Rendo Graças ao autor desta imagem
UM AMIGO
07/08/2011
AS MANIFESTAÇÕES DO EGO
E A MORADA DA PAZ SUPREMA
Eu sou UM AMIGO.
Do meu Coração ao seu Coração, juntos,
Do meu Coração ao seu Coração, juntos,
comunguemos à Graça do Amor.
Queridos Irmãos e Irmãs, eu venho, a vocês, para falar e exprimir uma série de elementos que, eu espero, irão lhes permitir estabelecerem-se mais facilmente na Consciência Unitária, na Morada de Paz Suprema.
Eu não vou falar, esta noite, de yoga.
Eu lhes dei, como eu disse, muito elementos, até agora.
Nós iremos, pelo contrário, abordar certo número de elementos referente ao fogo do ego, ao Fogo do Coração, à consciência do ego, à Consciência do Coração.
Nós iremos também lhes dar vários elementos referentes às diferentes esferas nas quais se manifesta o ego, sobre as quais convém levar sua Atenção para permitir, justamente, estabelecerem-se na Morada de Paz Suprema.
Primeiramente, alguns princípios.
O ego não pode jamais ser resolvido pelo ego.
Dito de outra forma, se alguma coisa, em meio ao ego, se opõe ao ego, isso irá fortalecer o ego no que vocês próprios se opõem ao ego.
A primeira coisa a compreender então é estabelecer, já, uma forma de distância entre o ego e a Consciência.
Isso pode ser perfeitamente realizável se vocês aplicam, em sua vida cotidiana, alguns elementos simples, mas extremamente eficazes.
O ego, como vocês sabem, é constituído de um conjunto de elementos chamados de Corpo de desejo, no qual se situam, aliás, estados de emoções, estados mentais, crenças, sofrimento também, e todo um conjunto de mecanismo que evolui, de maneira automática, repetitiva e que são, de algum modo, tanto obstáculos à Consciência Unificada, como obstáculos para manifestar e viver em meio ao Samadhi e na Morada de Paz Suprema.
A primeira coisa a compreender e a aceitar é que vocês não são nada do que vocês creem.
Enquanto vocês estão identificados a esse corpo, a esses mecanismos de resposta, a esses mecanismos afetivos, emocionais, mentais, sociais, vocês estão submissos, obviamente, ao que vocês estão identificados e, portanto, ao que vocês concordaram, apoiaram (e mesmo, ao contrário, negaram).
Não é porque vocês irão negar algo que está presente em sua vida, que este algo vai desaparecer.
Vocês todos o experimentaram por um sofrimento, por uma problemática, qualquer que seja.
A primeira coisa a fazer então é tomar uma forma de ‘distância’.
Esta forma de distância não é ser indiferente ao que manifestam seu corpo, suas emoções, suas crenças, seus sofrimento, seus prazeres, mas sim exercer uma forma de lucidez, não sobre a explicação do porquê se manifesta isso (porque a explicação fará sempre parte do ego), mas, bem mais, ser um observador silencioso do que acontece, sob o olho de sua Consciência que observa.
A partir do momento em que vocês adotarem esta atitude de observador, vocês poderão observar, não as explicações, mas, sobretudo, o mecanismo que está em operação.
Dessa maneira, o mecanismo é, eu diria, extremamente fácil de desativar.
Nós iremos tomar, para isso, a primeira das coisas à qual está submisso o ser humano, que são seus próprios afetos, suas próprias emoções.
A primeira coisa a fazer é tomar distância em relação a uma emoção.
Assim, é claro, uma emoção é uma reação, a mais frequentemente instantânea, que se segue a um estímulo exterior, vindo colocar em ressonância um acorde sensível, se o podemos assim dizer.
A primeira coisa a fazer, naquele caso, é jogar um jogo que consiste em recusar a dar-se um tempo para a emoção.
Qualquer emoção que nascesse apenas iria se fortalecer.
Não é questão, aqui, de negar o que quer que seja, nem de reprimir seja o que for, mas de dar-se um tempo antes de manifestar qualquer emoção.
Deste modo, então, vocês chegarão a dissociar esta noção temporal de suas próprias emoções, vocês sairão inelutavelmente do estado emocional porque, vocês irão se aperceber de quê?
Vocês irão se aperceber, bem depressa, de que uma emoção é apenas a reação a alguma coisa, e que se o tempo transcorre, e bem, vocês constatarão, por si mesmo, que não pode mais ali ter reação.
Assim, se alguém o feriu, também, se alguém provoca em vocês uma emoção do tipo tristeza, raiva ou outra, se vocês aceitam, não reprimir a raiva ou a tristeza, não manifestá-la sem nada fazer, mas mais dizer: “eu sinto isso, mas eu irei exprimir ou eu irei exteriorizar dentro de alguns minutos” (esses instantes podendo ser simplesmente alguns minutos ou algumas horas), então, quando vocês decidirem deixar expressar esta raiva ou esta tristeza, vocês irão observar muito rapidamente algo essencial: que a tristeza ou a raiva (ou qualquer outra emoção) desapareceu totalmente.
Reação emocional que pode ser considerada, em um primeiro momento, como uma reação de defesa, visando proteger um território, e é exatamente o que é.
É um sinal de reconhecimento entre mamíferos, nada mais e nada menos.
Existe, é claro, quando eu falo de reações, não unicamente uma noção verbal, mas também o conjunto do que vai traduzir seu corpo.
Vocês podem muito bem manifestar uma raiva pelo olhar, sem qualquer palavra.
Vocês podem manifestar uma tristeza pela modificação do seu comportamento.
Tentem simplesmente tomar distância em relação a isso, ou seja, não negar o que se apresenta, não estar na negação, mas sim, simplesmente, treinar seu Espírito, sua Consciência, para não manifestar, de modo algum, a reação, no momento em que ela ocorre.
Mas não esqueçam que vocês não podem reprimir o que se manifesta.
Vocês não podem simplesmente adotar uma estratégia de comportamento (uma forma de Yoga do Espírito, se o podemos assim chamar) que lhes permitirá atrasar, no tempo, esta reação imediata.
Mas vocês irão constatar, bem depressa, que tudo o que lhes parecia importante para manifestar, no instante, não existirá no instante seguinte que vocês se deram.
Isso é uma maneira extremamente rápida de dissociar, de algum modo, a consciência comum de suas próprias emoções.
Isso irá fortalecer, também, o sentimento de Paz Interior.
Esta Paz que nada tem a ver, obviamente, com uma emoção, seja qual for, mesmo a mais agradável que se manifesta no ser humano, qualquer que seja a relação estabelecida com si mesmo ou com qualquer outra pessoa.
Isso será já uma etapa importante.
Uma segunda etapa, um pouco mais estruturalmente difícil, eu diria, refere-se ao seu mental.
O mental é, em última análise, apenas o reflexo do conjunto de condicionamentos, do conjunto de adesões condicionantes, do conjunto de reações aos seus próprios sofrimentos, de estratégias elaboradas pelo ego, para permitir-se não perder a abrangência, para não perder o prestígio e sair de uma situação, qualquer que seja.
Aí também, a situação e a posição do observador irá permitir-lhes ver esse mecanismo em operação.
Além de qualquer explicação, além de qualquer justificativa, vocês serão capazes de observar, com o olho da Consciência, como evolui e age o mental, muitas vezes de maneira autônoma, totalmente dissociado da Consciência.
E se vocês aceitam, também, que seu mental nem sempre se refere a uma noção de confinamento (ligado ao bem e ao mal) e que o mental vai sempre colocar atos, palavras, ações que apenas são derivadas, no final, de condicionamentos Interiores e de repetições anteriores.
