Rendo Graças ao autor desta imagem
Poderia desenvolver sobre
o que é o Incriado?
Bem amada, o Incriado é aquilo que precede toda a Criação
e o que se segue a toda a Criação.
Segundo um tempo particular (por vezes além da vossa noção de tempo), se implanta no espaço (que, de fato, não é um espaço porque pertence ao vosso Ser Interior, no seio do Absoluto), o Absoluto.
No seio da alma, este Absoluto é o nada (zero).
No seio da pessoa, o Absoluto é a negação, o medo, o terror. Porque, para aquele que é limitado, o Ilimitado evoca a perda e isso é, efetivamente, uma perda, absoluta e total, de toda a ilusão, de toda a crença, de toda a identificação (no seio deste mundo, como no seio desse corpo, como no seio dessa consciência).
Porque vocês são mesmo, de forma eterna, aquilo que precedeu a Consciência.
Vocês são a Consciência além de todo consciente e que, no entanto, não é inconsciente mas já não tem, no entanto, consciência desse corpo que vocês são, desse ego, dessa alma e desse Espírito.
A Onda de êxtase (ou a Onda da Vida), vinda do núcleo da Terra, bem além dos vossos céus, é a Onda última que vos leva a viver o Absoluto.
O Absoluto não é nem criado, nem incriado.
Ele está lá, de toda a Eternidade, transcendendo as Dimensões.
Ele é a Fonte, a Fonte que vocês São.
Esta Fonte, que é a vossa natureza, vossa essência, além de tudo criado, além de toda a criação.
É, portanto, pela essência e pela natureza, Incriado e Criado, além de todo tempo, de todo espaço e de toda verdade.
A Onda de Vida, chamada a vos percorrer bem além desse corpo, é o Verbo.
O Verbo do êxtase e da intase levando-vos, além do Ser, neste Absoluto.
Certamente, a alma e a pessoa, e mesmo o Espírito, do que vocês creem ser, vão revoltar-se mesmo no seio do Absoluto, porque a Dissolução (que se segue à Comunhão e à Fusão), porque a Deslocalização (para aqueles que a viveram, mesmo nos vossos transportes no seio do Sol, nas vossas noites ou nos vossos dias) não são mais que o limite indizível que vos permite aceder àquilo que vocês São: a Fonte que se mira e reflete até ao Infinito.
Hoje, este jogo terminou.
O Incriado não é, portanto, um conceito. Não tem nenhuma representação, nenhuma possibilidade de imaginação, nenhuma coisa a ver. Há apenas a apreender a Onda do êxtase vindo-vos apreender, a fim de vos despojar de toda ilusão.
Essa é a Vida, corrente de Vida, além da Vida neste mundo, além mesmo de todo o conceito de Amor. Pois isso é o que Realiza e é o Mundo, os Mundos, tornando-se, em potencial, incriados ou descriados.
Por outras palavras, não há mais nada além de vocês. Mas não vocês nesse limite, mas vocês na totalidade e Absoluto.
A Onda da Vida (tornada possível pela ação do Manto da Graça) tendo transfigurado, em vós, as últimas Portas laterais situadas nesse corpo, permitiu essa Conclusão e, portanto, a Libertação, além da Lemniscata Sagrada (inscrita entre o Ponto OD do vosso peito e o Ponto ER da vossa cabeça), levando-vos a se estabelecerem no seio daquilo que os Anciãos denominaram: Kundalini.
O que vem é o Despertar total da Kundalini, bem além da imagem da Kundalini, porque o que é revelado é o próprio sentido da Onda da Vida percorrendo o Canal do Éter.
Isso não pode ser exprimido.
Isso não pode ser percebido.
Isso não pode ser concebido, porque isso é mesmo a vossa natureza.
Não há mais nada a observar.
Não há mais nada a contemplar.
Não há mais nada a ser.
Só tornar-se a Onda que percorre os Mundos, as Dimensões.
