Rendo Graças ao autor desta imagem
MA ANANDA MOYI
10/11/2012
Eu sou MA ANANDA MOYI.
Irmãs e Irmãos, permitam-me, primeiramente, abençoar sua Presença.
Irmãs e Irmãos, na humanidade, o Amor-Luz É, de toda a Eternidade.
Então, que a minha bênção e a sua unam-se, no mesmo impulso, na mesma Paz.
Eu sou MA ANANDA MOYI, eu sou vocês, em cada um.
Eu lhes digo até uma próxima vez.
Mensagem de MA ANANDA MOYI,
Eu sou MA ANANDA MOYI.
Irmãs e Irmãos, permitam-me, primeiramente, abençoar sua Presença.
O sentido de minha vinda, neste dia, inscreve-se como uma
sequência lógica do que lhes exprimiu UM AMIGO.
Por minhas palavras, por minha Presença e sua Presença, vamos instalar-nos aí, onde não existe mais separação, mais divisão, aí onde há essa Paz, aquela que não começa nem termina, jamais.
Assim, portanto, o Fogo, aquele do Amor, vem pôr fim ao fogo ilusório, ao fogo da matéria, ao fogo da resistência, ao fogo da oposição.
O Fogo original (o Fogo do Amor e do Espírito que percorria minha carne, quando de minha passagem sobre a Terra), é-lhes hoje, totalmente acessível, totalmente possível.
Por minhas palavras, por minha Presença e sua Presença, vamos instalar-nos aí, onde não existe mais separação, mais divisão, aí onde há essa Paz, aquela que não começa nem termina, jamais.
Assim, portanto, o Fogo, aquele do Amor, vem pôr fim ao fogo ilusório, ao fogo da matéria, ao fogo da resistência, ao fogo da oposição.
O Fogo original (o Fogo do Amor e do Espírito que percorria minha carne, quando de minha passagem sobre a Terra), é-lhes hoje, totalmente acessível, totalmente possível.
O que se desenrola sobre a Terra não é mais o apanágio de alguns
santos ou de alguns seres que realizaram o Si, ou viveram o Absoluto, na
encarnação.
É o retorno da normalidade que deve mostrar-lhes que, o que era anormal era, efetivamente, antes, tudo o que concerne à sua história, tudo o que concerne à impressão de ter algo nessa vida.
É o retorno da normalidade que deve mostrar-lhes que, o que era anormal era, efetivamente, antes, tudo o que concerne à sua história, tudo o que concerne à impressão de ter algo nessa vida.
A
possibilidade (para muitos de vocês) de Ser Absoluto, hoje, assim como as
manifestações da Infinita Presença, vai fazê-los passar nesse Contentamento e
nesse Êxtase, nos quais nada mais tem sentido que não, justamente, Ser esse
Contentamento e esse Êxtase.
No Coração do Coração (aí onde não há mais nem
questões, nem respostas, nem mesmo o sentido de uma pessoa ou de uma
personalidade) encontra-se o contentamento permanente, como eu exprimi,
manifestei, na encarnação.
Tudo isso é inteiramente possível para vocês todos, a cada minuto, a cada sopro que seu olhar seja aportado dentro de vocês ou que seu olhar concirna ao que está além da visão.
O verdadeiro olhar não é a visão.
É, simplesmente, essa Paz inimaginável que se produz, efetivamente, a partir do instante em que vocês cessam toda busca, em que vocês percebem (real e concretamente, como dizia BIDI) que toda forma de conhecimento é apenas uma errância, é apenas uma satisfação do ego e do orgulho, em si, que quer controlar, apropriar-se, compreender.
Depositando todos os seus fardos, aceitando Ver, realmente, a Paz Suprema preenchê-los-á, porque é o que vocês São.
Mais do que nunca, hoje, acompanhados pelo Arcanjo URIEL, vocês têm a possibilidade de desaparecer para si mesmos, para renascer à sua Verdade (ndr: ver as modalidades de acompanhamento de URIEL em “protocolos prioritários”).
Não há mais necessidade de esperar, de estar do outro lado do Véu (que não existe mais, aliás).
Tudo isso é inteiramente possível para vocês todos, a cada minuto, a cada sopro que seu olhar seja aportado dentro de vocês ou que seu olhar concirna ao que está além da visão.
O verdadeiro olhar não é a visão.
É, simplesmente, essa Paz inimaginável que se produz, efetivamente, a partir do instante em que vocês cessam toda busca, em que vocês percebem (real e concretamente, como dizia BIDI) que toda forma de conhecimento é apenas uma errância, é apenas uma satisfação do ego e do orgulho, em si, que quer controlar, apropriar-se, compreender.
Depositando todos os seus fardos, aceitando Ver, realmente, a Paz Suprema preenchê-los-á, porque é o que vocês São.
Mais do que nunca, hoje, acompanhados pelo Arcanjo URIEL, vocês têm a possibilidade de desaparecer para si mesmos, para renascer à sua Verdade (ndr: ver as modalidades de acompanhamento de URIEL em “protocolos prioritários”).
Não há mais necessidade de esperar, de estar do outro lado do Véu (que não existe mais, aliás).
Não há mais necessidade de realizar
momentos privilegiados, mas, efetivamente, estar mais inteira e integralmente
instalados no tempo de seu presente e de sua Presença, no próprio silêncio da
consciência.
Porque, efetivamente, no fato de abandonar toda veleidade ou toda propensão para exprimir uma consciência, encontra-se a Verdade: esse Contentamento.
Essa Paz que é inscrita (como a ferro vermelho, no corpo e na consciência) como uma falta e que está na base de toda dinâmica de busca de satisfação, de equilíbrio, já está aí.
E, eu diria, de algum modo, cada vez mais aí, a partir do instante em que vocês aceitam sair de suas próprias interrogações e de seus próprios questionamentos sobre si mesmos.
Porque vocês mesmos, do ponto de vista em que estão, não poderão, jamais, desembocar no que vocês São, verdadeiramente: é preciso renascer, é preciso ressuscitar, é preciso, enfim, simplesmente, Ser.
