Graças ao autor desta imagem
UM AMIGO
18/02/2012
Eu sou Um Amigo.
Do meu Coração ao vosso Coração.
Do vosso Coração ao meu Coração, a Presença.
Do meu Coração ao vosso Coração.
Do vosso Coração ao meu Coração, a Presença.
Caros irmãos humanos, eu venho, neste principio do vosso ano Terrestre, depois de ter comunicado um certo número de elementos dando seguimento às Chaves Metratônicas e relativos aos diferentes yogas (da Unidade,da Verdade,essencialmente).
Nós vamos (este ano e neste começo mais particular do ano) avançar juntos a fim de, lá também, ultrapassar esses ensinamentos a fim de viver a experiência da Verdade, a experiênvia da Unidade.
O acesso ao Si, em todo o caso na minha esfera de origem de encarnação, se faz de maneira gradual. Estes princípios de acesso à Unidade foram definidos, há já muito tempo, no que foi chamado: Advaita Vendata, consistindo (por um sistema filosófico mais que energético) a progressivamente conscientisar a Unidade e a vivê-la. Um certo número de desconstruções foram também necessárias durante muito tempo.
Neste ano, convido-os a ultrapassar e a transcender o conjunto dos ensinamentos, o conjunto dos protocolos, o conjunto das vivências que tiveram até agora. Com a finalização da Implantação da Luz, assim como a instalação do Manto da Graça, hoje, chegou a ocasião de ir ainda mais para a Simplicidade, com mais rapidez (segundo os seus critérios) e sobretudo, mais integridade.
O estabelecimento dos 4 pilares do Coração, respeitando isso, é hoje (pelas circunstâncias particulares da humanidade) um momento priviligiado e diferente do que foi escrito, nos tempos antigos, relativos ao acesso à Unidade, no seio desta doutrina, deste corpus de ensino chamado Advaita Vedanta. Hoje, a diferença considerável com o antigo tempo (se o podes chamar assim), é que a Implantação da Luz acabou.
Essa Implantação da Luz, de certa maneira, confinou e fez desaparecer o que eu chamaria as camadas isolantes que correspondem, de certo modo, a armadilhas para a consciência no em meio a ilusão deste mundo. Como sabem, no Oriente, nós chamamos isso Maya, a Ilusão. Mas certamente, alguns exercícios (ligados à energia e, sobretudo, ao Supra Mental) vos foram comunicados, progressivamente, durante estes anos, a fim de vos aproximar do que vocês nomeiam, no Ocidente, a Porta Estreita, a passagem ao Cristo.
Hoje, podemos dizer que as coisas são infinitamente mais simples pois se resumem, em efeito, em duas partes e a duas partes de quem vocês São, no seio mesmo deste mundo, neste momento exato. e que, hoje, chegou o tempo de ultrapassar, de transcender essas duas partes a fim de viver o que nós nomeamos. Quanto a nós, Brahman (e que corresponde, para vocês, ao estado Cristico). É a mesma Verdade, a mesma Realidade, traduzida em palavras diferentes, de culturas diferentes, com almas tavez diferentes, mas o objetivo é absolutamente o mesmo. Chama-se a Liberação.
A diferença essencial, em relação aos tempos mais recuados ou mais antigos, é que a Liberação, hoje, não corresponde a um individuo entre milhões de outros, mas sim o conjunto da Terra. Pois a difusão da Luz, e a finalização dum ciclo chamado precessão dos equinócios. O fim, dizemos nós nas nossas escrituras sagradas dos Upanishad, do Kali Yuga e a entrada na nova Idade de Ouro. Existe, em relação a esta entrada na Idade de Ouro, um certo número de desconhecimentos, visto que este acontecimento vos é completamente desconhecido pela vossa própria experiência, vocês só podem projetar um certo número de desejos e de ilusões sobre a instalação desta Idade de Ouro.
Muitos profetas descreveram (tanto no antigo tempo que foi o meu, que nos tempos que foram os vossos, do tempo Biblico) um certo número de acontecimentos com conotações apocalipticas, é o caso de dizer, devendo se traduzir, nesse momento de mudança de época pela aparição duma nova Terra e de novos Céus, se traduzindo por destruições absolutamente fenomenais, pondo fim, de certa maneira, a mecanismos de vida até lá considerados como lógicos e normais no seio da encarnação.
