sexta-feira, 30 de novembro de 2012

GEMMA GALGANI - 17-11-2012 - COM ÁUDIO

Rendo Graças ao autor desta imagem
 
 
 
 
GEMMA GALGANI
17/11/2012
 
 
Eu sou GEMMA GALGANI.

Irmãs e Irmãos na humanidade,
neste lugar como em todos os lugares,
que a Graça seja.
 
Eu intervenho, junto a vocês, tanto como Estrela Unidade como elemento constitutivo do Elemento Ar, assim como oficiante do Manto Azul da Graça, assim como o que está em ressonância com a Porta UNIDADE e a Humildade.

Tenho poucas palavras a transmitir-lhes, mas elas serão portadas, até seu Coração, pela Luz Vibral, pela Graça e pela Onda da Vida.

Essas palavras são adaptadas a esse espaço que se abriu e que deve conduzi-los até nosso encontro, com MARIA, de 01 de dezembro (ndr: 01 de dezembro de 2012, de 14 às 15 horas – hora francesa - ver os detalhes na intervenção de MARIA, de 17 de novembro de 2012).
O que eu tenho a dizer-lhes é uma apologia para o Coração, para o Amor e para o Contentamento.

O Amor é o que nós Somos.

Ele não pode ser dissociado do que nós Somos.

Assim, a dissociação do Amor, nesse mundo no qual vocês estão e no qual eu coloquei minha alma existe apenas pela privação do Amor e a falta do Amor, que os inscreveram em hábitos e em mecanismos de regulagem chamados, aí, onde vocês estão, a vida.

O que se desenrola em vocês, e o que se desenrola no conjunto desse Sistema Solar é exatamente a mesma coisa.

Seu Coração, seu Sol – tanto Sol Interior como Sol visível – deve expandir-se, dilatar-se e não mais ser refreado em seu Amor, em sua manifestação.

O que se desenrola no Céu desenrola-se em seu Coração.

O que se desenrola no Sol desenrola-se em seu Coração.

O Sol – depositário da Eternidade, depositário do Corpo de Estado de Ser, depositário do Logos Solar ou princípio CRISTO-MIGUEL – deve, agora, deixar livre curso para a Irradiação do Amor, para a Unidade do Amor, para a Verdade do Amor.

A Unidade é viver a descoberta do Amor, na carne, que transfixa e irradia essa carne, que a transmuta.

A expansão do Amor, sua revelação – em seu Coração como no Sol – é, muito exatamente, o que se desenrola (do mesmo modo, na mesma Unidade), tanto em seu peito como no Sol. Seu Coração é, de algum modo, seu sol, aquele que foi intimidado, refreado e fechado.

Então, o Coração abre-se e vive o que ele É.

Ou vocês o percebem e acompanham-no, ou vocês a isso resistem.

O Fogo do Coração consome, mas não queima.

O Fogo do Coração, aquele da Unidade, é substituído pela Presença, quando dessa Passagem que há a viver.

Uma realidade apaga-se, enquanto outra aparece.

Essas duas realidades não tomam sua fonte e sua origem no mesmo lugar, e com a mesma intensidade.

O amor humano, que nós todos conhecemos, é tributário de condições humanas.

O Amor divino, o Amor sem limites, o Amor sem condição não pode ser condicionado por qualquer aspecto da vida que vocês levam.

O Amor é independente de circunstâncias, é independente de sua idade, independente de suas condições, independente, mesmo, de seus recursos.

Ele de nada depende desse mundo.

Ele de nada depende, porque seu princípio é o de Irradiar, de aquecer e de fazer viver a Paz.

O novo Sol, seu novo Coração, aquele da Eternidade, nasce no Interior de vocês. Qualquer que seja a distância que possa parecer-lhes ali haver a percorrer, lembrem-se de que não existe qualquer distância (unicamente para o olhar da personalidade que crê nisso).

A Unidade convida-os a superar e a transcender um nível de realidade e a viver o nível de realidade que lhes propõem o próprio Sol e a Fonte.