E Ser não é dependente de qualquer circunstância, de qualquer conhecimento, de qualquer avanço.
É claro, algumas de minhas Irmãs (e, em especial, ocidentais, eu diria) desenvolveram, amplamente, a Humildade (ndr: ver, em especial, as diferentes intervenções de THERESA DE LISIEUX).
UM AMIGO dizia que esse estado específico deve fazer cessar as palavras de “comparação”, de “divisão”, as palavras que vocês exprimem sobre uns e sobre os outros.
Porque é no Silêncio que vocês se tornam o Outro e, em caso algum, criticando-o ou adulando-o.
Viver o Outro, viver a Luz é desaparecer para si mesmo e desaparecer no Si: nós temos dito isso de diferentes modos, nós temos proposto isso com diferentes ferramentas.
Doravante, devido à Presença de URIEL, isso é muito mais perceptível.
E se, em definitivo, vocês têm a impressão de tropeçar em algo, lembrem-se de que são apenas vocês mesmos que resistem (mesmo proclamando exatamente o inverso), e que as resistências e os medos que são inscritos nessa história efêmera que vocês creem ser, são os melhores freios ao que vocês São, verdadeiramente.
Nestes tempos tão específicos, nós temos, frequentemente, dito que não são, certamente, vocês que desaparecem, mas todas as ilusões.
Então, é claro, se vocês se têm do lado da ilusão, vocês poderão apenas constatar que vocês ali não estão.
E ali não estar é considerar, já, uma distância a percorrer, um caminho a percorrer, uma ascese a efetuar.
Nada disso os conduzirá ao que vocês São.
Então, é claro, alguns Yogas, alguns ensinamentos permitiram viver estados e experiências nos quais a Paz estava presente.
Mas, se vocês estão na resistência, é claro, vocês não têm feito da experiência da Paz seu quotidiano.
E, para fazê-lo, é preciso desaparecer, inteiramente.
Elementos importantes foram-lhes dados por aquele que se nomeia BIDI, assim como pelos Arcanjos e nós mesmos.
Eu gostaria de dizer, hoje, que vocês nada mais têm a fazer que não colocar-se, Estar aí.
O que quer que vocês façam de sua vida comum estejam, sempre, aí e Presentes, para além da ação que vocês efetuam.
E a Paz nascerá não, simplesmente, como experiência, mas, efetivamente, como a manifestação (profunda, aqui mesmo, nesse mundo) de sua natureza.
E vocês estão na Paz.
E quando vocês estão na Paz, o que vocês podem desejar?
O que podem procurar?
O que podem perguntar ou crer?
A Paz é a resposta: ela é todas as respostas.
Porque, em Shantinilaya, todos os jogos cessaram, todas as interações cessaram, e todas as projeções cessaram.
Mesmo quando vocês se servem desse corpo (para fazer o que vocês têm a fazer), o que quer que vocês façam, vocês permanecem na Paz.
Estar na Paz é, já, não mais projetar-se: não mais projetar-se em um futuro, em qualquer relação que seja, não imaginar ou supor o que vai pensar o outro (ou dizer o outro).
É continuar a viver a vida comum, ao mesmo tempo estando si mesmo no extraordinário.
Esse extraordinário, é claro, está aí, de toda a Eternidade, mas é o refinamento, de algum modo, de sua consciência, que os aportou ali, preparou ou fez viver.
O sentido de minhas palavras é, sobretudo, o de dizer-lhes que, mesmo se até o presente, não lhes pareça viver experiências ou estados, que vocês devem superar ou que vocês não têm vivido (estados ou experiências), não para esperar vivê-lo, mas, efetivamente, para estabelecer-se, realmente, em sua impermanência, em seu Absoluto.
Não vejam, jamais, isso (como foi dito) como um objetivo, como um caminho a percorrer, mas como, simplesmente, uma evidência que sempre esteve aí e que foi encoberta, pelo hábito, pela própria pessoa, pelas obrigações desse mundo.
Retenham, sobretudo, que cada vez mais, tudo está aí, onipresente, batendo à sua porta.
E que se vocês percebem ainda uma distância ou um fosso entre o que nós lhes dizemos e o que vocês São, é que vocês, simplesmente, não passaram para o bom lugar e esperam adquirir, na personalidade, um poder, uma vantagem.
Jamais, a personalidade obterá isso.
Mais do que nunca, vocês devem conscientizar-se, compreender, apreender e aceitar que só se morrem a si mesmos, vocês renascerão.
Não há outra possibilidade.
Então, as circunstâncias da Luz e da vida fazem com que inúmeros de vocês tenham sido chamados de diferentes maneiras (mesmo pelo sofrimento desse corpo), a realizar o que vocês São.
Realizá-lo não é uma realização inscrita em um tempo ou em um determinado espaço, mas é uma realização instantânea e imediata, assim que vocês aceitam, real e sinceramente, morrer a si mesmos.
Morrer a si mesmo não é um suicídio, ainda menos, uma negação da vida, mas é viver a Verdadeira Vida.
Viver a Verdadeira Vida não pode acompanhar-se de uma manifestação da consciência comum.
Ela lhes serve para viver o comum.
Ela é útil, enquanto vocês estão presentes, aqui, para os atos quotidianos e habituais da vida.
Mas nenhum hábito, nenhum ato de sua vida pode conduzi-los ao que vocês São, em Verdade, exceto morrer a si mesmos.
Esse “morrer a si mesmo” é bem mais intenso do que o que nós havíamos empregado como expressão, há alguns meses, concernente ao Abandono do Si.
Porque no Abandono do Si, mesmo se haja tensão para o Abandono há, ainda, a expressão, é claro, de uma forma de personalidade (como foi perfeitamente descrito por minha Irmã HILDEGARDE) (ndr: ver sua intervenção de 25 de outubro de 2010).
Mas, hoje, as circunstâncias ambientais, as circunstâncias da consciência e da própria Terra, colocam-nos em face do que poderia parecer-lhes (do ponto de vista da personalidade) como um desafio ou uma urgência.
