Rendo Graças ao autor desta imagem
OMRAAM MIKHAËL
AÏVANHOV
20/08/2011
QUESTÕES
Bem, caros amigos,
estou extremamente contente por reencontrá-los.
Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos e,
como de hábito, tenho muitas coisas a dizer-lhes.
Eu venho, hoje, para apresentar-lhes minhas saudações, dizer-lhes bom dia e, sobretudo, interagir, como de hábito, com vocês, através das questões que fazem porque, como vocês sabem, vocês não são os únicos a fazê-las.
Então, sejam bem-vindos e eu os escuto.
Questão: como caminhar, que fazer para melhor ver e ouvir meus guias?
Como qualquer processo novo da Consciência, há momentos em que essa Consciência, que ainda não está instalada, totalmente, na Unidade (porque vocês ainda estão sobre esta Terra, até prova em contrário), faz movimentos de ioiô.
Há momentos em que é mais fácil estar alinhado.
Há momentos em que vocês vivem a Vibração de maneira mais intensa.
Há momentos, similares, em que os contatos com as outras esferas vitais são mais fáceis do que outros.
Portanto, não é uma questão de caminho.
É uma questão de algo a fazer.
É, simplesmente, que as Dimensões se interpenetram, atualmente, para alguns de vocês.
Essa interpenetração é mais fácil a viver em alguns momentos do que em outros.
Não é uma questão de caminho a fazer; não é uma questão de humor porque, nesses processos, vocês não são os únicos envolvidos, é claro.
Não há apenas sua pequena consciência em seu canto.
Há interações entre todas as Consciências, de seu Plano e dos outros Planos, de esferas planetárias, do Sol, de corpos celestes que chegam para vocês.
Tudo isso cria alquimias específicas, que faz com que haja momentos que são mais propícios do que outros para viver esse gênero de contato ou outros contatos, aliás.
Não há que considerar que há um caminho a fazer, que é necessário, ainda, avançar.
Nada há a avançar, uma vez que realizar a Unidade é viver no Instante.
Não há distância, é uma ilusão do ego crer que há uma distância ou uma separação.
Essas distâncias já estão desaparecendo, totalmente, tanto ao nível de sua própria consciência como ao nível do conjunto da consciência desse Sistema Solar, digamos, bem além da Terra.
Questão: sente-se sempre a presença no tórax ou pode-se senti-la no ventre?
A presença no ventre é chamada a presença do ego, simplesmente.
A Presença no Coração é chamada a Presença do Coração.
O Coração não está no ventre.
Agora, tudo pode ser definido pelo que você chama a Presença.
Se é a Presença que você sente em seu ventre, é sua consciência que está em seu ventre, de acordo?
A presença do ventre não é a Presença do Coração.
O Coração não está no ventre.
A cabeça não está no Coração.
Questão: eu falo de uma presença que se abre e se fecha.
Eu compreendi. Isso se chama um chacra.
E isso se chama o plexo solar.
Isso se chama o Hara ou Svadisthana; é outro chacra, mas não é o coração.
É uma presença, mas não é uma Presença Unitária.
A Presença Unitária pode manifestar-se apenas no Coração, no chacra do Coração.
Agora, pode-se sentir uma consciência presente em cada um dos chacras ou em cada parte do corpo.
Pode-se dizer: «tenho minha presença em meu artelho», a partir do instante em que a consciência é levada no artelho.
Mas isso nada tem a ver com a Presença (com um grande P, maiúsculo, digamos) tal como é definido na Unidade, isso nada tem a ver.
Há uma diferença essencial: é que a presença no ventre, como você a nomeia, está sujeita a flutuações.
Você mesmo diz: «isso abre e fecha»; portanto, há oscilações, que são características.
Ao nível do Coração, quando a Coroa Radiante está aberta, a Presença estabelece-se no Coração e vocês acedem à Unidade, há uma Paz incomensurável que se instala, com um estado de Consciência específico, que não pode ser confundido com estritamente nada mais, a partir do instante em que se vive isso, é claro.
Questão: isso se fecha quando é o ego, e isso se expande quando é pleno?
Mas o coração não é nem o vazio nem o pleno.
O ego continua o ego.
A Presença não pode ser manifestada, com um grande P, no ventre.
Caso contrário, isso não se chama a Presença.
É a consciência do eu, não é a Consciência do Si.
Questão: sinto as Vibrações da Cabeça e do Coração repercutirem nos ouvidos.
Mas é perfeitamente normal.
Assim que há a ampola da clariaudiência, assim que o Antakarana é construído, o que isso quer dizer?
