Rendo Graças ao autor desta imagem
IRMÃO K
06/08/2011
O AMOR HUMANO E
O AMOR CRISTO
Eu sou IRMÃO K.
Irmãos e Irmãs na carne, presentes nesta carne, eu venho a fim de aperfeiçoar o que foi convencionado chamar, doravante, de ‘desdobramento da Luz’.
Irmãos e Irmãs na carne, presentes nesta carne, eu venho a fim de aperfeiçoar o que foi convencionado chamar, doravante, de ‘desdobramento da Luz’.
E eu venho para falar-lhes de uma série de fatos e de elementos, referentes ao amor humano e ao Amor CRISTO.
Eu vou, se vocês bem querem, primeiramente colocar certo número de elementos.
Não parecendo definição, mas mais uma constatação, com relação ao que é o amor humano.
Porque se existe algo que cada ser humano deseja experimentar e viver, é, evidentemente, esta noção de ‘amor humano’.
Poderíamos mesmo dizer que esta noção de amor humano está inscrita na carne, no cérebro, no Coração e no conjunto do que constitui um ser humano sobre este mundo.
Existem, contudo, diferenças consideráveis entre o amor humano e o Amor Cristo.
Entretanto, isso não são oposições ou contradições.
Mas, bem mais, aspectos da própria Consciência profundamente diferentes.
E levando a aplicações e consequências extremamente diferentes, aí também.
O amor humano pode ser experimentado por muitas coisas.
Mas, em primeiro lugar e na própria lógica, ele vai inicialmente se expressar através de uma série de ligações, pertencentes às ligações de sangue, às ligações do afetivo, às ligações de algumas relações existindo, a priori, mais facilmente dentro de uma família.
Então, é claro, todo um conjunto de amores pode se manifestar, tanto através das paixões, dos objetos, das adesões às religiões, aos princípios, até mesmo ao ser amado que vamos desejar e esperar encontrar.
A particularidade do amor humano é que ele não pode se inscrever além do nascimento e da morte.
Porque, indiscutivelmente, ele desaparece, mesmo se este tenha sido muito longo, a partir de sua morte, a partir do instante em que vocês voltam a alcançar o que é chamado de além.
Obviamente, cada ser humano fez a experiência de amores que não durava também muito tempo, e que não espera pelo fato de partir no além para desaparecer e ser substituído por outra coisa (seja em meio a uma família, seja através do ser amado, ou através das adesões a princípios, dogmas, religiões).
Portanto, o amor humano se manifesta, antes de tudo, por certo número de sinais, por certo número de elementos comportamentais, inscritos na própria manifestação da encarnação.
Este amor toma, indiscutivelmente, sua fonte no que é chamado de real, neste mundo.
Mesmo se este real não diga respeito a outro ser, mas sim à adesão a conceitos, ideais, uma religião, um princípio moral.
O amor resulta então de um princípio de Atração fazendo com que haja, consciente ou inconscientemente, a necessidade de trocar, de comunicar.
E, muitas vezes de maneira inconsciente, o desejo de possuir.
Este desejo de possuir não é condenável em si, ele é simplesmente a expressão de uma falta.
E é aí onde eu quero conduzi-los, eu espero, vocês me acompanharão, que o amor humano é construído, em primeiro lugar, sobre a noção de falta, sobre a noção de vazio a preencher.
Pois, por que explicar então, e como explicar então, que um ser humano amaria mais segundo as leis do sangue e da carne (ou do amor que pode existir entre um homem e uma mulher, ou entre dois homens, ou entre duas mulheres), e não poderia se exprimir através de qualquer outro ser humano?
O amor é então, de qualquer forma, ao nível humano, seletivo.
Ele é seletivo através de uma série de ressonâncias específicas (como eu disse, ligadas ao sangue, ligadas à hereditariedade, ligadas a condições, às regras, às atrações).
Mas se vocês reconsideram, realmente, e dão um passo atrás em relação aos diferentes amores que vocês puderam viver, manifestar, ou exprimir, irá lhes parecer claramente que este amor está aí apenas para preencher um vazio.
Este vazio não é nem peremptório, nem condenável em si.
Mas é preciso ainda ter a lucidez e a Consciência, o que está longe de ser o caso, exceto com o que eu chamaria de recuo, ou o tempo, no momento em que, justamente, este amor não existe mais e é substituído por outro amor.
Se este amor não existe mais, por definição, ele não pode ser eterno.
Ele não pode estar inscrito em uma duração superior à duração da vida, e vai então conduzir o ser humano a modificar suas próprias ações, seus próprios condicionamentos, para chegar a viver este amor.
Nós lhes explicamos, uns e outros (e talvez vocês o vivam), que o Amor é, antes de tudo, uma Luz Vibral, que Vibra no peito.
O Amor não é uma ideia, o Amor não é um apego.
O Amor, no sentido Vibral, no sentido Multidimensional, não pode, em nada, ser sobreposto ou calcado no amor humano, fosse o mais prestigioso, fosse o mais romântico, fosse o mais arrebatador e o mais gritante de verdade.
Porque o amor apenas pode se definir se há uma relação.
O amor é antes de tudo uma relação.
Mas esta relação, estabelecida entre dois seres, ou entre um ser e outra coisa, pode se definir e se viver como algo Livre?
O que é o amor Livre?
É amar o outro (ou o sujeito, ou o objeto) não para si, mas para o outro.
Deste modo, o verdadeiro Amor que torna Livre é aquele que rompeu o vínculo, para entrar em uma relação totalmente Livre e equilibrada.
A experiência do amor humano, qualquer que seja, mostra, evidentemente, que, muitas vezes, a relação está longe deste equilíbrio, longe desta troca totalmente Livre.
Com frequência, e implícita ou explicitamente, existe um ‘dar e receber’.
Na realidade, como amar o objeto do nosso amor, se este objeto (seja uma pessoa ou um sujeito qualquer) não nos retorna?
O amor é então, de algum modo, ao nível humano, tributário de uma reciprocidade.
O próprio princípio desta reciprocidade é, muitas vezes, subjacente à própria relação do amor humano.
O amor sem reciprocidade será, naturalmente, muito menos duradouro do que um amor com reciprocidade.
Qualquer que seja esta forma de amor, com ou sem reciprocidade, vai se traduzir por fases específicas que todo ser humano vivenciou (ainda uma vez, independentemente do domínio onde ele se exprimiu).
Uma primeira fase, denominada ‘inicial’, de atração máxima.
Uma fase posterior de ‘equilíbrio’.
E enfim uma fase final de ‘desequilíbrio’.
Isso pode ser, até mesmo, vivido em meio ao que pode ser chamado de amor, não entre duas pessoas adultas, mas, por exemplo, na relação a mais comum denominada filial.
Uma criança, nascendo, vai ser objeto de todas as atenções e de todos os amores, até um momento bem preciso em que a personalidade, de uma maneira ou de outra, vai erigir-se, mais ou menos violentamente, mais ou menos tacitamente, com autoridade.
Naquele momento, é claro, o ser humano fala de ‘crise da adolescência’.
E depois vem o momento da separação, onde o amor vai permanecer, mas não irá se exprimir mais através de uma presença constante.
É o momento onde a criança, tornada adulta, vai viver sua vida e sair, mais ou menos, da vida dos pais (com mais ou menos felicidade, mais ou menos facilidades, mais ou menos problemáticas).
Dessa maneira então, é perfeitamente possível conceber que o amor humano segue uma série de fases que não são todas iguais, que não são todas equilibradas e que não são todas da mesma potência, que não são todas da mesma vivência, que não são todas da mesma intensidade.
Mesmo se, efetivamente, possa existir uma ‘projeção’, e não mais ser vivido em uma relação, qualquer que seja.
O amor humano apresenta então, vocês hão de convir, certo número de limites.
Estes limites são diretamente dados e sugeridos, ou até mesmo impostos, pelo que é chamado de ‘vivência da pessoa’.
De fato, todo mundo sabe pertinentemente que qualquer um que teria vivido um trauma, a um dado momento de sua vida, vai, ou reproduzir, ou ir ao oposto do que foi vivido durante o trauma.
Então as perdas, então as experiências (agradáveis ou desastrosas), vão, apesar do ser humano, apesar de nós, colorir o restante de nossos dias, até nossa morte.
Dando ao amor, no sentido humano, como nós todos temos experimentado, uma coloração particular, que é procedente de um afeto, que é procedente de uma experiência, mas que não é procedente da ‘espontaneidade’.
Deste modo, é claro, há amores que não é possível negar.
Há amores que não é possível, tampouco, explicar, que não estão em ressonância com os laços da carne ou do sangue.
Eu tomei o exemplo do amor filial, mas pode ser o mesmo para um objeto, para uma paixão, para uma religião, para qualquer elemento presente na superfície deste mundo que vocês percorrem ainda.
Este amor humano, em geral, pode se exprimir sob uma forma de emoção, sob uma forma de afeto, pode se exprimir com um apego, pode se exprimir como uma privação ou como uma plenitude.
Mas em algum lugar é sempre subjacente ao elemento medo.
Este elemento ‘medo’ está associado, diretamente, à possibilidade ou à probabilidade da perda que está inscrita desde a própria instalação de uma relação, mesmo se, é claro, nem o familiar, nem o cônjuge ou a cônjuge, realmente pensa que algo vai separar o objeto de seu amor dele mesmo.
Mas, evidentemente, é o que chegará, um dia ou outro, de forma sistemática.
Os amores eternos, no sentido humano, são apenas uma projeção de um ‘ideal’, que nunca pode se manifestar, pelo fato mesmo da existência da morte.
Além disso, este amor jamais é manifestado no Plano Vibral.
