terça-feira, 24 de setembro de 2013

A CHAVE DO TEMPO - SRI AUROBINDO - 10-08-2010 - COM ÁUDIO

Rendo Graças ao autor desta imagem
 
 
 
 
SRI AUROBINDO
10/08/2010
 
 
 
 
A CHAVE DO TEMPO
 
 
Eu sou Sri Aurobindo.

Caros Irmãos e caras Irmãs,
queiram receber minhas bênçãos.
 
Eu venho a vocês, esta noite, para discorrer, dialogar sobre o tempo e sobre o que representa, ao nível espiritual, a Chave do Tempo.

Começaremos primeiro, se bem o quiserem, por expressar certo número de evidências existentes no que chamamos, juntos, de ‘vida na matriz’.

O desenrolar linear do tempo é uma evidência vivida.

Existe, efetivamente, um relógio que flui em uma direção, dando a aparência de uma verdade única, feita de um momento inicial chamado nascimento, de um momento final chamado a morte.

Entre esses dois tempos, perfeitamente localizados, a vida de um ser humano evolui na matriz, a um ritmo que é o mesmo para todo ser vivente, em ressonância direta com o que é chamado de ‘revolução anual da Terra em torno do sol’.

Esse ciclo, imutável, em todo caso desde que esta Dimensão, nesse último ciclo, existe, permite aos humanos se localizarem através de certo número de tempo, biológico e fisiológico, mas no conjunto da sociedade onde tudo é governado pelo tempo.

Toda vida social ocidental é, de fato, ritmada, não mais pelo levantar e cair do sol, mas, bem mais, pelos horários de refeição, de trabalho, de repouso.

Não me estenderei, certamente, sobre essas evidências, mas, bem mais, sobre o que representa o tempo ao nível espiritual e seu papel para impedi-los, literalmente, de aceder à Verdade.

O Espírito está fora do tempo.

Vários ensinamentos atraíram a atenção sobre isso.

É frequentemente dito que o homem, em seu Espírito, é Eterno.

E este Espírito, no entanto, que se manifesta através da vida do homem, está bem ligado, de maneira específica, ao desfile desse mesmo tempo.

Frequentemente vocês encontrarão, na linguagem dos que meditam (qualquer que seja a cultura, a época), frequentemente, esta noção de parada do tempo ou de dilatação do tempo.

O tempo é onipresente na vida do homem.

O tempo musical é outro exemplo.

O tempo espiritual, quanto a ele, sempre quando nos referimos a esses meditadores tendo alcançado, de alma e de Espírito, uma Verdade, é relatado por uma capacidade para abranger, além do tempo presente, o tempo passado e por vezes o tempo futuro.

Há, nos mecanismos de meditação, muitas vezes um momento em que a Consciência e o Espírito escapam à linearidade inexorável do tempo.

Isso é de uma evidência tal que, na maioria dos casos, esta ressonância que escapa ao tempo não preocupa mais o humano, em meio à sua vida.

Quer vocês olhem seu relógio ou não, vocês estão limitados, tanto em suas ações como em seus atos, pelo tempo, até mesmo, ainda uma vez, não se tratando do tempo do relógio.

Então, qual é esta 'distorção' existente entre o tempo linear (vivido na consciência comum) e este acesso a um tempo diferente (em relação com o Espírito), levando até a fazer dizer por alguns meditadores que o tempo não existe ou que o tempo parou?

Várias experiências realizadas quando dos mecanismos chamados de ‘saída do corpo’ ou ainda da ‘experiência de morte iminente’, relatam que além desse tempo linear, o tempo não é o mesmo, e, o que poderia parecer num tempo linear extremamente curto (como quando de uma parada cardíaca), parece durar uma eternidade para aquele que não está mais no seu corpo.

Ao nível biológico, existe um tempo próprio nas células.

Os próprios constituintes das suas células não evoluem no espaço/tempo no qual vocês evoluem e, no entanto, essas células participam do mesmo tempo biológico existente na Terra.

Assim, portanto, existem diferentes tempos.

É o mesmo ao nível físico, onde o tempo pode ser diferente segundo o que é chamado de ‘velocidade das partículas’, por exemplo.

