Rendo Graças ao autor desta imagem
SNOW
12/08/2011
A PROFUNDEZ E
A SUPERAÇÃO DOS MEDOS
Meu nome é SNOW.
Irmãos e Irmãs, no Amor com vocês e pelo Amor.
Irmãos e Irmãs, no Amor com vocês e pelo Amor.
O conjunto de minhas Irmãs me permitiu falar-lhes e Vibrar em vocês o que está diretamente ligado à Estrela que eu porto e também, certamente, ao que eu pude viver e manifestar durante minha última encarnação, enquanto esta índia desconhecida vivendo no que vocês denominam, hoje, os Estados Unidos, na tribo Lakota.
Eu venho falar-lhes, e Vibrar em vocês, em que a Profundez pode permitir-lhes superar os medos.
Eu venho falar-lhes, e Vibrar em vocês, em que a Profundez pode permitir-lhes superar os medos.
Evidentemente, eu não venho lhes falar de todos os medos que podem existir no ser humano porque, como vocês sabem, eles são incontáveis.
Eles se referem, obviamente, a todo um conjunto de vivências, de experiências, de coisas (razoáveis ou irracionais) que abrangem a vida do ser humano.
Eu vou enfatizar mais o medo e a capacidade que tem a Vibração da Profundez para superar o medo, apreendendo-se bem, em um primeiro momento, de que o medo, qualquer que seja sua origem ou manifestação, desde uma simples projeção, presente no mental, seja uma emoção, seja a manifestação física ou de esquiva ou de submissão ou de sideração, como isso é possível para os animais, vítima de um predador.
Além de tudo isso e além dos mecanismos e do conjunto de mecanismos que podem surgir quando o medo aparece, nós iremos considerar o medo o mais essencial, o medo fundamental, além de qualquer manifestação e além de qualquer causa, se eu posso me exprimir assim.
Eu volto, primeiramente, sobre a Profundez.
A Profundez é uma Vibração que permite transcender, superar, de qualquer modo, a aparência do que é dado a viver, a sentir, transcender o que é dado a ver, transcender o que é dado a viver ainda e, em particular, ao nível do medo.
O medo é um sentimento ou uma emoção que vai entravar, de algum modo, tudo o que pode estar ligado à Alegria e então à Consciência pura, desprovida de qualquer medo.
O medo está inscrito, é claro, na personalidade e também, eu diria, na alma.
O único elemento que não conhece o medo, porque isso não pode existir naquela vivência, é o Espírito.
O Espírito, de fato, não é regido por qualquer uma das leis que estão em vigor neste mundo e sobre esta Terra.
Naturalmente isso vocês sabem.
Na ação de Graça do Espírito, no Grande Espírito, apenas reina o Amor, apenas reina o que é verdadeiro.
A Profundez é um mecanismo que permite superar o medo propriamente falando, ou seja, nesta visão do Espírito, não é necessário ver o medo, compreender e se apreender das origens e das manifestações, porque isso pode ser, de certa forma, um mecanismo sem fim.
Entendam bem que compreender um medo é às vezes muito interessante.
Saber porque uma pessoa tem medo disso, daquilo ou de outra pessoa, permite apreender-se da origem deste medo e, efetivamente, em certo número de casos, apreender-se da origem de um medo em um elemento vivenciado ou apreendido pode ser suficiente para, de algum modo, transcendê-lo.
O que eu gostaria de falar-lhes não é absolutamente isso, mas, bem mais, a superação deste medo, qualquer que seja, ainda uma vez, o ponto de partida, qualquer que seja a fonte, qualquer que seja a vivência, a experiência ou a projeção.
É preciso, em alguma parte, superar o medo, ir além desse mecanismo de vivência e além desse mecanismo de compreensão.
Fundamentalmente, é claro, a personalidade, a própria vida humana não permite apagar o medo e, mesmo se alguns podem ser superados, um outro medo irá substituí-lo mais cedo ou mais tarde na vida e isso, até a morte, até o último suspiro, que representa, de certo modo eu diria, o medo final.
Então, o que é que pode fazer com que um ser humano, como tantos outros, como eu, tenha podido superar o medo e então o conjunto de todos os medos?
Ao nível da experiência da vida humana, chega um momento em que a Consciência, a percepção mesmo da vida, vai se fazer bem além de todas as regras conhecidas, bem além de todos os limites conhecidos, bem além de todas as contingências que podem existir para um corpo e para o que este corpo e esta pessoa possa voltar a reencontrar seu caminho.
Evidentemente, o perigo faz muito exatamente parte do próprio princípio da encarnação neste mundo, pelos elementos que vocês irão encontrar, pelas relações que vocês irão encontrar, pelo que vocês podem chamar também de imprevisto, pela necessidade de se proteger.
Então o medo é onipresente, como uma ‘situação’, de algum modo, para evitar ser confrontado com o perigo.
Dessa maneira, viver sem medo não é evitar o perigo, mas sim ver além do perigo, qualquer que seja, e somente o Espírito permite isso, na transcendência, de certa maneira, das funções habituais de qualquer vida sobre esta Terra.
Isso parte de um princípio e de uma observação que eu vivenciei.
No momento em que um medo chega, qualquer que seja, ele vai, de algum modo, chamar uma ‘reação’, por um processo ou de prevenção, ou de submissão, ou ainda pela possibilidade de superar ou de apagar, em alguma parte, este medo.
Mas, além de tudo isso, se há, de alguma forma, imaginem isso, um perigo que é absolutamente fenomenal e, portanto, um medo que não pode mais permitir evitá-lo, que não pode mais permitir ignorá-lo, naquele momento, há um processo específico que se aplica e, principalmente, quando a própria vida, sua vida, está ameaçada.
Naquele momento, ocorre algo assaz excepcional e isso, eu o vivenciei, é por isso que eu posso falar e que eu pude, em toda minha vida anônima, tornar algo muito particular para o meu povo e um pouco além, mas muito pouco conhecido, porque nenhum registro escrito pôde ser deixado e isso não era o objetivo desta vida que eu vivi.
Frente a um medo extremo, e este medo extremo, vocês hão de convir, pode ser profundamente diferente para cada ser humano.
Isso pode ser um medo de um animal, isso pode ser, realmente, um elemento que coloca (concreta ou hipoteticamente) a vida diante de um prazo.
Naquele momento, vem a Profundez e somente naquele momento.
Ou seja, nesses instantes particulares, a Consciência vai, de algum modo, extrair-se do contexto temporal, isto é, tudo vai se desenrolar mais devagar.
Tudo vai escapar, de certa forma, ao que eu poderia chamar de lógica, do transcorrer usual do tempo.
Alguma coisa não se desenvolve mais como habitualmente.
E, naquele momento, há como uma decomposição do tempo, como se o tempo fosse suspenso e como se, para empregar esta imagem, como se um filme passasse em câmera lenta.
É assim o que é vivenciado naquele momento, alterados totalmente, de alguma maneira, os sinais normais da vida, a identidade, o tempo, o espaço, mesmo.
