sexta-feira, 2 de novembro de 2012

MA ANANDA MOYI - 31-10-2012

Rendo Graças ao autor desta imagem
 
 
 
 
MA ANANDA MOYI
31/10/2012
 
 
Eu sou MA ANANDA MOYI.
Vivamos um tempo na Comunhão e na Graça do Amor.
 
... Compartilhamento do Dom da graça ...

A minha vinda entre vocês, inscreve-se, esta noite, no quadro da Vibração que eu porto, como Estrela AL, e como Oficiante do Manto Azul da Graça. Eu não farei um grande discurso, mas eu vou, através da Vibração de AL e a Vibração da Graça, dar-lhes certo número de frases. Estas frases vão corresponder muito precisamente a isto: O ego será sempre uma questão. A resposta, ela, está sempre no nível do Ser. Através de cada enunciado, a Luz Vibral de AL e do Manto Azul da Graça será eficiente e ativa, em vocês.

O ego inscreveu-se sempre no fazer. O Ser é a única coisa que se acompanha do exato oposto: nada fazer. O ego está inscrito em permanência na ação e na reação, bem como na adaptação. O Ser é a Graça personificada, além da pessoa. O ego é resistência. O Ser é facilidade. O ego precisa ver. O Ser está muito além de todo ver. O ego está sempre em movimento. O Ser é o não-movimento.

Viver, tanto diz respeito ao ego como ao Ser. A vida do ego sempre precisa de justificativas e de explicações. A vida do Ser é evidência e Silêncio. O ego inscreverá sempre a sua ação em uma sequência lógica, onde o ponto de referência é sempre ele mesmo. O Ser abstém-se de qualquer referência e o ponto de vista é indiferente a não importa que ponto de vista, sem qualquer diferença.

Do ego ao Ser, só existe a distância que é concebida pelo próprio ego. Do Ser ao ego, há coincidência e Alegria. O ego dependerá sempre de alguma outra coisa. O Ser não depende de mais nada além do que ele É. O ego age e faz, no mundo das aparências e das causas. O Ser não age, mas Irradia, porque esta é a sua Natureza.

O ego é alimentado pela experiência. O Ser é alimentado pela Essência. Nenhuma experiência leva à Essência. A Essência põe fim a toda experiência.

Descobrir o Ser é não mais ser afetado por qualquer circunstância, por qualquer evento. O ego é ausência de Paz. O Ser é Paz. Nos tempos e instantes em que o Ser coletivo aparece, o ego desaparece, mesmo que ele não o deseje. O Ser, além da resposta, para além de toda evidência, é satisfação, Alegria e Plenitude. O ego é inquietação. O Ser é segurança.

O ego passa e morre. O Ser é estabilizado. O ego crê controlar e dirigir. O Ser não dirige nada, não controla nada, mas deixa o que ele É, Ser, por ele mesmo e dele mesmo.

O ego ama por convicção ou interesse. O Ser não tem que amar, visto que essa é a sua Natureza, a sua Essência e sua única justificativa.

O ego dá um sentido de identidade e de propriedade. O Ser não pode ser limitado a uma identidade ou a uma propriedade. O ego recusa o efêmero, ao passo que ele o é. O Ser observa o efêmero passar e não é de forma alguma afetado.

No momento em que o Fogo ardente do Amor vem colocar-lhes a questão do ego ou do Ser, ninguém poderá ignorar as duas respostas possíveis: a recusa ou a aceitação. O ego não pode pensar em desaparecer. O Ser não está envolvido, nem na aparição, nem no desaparecimento. O ego pega vocês pela barriga ou pela cabeça. O Ser pega vocês pelo Coração e pelo Centro e os torna Livres.

O ego é a ignorância de Ser. O Ser conhece perfeitamente o ego. O ego é uma máscara que se adapta ao ambiente. O Ser é Permanência, qualquer que seja o meio ambiente. O ego é atraído pelo conhecimento, visto como apropriação. O Ser é o Conhecimento, independente de todo saber. O ego se vive por contraste e comparação. O Ser se vive por Amor, sem condição e sem limite.