É preciso bem admitir, então, que a consciência limitada do ser humano evolui no tempo de um tempo, em meio a um tempo que não é o mesmo daquele existente na Consciência Ilimitada, ou no Espírito, ou ainda em suas células ou em seus átomos que constituem o mesmo conjunto.

Existe, portanto, uma multidão de tempos diferentes, presentes em um mesmo espaço chamado de corpo de consciência limitada.

Isso significa que o tempo fora do tempo, ou tempo diferente, situa-se em outro espaço?

Daí, há apenas um passo e é exatamente disso que se trata.

Mesmo se isso pôde ser descrito, até tempos muito recentes, pelos místicos de todas as culturas, há efetivamente uma noção espaço/temporal que é própria, na consciência limitada, e que é outro espaço/tempo na Consciência Ilimitada.

Do mesmo modo, há outro espaço/tempo existente na célula, como nos átomos.

Então, de qual modo pode se produzir este alinhamento de espaços/tempos diferentes, encontrando-se, a um dado momento, para dar ao homem, constituído de coisas não existindo no mesmo espaço/tempo e, no entanto, dando a impressão de se deslocar no mesmo espaço/tempo?

Isso resulta (e eu não me estenderei nisso) de uma curvatura do espaço/tempo específica, induzida pelo próprio ‘princípio da falsificação’, em ressonância com as forças chamadas de gravitacionais, mobilizadas e deformadas por alguns princípios sobre os quais eu não me demorarei, tampouco.

Assim, portanto, existem, no homem definido em um espaço/tempo, limitado neste espaço/tempo, componentes que, eles, não pertencem a este espaço/tempo, situando-se em um outro tempo ou em um outro espaço.

Até o presente, e até a abertura das primeiras Portas galácticas, os seres que chegassem a viver estados místicos, dissociados, do espaço/tempo biológico e fisiológico, podiam perceber, como eu o percebi quando da minha última vida, a chegada de um tempo novo descrito, depois, por vários visionários.

Esse tempo novo é marcado pela chegada de uma Luz nova, chamada de Supramental, em minha linguagem, ou de Luz Vibral, na linguagem, eu diria, mais atual.

Deve-se dizer que, para aceder a esta percepção, precisei sair do meu corpo?

Não, porque a saída do corpo só pode se fazer na matriz, pelo menos até um espaço extremamente próximo, em tempo.

No ano passado, eu descrevi, com outros intervenientes, a dissolução da matriz astral ou ‘franjas de interferências’, permitindo à Consciência não estar dessincronizada do Espírito.

Ora, depois, os Casamentos Celestes aconteceram (ndr: ver os textos em nosso site, na coluna «mensagens a ler», sob o título "integração das Virtudes", transmitido por Miguel desde 25 de abril de 2009, em 12 etapas).

A desagregação da matriz astral ocorreu, pela ação de desconstrução do Conclave e pela sua capacidade para se religar a esta nova Consciência.

A matriz astral é reducionista, ou seja, ela assimila, em um determinado tempo e em um determinado espaço, uma posição localizada dentro mesmo do espaço/tempo, para a mesma consciência.

O que é absolutamente o inverso do que se produz nos Mundos Unificados.

Nos Mundos Unificados, a localização espacial e temporal, tal como definido nesse mundo, não existe simplesmente.

Assim, uma Consciência é onipresente, onidimensional e onitemporal.

Isso é complexo para explicar, ficaria apenas com palavras.

Este estado só pode ser vivido, porque ele não obedece a leis enunciáveis na matriz.

Mas pode ser experimentado, diretamente, pela Consciência.

Assim, bem antes da destruição das ‘franjas de interferências’, vários místicos apresentaram fenômenos certamente muito raros, mas tendo deixado vestígios, a partir do que vocês chamam de bilocação, a partir do que vocês chamam de transmigração e tantos outros fenômenos relacionados com uma capacidade, certamente excepcional, da consciência limitada, para se exprimir em dois pontos de espaço ou em dois pontos do tempo.