Mas, esse desafio e essa urgência não estão aí para contrariar outra coisa que não a personalidade efêmera.
Pode-se dizer que, cada vez mais, quanto mais os dias vão passar (de seu tempo terrestre), mais vocês vão ter facilidade para ser o que vocês São.
Mas, para isso, vocês devem sair de si mesmos: não é mais preciso aderir a qualquer medo, não é mais preciso aderir a qualquer ilusão, ao mesmo tempo, aquiescendo ao fato de vivê-lo.
A Morada de Paz Suprema, como nós temos dito, é nossa Essência Comum, nossa natureza profunda, bem além de uma simples experiência, de uma simples meditação.
Vocês vão, frequentemente, constatar que a Morada de Paz Suprema está aí.
E que ela está tanto mais aí que vocês a deixam Ser, até o momento em que não haverá mais separação entre sua consciência e a Morada de Paz Suprema: vocês não serão mais uma consciência, vocês se tornarão a Morada de Paz Suprema (coisa que eu amplamente mostrei, quando de minha passagem sobre a Terra).
Então, é claro, a personalidade encontrará, sempre, algo a redizer: que é uma perda de tempo, que vocês ali não estão, que vocês ali não estarão jamais, que existem obstáculos, oposições, obrigações.
Mas nada de tudo isso poderá ter-se muito tempo diante da Morada de Paz Suprema que vocês São.
E aí, caberá a vocês escolher, e caberá a vocês decidir o que nutrir, o que alimentar. Mesmo se isso não lhes apareça claramente, a princípio, vocês constatarão, muito rapidamente, que não poderão fazer diferentemente que não aquiescer ou recusar.
Não existe desejo, na personalidade, que possa conduzi-los à Morada de Paz Suprema: nada de sua personalidade pode, aliás, conduzi-los ali.
É apenas desaparecendo de si mesmos que surgirá não mais, simplesmente, um estado, uma experiência (com a lembrança dela), mas, bem mais, o estado (permanente, estável) do que vocês São.
A intensidade da manifestação dos Elementos (tanto em vocês como sobre a Terra) tem apenas um único objetivo, e é este: fazê-los descobrir o que vocês São: a Morada de Paz Suprema.
Só a pessoa tem medo.
Só a pessoa procura.
Só a pessoa interroga-se.
Isso se tornará sua vivência, não mais, unicamente, um modelo ou uma crença, ou uma experiência, mas uma vivência permanente que espera, de sua parte, apenas seu próprio desaparecimento.
Fazer desaparecer o sentido da pessoa, fazer desaparecer a percepção do corpo, fazer desaparecer toda projeção da própria consciência, todo julgamento (porque o julgamento separa), toda adoração (porque a adoração separa-os, também).
Mesmo se, é claro, na tradição de meu país de passagem (ndr: Índia), isso era uma constante, mas as circunstâncias temporais não eram as mesmas.
Vocês não podem (e vocês se conscientizarão disso, cada vez mais) tornar-se Luz, porque vocês já o São.
Vocês não podem procurar a libertação, porque vocês já o São.
É claro, a personalidade não pode crer nisso (nem mesmo aceitá-lo), mas, em contrapartida, ela o procurará, sempre, afastando-os, sempre mais, do que vocês São.
Deixem trabalhar a Luz, deixem trabalhar o que acontece em seu corpo.
Quer vocês nomeiem Templo ou saco, nada muda.
O que vem não é uma experiência, nem mesmo um aprendizado (como vocês efetuaram durante esses anos, muitos de vocês).
O que vem é, radicalmente, novo, radicalmente, inédito.
Isso já está aí, porque vocês o São, de toda a Eternidade.
Mas a presença de uma consciência coletiva (ou de uma ilusão coletiva) impede-os, ainda, de revelar-se, totalmente a vocês.
Cabe a vocês saber se querem participar da ilusão coletiva ou não.
E, eu repito, não é denunciando essa ilusão coletiva que vocês encontrarão a Verdade.
A Verdade está em vocês, de toda a Eternidade, e ela não é, de modo algum, dependente de qualquer circunstância que seja.
Simplesmente, o trabalho que vocês realizaram (e que nós realizamos com vocês) mudou as condições da ilusão coletiva.
Então, é claro, vocês ouvirão falar de Despertar da consciência, ao nível coletivo.
Vocês ouvirão falar, cada vez mais, de mudança da consciência, de uma Era de Ouro. Mas, tudo isso são apenas projeções da consciência.
A única Era de Ouro é você mesmo.
E essa Era de Ouro, em vocês, é independente de toda manifestação de interação de consciências (na Dimensão na qual vocês estão, como em qualquer outra Dimensão).
Apenas a personalidade é que crê e espera levar a efeito histórias que não terminam, com uma ilusão de progresso, de melhoria.
O que é perfeito na origem, não pode ser menos perfeito ao final: o que é perfeito continua e permanece, e não pode ser alterado.
Ora, vocês são perfeitos.
A grande revolução está aí.
E vocês devem superar e transcender estados, experiências, histórias, mundos (este, como todos os outros).
Se vocês querem ser plenos, façam o vazio, não rejeitando qualquer elemento desse mundo, como de qualquer outro mundo.
Lembrem-se de que há muito numerosas verdades.
Elas são verdades relativas, que são função, unicamente, da localização na qual vocês estão.
Mas há apenas uma Verdade Absoluta.
Para isso, vocês devem não mais estar inscritos no efêmero, em consciência.
Mudar de olhar, de ponto de vista, não por um ato de vontade, mas, efetivamente, vendo, clara e lucidamente, as coisas.
Essa refutação, agora, não é mais para efetuar (como dizia BIDI), mas é a própria Luz que refuta o ilusório, não agindo contra, mas instalando-se.
O que vocês veem nos seus Céus, o que veem em vocês, o que veem dos elementos, o que veem da Luz, É a Verdade Absoluta.
É como se (tomando essa analogia) vocês captassem certa banda de frequência e a única realidade possível e conhecida fosse ligada a esta gama de frequências, com seus limites.