O mental não sabe jamais inovar, ele apenas faz reproduzir.
Mesmo se o intelecto lhes dá, às vezes, o sentimento de elaborar grandes teorias ou grandes reflexões, estas serão sempre condicionadas pela experiência.
Vocês não podem escapar disso.
Assim, então, se vocês dissociam, já, o emocional, se vocês passam primeiramente por esta etapa das emoções, vocês irão aperceber-se de que vocês poderão realizar o mesmo feito em relação à sua própria atividade mental e que lhes será, naquele momento, muito mais fácil entrar em seus estados de meditação, de alinhamento ou de Consciência Unificada.
Vocês tomarão, aí também, uma forma de distância ou de despersonalização, de algum modo, de sua própria atividade mental.
Isso, é claro, virá além das percepções que vocês têm, atualmente, de não mais funcionar, para a maior parte de vocês, com a totalidade de suas capacidades mentais e que resulta, justamente e muito a propósito, da instalação e do aparecimento da Luz do Supramental.
Simplesmente, é preciso que o mental chegue a nutrir-se da Luz do Supramental.
Para isso, é preciso colocar-se como observador, que vai, não buscar explicar o que se vive, mas, bem mais (antes de manifestar, aí também, um comportamento ou uma ação que parecem justificadas por regras morais, sociais, afetivas que vocês adotaram, oriundas, eu lembro vocês, de seus próprios condicionamentos, de suas próprias experiências, de seu próprio sofrimento, de sua própria história), ir, progressivamente, aí também, distanciá-los em relação à sua própria história.
Não para destruí-la, não para renegá-la, não para negar, aí tampouco, mas sim para aceder outra área de percepção.
Vocês irão, desta maneira, como dizia Irmão K, pouco a pouco, habituar-se a sair do conhecido para penetrar o Desconhecido.
Vocês irão se aperceber, progressivamente, de que o Desconhecido não pode em caso algum ser condicionante, não pode em caso algum reproduzir qualquer coisa estereotipada, não pode em caso algum levá-los para as emoções, não pode em caso algum confiná-los em qualquer modo de funcionamento, ao nível do seu mental.
Pouco a pouco, também, vocês virão a assegurar, sem negar o que quer que seja e sem forçar seja o que for, para se distanciar de seu mental e compreender (e viver) que vocês não são esse mental.
É preciso também compreender que a Consciência Unitária não é a negação ou a rejeição da consciência do ego.
A Consciência da Unidade, o Fogo do Espírito, a Luz Vibral, vão simplesmente permitir-lhes exercer uma lucidez nova na qual vocês irão, realmente, ver-se em ação, sem, no entanto, se condenar, sem, no entanto, se julgar, mas sim ver agir, em vocês, eu diria, o macaco ou o autômato e se desidentificar, totalmente, deste macaco ou deste autômato.
Quando, nos ensinamentos orientais, foi dito que vocês não eram seu mental, que vocês não eram todo o conjunto de coisas, é a estrita verdade.
Sob a condição, é claro, de não fazer um conceito, de não fazer uma ideia ou uma adesão, mas sim de demonstrá-lo por vocês mesmos.
Naquele momento, vocês começarão a experimentar, já, um desapego e, sobretudo, um mecanismo que precede o Abandono à Luz, porque há uma clareza cada vez maior que irá se instaurar, entre o momento em que vocês agem, em que vocês manifestam o ego e o momento em que vocês agem e em que vocês manifestam algo que não é mais da ordem do ego.
Esse fenômeno, chamado de ‘sobreposição de duas consciências’, vai levá-los, pouco a pouco, a experimentar, por si mesmo (e mesmo fora dos seus espaços ditos Interiores de meditação, de alinhamento ou de práticas, quaisquer que sejam, ver sua vida e viver sua vida, com outro olhar e outra atitude, onde não há então mais qualquer estresse, mais qualquer emoção e mais qualquer manifestação que possa exteriorizar-se sem a concordância de sua própria Consciência).
Retenham bem (e a diferença é importante) que não se trata de controlar, que não se trata de explicar, que não se trata de querer dominar seja o que for, mas é por esse mecanismo, muito precisamente, que vocês irão manifestar seu estado de Abandono à Luz.
Agindo simplesmente por esses pequenos exercícios, em todos os setores de sua vida (seja social, afetivo, sensual, sexual, mesmo, ou ainda afetivo interpessoal, em seu ambiente ou com amigos), vocês poderão, pouco a pouco, não mais estar de qualquer maneira em estado emocional ou mental exacerbado e vocês irão, real e concretamente, desidentificar-se de tudo o que aparecia à Consciência e que não é a Consciência.
Paralelamente a isso, vocês próprios irão constatar, e muito facilmente, devido à abertura do último Caminho da Luz, que irá se manifestar para vocês um estado de equanimidade e de Paz, cada vez mais importante, que vai, sobretudo, ser totalmente independente de seus estados Interiores de alinhamento e independente de qualquer circunstância exterior.
Gradualmente e à medida que vocês reconhecerem este estado da Consciência, vocês entrarão, efetiva e concretamente, cada vez mais, no Estado chamado de Sat Chit Ananda, que é, na realidade, a primeira etapa de realização da Alegria Interior.
A Alegria que nós falamos longamente não é o fato de sorrir bobamente o tempo todo, mas simplesmente um sorriso Interior que traduz sua capacidade para não mais ser um macaco, para não mais ser autômato, mas sim para estar consciente de sua própria Consciência.
Naquele momento o mental não poderá nunca mais dirigi-los, naquele momento, as emoções não poderão nunca mais conduzir sua vida e, naquele momento, vocês não estarão mais submissos aos seus desejos, vocês ver-se-ão para o que são.
E são vocês, em Consciência, que irão decidir, com esta distância temporal de alguns instantes, ali se submeter ou não, qualquer que seja, ainda uma vez, esse desejo.
É outra coisa, efetivamente, do que sucumbir a um desejo sem conhecer os prós e os contras (muitas vezes oriundos, como eu disse, de seus sofrimentos, de seus condicionamentos ou do sistema de controle do mental humano), do que aceitar que o macaco se exprima e, naquele momento, este possa realizar uma satisfação, qualquer que seja, sem, no entanto, ficar dependente desta satisfação.
E isso se refere a todos os setores de sua vida.
Dessa maneira, então, a Consciência da Unidade não vai se estabelecer competindo mesmo, nesta sobreposição de Consciência, com a Consciência do Fogo do ego, mas vai ali ter uma ‘lucidez’, uma separação, bem real, do Fogo do ego e do Fogo do Espírito.
Em um momento relativamente curto, depois de ter experimentado o que eu acabo de dizer, vocês poderão, pouco a pouco, ver por si mesmo e viver por si mesmo, além de qualquer dogma, além de qualquer ensinamento, além de qualquer adesão a qualquer crença, qualquer que seja (religiosa, filosófica, espiritual), que vocês estão estabelecidos, de maneira cada vez mais firme, eu diria, em uma Consciência onde predomina a Paz, que prefigura então e que antecipa, de algum modo, um estabelecimento na Alegria Interior.
Compreendam, também, que é desta maneira que progressivamente vocês irão se extrair, sem querê-lo e sem decidi-lo.
Porque, a partir do instante em que vocês o querem, a partir do instante em que vocês o decidem, reflitam: neste instante, quem decide senão o ego?
Eu não vou falar, esta noite, de yoga.
Eu lhes dei, como eu disse, muito elementos, até agora.
Nós iremos, pelo contrário, abordar certo número de elementos referente ao fogo do ego, ao Fogo do Coração, à consciência do ego, à Consciência do Coração.