O conjunto de processos captados para além do astral, relativos ao que vocês chamam, e nós chamamos com vocês, de futuro, pode ser captado sob uma forma alegórica correspondente ao discurso da forma limitada, assim como eu transcrevi, sob o ditado de Cristo, em função das imagens que eu via, no momento que eu fui São João.

A grande diferença, e ela é fundamental, é que o ‘tempo limitado linear’ é perfeitamente, portanto, definível por suas coordenadas espaciais e temporais, enquanto que nos Mundos Unificados, não pode absolutamente ser definido desse modo.

O que explica que os Mundos Unificados, não podendo até o presente e até tempos muito recentes, aproximarem-se da matriz, sob pena de ali se fazer prender pela atração e pelas forças gravitacionais, não podiam, de nenhuma maneira, conhecer o tempo, em sua precisão toda de relógio, tal como vocês a vivem.

Existe, contudo, mesmo na consciência limitada deste universo dissociado, um relógio denominado astronômico ou galáctico e cósmico, do qual mesmo a matriz não pode escapar.

É durante esses episódios de conjunção, de coordenadas espaço/temporais limitadas, que existem no mundo limitado, com seus ciclos astronômicos, galácticos e cósmicos, que pode haver sobreposição de tempo e resolução temporal.

É o que foi anunciado, desde vários anos, referente ao prazo chamado de 2012.

Trata-se de um encontro espaço/temporal entre um mundo limitado (com suas próprias leis) e um Mundo Ilimitado (com leis profundamente diferentes).

Trata-se de um encontro.

Este encontro corresponde ao princípio da Cruz, momento em que um tempo vertical vem encontrar um tempo horizontal, espaço em que se encontra um espaço horizontal e um espaço vertical.

No ponto de junção desse cruzamento realiza-se a 'alquimia' chamada de reversão.

Reversão que lhes é proposta viver, antecipadamente, para ir nos Mundos Ilimitados ao invés de permanecer nos mundos limitados.

Porque, nos mundos limitados, mesmo Unificados, e apesar da Consciência do Ilimitado, não há possibilidade de se libertar do espaço/temporal de uma coordenada limitada, mesmo tendo contato e ressonância com a Fonte.

Assim, portanto, desde a abertura do primeiro Portal galáctico, em agosto de 1984, até hoje (ou seja, quase uma geração, quase trinta anos), estabeleceu-se, nesse mundo, o princípio dessa ‘reunião’, o princípio desta sobreposição de tempos muito diferentes, que permite, efetivamente (se a alma humana estiver pronta para soltar o que é o complexo inferior), penetrar em sua Eternidade.

A dificuldade foi que aqueles que controlavam o tempo, em sua constituição, e que não são humanos, tiveram êxito em inserir, no corpo biológico, a própria negação do Ilimitado e da Eternidade.

Portanto, nós tivemos necessidade (e quando eu digo nós, obviamente, não se trata unicamente, e de longe, dos 24 Anciões, mas da totalidade dos Mundos Unificados) de encontrar um meio de antecipar, a título individual, a chegada da Onda Galáctica de Luz, permitindo a um máximo de seres humanos aproximarem-se de sua eternidade, mesmo permanecendo no mundo limitado.

Isso foi chamado de “Portal galáctico de 1984” e de “derramamento de Luz do Ultravioleta”, em relação com os Casamentos Celestes.

Isso conduziu vários seres humanos, muito mais numerosos do que em 1984, e durante todos esses anos, a experimentarem a abertura do chacra denominado coronal, permitindo, pela modificação dos ritmos biológicos existentes em certas estruturas responsáveis pelo escoamento do tempo (chamadas de hipófise e hipotálamo, em seu cérebro), sincronizar a consciência em uma nova gama de frequências, em ressonância direta com o Ilimitado.

Isso se tornou possível pela ativação, como disse, da Coroa da Cabeça, levada, entretanto, por sua própria ativação e pela penetração de partículas específicas, em ressonância com o Ultravioleta (as partículas Adamantinas ou Agni-Deva), a modificar a curvatura do espaço/tempo, mesmo em suas estruturas biológicas.

Isso com o objetivo de preparar o que eu chamaria de um ‘plano matricial Unitário’, resultante da própria ativação desses centros energéticos, em uma multidão de seres humanos.