E, depois, aí, sobrepõe-se uma gama de frequências nova, que não tem mais limites, e que, sobretudo, vem fazer desaparecer os limites anteriores.
Lembrem-se de que vocês nada podem levar de sua história, porque a cada vez que vocês renascem, a história passada não existe mais.
Mas aí, o renascimento que está aí é uma verdadeira Ressurreição.
Não de suas memórias passadas (mesmo se elas se atualizem em vocês), mas, efetivamente, a memória do que vocês São, real e verdadeiramente, para além de toda encarnação, de toda reencarnação, de toda lei, mesmo de causalidade.
O que se desenrola nesse corpo desenrola-se, também, em sua consciência.
O que se desenrola nesse mundo desenrola-se, do mesmo modo, em vocês: a morte de todas as ilusões e de todos os efêmeros.
Olhem, efetivamente, o que é efêmero, não para ali prender-se, mas, efetivamente, para separar-se disso, não como um ato de vontade que quereria pôr fim a tal relação, a tal pessoa ou a tal mundo, mas, efetivamente, como aquele que vive, realmente, o fim da Ilusão.
Ora, a personalidade não quererá, jamais, reconhecer o próprio fim, nem a ilusão do que ela vive.
É, efetivamente, portanto, uma mudança de localização, uma mudança de olhar.
É, portanto, efetivamente, uma mudança de ponto de vista, que não é o ponto de vista de um pensamento, mas, efetivamente, o ponto de vista da própria consciência.
A particularidade deste novo ponto de vista é que ele pode acompanhar-se, também, do desaparecimento de todo ponto de vista, muito mais simplesmente, muito mais facilmente.
O desaparecimento de todo ponto de vista permite viver a deslocalização definitiva de uma forma, de uma consciência ou de um estado e instala-os nesse Absoluto, cujo testemunho é Shantinilaya.
Shantinilaya não será, jamais, uma projeção ou uma expressão da consciência, porque é um estado que é reencontrável, à vontade.
Ele pode, mesmo, ser permanente.
É o que está por trás da consciência que decide: não são vocês, nem a Luz, que decide.
Assim, portanto, o jogo de interações, de ressonâncias, de oposições e de justaposições, o jogo de todas as consciências aparece-lhes.
E é vendo o jogo de todas as consciências que vocês perdem o sentido da identidade, e que vocês vivem a Ressurreição.
As circunstâncias do mundo ilusório tornam-se, pela ação dos Cavaleiros, cada vez mais perturbadas.
Mas isso não deve (como vocês sabem), de maneira alguma, aterrorizá-los, ou fazê-los procurar qualquer data, posterior, mas é, efetivamente, um encorajamento para deixar o que vocês São, Ser, para além de toda aparência, de toda ilusão e de todo Efêmero.
A Luz que foi vista, a Luz que foi vivida deve deixar lugar, inteiramente, ao que vocês São, ou seja, à própria Luz, não mais uma consciência que é localizada, não mais uma consciência que é tributária de uma forma ou de uma multidão de formas, mas que é totalmente liberada delas.
Mantenham presente, também, que, mesmo se isso lhes pareça demasiado afastado do que vocês São (dessa pessoa), não concebam qualquer aflição, nem qualquer sofrimento nisso, porque há, no desenrolar da ilusão do mundo, um mecanismo final que é encadeado.
Esse mecanismo final concerne apenas à ilusão, mas não concerne à Verdade, bem ao contrário.
Só desaparece o que apareceu um dia, e que é a consciência.
Não é o desaparecimento da Vida, mas o aparecimento dela, bem ao contrário, que está aí.
Não há melhor atitude, como dizia e repetia UM AMIGO, do que “ficar Tranquilo”, do que imergir-se na Paz (ndr: ver, em especial, sua intervenção de 02 de julho de 2012).
Porque a Paz é o recurso: não há outro.
No fim final da ilusão desse mundo efêmero, só a Paz é Eterna.
Essa Paz Suprema (que não depende, eu os lembro, de qualquer circunstância e, ainda menos, de circunstâncias temporais da ilusão, ainda menos, de sua pessoa) e é o Último final, o ultimo Absoluto e a última Verdade que pertence a todos, porque é Absoluta, ela também.
Quanto mais o tempo desse mundo escoa-se, mais ele os aproxima do não tempo, do não espaço, da não projeção, e da não consciência (ou a-consciência).
Em definitivo, a Morada de Paz Suprema sempre esteve aí, mas ela se tornará cada vez mais sensível, a partir do instante em que todo o resto (absolutamente todo o resto) é deixado pelo que é, ou seja, efêmero e ilusório, mesmo se seja preciso vivê-lo, mesmo se seja preciso realizar algumas tarefas, algumas ações, algumas interações.
Vocês vão, cada vez mais, perceber que não há distância, que não há mais separação. Mas vocês vão, também, constatar que será, cada vez mais, um ou outro: ou a personalidade desaparece e a Paz cresce, ou a Paz afasta-se e a personalidade reforça-se, traduzindo, com isso, a necessidade de existir, ou seja, de ter-se fora da Verdade, de ter-se fora da Paz Suprema.
Isso lhes dará a ver, com cada vez mais clareza e realidade, onde vocês Estão e onde vocês não estão.
Não concebam nisso nem inquietação, nem satisfação, porque onde vocês Estão é, muito exatamente, o bom lugar.
E se a Morada de Paz Suprema não lhes aparece, de momento, não se esqueçam de que querer lutar para adquirir isso é impossível porque já está aí.
Então, sigam seu caminho, e deixem trabalhar, ao seu modo, naquele momento, a Luz.
Mas não nutram sua personalidade com o sentido de uma busca ou de uma procura, não nutram o efêmero apoiando-se no Efêmero.
A Morada da Paz Suprema não é uma aquisição: é inata.
São simplesmente as circunstâncias dos elementos desse mundo (e de todas as camadas ilusórias) que mudam, devido à Libertação da Terra.
Vocês têm apenas que seguir as linhas de menor resistência, e as linhas de menor resistência são aquelas em que a personalidade não pode estar presente.