Nós iremos também lhes dar vários elementos referentes às diferentes esferas nas quais se manifesta o ego, sobre as quais convém levar sua Atenção para permitir, justamente, estabelecerem-se na Morada de Paz Suprema.
Primeiramente, alguns princípios.
O ego não pode jamais ser resolvido pelo ego.
Dito de outra forma, se alguma coisa, em meio ao ego, se opõe ao ego, isso irá fortalecer o ego no que vocês próprios se opõem ao ego.
A primeira coisa a compreender então é estabelecer, já, uma forma de distância entre o ego e a Consciência.
Isso pode ser perfeitamente realizável se vocês aplicam, em sua vida cotidiana, alguns elementos simples, mas extremamente eficazes.
O ego, como vocês sabem, é constituído de um conjunto de elementos chamados de Corpo de desejo, no qual se situam, aliás, estados de emoções, estados mentais, crenças, sofrimento também, e todo um conjunto de mecanismo que evolui, de maneira automática, repetitiva e que são, de algum modo, tanto obstáculos à Consciência Unificada, como obstáculos para manifestar e viver em meio ao Samadhi e na Morada de Paz Suprema.
A primeira coisa a compreender e a aceitar é que vocês não são nada do que vocês creem.
Enquanto vocês estão identificados a esse corpo, a esses mecanismos de resposta, a esses mecanismos afetivos, emocionais, mentais, sociais, vocês estão submissos, obviamente, ao que vocês estão identificados e, portanto, ao que vocês concordaram, apoiaram (e mesmo, ao contrário, negaram).
Não é porque vocês irão negar algo que está presente em sua vida, que este algo vai desaparecer.
Vocês todos o experimentaram por um sofrimento, por uma problemática, qualquer que seja.
A primeira coisa a fazer então é tomar uma forma de ‘distância’.
Esta forma de distância não é ser indiferente ao que manifestam seu corpo, suas emoções, suas crenças, seus sofrimento, seus prazeres, mas sim exercer uma forma de lucidez, não sobre a explicação do porquê se manifesta isso (porque a explicação fará sempre parte do ego), mas, bem mais, ser um observador silencioso do que acontece, sob o olho de sua Consciência que observa.
A partir do momento em que vocês adotarem esta atitude de observador, vocês poderão observar, não as explicações, mas, sobretudo, o mecanismo que está em operação.
Dessa maneira, o mecanismo é, eu diria, extremamente fácil de desativar.
Nós iremos tomar, para isso, a primeira das coisas à qual está submisso o ser humano, que são seus próprios afetos, suas próprias emoções.
A primeira coisa a fazer é tomar distância em relação a uma emoção.
Assim, é claro, uma emoção é uma reação, a mais frequentemente instantânea, que se segue a um estímulo exterior, vindo colocar em ressonância um acorde sensível, se o podemos assim dizer.
A primeira coisa a fazer, naquele caso, é jogar um jogo que consiste em recusar a dar-se um tempo para a emoção.
Qualquer emoção que nascesse apenas iria se fortalecer.
Não é questão, aqui, de negar o que quer que seja, nem de reprimir seja o que for, mas de dar-se um tempo antes de manifestar qualquer emoção.
Deste modo, então, vocês chegarão a dissociar esta noção temporal de suas próprias emoções, vocês sairão inelutavelmente do estado emocional porque, vocês irão se aperceber de quê?
Vocês irão se aperceber, bem depressa, de que uma emoção é apenas a reação a alguma coisa, e que se o tempo transcorre, e bem, vocês constatarão, por si mesmo, que não pode mais ali ter reação.
Assim, se alguém o feriu, também, se alguém provoca em vocês uma emoção do tipo tristeza, raiva ou outra, se vocês aceitam, não reprimir a raiva ou a tristeza, não manifestá-la sem nada fazer, mas mais dizer: “eu sinto isso, mas eu irei exprimir ou eu irei exteriorizar dentro de alguns minutos” (esses instantes podendo ser simplesmente alguns minutos ou algumas horas), então, quando vocês decidirem deixar expressar esta raiva ou esta tristeza, vocês irão observar muito rapidamente algo essencial: que a tristeza ou a raiva (ou qualquer outra emoção) desapareceu totalmente.
Reação emocional que pode ser considerada, em um primeiro momento, como uma reação de defesa, visando proteger um território, e é exatamente o que é.
É um sinal de reconhecimento entre mamíferos, nada mais e nada menos.
Existe, é claro, quando eu falo de reações, não unicamente uma noção verbal, mas também o conjunto do que vai traduzir seu corpo.
Vocês podem muito bem manifestar uma raiva pelo olhar, sem qualquer palavra.
Vocês podem manifestar uma tristeza pela modificação do seu comportamento.
Tentem simplesmente tomar distância em relação a isso, ou seja, não negar o que se apresenta, não estar na negação, mas sim, simplesmente, treinar seu Espírito, sua Consciência, para não manifestar, de modo algum, a reação, no momento em que ela ocorre.
Mas não esqueçam que vocês não podem reprimir o que se manifesta.
Vocês não podem simplesmente adotar uma estratégia de comportamento (uma forma de Yoga do Espírito, se o podemos assim chamar) que lhes permitirá atrasar, no tempo, esta reação imediata.
Mas vocês irão constatar, bem depressa, que tudo o que lhes parecia importante para manifestar, no instante, não existirá no instante seguinte que vocês se deram.
Isso é uma maneira extremamente rápida de dissociar, de algum modo, a consciência comum de suas próprias emoções.
Isso irá fortalecer, também, o sentimento de Paz Interior.
Esta Paz que nada tem a ver, obviamente, com uma emoção, seja qual for, mesmo a mais agradável que se manifesta no ser humano, qualquer que seja a relação estabelecida com si mesmo ou com qualquer outra pessoa.
Isso será já uma etapa importante.
Uma segunda etapa, um pouco mais estruturalmente difícil, eu diria, refere-se ao seu mental.
O mental é, em última análise, apenas o reflexo do conjunto de condicionamentos, do conjunto de adesões condicionantes, do conjunto de reações aos seus próprios sofrimentos, de estratégias elaboradas pelo ego, para permitir-se não perder a abrangência, para não perder o prestígio e sair de uma situação, qualquer que seja.
Aí também, a situação e a posição do observador irá permitir-lhes ver esse mecanismo em operação.
Além de qualquer explicação, além de qualquer justificativa, vocês serão capazes de observar, com o olho da Consciência, como evolui e age o mental, muitas vezes de maneira autônoma, totalmente dissociado da Consciência.
E se vocês aceitam, também, que seu mental nem sempre se refere a uma noção de confinamento (ligado ao bem e ao mal) e que o mental vai sempre colocar atos, palavras, ações que apenas são derivadas, no final, de condicionamentos Interiores e de repetições anteriores.
O mental não sabe jamais inovar, ele apenas faz reproduzir.
Mesmo se o intelecto lhes dá, às vezes, o sentimento de elaborar grandes teorias ou grandes reflexões, estas serão sempre condicionadas pela experiência.
Vocês não podem escapar disso.
Assim, então, se vocês dissociam, já, o emocional, se vocês passam primeiramente por esta etapa das emoções, vocês irão aperceber-se de que vocês poderão realizar o mesmo feito em relação à sua própria atividade mental e que lhes será, naquele momento, muito mais fácil entrar em seus estados de meditação, de alinhamento ou de Consciência Unificada.
Vocês tomarão, aí também, uma forma de distância ou de despersonalização, de algum modo, de sua própria atividade mental.