Há o que pode parecer, em um primeiro momento, uma distorção total do desenrolar habitual de toda vida em encarnação.
E esse processo, pela minha capacidade para entrar em contato com a natureza, nesta vida que eu vivi, é observável para cada ser humano, como para um mamífero e também para uma árvore.
Vocês sabem, todos, que os índios, quando eles queriam abater uma árvore, punham medo em uma árvore e a derrubavam em seguida.
Todos esses processos são exatamente os mesmos: a um dado momento, quando vocês são capturados (e essa palavra é perfeitamente exata) por um medo, tudo para.
Tudo para na consciência dita comum e, naquele momento, vive-se um mecanismo específico que é vivenciado somente na Consciência: é naquele momento que a influência da personalidade, da alma, sobre a consciência da consciência fragmentária, não existe mais de qualquer maneira, e que existe, de alguma forma, uma fuga da Consciência para um outro estado.
O que explica, aliás, esse sentimento de que o tempo parou, de que o espaço se diluiu e de que a Consciência é, realmente, projetada em outro mecanismo.
Este outro mecanismo está diretamente ligado à Profundez.
A Profundez é o momento em que vocês poderão, naquele momento, ter uma Visão que está além da visão, um Olhar que está além do olhar, e uma Consciência que está além da consciência.
Ou seja, que há uma saída da consciência comum que ocorre, naquele momento, e que é, paradoxalmente também, um mecanismo de sobrevivência da própria Consciência.
Porque, é claro, a consciência comum rejeita admitir que ela pudesse desaparecer um dia, e o medo é, justamente, o meio, para ela, de se render em relação ao que ela acreditava inevitável.
E é nesse momento que a Consciência, que vocês chamam de Unidade, pode aparecer nesta saída do espaço/tempo, nesta saída do desenrolar normal da vida, para penetrar em outro tempo.
O medo é, portanto, um motor, bem involuntário, do acesso a alguma outra coisa, se, naquele momento, a Consciência diferente (escapando então, de algum modo, à própria vivência do medo e à apreensão do fim ou da morte), relaxa, de certa forma, a pressão sobre o desenrolar da própria vida do que é vivenciado.
Então, naquele momento, há o que vocês chamam desse famoso Abandono à Luz que realiza, de algum modo, um mecanismo de sobrevivência já que a Consciência se transfere, por completo.
E a alma, se vocês preferem, ao invés de estar voltada para a personalidade e ao invés de estar voltada para a profundez da personalidade, vai, de certa forma, atirar-se totalmente para o Espírito.
Há um mecanismo Vibratório que vai ocorrer (e energético também) de retirada absoluta da consciência comum, bem involuntário, desde a ressonância com uma sideração tanto dos sentidos como da Consciência, que vai fazer com que a Consciência se arremesse além do corpo, além do que de chamado de mental, de emoções, para invadir a alma.
E a alma, naquele momento, não pode mais nada fazer, exceto voltar-se para o Espírito.
Porque a alma tendo, de maneira quase automática, se apreendido de que não pode sobreviver nesse corpo (que vai morrer de forma hipotética), então, a alma se desvia, Reverte-se e os faz atravessar, naquele momento, a Porta Estreita e os faz penetrar esta Consciência da Unidade e o Grande Espírito.
É naquele momento que a Profundez intervém como elemento desse mesmo refluxo, ou seja, há verdadeiramente, naquele momento, uma retirada total do conjunto das energias do corpo, das forças vitais, isto é, do etéreo, das emoções e do própriomental, para outra coisa.
Esse processo, quando a Profundez lhes permite, naquele momento, ver além da aparência e além do olhar, vai possibilitar-lhes ver, através desta Profundez, o Espírito.
Esse princípio, eu tento explicar-lhes através da vivência do ser humano que eu fui, mas pode-se dizer que seus físicos de hoje chegaram exatamente à mesma conclusão.
Ou seja, a força para entrar na profundez e para ir a um mecanismo, cada vez mais íntimo, de qualquer matéria, que vocês irão se aperceber, a ciência, tal como vocês a denominam, apercebeu-se de que há no centro do que é chamado de nada, de aniquilação, a Luz Total.
É exatamente a mesma coisa para o astrofísico, hoje, já que o que a ciência observa (que nós, em nossa época, nós não podíamos ver já que nós não tínhamos essas tecnologias), o que vocês denominam, da Terra, um buraco negro, é apenas, na realidade, a Luz.
Eu lembro vocês (e isso lhes foi mostrado, várias vezes, pelos Anciãos), de que tudo neste mundo está invertido.
De que, empregando palavras simples, eu diria, que, quando nós estamos encarnados, nós somos o negativo da vida.
Nós estamos no vazio, enquanto o pleno está em outros lugares.
Portanto, é claro, nós passamos nossa vida buscando a Luz neste mundo, quando a Luz não pode ali se encontrar já que nós estamos, permanentemente, neste estado de projeção, de sonho, onde, obviamente, a alma é de qualquer modo alimentada (em alguma parte e um pouquinho) pelo Espírito, fazendo com que cada ser humano se sinta vivo porque, efetivamente, ele é alimentado, um mínimo, pelo Espírito.
Mas o Espírito, vocês terão de convir, é totalmente invisível.
Assim como vocês não podem ver a alma, é impossível ver o Espírito com seus sentidos comuns e com a consciência comum.
É apenas quando a consciência comum se apagar, quando os mecanismos se aplicarem à Consciência, ao cérebro, ao coração também (e eu falo dos órgãos) que vai, naquele momento, permitir desembocar nesta Profundez e ver, não somente os fios que animam a marionete, mas, verdadeiramente, o que está acima dos fios, ou seja, a Luz.
A Profundez e meu próprio nome, SNOW, estão (vocês compreenderam) ligados ao que dá esta Profundez uma paisagem de neve, onde tudo vai fundir-se e desaparecer para deixar aparecer outra coisa.
Esta outra coisa (que não é visível nem perceptível, neste mundo) poderá então, nesta sideração do medo, aparecer.
Esse processo que eu acabo de descrever (e que muitos seres humano vivenciaram na encarnação), vocês serão chamado a viver, de maneira coletiva.
Isso quer dizer o quê?
Isso significa que a Luz vai aparecer e, é claro, estando privados de Luz, isso vai representar um impulso final para que a alma, a consciência comum possa, de alguma maneira, retrair-se e escapar, de certo modo, a esse mecanismo que parece vir, e que vem, realmente, pôr fim ao que parece ser chamado de vida.
Mas, obviamente, vocês sabem, o que vem não é o fim, mas sim o nascimento, a Ressurreição, o Renascimento da verdadeira Vida.
E é por esse mecanismo muito preciso que o conjunto da humanidade vai viver essa superação do medo, porque chega um momento, em qualquer medo, quando isso não é conhecido, em que, evidentemente, vocês vivem o fato de que ele não pode ser apagado, ignorado, suprimido, mas sim deve ser vivenciado.