Na verdade, nós, Arcanjos, como lhes dissemos, somos em vós de toda a Eternidade porque o conjunto da criação se encontra em vós. Esse corpo efêmero abriga o conjunto das possibilidades. Este possível, último, não é mais do que a identidade da vossa Presença, no seio deste mundo como no seio do Ser.
O ego, o eu, vai apoderar-se do que eu digo para vos fazer crer que, para viver a Onda da Vida, é necessário deixar tal coisa ou tal coisa.
Não há nada a abandonar, nem mesmo este mundo.
O que há a abandonar são vocês mesmos.
E abandonar a vocês mesmos, não é renunciar ou rejeitar todos os aspetos efêmeros da vossa vida, mas sim levá-los a termo, na vossa responsabilidade que é vossa neste tempo (qualquer que seja a vossa idade, qualquer seja o vosso papel, quaisquer que sejam as vossas funções) mas estabelecendo-se, além desta consciência, na Onda da Vida que é a Onda do êxtase, transverberação, penetração do Absoluto, onde o Cristo vem vos dizer: «Queres esposar-me?» Casamento místico pondo fim ao limitado (mesmo se este limitado continua no seio deste mundo), fazendo cessar todo o eu, toda a identificação àquilo que eu sou.
Após o Abandono à Luz vem o Abandono de si e do Si.
As palavras que emprego podem ser confusas. Elas o são e o serão sempre para o ego e mesmo para o Si, e mesmo no seio do Ser.
Não há nada a fazer.
Não há nada a empreender.
Há apenas que deixar a Onda da Vida, êxtase do Éter, trabalhar.
Então, o Verbo vos conduzirá a esse êxtase, bem além de tudo o que pode ser imaginado, concebido ou percebido.
A alma vai estar relutante. Porque ela sabe o seu fim, porque ela sabe a sua ilusão, porque ela sabe a sua efemeridade enquanto vetor do Espírito.
E mesmo o Espírito não pode conceber a Onda do Éter.
Vocês são o Absoluto.
Vocês são, portanto, a Graça, além de todo sentido, além de toda explicação, além de todo reconhecimento.
No seio da alma, este Absoluto é o nada (zero).
No seio da pessoa, o Absoluto é a negação, o medo, o terror. Porque, para aquele que é limitado, o Ilimitado evoca a perda e isso é, efetivamente, uma perda, absoluta e total, de toda a ilusão, de toda a crença, de toda a identificação (no seio deste mundo, como no seio desse corpo, como no seio dessa consciência).
Porque vocês são mesmo, de forma eterna, aquilo que precedeu a Consciência.
Vocês são a Consciência além de todo consciente e que, no entanto, não é inconsciente mas já não tem, no entanto, consciência desse corpo que vocês são, desse ego, dessa alma e desse Espírito.
A Onda de êxtase (ou a Onda da Vida), vinda do núcleo da Terra, bem além dos vossos céus, é a Onda última que vos leva a viver o Absoluto.
O Absoluto não é nem criado, nem incriado.
Ele está lá, de toda a Eternidade, transcendendo as Dimensões.
Ele é a Fonte, a Fonte que vocês São.
Esta Fonte, que é a vossa natureza, vossa essência, além de tudo criado, além de toda a criação.
É, portanto, pela essência e pela natureza, Incriado e Criado, além de todo tempo, de todo espaço e de toda verdade.
A Onda de Vida, chamada a vos percorrer bem além desse corpo, é o Verbo.
O Verbo do êxtase e da intase levando-vos, além do Ser, neste Absoluto.
Certamente, a alma e a pessoa, e mesmo o Espírito, do que vocês creem ser, vão revoltar-se mesmo no seio do Absoluto, porque a Dissolução (que se segue à Comunhão e à Fusão), porque a Deslocalização (para aqueles que a viveram, mesmo nos vossos transportes no seio do Sol, nas vossas noites ou nos vossos dias) não são mais que o limite indizível que vos permite aceder àquilo que vocês São: a Fonte que se mira e reflete até ao Infinito.
Hoje, este jogo terminou.
