais identidade ou identificação, mais possibilidade de ser isolado ou fechado.
Isso nós o sabemos, vocês são numerosos a vivê-lo, quer isso seja realizado no Sol, ou nesta carne sem a participação da carne.
A Ascensão é isso.
O Êxtase é a nossa natureza comum e o Êxtase não pode ser senão compartilhado no mesmo Dom, na mesma Unidade, no mesmo Último.
Só o olhar separado, aquele da personalidade, inscrito ainda em seus próprios limites, em seus próprios medos, pode olhar isso como nefasto ou contrário à sua evolução.
Não há nada de nefasto.
Não há nenhuma evolução.
Tudo é perfeito, de toda origem, de toda partida e de todo tempo.
É essa a perfeição que tinha sido removida e que impedia, precisamente, de ser esse Absoluto, de ser este Êxtase e este Amor.
A generalização da Onda da Vida irá levá-los, a um dado momento, a se entregarem à evidência. Evidência da qual nós lhes temos fortemente sugerido: vocês não são este corpo, vocês não são uma parcela, vocês são o Todo.
Vocês são o Absoluto, vocês são a Unidade, vocês são as Unidades.
É a partir disso que se realizará a sua Finalidade ou, se vocês preferirem, o seu destino, como consciência Livre, em direção a uma forma, em direção a um sem forma, em direção a uma Dimensão ou o conjunto de Dimensões.
Apreendam que vocês são inteiramente Livres, totalmente responsáveis, plenamente autônomos, neste Êxtase.
Não procurem traduzir, como alguns têm feito, em uma materialidade qualquer, o que se vai produzir.
Claro, existem histórias que devem ser conduzidas, mas mesmo para estas histórias a conduzir, vocês não têm nada a julgar, nada a condenar, porque senão serão vocês mesmos que se condenariam e vocês mesmos que se julgariam.
É neste sentido que nós lhes temos repetido, umas e outras, assim como os Anciãos durante estas semanas, para nunca julgar o que quer que seja, ou quem quer que seja, para sempre perdoar, sempre doar, quaisquer que sejam as aparências, independentemente do que se apresente para vocês através do filtro de seu mental, de seus afetos, de seus condicionamentos.
Vocês não têm nenhum meio (no seio da personalidade) objetivo, para julgar o que quer que seja, nem mesmo para compreender o que quer que seja.
Vocês serão levados a conscientizar a onipotência do Amor, a onipotência da Vida, a onipotência do Êxtase, em face de não importa qual elemento deste mundo, mesmo que seja o mais oposto ao Êxtase.
Vocês são todos, sem nenhuma exceção, convidados para o Banquete celeste e de seu posicionamento e de seu olhar, como isso já foi dito, fluirá o que vocês têm para viver.
O CRISTO tinha pronunciado: "isso será feito exatamente de acordo com sua Fé”, isto é, segundo a sua experiência.
Se vocês mantiverem, mesmo sem nenhuma vontade, um limite, vocês limitar-se-ão a si mesmos.
Como há um sentimento de posse por quem quer que seja ou pelo que quer que seja, este sentimento de posse confina-os.
Mudar de olhar, mudar de posição, mudar de consciência, irá levá-los a conscientizar que vocês não são esta consciência neste corpo, mas que vocês são o conjunto das consciências em todos os corpos, sem jogo de palavras, como evidência do que já dizia o CRISTO: "o que vocês fazem ao menor dentre vocês, é a mim que o fazem."
Vocês o vivem na sua carne, na totalidade.
A Onda de Êxtase, a Onda da Vida leva-os à Liberdade.
A Liberdade de serem vocês mesmos, além de todo limite e além, é claro, de qualquer medo, de qualquer confinamento.
O que vocês completaram (e o que nós completamos, com vocês, através das Núpcias de Luz, através da Merkabah Interdimensional coletiva, e agora através do Manto Azul da graça) é o Gozo Supremo de tudo o que é Vida, de tudo o que É.
Há senão a personalidade que quererá, talvez, manter um limite, manter uma prisão por motivos que lhe são próprios, mas que, mesmo aí, vocês não têm que julgar nem que condenar, nem que salvar.
Lembrem-se de que a comunhão e a partilha realizam-se por si mesmas.
Vocês não têm que se preocupar em dirigir esta União, esta comunhão, esta partilha para tal ou tal ser, para tal ou tal consciência, para este ou aquele ser amado mais do que um ou menos do que outro, porque tudo isso se realizará de maneira inteiramente natural (por assim dizer, sem lhes pedir sua opinião, sem lhes pedir qualquer justificativa), não respondendo a nenhuma lógica mesmo, mas simplesmente à lógica do Êxtase, quanto a sua redução que é próprio mesmo de todo o Êxtase.