Que ou a Coroa Radiante da Cabeça ou a Coroa Radiante do Coração está ativa.
Quando há um trabalho Vibratório, quando há uma elevação Vibratória, o som ou a pressão vai modificar-se nos ouvidos.
Há uma conexão direta que existe entre o que é chamado o Antakarana (a ampola da clariaudiência), de cada lado do chacra da garganta, mas, também, por alguns pontos de Estrelas, em ressonância com alguns pontos situados ao nível das Portas.
Como foi dito, não é questão de dar-lhes todas as correspondências entre a Cabeça e as Portas.
Há circuitos, extremamente precisos, que passam, para alguns, pelos ouvidos.
Tudo é interconectado.
Portanto, se um chacra se põe a Vibrar, ao nível da Luz Vibral, com mais acuidade, se um Atalho se põe a trabalhar de modo mais importante, os sons nos ouvidos vão modular-se.
Do mesmo modo que o Som da Terra, o Som do Céu, o som de sua própria alma, de seu próprio Espírito modulam-se em função de sua própria consciência.
Há uma adequação total.
Questão: e o fato de sentir uma pressão muito forte nos ouvidos?
Ao nível dos sons, a primeira etapa é uma pressão.
Quanto mais os níveis Vibratórios da consciência elevam-se para o Coração e lá se estabelecem, mais o som vai transformar-se num som Si (isso foi descrito nos Casamentos Celestes).
E isso vai terminar pelo silêncio absoluto, o momento em que vocês entram na Eternidade, que precede o acesso à Consciência Unificada, não de maneira transitória, mas de maneira final.
Questão: qual é a diferença entre uma origem cármica ou transgeracional?
Se é transgeracional, não é cármico.
Como é que pode ser transgeracional e cármico?
Isso não toca os mesmos chacras.
Uma doença transgeracional é ligada a um carma de um antepassado (Jesus dizia: «sete gerações») que empreendeu uma ação e que sofreu uma ação que se manifesta por uma doença ou um problema, qualquer que seja, que vai transmitir-se aos descendentes.
Mas esses descendentes não têm carma.
Isso se chama transgeracional.
É ligado ao veneno da carne, ou seja, a tudo o que foi ligado pela carne, de que Jesus veio livrar-nos.
Mas, é claro, é necessário, também, que os seres humanos, que estão nessas dinâmicas transgeracionais, saiam, eles também, da influência, em todos os níveis, do que é chamada a família.
Isso se vê, muito frequentemente, nas famílias, como dizer..., muito, muito ligadas pela carne; muito, muito ligadas por histórias que remontam a gerações, em que todas as gerações têm enorme dificuldade para livrar-se da autoridade e do peso da hereditariedade.
Portanto, são famílias – sem ali ver qualquer noção negativa – um pouco fossilizadas e enrijecidas em histórias, justamente, familiares, quaisquer que sejam: o peso da linhagem, o peso da educação, o peso do que é transmitido ao nível genético, mas, também, em diferentes níveis: moral, social, financeiro, pela linhagem.
E são pessoas que são condicionadas por sua linhagem.
Questão: como resistir a seres que querem forçar-nos a segui-los no caminho deles?
Então, cara amiga, quando você é forçada, é que, no interior de você, há a possibilidade de ser forçada.
Isso não vem, jamais, do outro, nós sempre o dissemos.
A Lei de Atração e de Ressonância leva-se a efeito de modo muito mais flagrante do que antes.
Portanto, se vocês são confrontados a algo de terrível que lhes parece vir do exterior, qualquer que seja esse terrível (e, aí, é algo não terrível, é um jogo de tomada de poder), qualquer jogo como esse, de tomada de poder, traduz, em você, um problema em relação ao poder).
Portanto, há uma ressonância que vai atrair o que está presente em você.
Não pode, jamais, ser diferentemente.
É o mesmo princípio para tudo o que pode acontecer-lhes, hoje mais do que em minha vida, mais do que há cinco anos, mais do que há alguns anos.
Tudo o que se manifesta à sua consciência, ao seu corpo não pode, jamais, vir do exterior, sobretudo neste período.
É durante este período que vocês devem pôr-se às claras.
Pôr-se às claras, como eu tenho dito há anos, é não mais pôr a poeira sob o tapete.
É retirar o tapete, ver a poeira e aceitar vê-la.
Aceitar vê-la não quer dizer tentar compreender por que há tal poeira.
Não é tentar rejeitar a falta no outro.
É ainda a Dualidade, isso.
Mas é transcender tudo isso.
Vocês não podem penetrar a Vibração Una e viver o Coração enquanto estão ocupados em viver seus pequenos conflitos e suas pequenas contradições.