O Incriado não é, portanto, um conceito. Não tem nenhuma representação, nenhuma possibilidade de imaginação, nenhuma coisa a ver. Há apenas a apreender a Onda do êxtase vindo-vos apreender, a fim de vos despojar de toda ilusão.
Essa é a Vida, corrente de Vida, além da Vida neste mundo, além mesmo de todo o conceito de Amor. Pois isso é o que Realiza e é o Mundo, os Mundos, tornando-se, em potencial, incriados ou descriados.
Por outras palavras, não há mais nada além de vocês. Mas não vocês nesse limite, mas vocês na totalidade e Absoluto.
A Onda da Vida (tornada possível pela ação do Manto da Graça) tendo transfigurado, em vós, as últimas Portas laterais situadas nesse corpo, permitiu essa Conclusão e, portanto, a Libertação, além da Lemniscata Sagrada (inscrita entre o Ponto OD do vosso peito e o Ponto ER da vossa cabeça), levando-vos a se estabelecerem no seio daquilo que os Anciãos denominaram: Kundalini.
O que vem é o Despertar total da Kundalini, bem além da imagem da Kundalini, porque o que é revelado é o próprio sentido da Onda da Vida percorrendo o Canal do Éter.
Isso não pode ser exprimido.
Isso não pode ser percebido.
Isso não pode ser concebido, porque isso é mesmo a vossa natureza.
Não há mais nada a observar.
Não há mais nada a contemplar.
Não há mais nada a ser.
Só tornar-se a Onda que percorre os Mundos, as Dimensões.
Na verdade, nós, Arcanjos, como lhes dissemos, somos em vós de toda a Eternidade porque o conjunto da criação se encontra em vós. Esse corpo efêmero abriga o conjunto das possibilidades. Este possível, último, não é mais do que a identidade da vossa Presença, no seio deste mundo como no seio do Ser.
O ego, o eu, vai apoderar-se do que eu digo para vos fazer crer que, para viver a Onda da Vida, é necessário deixar tal coisa ou tal coisa.
Não há nada a abandonar, nem mesmo este mundo.
O que há a abandonar são vocês mesmos.
E abandonar a vocês mesmos, não é renunciar ou rejeitar todos os aspetos efêmeros da vossa vida, mas sim levá-los a termo, na vossa responsabilidade que é vossa neste tempo (qualquer que seja a vossa idade, qualquer seja o vosso papel, quaisquer que sejam as vossas funções) mas estabelecendo-se, além desta consciência, na Onda da Vida que é a Onda do êxtase, transverberação, penetração do Absoluto, onde o Cristo vem vos dizer: «Queres esposar-me?» Casamento místico pondo fim ao limitado (mesmo se este limitado continua no seio deste mundo), fazendo cessar todo o eu, toda a identificação àquilo que eu sou.
Após o Abandono à Luz vem o Abandono de si e do Si.
As palavras que emprego podem ser confusas. Elas o são e o serão sempre para o ego e mesmo para o Si, e mesmo no seio do Ser.
Não há nada a fazer.
Não há nada a empreender.
Há apenas que deixar a Onda da Vida, êxtase do Éter, trabalhar.
Então, o Verbo vos conduzirá a esse êxtase, bem além de tudo o que pode ser imaginado, concebido ou percebido.
A alma vai estar relutante. Porque ela sabe o seu fim, porque ela sabe a sua ilusão, porque ela sabe a sua efemeridade enquanto vetor do Espírito.
E mesmo o Espírito não pode conceber a Onda do Éter.
Vocês são o Absoluto.
Vocês são, portanto, a Graça, além de todo sentido, além de toda explicação, além de todo reconhecimento.
As etapas (como elas o foram) pacientemente construídas, durante este período de três anos, no vosso Templo, não são destinadas, em definitivo, se não a revelar o que está no Templo. E o que está no Templo não é nem o eu do ego, nem o Si da Luz, mas, antes mesmo, a essência da Graça, do êxtase, do Infinito, do Absoluto.
Arcanjo Rafael
Rendo Graças à fonte deste texto:
Cristina Marques e António Teixeira
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