Hoje, graças as vivências que tiveram, vocês devem, de certo modo, separar-se dessas visões apocalipticas, não tanto para mudarem de crenças, mas visto o que já vivenciaram, do fato da vossa possibilidade (por meio dos diferentes Yogas, por meio dos Casamentos Celestes, pelo versamento da Luz Una) a viver a Unidade e assim de certa maneira de poder conscientizar este estado de consciência particular novo, para além da Ilusão, além de Maya, fazendo-os penetrar as esferas do Ser, e agora as esferas do Absoluto.
O Ser não é o Absoluto. as dimensões intermediárias não são o Absoluto. O Absoluto é a ausência de Dimensões. O Absoluto é a fusão de todas as Dimensões no seio de uma mesma realidade chamada a Fonte ou que nós chamamos Brahman.
Existem testemunhos da Fonte. Os testemunhos da Fonte são a Luz Branca. Os testemunhos da Fonte são o acesso ao Fogo, a transcendência das diferentes manifestações do Acordar ao Fogo (no nível desse corpo, desse Templo), que vos foram descritos abundamente (seja pelo meu canal ou por outros canais) relativos ao vosso acesso à Unidade. Hoje, nestes tempos, as coisas são muito mais simples, porque apareceram, eu diria, os mecanismos que aplanaram, de certa maneira, o trabalho, aplanando a pedra bruta e que vos permitem de penetrar na pureza original da Fonte, do Brahman, do Absoluto, para além das zonas de Sombra, para além das zonas de Luz. Isto é realizável pelas diferentes etapas que foram integradas, ou não, pela Terra, e por vocês mesmos. Mas hoje isso é possível pelo acesso direto a essa tendência, ultima e final, da vossa consciência.
Um certo número de elementos vos foram dados, seja pelas Estrelas, ou pelos Arcanjos, ou por Maria ela própria, durante estas semanas que acabaram de se desenrolar, em tempos Terrestres. Hoje, eu chamo-os e convido-os a ultrapassar toda forma de ensino, a fim de penetrar no acolhimento absoluto da Luz, conduzindo-os a viver outra coisa para além do que lhes descrevemos até aqui.
Essas etapas foram intermediárias e cada etapa vem reforçar a seguinte, dessa maneira, transcendendo-a, descostruindo-a, para deixar o dia a uma nova Verdade, bem mais absoluta que aquela que foi verdadeira antes. Efetivamente, existem várias verdades, da mesma maneira que há, como vocês dizem, numerosas Residências na casa do Pai. Isso é incontestável. Existe, no seio da liberdade de consciência de cada Consciência, a possibilidade de fazer uma escolha, livremente consentida, livremente aceite, correspondendo ao que vos foi dado por alguns intervenientes como:«vos será feito segundo a vossa Vibração» e como dizia Cristo: «vos será feito segundo a vossa fé»
Hoje, vocês estão convidados pela Luz a deixar trabalhar, em vocês, por intermédio do Manto Azul da Graça e pelos diferentes mecanismos da consciência nomeados Deslocalização, Comunhão, Fusão, e Dissolução, a fim de fazer a experiência (se tal é o vosso devir) da Dissolução no seio do Todo. Um certo número de elementos (dados pelas Estrelas, hoje) podem favorizar a vossa escolha livre e o estabelecimento da vossa consciência no seio desta nova Consciência. Lembrem-se, vocês são Livres e não há nem julgamento, nem condenação, nem recompensa.
Há somente o justo estabelecimento da vossa consciência no que é o mais adaptado para a sua vida. Então, assim, hoje mais que nunca, é preciso renunciar a todo desejo. É necessário renunciar, se possivel, a todo exercicio, a toda prática e a todo elemento que, ainda há algumas semanas, eram por vezes indispensáveis para vos permitir de estabilizar a vossa consciência numa aproximação de um novo estado. Este novo estado está, hoje, mais próximo de vocês, o que significa (como foi dito, de uma certa maneira) que o conjunto das camadas isolantes presentes no seio deste sistema solar (como presentes no seio da vossa própria estrutura sutil de encarnação) está totalmente em decadência.