Esqueçam-se de si mesmos.
Desapareçam a si mesmos, e vocês verão, por si mesmos, o que é isso.
Mas não façam disso um objetivo, porque isso é instantâneo.
Não façam disso, tampouco, um objetivo, nem mesmo uma finalidade, porque isso acontece AQUI e AGORA.
A ação e a Radiância do anjo URIEL é preponderante (como vocês sabem) para viver isso.
Deixem, simplesmente, a Paz crescer em vocês: deixem-na tomar todo o lugar.
Não há outro meio que não apagar-se si mesmo.
Aí estão as algumas reflexões que fazem sequência às propostas de UM AMIGO.
E eu penso que temos ainda tempo de abrir um espaço de questões, concernentes, exclusivamente, ao que eu acabo de enunciar; e para viver, nos espaços de suas questões, esse estado de Paz Suprema, para além de todo estado.
Porque, efetivamente, no fato de abandonar toda veleidade ou toda propensão para exprimir uma consciência, encontra-se a Verdade: esse Contentamento.
Essa Paz que é inscrita (como a ferro vermelho, no corpo e na consciência) como uma falta e que está na base de toda dinâmica de busca de satisfação, de equilíbrio, já está aí.
E, eu diria, de algum modo, cada vez mais aí, a partir do instante em que vocês aceitam sair de suas próprias interrogações e de seus próprios questionamentos sobre si mesmos.
Porque vocês mesmos, do ponto de vista em que estão, não poderão, jamais, desembocar no que vocês São, verdadeiramente: é preciso renascer, é preciso ressuscitar, é preciso, enfim, simplesmente, Ser.
E Ser não é dependente de qualquer circunstância, de qualquer conhecimento, de qualquer avanço.
É claro, algumas de minhas Irmãs (e, em especial, ocidentais, eu diria) desenvolveram, amplamente, a Humildade (ndr: ver, em especial, as diferentes intervenções de THERESA DE LISIEUX).
UM AMIGO dizia que esse estado específico deve fazer cessar as palavras de “comparação”, de “divisão”, as palavras que vocês exprimem sobre uns e sobre os outros.
Porque é no Silêncio que vocês se tornam o Outro e, em caso algum, criticando-o ou adulando-o.
Viver o Outro, viver a Luz é desaparecer para si mesmo e desaparecer no Si: nós temos dito isso de diferentes modos, nós temos proposto isso com diferentes ferramentas.
Doravante, devido à Presença de URIEL, isso é muito mais perceptível.
E se, em definitivo, vocês têm a impressão de tropeçar em algo, lembrem-se de que são apenas vocês mesmos que resistem (mesmo proclamando exatamente o inverso), e que as resistências e os medos que são inscritos nessa história efêmera que vocês creem ser, são os melhores freios ao que vocês São, verdadeiramente.
Nestes tempos tão específicos, nós temos, frequentemente, dito que não são, certamente, vocês que desaparecem, mas todas as ilusões.
Então, é claro, se vocês se têm do lado da ilusão, vocês poderão apenas constatar que vocês ali não estão.
E ali não estar é considerar, já, uma distância a percorrer, um caminho a percorrer, uma ascese a efetuar.
Nada disso os conduzirá ao que vocês São.
Então, é claro, alguns Yogas, alguns ensinamentos permitiram viver estados e experiências nos quais a Paz estava presente.
Mas, se vocês estão na resistência, é claro, vocês não têm feito da experiência da Paz seu quotidiano.
E, para fazê-lo, é preciso desaparecer, inteiramente.
Elementos importantes foram-lhes dados por aquele que se nomeia BIDI, assim como pelos Arcanjos e nós mesmos.
Eu gostaria de dizer, hoje, que vocês nada mais têm a fazer que não colocar-se, Estar aí.
O que quer que vocês façam de sua vida comum estejam, sempre, aí e Presentes, para além da ação que vocês efetuam.
E a Paz nascerá não, simplesmente, como experiência, mas, efetivamente, como a manifestação (profunda, aqui mesmo, nesse mundo) de sua natureza.
E vocês estão na Paz.
E quando vocês estão na Paz, o que vocês podem desejar?
O que podem procurar?
O que podem perguntar ou crer?
A Paz é a resposta: ela é todas as respostas.
Porque, em Shantinilaya, todos os jogos cessaram, todas as interações cessaram, e todas as projeções cessaram.
Mesmo quando vocês se servem desse corpo (para fazer o que vocês têm a fazer), o que quer que vocês façam, vocês permanecem na Paz.
Estar na Paz é, já, não mais projetar-se: não mais projetar-se em um futuro, em qualquer relação que seja, não imaginar ou supor o que vai pensar o outro (ou dizer o outro).
É continuar a viver a vida comum, ao mesmo tempo estando si mesmo no extraordinário.
Esse extraordinário, é claro, está aí, de toda a Eternidade, mas é o refinamento, de algum modo, de sua consciência, que os aportou ali, preparou ou fez viver.
O sentido de minhas palavras é, sobretudo, o de dizer-lhes que, mesmo se até o presente, não lhes pareça viver experiências ou estados, que vocês devem superar ou que vocês não têm vivido (estados ou experiências), não para esperar vivê-lo, mas, efetivamente, para estabelecer-se, realmente, em sua impermanência, em seu Absoluto.
Não vejam, jamais, isso (como foi dito) como um objetivo, como um caminho a percorrer, mas como, simplesmente, uma evidência que sempre esteve aí e que foi encoberta, pelo hábito, pela própria pessoa, pelas obrigações desse mundo.
Retenham, sobretudo, que cada vez mais, tudo está aí, onipresente, batendo à sua porta.
E que se vocês percebem ainda uma distância ou um fosso entre o que nós lhes dizemos e o que vocês São, é que vocês, simplesmente, não passaram para o bom lugar e esperam adquirir, na personalidade, um poder, uma vantagem.
Jamais, a personalidade obterá isso.
Mais do que nunca, vocês devem conscientizar-se, compreender, apreender e aceitar que só se morrem a si mesmos, vocês renascerão.