Porque, obviamente, se os seres humanos que se amam percebessem, naquele momento, a Vibração do seu Coração, eles lhes teriam dito, não é?
E todos vocês teriam vivenciado, sem qualquer exceção, independentemente do objeto ou do sujeito do seu amor.
Quem pode dizer que, no amor que viveu (em relação a uma outra pessoa, em relação a uma criança, em relação a um parente, em relação a um objeto) pôde sentir esta Vibração, este calor do Coração, de maneira constante?
Então, é claro, durante o processo inicial, que se vive, muitas vezes, na exaltação, pode existir uma percepção cardíaca, perfeitamente descrita e reconhecida como ‘entusiasmo do coração’, um coração que se desengata, uma alteração do ritmo, uma opressão ou uma leveza, mas, em caso algum, uma Vibração que se instala, de maneira duradoura, no peito.
E, no entanto, isso é denominado com a mesma palavra como todos os outros tipos de Amor não existindo nesta Dimensão.
O que eu quero dizer assim, o que eu quero exprimir assim, é que o amor humano, qualquer que seja, mesmo em seu aspecto o mais sutil, mesmo em seu aspecto o mais evidente, apenas será sempre o reflexo do Amor Verdadeiro, não existente neste mundo, tal como o CRISTO lhes disse.
Na realidade, a consciência do amor apenas pode existir na consciência Dual e fragmentária.
O amor humano apenas existe na Dualidade.
Ele somente existe porque há uma distância, mais ou menos longa, entre si mesmo (em meio à personalidade) e o objeto do desejo ou o objeto do amor (manifestado em uma pessoa, um objeto ou um sujeito).
E é esta distância que criou a necessidade de relação.
Porque, obviamente, se vocês tivessem a possibilidade de ser o outro, na totalidade, não haveria, é claro, qualquer vontade, qualquer desejo de se aproximar seja do que for, ou de manifestar o que quer que seja, já que este objeto estaria em vocês, como Consciência Unificada.
Assim, os seres que se aproximaram do Amor CRISTO (mesmo se eles chamaram isso de Luz Branca, e não pelo nome CRISTO, ou ainda chamaram isso de Unidade ou de Si), naquele momento, vivem outro cenário e outra forma do Amor.
Porque este Amor não pode ser inscrito, nem vivido, nos mesmos termos.
O Amor Vibral é, como talvez o vivam já, em total oposição.
Mas esta oposição não é exclusiva.
Esta oposição é, sobretudo, ligada aos comportamentos que são induzidos, e aos efeitos sobre a Consciência que são diretamente induzidos, pela diferença entre o amor humano e o Amor CRISTO.
O amor em meio à Dualidade baseia-se na falta, baseia-se na relação, em uma comunicação mais ou menos harmoniosa, e na troca (de comportamentos, olhares, gestos ou atos).
Que isso seja denominado sexualidade, ou ainda denominado educação de um filho, é preciso estar bem consciente que vocês educam ou que vocês amam, algo que vocês consideram como exterior a vocês, mesmo se esta carne é a carne de sua carne.
Há então uma ‘projeção’, na consciência dual, sobre algo que é exterior a vocês, nem sempre explicado, mas vivido como uma necessidade de estimar, como uma necessidade de amar.
Seja pelos sentidos, pelos atos, pelos comportamentos, pela sexualidade ou por qualquer outro meio colocado à disposição do ser humano.
A coloração do amor humano é, obviamente, baseada na noção de ‘Bem recíproco’, buscando evitar ao máximo a noção de Mal.
Então, é claro, existem histórias conturbadas, em que o Mal vem imiscuir-se nos primeiros momentos, mas, seja o que for, seja o Bem ou o Mal, há sempre, em meio à coloração do amor humano afetivo, a persistência e a presença (quase constante, consciente ou inconscientemente) desta noção de Bem e de Mal.
Naturalmente, quando vocês amam alguém, quando vocês amam um objeto ou um sujeito, vocês irão buscar ‘fazer o Bem’.
E ‘estar Bem’, tanto com o objeto, o sujeito ou o ser amado como consigo mesmo.
É, aliás, a característica do amor humano: satisfazer, em alguma parte, algo em vocês, fazendo com que vocês possam dizer que vocês estão Bem, que vocês estão preenchidos, que vocês estão em uma espécie de prazer, ou até mesmo de alegria, ligados, justamente, a esta noção de completitude, apesar do medo subjacente.
Vocês, efetivamente, e nós todos, preenchemos um vazio que está inscrito até mesmo na presença do ser humano neste mundo.
Então, hoje, o que vem a vocês, e o que muitos de vocês começam a manifestar, é um outro registro.
Já, em meio ao amor humano, há sempre esta projeção.
Há então sempre dois.
Enquanto que, no Amor CRISTO, na Consciência Unitária, que se revela atualmente, a experiência que será realizada é uma noção de ausência de medo, uma noção de ausência de projeção, uma noção de ausência de ‘medo de perder’.
E, principalmente, um sentimento que, gradualmente e à medida da experiência da Unidade, vai preenchê-los de uma sensação de Plenitude que não depende da relação, justamente, e que não depende das circunstâncias.
E ainda menos de um Bem ou de um Mal, porque este Amor está, decisivamente, bem além de qualquer noção de Bem e de Mal.
Este Amor culmina, não em um prazer, não em uma plenitude, mas mais em um sentimento de Paz que pode, muitas vezes, confinar em uma Alegria Interior, tal como já foi descrito, por exemplo, por UM AMIGO, com relação ao Samadhi ou à Paz Interior.
Existe também outra diferença fundamental, é que este Amor é vivido no Interior de Si.
Ele não está ligado a uma projeção do que quer que seja, neste mundo.
Este Amor, tampouco, não vai discriminar um ser amado, um sujeito ou um objeto, mas vai englobar, de maneira cada vez mais evidente e extensível, o conjunto do que poderia ser chamado de manifestação ou de Criação.
Quanto mais o Amor CRISTO se revelar, mais vocês perceberão, intimamente e de maneira evidente, a ausência de Fragmentação e a ausência de separação, em relação ao Amor.
O que pode levá-los a dizer, naquele momento, que vocês não amam, mas que vocês se tornaram o Amor.
Em outros termos, que não há mais necessidade de buscar no exterior qualquer Completitude, porque a Completitude é então encontrada no Interior de Si, e não depende mais de qualquer circunstância exterior, de qualquer medo, de qualquer projeção, e principalmente de qualquer privação.
Dessa maneira, este Amor CRISTO vai então preencher e suprimir a Sede, como Ele disse em sua vida.
Assim, este Amor vai se regenerar, de qualquer modo, de forma automática e permanente, assim que ele for instalado, eu diria, em um certo nível.
Naquele momento, o olhar da Consciência vai mudar profundamente.
Porque vocês não poderão mais fazer distinção, é claro, entre um próximo amado, e algo que, a priori, poderia não lhes dizer respeito.
Vocês se tornam então capazes de exprimir e de perceber, de sentir, a Vibração do mesmo Amor, para uma formiga como para o ser o mais querido.
Isso não é uma visão do Espírito, mas corresponde a uma realidade da Vibração, que se estabelece, naquele momento, sob suas diferentes formas, ao nível do que é chamado de Coroa Radiante do Coração, do Chakra do Coração (ou a Lâmpada do Coração).
Os diferentes aspectos existentes, neste nível, que vão desde a pressão, a Vibração e a Coroa Radiante ou o Fogo do Coração, são apenas os diferentes modos de expressão de uma intensidade, mais ou menos perfeita, do Amor CRISTO.
Naquele momento, é claro, uma revolução Interior ocorre.
Isso corresponde ao que eu chamei de descoberta da Autonomia, da Liberdade.
E principalmente, do desaparecimento progressivo da Fragmentação da Consciência, onde a pessoa não é mais identificada, simplesmente, à sua pequena pessoa.
Mas onde a pessoa vive uma identificação bem além da pessoa, já que ela se torna, naquele momento, capaz de ser tanto a formiga, como o ser o mais distante do planeta.
A relação, naquele momento, não conhece mais distância.
Ela não é mais uma relação distanciada ou separada, mas ela se estabelece em um processo de Fusão e de Liberdade, bem específico, exprimindo-se através da Alegria, e, sobretudo, da Vibração percebida, real e concretamente, ao nível da zona torácica.
Naquele momento, uma série de elementos vai aparecer, mas eu deixarei o Arcanjo ANAEL, depois de mim, expressar-se sobre as testemunhas e os sinais referentes à Presença de CRISTO e o Amor CRISTO.
O Amor CRISTO não pode jamais se extinguir, uma vez que ele nasceu.
A experiência, mesmo instantânea e temporária, vai traduzir-se por uma lembrança, que não é mais uma lembrança nem uma memória, mas um estado permanente, que vivifica, permanentemente, o Ser.
Que elimina qualquer distância, que elimina a separação e coloca o Ser em Fusão com o conjunto do Universo.
O ‘ponto de vista’ da Consciência não é então mais limitado ao pequeno Eu, mas se inscreve no Si, e não é mais Fragmentado, e não é mais tributário de uma localização, no tempo ou no espaço, nesse corpo.
Tudo é vivenciado com a mesma intensidade, com o mesmo Amor, sem qualquer distinção, ligada à carne, ligada ao amor humano.
Será que isto quer dizer que o amor humano, do ser amado, do sujeito ou do objeto vai desaparecer?
Não.
Mas, aí também, a relação vive uma Transcendência porque não pode existir a menor diferença, do Amor possuído e, sobretudo, Vibrado, já que este Amor se vive no Si e não mais levado, realmente, ao exterior.
Esta é a diferença.