Quer dizer que vos é possivel de escolher de vos instalar, de maneira direta e instantânea, no que vocês São, chamando-os a ultrapassar o que vocês não são, o que vocês acreditam ser, e em todo o caso, o que é limitado ou que não é (como outros vos disseram) a Eternidade. Ainda uma vez mais, lembrem-se que não há o que culpabilizar, nem a desejar, nem a querer, mas simplesmente a acolher o que vocês estão a viver, em meio a sua consciência.
Assim, então, posso dizer que mesmo a noção de busca está ultrapassada porque, hoje, visto as circunstâncias da Luz, visto as circunstâncias excepcionais deste sistema solar, a noção de busca já não significa nada mais. Não há mais nada a buscar, que não seja já de toda Eternidade. Não há nada a buscar porque tudo já está aí.
Assim que a vossa consciência sai da ilusão (destituída do conjunto dos corpos densos deste plano, da vossa personalidade, como deste mundo), vocês penetram instantaneamente no que nunca desapareceu, no que nunca pode ser apagado, mas que estava simplesmente ocultado pelas Vibrações nomeadas franjas de interferência que vos impediam de ver a Verdade, de penetrar a Verdede, em totalidade.
Assim, então, eu vous chamo, por meio destas palavras, a considerar uma Revolução e uma Reviravolta da vossa consciência, bem mais para além de todo exercicio, bem mais além de toda a prática, bem além de todo Alinhamento, de toda Radiância e de todos elementos. Vocês são o Absoluto, é isso que é preciso, se é a vossa escolha, realizar. Vocês são a Fonte. Vocês são o Todo e vocês são o que está antes mesmo da Consciência.
Vocês são, de certo modo, diria, o Conhecimento Supremo, para além de toda inocência, que é, apenas ignorãncia. Vocês têm então de penetrar, se tal é a vossa Vibração, os espaços totalmente virgens que sempre estiveram lá. Esses espaços não estão inscritos, em definitivo, em nenhuma Dimensão específica, em nenhum corpo específico, nem mesmo no corpo de Eternidade. Trata-se de uma Consciência totalmente pura.
Esta Consciência pura não pode acomodar-se de nenhuma forma de redução da sua manifestação, de nenhuma forma de redução da sua Presença. Assim (e retomando uma terminologia própria ao Arcanjo Uriel), vocês são a Presença, vocês são a Eternidade, vocês são o Brahman, vocês são o Absoluto. Existe, a este nivel, um desafio porque não chega aceitar isso como uma proposição, mas bem, em Verdade, de o viver, em totalidade.
Ora, viver necessita, efetivamente, de deixar morrer tudo o que não é isso. Não há outra maneira de se alcançar, desde aqui, o Absoluto e de o viver.
O Absoluto corresponde a uma fase de Dissolução como a que acontecerá a este mundo, nesta época. O que desaparece (como vos foi dito) não é o mundo mas este mundo, o que é profundamente diferente. A consciência, ela não pode nunca desaparecer. Ela pode, simplesmente, ficar ocultada no seio de Maya que, como sabem, está a chegar ao fim.
Mas se a vossa consciência está, ela mesma, inserida no seio de uma realidade tridimensional e que ela aí está à vontade, tomar conhecimento consciente disso, se se pode dizer isso, não há necessidade de sofrer para alcançar algo que vos é inacessivel. Sobretudo que não podem procurar, o que é, já, de toda Eternidade. Só podem, simplesmente, revelar, tomar consciência, fazer desabrochar, deixá-lo nascer, e deixar que ele se atualize.
Não são vocês que atualizam o Absoluto: é o Absoluto que se atualiza em vocês. Isto corresponde tambem, dito de outra maneira, ao que foi chamado Abandono à Luz. Certamente, as diferentes técnicas dadas (seja a respiração, sejam as posturas de integração desse corpo dadas por SRI AUROBINDO, sejam os diversos protocolos utilizando os cristais, sejam os Alinhamentos) são, bem evidentemente, os elementos que vos aproximam do Absoluto e que vos permitem, de certa forma, de encontrar uma Porta.
Mas como foi dito e repetido, só vocês, sozinhos, podem atravessar a Porta, e a única maneira de atravessar a Porta é de extrair-se desta Ilusão. Extrair-se desta Ilusão não quer dizer morrer ou abandonar seja o que for, mas bem, Abandonar-se a Si proprio, ao Si. Quer dizer tornar-se a Fonte, tornar-se o Absoluto, sem querer, sem desejar, sem vontade. Simplesmente pela Consciência pura, limpa de todo artificio, se descobrindo, ela mesma, como o Absoluto.