Isso, é claro, virá além das percepções que vocês têm, atualmente, de não mais funcionar, para a maior parte de vocês, com a totalidade de suas capacidades mentais e que resulta, justamente e muito a propósito, da instalação e do aparecimento da Luz do Supramental.
Simplesmente, é preciso que o mental chegue a nutrir-se da Luz do Supramental.
Para isso, é preciso colocar-se como observador, que vai, não buscar explicar o que se vive, mas, bem mais (antes de manifestar, aí também, um comportamento ou uma ação que parecem justificadas por regras morais, sociais, afetivas que vocês adotaram, oriundas, eu lembro vocês, de seus próprios condicionamentos, de suas próprias experiências, de seu próprio sofrimento, de sua própria história), ir, progressivamente, aí também, distanciá-los em relação à sua própria história.
Não para destruí-la, não para renegá-la, não para negar, aí tampouco, mas sim para aceder outra área de percepção.
Vocês irão, desta maneira, como dizia Irmão K, pouco a pouco, habituar-se a sair do conhecido para penetrar o Desconhecido.
Vocês irão se aperceber, progressivamente, de que o Desconhecido não pode em caso algum ser condicionante, não pode em caso algum reproduzir qualquer coisa estereotipada, não pode em caso algum levá-los para as emoções, não pode em caso algum confiná-los em qualquer modo de funcionamento, ao nível do seu mental.
Pouco a pouco, também, vocês virão a assegurar, sem negar o que quer que seja e sem forçar seja o que for, para se distanciar de seu mental e compreender (e viver) que vocês não são esse mental.
É preciso também compreender que a Consciência Unitária não é a negação ou a rejeição da consciência do ego.
A Consciência da Unidade, o Fogo do Espírito, a Luz Vibral, vão simplesmente permitir-lhes exercer uma lucidez nova na qual vocês irão, realmente, ver-se em ação, sem, no entanto, se condenar, sem, no entanto, se julgar, mas sim ver agir, em vocês, eu diria, o macaco ou o autômato e se desidentificar, totalmente, deste macaco ou deste autômato.
Quando, nos ensinamentos orientais, foi dito que vocês não eram seu mental, que vocês não eram todo o conjunto de coisas, é a estrita verdade.
Sob a condição, é claro, de não fazer um conceito, de não fazer uma ideia ou uma adesão, mas sim de demonstrá-lo por vocês mesmos.
Naquele momento, vocês começarão a experimentar, já, um desapego e, sobretudo, um mecanismo que precede o Abandono à Luz, porque há uma clareza cada vez maior que irá se instaurar, entre o momento em que vocês agem, em que vocês manifestam o ego e o momento em que vocês agem e em que vocês manifestam algo que não é mais da ordem do ego.
Esse fenômeno, chamado de ‘sobreposição de duas consciências’, vai levá-los, pouco a pouco, a experimentar, por si mesmo (e mesmo fora dos seus espaços ditos Interiores de meditação, de alinhamento ou de práticas, quaisquer que sejam, ver sua vida e viver sua vida, com outro olhar e outra atitude, onde não há então mais qualquer estresse, mais qualquer emoção e mais qualquer manifestação que possa exteriorizar-se sem a concordância de sua própria Consciência).
Retenham bem (e a diferença é importante) que não se trata de controlar, que não se trata de explicar, que não se trata de querer dominar seja o que for, mas é por esse mecanismo, muito precisamente, que vocês irão manifestar seu estado de Abandono à Luz.
Agindo simplesmente por esses pequenos exercícios, em todos os setores de sua vida (seja social, afetivo, sensual, sexual, mesmo, ou ainda afetivo interpessoal, em seu ambiente ou com amigos), vocês poderão, pouco a pouco, não mais estar de qualquer maneira em estado emocional ou mental exacerbado e vocês irão, real e concretamente, desidentificar-se de tudo o que aparecia à Consciência e que não é a Consciência.
Paralelamente a isso, vocês próprios irão constatar, e muito facilmente, devido à abertura do último Caminho da Luz, que irá se manifestar para vocês um estado de equanimidade e de Paz, cada vez mais importante, que vai, sobretudo, ser totalmente independente de seus estados Interiores de alinhamento e independente de qualquer circunstância exterior.
Gradualmente e à medida que vocês reconhecerem este estado da Consciência, vocês entrarão, efetiva e concretamente, cada vez mais, no Estado chamado de Sat Chit Ananda, que é, na realidade, a primeira etapa de realização da Alegria Interior.
A Alegria que nós falamos longamente não é o fato de sorrir bobamente o tempo todo, mas simplesmente um sorriso Interior que traduz sua capacidade para não mais ser um macaco, para não mais ser autômato, mas sim para estar consciente de sua própria Consciência.
Naquele momento o mental não poderá nunca mais dirigi-los, naquele momento, as emoções não poderão nunca mais conduzir sua vida e, naquele momento, vocês não estarão mais submissos aos seus desejos, vocês ver-se-ão para o que são.
E são vocês, em Consciência, que irão decidir, com esta distância temporal de alguns instantes, ali se submeter ou não, qualquer que seja, ainda uma vez, esse desejo.
É outra coisa, efetivamente, do que sucumbir a um desejo sem conhecer os prós e os contras (muitas vezes oriundos, como eu disse, de seus sofrimentos, de seus condicionamentos ou do sistema de controle do mental humano), do que aceitar que o macaco se exprima e, naquele momento, este possa realizar uma satisfação, qualquer que seja, sem, no entanto, ficar dependente desta satisfação.
E isso se refere a todos os setores de sua vida.
Dessa maneira, então, a Consciência da Unidade não vai se estabelecer competindo mesmo, nesta sobreposição de Consciência, com a Consciência do Fogo do ego, mas vai ali ter uma ‘lucidez’, uma separação, bem real, do Fogo do ego e do Fogo do Espírito.
Em um momento relativamente curto, depois de ter experimentado o que eu acabo de dizer, vocês poderão, pouco a pouco, ver por si mesmo e viver por si mesmo, além de qualquer dogma, além de qualquer ensinamento, além de qualquer adesão a qualquer crença, qualquer que seja (religiosa, filosófica, espiritual), que vocês estão estabelecidos, de maneira cada vez mais firme, eu diria, em uma Consciência onde predomina a Paz, que prefigura então e que antecipa, de algum modo, um estabelecimento na Alegria Interior.
Compreendam, também, que é desta maneira que progressivamente vocês irão se extrair, sem querê-lo e sem decidi-lo.
Porque, a partir do instante em que vocês o querem, a partir do instante em que vocês o decidem, reflitam: neste instante, quem decide senão o ego?
E, evidentemente, naquele momento, vocês irão fortalecer o ego ao invés de atenuá-lo.
Deste modo, então, é o estabelecimento, real, da Consciência da Unidade que estabelece dela mesma Sat Chit Ananda, que os estabelece, progressiva e profundamente, em meio ao Turiya, em detrimento da antiga consciência comum.
Assim, portanto, através desses meios (e se vocês ali acrescentam o que disse o Bem Amado Sri Aurobindo com relação aos pontos de Vibrações da Consciência), vocês têm, em mãos e em sua Consciência, a maioria dos elementos que, durante esse desdobramento final da Luz, vão permitir-lhes, pouco a pouco, distanciá-los, sem qualquer vontade e sem qualquer interferência do ego, desse dito ego que, entretanto, lhes permite manter esse corpo em atividade.
A um dado momento (que não depende de vocês, mas, é claro, do calendário astronômico e da libertação da própria Terra), vocês serão, naquele momento, cada vez mais liberados da interferência do ego.