Naquele momento, quando seu olhar ou sua Atenção se volta para o ser amado, a Vibração que é emitida pelo seu Coração é a mesma de quando vocês voltam seu olhar e vocês levam sua Atenção para uma árvore.
Não existe qualquer diferença de Amor, não existe mais qualquer valorização do Amor, porque tudo se inscreve em meio ao mesmo Amor Vibral.
Ao nível, é claro, em que vocês já experimentaram, nos diferentes estados de ativação do chakra do Coração e da Coroa Radiante do Coração.
O Amor se situa neste nível.
Ele não e acompanhado de qualquer emoção.
Ele não é acompanhado de qualquer movimento.
E, sobretudo, de qualquer solicitação, porque o Amor é vivenciado no Interior do Coração, e não mais em uma projeção, ou no fato de colocar a Consciência sobre um objeto amado no exterior de si, ou em um sujeito amado, ou em um ser amado, no exterior.
Finalmente, o Amor CRISTO é, acima de tudo, o reconhecimento do Si como entidade Crística, manifestando sua própria Presença a ele mesmo.
Como disse o Arcanjo URIEL, naquele momento, vocês se estabelecem na Presença.
Uma série de marcadores torna-se evidente para a Consciência, fazendo-os descobrir um aspecto totalmente desconhecido do que podia se manifestar ou ser Criado, mesmo na relação humana de Amor a mais idílica ou a mais romântica.
Há então uma revolução e uma mudança de paradigma total durante a passagem do amor humano ao Amor CRISTO.
O Amor CRISTO Liberta.
Ele não vai buscar aprisionar o que quer que seja, porque, justamente, o Amor CRISTO é Livre.
E ele aceita a Liberdade do sujeito, do objeto ou do ser amado.
Ele não faz diferença e não necessita qualquer apropriação.
Ele se basta a ele mesmo, como Amor vivenciado no Coração.
Ele não precisa do objeto, porque o objeto está já no Si.
Naquele momento, existe um processo de Reunificação da Consciência, denominado Consciência da Unidade, fazendo com que o ser humano, pouco a pouco ou brutalmente, tome Consciência de que o conjunto do Universo está nele.
E de que tudo o que é vivenciado e visto no exterior, ou percebido no exterior, é apenas uma projeção de suas próprias privações.
Então, naquele momento, o ser vai exprimir, manifestar, o fato de estar completo e Unificado.
O Amor CRISTO não é outro senão a Completitude e a Unificação, na Verdade da Luz Branca.
Somente a Luz Branca é capaz de conferir este estado de Paz, de serenidade, este estado de certeza Interior não dependendo de qualquer circunstância exterior.
O Amor CRISTO jamais pode ter medo.
Mesmo se ele desaparece, apenas por um instante, ele já foi vivido, e o que foi vivido está inscrito na Eternidade e jamais pode desaparecer completamente.
Naturalmente, existem flutuações deste Amor CRISTO, podendo ser, de algum modo, modificado, de maneira temporária, pelos afetos e pelos traumas, ou pelos sofrimentos da vida comum, em meio ao amor humano.
Assim então, tudo opõe o amor humano ao Amor CRISTO.
Isso não quer dizer, tampouco, até agora, que é preciso se separar do amor humano para viver apenas o Amor CRISTO.
Senão, isso seria, novamente, um confinamento em uma consciência Ilusória, denominada Luciferiana.
Um confinamento de natureza, não mais cardíaca, mas sim egotista, correspondendo então a um confinamento na Ilusão da Luz.
A diferença é essencial, porque ela vai conferir àquele que vive realmente o Amor CRISTO, a capacidade de amar, em Si, não mais para se apropriar, mas porque, realmente, a Consciência compreende e vive a experiência de que tudo está em Si.
Não há mais necessidade de projetar o que quer que seja no exterior.
A Completitude se estabelece por ela mesma, pela Presença de CRISTO em Si.
Esses alguns elementos são, sobretudo, destinados a fazê-los aproximar uma compreensão, última e íntima, do amor humano em relação ao Amor CRISTO.
Evidentemente, e ainda uma vez, não é questão de rejeitar o amor humano, mas de viver o Amor CRISTO.
E naquele momento, vocês constatarão que o amor humano irá se tornar, na totalidade, transformado pela Luz CRISTO e pela Vibração CRISTO.
Permitindo-lhes libertá-los e libertar o outro de uma relação que podia ser, até agora, baseada no medo, na falta, na carne, ou em uma necessidade qualquer (seja sexual, afetiva ou sensual).
Descobrir o Amor CRISTO é viver a Plenitude.
É viver a ausência dos tormentos da privação.
É viver enfim a Paz.
É viver enfim a Completitude.
É viver, enfim, a certeza do estabelecimento do Coração.
Tudo isso é realizado pelo desdobramento de certo número de novas frequências.
Isso lhes foi explicado longamente, desde vários anos.
Eu não voltarei nisso, mas saibam, simplesmente, que podemos dizer que o fundamento do amor, na personalidade está, obviamente, no primeiro chakra.
Apoiado no sangue, apoiado na sexualidade, apoiado na sedução, apoiado na apropriação, apoiado na identificação.
O Amor CRISTO se estabelece, ele, exclusivamente no Coração.
E sua Fundação, é claro, é a Porta Estreita, denominado Ponto OD.
Esta Fundação é a Fundação do Amor permitindo estabelecer a Vida, não mais no corpo de personalidade, mas no Corpo do Amor ou Corpo de Estado de Ser.
O amor da personalidade será sempre apoiado em certa forma de opacidade, porque mesmo na relação a mais autêntica, há sempre zonas de Sombra.
Não zonas de Sombra desejando ser escondidas de um ou de outro dos personagens, mas ela faz parte integrante da história, ligada ao que foi vivenciado pela pessoa desde seu nascimento, nesta encarnação (sem mesmo falar de seu karma, sem mesmo falar de feridas mais antigas, ou de feridas mais arquetípicas).
Ao passo que o Amor CRISTO toma sua Fundação na Porta Estreita.
O Amor CRISTO não toma mais nascimento e não se apoia mais, de certa maneira, em qualquer falta, em qualquer desejo ligado aos chakras denominados Muladhara chakra, Swadhistana chakra e Manipura chakra (ndr: 1º, 2º e 3º chakras).
As Fundações de Anahata (ndr: chakra do Coração) são o Ponto OD.
É então a Porta Estreita, é o momento em que a personalidade não tem mais necessidade de reivindicar seja o que for, mesmo em meio ao amor humano.
Então, é claro, a época que vocês vivem ajusta-se pelo desdobramento da Luz CRISTO, realizada por METATRON.
É o que está em via, exatamente, de chegar a vocês.
Está em via, exatamente, de invadir sua Consciência, cada um ao seu ritmo.
Permitindo-lhes experimentar, em um primeiro momento, e viver este Amor CRISTO, bem além do amor humano, sem, no entanto, renunciar ao amor humano, mas Transcendê-lo, por completo, iluminando-o, de algum modo.
Naquele momento, as zonas opacas, ligadas ao nível da personalidade, tornam-se zonas de Transparência total.
Na realidade, o Amor da Unidade não pode existir em meio a qualquer opacidade, mas apenas pode se tornar inteiramente irradiante quando existe a Transparência total.
Apreendam-se bem de que a Transparência que eu falo não é absolutamente uma transparência de ideias, uma transparência de palavras, uma transparência de intenção.
Mas sim a Transparência do próprio Coração, que vai permitir estabelecer uma relação, devido mesmo à Transparência onde nada pode ser parado, onde nada pode ser bloqueado, onde nada pode ser apropriado.
O amor humano é, efetivamente, e em última análise, uma forma de apropriação.
O Amor CRISTO é, em última análise, uma restituição.
Aí está a diferença do sentido do Amor.
O amor humano é então uma projeção para o exterior, do objeto de seu desejo ou do seu amor.
O Amor CRISTO é então uma ausência total de projeção já que naquele momento a Consciência vive que ela é completa, ela sozinha, mas que “ela, sozinha” está contida no conjunto dos Universos, dos Mundos e das Criações, dos sujeitos, dos objetos e dos seres amados ou não amados.
Esta revolução da Consciência é verdadeiramente a Passagem da Porta Estreita.
Esta Passagem da Porta Estreita, uma vez que os tormentos de Lúcifer e de Áriman sejam transcendidos, permite não mais viver o medo da falta, permite não mais viver a menor projeção em um futuro.
Mas permite e estabiliza o Ser em sua Consciência do Instante Presente.
O Amor apenas pode existir no Presente.
O Amor CRISTO não pode existir em qualquer projeção em um futuro, e ainda menos no peso de um passado.
Aliás, o Amor CRISTO apenas pode estar presente se vocês mesmos estão instalados no Presente, ou seja, em Sua Presença e na Vibração.
Assim, tornar-se-á cada vez mais fácil compreender e experimentar, e viver, a diferença fundamental existente entre o amor humano e o Amor CRISTO.
Isso está diretamente religado à chegada da Luz Branca, inteiramente, neste mundo.
Traduzindo-se, aí também, além do que eu acabo de exprimir em relação à Consciência, pelos sinais, pelas testemunhas (pelos sintomas, se vocês preferem) extremamente precisos, que lhes serão revelados posteriormente, logo mais, pelo Arcanjo ANAEL.
Eis as generalidades que eu tinha para expressar.
Isso corresponde, é claro, vocês compreenderam, muito exatamente, às Trilhas correspondentes ao que é denominado OD a ICI, e KI-RIS-TI a CLAREZA (ndr: ver o Protocolo “Reconstrução do Corpo de Estado de Ser”).
É o que faz a ligação, e o que Transcende, o que está situado ao nível do Sacro, ou seja, no estágio correspondendo, grosso modo, ao primeiro chakra, com o Coração.