Isso foi chamado, em outras palavras, o ‘face a face’.
Naturalmente, aqueles de vocês que vivem mecanismos de Consciência, já, que estão em relação com isso (sejam as Coroas Radiantes, seja o Fogo do Grande Espírito que se eleva em vocês pelo Sacro, sejam seus momentos particulares de meditações e de conexão com o Sol, com a Terra ou com outros), vocês estão, de algum modo, próximos disso.
É esse momento preciso, em que o ser humano, por esse mecanismo de retirada da Consciência do seu aspecto comum, poderá penetrar, inteiramente, as esferas da Luz e da Unidade.
É isso que é chamado de ‘medo arquetípico’, no qual se resolve o medo final, que é aquele do próprio desaparecimento.
Ele está ligado, é claro, à superação da Dualidade e à resolução da Unidade, que permitem à Consciência viver um mecanismo extremamente específico, que é a retirada brutal de toda projeção.
Existe então, de alguma maneira, uma retratação que está ligada a esta Profundez.
Uma Profundez que não é mais condicionante para o corpo, que não é mais condicionante para as emoções e para a pessoa, mas que culmina no Grande Espírito.
Esse processo, que foi elucidado, situa-se, muito diretamente, ao nível do seu nariz e também ao nível do cérebro (em sua parte posterior, na parte de trás da orelha direita).
Existem, na realidade, nesse nível, processos que são perfeitamente reais e que vão corresponder, evidentemente, a modificações de toda a química sobre as quais eu não vou me estender, porque isso não é do meu domínio.
Mas é bem real.
Esse processo da Profundez está ligado, naturalmente, ao que é chamado de triângulo da Terra.
Ele está ligado também ao triângulo da Água.
E a Água e a Terra estão em ressonância, nesta região do seu corpo, que são, de alguma forma, uma retração.
Esta retração é ilustrada pelo que é chamado de subida do Grande Espírito ao longo da coluna vertebral.
Há um movimento, então, que era na direção para baixo que vai à direção para cima e que participa desta Profundez e, então, desta superação do medo.
Deste modo, então (e é aí onde eu quero chegar), se, nesses momentos que se aproximam de vocês, vocês são capazes de se colocar, vocês mesmos, nesta Profundez (através e ajudando-se da respiração, ajudando-se do que lhes é familiar dentro do que vocês praticam como exercício de conexão ou de alinhamento, quaisquer que sejam as palavras que vocês ali colocam, de meditação), se, naquele momento específico, vocês pensam nisso, então, naquele momento, vocês penetrarão a Profundez e vocês irão além, pela retratação e pela ascensão deste elemento de medo.
E vocês descobrirão, naquele momento, que vocês realmente pararam o tempo, que vocês verdadeiramente saíram do tempo.
Muitos elementos que vocês vivem (e que vocês irão viver, cada vez mais frequentemente, agora) vão se desenrolar na consciência comum, vindo então, por retratação, ajudá-los, no momento vindo, a superar este medo porque vocês se apercebem de que a Consciência existe quando, por exemplo, o corpo não responde mais.
A Consciência, efetivamente, está prestes a se liberar desse corpo.
Vocês concebem que vocês podem existir, que nada desaparece, porque o corpo não é mais sentido, porque o corpo não responde mais.
Há, de algum modo, aí também, uma Profundez que aparece, que permite revelar as novas fundações, além do que vocês vivem até agora.
Esse mecanismo, se vocês ali refletissem bem, vocês começam a viver, todos, de diferentes maneiras.
É o momento em que o tempo se dilata, em que o tempo não existe mais.
É o momento em que parece que algo que vocês pensam ter vivenciado, durante um minuto, desenrola-se durante uma hora.
Ou então algo que vocês vivenciaram durante uma hora, e vocês se apercebem de que, um minuto, somente, transcorreu.
Mesmo para a dissociação, real, da alma que começa por ser siderada pelo Espírito (mesmo se isso não é ainda distinguido, na totalidade, para cada um de vocês) e que vai fazer com que a Consciência se libere do corpo, ou seja, a Consciência está sempre presente, mesmo se nenhum sinal chega à Consciência desse corpo.
Todos esses mecanismos são muito exatamente o que acontece, em vocês, por esse desdobramento da Luz e do Grande Espírito, que vem, para aqueles que estão abertos, como vocês dizem, em via de preparar, assim, esse processo de superação do medo.
Dessa maneira, então, aí também, vocês compreendem que esta Inteligência da Luz que age em vocês e que favorece, de algum modo, essa retirada da consciência comum de suas atividades ditas vitais, sensoriais ou corporais ou emocionais ou mentais.
Aproveitem esses momentos que vocês vivem, que vocês irão viver, para penetrar ainda mais a Profundez e vivê-los ainda mais.
Quando esses momentos chegarem, não associem um outro medo (do entorpecimento, o medo da perda do quer que seja), mas ousem ir para a Profundez.
Que isso seja, ainda uma vez, ajudando-se, ainda mais, pela tensão da Consciência, sobre o ponto Profundez da cabeça, ou em qualquer parte que não responde mais ao nível do ponto Profundez do corpo ou, simplesmente, pensando nesta simples palavra em sua Consciência: Profundez.
Vocês podem também chamar (e isso, agora, vocês o compreenderam) minha Vibração, já que esta Vibração, que é minha, é também a sua, já que eu estou também em vocês, como vocês estão em mim.
Isso favorece, por esta retração, de qualquer forma, penetrar a Unidade e então a Luz, o Grande Espírito, onde tudo está presente.
Vocês têm então a oportunidade e a chance de poder experimentar, antecipadamente, todos os processos desse desdobramento final da Luz sobre este mundo.
Vocês têm então a oportunidade, real, de fazer a experiência e de superar este medo, desde agora.
Porque vocês irão se aperceber de que, se vocês aceitam que mais nenhum sinal chega nesse corpo, porque se vocês aceitam que não há mais emoções, nem ativações ou atividades do seu próprio mental, se o silêncio se faz de tudo isso, então vai aparecer esta Consciência nova.
E então vai aparecer, também, um sentimento de paz incomum.
Vocês não serão mesmo mais, então, o observador deste corpo e ou desta Consciência, mas vocês irão se tornar, realmente, alguma coisa de diferente, enquanto estando, é claro, presente ainda sobre este mundo.
Mas isso irá favorecer, eu diria, a Nova Consciência, tanto em vocês, como para o conjunto da humanidade, e irá acelerar grandemente a libertação da Terra que aguarda, de qualquer modo, que alguns elementos, agora, que lhe são próprios, mas que correspondem, também, aos seus corpos.
Lembrem-se de que nossos corpos, quando nós estamos encarnados, são, é claro, fabricados com o corpo da Terra, mesmo se há uma carne anterior que é chamada de nossos pais.
Os ingredientes desse corpo, de qualquer maneira, são todos levados para a Terra, mas não podem vir do Espírito.