Isto é um mecanismo que pode ativar-se pela ação do Manto da Graça que vem, por sua vez, preparar essa Passagem da Porta Estreita. Como isso foi dito, justamente, por uma das Estrelas. A Transfiguração precede a Crucificação e a Ressurreição. A sorte (e é bem uma) que vocês têm, é que, hoje, a titulo individual, o trabalho realizado pelo conjunto dos Semeadores de Luz e dos Ancoradores de Luz, permitiu reduzir, consideralvelmente, o espaço de tempo da Crucificação. Esta pode ser realizada instantaneamernte, tanto na escala do mundo, como na escala do individuo e da vossa Consciência.
Realizar isso é um estado, como foi desvendado hoje, ultrapassando de muito o Samadhi. O Samadhi não é a finalidade. O Maha Samadhi é uma etapa, tambem, intermediária, que devia, em certo momento de vosso desenvolvimento, ser considerada como uma finalidade. Mas cada vez que uma finalidade é transcendida e ultrapassada, aparece uma outra finalidade. Percebam que a finalidade última e absoluta é o acesso a este Absoluto. Este acesso ao Absoluto é-vos oferecido nesta encarnação mesma que vocês vivem.
Então, retomando o que vos foi dito por alguns Arcanjos e tambem por alguns dos Ançiões (quando vos disseram que o conjunto da Criação estava em vocês), quando um Arcanjo que se exprime por intermédio de um Canal, vos diz que ele está no Interior de vocês, isto não é uma visão do espirito, isto não é uma visão geografica, mas uma realidade totalmente fora do espaço, fora do tempo e inscrita como Verdade, no seio da Eternidade.
Hoje vocês estão convidados, porque isso foi facilitado, a viver este Absoluto. Viver o Absoluto, é para já aceitar a eventualidade deste Absoluto, que é, no entanto, desconhecido da consciência corrente. Assim, então, como foi dito e que vos repito, há só a compreender o que vocês não são: é preciso ter o conhecimento do que vocês não são, para ser o que vocês realmente São. Vocês não podem definir de qualquer modo o que vocês São. Vocês não podem aproximar-se do que vocês São pela experiencia. Só pela experiência daquilo que vocês não São vos permite penetrar, não só a experiência, mas a vivência real do Absoluto que vocês São.
O CRISTO vos convida a isso quando ele vem e diz para o seguirem. Ele está apenas a convidar-vos a seguirem vocês mesmos, no Interior de vocês mesmos, para ser o que vocês São, e não o que vocês creem, o que vocês projetam, o que vocês construiram, no seio desta ilusão. Compreendam bem, e retenham bem, para além da compreensão, que o que se vive hoje é um processo final que nada tem a ver com a morte, que nada tem a ver com a morte atual do humano, porque vos conduz a um outro estado de ser, que é o do Ser Absoluto que se identificou, que se fundiu no seio do conjunto da Criação , como no seio de tudo Incriado. Isto não se pode realizar, de maneira alguma, por uma ação qualquer ligada à personalidade ou a um Yoga qualquer.
É preciso, hoje, ultrapassar tudo isso. E como ultrapassar e transcender tudo isso? Simplesmente, como vos disse em minha vida: «fiquem tranquilos». Quanto mais vocês ficarem tranquilos, mais penetrarão na vossa Ressureição.
O conjunto do que se passa neste momento, em particular pelas manifestações desse corpo que habitam, tem como único objetivo e única finalidade: o Absoluto. Mas devem não querer. Devem não desejar. Devem simplesmente Ser a experiência. A experiência do «Eu Sou», a experiência do «Eu Sou Um», a experiência das duas partes como foi definido pelo Arcanjo ANAEL) vai permitir-lhes transcender esta ultima Dualidade, a fim de vos fazer viver a Unidade. A Unidade não é somente o acesso ao Ser.
A Unidade não é, também, uma reivindicação. É um estado de Ser, um estado de experiência, onde nenhuma palavra pode justificar ou definir seja o que for. Este estado é assim independente de qualquer descrição , independente de toda prática, independente de toda vontade, tanto pessoal como coletiva.