Não há nada a perder, como isso já foi dito.
Não há nada a ganhar.
Há apenas que ser mais vivente, mais radiante, mais Absoluto, por assim dizer, cada vez mais, além de toda a carne, além de todo mental, de todo sexo, de toda idade, de toda condição.
Isto lhes estabelecerá e lhes arrebatará, ainda uma vez, mais de Êxtase em Êxtase, de Coração a Coração, de carne a carne, rompendo assim, definitivamente, o isolamento, a predação, e o sofrimento.
Vocês são, na totalidade, este Êxtase e o Êxtase não pode senão se comunicar, compartilhar-se, doar-se.
Aí está o perdão, no seu sentido mais nobre.
O Manto Azul da graça, a Onda do Êxtase, vai lhes aparecer, se já não é o caso, como a única Verdade.
Não haverá alternativa outra senão continuar a ser limitada ou tornar-se ilimitado.
Esta comunhão, esta partilha, irá levá-los a sempre mais extraírem-se do sofrimento, da separação, da ilusão do sofrimento, da ilusão da separação.
A cada Êxtase, a cada comunhão (com vocês mesmos, com outro, com o Sol, com qualquer coisa), vocês reforçarão o que vocês São.
Não haverá mais incerteza.
Não haverá mais a menor dúvida.
E, como lhes foi dito, mais a menor questão, porque isso se tornará a única evidência possível, a única verdade possível.
Todas as máscaras de todas as pessoas são chamadas a essa transfiguração, a Ressurreição, a este Absoluto.
Ninguém será rejeitado.
Ninguém será poupado.
O que eu posso dizer é que se preparem.
Esta preparação não é um trabalho, ou uma solicitação, nem um exercício, mas sim um estado interior de aquiescência à Onda de Vida, para o outro, a qualquer outro.
Vocês não são seres separados: nós não temos jamais estado, em definitivo, realmente separados. Porque a verdadeira separação assinala a ausência de Vida, a ausência de Verdade, e isso é estritamente impossível.
A única maneira de fazer duvidar o humano foi a de criar o nascimento e a morte, com um sentimento de interrupção.
Mesmo isso, lhes aparecerá sob o seu verdadeiro dia.
O Casamento do Céu e da Terra que aproxima não é outra coisa senão o seu próprio Casamento com o conjunto do criado e do incriado.
No melhor vocês deixarão isso se produzir, ao melhor vocês serão felizes, alegres, na total posse das suas faculdades, de uma lucidez jamais obtida e, sobretudo, de uma paz a nenhuma outra comparada.
Eis os poucos elementos concernentes ao Dom da graça, à Onda da Vida, este Êxtase, este Absoluto, que as minhas irmãs Estrelas me pediram para lhes transmitir com as minhas palavras.
Eu deixarei a palavra ao Arcanjo URIEL que mantém, por assim dizer, sob seu controle, esta Última Revelação, com o Anjo METATRON, pondo fim a todas as ilusões, sem nenhuma exceção.
Lembrem-se de que vocês são o Amor, que vocês são a Eternidade.
Lembrem-se de que vocês são absolutos, que há muito mais para compartilhar que o Si ou a Realização, mas que vocês têm que compartilhar o Amor.
O Amor não pode ser preso em nenhuma parte, nem num corpo, nem em uma ideia ou numa crença.
Então, eu os deixo (tranportados pela Onda da graça) para essas frases eu pronunciei e que, infalivelmente, em um tempo que vos é próprio, vocês aparecerão como que límpidos, porque vocês os viverão.
Vocês terão consciência disso, além de todo dogma, além de qualquer refutação.
A Onda da graça é a nossa natureza, ela é bênção permanente.
Ela não conhece nenhum limite, nenhum confinamento, nenhuma outra coisa que não ela mesma.
Eu sou HILDEGARDE DE BINGEN.
Eu sou aquela que vocês São, como cada um de nós.
... Compartilhamento da Doação da graça ...
Até muito em breve, em Êxtase, no Amor.
Mensagem da Amada Hildegarde de Bingen,
Eu sou aquela que vocês São, como cada um de nós.
... Compartilhamento da Doação da graça ...
Até muito em breve, em Êxtase, no Amor.
Mensagem da Amada Hildegarde de Bingen,
pelo site Autres Dimensions
em 31 de março de 2012
Rendo Graças às fontes deste texto:
Rendo Graças às fontes deste texto:
Tradução: Josiane Oliveira
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