Isso tem por nome Amor, mas não um amor que vocês poderiam explicar ou quantificar, ou definir, de acordo com o estado de seu efêmero, mas, efetivamente, um Amor indizível, da Presença dele, em vocês, do Sol.

Quer vocês o chamem o CRISTO, quer chamem-no um Duplo (qualquer que seja), um Arcanjo, ou MARIA, ou eu, não tem qualquer espécie de importância. Porque viver o Coração, no coração do coração, é não mais ver a mínima diferença entre vocês e Ele, ou entre vocês e quem quer que seja.

Esse Amor nada tem a ver com um apego, com uma atração, com uma responsabilidade, com uma condição, uma vez que esse Amor é nossa natureza.

O Amor chama o Amor.

O Sol vem chamá-los.

Os sinais do Céu vêm despertá-los.

Os sons do Céu e da Terra (que vocês percebiam em seus ouvidos, mas, também, exteriormente) vão sobrepor-se, eles também.

Dessa sobreposição decorrem, ao mesmo tempo, o Contentamento e o desaparecimento de todo efêmero.

O desaparecimento do próprio sentimento de ser uma pessoa, em um corpo, inserida em uma vida e inserida nesse mundo que faz sua realidade.

O Sol convida-os.

MARIA e as Estrelas, nós os convidamos.

Nós os convidamos a estarem aí, ao mais próximo do que vocês são, no coração do Coração ou no centro do Centro, na câmara a mais íntima de seu Coração.

Aí, onde tudo está.

Aí, onde tudo está inscrito.

Aí, onde nada mais há a escrever, nada mais a mudar.

O apelo dos Elementos e a fusão dos Elementos ajudam-nos a colocar-se no coração do Coração.

E é apenas no coração do Coração que vocês vivem o que vocês São, sem desejo, sem expectativa, sem ideias preconcebidas, sem interrogação, simplesmente, nessa Presença, quando dessa Passagem que está, eu os lembro, sob a ação e a égide, com vocês e em vocês, do Arcanjo URIEL.

Nessa última Passagem, vocês são convidados a superar o que creem ser.

Vocês são convidados a superar toda história e toda lógica – no sentido desse mundo – para ir para essa Eternidade e essa irradiação infinita da Beleza que vocês São.

Para isso, verdadeiramente, nada mais há a fazer do que Ser.

Ser, permanentemente, nessa Doação de Si, nesse Abandono de Si, no qual o outro não tem mais nem menos importância do que vocês, quer esse outro seja próximo de vocês ou, estritamente, desconhecido, neste planeta.

Não mais ser atribuído à sua pessoa é não mais depender de uma circunstância ou de uma condição desse mundo. É ali estar plenamente Presente, plenamente Desperto, plenamente Liberado, plenamente na Paz.

A Unidade e o Sol dão-lhes a ver, dão-lhes a viver, assim como a Terra, a intimidade a mais profunda e a mais intensa.

Vocês nada têm a empreender, neste tempo.

Vocês têm apenas que colocar-se.

Vocês têm apenas que escutar e ouvir o canto do Amor.

Aquele que os chamou por seu nome.

Aquele do canto de sua alma e de seu Espírito, que canta em seus ouvidos.

Aquele do canto da Terra e do canto do Céu, na mesma sinfonia e na mesma música. Assim, Ser não é tão afastado que o que pode dizer-lhes sua culpa ou seu mental.

Deixem tudo isso.

Não se sobrecarregue com o que quer que seja mais porque, se vocês estão no coração do Coração, nesse estado de Unidade, de Presença, de infinita Presença, não há qualquer razão que possa resistir à evidência do Amor.

O Amor é nutrição.

Isso vai tornar-se cada vez mais verdadeiro, não mais, unicamente, como uma busca, como um objetivo, como uma necessidade, mas como a Verdade do que está aí.

O Sol – nestes tempos, mesmo, de sua Terra – vive sua mutação, tal como isso lhes havia sido anunciado por grandes seres.

Como seu Coração que estava, até o presente, fechado em seu peito, revela-se, ele também, em todas as direções e em todas as Dimensões, porque aí é seu lugar: aquele que não é mais tributário, justamente, de um lugar, de uma localização, de um tempo ou de uma condição.