Portanto, viver a Profundez, nesses momentos, e aceitar ir para a Profundez, vai permitir-lhes penetrar, cada vez mais lúcida e conscientemente, e com uma liberdade total, esta Consciência nova.
O aprendizado que vocês poderão fazer, agora, de maneira mais importante, pode ser, é claro, grandemente facilitado pela natureza.
Porque, naturalmente, a Luz se revela para o ser humano, mas ela se revela também para todos os reinos da natureza, para aqueles que permaneceram ligados à sua Unidade, como as árvores ou certos animais, mas também, para o conjunto da natureza que foi cortada de sua Unidade.
Deste modo, então, a natureza não tem que se opor a vocês o que pode contrapor alguns seres humanos que estão próximos de vocês, em suas vidas.
A natureza vai preservá-los, de algum modo, dos banhos emocionais, dos banhos mentais, e a natureza, nesse momento, é capaz de livrá-los, durante o tempo de sua imersão da natureza, do que é denominado ‘sistema mental humano coletivo’, que tem tendência a fechá-los nos argumentos da personalidade e nos funcionamentos da personalidade.
A natureza também permite e vai permitir, cada vez mais, neutralizar, se vocês querem, todos os princípios de confinamento que tentou emergir, através de tecnologias, pelos seres humanos.
Um exemplo simples, vocês irão compreender imediatamente: as árvores (eu lhes disse e já o havia dito) estão conectadas á sua própria Unidade.
Coloquem-se a questão de porque os seres humanos buscam abater o maior número possível de árvores.
É unicamente por esta razão: para privar a humanidade e para privar a Terra desta conexão com a Unidade, que representa as árvores.
É por isso que houve o que vocês chamam de desflorestamentos em massa, particularmente desde algum tempo (uma geração), para opor-se à Unidade da Consciência sobre a Terra.
Porque a árvore, as florestas, são, de alguma forma, absorvedores dessas ondas que foram criadas pelos seres humanos e também pelas tecnologias.
Então, hoje, cada vez mais, neste período em que se revela a Luz Verdadeira do Grande Espírito, é evidente que as árvores são mais capazes de captar, porque elas não têm emoções, elas não têm o mental, elas são conectadas por sua própria Essência à sua Unidade, por seu próprio corpo à sua Unidade.
Da mesma maneira, se vocês imergem nesta floresta, em uma árvore, mesmo isolada, vocês poderão, vocês também, aproveitar esta Profundez e então, esse contato vai realmente permitir-lhes, como o contato com o Sol, escapar ao condicionamento da Consciência e, portanto, superar realmente o medo, porque a árvore está na Unidade.
Qualquer natureza, é claro, é capaz de participar disso, mas preferencialmente as árvores.
A Profundez vai então consistir em encontrar esta Profundez porque é o elemento que, realmente, permite inverter a tendência, eu diria, do medo.
O medo que quer apreendê-los, que quer parar, parar a sua vida, para tudo o que não é o prazer, as emoções positivas e que vai então ser, literalmente, absorvido pelo Espírito e também pelos elementos da natureza que vão, talvez, permitir-lhes familiarizarem-se, eu diria com o próprio Espírito.
Esses mecanismos muito precisos também foram descritos por alguns seres humanos que atravessaram, durante períodos às vezes muito longos, o que foi denominado ‘a noite escura da alma’, culminando, depois do final da noite escura da alma, no Espírito, do mesmo modo.
A noite escura da alma resulta no Espírito, seja por uma noite escura da alma que não termina mais ou, ainda, por um processo de extração da alma da personalidade e do conjunto da consciência comum, que vai então, de maneira automática e natural, voltar-se para o Espírito.
Esse mecanismo corresponde, precisamente, também, ao que foi explicado por Sri Aurobindo sobre o ‘choque da humanidade’.
Naturalmente, muitos seres humanos que estão abertos, agora, têm a possibilidade de viver isso por antecipação e de transformar o Choque deste medo em uma abertura para o Espírito, muito mais importante do que anteriormente.
Portanto, guardem presente ao Espírito que a Profundez é o fator Vibratório ideal, e da Consciência, ideal, que lhes permite superar o medo, sem, no entanto, ter necessidade de identificar um medo, sem ter necessidade, no entanto, de encontrar uma solução a um medo que seria apenas uma esquiva, que seria apenas um fator, eu diria, de camuflagem deste medo.
É aceitando viver o medo, nesse ‘face a face’, que, realmente, se encontra a Profundez e que se encontra, então, a superação do dito medo.
Esse mecanismo é um mecanismo que, como eu expliquei, é um mecanismo do Espírito, ou seja, a personalidade, o corpo, tudo o que constitui a personalidade e a própria alma, volta-se para o Espírito.
Vocês têm então a possibilidade de favorecer esta absorção da alma e dapersonalidade pelo Espírito siderando, de alguma forma, para parar a projeção.
Vocês irão então descobrir, realmente, o Espírito, de maneira muito mais forte, intensa e talvez final, o Grande Espírito, isto é, instalar-se, cada vez mais facilmente, na Unidade.
Naquele momento, o que irá acontecer?
Além da Paz, além da Alegria (que depende da sua qualidade e da sua quantidade de estabelecimento na Consciência do Espírito), vocês irão aperceber-se de que mais nenhum medo pode tomar conta de vocês.
Sejam os medos que vocês conheceram, sejam os medos aos quais vocês foram submetidos, durante tanto e tanto tempo, mas que mesmo imaginar mentalmente, intelectualmente, seja como for, não pode de maneira alguma produzir o menor medo.
Vocês terão, naquele momento, realmente superado o medo e vocês não poderão mais estar submisso a qualquer medo.
É por esse mecanismo que, neste período (e de acordo com a abertura da Porta do Coração), as energias de precipitação da personalidade, o sentido da energia vital (também pela alma voltada para esta personalidade), poderão, de algum modo, transformar-se, inverter o fluxo da energia vital e remetê-la, de qualquer forma, para o Espírito.
Eis como vai se desenrolar, se vocês o aceitam, o que vai acontecer, em vocês, nesses momentos particulares.
E isso pode ser também, agora, à noite, nos momentos em que vocês acordam.
Isso pode ser nos momentos em que vocês se deitam, sem ideia preconcebida, mesmo além dos seus momentos de alinhamento.
Vocês irão constatar, por vocês mesmos, que episódios como esses vão se instalar, sem mesmo que vocês tivessem pedido.
Vibrações vão aparecer em partes de seu corpo.
Perdas de percepção do corpo vão aparecer.
Vocês irão se aperceber de que algumas emoções, que eram cotidianas para vocês, não existem simplesmente mais, que mecanismos de raciocínio ou mecanismos mentais, que eram os seus, vão desaparecer, sem razão alguma, sem qualquer esforço.
É nesses momentos que é preciso aproveitar a Profundez porque é nesses momentos que o Espírito chama vocês e é nesses momentos que a alma pode se voltar mais facilmente para o Espírito.