A única escolha é esta: Ser ou ego, dar ou pegar, dar-se a si mesmo, ou se levar pelo Si.

O ego permanece um sorriso circunstancial. O Ser é o sorriso permanente do Coração, não necessitando da aparência do rosto.

O ego sempre expressará a resistência à evidência. O Ser sempre expressará a Alegria do Abandono.

O ego defenderá sempre o seu próprio ponto de vista. O Ser não tem nada a defender, porque a sua Presença é a sua própria defesa.

O ego terá sempre sede. O Ser é pleno e não terá jamais sede.

O ego é mutante. O Ser é fixo.

O ego não poderá jamais viver o Instante Presente. O Ser não conhece nada diferente do Instante Presente.

O ego busca sempre mostrar-se e demonstrar. O Ser não tem nada a mostrar, apenas a Ser.

O ego não conhecerá jamais a Vibração do Amor. O Ser é a Vibração do Amor.

O ego manifestará sempre uma densidade exagerada. O Ser não conhece a densidade.

O ego é afetado. O Ser não pode ser afetado.

O ego buscará sempre um ponto de comparação, uma escala de medição. O Ser não compara jamais nada e não tem nada a medir porque o Amor não se mede.

O ego serve-se do olho, físico ou sutil. O Ser não precisa de qualquer olho para ver. O ego, vendo, verá sempre o que é bem e o que é mal. O Ser não pode ver o bem ou o mal, porque ambos pertencem ao ego.

O ego tem necessidade de ser satisfeito. O Ser É a satisfação.

O ego quererá sempre ter razão, mesmo reconhecendo seus erros. O Ser não tem o que fazer de estar certo ou errado, porque estar certo ou errado, exprime-se apenas no seio do ego.

O ego é a marca deixada pela ausência de Amor, percebido e vivido. O Ser não pode conhecer um amor exterior.

O ego está sujeito aos caprichos do tempo, dos pensamentos e das emoções, das lembranças. O Ser é franqueado (livre) de toda causalidade.

Até o momento, o ego e o Ser eram colocados em paralelo, eram justapostos. Dentro de algumas horas de seu tempo, o Ser e o ego não poderão mais ser justapostos, a consciência estará no ego ou aquela do Ser. O ego está sempre relacionado aos sentidos e aos sentimentos de uma história e de acreditar ser uma pessoa. O Ser não concerne ao que vocês são pessoalmente, mas ao que vocês São, em Verdade, e comumente.

Abrir-se ao ego é abrir-se à alternância, aos altos e baixos. Abrir-se ao Ser, é não mais viver alternâncias: estar, ao mesmo tempo, em cima e embaixo, como nem em cima, nem embaixo. O ego só conhece o prazer efêmero, que ele conquista por lutas. O Ser só conhece a Alegria Eterna, o que não resulta de qualquer luta.

Até agora e antes desse tempo, o ego poderia confundir-se com o Ser, mas o Ser não pode jamais confundir-se com o ego. Doravante, o ego verá o Ser, face a face e à distância, a fim de, claramente, identificar-se a si mesmo no sentido de uma identidade ou no sentido de uma perenidade. O ego sente-se sem fim e faz de tudo para evitar o fim.

O Ser não se conhece sem fim e, portanto, não procura por nada. O ego serve-se sempre da projeção. O Ser não conhece qualquer projeção. Doravante, o ego verá o Ser, como o Ser verá o ego, cada um, como em toda parte, tanto de maneira íntima, quanto de maneira desvelada.

Ver além dos olhos e de toda visão, o que vocês São ou o que vocês tendem, pelo Abandono ou pela resistência, coloca-os no face a face, muito além do simples jogo da sombra e da Luz porque o Ser sabe que nenhuma sombra pode ser tangível na Luz. Sozinho, o ego vê as zonas de sombra e quer trazer para lá a sua própria solução. O Ser deixará a sombra resolver-se por si mesma, pela ação do Ser que não faz nada, pela ação da Luz, em si mesma.