Então, nós os convidamos para essa suavidade.

Nós os convidamos para essa Unidade, para esse reencontro com o Sol, com o CRISTO, consigo mesmos. E, para isso, para viver a totalidade desse Reencontro, vocês não têm qualquer lugar para onde ir, uma vez que vocês ali já estão.

Há apenas que deixar apagar-se o que se afasta.

Há apenas que deixar estabelecer-se o que está aí.

É claro, quando nós deixamos a Terra, não temos o hábito de tal ausência de limites, de tal Liberdade.

Mesmo se eu tenha podido contar-lhes minha história, eu lhes contei minha história na encarnação, mas eu gostaria de contar-lhes, agora, de maneira muito breve, o que se desenrola no momento em que o que pertence à ilusão e ao efêmero desaparece.

Desenrola-se, exatamente, o que vocês vivem: o sentimento de já estar em outro lugar, ao mesmo tempo estando plenamente consciente.

Esse sentimento de dilatação e de expansão que se produzem, simultaneamente, em todas as direções, em todos os tempos e em todas as Dimensões. É isso o Contentamento: não mais ter necessidade de ser tributário de uma forma, mas ser todas as formas possíveis.

Não mais estar confinado em uma Dimensão, mas percorrer, livremente, o conjunto de Dimensões. É estar aqui, plenamente Presente, bem além da fé, bem além de sua crença no que quer que seja, mas viver, realmente, bem mais do que o Fogo do Coração.

É viver o esquecimento de toda condição, de toda circunstância, de toda história e de toda pessoa.

Porque é aí que vocês são eternos, e em nenhum outro lugar além.

Pouco a pouco, a expansão do Sol – e sua expansão de coração, que vai de modo sincrônico – realiza a Ascensão, a transfiguração da carne e sua Elevação.

O efêmero desaparece.

A Eternidade revela-se.

Se vocês deixam a Eternidade ser, então, o efêmero não poderá mais ser alterado pelo que quer que seja.

Qualquer que seja a evolução do efêmero, ele desaparecerá.

E esse desaparecimento traduz, aliás, justamente, seu efêmero.

Vocês são convidados pelo Sol, vocês são convidados por seu Coração, no coração do Coração, a percorrer a totalidade de sua Eternidade. Então, é claro, há – e isso foi evocado, neste dia como em outros lugares – a necessidade, por vezes, de refrear, eu diria, uma forma de entusiasmo que explica algumas vivências em seu corpo e nas extremidades, em especial.

Se vocês aceitam a irradiação de seu Coração novo, nada desse corpo pode incomodar, mesmo se existam sinais de dores ou de pressões em zonas precisas desse corpo de carne.

Vocês veem, clara e rapidamente, os prós e os contras disso.

Alinhar-se vai tornar-se cada vez mais fácil.

Haverá cada vez menos questões a colocar-se.

No coração do Coração encontra-se a evidência.

Aí, onde não pode, mesmo, mais existir a mínima questão, a mínima interrogação, a mínima dúvida, a mínima ilusão.

Viver isso é, já, viver a Eternidade, mesmo no efêmero.

Vocês facilitam, assim, essa transição, essa época de Passagem.

Vocês facilitam, em vocês, a Eternidade, em detrimento do que é efêmero.

Minhas palavras não devem tornar-se uma crença ou uma adesão, mas devem ser, antes de tudo, o que vocês vivem.

Isso releva de vocês, e de vocês sozinhos.

Não ponham, aí, qualquer julgamento de si mesmos, qualquer culpa de si mesmos.

Sejam leves em relação a isso.

Isso acontece agora.

E, se isso não acontece em vocês, então, sejam ainda mais Humildes, estejam ainda mais Presentes, para tornarem-se ausentes para o efêmero.

Vocês não têm outra escolha, não têm outra possibilidade.

Não é necessário fornecer nem esforços nem sentir qualquer culpa, porque Ser, porque viver o Contentamento não é nem um esforço, nem uma culpa.

É, simplesmente – e será cada vez mais – seu estado natural, seu estado inato. E reencontrar isso é, efetivamente, não, unicamente, uma grande Alegria, mas uma grande Paz. E isso se transforma, muito rapidamente (essa Paz), em Êxtase e em Contentamento.