O empurrão da Luz Vibral – e isso será desenvolvido por IRMÃO K (ver em nosso site a canalização de IRMÃO K, de 20 de agosto, na rubrica «mensagens a ler» – vai tornar-se mais intenso no que vocês vivem (já, desde a intervenção de METATRON), e vocês o viverão de modo ainda mais gritante de Verdade, no interior de vocês.
O que vocês não quiserem ver ser-lhes-á mostrado.
O que vocês querem apagar ser-lhes-á mostrado novamente.
Quem faz isso?
Não é a maldade da Luz.
Vocês devem decidir.
Vocês querem permanecer na ação/reação perpétua do Bem e do Mal (o que é sua liberdade) ou aceder à Unidade?
Aceder à Unidade apenas se pode fazer sem qualquer bagagem, sem qualquer sofrimento, sem qualquer personalidade, sem qualquer doença.
Isso não quer dizer que a doença não existe, mas isso quer dizer, simplesmente, que sua Consciência não está mais nesses mecanismos de funcionamento, de querer encontrar um culpado no exterior de si, de querer encontrar o Mal no exterior.
Tudo isso são projeções.
Nós insistimos, muito, muito longamente.
E nós sabemos que muitos de vocês vivem, através de Vibrações da Unidade, sua própria Presença, e, portanto, estão transcendendo todas essas oposições, todos esses conflitos no Interior de si.
O que vocês veem no exterior é também o que acontece no Interior.
Vocês são referidos, porque há um único campo de Consciência.
E o que vem a vocês, através do que lhes damos há anos, é exatamente isso.
Portanto, se vocês ainda estão olhando – e eu emprego essa imagem simbólica – seu umbigo, ao invés de olhar a Luz que vem bater à porta, vocês não estarão na Luz, porque sua consciência terá decidido olhar o umbigo.
Quer o umbigo chame-se papai, mamãe, o bom, o mau médico, o médico gentil, ou não importa o que mais.
A Unidade e a Verdade são a esse preço.
Ser-lhes-á feito – e isso nós dissemos de múltiplos modos – segundo sua Vibração, segundo sua fé.
A Luz não é algo que se projete, assim, como um ideal exterior.
Ainda que os céus se modifiquem, não é isso que faz a transformação Interior, é sua capacidade para penetrar em vocês, em lucidez e em toda Unidade.
É isso que se chama a Presença, com um grande P.
Isso nada tem a ver com todas as ocupações da personalidade, que vocês têm e que nós tivemos, durante milênios.
E isso, nós o dissemos e nós o repetimos essa noite, e vocês vão ouvi-lo ainda mais, durante este período: não é mais tempo, agora, como dizer..., de tergiversar; não é mais tempo de se fazerem filmes.
É tempo de viver a Verdade, mas a Verdade da Luz.
Não a Verdade de meandros, de interações, de reações, de reações de uns, de outros, de uns em relação aos outros.
É um ou o outro.
E essa escolha engaja-os.
Ela os engaja Vibratoriamente.
Ela os engaja ao nível de sua Consciência.
Os processos da Ascensão, do Choque da Humanidade, nos quais vocês entraram, iniciaram-se em março deste ano.
Ele termina em outros prazos, que eu dei, mas vocês estão, como dizer..., no ápice desse processo.
Vocês não poderão, depois – como dizer – voltar atrás.
Vocês ainda poderão ir, talvez, um pouco adiante, até o momento em que, como disseram o Anjo METATRON e MIGUEL, os Céus voltarão a fechar-se (ndr: ver as canalizações do Senhor METATRON, de 7 de agosto, e do Arcanjo MIGUEL, de 9 de agosto, na rubrica «mensagens a ler»).
Naquele momento, vocês estarão diante do que vocês são.
Nada mais, nada menos.
Portanto, é necessário, verdadeiramente, preparar-se para isso.
E preparar-se para isso é entrar, o mais frequentemente possível, na Unidade, ou seja, um lugar onde não existe qualquer mental, onde não existe qualquer emoção, onde não existe qualquer passado e qualquer futuro.
Se vocês estão pensando no futuro ou no passado, vocês não estão mais no Presente, Vibratoriamente e em Consciência.
E disso, cabe a vocês fazer a experiência.
Mas, de qualquer modo, vocês o viverão.
Tudo o que nós lhes demos foi para permitir-lhes ajustar-se, ao mais próximo possível, desse Presente, e cruzar as últimas Portas, passar as últimas Portas.
Mas se vocês não querem cruzá-las, é necessário, também, que vocês o façam em consciência.