Eis o que eu tinha para dar-lhes, em minhas palavras por mim.
Se nós tivermos ainda tempo e oportunidade, eu respondo às suas perguntas, se vocês têm.
Eles se referem, obviamente, a todo um conjunto de vivências, de experiências, de coisas (razoáveis ou irracionais) que abrangem a vida do ser humano.
Eu vou enfatizar mais o medo e a capacidade que tem a Vibração da Profundez para superar o medo, apreendendo-se bem, em um primeiro momento, de que o medo, qualquer que seja sua origem ou manifestação, desde uma simples projeção, presente no mental, seja uma emoção, seja a manifestação física ou de esquiva ou de submissão ou de sideração, como isso é possível para os animais, vítima de um predador.
Além de tudo isso e além dos mecanismos e do conjunto de mecanismos que podem surgir quando o medo aparece, nós iremos considerar o medo o mais essencial, o medo fundamental, além de qualquer manifestação e além de qualquer causa, se eu posso me exprimir assim.
Eu volto, primeiramente, sobre a Profundez.
A Profundez é uma Vibração que permite transcender, superar, de qualquer modo, a aparência do que é dado a viver, a sentir, transcender o que é dado a ver, transcender o que é dado a viver ainda e, em particular, ao nível do medo.
O medo é um sentimento ou uma emoção que vai entravar, de algum modo, tudo o que pode estar ligado à Alegria e então à Consciência pura, desprovida de qualquer medo.
O medo está inscrito, é claro, na personalidade e também, eu diria, na alma.
O único elemento que não conhece o medo, porque isso não pode existir naquela vivência, é o Espírito.
O Espírito, de fato, não é regido por qualquer uma das leis que estão em vigor neste mundo e sobre esta Terra.
Naturalmente isso vocês sabem.
Na ação de Graça do Espírito, no Grande Espírito, apenas reina o Amor, apenas reina o que é verdadeiro.
A Profundez é um mecanismo que permite superar o medo propriamente falando, ou seja, nesta visão do Espírito, não é necessário ver o medo, compreender e se apreender das origens e das manifestações, porque isso pode ser, de certa forma, um mecanismo sem fim.
Entendam bem que compreender um medo é às vezes muito interessante.
Saber porque uma pessoa tem medo disso, daquilo ou de outra pessoa, permite apreender-se da origem deste medo e, efetivamente, em certo número de casos, apreender-se da origem de um medo em um elemento vivenciado ou apreendido pode ser suficiente para, de algum modo, transcendê-lo.
O que eu gostaria de falar-lhes não é absolutamente isso, mas, bem mais, a superação deste medo, qualquer que seja, ainda uma vez, o ponto de partida, qualquer que seja a fonte, qualquer que seja a vivência, a experiência ou a projeção.
É preciso, em alguma parte, superar o medo, ir além desse mecanismo de vivência e além desse mecanismo de compreensão.
Fundamentalmente, é claro, a personalidade, a própria vida humana não permite apagar o medo e, mesmo se alguns podem ser superados, um outro medo irá substituí-lo mais cedo ou mais tarde na vida e isso, até a morte, até o último suspiro, que representa, de certo modo eu diria, o medo final.
Então, o que é que pode fazer com que um ser humano, como tantos outros, como eu, tenha podido superar o medo e então o conjunto de todos os medos?
Ao nível da experiência da vida humana, chega um momento em que a Consciência, a percepção mesmo da vida, vai se fazer bem além de todas as regras conhecidas, bem além de todos os limites conhecidos, bem além de todas as contingências que podem existir para um corpo e para o que este corpo e esta pessoa possa voltar a reencontrar seu caminho.
Evidentemente, o perigo faz muito exatamente parte do próprio princípio da encarnação neste mundo, pelos elementos que vocês irão encontrar, pelas relações que vocês irão encontrar, pelo que vocês podem chamar também de imprevisto, pela necessidade de se proteger.
Então o medo é onipresente, como uma ‘situação’, de algum modo, para evitar ser confrontado com o perigo.
Dessa maneira, viver sem medo não é evitar o perigo, mas sim ver além do perigo, qualquer que seja, e somente o Espírito permite isso, na transcendência, de certa maneira, das funções habituais de qualquer vida sobre esta Terra.
Isso parte de um princípio e de uma observação que eu vivenciei.
No momento em que um medo chega, qualquer que seja, ele vai, de algum modo, chamar uma ‘reação’, por um processo ou de prevenção, ou de submissão, ou ainda pela possibilidade de superar ou de apagar, em alguma parte, este medo.
Mas, além de tudo isso, se há, de alguma forma, imaginem isso, um perigo que é absolutamente fenomenal e, portanto, um medo que não pode mais permitir evitá-lo, que não pode mais permitir ignorá-lo, naquele momento, há um processo específico que se aplica e, principalmente, quando a própria vida, sua vida, está ameaçada.
Naquele momento, ocorre algo assaz excepcional e isso, eu o vivenciei, é por isso que eu posso falar e que eu pude, em toda minha vida anônima, tornar algo muito particular para o meu povo e um pouco além, mas muito pouco conhecido, porque nenhum registro escrito pôde ser deixado e isso não era o objetivo desta vida que eu vivi.
Frente a um medo extremo, e este medo extremo, vocês hão de convir, pode ser profundamente diferente para cada ser humano.
Isso pode ser um medo de um animal, isso pode ser, realmente, um elemento que coloca (concreta ou hipoteticamente) a vida diante de um prazo.
Naquele momento, vem a Profundez e somente naquele momento.
Ou seja, nesses instantes particulares, a Consciência vai, de algum modo, extrair-se do contexto temporal, isto é, tudo vai se desenrolar mais devagar.
Tudo vai escapar, de certa forma, ao que eu poderia chamar de lógica, do transcorrer usual do tempo.
Alguma coisa não se desenvolve mais como habitualmente.
E, naquele momento, há como uma decomposição do tempo, como se o tempo fosse suspenso e como se, para empregar esta imagem, como se um filme passasse em câmera lenta.
É assim o que é vivenciado naquele momento, alterados totalmente, de alguma maneira, os sinais normais da vida, a identidade, o tempo, o espaço, mesmo.
Há o que pode parecer, em um primeiro momento, uma distorção total do desenrolar habitual de toda vida em encarnação.
E esse processo, pela minha capacidade para entrar em contato com a natureza, nesta vida que eu vivi, é observável para cada ser humano, como para um mamífero e também para uma árvore.
Vocês sabem, todos, que os índios, quando eles queriam abater uma árvore, punham medo em uma árvore e a derrubavam em seguida.
Todos esses processos são exatamente os mesmos: a um dado momento, quando vocês são capturados (e essa palavra é perfeitamente exata) por um medo, tudo para.
Tudo para na consciência dita comum e, naquele momento, vive-se um mecanismo específico que é vivenciado somente na Consciência: é naquele momento que a influência da personalidade, da alma, sobre a consciência da consciência fragmentária, não existe mais de qualquer maneira, e que existe, de alguma forma, uma fuga da Consciência para um outro estado.
