Graças ao autor desta imagem
MA ANANDA MOYI
10/03/2012
Eu sou MA ANANDA MOYI.
Permitam-me chamá-los de Filhos e acolhê-los na Graça.
Permitam-me chamá-los de Filhos e acolhê-los na Graça.
Sou levada a exprimir, na Graça, o que é nomeada, no Casamento Místico – completando o que lhes disse minha Irmã Teresa (TERESA DE LISIEUX) – a dúvida.
A dúvida exprime e manifesta a retração ou a retratação da alma diante da Verdade.
Eu sou uma das partes do Manto da Graça.
Eu porto a Vibração da Estrela AL, que está e ressonância com a Porta, nesse corpo, acima do seio direito, chamada, não sem razão, chacra (ou roda de energia) de enraizamento da alma.
A alma, que se exprime na vida comum sob certo número de vocábulos, sob certo número de ações e de manifestações, de amor, de desamor, de prazer, de desprazer, do que dá sentido e direção à vida humana, nesse mundo.
A alma, densidade intermediária entre a densidade do corpo e a densidade do Espírito.
A alma, em seu abrasamento, do qual já falei há vários meses.
Eu venho, hoje, completar, devido, mesmo, à ação do Manto da Graça sobre essa alma.
A alma é um veículo, mas esse veículo não é vocês.
Assim como o Espírito é um veículo que não é vocês.
Assim como a descoberta da alma e do Espírito, resolvendo-se na Alegria da Unidade e da Luz, o Si, não é vocês.
A alma, até essa camada do Si, está em acordo total com o que vocês vivem, porque o Si cria – na alma, no Espírito e em algumas partes do corpo – um sentimento, bem real, de completude, de Alegria, de Luz, de conexão a algo que, anteriormente, não era consciente.
A alma descobre-se.
O Espírito descobre-se, dando a viver ajustes.
Ajustes diversos e profundamente diferentes, de acordo, justamente, com cada alma e cada Espírito.
Há, portanto, no sentido da alma e no sentido do Espírito, uma individualidade, bem real, que faz com que cada Filho, cada Irmão, cada Irmã vá, antes, preferir tal cor, tal alimento, tal pessoa, ao invés de tal outra.
Quando a Onda de Vida, quando o Manto Azul da Graça revela-se e quando essa revelação é acompanhada da emergência, se se pode dizê-lo, da Onda de Vida que parte de baixo dos pés, então, a alma começa a retrair-se, porque a alma, assim como o corpo, descobre-se, então, perecível e efêmera.
A manifestação de dúvidas, como lhes exprimiu minha Irmã TERESA, não resulta, unicamente, dos últimos apegos, mas, efetivamente, dos últimos impulsos da alma para manter o efêmero, para manter algo de perecível, porque a alma apreende-se, ela mesma, perecível, assim como o Espírito é perecível.
O Espírito dá e confere um estado que nós poderíamos chamar, em minha cultura de origem, a Budidade [relativo ao Budismo].
Parar aqui dá muitos elementos ao nível espiritual, chamados, com razão, os poderes.
A Onda de Vida vem chocar-se com essa alma e esse Espírito para dizer-lhes que eles não são, de modo algum, o que creem ser.
Que todo poder, tanto mais espiritual, é um obstáculo à Onda de Vida.
Como foi exprimido, a Onda de Vida é uma rendição total do amor ao Amor, da verdade, considerada como fração de Verdade, à totalidade da Verdade.
Na Onda de Vida não há mais polaridade, nem masculina, nem feminina.
Não há mais impulso da alma nem do Espírito.
Há, apenas, a Onda de Vida.
Tudo o que era intermediário e efêmero desaparece.
Então, é claro, antes de viver isso, a alma e o Espírito que o vivem, como a alma e o Espírito daqueles que olham, são apreendidos da dúvida.
Essa duvida que será, sempre, uma negação do Verdadeiro, porque o Verdadeiro não pode conhecer qualquer dúvida.
Ele é, ao mesmo tempo, evidência, simplicidade, infância, para retomar as palavras de TERESA.
A Onda de Via é a absoluta certeza, a absoluta Verdade, porque ela não se inscreve no efêmero, porque ela não se inscreve no âmbito de uma experiência, porque ela é, realmente, o próprio teor do que nós somos, todos.
A alma, naquele momento, retrai-se, porque, efetivamente, ela tem medo de perder a carne que lhe permitia, justamente, manifestar seus impulsos.
Ela tem medo de perder-se, ela mesma.
A Consciência, mesmo no Si, no Despertar, tem necessidade de apoiar-se no que nós nomeamos, para vocês, Pilares.
Quer eles sejam do Coração ou da retidão, ao nível da cabeça.
A um dado momento, a alma deve capitular, assim como o Espírito.