Vocês irão, não somente, se afastar deste ego, deste fogo do ego, mas o corpo da personalidade, o Corpo de desejo, irá se extinguir sozinho.
Extinguir-se sozinho não quer dizer que vocês irão desaparecer, como por mágica, mas, simplesmente, que no momento da libertação final, vocês passarão, sem qualquer problema, nesta Consciência Turiya e no Corpo de Estado de Ser [Corpo de Existência].
Esse processo e esses mecanismos que vão estar em operação, através de vocês, vão ocorrer de maneira cada vez mais evidente, a partir do instante em que vocês aceitam o jogo e o princípio.
Aceitar o princípio é também, obviamente, pôr em prática o que eu acabo de dizer e, então, pôr em prática este jogo da Consciência (porque é um) que vai lhes permitir, pouco a pouco, não sufocar seu ego (que jamais se deixará sufocar), mas sim, de alguma forma, domá-lo e substituir o fogo do ego pelo Fogo do Espírito.
Naquele momento, a Passagem da Porta e sua Ressurreição serão extremamente facilitadas, no momento oportuno.
Eis o objetivo da minha intervenção desta noite, que chama, eu espero, a certo número de perguntas, que eu escuto com Alegria, permanecendo com vocês, no plano Vibratório e em sua Consciência.
Como vocês o constatam, as barreiras, entre nós, da Ilusão, desaparecem agora, de hora em hora, dia a dia.
É nesta Consciência Unificada que nós iremos, juntos, agora, continuar a evoluir, todo dia, de maneira cada vez mais próxima, com uma distância e a ilusão da distância que vai desaparecer progressivamente.
Eu os escuto então, agora.
Deste modo, então, é o estabelecimento, real, da Consciência da Unidade que estabelece dela mesma Sat Chit Ananda, que os estabelece, progressiva e profundamente, em meio ao Turiya, em detrimento da antiga consciência comum.
Assim, portanto, através desses meios (e se vocês ali acrescentam o que disse o Bem Amado Sri Aurobindo com relação aos pontos de Vibrações da Consciência), vocês têm, em mãos e em sua Consciência, a maioria dos elementos que, durante esse desdobramento final da Luz, vão permitir-lhes, pouco a pouco, distanciá-los, sem qualquer vontade e sem qualquer interferência do ego, desse dito ego que, entretanto, lhes permite manter esse corpo em atividade.
A um dado momento (que não depende de vocês, mas, é claro, do calendário astronômico e da libertação da própria Terra), vocês serão, naquele momento, cada vez mais liberados da interferência do ego.
Vocês irão, não somente, se afastar deste ego, deste fogo do ego, mas o corpo da personalidade, o Corpo de desejo, irá se extinguir sozinho.
Extinguir-se sozinho não quer dizer que vocês irão desaparecer, como por mágica, mas, simplesmente, que no momento da libertação final, vocês passarão, sem qualquer problema, nesta Consciência Turiya e no Corpo de Estado de Ser [Corpo de Existência].
Esse processo e esses mecanismos que vão estar em operação, através de vocês, vão ocorrer de maneira cada vez mais evidente, a partir do instante em que vocês aceitam o jogo e o princípio.
Aceitar o princípio é também, obviamente, pôr em prática o que eu acabo de dizer e, então, pôr em prática este jogo da Consciência (porque é um) que vai lhes permitir, pouco a pouco, não sufocar seu ego (que jamais se deixará sufocar), mas sim, de alguma forma, domá-lo e substituir o fogo do ego pelo Fogo do Espírito.
Naquele momento, a Passagem da Porta e sua Ressurreição serão extremamente facilitadas, no momento oportuno.
Eis o objetivo da minha intervenção desta noite, que chama, eu espero, a certo número de perguntas, que eu escuto com Alegria, permanecendo com vocês, no plano Vibratório e em sua Consciência.
Como vocês o constatam, as barreiras, entre nós, da Ilusão, desaparecem agora, de hora em hora, dia a dia.
É nesta Consciência Unificada que nós iremos, juntos, agora, continuar a evoluir, todo dia, de maneira cada vez mais próxima, com uma distância e a ilusão da distância que vai desaparecer progressivamente.
Eu os escuto então, agora.
Pergunta: o que fazer em caso de dificuldade para se distanciar de uma emoção que se instala rapidamente?
Meu caro Irmão, é preciso diferenciar, efetivamente, dois tipos de emoções.
Há a emoção corriqueira que corresponde à sua história, à sua vivência, aos seus sofrimentos, aos seus prazeres.
E há a emoção fulgurante que é aquela que aparece, justamente, das emoções comuns.
Esta é, efetivamente, difícil, em um primeiro momento, para pôr em prática, em relação ao que eu lhes disse.
As emoções de que falo são, evidentemente, as emoções que lhes são habituais e cotidianas.
No que se refere a este tipo de emoção (extremamente fulgurante, como um medo súbito), é, obviamente, muito mais difícil, neste caso, ali escapar.
Portanto, eu os aconselho então a começar pelas emoções comuns que todo ser humano experimenta a cada dia, em dezenas de repetições.
Estas são mais fáceis, porque elas estão, de algum modo, automatizadas, em vocês.
Enquanto que a emoção fulgurante está mais ligada a estratégias de adaptação e de sobrevida, muito mais imediatas, sobre as quais, efetivamente, em um primeiro momento, não será fácil pôr em prática o que eu disse.
Mas, em um segundo momento, este princípio e esta prática que eu desenvolvi para vocês, tornar-se-ão também fáceis de aplicar.
Há a emoção corriqueira que corresponde à sua história, à sua vivência, aos seus sofrimentos, aos seus prazeres.
E há a emoção fulgurante que é aquela que aparece, justamente, das emoções comuns.
Esta é, efetivamente, difícil, em um primeiro momento, para pôr em prática, em relação ao que eu lhes disse.
As emoções de que falo são, evidentemente, as emoções que lhes são habituais e cotidianas.
No que se refere a este tipo de emoção (extremamente fulgurante, como um medo súbito), é, obviamente, muito mais difícil, neste caso, ali escapar.
Portanto, eu os aconselho então a começar pelas emoções comuns que todo ser humano experimenta a cada dia, em dezenas de repetições.
Estas são mais fáceis, porque elas estão, de algum modo, automatizadas, em vocês.
Enquanto que a emoção fulgurante está mais ligada a estratégias de adaptação e de sobrevida, muito mais imediatas, sobre as quais, efetivamente, em um primeiro momento, não será fácil pôr em prática o que eu disse.
Mas, em um segundo momento, este princípio e esta prática que eu desenvolvi para vocês, tornar-se-ão também fáceis de aplicar.
Pergunta: como fazer quando as emoções aparecem durante o sono?
Caro Irmão, se existe uma emoção que se anima durante o sono, isso quer dizer que não há sono.
A consciência do sono é uma consciência, justamente, que não existe.
A consciência do sonho é outra coisa.
Então, se uma emoção se desperta, ou houve um sonho e uma consciência do sonho, ou houve uma lembrança que ressurge pela atividade cerebral, simplesmente, e não pela consciência da vigília.
Naquele momento, o processo é exatamente o mesmo.
Mas em relação ao sono e se, realmente, se trata de mecanismos sobrevindo durante o sono ou durante o sonho, é muito mais simples de agir neste nível.
Basta simplesmente que a consciência da vigília comum se encaminhe, conscientemente, à consciência do sono ou do sonho, antes de dormir, pedindo-lhe para não interferir por vias emocionais.
A ordem daquele momento não é constranger o ego, já que a consciência do sonho e a consciência da vigília não são a consciência do ego.
A consciência do sono é uma consciência, justamente, que não existe.