O que explica, aliás, esse sentimento de que o tempo parou, de que o espaço se diluiu e de que a Consciência é, realmente, projetada em outro mecanismo.
Este outro mecanismo está diretamente ligado à Profundez.
A Profundez é o momento em que vocês poderão, naquele momento, ter uma Visão que está além da visão, um Olhar que está além do olhar, e uma Consciência que está além da consciência.
Ou seja, que há uma saída da consciência comum que ocorre, naquele momento, e que é, paradoxalmente também, um mecanismo de sobrevivência da própria Consciência.
Porque, é claro, a consciência comum rejeita admitir que ela pudesse desaparecer um dia, e o medo é, justamente, o meio, para ela, de se render em relação ao que ela acreditava inevitável.
E é nesse momento que a Consciência, que vocês chamam de Unidade, pode aparecer nesta saída do espaço/tempo, nesta saída do desenrolar normal da vida, para penetrar em outro tempo.
O medo é, portanto, um motor, bem involuntário, do acesso a alguma outra coisa, se, naquele momento, a Consciência diferente (escapando então, de algum modo, à própria vivência do medo e à apreensão do fim ou da morte), relaxa, de certa forma, a pressão sobre o desenrolar da própria vida do que é vivenciado.
Então, naquele momento, há o que vocês chamam desse famoso Abandono à Luz que realiza, de algum modo, um mecanismo de sobrevivência já que a Consciência se transfere, por completo.
E a alma, se vocês preferem, ao invés de estar voltada para a personalidade e ao invés de estar voltada para a profundez da personalidade, vai, de certa forma, atirar-se totalmente para o Espírito.
Há um mecanismo Vibratório que vai ocorrer (e energético também) de retirada absoluta da consciência comum, bem involuntário, desde a ressonância com uma sideração tanto dos sentidos como da Consciência, que vai fazer com que a Consciência se arremesse além do corpo, além do que de chamado de mental, de emoções, para invadir a alma.
E a alma, naquele momento, não pode mais nada fazer, exceto voltar-se para o Espírito.
Porque a alma tendo, de maneira quase automática, se apreendido de que não pode sobreviver nesse corpo (que vai morrer de forma hipotética), então, a alma se desvia, Reverte-se e os faz atravessar, naquele momento, a Porta Estreita e os faz penetrar esta Consciência da Unidade e o Grande Espírito.
É naquele momento que a Profundez intervém como elemento desse mesmo refluxo, ou seja, há verdadeiramente, naquele momento, uma retirada total do conjunto das energias do corpo, das forças vitais, isto é, do etéreo, das emoções e do própriomental, para outra coisa.
Esse processo, quando a Profundez lhes permite, naquele momento, ver além da aparência e além do olhar, vai possibilitar-lhes ver, através desta Profundez, o Espírito.
Esse princípio, eu tento explicar-lhes através da vivência do ser humano que eu fui, mas pode-se dizer que seus físicos de hoje chegaram exatamente à mesma conclusão.
Ou seja, a força para entrar na profundez e para ir a um mecanismo, cada vez mais íntimo, de qualquer matéria, que vocês irão se aperceber, a ciência, tal como vocês a denominam, apercebeu-se de que há no centro do que é chamado de nada, de aniquilação, a Luz Total.
É exatamente a mesma coisa para o astrofísico, hoje, já que o que a ciência observa (que nós, em nossa época, nós não podíamos ver já que nós não tínhamos essas tecnologias), o que vocês denominam, da Terra, um buraco negro, é apenas, na realidade, a Luz.
Eu lembro vocês (e isso lhes foi mostrado, várias vezes, pelos Anciãos), de que tudo neste mundo está invertido.
De que, empregando palavras simples, eu diria, que, quando nós estamos encarnados, nós somos o negativo da vida.
Nós estamos no vazio, enquanto o pleno está em outros lugares.
Portanto, é claro, nós passamos nossa vida buscando a Luz neste mundo, quando a Luz não pode ali se encontrar já que nós estamos, permanentemente, neste estado de projeção, de sonho, onde, obviamente, a alma é de qualquer modo alimentada (em alguma parte e um pouquinho) pelo Espírito, fazendo com que cada ser humano se sinta vivo porque, efetivamente, ele é alimentado, um mínimo, pelo Espírito.
Mas o Espírito, vocês terão de convir, é totalmente invisível.
Assim como vocês não podem ver a alma, é impossível ver o Espírito com seus sentidos comuns e com a consciência comum.
É apenas quando a consciência comum se apagar, quando os mecanismos se aplicarem à Consciência, ao cérebro, ao coração também (e eu falo dos órgãos) que vai, naquele momento, permitir desembocar nesta Profundez e ver, não somente os fios que animam a marionete, mas, verdadeiramente, o que está acima dos fios, ou seja, a Luz.
A Profundez e meu próprio nome, SNOW, estão (vocês compreenderam) ligados ao que dá esta Profundez uma paisagem de neve, onde tudo vai fundir-se e desaparecer para deixar aparecer outra coisa.
Esta outra coisa (que não é visível nem perceptível, neste mundo) poderá então, nesta sideração do medo, aparecer.
Esse processo que eu acabo de descrever (e que muitos seres humano vivenciaram na encarnação), vocês serão chamado a viver, de maneira coletiva.
Isso quer dizer o quê?
Isso significa que a Luz vai aparecer e, é claro, estando privados de Luz, isso vai representar um impulso final para que a alma, a consciência comum possa, de alguma maneira, retrair-se e escapar, de certo modo, a esse mecanismo que parece vir, e que vem, realmente, pôr fim ao que parece ser chamado de vida.
Mas, obviamente, vocês sabem, o que vem não é o fim, mas sim o nascimento, a Ressurreição, o Renascimento da verdadeira Vida.
E é por esse mecanismo muito preciso que o conjunto da humanidade vai viver essa superação do medo, porque chega um momento, em qualquer medo, quando isso não é conhecido, em que, evidentemente, vocês vivem o fato de que ele não pode ser apagado, ignorado, suprimido, mas sim deve ser vivenciado.
Isso foi chamado, em outras palavras, o ‘face a face’.
Naturalmente, aqueles de vocês que vivem mecanismos de Consciência, já, que estão em relação com isso (sejam as Coroas Radiantes, seja o Fogo do Grande Espírito que se eleva em vocês pelo Sacro, sejam seus momentos particulares de meditações e de conexão com o Sol, com a Terra ou com outros), vocês estão, de algum modo, próximos disso.
É esse momento preciso, em que o ser humano, por esse mecanismo de retirada da Consciência do seu aspecto comum, poderá penetrar, inteiramente, as esferas da Luz e da Unidade.
É isso que é chamado de ‘medo arquetípico’, no qual se resolve o medo final, que é aquele do próprio desaparecimento.
Ele está ligado, é claro, à superação da Dualidade e à resolução da Unidade, que permitem à Consciência viver um mecanismo extremamente específico, que é a retirada brutal de toda projeção.