Há um momento em que o aluno deve matar o Mestre. Há um momento em que mesmo o que se obteve duramente tem de ser transcendido pela Verdade nua. A Verdade nua é a Transcendência da Vibração, ela mesma. Nós insistimos, longamente, e chamamos a vossa consciência e a vossa Atenção, sobre a Luz Vibral, sobre os seus efeitos ao nível do vosso corpo, por meio das Estrelas, das Portas, das Coroas Radiantes. Isso representou etapas capitais, maiores e fundamentais para o desvendar do que vocês São, em Verdade. Então não são ilusões, mas níveis de realidade objetiva, mas que nada têm a ver com a Realidade final, Supramental, lógica, como a poderia nomear sem a trair.
Assim, então, existe um último Retorno ou, se preferem, um último basculamento, e esse basculamento só se realiza quando vocês aceitam largar tudo o que foi adquirido. Esta Crucificação, esta Ressureição, produz-se desde o momento em que apreenderam a essência das minhas palavras, a essência da vossa Presença, a essência da minha Presença, quer dizer quando ultrapassarem mesmo as palavras pronunciadas e que aceitem a vossa própria Dissolução. Porque o que se dissolve, em definitivo, é apenas a Ilusão, é apenas a projeção. Somente as coisas temporais e efêmeras da encarnação.
A particularidade da personalidade é de se crer eterna. Ora, nenhuma personalidade é eterna. O paradoxo está a esse nível. Muitos seres humanos, neste fim particular deste tempo, quiseram adquirir uma Luz ou tornar-se Luz. Mas para tornar-se Luz, é preciso que o sentido mesmo da vossa identidade aqui em baixo desapareça, em totalidade. Vocês não podem pôr fim a vocês mesmos, porque tudo a que se oponham vai se reforçar, de maneira definitiva. Assim, por exemplo, suprimir esse corpo por um ato inconsiderado, suprimir toda relação por um ato inconsiderado, não permite realizar o Absoluto.
O desvendamento do absoluto só acontece quando há, realmente, capitulação. A capitulação de toda vontade de compreensão. A capitulação de toda Luz Vibral. A capitulação do conjunto das Coroas. A capitulação do conjunto das percepções. Porque o Absoluto está para além mesmo da percepção consciente, em meio a este mundo, além da concepção ,mesmo consciente,no seio deste mundo.Está para além da inteligência deste mundo, e além mesmo da presença no seio deste Mundo.
Certamente, o Manto Azul da Graça permitiu, desde pouco tempo, (e permitirá ainda durante menos tempo) a muitos de vocês , de conscientizar a Borboleta, de viver a Borboleta. Mas enquanto há Lagarta, também há Borboleta. E enquanto há as duas, não há o Absoluto. Mas, mesmo assim um degrau importante, nesse desvendamento do absoluto, foi realizado. No entanto é preciso conscientizá-lo a fim de viver, como experiência e não como compreensão.
Então, qual é a melhor maneira de viver a experiência de se estabelecer. sobretudo, no seio do Absoluto? Isso consiste em não mais se identificar de maneira nenhuma a parcelas de Consciência (mesmo Turiya, quer dizer a Consciência do Samadhi, traduzidas pelas Vibrações da Luz Vibral. no seio da Consciência Vibral.
Este é o momento de se estabelecer no que chamaria , um grande S, com uma palavra simples, que é o Silêncio. Este Silêncio, não é somente o silêncio das palavras, não é apenas o Silêncio da personalidade, não é tampouco o Silêncio do mental, nem das emoções: é a instalação no seio de um Espaço que não é um espaço, no seio de um Tempo que não é mais um tempo, no seio do que não pode ser definido pela experiência.
Mas toda definição, em palavras, da experiência ,não é mais a experiência. Assim, simplesmente, estabelecendo-vos no seio do Silêncio (quaisquer que sejam as manifestações vividas no seio desse Templo), virá um momento, identificável entre todos (para além da Dissolução, para além da Comunhão, para além da Fusão, para além do Samadhi na sua fase a mais elaborada) fazendo-os viver o salto além de tudo isso e a transcendência de tudo.
Esta etapa, paradoxalmente, não é a mais complicada. Ela é a mais simples porque é a mais experiencial. Ela é a mais viva porque vos dá acesso ao Absoluto e vos identifica ao que vocês são, em Verdade, quer dizer, em Absoluto.