Não há outra possibilidade.
Então, as circunstâncias da Luz e da vida fazem com que inúmeros de vocês tenham sido chamados de diferentes maneiras (mesmo pelo sofrimento desse corpo), a realizar o que vocês São.
Realizá-lo não é uma realização inscrita em um tempo ou em um determinado espaço, mas é uma realização instantânea e imediata, assim que vocês aceitam, real e sinceramente, morrer a si mesmos.
Morrer a si mesmo não é um suicídio, ainda menos, uma negação da vida, mas é viver a Verdadeira Vida.
Viver a Verdadeira Vida não pode acompanhar-se de uma manifestação da consciência comum.
Ela lhes serve para viver o comum.
Ela é útil, enquanto vocês estão presentes, aqui, para os atos quotidianos e habituais da vida.
Mas nenhum hábito, nenhum ato de sua vida pode conduzi-los ao que vocês São, em Verdade, exceto morrer a si mesmos.
Esse “morrer a si mesmo” é bem mais intenso do que o que nós havíamos empregado como expressão, há alguns meses, concernente ao Abandono do Si.
Porque no Abandono do Si, mesmo se haja tensão para o Abandono há, ainda, a expressão, é claro, de uma forma de personalidade (como foi perfeitamente descrito por minha Irmã HILDEGARDE) (ndr: ver sua intervenção de 25 de outubro de 2010).
Mas, hoje, as circunstâncias ambientais, as circunstâncias da consciência e da própria Terra, colocam-nos em face do que poderia parecer-lhes (do ponto de vista da personalidade) como um desafio ou uma urgência.
Mas, esse desafio e essa urgência não estão aí para contrariar outra coisa que não a personalidade efêmera.
Pode-se dizer que, cada vez mais, quanto mais os dias vão passar (de seu tempo terrestre), mais vocês vão ter facilidade para ser o que vocês São.
Mas, para isso, vocês devem sair de si mesmos: não é mais preciso aderir a qualquer medo, não é mais preciso aderir a qualquer ilusão, ao mesmo tempo, aquiescendo ao fato de vivê-lo.
A Morada de Paz Suprema, como nós temos dito, é nossa Essência Comum, nossa natureza profunda, bem além de uma simples experiência, de uma simples meditação.
Vocês vão, frequentemente, constatar que a Morada de Paz Suprema está aí.
E que ela está tanto mais aí que vocês a deixam Ser, até o momento em que não haverá mais separação entre sua consciência e a Morada de Paz Suprema: vocês não serão mais uma consciência, vocês se tornarão a Morada de Paz Suprema (coisa que eu amplamente mostrei, quando de minha passagem sobre a Terra).
Então, é claro, a personalidade encontrará, sempre, algo a redizer: que é uma perda de tempo, que vocês ali não estão, que vocês ali não estarão jamais, que existem obstáculos, oposições, obrigações.
Mas nada de tudo isso poderá ter-se muito tempo diante da Morada de Paz Suprema que vocês São.
E aí, caberá a vocês escolher, e caberá a vocês decidir o que nutrir, o que alimentar. Mesmo se isso não lhes apareça claramente, a princípio, vocês constatarão, muito rapidamente, que não poderão fazer diferentemente que não aquiescer ou recusar.
Não existe desejo, na personalidade, que possa conduzi-los à Morada de Paz Suprema: nada de sua personalidade pode, aliás, conduzi-los ali.
É apenas desaparecendo de si mesmos que surgirá não mais, simplesmente, um estado, uma experiência (com a lembrança dela), mas, bem mais, o estado (permanente, estável) do que vocês São.
A intensidade da manifestação dos Elementos (tanto em vocês como sobre a Terra) tem apenas um único objetivo, e é este: fazê-los descobrir o que vocês São: a Morada de Paz Suprema.
Só a pessoa tem medo.
Só a pessoa procura.
Só a pessoa interroga-se.
Isso se tornará sua vivência, não mais, unicamente, um modelo ou uma crença, ou uma experiência, mas uma vivência permanente que espera, de sua parte, apenas seu próprio desaparecimento.
Fazer desaparecer o sentido da pessoa, fazer desaparecer a percepção do corpo, fazer desaparecer toda projeção da própria consciência, todo julgamento (porque o julgamento separa), toda adoração (porque a adoração separa-os, também).
Mesmo se, é claro, na tradição de meu país de passagem (ndr: Índia), isso era uma constante, mas as circunstâncias temporais não eram as mesmas.
Vocês não podem (e vocês se conscientizarão disso, cada vez mais) tornar-se Luz, porque vocês já o São.
Vocês não podem procurar a libertação, porque vocês já o São.
É claro, a personalidade não pode crer nisso (nem mesmo aceitá-lo), mas, em contrapartida, ela o procurará, sempre, afastando-os, sempre mais, do que vocês São.
Deixem trabalhar a Luz, deixem trabalhar o que acontece em seu corpo.
Quer vocês nomeiem Templo ou saco, nada muda.
O que vem não é uma experiência, nem mesmo um aprendizado (como vocês efetuaram durante esses anos, muitos de vocês).
O que vem é, radicalmente, novo, radicalmente, inédito.
Isso já está aí, porque vocês o São, de toda a Eternidade.
Mas a presença de uma consciência coletiva (ou de uma ilusão coletiva) impede-os, ainda, de revelar-se, totalmente a vocês.
Cabe a vocês saber se querem participar da ilusão coletiva ou não.
E, eu repito, não é denunciando essa ilusão coletiva que vocês encontrarão a Verdade.
A Verdade está em vocês, de toda a Eternidade, e ela não é, de modo algum, dependente de qualquer circunstância que seja.
Simplesmente, o trabalho que vocês realizaram (e que nós realizamos com vocês) mudou as condições da ilusão coletiva.
Então, é claro, vocês ouvirão falar de Despertar da consciência, ao nível coletivo.
Vocês ouvirão falar, cada vez mais, de mudança da consciência, de uma Era de Ouro. Mas, tudo isso são apenas projeções da consciência.