De um lado, pela Porta Estreita, OD.
Do outro lado, pelo Ponto KI-RIS-TI, situado entre as omoplatas, e então ao nível do local que encerra o que é chamado de Chakra do Coração, em sua parte posterior.
E de outro lado, os Pontos CLAREZA e ICI, que correspondem, eles, a uma Transcendência do Sacro, a uma Transcendência do que vocês verão, que é denominado HIC e REPULSÃO.
Isso será desenvolvido dentro de alguns dias.
Dessa maneira, então, vocês podem ver que através desta conexão que se estabelece no Interior do ser, entre a zona torácica (OD e KI-RIS-TI) e a zona do Sacro (CLAREZA e HIC – e ICI-), vocês poderão, literalmente, Transcender os afetos, Transcender as ligações do amor humano, em uma forma de Amor muito mais Livre e muito mais ampla.
Onde nunca, vocês terão jamais, jamais, sede.
O Amor CRISTO vai preenchê-los.
Ele vai suprimir, em vocês, a privação.
Esta privação que foi iniciada pela falsificação de Áriman e de Lúcifer, tendo confinado vocês nessa privação, naturalmente, fazendo-os chamar de amor esta dita privação.
Aí está toda a sutileza do amor humano, em seu desvio, de certo modo, mas também em sua nobreza.
Porque é através do amor humano que o ser humano vai (infelizmente, muitas vezes através dos sofrimentos e das perdas, que eu mesmo vivenciei em minha vida, em minha última vida, extremamente intensos) resultar no Amor CRISTO.
O sofrimento não é para se impor, longe disso, mas ele chega, um dia ou outro, no caminho.
Não há outras possibilidades além de viver esta Crucificação, a fim de penetrar, por completo, o Amor CRISTO.
Mas retenham bem que isso não é vocês que desencadeiam, por sua própria vontade, esta Crucificação, mas que esta começa ao nível, agora global, da humanidade, e coletivo, a fim de fazê-los penetrar, integralmente, na Luz CRISTO.
Resta então assimilar, não tanto ao nível mental, mas mais ao nível Vibratório, o que eu disse.
As Trilhas estiveram aí para isso e elas estão aí para isso.
Isso faz parte dos últimos ensinamentos que nós lhes comunicamos.
Permitindo-lhes, aí também, desvencilharem-se, para ir ao essencial, ou seja, à Vibração CRISTO, ao Amor CRISTO.
É este retorno que, hoje, está em operação.
E qualquer sofrimento podendo existir é apenas o reflexo, enfim, de sua dificuldade, mais ou menos intensa (que nós todos vivenciamos), para se Abandonar ao CRISTO.
Mas se vocês dão um passo para Ele, Ele dará três para vocês.
Porque se vocês o acolhem, em Unidade e em Verdade, então, naquele momento, Ele irá preenchê-los e satisfazê-los.
E isso não é exterior a vocês.
Isso não é um salvador exterior.
Mas sim um estado de Consciência Interior a manifestar, a concretizar, a Revelar e a desvendar, inteiramente.
Então, é-lhes preciso, sozinho, passar esta Porta Estreita da Crucificação, para Ressuscitar ao que vocês São, em Verdade, bem além dos afetos, bem além das emoções, bem além das convenções deste mundo, para penetrar Seu Reino, que não é deste mundo, como Ele lhes disse.
Cabe a vocês ‘descobrir’, cabe a vocês ‘experimentar’.
Porque neste nível, jamais existirá qualquer palavra capaz de fazê-los aderir.
Porque não é questão de aderir, mas sim de viver, em Verdade, isso, pela Vibração.
O Amor CRISTO é uma Luz: a Luz Branca.
O Amor CRISTO é uma Vibração: o Fogo do Coração e o Fogo do Espírito, pondo fim ao fogo das paixões, ao fogo das pulsões da alma e do corpo (chamado de fogo elétrico).
A Transcendência do fogo do ego (assim é seu outro nome) permite-lhes viver, na totalidade, o Fogo do Espírito.
Mas esses dois fogos não podem coexistir.
O fogo do ego é o que os conduz a mais desejos, a mais paixões, a mais necessidades.
O Fogo do Espírito, através de CRISTO, é o que os leva a uma Completitude, a uma ausência de necessidades, a uma ausência de desejos.
É o que sempre exprimiu os místicos, em todas as tradições.
Hoje, vocês irão reencontrar, e viver, o místico.
O místico vem a vocês, para vocês saírem das Ilusões, se tal é seu Abandono.
Eis alguns elementos que eu queria dar a vocês.
Se existem, meus Irmãos e minhas Irmãs, perguntas em relação a isso, então eu quero bem completar o que eu disse, e eu os escuto com grande prazer.
Compreendam bem, enquanto vocês pensam, que vocês não têm que se privar de um amor humano, do ser querido, do objeto ou do sujeito porque qualquer privação os afasta ainda mais do Amor CRISTO.
Mas é bem de uma Transcendência que se trata, e não de uma eliminação ou de uma erradicação.
Isso significa modificar as regras e os contextos do Amor, e viver a ‘experiência’.
Mas não é jamais renunciar (exceto, não ao amor, mas renunciar a certas formas de posse) que lhes permite encontrar o Amor CRISTO.
Nunca foi lhes pedido para renunciar ao que quer que seja.
Porque a renúncia, introduzida na personalidade, pela personalidade, será sempre uma violência feita à alma, que jamais permitirá encontrar o Espírito.
Mas é bem a Transcendência do Espírito que se encontra, que permite superar e Transcender, pela própria Luz e sua Inteligência, a maior parte dos apegos, quaisquer que sejam.
Eu vou, se vocês bem querem, primeiramente colocar certo número de elementos.
Não parecendo definição, mas mais uma constatação, com relação ao que é o amor humano.
Porque se existe algo que cada ser humano deseja experimentar e viver, é, evidentemente, esta noção de ‘amor humano’.
Poderíamos mesmo dizer que esta noção de amor humano está inscrita na carne, no cérebro, no Coração e no conjunto do que constitui um ser humano sobre este mundo.
Existem, contudo, diferenças consideráveis entre o amor humano e o Amor Cristo.
Entretanto, isso não são oposições ou contradições.
Mas, bem mais, aspectos da própria Consciência profundamente diferentes.
E levando a aplicações e consequências extremamente diferentes, aí também.
O amor humano pode ser experimentado por muitas coisas.
Mas, em primeiro lugar e na própria lógica, ele vai inicialmente se expressar através de uma série de ligações, pertencentes às ligações de sangue, às ligações do afetivo, às ligações de algumas relações existindo, a priori, mais facilmente dentro de uma família.
Então, é claro, todo um conjunto de amores pode se manifestar, tanto através das paixões, dos objetos, das adesões às religiões, aos princípios, até mesmo ao ser amado que vamos desejar e esperar encontrar.
A particularidade do amor humano é que ele não pode se inscrever além do nascimento e da morte.
Porque, indiscutivelmente, ele desaparece, mesmo se este tenha sido muito longo, a partir de sua morte, a partir do instante em que vocês voltam a alcançar o que é chamado de além.
Obviamente, cada ser humano fez a experiência de amores que não durava também muito tempo, e que não espera pelo fato de partir no além para desaparecer e ser substituído por outra coisa (seja em meio a uma família, seja através do ser amado, ou através das adesões a princípios, dogmas, religiões).
Portanto, o amor humano se manifesta, antes de tudo, por certo número de sinais, por certo número de elementos comportamentais, inscritos na própria manifestação da encarnação.
Este amor toma, indiscutivelmente, sua fonte no que é chamado de real, neste mundo.
Mesmo se este real não diga respeito a outro ser, mas sim à adesão a conceitos, ideais, uma religião, um princípio moral.
O amor resulta então de um princípio de Atração fazendo com que haja, consciente ou inconscientemente, a necessidade de trocar, de comunicar.
E, muitas vezes de maneira inconsciente, o desejo de possuir.
Este desejo de possuir não é condenável em si, ele é simplesmente a expressão de uma falta.
E é aí onde eu quero conduzi-los, eu espero, vocês me acompanharão, que o amor humano é construído, em primeiro lugar, sobre a noção de falta, sobre a noção de vazio a preencher.
Pois, por que explicar então, e como explicar então, que um ser humano amaria mais segundo as leis do sangue e da carne (ou do amor que pode existir entre um homem e uma mulher, ou entre dois homens, ou entre duas mulheres), e não poderia se exprimir através de qualquer outro ser humano?
O amor é então, de qualquer forma, ao nível humano, seletivo.
Ele é seletivo através de uma série de ressonâncias específicas (como eu disse, ligadas ao sangue, ligadas à hereditariedade, ligadas a condições, às regras, às atrações).
Mas se vocês reconsideram, realmente, e dão um passo atrás em relação aos diferentes amores que vocês puderam viver, manifestar, ou exprimir, irá lhes parecer claramente que este amor está aí apenas para preencher um vazio.
Este vazio não é nem peremptório, nem condenável em si.
Mas é preciso ainda ter a lucidez e a Consciência, o que está longe de ser o caso, exceto com o que eu chamaria de recuo, ou o tempo, no momento em que, justamente, este amor não existe mais e é substituído por outro amor.
Se este amor não existe mais, por definição, ele não pode ser eterno.
Ele não pode estar inscrito em uma duração superior à duração da vida, e vai então conduzir o ser humano a modificar suas próprias ações, seus próprios condicionamentos, para chegar a viver este amor.
Nós lhes explicamos, uns e outros (e talvez vocês o vivam), que o Amor é, antes de tudo, uma Luz Vibral, que Vibra no peito.
O Amor não é uma ideia, o Amor não é um apego.