Viver o Absoluto, é transcender todas as camadas da Ilusão, é transcender todas as camadas da Consciência mesmo na sua forma a mais livre, chamada de Turiya: Não é mais ser a consciência limitada, nem a Consciência Ilimitada, nem o sono, nem o sonho, mas tornar-se o Tudo. Tornar-se o Tudo, não é um conceito, também não é uma percepção desse corpo, nem uma percepção da Consciência: é a Realidade da Consciência, ela mesma, que faz que nesse momento, vocês tornam-se todas as identidades presentes sobre este mundo, todas as entidades da Criação: Não há mais limites, nem barreiras. Também não há mais delimitação, porque mesmo a definição de um limite, é uma restrição da Liberdade.
O Absoluto, o Brahman, o CRISTO ou o Christos, é um estado indiferenciado, absoluto onde há a perda da personalidade, perda de individualidade, e no entanto, é a vossa natureza , é a vossa Essência, como a cada um de vocês todos, e de nós todos. Poucas palavras podem ser acrescentadas a isto, pois viver essa Unidade Absoluta é, certamente, para além das experiências possíveis pela consciência limitada e mesmo pela Consciência Ilimitada.
Assim, tocar este estado e instalar-se nele acaba, de maneira definitiva, absoluta, irremediável, irrevogável, com toda a Ilusão. Mesmo se vocês mantêm estruturas ilusórias (chamadas corpo físico, corpo etérico, corpo de emoções, corpo mental), estão para além de tudo isso. Estar além não quer dizer acima, não quer dizer superior, mas quer dizer, simplesmente, Absoluto. É muito difícil de dar uma palavra a este estado. E no entanto, muitos de vocês vão tornar-se isso. Tornando-se isso, põem um final ao mundo.
Lembre-se: não são vocês que desaparecem mas o mundo, este mundo. Quando vocês conseguirem compreender o sentido destas palavras (não através de uma interpretação ou compreensão mental), terão a Chave. O Cristo disse: “vocês estão neste mundo, mas não são deste mundo. Tu és poeira, este corpo é poeira, e tu retornarás como poeira”. Mas o que volta a ser pó senão a Ilusão e o efêmero?
Viver o Absoluto é, de certa maneira, um Abandono a si mesmo, mas para lá do Abandono a si mesmo, com um termo mais adaptado, é o que chamamos Renúncia. A Renúncia leva ao Absoluto. Esta Renúncia não é uma negação. Esta Renúncia não é um abandono do que é exterior, é uma renúncia de todo interior. Espaço fora do espaço e Tempo fora do tempo, onde não pode mais existir reivindicação, pois tendo se tornado o Absoluto, não há mais nada a reivindicar, aqui como além.
Esta Consciência é uma Consciência para além da consciência. Este estado está para além do «Eu Sou», para além do «Eu Sou Um», para além do limite e do Ilimitado. Este estado não é uma aniquilação, mas um verdadeiro Nascimento, que é Ressurreição, que é Verdade, desta vez, Absoluta.
Relembrem e compreendam que isto esteve sempre presente, certamente, recoberto de véus, mas nunca desapareceu. Hoje, a retirada dos véus sucessivos (as experiências feitas) vos conduz a esta Porta. Uma Porta se abre mas, de outro lado ela se fecha. E é a mesma Porta que chamaram «Porta Estreita». É a Transcendência das novas Frequências Metatrônicas vos habituando a ser o Absoluto. Ser o Absoluto está para além da Alegria.
Ser Absoluto está para lá do contentamento ou descontentamento. É um estado para além de todo estado. É uma Consciência além de toda Consciência definível. É ser a Fonte e estar além da Fonte, quer dizer, confinado na Incriação (que não é descriação mas que é realidade do Si Eterno,do Si Luz), tendo integrado o Eu Sombra a fim de transcender o Si Luz. Neste momento, a Essência mesmo de quem vocês são aparecerá como puro Amor, pura Felicidade, puro Prazer, puro Absoluto.