A partir do instante em que vocês não atribuam mais peso ao que é pesado (não para ignorá-lo, não para não vê-lo), cada vez mais, mesmo o peso será, para vocês, a ocasião, inesperada e única, de viver o que vocês São, ao invés do que vocês projetam ou creem.

Eu os lembro de que é nessas circunstâncias qualificadas, pela personalidade, de difíceis, que pode encontrar-se o choque necessário para sua própria Liberdade e Liberação.

Não julguem, jamais, um evento.

Vão além do sentido e das explicações.

Vão além da lei de causalidade.

Não há obstáculo.

O mundo causal, o envelope causal da Terra não existe mais.

O fim das linhas de Predação – como anunciado e realizado no momento em que SERETI exprimiu-se entre vocês – corresponde à possibilidade dessa Liberdade.

Se vocês ainda não viveram a quintessência disso é que, simplesmente, vocês não estavam, ainda, completamente, na exata localização de si mesmos: no coração do Coração.

Lembrem-se de que no coração do Coração não há esforço, não há nem culpa, nem interrogação, nem questão, nem resposta. Há, simplesmente, a Felicidade e o Contentamento de ser, enfim, o que vocês São.

O Sol chama-os.

As Estrelas chamam-nos.

O Céu chama-os.

A Terra chamou-os.

Nós vimos ter-nos ao seu lado, para chamá-los e sustentá-los, para que, enfim, vocês se tenham, novamente, em pé, em sua Eternidade, aí, onde não existe qualquer predação, qualquer medo e qualquer cólera.

São vocês que decidem.

São vocês que o realizam.

O que se desenrola é, de algum modo, a etapa final do Manto Azul da Graça.

O Manto Azul da Graça recobriu-os, a Luz Vibral recobriu-os e percorreu-os, de alto a baixo ou de baixo ao alto.

Ela consumiu, e ela continuará a consumir seu Coração, até que nada mais de efêmero e de peso possa obstruir o que vocês São.

A Luz chamou-os.

O Sol chama-os.

MARIA os chamará.

Nós os chamaremos, se já não foi feito.

Estar na Unidade é não procurar a Paz, mas é Ser a Paz.

O Contentamento e o amor são os únicos alimentos, de lá onde estamos.

Aí, onde vocês estão, vocês têm a necessidade de nutrir-se (de alimentos, como de afeição, de olhares do outro), de interagir com o conjunto de Irmãos e de Imãs que participam da mesma ilusão.

Viver o Contentamento não os desvia disso, mas magnífica-o, transcende-o, aí também.

Porque toda relação torna-se uma Comunhão.

Porque toda interação torna-se um Fogo de Amor.

As regras e as leis nada mais têm a ver nesta etapa de transição.

Então, é claro, poder-se-ia ser tentado a nomeá-la quarta Dimensão, pouco importa.

O importante não será, jamais, a denominação.

Vocês estão, agora, aí, onde estão, e vocês não têm mais necessidade de nomear ou de denominar as coisas, mas apenas vivê-las, em sua quintessência e sua totalidade.

A Unidade e o Elemento Ar são testemunhos e agentes disso.

Porque o Ar atiça o Fogo e nutre-o.

Porque o Ar é o que permite propagar e religar.

E porque essa parte da Cruz Fixa, em ressonância com o fogo do Ar são, muito precisamente, os elementos que os colocam no coração do Coração.

Aí, onde não existe mais luz invertida ou oblíqua, mas, simplesmente, a Luz direta: aquela do Amor, aquela que não tem necessidade de construir o que quer que seja, devido à Sua Inteligência total.

O tempo da Unidade – ou, em todo caso – o tempo da Unificação – jamais foi tão possível quanto durante esta fase em que o Sol e seu Coração expandem-se.

Vivam essa expansão, mas nada façam.

Vivam essa Paz, mas não procurem a Paz, porque vocês a São.

Deixem a Luz ser para que vocês também superem o ser e não mais sejam tributários de qualquer condição, mesmo de alma.