O ego se sente Luz e a reivindica. O Ser É Luz e não tem nada a reivindicar ou a mostrar. O ego fará sempre de tudo par evitar ter que se ver. O ser não tem nada para ver, como nada para demonstrar porque isso É. O ego não É, mas ele o pensa. O Ser É, sem o pensar, sem o ver, mas pela proximidade e imediatismo. E o mais importante, o testemunho do ego é o jogo daquele que age. O testemunho do Ser é a Paz Suprema.

O ego cultivará sempre o antagonismo e a suposição. O Ser não cultiva nada, porque ele é Evidência e Permanência.

A diferença entre o ego e o Ser decorre simplesmente do que a alma dá a tocar: ou a alma tem sede de matéria, ou alma tem sede de Luz. A sede de matéria é um desejo sem fim, uma busca frenética. O Ser estranha a tudo isso. Assim, nestes tempos, o ego conhece e conhecerá a agitação. O Ser conhece e conhecerá a pacificação. A alma, que recebe a Luz, pode queimar e desaparecer ou resistir, para fortalecer o ego.

O tempo é o tempo do Ser, porque a Luz está oficiando, porque a Luz Real (não a que é visível aos olhos, mas a que ilumina a consciência) emerge. O ego pretende procurar a Luz. O Ser não pretende nada, ele É a Luz.

As condições da Terra a chamam a Libertar o seu Ser profundo e real. Vocês que estão sobre a Terra, ela os chama, da mesma forma, a deixar persistir o ego ou a deixar aparecer o Ser. Que o Ser viva o Si e a Unidade ou o Absoluto, é a mesma Alegria, a mesma Paz. O ego não pode pretender esta Paz e esta Alegria. O ego conhece sempre uma frustração ou outra. O Ser é estranho à frustração. O ego é vazio e se acredita pleno. O Ser é pleno, mas se sabe vazio deste Mundo.

Minhas observações desta noite encontrarão ressonância e eco, ou não, segundo o local de onde vocês me escutaram ou de onde vocês me escutarão. O Ser reconhece a essência, para além do significado das palavras. O ego só pode tentar rejeitar ou discutir.

A vibração da alma é um Fogo. Este Fogo pode alimentar a matéria ou alimentar a Luz. Alimentar a Luz, transmuta a matéria. Alimentar a matéria, não cria qualquer transmutação. Uma e outra, matéria e Luz, foram mescladas.

A alma que recebe a Luz tem por objeto distinguir e dar a viver e a ver o ego e o Ser, de modo que, em algum momento, nenhum habitante da Terra possa esconder-se atrás do ego, alegando que ele não sabia. O que é tornado consciente, de uma maneira ou de outra, não pode mais ser ignorado, nem deturpado.

Sigam além do sentido das minhas palavras e impregnem a sua alma nestas palavras. E se vocês forem capazes disso, deixem estas palavras agirem em vocês, além de seu sentido e significação, realmente na Radiação e na Vibração que eu lhes trouxe.

Irmãos e Irmãs, Sementes Estelares, nada pode manchar a autenticidade do Ser, só o ego acreditou nisso, mas não se culpem. O ego será sempre culpado. O Ser, ele, é Liberdade. O tempo que vem e que corre é o da Maturidade, da Liberdade, da Verdade.

Eu sou MA ANANDA MOYI. Pela Vibração de AL, eu saúdo, em vocês, o Ser. Na alegria do Amor, eu lhes digo, então, até uma próxima vez.


Permitam-me depositar, nos seus ombros, o Manto Azul da Graça.

Até logo.

... Compartilhamento do Dom da graça ...
 
 
 
 
Mensagem de MA ANANDA MOYI,
pelo site Autres Dimensions
em 31 de outubro de 2012
 
 
 
 
 
Rendo Graças às fontes deste texto:
Tradução: Josiane Oliveira
 
 
 

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