A única Era de Ouro é você mesmo.
E essa Era de Ouro, em vocês, é independente de toda manifestação de interação de consciências (na Dimensão na qual vocês estão, como em qualquer outra Dimensão).
Apenas a personalidade é que crê e espera levar a efeito histórias que não terminam, com uma ilusão de progresso, de melhoria.
O que é perfeito na origem, não pode ser menos perfeito ao final: o que é perfeito continua e permanece, e não pode ser alterado.
Ora, vocês são perfeitos.
A grande revolução está aí.
E vocês devem superar e transcender estados, experiências, histórias, mundos (este, como todos os outros).
Se vocês querem ser plenos, façam o vazio, não rejeitando qualquer elemento desse mundo, como de qualquer outro mundo.
Lembrem-se de que há muito numerosas verdades.
Elas são verdades relativas, que são função, unicamente, da localização na qual vocês estão.
Mas há apenas uma Verdade Absoluta.
Para isso, vocês devem não mais estar inscritos no efêmero, em consciência.
Mudar de olhar, de ponto de vista, não por um ato de vontade, mas, efetivamente, vendo, clara e lucidamente, as coisas.
Essa refutação, agora, não é mais para efetuar (como dizia BIDI), mas é a própria Luz que refuta o ilusório, não agindo contra, mas instalando-se.
O que vocês veem nos seus Céus, o que veem em vocês, o que veem dos elementos, o que veem da Luz, É a Verdade Absoluta.
É como se (tomando essa analogia) vocês captassem certa banda de frequência e a única realidade possível e conhecida fosse ligada a esta gama de frequências, com seus limites.
E, depois, aí, sobrepõe-se uma gama de frequências nova, que não tem mais limites, e que, sobretudo, vem fazer desaparecer os limites anteriores.
Lembrem-se de que vocês nada podem levar de sua história, porque a cada vez que vocês renascem, a história passada não existe mais.
Mas aí, o renascimento que está aí é uma verdadeira Ressurreição.
Não de suas memórias passadas (mesmo se elas se atualizem em vocês), mas, efetivamente, a memória do que vocês São, real e verdadeiramente, para além de toda encarnação, de toda reencarnação, de toda lei, mesmo de causalidade.
O que se desenrola nesse corpo desenrola-se, também, em sua consciência.
O que se desenrola nesse mundo desenrola-se, do mesmo modo, em vocês: a morte de todas as ilusões e de todos os efêmeros.
Olhem, efetivamente, o que é efêmero, não para ali prender-se, mas, efetivamente, para separar-se disso, não como um ato de vontade que quereria pôr fim a tal relação, a tal pessoa ou a tal mundo, mas, efetivamente, como aquele que vive, realmente, o fim da Ilusão.
Ora, a personalidade não quererá, jamais, reconhecer o próprio fim, nem a ilusão do que ela vive.
É, efetivamente, portanto, uma mudança de localização, uma mudança de olhar.
É, portanto, efetivamente, uma mudança de ponto de vista, que não é o ponto de vista de um pensamento, mas, efetivamente, o ponto de vista da própria consciência.
A particularidade deste novo ponto de vista é que ele pode acompanhar-se, também, do desaparecimento de todo ponto de vista, muito mais simplesmente, muito mais facilmente.
O desaparecimento de todo ponto de vista permite viver a deslocalização definitiva de uma forma, de uma consciência ou de um estado e instala-os nesse Absoluto, cujo testemunho é Shantinilaya.
Shantinilaya não será, jamais, uma projeção ou uma expressão da consciência, porque é um estado que é reencontrável, à vontade.
Ele pode, mesmo, ser permanente.
É o que está por trás da consciência que decide: não são vocês, nem a Luz, que decide.
Assim, portanto, o jogo de interações, de ressonâncias, de oposições e de justaposições, o jogo de todas as consciências aparece-lhes.
E é vendo o jogo de todas as consciências que vocês perdem o sentido da identidade, e que vocês vivem a Ressurreição.
As circunstâncias do mundo ilusório tornam-se, pela ação dos Cavaleiros, cada vez mais perturbadas.
Mas isso não deve (como vocês sabem), de maneira alguma, aterrorizá-los, ou fazê-los procurar qualquer data, posterior, mas é, efetivamente, um encorajamento para deixar o que vocês São, Ser, para além de toda aparência, de toda ilusão e de todo Efêmero.
A Luz que foi vista, a Luz que foi vivida deve deixar lugar, inteiramente, ao que vocês São, ou seja, à própria Luz, não mais uma consciência que é localizada, não mais uma consciência que é tributária de uma forma ou de uma multidão de formas, mas que é totalmente liberada delas.
Mantenham presente, também, que, mesmo se isso lhes pareça demasiado afastado do que vocês São (dessa pessoa), não concebam qualquer aflição, nem qualquer sofrimento nisso, porque há, no desenrolar da ilusão do mundo, um mecanismo final que é encadeado.
Esse mecanismo final concerne apenas à ilusão, mas não concerne à Verdade, bem ao contrário.
Só desaparece o que apareceu um dia, e que é a consciência.
Não é o desaparecimento da Vida, mas o aparecimento dela, bem ao contrário, que está aí.
Não há melhor atitude, como dizia e repetia UM AMIGO, do que “ficar Tranquilo”, do que imergir-se na Paz (ndr: ver, em especial, sua intervenção de 02 de julho de 2012).
Porque a Paz é o recurso: não há outro.
No fim final da ilusão desse mundo efêmero, só a Paz é Eterna.
Essa Paz Suprema (que não depende, eu os lembro, de qualquer circunstância e, ainda menos, de circunstâncias temporais da ilusão, ainda menos, de sua pessoa) e é o Último final, o ultimo Absoluto e a última Verdade que pertence a todos, porque é Absoluta, ela também.
Quanto mais o tempo desse mundo escoa-se, mais ele os aproxima do não tempo, do não espaço, da não projeção, e da não consciência (ou a-consciência).