A consciência do sonho é outra coisa.
Então, se uma emoção se desperta, ou houve um sonho e uma consciência do sonho, ou houve uma lembrança que ressurge pela atividade cerebral, simplesmente, e não pela consciência da vigília.
Naquele momento, o processo é exatamente o mesmo.
Mas em relação ao sono e se, realmente, se trata de mecanismos sobrevindo durante o sono ou durante o sonho, é muito mais simples de agir neste nível.
Basta simplesmente que a consciência da vigília comum se encaminhe, conscientemente, à consciência do sono ou do sonho, antes de dormir, pedindo-lhe para não interferir por vias emocionais.
A ordem daquele momento não é constranger o ego, já que a consciência do sonho e a consciência da vigília não são a consciência do ego.
Pergunta: qual diferença você faz entre a consciência do sonho e a consciência do sono?
A consciência do sono é simplesmente inconsciência total.
Já que, quando vocês dormem sem sonhos, vocês não têm, obviamente, qualquer lembrança.
E então, é inconsciente.
Já que, quando vocês dormem sem sonhos, vocês não têm, obviamente, qualquer lembrança.
E então, é inconsciente.
Pergunta: o que vivemos quando se dorme sem ter qualquer lembrança de sonhar?
Naquele momento, pode-se simplesmente dizer que a consciência do sono (o inconsciência) é mais forte do que a consciência do sonho.
Há também o que é chamado de ritmos fisiológicos.
Dependendo do momento do despertar, o sonho pode ser impresso na consciência da vigília ou então não ser impresso na consciência da vigília.
Deste modo, então, o sonhador não irá se lembrar dos seus sonhos.
Na realidade, a consciência do sonho é separada e eu disse que ela não pertencia à consciência do ego.
É assim nos ensinamentos orientais, nós falamos de quatro Consciências, diferentes, em um mesmo ser humano.
Não é por nada.
Dessa maneira, então, durante o sonho, pode manifestar-se o ego, mas não é na consciência da vigília.
O sonho pode, também, alcançar esferas bem mais altas que a consciência do ego e estar em relação (ou, em todo caso, em ressonância) com a Consciência Turiya.
Evidentemente, não é minha intenção desenvolver o conjunto dos sonhos possíveis, para um ser humano, mas, simplesmente, compreender que a consciência da vigília pode, efetivamente, ‘programar’, até certo ponto, o que é denominada inconsciência ela mesma ou consciência do sonho.
Há também o que é chamado de ritmos fisiológicos.
Dependendo do momento do despertar, o sonho pode ser impresso na consciência da vigília ou então não ser impresso na consciência da vigília.
Deste modo, então, o sonhador não irá se lembrar dos seus sonhos.
Na realidade, a consciência do sonho é separada e eu disse que ela não pertencia à consciência do ego.
É assim nos ensinamentos orientais, nós falamos de quatro Consciências, diferentes, em um mesmo ser humano.
Não é por nada.
Dessa maneira, então, durante o sonho, pode manifestar-se o ego, mas não é na consciência da vigília.
O sonho pode, também, alcançar esferas bem mais altas que a consciência do ego e estar em relação (ou, em todo caso, em ressonância) com a Consciência Turiya.
Evidentemente, não é minha intenção desenvolver o conjunto dos sonhos possíveis, para um ser humano, mas, simplesmente, compreender que a consciência da vigília pode, efetivamente, ‘programar’, até certo ponto, o que é denominada inconsciência ela mesma ou consciência do sonho.
Pergunta: é preciso tomar a mesma distância em relação às emoções provocadas pela beleza, pela música, pela estética?
Querida Irmã, o que é chamado de estética e beleza participam, de maneira irremediável, da vida da alma, mas não pode corresponder à vida do Espírito.
A emoção ligada à estética, à beleza ou à atração, corresponde, de maneira indissolúvel, à vida da personalidade e não à vida do Espírito.
Obviamente, algumas personalidades, algumas almas artistas, foram capazes, de algum modo, de serem médiuns entre os mundos os mais elevados da alma e ver os mundos do Espírito.
Mas a tradução, independentemente do suporte, mesmo se isso comove (e é, aliás, como isso se chama, parece-me: uma música que os comove), vai transportar a alma.
Mas jamais foi dito que uma música podia transportar o Espírito.
A alma, pelo fato do princípio Luciferiano, não os conduzirá jamais ao Espírito.
Ela irá conduzi-los, sempre e irremediavelmente, à personalidade.
Então, é claro, existe certa forma de expansão, através de uma música, através de técnicas, ou através de um reencontro, que vão comover a alma e dar a impressão de uma dilatação da consciência.
Mas isto será apenas temporário.
Na realidade, vocês são capazes de reproduzir a emoção de uma música escutada, sem escutá-la?
Vocês são capazes, com um outro ser humano?
No início, a simples lembrança do ser amado é suficiente para desencadear a emoção.
Mas tentem reproduzir esta mesma emoção no final de um período de aprendizagem.
Tentem, mesmo, lembrar-se de suas primeiras palpitações amorosas após dez anos do que vocês chamam de casamento.
Isso é possível?
A emoção ligada à estética, à beleza ou à atração, corresponde, de maneira indissolúvel, à vida da personalidade e não à vida do Espírito.
Obviamente, algumas personalidades, algumas almas artistas, foram capazes, de algum modo, de serem médiuns entre os mundos os mais elevados da alma e ver os mundos do Espírito.
Mas a tradução, independentemente do suporte, mesmo se isso comove (e é, aliás, como isso se chama, parece-me: uma música que os comove), vai transportar a alma.
Mas jamais foi dito que uma música podia transportar o Espírito.
A alma, pelo fato do princípio Luciferiano, não os conduzirá jamais ao Espírito.
Ela irá conduzi-los, sempre e irremediavelmente, à personalidade.
Então, é claro, existe certa forma de expansão, através de uma música, através de técnicas, ou através de um reencontro, que vão comover a alma e dar a impressão de uma dilatação da consciência.
Mas isto será apenas temporário.
Na realidade, vocês são capazes de reproduzir a emoção de uma música escutada, sem escutá-la?
Vocês são capazes, com um outro ser humano?
No início, a simples lembrança do ser amado é suficiente para desencadear a emoção.
Mas tentem reproduzir esta mesma emoção no final de um período de aprendizagem.
Tentem, mesmo, lembrar-se de suas primeiras palpitações amorosas após dez anos do que vocês chamam de casamento.
Isso é possível?
Pergunta: ser comovido às lágrimas quando se ativa o ponto KI-RIS-TI é também uma emoção?
Querida Irmã, se você mesma chama de emoção, como você quer que isso seja outra coisa?
Se as lágrimas rolam, isso é uma emoção.
Mas eu especifico que existe, efetivamente, nos momentos que precedem o acesso ao Si ou a Cristo, uma emoção que eu qualificaria de última, que é esta tensão de Abandono para Cristo, para a Luz Branca.
Mas, mesmo para isto, se há a possibilidade de reportá-la, de observá-la, então, você irá constatar que a Paz é muito maior.
Se as lágrimas rolam, isso é uma emoção.
Mas eu especifico que existe, efetivamente, nos momentos que precedem o acesso ao Si ou a Cristo, uma emoção que eu qualificaria de última, que é esta tensão de Abandono para Cristo, para a Luz Branca.
Mas, mesmo para isto, se há a possibilidade de reportá-la, de observá-la, então, você irá constatar que a Paz é muito maior.
Pergunta: eu associei isso a uma sensação de sagrado.
A alma, também, ama o sagrado.