Essa capitulação não é uma capitulação efêmera de um corpo que mantém uma alma, que volta, eternamente, a tomar uma vestimenta de carne, mas, efetivamente, a transcendência da carne, a capitulação da alma e do Espírito na Onda de Amor que diz Verdade.
Estejam conscientes de que tudo o que vocês realizam aqui, nesse mundo – seja o Eu, numa busca de perfeição, por que não?, seja o Si, na alegria manifestada e muito mais agradável, é preciso dizê-lo, do que a dualidade – tudo isso nada é, porque tudo o que vocês vivem aqui, até o presente, são apenas fases.
Nada disso tem consistência.
Tudo isso se dissolverá e dissolve-se, porque efêmero.
O próprio princípio da eternidade é, e continuará, sempre, uma escala de valor e de tempo.
Aquele que vive num tempo limitado, que se conta em dezenas de anos, considerará, sempre, que milhões de anos é a eternidade.
Ora, a eternidade não se conta em tempo, nem em experiência, nem em estado.
Vocês estão além de tudo isso.
O Absoluto não conhece qualquer limite de tempo, porque o Absoluto não pode ser inscrito em qualquer tempo, assim como a alma e o Espírito não podem ser inscritos em qualquer tempo, a não ser o tempo de uma ronda desse mundo, bem mais longa do que um ciclo, mesmo, de manifestação da Consciência que é, sobre esse mundo, de vinte milhões de anos.
A alma que começa a perceber – porque é ela que percebe e não o corpo – a Onda de Vida, vai encontrar-se a ser confrontada, ela mesma, ao que minha Irmã TERESA explicou-lhes, perfeitamente: as dúvidas.
A não possibilidade de ir à Profundidade.
Tudo o que foi inscrito na própria História de nossa humanidade, tudo isso se apaga diante da Graça.
A expressão que foi escolhida «Manto Azul da Graça» não é um acaso.
Isso corresponde à estrita Verdade do que se deposita sobre seus ombros – e não em outro lugar – e que vem fazer ressoar, em vocês, as camadas as mais profundas da alma e da carne, que vêm despertar o Embrião, que jamais pôde ser apagado na Eternidade.
Assim, a rosa pode nascer, mesmo no esterco.
Apenas a alma crê que seja necessário preservar uma rosa dos efeitos do tempo.
A Onda de Vida convida-os, por sua água vivificante, a completar o Fogo, o Fogo da alma e do Espírito.
A Onda de Via é a Onda que se estabelece, de toda a Eternidade, em todo limite, porque nenhum limite poderia existir sem a garantia do ilimitado.
A própria noção de um limite – fosse seu corpo, fosse sua alma, fosse seu Espírito – definir-se-á, sempre, pelo sentimento de uma diferença de ter tal caminho, tal sexo, tal idade, tal função, tal papel, tal aspiração, tais experiências espirituais.
E a alma mentirá, permanentemente, dizendo-lhes que há uma evolução, que há uma perfeição a obter.
O Absoluto é perfeito, de toda a eternidade.
De que o Absoluto teria necessidade de qualquer imperfeição, para descobrir-se a ele mesmo?
A alma vai, portanto, arrastá-los através de sistemas de experiências, de conhecimentos que, incansavelmente, afasta-os de seu objetivo.
Só a alma crê e os faz crer que vocês se aproximam de um objetivo no qual ela seria compreendida e integrada, porque todo efêmero existe, em definitivo, apenas porque, a um dado momento, ele se acreditou, ele mesmo, absoluto.
Se não houvesse o próprio fundamento do Absoluto pela Onda de Vida, nenhum limite poderia aparecer, nenhuma alma poderia, mesmo, diferenciar-se.
Hoje, o Manto Azul da Graça os põe a nu, descobrindo-os, extirpando toda dúvida, todo efêmero, toda ilusão.
O que a alma considerava como o nada, o que o Si chama, aliás, o não si, apenas os faz, em definitivo, descobrir que o não ser, o não si, ou seja, a Onda de Vida, ausência total de projeção, ausência total de alma, de Espírito e de corpo.
É nesse momento, rodopiando e dançando na Onda de Vida do êxtase infinito, que vocês apreendem que o efêmero é, realmente, efêmero.
Apenas o Absoluto é que lhes permite viver a Onda de Vida.
A retração da alma será um obstáculo efêmero, do ponto de vista da personalidade, do ponto de vista da própria alma, do Espírito, mas que tem tendência a fazê-los considerar que a Onda de Vida não pode ser para vocês, porque vocês têm um caminho a percorrer, uma identidade a preservar, um corpo a manter, um Espírito a revelar.
O Absoluto é perfeito, de toda a Eternidade.
Nada há a conquistar.
Nada há a escalar.
Nada há a descer.