A Luz, o Amor e a Felicidade são nossa Natureza.

Eu não tenho que persuadi-los disso, porque eu não o poderia, jamais.

É apenas vivendo-o que vocês podem ser persuadidos disso, vocês mesmos.

O CRISTO havia dito: «busquem o reino dos Céus, e o resto lhes será dado em acréscimo».

Essa procura não é uma busca exterior, mas uma busca Interior.

Ele disse, aliás, que o melhor modo era Amar, Amar-se, uns aos outros, como Ele os Amou, e como Ele nos Amou, a todos.

Não à maneira de vocês, mas à maneira do Sol, que dá sua luz: na mesma proporção, sem julgar, sem refrear.

Vocês são Sóis, porque é a imagem que se pode dar, mas não um Sol que pode entrar no sono ou transformar-se, mas um Sol permanente: aquele da Fonte.

Vocês vão, durante este período – se já não foi feito – dar-se conta, precisamente, de onde vocês Estão. Porque o que sairá como palavras, de vocês, o que sairá como humor, de vocês, é apenas e será, apenas, cada vez mais, a resultante apenas do que vocês São e não mais de circunstâncias, quer sejam de vida ou de história ou de carma (que não se mantêm diante da Luz).

Vocês vão, enfim, viver, se já não foi feito, que não pode existir caminho nem qualquer evolução: que há o Amor e nada mais e que, simplesmente, o fato de ter saído do Amor os fez considerar a possibilidade de todo o resto. Mas esse resto é apenas efêmero e decorre, justamente, apenas da privação de Luz e de Contentamento.

Eu diria – em outros termos e de maneira mais direta e simples – que, neste período de transição, vocês são, todos, chamados a ser uma Estrela, vocês são, todos, chamados a ser MA ANANDA MOYI, vocês são, todos, chamados a ser o Comandante dos Anciãos (ndr: O.M. AÏVANHOV). Mas não vejam, aí, um jogo de papel, nem mesmo de função, mas, simplesmente, eu diria, a realização do Contentamento, da Morada da Paz Suprema e do Êxtase.

Isso não é, simplesmente, uma mudança de olhar ou de ponto de vista.

É, verdadeiramente, agora, uma transformação radical e total.

É uma transformação que é bem mais – e vocês sabem disso – do que uma metamorfose da lagarta à borboleta.

Muitos de vocês esperaram isso, talvez, já viveram, mas resta, agora, viver isso, inteiramente: não sua totalidade, mas a totalidade de todas as consciências que se creem separadas e presentes sobre a Terra.

A Unidade é o sinônimo da Humildade.

Não é, simplesmente, uma adequação ligada ao elemento Ar ou ligada à nova Tri-Unidade ou ao Manto Azul da Graça, porque não pode existir, nesse mundo, aí onde vocês estão, Unidade sem Humildade.

Como foi dito, há, ainda, pouco tempo: a Humildade de nada ser para aceitar ser Tudo.

Dar-se a si mesmo e Abandonar-se si mesmo.

Tudo o que nós temos explicado e retransmitido, pelas palavras e pela Vibração atualiza-se, agora.

Casar-se com a Luz não é casar-se com alguém ou algo mais, é Casar-se consigo mesmo, para além do Si, para além dessa Dimensão.

É deixar a transfiguração, a transubstanciação efetuar-se por si mesmo, porque há um programa Inteligente, bem mais Inteligente do que a personalidade pode esperar ou pensar.

Eu terminarei nessas palavras: ser Humilde, viver a Humildade é, de algum modo, o estado o mais direto, o mais curto, o mais instantâneo para viver o que há a viver e ser essa Infinita Presença ou ser esse Absoluto.

Eu os lembro de que, durante essa transição, vocês se determinam, vocês mesmos, por seu estado, por suas ações, por seu olhar, por seu Amor. Não aquele que vocês projetam, mas aquele que Irradiam, naturalmente, sem qualquer desejo.

Porque, se existe um desejo de Amor é, já, uma falta de Amor.

Aquele que manifesta o Amor não emite qualquer ação, qualquer vontade.

É toda a diferença entre a Humildade e a não Humildade.