Assim como uma música ou um lugar ou um ritual religioso podem fazê-los chorar ou emocioná-los.
Mas isso não será o Espírito.
O Espírito não pode comportar a menor emoção.
Assim como uma música ou um lugar ou um ritual religioso podem fazê-los chorar ou emocioná-los.
Mas isso não será o Espírito.
O Espírito não pode comportar a menor emoção.
Pergunta: poderia desenvolver para nós a sobreposição dos dois estados de consciências?
Meu Irmão, isso foi desenvolvido há apenas 24 horas.
A sobreposição da Consciência é o fato de viver, efetivamente, um sentimento de bissecção [divisão em duas partes iguais], traduzindo-se, às vezes, pela possibilidade de conduzir atividades corriqueiras e comuns, quaisquer que sejam, e de viver, ao mesmo tempo, pontos de Vibração.
Se vocês estão atentos, vocês podem, de maneira muito simples, lembrar que desde ainda algum tempo (ao menos para aqueles que acompanharam esse processo das Núpcias Celestes ou da Revelação progressiva da Luz), era preciso entrar em interioridade para perceber algumas Vibrações.
Hoje, vocês constatam que essas Vibrações permanecem e prosseguem, mesmo se vocês fazem outra coisa.
Isso se denomina ‘sobreposição’.
A sobreposição da Consciência é o fato de viver, efetivamente, um sentimento de bissecção [divisão em duas partes iguais], traduzindo-se, às vezes, pela possibilidade de conduzir atividades corriqueiras e comuns, quaisquer que sejam, e de viver, ao mesmo tempo, pontos de Vibração.
Se vocês estão atentos, vocês podem, de maneira muito simples, lembrar que desde ainda algum tempo (ao menos para aqueles que acompanharam esse processo das Núpcias Celestes ou da Revelação progressiva da Luz), era preciso entrar em interioridade para perceber algumas Vibrações.
Hoje, vocês constatam que essas Vibrações permanecem e prosseguem, mesmo se vocês fazem outra coisa.
Isso se denomina ‘sobreposição’.
Pergunta: frente a uma emoção forte, fechar os olhos, tomar uma respiração profunda e atingir o Coração para ali levar a Consciência, é sempre atual?
Sim, exceto que hoje (como eu dizia na resposta à questão anterior que me foi colocada), a Vibração está mais presente.
A respiração, efetivamente, presente na maioria dos ensinamentos da Índia, e mesmo no Ocidente, é um meio simples de liberar tensões, emoções e o mental.
Isso, aliás, tem sido utilizado em várias técnicas.
Hoje, pode ser mais simples, também (mesmo se isso permanece válido), pôr em prática o que eu dei como indicações.
Mas não há qualquer objeção, é claro, realizar os dois, ou mais a primeira que a segunda.
Vocês são os únicos a julgar o que melhor lhes convêm.
Mas saibam que, se a técnica que vocês empregam é eficaz, vocês irão constatar (doravante, muito rápido) o aparecimento desta Paz.
Isso resultará também, a um dado momento, além de Sat Chit Ananda, na capacidade, real e concreta, para não mais perceber a menor distância entre vocês e o outro.
E, naquele momento, vocês eram se apreender, porque é a justeza da Consciência, de que o outro é apenas uma parcela de si mesmo.
Mesmo aquele que queria golpeá-lo, de maneira mais violenta, é apenas uma parcela de si mesmo.
É talvez mais difícil, ainda hoje, para muitos de vocês, aceitar, e ainda mais difícil viver.
Se vocês praticam o que eu lhes dei, vocês irão constatar que isso não é um ponto de vista, mas a ‘realidade’ estrita da Consciência.
A separação existe apenas em meio ao ego.
A respiração, efetivamente, presente na maioria dos ensinamentos da Índia, e mesmo no Ocidente, é um meio simples de liberar tensões, emoções e o mental.
Isso, aliás, tem sido utilizado em várias técnicas.
Hoje, pode ser mais simples, também (mesmo se isso permanece válido), pôr em prática o que eu dei como indicações.
Mas não há qualquer objeção, é claro, realizar os dois, ou mais a primeira que a segunda.
Vocês são os únicos a julgar o que melhor lhes convêm.
Mas saibam que, se a técnica que vocês empregam é eficaz, vocês irão constatar (doravante, muito rápido) o aparecimento desta Paz.
Isso resultará também, a um dado momento, além de Sat Chit Ananda, na capacidade, real e concreta, para não mais perceber a menor distância entre vocês e o outro.
E, naquele momento, vocês eram se apreender, porque é a justeza da Consciência, de que o outro é apenas uma parcela de si mesmo.
Mesmo aquele que queria golpeá-lo, de maneira mais violenta, é apenas uma parcela de si mesmo.
É talvez mais difícil, ainda hoje, para muitos de vocês, aceitar, e ainda mais difícil viver.
Se vocês praticam o que eu lhes dei, vocês irão constatar que isso não é um ponto de vista, mas a ‘realidade’ estrita da Consciência.
A separação existe apenas em meio ao ego.
Pergunta: qual é a diferença entre o coração emoção e o coração Vibração?
O coração emoção é uma emoção.
O sentido do sagrado, a emoção sagrada, a emoção amorosa, implica o coração.
Mas o que acontece, naquele momento, ao nível físico do coração?
Uma ampliação aumentada da respiração, um batimento cardíaco mais forte, uma modificação do ritmo cardíaco.
No Coração Vibral, não há nada disso.
Há simplesmente a Paz.
Há o calor e o Fogo do Coração: Vibração intensa, nesses diferentes estados, que eu já desenvolvi, referentes à ‘pressão’ ocorrendo entre os pontos AL e UNIDADE e, em seguida, substituída por uma Vibração que se espalha amplamente no chacra do Coração e que envolve todo o peito.
Esta Vibração se torna um Fogo, permitindo sentir os pontos de Vibração da Tri-Unidade e, desde hoje (para alguns, desde já antes), se sentir transpassados, de trás para frente, ou de frente para trás.
O sentido do sagrado, a emoção sagrada, a emoção amorosa, implica o coração.
Mas o que acontece, naquele momento, ao nível físico do coração?
Uma ampliação aumentada da respiração, um batimento cardíaco mais forte, uma modificação do ritmo cardíaco.
No Coração Vibral, não há nada disso.
Há simplesmente a Paz.
Há o calor e o Fogo do Coração: Vibração intensa, nesses diferentes estados, que eu já desenvolvi, referentes à ‘pressão’ ocorrendo entre os pontos AL e UNIDADE e, em seguida, substituída por uma Vibração que se espalha amplamente no chacra do Coração e que envolve todo o peito.
Esta Vibração se torna um Fogo, permitindo sentir os pontos de Vibração da Tri-Unidade e, desde hoje (para alguns, desde já antes), se sentir transpassados, de trás para frente, ou de frente para trás.
Isso é o Coração Vibral e não é o coração emoção.
O coração emoção é um abuso de linguagem, já que o Coração não será jamais uma emoção.
A empatia, por exemplo, classicamente atribuída ao coração é, eu diria, o último estado Vibratório da emoção conduzindo ao Coração, mas não é o Coração.
A compaixão é uma capacidade Vibratória de identificação ao sofrimento do outro, mas isso não é se tornar o outro.
A compaixão recorre à alma e não ao Espírito.
O conjunto da humanidade, eu os tranquilizo, confundiu isso completamente.
Somente quando vivemos a Vibração do chacra do Coração, a ‘abertura’, real e concreta, do Coração, é que chegamos, realmente, a compreender o que isso significa.