O Amor, no sentido Vibral, no sentido Multidimensional, não pode, em nada, ser sobreposto ou calcado no amor humano, fosse o mais prestigioso, fosse o mais romântico, fosse o mais arrebatador e o mais gritante de verdade.
Porque o amor apenas pode se definir se há uma relação.
O amor é antes de tudo uma relação.
Mas esta relação, estabelecida entre dois seres, ou entre um ser e outra coisa, pode se definir e se viver como algo Livre?
O que é o amor Livre?
É amar o outro (ou o sujeito, ou o objeto) não para si, mas para o outro.
Deste modo, o verdadeiro Amor que torna Livre é aquele que rompeu o vínculo, para entrar em uma relação totalmente Livre e equilibrada.
A experiência do amor humano, qualquer que seja, mostra, evidentemente, que, muitas vezes, a relação está longe deste equilíbrio, longe desta troca totalmente Livre.
Com frequência, e implícita ou explicitamente, existe um ‘dar e receber’.
Na realidade, como amar o objeto do nosso amor, se este objeto (seja uma pessoa ou um sujeito qualquer) não nos retorna?
O amor é então, de algum modo, ao nível humano, tributário de uma reciprocidade.
O próprio princípio desta reciprocidade é, muitas vezes, subjacente à própria relação do amor humano.
O amor sem reciprocidade será, naturalmente, muito menos duradouro do que um amor com reciprocidade.
Qualquer que seja esta forma de amor, com ou sem reciprocidade, vai se traduzir por fases específicas que todo ser humano vivenciou (ainda uma vez, independentemente do domínio onde ele se exprimiu).
Uma primeira fase, denominada ‘inicial’, de atração máxima.
Uma fase posterior de ‘equilíbrio’.
E enfim uma fase final de ‘desequilíbrio’.
Isso pode ser, até mesmo, vivido em meio ao que pode ser chamado de amor, não entre duas pessoas adultas, mas, por exemplo, na relação a mais comum denominada filial.
Uma criança, nascendo, vai ser objeto de todas as atenções e de todos os amores, até um momento bem preciso em que a personalidade, de uma maneira ou de outra, vai erigir-se, mais ou menos violentamente, mais ou menos tacitamente, com autoridade.
Naquele momento, é claro, o ser humano fala de ‘crise da adolescência’.
E depois vem o momento da separação, onde o amor vai permanecer, mas não irá se exprimir mais através de uma presença constante.
É o momento onde a criança, tornada adulta, vai viver sua vida e sair, mais ou menos, da vida dos pais (com mais ou menos felicidade, mais ou menos facilidades, mais ou menos problemáticas).
Dessa maneira então, é perfeitamente possível conceber que o amor humano segue uma série de fases que não são todas iguais, que não são todas equilibradas e que não são todas da mesma potência, que não são todas da mesma vivência, que não são todas da mesma intensidade.
Mesmo se, efetivamente, possa existir uma ‘projeção’, e não mais ser vivido em uma relação, qualquer que seja.
O amor humano apresenta então, vocês hão de convir, certo número de limites.
Estes limites são diretamente dados e sugeridos, ou até mesmo impostos, pelo que é chamado de ‘vivência da pessoa’.
De fato, todo mundo sabe pertinentemente que qualquer um que teria vivido um trauma, a um dado momento de sua vida, vai, ou reproduzir, ou ir ao oposto do que foi vivido durante o trauma.
Então as perdas, então as experiências (agradáveis ou desastrosas), vão, apesar do ser humano, apesar de nós, colorir o restante de nossos dias, até nossa morte.
Dando ao amor, no sentido humano, como nós todos temos experimentado, uma coloração particular, que é procedente de um afeto, que é procedente de uma experiência, mas que não é procedente da ‘espontaneidade’.
Deste modo, é claro, há amores que não é possível negar.
Há amores que não é possível, tampouco, explicar, que não estão em ressonância com os laços da carne ou do sangue.
Eu tomei o exemplo do amor filial, mas pode ser o mesmo para um objeto, para uma paixão, para uma religião, para qualquer elemento presente na superfície deste mundo que vocês percorrem ainda.
Este amor humano, em geral, pode se exprimir sob uma forma de emoção, sob uma forma de afeto, pode se exprimir com um apego, pode se exprimir como uma privação ou como uma plenitude.
Mas em algum lugar é sempre subjacente ao elemento medo.
Este elemento ‘medo’ está associado, diretamente, à possibilidade ou à probabilidade da perda que está inscrita desde a própria instalação de uma relação, mesmo se, é claro, nem o familiar, nem o cônjuge ou a cônjuge, realmente pensa que algo vai separar o objeto de seu amor dele mesmo.
Mas, evidentemente, é o que chegará, um dia ou outro, de forma sistemática.
Os amores eternos, no sentido humano, são apenas uma projeção de um ‘ideal’, que nunca pode se manifestar, pelo fato mesmo da existência da morte.
Além disso, este amor jamais é manifestado no Plano Vibral.
Porque, obviamente, se os seres humanos que se amam percebessem, naquele momento, a Vibração do seu Coração, eles lhes teriam dito, não é?
E todos vocês teriam vivenciado, sem qualquer exceção, independentemente do objeto ou do sujeito do seu amor.
Quem pode dizer que, no amor que viveu (em relação a uma outra pessoa, em relação a uma criança, em relação a um parente, em relação a um objeto) pôde sentir esta Vibração, este calor do Coração, de maneira constante?
Então, é claro, durante o processo inicial, que se vive, muitas vezes, na exaltação, pode existir uma percepção cardíaca, perfeitamente descrita e reconhecida como ‘entusiasmo do coração’, um coração que se desengata, uma alteração do ritmo, uma opressão ou uma leveza, mas, em caso algum, uma Vibração que se instala, de maneira duradoura, no peito.
E, no entanto, isso é denominado com a mesma palavra como todos os outros tipos de Amor não existindo nesta Dimensão.
O que eu quero dizer assim, o que eu quero exprimir assim, é que o amor humano, qualquer que seja, mesmo em seu aspecto o mais sutil, mesmo em seu aspecto o mais evidente, apenas será sempre o reflexo do Amor Verdadeiro, não existente neste mundo, tal como o CRISTO lhes disse.
Na realidade, a consciência do amor apenas pode existir na consciência Dual e fragmentária.
O amor humano apenas existe na Dualidade.
Ele somente existe porque há uma distância, mais ou menos longa, entre si mesmo (em meio à personalidade) e o objeto do desejo ou o objeto do amor (manifestado em uma pessoa, um objeto ou um sujeito).
E é esta distância que criou a necessidade de relação.
Porque, obviamente, se vocês tivessem a possibilidade de ser o outro, na totalidade, não haveria, é claro, qualquer vontade, qualquer desejo de se aproximar seja do que for, ou de manifestar o que quer que seja, já que este objeto estaria em vocês, como Consciência Unificada.
Assim, os seres que se aproximaram do Amor CRISTO (mesmo se eles chamaram isso de Luz Branca, e não pelo nome CRISTO, ou ainda chamaram isso de Unidade ou de Si), naquele momento, vivem outro cenário e outra forma do Amor.
Porque este Amor não pode ser inscrito, nem vivido, nos mesmos termos.
O Amor Vibral é, como talvez o vivam já, em total oposição.
Mas esta oposição não é exclusiva.
Esta oposição é, sobretudo, ligada aos comportamentos que são induzidos, e aos efeitos sobre a Consciência que são diretamente induzidos, pela diferença entre o amor humano e o Amor CRISTO.
O amor em meio à Dualidade baseia-se na falta, baseia-se na relação, em uma comunicação mais ou menos harmoniosa, e na troca (de comportamentos, olhares, gestos ou atos).
Que isso seja denominado sexualidade, ou ainda denominado educação de um filho, é preciso estar bem consciente que vocês educam ou que vocês amam, algo que vocês consideram como exterior a vocês, mesmo se esta carne é a carne de sua carne.
Há então uma ‘projeção’, na consciência dual, sobre algo que é exterior a vocês, nem sempre explicado, mas vivido como uma necessidade de estimar, como uma necessidade de amar.
Seja pelos sentidos, pelos atos, pelos comportamentos, pela sexualidade ou por qualquer outro meio colocado à disposição do ser humano.
A coloração do amor humano é, obviamente, baseada na noção de ‘Bem recíproco’, buscando evitar ao máximo a noção de Mal.
Então, é claro, existem histórias conturbadas, em que o Mal vem imiscuir-se nos primeiros momentos, mas, seja o que for, seja o Bem ou o Mal, há sempre, em meio à coloração do amor humano afetivo, a persistência e a presença (quase constante, consciente ou inconscientemente) desta noção de Bem e de Mal.
Naturalmente, quando vocês amam alguém, quando vocês amam um objeto ou um sujeito, vocês irão buscar ‘fazer o Bem’.
E ‘estar Bem’, tanto com o objeto, o sujeito ou o ser amado como consigo mesmo.
É, aliás, a característica do amor humano: satisfazer, em alguma parte, algo em vocês, fazendo com que vocês possam dizer que vocês estão Bem, que vocês estão preenchidos, que vocês estão em uma espécie de prazer, ou até mesmo de alegria, ligados, justamente, a esta noção de completitude, apesar do medo subjacente.
Vocês, efetivamente, e nós todos, preenchemos um vazio que está inscrito até mesmo na presença do ser humano neste mundo.
Então, hoje, o que vem a vocês, e o que muitos de vocês começam a manifestar, é um outro registro.
Já, em meio ao amor humano, há sempre esta projeção.
Há então sempre dois.