Nada há a querer ser, porque o Absoluto está além do Ser, bem além dos jogos de impulsos da alma e do Espírito e, no entanto, esse indizível que está inscrito em todo embrião, em toda célula, sem o qual nenhuma vida seria possível, aqui ou em outros lugares, tende a fazê-los considerar essa Verdade como impossível a vislumbrar, impossível a concretizar, enquanto ela já é, de toda a Eternidade.
Só o impermanente permite o permanente.
Só o infalível permite o falível.
Só o Absoluto pode fazer tomar consciência do efêmero.
Ora, vocês são esse Absoluto.
Vocês são essa Onda de Vida, esse Sopro ardente que os consome e os consuma, a fim de restitui-los ao que vocês sempre foram.
Na vida encarnada, a Onda de Vida transportou-me, por períodos longos, no Absoluto, a tal ponto – se se pode exprimir-se assim – que meu corpo podia manifestar, à vontade, o peso de uma pluma como o peso de uma rocha digna de uma montanha.
Afinal, o Absoluto traduz-se no limitado como lhe aprouver.
Nós não temos mais qualquer interesse pelo limitado, a não ser, é claro, o conjunto da humanidade, o conjunto da Criação, tanto aqui como em outros lugares, que não está nesse Absoluto, que crê dele estar afastado, dele estar separado.
Jamais houve afastamento, jamais houve separação, em definitivo.
O Carma não tem mais existência, como a ilusão desse corpo.
Tudo – como nós o dissemos, como o disseram os Anciões, como eu lhes disse e repito – tudo é apenas Ilusão, projeção, Maya.
Agora, não é porque lhes dizem isso que vocês o vivem.
Mas, se a Onda de Vida está aí, então, vocês o vivem, além de toda experiência, além de toda consciência, além de todo sentido, além de toda alma, além de todo princípio.
A Onda de Vida põe fim ao próprio princípio.
A Onda de Vida instala-os, para sempre e sempre, se se pode dizê-lo, em sua Eternidade.
Eternidade que é bem além da Alegria, bem além de toda noção conhecida ou apreendida nesse mundo.
Frequentemente, aliás, a razão chama de místico o que é fantasmagórico e afastado, com razão, dessas atrações, desses Eus.
Mas o místico que vive o Si, conhece e Vibra a Verdade.
E, portanto, ele pode, sem ter necessidade de persuasão, simplesmente, por essa Absoluta Presença, permitir-lhes aproximar-se – com terror, com medo ou com alegria, pouco importa – desse indizível Absoluto, dessa Eternidade que vocês são.
O Tempo atual desta Terra é o Tempo da Graça.
Regozijem-se, além da Alegria.
Vão para além das dúvidas, porque vocês não são qualquer de suas dúvidas.
Vocês não têm que persuadir-se do que quer que seja.
Vocês têm apenas que apreender que nada são de efêmero, que tudo o que é efêmero, por definição, desaparece, mais cedo ou mais tarde.
Apenas resta a Onda de Vida.
Apenas resta o Absoluto.
Para além de toda presença, para além de toda densidade, tanto de tempo como de espaço.
Vocês são a Graça e é isso, mesmo se vocês não o reconheçam, que motiva, incansavelmente, sua Presença no Eu ou no Si.
Essa busca, que não é uma, porque vocês nada têm a encontrar que já não esteja, a Onda de Vida confirma isso a vocês.
Minhas palavras serão curtas esta noite, porque minha Presença será, sobretudo, viver, juntos, em Comunhão e além, no espaço tradicional, se se pode dizê-lo, de seu Alinhamento, viver com vocês, em vocês, o Manto Azul da Graça e a Onda de Vida, porque, se vocês me aceitam, eu sou Vocês.
Resta-nos, em penso, o tempo para algumas questões.
Questão: é normal adormecer após a leitura de canalizações?
Minha Irmã, eu diria que é um prenúncio da Onda de Vida.
Questão: uma pessoa que morre hoje, sem ter consciência do que se vive, encontra essa Consciência?
Minha Irmã, nada há a encontrar.
As camadas de ilusões, no nascimento nesse mundo (exceto o peso da carne) não estão ainda constituídas.
Como poderia haver algo a encontrar que já não esteja?
A diferença entre aquele que nasce hoje e aquele que nasceu há algumas dezenas de anos é o apego à sua própria vida, à sua própria história, à sua própria alma, às suas próprias realizações, ao seu próprio caminho.
Em resumo, a todo um conjunto de ilusões que se tornaram, para ele, mais reais do que a Onda de Vida.
O que vocês construíram (a descida da Luz, a ativação das Coroas, das Estrelas, das Portas, a revelação da Luz) tinha, em definitivo e de algum modo, apenas uma única função: sair da Ilusão.
Vocês não são a Luz que vocês tomaram posse.