Em definitivo, a Morada de Paz Suprema sempre esteve aí, mas ela se tornará cada vez mais sensível, a partir do instante em que todo o resto (absolutamente todo o resto) é deixado pelo que é, ou seja, efêmero e ilusório, mesmo se seja preciso vivê-lo, mesmo se seja preciso realizar algumas tarefas, algumas ações, algumas interações.
Vocês vão, cada vez mais, perceber que não há distância, que não há mais separação. Mas vocês vão, também, constatar que será, cada vez mais, um ou outro: ou a personalidade desaparece e a Paz cresce, ou a Paz afasta-se e a personalidade reforça-se, traduzindo, com isso, a necessidade de existir, ou seja, de ter-se fora da Verdade, de ter-se fora da Paz Suprema.
Isso lhes dará a ver, com cada vez mais clareza e realidade, onde vocês Estão e onde vocês não estão.
Não concebam nisso nem inquietação, nem satisfação, porque onde vocês Estão é, muito exatamente, o bom lugar.
E se a Morada de Paz Suprema não lhes aparece, de momento, não se esqueçam de que querer lutar para adquirir isso é impossível porque já está aí.
Então, sigam seu caminho, e deixem trabalhar, ao seu modo, naquele momento, a Luz.
Mas não nutram sua personalidade com o sentido de uma busca ou de uma procura, não nutram o efêmero apoiando-se no Efêmero.
A Morada da Paz Suprema não é uma aquisição: é inata.
São simplesmente as circunstâncias dos elementos desse mundo (e de todas as camadas ilusórias) que mudam, devido à Libertação da Terra.
Vocês têm apenas que seguir as linhas de menor resistência, e as linhas de menor resistência são aquelas em que a personalidade não pode estar presente.
Esqueçam-se de si mesmos.
Desapareçam a si mesmos, e vocês verão, por si mesmos, o que é isso.
Mas não façam disso um objetivo, porque isso é instantâneo.
Não façam disso, tampouco, um objetivo, nem mesmo uma finalidade, porque isso acontece AQUI e AGORA.
A ação e a Radiância do anjo URIEL é preponderante (como vocês sabem) para viver isso.
Deixem, simplesmente, a Paz crescer em vocês: deixem-na tomar todo o lugar.
Não há outro meio que não apagar-se si mesmo.
Aí estão as algumas reflexões que fazem sequência às propostas de UM AMIGO.
E eu penso que temos ainda tempo de abrir um espaço de questões, concernentes, exclusivamente, ao que eu acabo de enunciar; e para viver, nos espaços de suas questões, esse estado de Paz Suprema, para além de todo estado.
Questão: qual diferença existe entre
instalar-se na Paz e Shantinilaya?
É muito simples: quando Shantinilaya é
o que você É, não existe mais questão, mais interrogação, mais sentido para o
que quer que seja, porque você se tornou, você mesmo, o sentido: o mundo não
existe mais, e no entanto, ele está aí.
Na Morada de Paz Suprema não há qualquer consciência separada, não existe, portanto, qualquer sentido de uma identidade (mesmo se ela possa, ainda, estar presente, para algumas ações).
Mas, não é mais essa personalidade que decide, que dirige, mas é a Morada de Paz Suprema.
A experiência da Paz não é a Morada de Paz Suprema.
A experiência da Luz não basta para ser Luz.
É preciso sair da experiência (que se inscreveu em um quadro temporário, a um dado momento da vida) para entrar na Eternidade do Presente: é sair dessa crença, inscrita em todos, que uma sucessão de experiências e de estados vai levá-los a viver o que vocês São.
É claro, são orientações e guias.
Mas, Shantinilaya é esse Êxtase permanente, que não se importa com circunstâncias do mundo e, mesmo, de sua própria vida (que não existe mais).
A Paz é um estado que pode chegar quando as circunstâncias prestam-se a isso (tanto Interiores como exteriores).
Shantinilaya não se importa com circunstâncias, Interiores ou exteriores.
Esse Contentamento é o estado normal do Ser, para além da encarnação e de qualquer forma.
Na Morada de Paz Suprema não há qualquer consciência separada, não existe, portanto, qualquer sentido de uma identidade (mesmo se ela possa, ainda, estar presente, para algumas ações).
Mas, não é mais essa personalidade que decide, que dirige, mas é a Morada de Paz Suprema.
A experiência da Paz não é a Morada de Paz Suprema.
A experiência da Luz não basta para ser Luz.
É preciso sair da experiência (que se inscreveu em um quadro temporário, a um dado momento da vida) para entrar na Eternidade do Presente: é sair dessa crença, inscrita em todos, que uma sucessão de experiências e de estados vai levá-los a viver o que vocês São.
É claro, são orientações e guias.
Mas, Shantinilaya é esse Êxtase permanente, que não se importa com circunstâncias do mundo e, mesmo, de sua própria vida (que não existe mais).
A Paz é um estado que pode chegar quando as circunstâncias prestam-se a isso (tanto Interiores como exteriores).
Shantinilaya não se importa com circunstâncias, Interiores ou exteriores.
Esse Contentamento é o estado normal do Ser, para além da encarnação e de qualquer forma.
Não
temos mais perguntas, agradecemos.
Através do que há a Ser, eu
terminarei por essas palavras: eu Sou aquela que eu Sou, mas eu Sou, também,
cada um de vocês, na mesma Unidade, na mesma consciência, cujo suporte é
Shantinilaya.
Irmãs e Irmãos, na humanidade, o Amor-Luz É, de toda a Eternidade.
Então, que a minha bênção e a sua unam-se, no mesmo impulso, na mesma Paz.
Eu sou MA ANANDA MOYI, eu sou vocês, em cada um.
Eu lhes digo até uma próxima vez.
Mensagem de MA ANANDA MOYI,
pelo site Autres Dimensions
em 10 de novembro de 2012
Rendo Graças às fontes deste texto:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1686
Tradução do francês para o português: Célia G.
via: http://leiturasdaluz.blogspot.com.br
Rendo Graças às fontes deste texto:
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Tradução do francês para o português: Célia G.
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