Enquanto que, no Amor CRISTO, na Consciência Unitária, que se revela atualmente, a experiência que será realizada é uma noção de ausência de medo, uma noção de ausência de projeção, uma noção de ausência de ‘medo de perder’.
E, principalmente, um sentimento que, gradualmente e à medida da experiência da Unidade, vai preenchê-los de uma sensação de Plenitude que não depende da relação, justamente, e que não depende das circunstâncias.
E ainda menos de um Bem ou de um Mal, porque este Amor está, decisivamente, bem além de qualquer noção de Bem e de Mal.
Este Amor culmina, não em um prazer, não em uma plenitude, mas mais em um sentimento de Paz que pode, muitas vezes, confinar em uma Alegria Interior, tal como já foi descrito, por exemplo, por UM AMIGO, com relação ao Samadhi ou à Paz Interior.
Existe também outra diferença fundamental, é que este Amor é vivido no Interior de Si.
Ele não está ligado a uma projeção do que quer que seja, neste mundo.
Este Amor, tampouco, não vai discriminar um ser amado, um sujeito ou um objeto, mas vai englobar, de maneira cada vez mais evidente e extensível, o conjunto do que poderia ser chamado de manifestação ou de Criação.
Quanto mais o Amor CRISTO se revelar, mais vocês perceberão, intimamente e de maneira evidente, a ausência de Fragmentação e a ausência de separação, em relação ao Amor.
O que pode levá-los a dizer, naquele momento, que vocês não amam, mas que vocês se tornaram o Amor.
Em outros termos, que não há mais necessidade de buscar no exterior qualquer Completitude, porque a Completitude é então encontrada no Interior de Si, e não depende mais de qualquer circunstância exterior, de qualquer medo, de qualquer projeção, e principalmente de qualquer privação.
Dessa maneira, este Amor CRISTO vai então preencher e suprimir a Sede, como Ele disse em sua vida.
Assim, este Amor vai se regenerar, de qualquer modo, de forma automática e permanente, assim que ele for instalado, eu diria, em um certo nível.
Naquele momento, o olhar da Consciência vai mudar profundamente.
Porque vocês não poderão mais fazer distinção, é claro, entre um próximo amado, e algo que, a priori, poderia não lhes dizer respeito.
Vocês se tornam então capazes de exprimir e de perceber, de sentir, a Vibração do mesmo Amor, para uma formiga como para o ser o mais querido.
Isso não é uma visão do Espírito, mas corresponde a uma realidade da Vibração, que se estabelece, naquele momento, sob suas diferentes formas, ao nível do que é chamado de Coroa Radiante do Coração, do Chakra do Coração (ou a Lâmpada do Coração).
Os diferentes aspectos existentes, neste nível, que vão desde a pressão, a Vibração e a Coroa Radiante ou o Fogo do Coração, são apenas os diferentes modos de expressão de uma intensidade, mais ou menos perfeita, do Amor CRISTO.
Naquele momento, é claro, uma revolução Interior ocorre.
Isso corresponde ao que eu chamei de descoberta da Autonomia, da Liberdade.
E principalmente, do desaparecimento progressivo da Fragmentação da Consciência, onde a pessoa não é mais identificada, simplesmente, à sua pequena pessoa.
Mas onde a pessoa vive uma identificação bem além da pessoa, já que ela se torna, naquele momento, capaz de ser tanto a formiga, como o ser o mais distante do planeta.
A relação, naquele momento, não conhece mais distância.
Ela não é mais uma relação distanciada ou separada, mas ela se estabelece em um processo de Fusão e de Liberdade, bem específico, exprimindo-se através da Alegria, e, sobretudo, da Vibração percebida, real e concretamente, ao nível da zona torácica.
Naquele momento, uma série de elementos vai aparecer, mas eu deixarei o Arcanjo ANAEL, depois de mim, expressar-se sobre as testemunhas e os sinais referentes à Presença de CRISTO e o Amor CRISTO.
O Amor CRISTO não pode jamais se extinguir, uma vez que ele nasceu.
A experiência, mesmo instantânea e temporária, vai traduzir-se por uma lembrança, que não é mais uma lembrança nem uma memória, mas um estado permanente, que vivifica, permanentemente, o Ser.
Que elimina qualquer distância, que elimina a separação e coloca o Ser em Fusão com o conjunto do Universo.
O ‘ponto de vista’ da Consciência não é então mais limitado ao pequeno Eu, mas se inscreve no Si, e não é mais Fragmentado, e não é mais tributário de uma localização, no tempo ou no espaço, nesse corpo.
Tudo é vivenciado com a mesma intensidade, com o mesmo Amor, sem qualquer distinção, ligada à carne, ligada ao amor humano.
Será que isto quer dizer que o amor humano, do ser amado, do sujeito ou do objeto vai desaparecer?
Não.
Mas, aí também, a relação vive uma Transcendência porque não pode existir a menor diferença, do Amor possuído e, sobretudo, Vibrado, já que este Amor se vive no Si e não mais levado, realmente, ao exterior.
Esta é a diferença.
Naquele momento, quando seu olhar ou sua Atenção se volta para o ser amado, a Vibração que é emitida pelo seu Coração é a mesma de quando vocês voltam seu olhar e vocês levam sua Atenção para uma árvore.
Não existe qualquer diferença de Amor, não existe mais qualquer valorização do Amor, porque tudo se inscreve em meio ao mesmo Amor Vibral.
Ao nível, é claro, em que vocês já experimentaram, nos diferentes estados de ativação do chakra do Coração e da Coroa Radiante do Coração.
O Amor se situa neste nível.
Ele não e acompanhado de qualquer emoção.
Ele não é acompanhado de qualquer movimento.
E, sobretudo, de qualquer solicitação, porque o Amor é vivenciado no Interior do Coração, e não mais em uma projeção, ou no fato de colocar a Consciência sobre um objeto amado no exterior de si, ou em um sujeito amado, ou em um ser amado, no exterior.
Finalmente, o Amor CRISTO é, acima de tudo, o reconhecimento do Si como entidade Crística, manifestando sua própria Presença a ele mesmo.
Como disse o Arcanjo URIEL, naquele momento, vocês se estabelecem na Presença.
Uma série de marcadores torna-se evidente para a Consciência, fazendo-os descobrir um aspecto totalmente desconhecido do que podia se manifestar ou ser Criado, mesmo na relação humana de Amor a mais idílica ou a mais romântica.
Há então uma revolução e uma mudança de paradigma total durante a passagem do amor humano ao Amor CRISTO.
O Amor CRISTO Liberta.
Ele não vai buscar aprisionar o que quer que seja, porque, justamente, o Amor CRISTO é Livre.
E ele aceita a Liberdade do sujeito, do objeto ou do ser amado.
Ele não faz diferença e não necessita qualquer apropriação.
Ele se basta a ele mesmo, como Amor vivenciado no Coração.
Ele não precisa do objeto, porque o objeto está já no Si.
Naquele momento, existe um processo de Reunificação da Consciência, denominado Consciência da Unidade, fazendo com que o ser humano, pouco a pouco ou brutalmente, tome Consciência de que o conjunto do Universo está nele.
E de que tudo o que é vivenciado e visto no exterior, ou percebido no exterior, é apenas uma projeção de suas próprias privações.
Então, naquele momento, o ser vai exprimir, manifestar, o fato de estar completo e Unificado.
O Amor CRISTO não é outro senão a Completitude e a Unificação, na Verdade da Luz Branca.
Somente a Luz Branca é capaz de conferir este estado de Paz, de serenidade, este estado de certeza Interior não dependendo de qualquer circunstância exterior.
O Amor CRISTO jamais pode ter medo.
Mesmo se ele desaparece, apenas por um instante, ele já foi vivido, e o que foi vivido está inscrito na Eternidade e jamais pode desaparecer completamente.
Naturalmente, existem flutuações deste Amor CRISTO, podendo ser, de algum modo, modificado, de maneira temporária, pelos afetos e pelos traumas, ou pelos sofrimentos da vida comum, em meio ao amor humano.
Assim então, tudo opõe o amor humano ao Amor CRISTO.
Isso não quer dizer, tampouco, até agora, que é preciso se separar do amor humano para viver apenas o Amor CRISTO.
Senão, isso seria, novamente, um confinamento em uma consciência Ilusória, denominada Luciferiana.
Um confinamento de natureza, não mais cardíaca, mas sim egotista, correspondendo então a um confinamento na Ilusão da Luz.
A diferença é essencial, porque ela vai conferir àquele que vive realmente o Amor CRISTO, a capacidade de amar, em Si, não mais para se apropriar, mas porque, realmente, a Consciência compreende e vive a experiência de que tudo está em Si.
Não há mais necessidade de projetar o que quer que seja no exterior.
A Completitude se estabelece por ela mesma, pela Presença de CRISTO em Si.
Esses alguns elementos são, sobretudo, destinados a fazê-los aproximar uma compreensão, última e íntima, do amor humano em relação ao Amor CRISTO.
Evidentemente, e ainda uma vez, não é questão de rejeitar o amor humano, mas de viver o Amor CRISTO.
E naquele momento, vocês constatarão que o amor humano irá se tornar, na totalidade, transformado pela Luz CRISTO e pela Vibração CRISTO.
Permitindo-lhes libertá-los e libertar o outro de uma relação que podia ser, até agora, baseada no medo, na falta, na carne, ou em uma necessidade qualquer (seja sexual, afetiva ou sensual).
Descobrir o Amor CRISTO é viver a Plenitude.
É viver a ausência dos tormentos da privação.
É viver enfim a Paz.
É viver enfim a Completitude.
É viver, enfim, a certeza do estabelecimento do Coração.
Tudo isso é realizado pelo desdobramento de certo número de novas frequências.
Isso lhes foi explicado longamente, desde vários anos.