Mas se vocês não querem cruzá-las, é necessário, também, que vocês o façam em consciência.
Portanto, cabe a vocês saber o que vocês buscam, mais do que nunca: vocês buscam respostas ou vocês buscam a Unidade?
Porque, na Unidade, não há questões.
E, quanto mais vocês se aproximarem, Vibratoriamente, desse estado, mais vocês viverão a certeza desse estado e menos o que eu poderia chamar de preocupações comuns da vida poderão afeta-los, de maneira alguma.
Se vocês são afetados, isso quer dizer o quê?
O que é afetado?
Será que é a Presença que é afetada?
Não, é sempre a personalidade, nada mais.
Quando vocês estão na Presença, o mundo pode desaparecer que vocês, vocês continuam aí.
Seu corpo pode desaparecer, a Consciência continua aí.
A Unidade é isso.
Não é uma visão de um futuro melhor, em condições de vida melhores (nesse corpo, nessa matriz).
É claro, há muitos que creem nisso.
Será feito a eles segundo sua vontade, segundo sua Vibração.
Mas haverá ranger de dentes.
E há, verdadeiramente, mais do que uma urgência.
É mais do que uma urgência, agora: é o momento, verdadeiramente, dessa passagem da lagarta à borboleta.
Vocês vão, em breve, tecer a crisálida.
Portanto, é necessário estarem lúcidos disso.
É necessário estarem lúcidos de que isso está inscrito num tempo cada vez mais curto.
E isso já foi dito, há pouco tempo.
Não é mais tempo, agora, de imaginar mudanças essenciais de vida, porque o que devia ser realizado realizou-se.
Agora, vocês enfrentam o que vocês criaram, inteiramente.
E lembrem-se, uns e outros: vocês estão, todos, estritamente, no lugar que é o seu, e nada há de exterior que possa impedi-los de estar, estritamente, em seu lugar.
É impossível.
Sobretudo pela instalação da Luz Vibral, que se faz de maneira cada vez mais concreta, agora.
Vocês sabem: o que havia sido chamado de franjas de interferência, o astral, que foi dissolvido e desagregado ao nível coletivo, faz com que os parâmetros de vida (que lhes pareciam normais e habituais, seja ao nível material ou ao nível do que vocês chamam de espiritual) estejam, de qualquer forma, bizarramente, em vias de ser totalmente invertidos.
Alguns de vocês já viveram isso, tanto no Interior como no exterior.
Mas tudo isso está agora presente.
E está presente sobre a Terra, e vocês vão constatá-lo a cada dia um pouco mais.
E, aí, eu não falo mais, como o disse o Anjo METATRON, há alguns anos, de algo a vir.
Não é a vir, uma vez que vocês o vivem.
Então, é claro, haverá seres que, até esse momento, quererão continuar a pôr tudo sob o tapete, para não ver, mesmo não ver o tapete.
Que grande bem lhes faça, é a escolha deles.
E, até o momento preciso desses últimos basculamentos, de algum modo, eles não se darão conta de nada, é claro, uma vez que se recusaram a dar-se conta disso.
Cada um é livre em seu caminho.
Mesmo ao redor de vocês, qualquer caminho é respeitável.
CRISTO havia dito também: «Há muito, muito numerosas Moradas na Casa do Pai».
E não há uma que seja melhor do que outra.
A única coisa que é diferente – mas isso é para depois – é o processo de Liberação da Terra e do Sistema Solar, que faz com que os processos de encarnação cortados da FONTE não possam mais existir.
Mas vocês vão tornar-se o que vocês criaram.
E o que vocês criaram é, muito exatamente, o que vocês vivem nesse momento.
Questão: um sentimento de paz, de alegria, sem qualquer medo específico, enquanto estava no lugar de um acidente que acabava de ocorrer é um estado Unitário?
Há uma coisa essencial: o estado Unitário dá o estado que foi chamado Sat Chit Ananda.
A Felicidade, a Paz, o Amor indizível e a suavidade indizível, ao mesmo tempo em que a totalidade da Luz.
Sentir a alegria, sentir a luz não é viver a Luz.
Viver a Luz é um estado de Vibração no qual a consciência não está mais limitada a esse corpo, a essa pessoa, a uma circunstância exterior.
Então, é claro, uma circunstância exterior, como um medo, como um grande sofrimento pode, por reação, desencadear um mecanismo de sobrevivência, de saída da personalidade, de extração da consciência comum para outra consciência.
Agora, quando você vive esse processo de acesso à Unidade, você não se faz a pergunta, uma vez que você o vive e sabe que é isso, mesmo sem, jamais, tê-lo vivido.