Vocês não são a Luz que Vibra no que nós chamamos, com vocês, as Coroas Radiantes.
Vocês são o Fogo do Coração, vocês são o Amor, mas vocês são além dessa manifestação.
Vocês são a não manifestação.
Vocês são o não criado.
Vocês são o infinito, o indefinido, a inabalável Eternidade.
Questão: qual é o lugar da Onda de Vida nas Radiâncias de quinta-feira?
A Onda de Vida aparece a partir do instante, identificável, em que vocês aceitam, de algum modo, nada mais ser, nem mesmo essa Presença, nem mesmo esse Si, nem mesmo esse ser Desperto.
O Manto Azul da Graça é sua natureza, quando vocês o aceitam ou vivem-no.
Naquele momento, emerge, para vocês, o que sempre esteve aí: a Onda de Vida.
Essa Onda de Vida, da qual o ego não pode nem compreender nem apreender, nem viver os mecanismos é, de algum modo, a Dissolução final do ego que faz de vocês, em minha terminologia, um Jani, ou seja, Conhecedor ou, então, um Mukti, ou seja, um Liberado.
Aquele que se torna o que ele sempre foi, Jani ou Mukti, conhecia a vaidade da Ilusão e a vaidade, mesmo, do que ele acreditava, ainda, antes desse instante.
O ego pode viver a Luz e isso desemboca, aliás, no Si, que é Transcendência do ego.
Mas o Si não poderá, jamais, viver o Absoluto, uma vez que ele é o não Si.
Nesses tempos, o restabelecimento da conexão, através da vivência do Si e de seus diferentes Samadhi, o restabelecimento da Onda de Vida basta – aliás, nada mais há – para fazê-los sair de todo Eu, de toda projeção, de toda Ilusão.
Ilusão de ser um corpo, uma história, de estar sobre um planeta, de estar confinado, de estar na prisão, de ser uma função, um papel, uma atribuição.
Vocês, estritamente, nada são de tudo isso.
O Manto Azul da Graça realiza isso.
As etapas que se podem nomear preliminares não foram, sem qualquer jogo de palavras, uma diversão.
Essa diversão teve por vocação prepara-los para suas Núpcias de Luz.
Vivendo as Núpcias de Luz vocês se tornarão um Jani ou um Mukti, ou seja, aquele que não é mais afetado por esse mundo, que, realmente e não, simplesmente, imaginou que ele é o Absoluto.
Para isso, é preciso aceitar nada mais ser aqui, nos feitos, na prática, no ego, na alma e no Espírito.
É claro, a essas palavras, aquele que não vive a Onda de Vida vai sussurrar-lhes ao ouvido: «loucura improvável, inatingível; contente-se com o Si; contente-se com suas experiências; contente-se com seus caminhos, com essas etapas escaladas a grande dificuldade, e assim, um dia, a Onda de Vida virá dizer-lhe que não há montanha a escalar, que não há chão, que não há qualquer mundo, que não há qualquer personalidade, qualquer individualidade? Como é possível?».
Então, eu retornarei àquele que sussurra isso, essas palavras: O Absoluto é sua própria Essência.
O Absoluto é sua Última Verdade, a prova disso é o que ela dá a viver, esse Êxtase permanente, esse estado além da Alegria, além do Si, no qual nada mais, nada mais, completamente, poderá ser separado desse Absoluto.
Nós estamos, se se pode empregar essa expressão mais Ocidental, no auge do contentamento que é, efetivamente, puro Gozo.
Naquele momento, o Jani, o Mukti, pode rir-se do que alguns, aliás, não se privaram de chamar uma grande farsa.
Inútil, sem propósito, vocês estão prontos?
Não temos mais perguntas, agradecemos.
Eu me dirijo, portanto, a vocês todos aqui.
Absoluta Presença.
Absolto Inefável.
Como Vibração da Estrela AL, eu lhes proponho, nesse momento chamado Alinhamento, viver, juntos.
Depositem todos os seus fardos, todas as suas crenças, todos os seus sonhos, todos os seus pesadelos.
Depositem tudo ao pé da Graça, porque vocês são a Graça.
Juntos.
… Comunhão / Efusão Vibratória…
Bem amados Irmãos e Irmãs, bem amados Filhos da Luz, que a Graça seja sua morada de Eternidade, que a Paz do Amor Seja.
Eu sou MA ANANDA MOYI, portada pela Onda de Vida.
Eu saúdo, em vocês, a Beleza.
Eu saúdo, em vocês, a Eternidade.
Eu saúdo, em vocês, a Graça.
Até breve.
Mensagem da Bem Amada Ma Ananda Moyi,
pelo site Autres Dimensions
em 10 de março de 2012
Presto Graças às dontes:
Tradução: Célia G.
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