Para isso, não há absolutamente nada a fazer. Enquanto há ação, não há Ser. E este é realizável, lembrem-se disso, fora do tempo e fora do espaço. Não existe nenhum obstáculo, do fato de vossas atividades exteriores definidas como tais, que possam opor-se ao Absoluto. Alguns Seres, em particular durante o século 20, realizaram este Absoluto bem além da realização. Eles deixaram testemunhos. Algumas estrelas fundiram-se nesse Absoluto, elas deixaram-vos esses testemunhos. Mas o testemunho não é a experiência. É a vocês, que pertence não mais vos pertencer.
Não vos pertencendo mais, não sendo isto e ainda menos aquilo, por eliminações sucessivas, tornam-se este Absoluto, fazendo dizer a certos Anciões que eles não eram nada no seio deste mundo e fazendo dizer a Cristo mesmo: «o que eu fiz, vocês poderão fazer e ainda bem mais». Quando o Mestre Phillipe de Lyon, Melquizedeque da Terra, dizia, quando da sua encarnação, que o que ele fazia, ele o fazia pois era o mais pequeno, corresponde exatamente a isso que o Cristo fazia aos seus apóstolos, lavando-lhes os pés. Isso tem por nome Humildade e é a alavanca, a mais importante, e a única eficaz, para a vossa Ressureição.
A Transparência e a Simplicidade são suportes da Humildade. A Humildade é aceitar e viver de nada ser a fim de Ser o Absoluto. Vocês não podem ser o Absoluto e qualquer coisa definida. Vocês não podem ser o Absoluto e uma pessoa. Vocês só podem ser o Absoluto sendo todas as pessoas. Lá se encontram os fundamentos do que nós chamamos, no Oriente, o Bhakti Yoga, ou se preferem, a Devoção.
O último Yoga é aquele que é a Renúncia ao Yoga, onde não há mais necessidade de postura, onde não há mais necessidade da energia, onde não há mais necessidade de Vibrações, porque nesse momento, a Luz e vocês estão reunidos na mesma Verdade. Para além deste mundo. Não há mais interferências, quer dizer que, não há mais Consciência Vibração, de Luz Vibral distinta do que vocês são. Este Absoluto está lá, está presente e ele se revela.
Cabe a vocês, não de se interrogarem, mas de compreender o sentido das minhas palavras, para lá das palavras. O Absoluto, não é, em nenhum caso, uma projeção. Ou então, o Absoluto é o conjunto de todas as projeções. As duas proposições se resumem em uma só que encerra a vivência da Humildade. A Humildade não é abaixarem-se, mas é posicionar-se a si mesmo no Si Luz, ainda como um estado intermediário.
O Eu Sombra foi visto, como dizia o Comandante (O. M. AIVANHOV), pouco a pouco com os anos, as zonas de sombra foram iluminadas. Elas foram por vezes (como dizia esse mesmo Comandante), postas debaixo do tapete. O tapete foi retirado. A Luz Vibral, a repartição da Luz, os diferentes Yogas, permitiram alargar a banda de frequências, mas deixado-os no interior com uma banda de frequências cada vez mais larga. Fazendo que a vossa consciência, se expanda literalmente. Ele se concentrava. Mas vocês não são nem a expansão da Consciência, nem a contração da Consciência. Vocês não são nem o Interior nem o Exterior. Vocês São o Absoluto.
O «Eu Sou» que foi construído deve deixar lugar ao Absoluto. O «Eu Sou Um», dado como vetor do acesso à Unidade, deve permitir viver o Absoluto. O Absoluto não é a Unidade, também, com certeza, o Absoluto não é a Dualidade. Não sendo nem a Unidade nem a Dualidade, o que resta então? O que não pode ser definido, o que não pode ser posto em palavras. Isto é uma experiência. Esta experiência a viver, para lá da experiência.
E chega um momento (e isso foi dito na ocasião dos Casamentos Celestes), que é,de fato, a última etapa, aquela nomeada por MARIA, última etapa ou última finalidade. O Manto Azul da Graça é o ultimo elemento da estrutura Vibral da Consciência permitindo-vos a Ressurreição. Estabelecer-se no seio do Absoluto, é restabelecer-se de toda projeção, de toda Vibração, e de toda Consciência.
É uma mudança de olhar, mas esta mudança de olhar não é simplesmente uma mudança de ponto de vista, é o conjunto de todos os pontos de vistas, vividos fora do tempo, fora deste espaço (bem além do que é chamado Hic e Nunc, bem além dos Quatro Pilares do Coração), que vos permite de alcançar a Eternidade, o Ser Eterno, nomeado o ponto ER de vosso peito, por cima do que é chamado Chacra do Coração (sobre o eixo do esterno, na sua parte superior, acima deste que é chamado chacra do Coração chamado ângulo de Luis.).