Existe então, de alguma maneira, uma retratação que está ligada a esta Profundez.
Uma Profundez que não é mais condicionante para o corpo, que não é mais condicionante para as emoções e para a pessoa, mas que culmina no Grande Espírito.
Esse processo, que foi elucidado, situa-se, muito diretamente, ao nível do seu nariz e também ao nível do cérebro (em sua parte posterior, na parte de trás da orelha direita).
Existem, na realidade, nesse nível, processos que são perfeitamente reais e que vão corresponder, evidentemente, a modificações de toda a química sobre as quais eu não vou me estender, porque isso não é do meu domínio.
Mas é bem real.
Esse processo da Profundez está ligado, naturalmente, ao que é chamado de triângulo da Terra.
Ele está ligado também ao triângulo da Água.
E a Água e a Terra estão em ressonância, nesta região do seu corpo, que são, de alguma forma, uma retração.
Esta retração é ilustrada pelo que é chamado de subida do Grande Espírito ao longo da coluna vertebral.
Há um movimento, então, que era na direção para baixo que vai à direção para cima e que participa desta Profundez e, então, desta superação do medo.
Deste modo, então (e é aí onde eu quero chegar), se, nesses momentos que se aproximam de vocês, vocês são capazes de se colocar, vocês mesmos, nesta Profundez (através e ajudando-se da respiração, ajudando-se do que lhes é familiar dentro do que vocês praticam como exercício de conexão ou de alinhamento, quaisquer que sejam as palavras que vocês ali colocam, de meditação), se, naquele momento específico, vocês pensam nisso, então, naquele momento, vocês penetrarão a Profundez e vocês irão além, pela retratação e pela ascensão deste elemento de medo.
E vocês descobrirão, naquele momento, que vocês realmente pararam o tempo, que vocês verdadeiramente saíram do tempo.
Muitos elementos que vocês vivem (e que vocês irão viver, cada vez mais frequentemente, agora) vão se desenrolar na consciência comum, vindo então, por retratação, ajudá-los, no momento vindo, a superar este medo porque vocês se apercebem de que a Consciência existe quando, por exemplo, o corpo não responde mais.
A Consciência, efetivamente, está prestes a se liberar desse corpo.
Vocês concebem que vocês podem existir, que nada desaparece, porque o corpo não é mais sentido, porque o corpo não responde mais.
Há, de algum modo, aí também, uma Profundez que aparece, que permite revelar as novas fundações, além do que vocês vivem até agora.
Esse mecanismo, se vocês ali refletissem bem, vocês começam a viver, todos, de diferentes maneiras.
É o momento em que o tempo se dilata, em que o tempo não existe mais.
É o momento em que parece que algo que vocês pensam ter vivenciado, durante um minuto, desenrola-se durante uma hora.
Ou então algo que vocês vivenciaram durante uma hora, e vocês se apercebem de que, um minuto, somente, transcorreu.
Mesmo para a dissociação, real, da alma que começa por ser siderada pelo Espírito (mesmo se isso não é ainda distinguido, na totalidade, para cada um de vocês) e que vai fazer com que a Consciência se libere do corpo, ou seja, a Consciência está sempre presente, mesmo se nenhum sinal chega à Consciência desse corpo.
Todos esses mecanismos são muito exatamente o que acontece, em vocês, por esse desdobramento da Luz e do Grande Espírito, que vem, para aqueles que estão abertos, como vocês dizem, em via de preparar, assim, esse processo de superação do medo.
Dessa maneira, então, aí também, vocês compreendem que esta Inteligência da Luz que age em vocês e que favorece, de algum modo, essa retirada da consciência comum de suas atividades ditas vitais, sensoriais ou corporais ou emocionais ou mentais.
Aproveitem esses momentos que vocês vivem, que vocês irão viver, para penetrar ainda mais a Profundez e vivê-los ainda mais.
Quando esses momentos chegarem, não associem um outro medo (do entorpecimento, o medo da perda do quer que seja), mas ousem ir para a Profundez.
Que isso seja, ainda uma vez, ajudando-se, ainda mais, pela tensão da Consciência, sobre o ponto Profundez da cabeça, ou em qualquer parte que não responde mais ao nível do ponto Profundez do corpo ou, simplesmente, pensando nesta simples palavra em sua Consciência: Profundez.
Vocês podem também chamar (e isso, agora, vocês o compreenderam) minha Vibração, já que esta Vibração, que é minha, é também a sua, já que eu estou também em vocês, como vocês estão em mim.
Isso favorece, por esta retração, de qualquer forma, penetrar a Unidade e então a Luz, o Grande Espírito, onde tudo está presente.
Vocês têm então a oportunidade e a chance de poder experimentar, antecipadamente, todos os processos desse desdobramento final da Luz sobre este mundo.
Vocês têm então a oportunidade, real, de fazer a experiência e de superar este medo, desde agora.
Porque vocês irão se aperceber de que, se vocês aceitam que mais nenhum sinal chega nesse corpo, porque se vocês aceitam que não há mais emoções, nem ativações ou atividades do seu próprio mental, se o silêncio se faz de tudo isso, então vai aparecer esta Consciência nova.
E então vai aparecer, também, um sentimento de paz incomum.
Vocês não serão mesmo mais, então, o observador deste corpo e ou desta Consciência, mas vocês irão se tornar, realmente, alguma coisa de diferente, enquanto estando, é claro, presente ainda sobre este mundo.
Mas isso irá favorecer, eu diria, a Nova Consciência, tanto em vocês, como para o conjunto da humanidade, e irá acelerar grandemente a libertação da Terra que aguarda, de qualquer modo, que alguns elementos, agora, que lhe são próprios, mas que correspondem, também, aos seus corpos.
Lembrem-se de que nossos corpos, quando nós estamos encarnados, são, é claro, fabricados com o corpo da Terra, mesmo se há uma carne anterior que é chamada de nossos pais.
Os ingredientes desse corpo, de qualquer maneira, são todos levados para a Terra, mas não podem vir do Espírito.
Portanto, viver a Profundez, nesses momentos, e aceitar ir para a Profundez, vai permitir-lhes penetrar, cada vez mais lúcida e conscientemente, e com uma liberdade total, esta Consciência nova.
O aprendizado que vocês poderão fazer, agora, de maneira mais importante, pode ser, é claro, grandemente facilitado pela natureza.
Porque, naturalmente, a Luz se revela para o ser humano, mas ela se revela também para todos os reinos da natureza, para aqueles que permaneceram ligados à sua Unidade, como as árvores ou certos animais, mas também, para o conjunto da natureza que foi cortada de sua Unidade.
Deste modo, então, a natureza não tem que se opor a vocês o que pode contrapor alguns seres humanos que estão próximos de vocês, em suas vidas.