Eu não voltarei nisso, mas saibam, simplesmente, que podemos dizer que o fundamento do amor, na personalidade está, obviamente, no primeiro chakra.
Apoiado no sangue, apoiado na sexualidade, apoiado na sedução, apoiado na apropriação, apoiado na identificação.
O Amor CRISTO se estabelece, ele, exclusivamente no Coração.
E sua Fundação, é claro, é a Porta Estreita, denominado Ponto OD.
Esta Fundação é a Fundação do Amor permitindo estabelecer a Vida, não mais no corpo de personalidade, mas no Corpo do Amor ou Corpo de Estado de Ser.
O amor da personalidade será sempre apoiado em certa forma de opacidade, porque mesmo na relação a mais autêntica, há sempre zonas de Sombra.
Não zonas de Sombra desejando ser escondidas de um ou de outro dos personagens, mas ela faz parte integrante da história, ligada ao que foi vivenciado pela pessoa desde seu nascimento, nesta encarnação (sem mesmo falar de seu karma, sem mesmo falar de feridas mais antigas, ou de feridas mais arquetípicas).
Ao passo que o Amor CRISTO toma sua Fundação na Porta Estreita.
O Amor CRISTO não toma mais nascimento e não se apoia mais, de certa maneira, em qualquer falta, em qualquer desejo ligado aos chakras denominados Muladhara chakra, Swadhistana chakra e Manipura chakra (ndr: 1º, 2º e 3º chakras).
As Fundações de Anahata (ndr: chakra do Coração) são o Ponto OD.
É então a Porta Estreita, é o momento em que a personalidade não tem mais necessidade de reivindicar seja o que for, mesmo em meio ao amor humano.
Então, é claro, a época que vocês vivem ajusta-se pelo desdobramento da Luz CRISTO, realizada por METATRON.
É o que está em via, exatamente, de chegar a vocês.
Está em via, exatamente, de invadir sua Consciência, cada um ao seu ritmo.
Permitindo-lhes experimentar, em um primeiro momento, e viver este Amor CRISTO, bem além do amor humano, sem, no entanto, renunciar ao amor humano, mas Transcendê-lo, por completo, iluminando-o, de algum modo.
Naquele momento, as zonas opacas, ligadas ao nível da personalidade, tornam-se zonas de Transparência total.
Na realidade, o Amor da Unidade não pode existir em meio a qualquer opacidade, mas apenas pode se tornar inteiramente irradiante quando existe a Transparência total.
Apreendam-se bem de que a Transparência que eu falo não é absolutamente uma transparência de ideias, uma transparência de palavras, uma transparência de intenção.
Mas sim a Transparência do próprio Coração, que vai permitir estabelecer uma relação, devido mesmo à Transparência onde nada pode ser parado, onde nada pode ser bloqueado, onde nada pode ser apropriado.
O amor humano é, efetivamente, e em última análise, uma forma de apropriação.
O Amor CRISTO é, em última análise, uma restituição.
Aí está a diferença do sentido do Amor.
O amor humano é então uma projeção para o exterior, do objeto de seu desejo ou do seu amor.
O Amor CRISTO é então uma ausência total de projeção já que naquele momento a Consciência vive que ela é completa, ela sozinha, mas que “ela, sozinha” está contida no conjunto dos Universos, dos Mundos e das Criações, dos sujeitos, dos objetos e dos seres amados ou não amados.
Esta revolução da Consciência é verdadeiramente a Passagem da Porta Estreita.
Esta Passagem da Porta Estreita, uma vez que os tormentos de Lúcifer e de Áriman sejam transcendidos, permite não mais viver o medo da falta, permite não mais viver a menor projeção em um futuro.
Mas permite e estabiliza o Ser em sua Consciência do Instante Presente.
O Amor apenas pode existir no Presente.
O Amor CRISTO não pode existir em qualquer projeção em um futuro, e ainda menos no peso de um passado.
Aliás, o Amor CRISTO apenas pode estar presente se vocês mesmos estão instalados no Presente, ou seja, em Sua Presença e na Vibração.
Assim, tornar-se-á cada vez mais fácil compreender e experimentar, e viver, a diferença fundamental existente entre o amor humano e o Amor CRISTO.
Isso está diretamente religado à chegada da Luz Branca, inteiramente, neste mundo.
Traduzindo-se, aí também, além do que eu acabo de exprimir em relação à Consciência, pelos sinais, pelas testemunhas (pelos sintomas, se vocês preferem) extremamente precisos, que lhes serão revelados posteriormente, logo mais, pelo Arcanjo ANAEL.
Eis as generalidades que eu tinha para expressar.
Isso corresponde, é claro, vocês compreenderam, muito exatamente, às Trilhas correspondentes ao que é denominado OD a ICI, e KI-RIS-TI a CLAREZA (ndr: ver o Protocolo “Reconstrução do Corpo de Estado de Ser”).
É o que faz a ligação, e o que Transcende, o que está situado ao nível do Sacro, ou seja, no estágio correspondendo, grosso modo, ao primeiro chakra, com o Coração.
De um lado, pela Porta Estreita, OD.
Do outro lado, pelo Ponto KI-RIS-TI, situado entre as omoplatas, e então ao nível do local que encerra o que é chamado de Chakra do Coração, em sua parte posterior.
E de outro lado, os Pontos CLAREZA e ICI, que correspondem, eles, a uma Transcendência do Sacro, a uma Transcendência do que vocês verão, que é denominado HIC e REPULSÃO.
Isso será desenvolvido dentro de alguns dias.
Dessa maneira, então, vocês podem ver que através desta conexão que se estabelece no Interior do ser, entre a zona torácica (OD e KI-RIS-TI) e a zona do Sacro (CLAREZA e HIC – e ICI-), vocês poderão, literalmente, Transcender os afetos, Transcender as ligações do amor humano, em uma forma de Amor muito mais Livre e muito mais ampla.
Onde nunca, vocês terão jamais, jamais, sede.
O Amor CRISTO vai preenchê-los.
Ele vai suprimir, em vocês, a privação.
Esta privação que foi iniciada pela falsificação de Áriman e de Lúcifer, tendo confinado vocês nessa privação, naturalmente, fazendo-os chamar de amor esta dita privação.
Aí está toda a sutileza do amor humano, em seu desvio, de certo modo, mas também em sua nobreza.
Porque é através do amor humano que o ser humano vai (infelizmente, muitas vezes através dos sofrimentos e das perdas, que eu mesmo vivenciei em minha vida, em minha última vida, extremamente intensos) resultar no Amor CRISTO.
O sofrimento não é para se impor, longe disso, mas ele chega, um dia ou outro, no caminho.
Não há outras possibilidades além de viver esta Crucificação, a fim de penetrar, por completo, o Amor CRISTO.
Mas retenham bem que isso não é vocês que desencadeiam, por sua própria vontade, esta Crucificação, mas que esta começa ao nível, agora global, da humanidade, e coletivo, a fim de fazê-los penetrar, integralmente, na Luz CRISTO.
Resta então assimilar, não tanto ao nível mental, mas mais ao nível Vibratório, o que eu disse.
As Trilhas estiveram aí para isso e elas estão aí para isso.
Isso faz parte dos últimos ensinamentos que nós lhes comunicamos.
Permitindo-lhes, aí também, desvencilharem-se, para ir ao essencial, ou seja, à Vibração CRISTO, ao Amor CRISTO.
É este retorno que, hoje, está em operação.
E qualquer sofrimento podendo existir é apenas o reflexo, enfim, de sua dificuldade, mais ou menos intensa (que nós todos vivenciamos), para se Abandonar ao CRISTO.
Mas se vocês dão um passo para Ele, Ele dará três para vocês.
Porque se vocês o acolhem, em Unidade e em Verdade, então, naquele momento, Ele irá preenchê-los e satisfazê-los.
E isso não é exterior a vocês.
Isso não é um salvador exterior.
Mas sim um estado de Consciência Interior a manifestar, a concretizar, a Revelar e a desvendar, inteiramente.
Então, é-lhes preciso, sozinho, passar esta Porta Estreita da Crucificação, para Ressuscitar ao que vocês São, em Verdade, bem além dos afetos, bem além das emoções, bem além das convenções deste mundo, para penetrar Seu Reino, que não é deste mundo, como Ele lhes disse.
Cabe a vocês ‘descobrir’, cabe a vocês ‘experimentar’.
Porque neste nível, jamais existirá qualquer palavra capaz de fazê-los aderir.
Porque não é questão de aderir, mas sim de viver, em Verdade, isso, pela Vibração.
O Amor CRISTO é uma Luz: a Luz Branca.
O Amor CRISTO é uma Vibração: o Fogo do Coração e o Fogo do Espírito, pondo fim ao fogo das paixões, ao fogo das pulsões da alma e do corpo (chamado de fogo elétrico).
A Transcendência do fogo do ego (assim é seu outro nome) permite-lhes viver, na totalidade, o Fogo do Espírito.
Mas esses dois fogos não podem coexistir.
O fogo do ego é o que os conduz a mais desejos, a mais paixões, a mais necessidades.
O Fogo do Espírito, através de CRISTO, é o que os leva a uma Completitude, a uma ausência de necessidades, a uma ausência de desejos.
É o que sempre exprimiu os místicos, em todas as tradições.
Hoje, vocês irão reencontrar, e viver, o místico.
O místico vem a vocês, para vocês saírem das Ilusões, se tal é seu Abandono.
Eis alguns elementos que eu queria dar a vocês.
Se existem, meus Irmãos e minhas Irmãs, perguntas em relação a isso, então eu quero bem completar o que eu disse, e eu os escuto com grande prazer.
