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O que fazer enquanto
se espera o fim?
Eu empurro para mais longe o seu raciocínio.
Desde que você está na idade de conceber que você é uma pessoa (depois de três ou quatro anos), você sabe intimamente, naquele momento, que o que apareceu, dentro desta forma (este corpo, este campo de consciência) tem um fim. Seria, portanto, você quem decide, desde a idade de quatro anos, não fazer nada? O sentimento de um fim, se ele deve levar a um desinteresse, não leva você a nenhum lugar, porque vai se tratar sempre de uma fuga.
Aquele que é o Absoluto não é afetado, nem pelo início, nem pelo fim (de si mesmo, como do mundo). Não há qualquer atitude mental satisfatória para o Absoluto, porque se você diz a si mesmo que em tantas semanas, é o fim, e que você espera este fim, você se engana. Olhe: na maioria das vezes, quando se anuncia a um saco de comida que ele vai partir de uma doença grave, o que acontece? Na maioria das vezes, essas pessoas estão vivendo mais do que nunca. Elas saboreiam cada minuto, cada dia e a cada hora.
Isto é independente da atividade ou da não atividade. Esta é, eu diria, uma atmosfera Interior. É como se, sabendo que você é uma pessoa (de quatro, cinco anos) que acabará um dia, você se diz: "este dia é inevitável, de que serve deixar viver esse saco?". Ora, a recusa da Ilusão mantém a Ilusão.
Da mesma forma, toda espera (mesmo justificada, mesmo real) de um evento real demonstra o que você é. A espera coloca uma distância com o que você É. Esperar que o fim do que quer que seja, permitirá a você ser Absoluto, é um erro. O fim do que quer que seja lembra você, simplesmente, o que você É, para além da pessoa.
Isto se chama a Liberação. Aquele que é o Absoluto, é Liberado Vivente. Ele não precisa esperar por um eventual, ou um real, fim do que quer que seja, para Ser isso. Nunca queiram colocar-se, a si mesmos, em um sentido de espera, porque o sentido de espera (como de expectativa ou de esperança) põe uma distância.
Há uma armadilha.
Aquele que é o Absoluto não é afetado, nem pelo início, nem pelo fim (de si mesmo, como do mundo). Não há qualquer atitude mental satisfatória para o Absoluto, porque se você diz a si mesmo que em tantas semanas, é o fim, e que você espera este fim, você se engana. Olhe: na maioria das vezes, quando se anuncia a um saco de comida que ele vai partir de uma doença grave, o que acontece? Na maioria das vezes, essas pessoas estão vivendo mais do que nunca. Elas saboreiam cada minuto, cada dia e a cada hora.
Isto é independente da atividade ou da não atividade. Esta é, eu diria, uma atmosfera Interior. É como se, sabendo que você é uma pessoa (de quatro, cinco anos) que acabará um dia, você se diz: "este dia é inevitável, de que serve deixar viver esse saco?". Ora, a recusa da Ilusão mantém a Ilusão.
Da mesma forma, toda espera (mesmo justificada, mesmo real) de um evento real demonstra o que você é. A espera coloca uma distância com o que você É. Esperar que o fim do que quer que seja, permitirá a você ser Absoluto, é um erro. O fim do que quer que seja lembra você, simplesmente, o que você É, para além da pessoa.
Isto se chama a Liberação. Aquele que é o Absoluto, é Liberado Vivente. Ele não precisa esperar por um eventual, ou um real, fim do que quer que seja, para Ser isso. Nunca queiram colocar-se, a si mesmos, em um sentido de espera, porque o sentido de espera (como de expectativa ou de esperança) põe uma distância.
Há uma armadilha.
Como já foi dito, vivam cada minuto, aí onde vocês estão, plenamente, inteiramente, como se fosse o último, porque, de qualquer maneira, aparecendo em uma pessoa, há a certeza e a inevitabilidade do fim desta pessoa.
Bidi
28-10-2012
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