O Manto da Graça é ativado pela polaridade feminina do Triangulo Sagrado chamado «Nova Eucaristia», situado entre o Chacra do Coração e o que é chamado Chacras de enraizamento da Alma e do Espirito. É um dos instrumentos Vibratórios a ultrapassar e a transcender para passar a porta Estreita, e de vos estabelecer para além mesmo de tudo o que existe e de tudo o que não É. Vocês não podem definir este estado, vocês só podem viver a experiência. É bem além do que chamam o vivido. O que pode parecer, bastante árduo, é finalmente a coisa mais simples a considerar e a experimentar para aí se estabelecer. Mas não podem aí atribuir qualquer palavra, nenhuma função, nenhuma explicação, nenhuma definição.
Só eliminando o conjunto das definições, a totalidade das exdplicações, o conjunto das vibrações, o conjunto das Ilusões e o conjunto das vivências, que vocês poderão aceder a esse último estado. Vocês são ajudados, a experiência da Borboleta vai permitir se conscientizar que existe uma Lagarta, que existe uma Borboleta, que a um dado momento neste tempo, a Lagarta não existirá mais, que existe a Borboleta, mas que a Borboleta, em definitivo, também não tem mais realidade da Lagarta.
Isso não quer dizer que a Borboleta tem de se transformar, mas, simplesmente, a Borboleta deve se conscientizar o que está para além da sua própria Consciência, não por um ato de vontade, mas simplesmente pela experiência, que é para além da Alegria, e que chamei, por falta de melhor termo. O Absoluto, Felicidade, ou se preferem, Prazer para além de qualquer suporte.
Não vos peço para reter as minhas palavras (durante este espaço de nossa presença comum) ainda menos de as compeender, pois elas não podem ser comprendidas. No entanto, peço-vos que releiam estas palavras e que releiam ainda uma vez mais, porque haverá nesse momento, uma impregnação direta do mental e do SupraMental, da Lagarta e da Borboleta, que vos propuseram então de ir para além disso.
Eu termino aqui o meu discurso. Se existem interrogações especificas a este discurso, e se posso esclarecer alguma coisa, então o farei. Depois deixo-vos em companhia de Irmão K que, na linha das suas intervenções precedentes, implantará os mecanismos relacionados à Responsabilidade.
Pergunta: O Absoluto é o Espirito puro?
O Absoluto não é absolutamente um Espirito puro. O absoluto não pode ser compreendido por palavras, ele não pode ser definido. Apenas quando eliminarem tudo o que ele não é, podem descobrir o que resta. Mas, em nenhum caso, o Absoluto é Espirito puro, porque considerar um Espírito puro e, na linguagem, corresponde à supressão do corpo ,da personalidade ou de uma individualidade.
O Absoluto é o conjunto do Criado e do Incriado, que é a vossa Natureza, a vossa Essência e a vossa Verdade. Se vocês não compreenderam ainda, vocês vão compreender. Mas perguntar-me o que é o Absoluto, mostra que vocês não perceberam por enquanto.
Pergunta: O que você chama o Silêncio com um grande S?
É o Silêncio de tudo o que não é o Absoluto. Silêncio do corpo. Silêncio das emoções. Silêncio das Vibrações. Silêncio dos sons. Silêncio do silêncio.
É o momento onde nada mais pode ser definido. O momento onde nada mais pode ser apreendido. Onde a Consciência não pode mais situar-se. A melhor aproximação é, exatamente, o momento quando estão prestes a adormecer na noite.
Quando vocês estão a adormecer, por acaso vocês se perguntam se vão acordar na manhã seguinte? O mundo desapareceu durante o sono? Sim em totalidade. É o sono que não é mais uma inconsciência, mas tem uma consciência.
Não temos mais perguntas, agradecemos.
Caros Irmãos humanos, do meu Coração ao seu Coração.
Paz e Silêncio.
Paz e Silêncio.
Até breve.
Mensagem de Um Amigo,
pelo site Autres Dimensions
em 18 de fevereiro de 2012
Graças às fontes deste texto:
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