Não pode ali haver questionamento sobre a Unidade, porque aquele que passa do outro lado e que vive a Presença Unitária não se coloca a questão de saber se ele viveu a Presença Unitária.
Não pode ali haver, como dizer..., dúvida, porque é o conhecimento íntimo, ou seja, é algo (é a única coisa, aliás, nessa humanidade encarnada) que não pode enganar-nos, de maneira alguma, porque é totalmente independente de circunstâncias, mesmo se há uma circunstância desencadeante.
É totalmente independente de qualquer relação humana ou outra.
E, quando se vive, sabe-se que o viveu, porque não pode ali haver a mínima dúvida.
A Consciência Única, Unificada, mesmo se se começa a colocá-la em palavras (não separação, não fragmentação, vocês sabem que há Anciões que são muito fortes para isso), o que eu quero dizer é que o momento em que isso acontece (seja quando de um sofrimento inconcebível, seja quando de uma emoção, seja tranquilamente em seu leito, seja praticando), quando essa experiência acontece, em nenhum momento pode imiscuir-se a mínima dúvida desse estado.
É impossível, porque isso nada tem a ver com o que vocês podem viver ou experimentar.
Como dizer?
É uma ruptura, é uma fratura da consciência que vivia confinada e que, de um dia para o outro, reencontra-se numa situação de não confinamento.
É o mesmo princípio que as pessoas que viveram (como vocês chamam isso?) as experiências de morte, e que se viram atravessar um túnel e que viram a luz ao longe.
E, no entanto, elas não foram à Luz.
Mas elas sabem que algo vive após a morte, e isso basta para mudar sua consciência, mesmo se não é a Consciência da Unidade.
Já é uma mudança em relação à consciência comum.
Portanto, a experiência da Unidade, da Presença é suficientemente transformadora, em si mesma, para que, em momento algum, vocês possam manifestar a mínima dúvida de que isso ocorre consigo mesmos.
A Consciência não pode mentir a ela mesma.
É impossível.
Então, é claro, vocês podem, por exemplo, viver, como dizer..., a Coroa Radiante do Coração e sentir esse Fogo que os invade por momentos.
Mas enquanto a Porta Posterior não foi aberta, enquanto a Porta da última Passagem não foi aberta, de maneira definitiva, isso continua a ser aproximações da Unidade.
Já é enorme, porque isso impulsiona, de algum modo, na alma, a necessidade de viver isso, não como uma experiência, mas como um estado.
Então, a experiência e o estado não são, de modo algum, a mesma coisa.
Mas a experiência da aproximação da Unidade, que já é (como dizer) entusiasmante ao nível da alma e do Espírito, quando é vivida num estado de Unidade total (ou seja, o que IRMÃO K chamou a Compartimentação da consciência, a fragmentação, desaparece), naquele momento, vocês não podem mais ser enganados pelo que quer que seja, porque é uma evidência.
Não é uma suposição ou um questionamento, é a resposta para todas as questões.
Questão: todo o mundo vai viver o sentimento de abandono pelo Pai, no momento do acesso à Unidade, descrito ultimamente por GEMMA GALGANI?
Cara amiga, é evidente.
Para alguns, isso vai durar uma fração de segundo.
Para outros, isso vai durar três dias.
Mas o princípio da Unidade está inscrito em vocês, em todo ser humano.
Agora, cada ser humano não pode ser forçado a viver a Unidade.
Isso faz parte da Liberdade, não confunda com o livre-arbítrio.
Vocês têm a Liberdade da Graça, ou seja, de estabelecer-se onde quiserem.
Mas é ou um ou o outro.
Em resumo, vocês não podem ser, como eu já disse, uma lagarta com asas.
É ou a borboleta ou a lagarta.
É ou uma ou a outra, não as duas.
Vocês compreenderão facilmente que não se pode ser infinito e finito ao mesmo tempo.
Não temos mais perguntas, agradecemos.
Caros amigos, eu lhes agradeço, sobretudo por sua atenção, ao escutar o que eu tinha a trocar com vocês.
Eu lhes digo, certamente até muito em breve e, sobretudo, pleno de Luz e pleno de Alegria, porque a Unidade é a Alegria e, sem Alegria, não há Unidade.
Eu lhes digo até muito em breve,
com todo o meu Amor.
Mensagem de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV,
pelo site Autres Dimensions
em 20 de agosto de 2011
Rendo Graças às fontes deste texto:
em 20 de agosto de 2011
Rendo Graças às fontes deste texto:
Versão do francês: Célia G.
Nenhum comentário:
Postar um comentário