Aliás, a Consciência não pode ser enganada, ela o foi antes, pelo fato mesmo do confinamento da consciência do ego pelos princípios Arimânicos e Luciferianos, que os confinaram, literalmente, no corpo de desejo e no corpo de personalidade.
Este corpo de desejo e este corpo de personalidade podem ter uma vida espiritual.
Existem até mesmo mecanismos extremamente específicos, denominados ‘ensinamentos da alma’, abordando, aliás, esta vida da alma, em meio aos mundos ditos espirituais, mas que são apenas o reflexo da verdadeira espiritualidade, já que dizem respeito apenas ao mundo astral e não às esferas situadas além do mental, ou seja, às esferas Unitárias.
O ser humano tem se enganado, desde milênios, sobre isso, tomando a vida da alma pela vida do Espírito.
O coração emoção é um abuso de linguagem, já que o Coração não será jamais uma emoção.
A empatia, por exemplo, classicamente atribuída ao coração é, eu diria, o último estado Vibratório da emoção conduzindo ao Coração, mas não é o Coração.
A compaixão é uma capacidade Vibratória de identificação ao sofrimento do outro, mas isso não é se tornar o outro.
A compaixão recorre à alma e não ao Espírito.
O conjunto da humanidade, eu os tranquilizo, confundiu isso completamente.
Somente quando vivemos a Vibração do chacra do Coração, a ‘abertura’, real e concreta, do Coração, é que chegamos, realmente, a compreender o que isso significa.
Aliás, a Consciência não pode ser enganada, ela o foi antes, pelo fato mesmo do confinamento da consciência do ego pelos princípios Arimânicos e Luciferianos, que os confinaram, literalmente, no corpo de desejo e no corpo de personalidade.
Este corpo de desejo e este corpo de personalidade podem ter uma vida espiritual.
Existem até mesmo mecanismos extremamente específicos, denominados ‘ensinamentos da alma’, abordando, aliás, esta vida da alma, em meio aos mundos ditos espirituais, mas que são apenas o reflexo da verdadeira espiritualidade, já que dizem respeito apenas ao mundo astral e não às esferas situadas além do mental, ou seja, às esferas Unitárias.
O ser humano tem se enganado, desde milênios, sobre isso, tomando a vida da alma pela vida do Espírito.
Pergunta: o que significa a aceleração dos batimentos cardíacos durante uma elevação Vibratória?
Isso prova simplesmente que a personalidade ainda está presente.
Isso é constante para muitos seres em fase de despertar, mas, a um dado momento, quando a Paz se estabelece, não pode mais ali ter aceleração do ritmo cardíaco.
A respiração, como isso foi dito, não é mais nos pulmões, mas no Coração.
O ritmo cardíaco torna-se respiração (nem aceleração, nem aumento de amplitude), ou até mesmo um mecanismo de desaparecimento ainda do batimento cardíaco.
A elevação Vibratória, dito de outra forma, bem real, reflete simplesmente que em meio a mecanismos íntimos do corpo, da alma e do Espírito, a alma apreende-se da Luz para descê-la ao nível da personalidade.
É assim que nasceu a ilusão Luciferiana, de querer tomar a Luz para o ego, correspondendo às frases perfeitamente conhecidas que pronunciou Buda: “quando tu encontras os poderes da alma, salva te rápido”.
O processo de apropriação está ligado, ele mesmo, ao princípio de falsificação Luciferiana, fazendo com que tudo seja reconduzido ao si em meio à consciência do ego.
O conjunto da humanidade, exceto os seres que realizaram o Si, está submisso a este princípio Luciferiano.
A maioria dos ensinamentos espirituais está fechada, ela mesma, nesta ilusão Luciferiana, acreditando que compreender a alma daria acesso ao Espírito.
Isso é impossível.
Pergunta: viver a abertura do Coração e se tornar o outro, significa que vivemos igualmente seus sofrimentos, suas emoções?
Absolutamente não.
É toda a diferença com a compaixão.
Vocês vivem o outro, em Espírito, e não na alma.
De onde toda a confusão de uma série de ensinamentos que falaram de irradiações da alma, de almas irmãs, de chamas gêmeas, que não integraram estritamente a noção do Espírito.
Pergunta: poderia nos falar de uma emoção particular: o medo final, aquele da morte?
O medo da morte é, efetivamente, a Passagem da última Porta: a última Passagem ou a última Reversão, como foi denominada por outros Anciãos.
Evidentemente, este medo faz parte da estruturação do ego, da estruturação do cérebro.
Apenas pelo estabelecimento da Paz, pelo estabelecimento da Alegria, que o medo da morte desaparece.
Foi-lhes comunicada uma série de elementos permitindo-lhes limitar, de alguma forma, este medo da morte.
Mas o medo da morte faz parte da herança biológica do ser humano.
Ele está associado a certo número de elementos chamados de ‘perpetuação da espécie’, inscrito nos cérebros os mais antigos.
São mecanismos de sobrevivência, também.
Dessa maneira, então, vocês não podem combater o medo da morte.
Vocês podem apenas se Abandonar à Luz e é este Abandono à Luz que irá realizar, para vocês, a continuidade da Consciência e, então, a compreensão e a vivência de que a morte é o Nascimento.
Na realidade, vocês apenas podem mudar o ‘ponto de vista’.
Vocês estão submissos ao medo da morte enquanto sua Consciência não é passada em determinada proporção de Consciência Unitária.
O impulso, a abertura do último Portal, realizado por METATRON, vai fazê-los viver, concretizar e perceber que a morte é o Nascimento.
Isso deveria pôr fim, de maneira muito lógica, para aqueles que aceitaram o Espírito e que vivem o Espírito, ao medo.
Lembrem-se de que, além do medo, há também a rejeição.
A rejeição da morte está ainda mais inscrita na estrutura biológica e na personalidade, já que a primeira etapa, aliás, de uma personalidade que vive a morte (ou que vai viver sua morte proximamente), é renegar ou negar esse processo de morte, porque o ego não pode conceber seu próprio fim.
É assim de fato.
Vocês não podem lutar por si mesmo, ainda uma vez, contra isso.
É estabelecendo-se em meio à Consciência Unificada, cada vez mais frequentemente, que esta Consciência Unificada e a Luz Vibral que penetra em vocês, poderão, pela presença do Si e de Cristo, liberá-los, totalmente, deste medo do Desconhecido.
Porque a vida do Espírito lhes será, em parte ou na totalidade, Revelada e este Desconhecido irá se tornar então conhecido.
Somente o Desconhecido dá medo, exceto, é claro, as situações onde o conhecido se acompanha de reações emocionais violentas, que todos vocês conhecem, ao menos por ter ouvido falar.
O melhor dos exemplos é a tremedeira que se manifesta de novo sistematicamente nas mesmas circunstâncias.
E, no entanto, ela é conhecida.
Mas este medo fundamental do Desconhecido e da morte desaparece quando o Espírito tem precedência, como eu disse, sobre a personalidade.
Nós não temos mais perguntas. Nós lhe agradecemos.
Queridos Irmãos e Irmãs, do meu Coração ao seu Coração.
Que o Amor esteja em vocês.
Eu acompanharei seu primeiro espaço de alinhamento das 19 horas [14h00 – hora de Brasília; 18h00 – hora de Lisboa] com a abertura da Porta KI-RIS-TI.
Com Amor.
Áudio da Mensagem em Francês
Link para download: clique aqui
Áudio da Mensagem em Português
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Mensagem de UM AMIGO,
pelo site Autres Dimensions
em 07 de agosto de 2011
Rendo Graças às fontes deste texto:
Tradução: Zulma Peixinho
Áudio:http://mensagensdeamor.webpt.net
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