A natureza vai preservá-los, de algum modo, dos banhos emocionais, dos banhos mentais, e a natureza, nesse momento, é capaz de livrá-los, durante o tempo de sua imersão da natureza, do que é denominado ‘sistema mental humano coletivo’, que tem tendência a fechá-los nos argumentos da personalidade e nos funcionamentos da personalidade.
A natureza também permite e vai permitir, cada vez mais, neutralizar, se vocês querem, todos os princípios de confinamento que tentou emergir, através de tecnologias, pelos seres humanos.
Um exemplo simples, vocês irão compreender imediatamente: as árvores (eu lhes disse e já o havia dito) estão conectadas á sua própria Unidade.
Coloquem-se a questão de porque os seres humanos buscam abater o maior número possível de árvores.
É unicamente por esta razão: para privar a humanidade e para privar a Terra desta conexão com a Unidade, que representa as árvores.
É por isso que houve o que vocês chamam de desflorestamentos em massa, particularmente desde algum tempo (uma geração), para opor-se à Unidade da Consciência sobre a Terra.
Porque a árvore, as florestas, são, de alguma forma, absorvedores dessas ondas que foram criadas pelos seres humanos e também pelas tecnologias.
Então, hoje, cada vez mais, neste período em que se revela a Luz Verdadeira do Grande Espírito, é evidente que as árvores são mais capazes de captar, porque elas não têm emoções, elas não têm o mental, elas são conectadas por sua própria Essência à sua Unidade, por seu próprio corpo à sua Unidade.
Da mesma maneira, se vocês imergem nesta floresta, em uma árvore, mesmo isolada, vocês poderão, vocês também, aproveitar esta Profundez e então, esse contato vai realmente permitir-lhes, como o contato com o Sol, escapar ao condicionamento da Consciência e, portanto, superar realmente o medo, porque a árvore está na Unidade.
Qualquer natureza, é claro, é capaz de participar disso, mas preferencialmente as árvores.
A Profundez vai então consistir em encontrar esta Profundez porque é o elemento que, realmente, permite inverter a tendência, eu diria, do medo.
O medo que quer apreendê-los, que quer parar, parar a sua vida, para tudo o que não é o prazer, as emoções positivas e que vai então ser, literalmente, absorvido pelo Espírito e também pelos elementos da natureza que vão, talvez, permitir-lhes familiarizarem-se, eu diria com o próprio Espírito.
Esses mecanismos muito precisos também foram descritos por alguns seres humanos que atravessaram, durante períodos às vezes muito longos, o que foi denominado ‘a noite escura da alma’, culminando, depois do final da noite escura da alma, no Espírito, do mesmo modo.
A noite escura da alma resulta no Espírito, seja por uma noite escura da alma que não termina mais ou, ainda, por um processo de extração da alma da personalidade e do conjunto da consciência comum, que vai então, de maneira automática e natural, voltar-se para o Espírito.
Esse mecanismo corresponde, precisamente, também, ao que foi explicado por Sri Aurobindo sobre o ‘choque da humanidade’.
Naturalmente, muitos seres humanos que estão abertos, agora, têm a possibilidade de viver isso por antecipação e de transformar o Choque deste medo em uma abertura para o Espírito, muito mais importante do que anteriormente.
Portanto, guardem presente ao Espírito que a Profundez é o fator Vibratório ideal, e da Consciência, ideal, que lhes permite superar o medo, sem, no entanto, ter necessidade de identificar um medo, sem ter necessidade, no entanto, de encontrar uma solução a um medo que seria apenas uma esquiva, que seria apenas um fator, eu diria, de camuflagem deste medo.
É aceitando viver o medo, nesse ‘face a face’, que, realmente, se encontra a Profundez e que se encontra, então, a superação do dito medo.
Esse mecanismo é um mecanismo que, como eu expliquei, é um mecanismo do Espírito, ou seja, a personalidade, o corpo, tudo o que constitui a personalidade e a própria alma, volta-se para o Espírito.
Vocês têm então a possibilidade de favorecer esta absorção da alma e dapersonalidade pelo Espírito siderando, de alguma forma, para parar a projeção.
Vocês irão então descobrir, realmente, o Espírito, de maneira muito mais forte, intensa e talvez final, o Grande Espírito, isto é, instalar-se, cada vez mais facilmente, na Unidade.
Naquele momento, o que irá acontecer?
Além da Paz, além da Alegria (que depende da sua qualidade e da sua quantidade de estabelecimento na Consciência do Espírito), vocês irão aperceber-se de que mais nenhum medo pode tomar conta de vocês.
Sejam os medos que vocês conheceram, sejam os medos aos quais vocês foram submetidos, durante tanto e tanto tempo, mas que mesmo imaginar mentalmente, intelectualmente, seja como for, não pode de maneira alguma produzir o menor medo.
Vocês terão, naquele momento, realmente superado o medo e vocês não poderão mais estar submisso a qualquer medo.
É por esse mecanismo que, neste período (e de acordo com a abertura da Porta do Coração), as energias de precipitação da personalidade, o sentido da energia vital (também pela alma voltada para esta personalidade), poderão, de algum modo, transformar-se, inverter o fluxo da energia vital e remetê-la, de qualquer forma, para o Espírito.
Eis como vai se desenrolar, se vocês o aceitam, o que vai acontecer, em vocês, nesses momentos particulares.
E isso pode ser também, agora, à noite, nos momentos em que vocês acordam.
Isso pode ser nos momentos em que vocês se deitam, sem ideia preconcebida, mesmo além dos seus momentos de alinhamento.
Vocês irão constatar, por vocês mesmos, que episódios como esses vão se instalar, sem mesmo que vocês tivessem pedido.
Vibrações vão aparecer em partes de seu corpo.
Perdas de percepção do corpo vão aparecer.
Vocês irão se aperceber de que algumas emoções, que eram cotidianas para vocês, não existem simplesmente mais, que mecanismos de raciocínio ou mecanismos mentais, que eram os seus, vão desaparecer, sem razão alguma, sem qualquer esforço.
É nesses momentos que é preciso aproveitar a Profundez porque é nesses momentos que o Espírito chama vocês e é nesses momentos que a alma pode se voltar mais facilmente para o Espírito.
Eis o que eu tinha para dar-lhes, em minhas palavras por mim.
Se nós tivermos ainda tempo e oportunidade, eu respondo às suas perguntas, se vocês têm.
Nós não temos perguntas, nós lhe agradecemos.
Então, Irmãos e Irmãs, que o Sopro do Grande Espírito seja sua Alegria e sua Verdade.
Que todo meu Amor ressoe em vocês,
acompanhado do Grande Espírito.
Até uma próxima vez.
... Efusão Vibratória ...
Até uma próxima vez.
... Efusão Vibratória ...
Eu saúdo vocês.
Áudio da Mensagem em Francês
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Mensagem de SNOW,
pelo site Autres Dimensions
www.autresdimensions.com
Tradução: Zulma Peixinho
http://portaldosanjos.ning.co
Áudio:http://mensagensdeamor.webpt.net
Tradução: Zulma Peixinho
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