É toda a diferença entre a personalidade que tenta ser humilde e que se esconde por trás dessa humildade, enquanto a Humildade da Unidade é a evidência na qual nada há a esconder, na qual nada há a censurar, nada a julgar, nada a comparar.

O que vocês têm a fazer, durante essa transição é, simplesmente, observar essas espécies de flutuações que existem em vocês que são, por vezes, muito rápidas, e que os levam da Alegria à tristeza, do Amor ao medo ou do Amor à cólera. Mas apreendam, efetivamente, que nem a cólera, nem o medo, nem a própria paz podem ser nem obstáculos nem elementos facilitadores.

Neste período de transição, realizar o Abandono do Si será, de qualquer maneira, a única saída possível, mas, nessa saída possível, vocês mantêm a liberdade a mais fundamental de estar onde quiserem, ou em lugar algum.

Não haverá, jamais, julgamento, jamais, condenação de nossa parte, como dos mundos Livres porque, eu os lembro de que tudo o que vocês colocam, nesse mundo, é efêmero, exceto, é claro, o que vocês São.

Cabe a vocês, aí também, não escolher, não decidir, não engajar qualquer ação ou qualquer fazer, mas, efetivamente, ver onde vocês Estão.

Vocês Estão na rejeição do que quer que seja de sua vida, de sua condição, desse mundo?

Vocês não podem transcender esse mundo rejeitando-o.

Isso vai aparecer-lhes cada vez mais claramente, porque o coração do Coração é vivido e atua Aqui e Agora, aí onde vocês Estão, mesmo na Ilusão.

Em definitivo, o que se desenrola, tanto em vocês como na totalidade desse Sistema Solar, é apenas a mesma coisa: ou o Sol expande-se, ou o Sol não se expande. Ora, vocês sabem que, sobre a Terra e no Céu, ele se expande e vai expandir-se cada vez mais.

Eu os lembro, também, de que a penetração da Luz, nesse mundo, não data de algumas semanas nem mesmo de alguns meses, nem mesmo das Núpcias Celestes, mas que tudo isso começou em um tempo relativamente longo, no sentido humano (há quase uma geração) e que foi necessária, de algum modo, essa espécie de aclimatação para viver o nascimento e o florescimento disso.

O tempo do florescimento chegou, e o tempo da colheita também.

Aí está o que as palavras, portadas pela Vibração no coração do Coração, levaram-me a pronunciar.

São, é claro, conceitos que vocês devem sentir em seu Coração.

É claro, isso aparecerá, sempre, incoerente e inconsistente ao filtro do mental ou ao filtro de suas crenças, porque essas palavras devem ser vividas e não, unicamente, pronunciadas ou escutadas.

Não, unicamente, para ouvir, mas, verdadeiramente, para encarnar.

Lembrem-se de que, quando nós mudamos de mundo, quando um efêmero, qualquer que seja – de um corpo, de uma vida – desaparece, a consciência permanece.

Ela não tem mais acesso às mesmas percepções e às mesmas manifestações.

É, muito exatamente, isso que se produz, em outra oitava ou em outra amplitude, mas é exatamente o mesmo processo.

E, daí de onde vocês estão, o processo não se vive do mesmo modo.

Mas ele desemboca, inevitavelmente, no mesmo resultado.

Tudo isso vocês sabem.

Instalemo-nos, alguns instantes, agora, no silêncio de minhas palavras, no silêncio de meus pensamentos, de minhas ideias, de seus pensamentos e de suas ideias.
 
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Então, nesse silêncio e nessa paz, em nossa Comunhão, eu lhes digo: Amem-se uns aos outros, e uns para com os outros.
 
E eu lhes digo até breve.
E permitam-me deixar essa Paz emanar.

Reencontremo-nos na Paz.

Até logo.
 
 
 
 
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Mensagem de GEMMA GALGANI,
pelo site Autres Dimensions
em 17 de novembro de 2012
 
 
 
 
 
Rendo Graças às fontes deste texto:
Tradução do francês para o português: Célia G.
via:
http://leiturasdaluz.blogspot.com.br
 
 
 

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