Compreendam bem, enquanto vocês pensam, que vocês não têm que se privar de um amor humano, do ser querido, do objeto ou do sujeito porque qualquer privação os afasta ainda mais do Amor CRISTO.
Mas é bem de uma Transcendência que se trata, e não de uma eliminação ou de uma erradicação.
Isso significa modificar as regras e os contextos do Amor, e viver a ‘experiência’.
Mas não é jamais renunciar (exceto, não ao amor, mas renunciar a certas formas de posse) que lhes permite encontrar o Amor CRISTO.
Nunca foi lhes pedido para renunciar ao que quer que seja.
Porque a renúncia, introduzida na personalidade, pela personalidade, será sempre uma violência feita à alma, que jamais permitirá encontrar o Espírito.
Mas é bem a Transcendência do Espírito que se encontra, que permite superar e Transcender, pela própria Luz e sua Inteligência, a maior parte dos apegos, quaisquer que sejam.
Pergunta: isso significa que não haveria mais trocas de carinho no corpo, ou este espaço corporal é Transcendido pela Vibração?
Querida Irmã, a questão não se coloca.
O carinho, lógico e humano, mesmo no respeito a cada um, significa, é claro, uma necessidade.
Assim como existe uma necessidade de ser massageado, assim como existe uma necessidade de comer.
Isso faz parte das necessidades ditas fisiológicas, isso já foi desenvolvido.
Mas vocês constatarão por vocês mesmos que, quando o Amor CRISTO invade vocês, todas essas necessidades tendem a atenuar-se, ou até mesmo a desaparecer.
Isso não é uma vontade da personalidade, mas sim uma Transcendência.
Vocês não têm que manifestar, por sua vontade, para suprimir, de algum modo, uma necessidade, qualquer que seja.
Porque isso seria um erro fundamental.
É a Inteligência da Luz, em meio à Luz CRISTO, ao Amor CRISTO, que vai Transmutar, e Transcender, certas formas de necessidade que não são as mesmas para cada um.
Não há nada a renegar no Amor CRISTO, há mesmo que integrar, porque tudo está integrado.
O carinho, lógico e humano, mesmo no respeito a cada um, significa, é claro, uma necessidade.
Assim como existe uma necessidade de ser massageado, assim como existe uma necessidade de comer.
Isso faz parte das necessidades ditas fisiológicas, isso já foi desenvolvido.
Mas vocês constatarão por vocês mesmos que, quando o Amor CRISTO invade vocês, todas essas necessidades tendem a atenuar-se, ou até mesmo a desaparecer.
Isso não é uma vontade da personalidade, mas sim uma Transcendência.
Vocês não têm que manifestar, por sua vontade, para suprimir, de algum modo, uma necessidade, qualquer que seja.
Porque isso seria um erro fundamental.
É a Inteligência da Luz, em meio à Luz CRISTO, ao Amor CRISTO, que vai Transmutar, e Transcender, certas formas de necessidade que não são as mesmas para cada um.
Não há nada a renegar no Amor CRISTO, há mesmo que integrar, porque tudo está integrado.
Pergunta: poderia nos dar um exemplo de Transcendência do amor humano?
A Transcendência do amor humano, em geral, vai aparecer, simplesmente, de um processo de personalização.
O que é o processo de personalização?
Isto é, é evidente que vocês compreendem que o tipo de amor e a manifestação do amor que vocês têm, por um filho, pelo cônjuge, e por um objeto, não se exprimem da mesma maneira.
Há então um processo de personalização.
No Amor CRISTO, não pode existir personalização.
O mesmo Amor se exprime para o conjunto da Criação.
Porque ele vivenciou, naquele momento (bem além de um mecanismo intelectual, mas realmente na vivência da Consciência), que não existe separação entre o cortador de grama, e o ser amado, e vocês.
É isso, que vocês são chamados a viver e a descobrir, nisso que vem a vocês.
Porque, em última análise, é sempre a personalidade e o ego que buscam construir (pelos medos e os vazios) um desejo bem lógico porque inscrito, efetivamente, dentro da célula e do cérebro humano, e nas precipitações que eu qualificaria de Arimânicas e Luciferianas: esse desejo compulsivo do ser humano de amar algo exterior a ele e de maneira pessoal.
O amor humano é então uma personalização.
A Transcendência do amor humano, que leva ao Amor CRISTO, é uma despersonalização.
Do SI como do outro.
Do Si como do sujeito.
Do Si como do objeto.
O que é o processo de personalização?
Isto é, é evidente que vocês compreendem que o tipo de amor e a manifestação do amor que vocês têm, por um filho, pelo cônjuge, e por um objeto, não se exprimem da mesma maneira.
Há então um processo de personalização.
No Amor CRISTO, não pode existir personalização.
O mesmo Amor se exprime para o conjunto da Criação.
Porque ele vivenciou, naquele momento (bem além de um mecanismo intelectual, mas realmente na vivência da Consciência), que não existe separação entre o cortador de grama, e o ser amado, e vocês.
É isso, que vocês são chamados a viver e a descobrir, nisso que vem a vocês.
Porque, em última análise, é sempre a personalidade e o ego que buscam construir (pelos medos e os vazios) um desejo bem lógico porque inscrito, efetivamente, dentro da célula e do cérebro humano, e nas precipitações que eu qualificaria de Arimânicas e Luciferianas: esse desejo compulsivo do ser humano de amar algo exterior a ele e de maneira pessoal.
O amor humano é então uma personalização.
A Transcendência do amor humano, que leva ao Amor CRISTO, é uma despersonalização.
Do SI como do outro.
Do Si como do sujeito.
Do Si como do objeto.
Pergunta: por que esses estados de despersonalização não duram quando os vivemos?
Isso foi expresso em várias reprises.
O mecanismo de instalação da Consciência CRISTO está tão afastado, no Plano Vibratório, da consciência da personalidade, que o fogo do ego é substituído, progressivamente, pelo Fogo do Espírito.
Alguma coisa deve se extinguir, quando outra coisa se apresenta.
Esse processo se faz por etapas.
Isso lhes foi explicado longamente.
É muito raro que esse processo, mesmo inicial, que penetra o conjunto da Consciência, possa estabelecer-se, finalmente, na totalidade, nos primeiros instantes.
E isso, ainda mais quando vocês têm idade avançada, nesta encarnação.
Se vocês olham a história de alguns místicos, vocês irão se aperceber de que eles vivenciaram sua Revelação da Unidade e o acesso à Consciência CRISTO, geralmente, muito jovens.
Porque naquele momento, os quadros, os diferentes quadros da personalidade, não estão solidificados (também construídos, se vocês preferem) como aqueles que estão estabelecidos na maturidade.
É nesse sentido que nós sempre lhes dissemos, uns e outros, para nunca se preocuparem com as crianças.
Porque não tendo a estruturação mental necessária, para eles, o processo da Consciência Crística é, de algum modo, inata e natural.
O que não é o caso quando o fogo do ego está desenvolvido.
O fogo do ego desenvolve-se em duas etapas: o primeiro estágio (que é um estado Arimânico) aparece aos 7 anos: é a constituição do que é chamado de Corpo Etéreo.
E depois, em um segundo estágio, aos 14 anos, com a constituição do Corpo Astral que é totalmente trancado, aos 21 anos, com a constituição do Corpo Mental.
Antes dos 21 anos, é muito mais fácil, hoje como antes, viver a Consciência CRISTO, do que além desta idade.
O mecanismo de instalação da Consciência CRISTO está tão afastado, no Plano Vibratório, da consciência da personalidade, que o fogo do ego é substituído, progressivamente, pelo Fogo do Espírito.
Alguma coisa deve se extinguir, quando outra coisa se apresenta.
Esse processo se faz por etapas.
Isso lhes foi explicado longamente.
É muito raro que esse processo, mesmo inicial, que penetra o conjunto da Consciência, possa estabelecer-se, finalmente, na totalidade, nos primeiros instantes.
E isso, ainda mais quando vocês têm idade avançada, nesta encarnação.
Se vocês olham a história de alguns místicos, vocês irão se aperceber de que eles vivenciaram sua Revelação da Unidade e o acesso à Consciência CRISTO, geralmente, muito jovens.
Porque naquele momento, os quadros, os diferentes quadros da personalidade, não estão solidificados (também construídos, se vocês preferem) como aqueles que estão estabelecidos na maturidade.
É nesse sentido que nós sempre lhes dissemos, uns e outros, para nunca se preocuparem com as crianças.
Porque não tendo a estruturação mental necessária, para eles, o processo da Consciência Crística é, de algum modo, inata e natural.
O que não é o caso quando o fogo do ego está desenvolvido.
O fogo do ego desenvolve-se em duas etapas: o primeiro estágio (que é um estado Arimânico) aparece aos 7 anos: é a constituição do que é chamado de Corpo Etéreo.
E depois, em um segundo estágio, aos 14 anos, com a constituição do Corpo Astral que é totalmente trancado, aos 21 anos, com a constituição do Corpo Mental.
Antes dos 21 anos, é muito mais fácil, hoje como antes, viver a Consciência CRISTO, do que além desta idade.
Nós não temos mais perguntas, nós lhe agradecemos.
Meus Irmãos e Irmãs, eu rendo Graças por sua escuta benevolente e pela nossa conversa.
Eu lhes dou a Paz da Luz, todo meu Amor, e eu lhes digo certamente até muito em breve para outra conversação, com o Amor e pelo Amor.
Até breve.
Até breve.
Áudio da Mensagem em Francês
Link para download: clique aqui
Mensagem de IRMÃO K,
pelo site Autres Dimensions
em 06 de agosto de 2011
Rendo Graças às fontes deste texto:
Tradução: Zulma Peixinho
Áudio:http://mensagensdeamor.webpt.net
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