Rendo Graças ao autor deste texto:
O que pensar de uma situação em que
não se sabe mais quem se é,
nem o que se deve fazer, ou não fazer?
Justamente, não penses nada.
Por que quem quer pensar alguma coisa? a propósito disso? O "eu".
Sempre que há desidentificação, tal como tu a descreves, sobretudo não penses. Vê o que é. É o que tu És. Justamente, desde que não haja mais marca, de ninguém, de identidade, de ação, é naquele momento que tu És. Portanto, acima de tudo, não penses nada. Porque o pensamento não concerne ao Absoluto. Ele sempre dirá respeito à Criação e à manifestação do ser.
Como eu o dizia, desde o instante em que tu não compreendes mais, desde o instante em que tu não sabes mais ao que te pendurares, desde que o mental não encontre mais explicação, então tu Estás lá. E o que chama este estado, onde o sentido de identidade desapareceu, é justamente vivê-lo.
Como eu o dizia, desde o instante em que tu não compreendes mais, desde o instante em que tu não sabes mais ao que te pendurares, desde que o mental não encontre mais explicação, então tu Estás lá. E o que chama este estado, onde o sentido de identidade desapareceu, é justamente vivê-lo.
A prova é que aqui, tu sabes, e expressas o fato de que tu tenhas vivido isso, em um momento dado: isso te prova mesmo que tu podes existir fora de toda Presença em ti, de toda ação sobre este mundo.
Esta é a diferença entre o sono e o que pode ser a Infinita Presença. Nesses momentos, não penses: contenta-te em viver o que está aí, isso é o que tu És. E não quando tu pensas, e não quando tu explicas, e não quando tu entendes.
É muito simples: a consciência é ávida por percepções, por experiências, por identidade, por união, por Unidade, como por divisão e separação.
Esta é a diferença entre o sono e o que pode ser a Infinita Presença. Nesses momentos, não penses: contenta-te em viver o que está aí, isso é o que tu És. E não quando tu pensas, e não quando tu explicas, e não quando tu entendes.
É muito simples: a consciência é ávida por percepções, por experiências, por identidade, por união, por Unidade, como por divisão e separação.
O que tu És é independente do jogo da consciência. Se, em algum momento, a consciência desaparece, não há mais identidade, mais pessoa, mais ator, mais espectador.
É isso o que tu És.
Bidi
05-10-2012
Rendo Graças às fontes deste texto:
Tradução: Ligia Borges e Josiane de Oliveira
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