Como o sabem, e como foi escrito, no tempo do Apocalipse (que escrevi sob o ditado de Cristo), houve, a partir de 1984, no momento em que alguns sinais se instauravam, na superfície desta Terra: a ativação progressiva de um número cada vez mais importante de seres humanos, ao nível da gestão e da programação do tempo, via cérebro reptiliano, hipotálamo e hipófise, de modo a 'modificar' a programação inerente ao que havia sido induzido pelos reptilianos ou Annunakis, de modo a afastá-los da sua Divindade.

Hoje, pelo ‘efeito de massa’ (e independentemente mesmo de descer a consciência no Coração e de reativar o que vocês sabem, desde pouco tempo, a Roda na Roda, para Unificar e alinhar as duas Coroas Radiantes e o Triângulo Sagrado), nós já tivemos êxito em sintonizar, de algum modo, a consciência limitada com a Consciência Ilimitada, ao nível coletivo.

A interação dessas duas Consciências se traduz pelo que eu escrevi no Apocalipse, ou seja, a revelação que vocês vivem nesse momento: a destruição da ilusão, as últimas guerras, o Armagedon, como o chamei, mas também a revelação do que vocês são, ao nível da Eternidade.

O trabalho não para aí.

Por enquanto, não houve ainda acesso, mesmo desses seres despertos, ao seu corpo de Estado de Ser.

Existe, de fato, uma ‘Chave temporal’ que, ela, não se situa na hipófise e no hipotálamo, mas sim, diretamente atrás do Coração órgão, no nódulo chamado de sino-auricular, correspondente ao influxo nervoso que dá a ordem ao coração para bater, mecanismo de natureza automática, reptiliano ele também, instalado pelos mesmos seres, no momento da falsificação, ao nível do DNA.
 
Foi, portanto, necessário dissociar esta pulsação cardíaca automática do seu ritmo próprio (ligado ao efêmero e à consciência limitada) a fim de fazê-la viver em outra oitava.

Isso foi experimentado desde o início do ano, por alguns seres humanos que viveram os Casamentos Celestes, que seguiram as meditações que nós lhes propusemos, consistindo em fazer passar a respiração no Coração e em modificar, de modo definitivo, o ritmo cardíaco, no momento dessas meditações e dessas respirações.

Esse processo está encadeado e existe, aliás, um laço de ressonância e também neurológico, entre eles, a hipófise, o hipotálamo e o nódulo sino-auricular.

Existe, aliás, uma ‘ligação energética e Vibratória’, através de um grande circuito energético chamado de Nadhi, partindo da altura máxima da cimeira do crânio, passando à frente do que é chamado de canal mediano da coluna vertebral, Sushumna, sobre o mesmo trajeto, e que virá terminar, justamente, ao nível do nódulo sino-auricular, permitindo realizar, além do aspecto Vibratório percebido da Roda na Roda, a sincronia do Coração em um novo tempo e em um novo ritmo.

Isso, alguns de vocês começam a viver.

Esse processo é chamado de Fogo do Coração e de Fogo do Amor.

Ele se traduz por uma variabilidade do ritmo cardíaco importante.

Ele se traduz por uma consciência que se torna mais consciente do que acontece ao nível do coração, órgão, como no chacra do Coração.

É portanto uma alquimia que visa substituir o tempo limitado (no espaço e no tempo, tal como vocês o vivem) pela programação reptiliana, ao nível de seus cérebros, por uma programação nova ilimitada (não definida de maneira linear, não definida espacialmente), encontrando-se no coração.

A Chave do tempo e, portanto, da saída do espaço/tempo limitado, efetivamente, encontra-se no Coração.

E é apenas através da conjunção desses dois tempos, transformados e transformadores, que se realiza a Unidade, a ativação do veículo chamado de Merkabah, e o acesso, em total Consciência, ao veículo de Estado de Ser.

Isso foi possível para alguns raros humanos, porque certo número de Chaves Metatrônicas não havia ainda sido revelado, enquanto a Roda na Roda não podia girar, o que é o caso, mesmo para os mais avançados de vocês, desde muito pouco tempo.

De fato, existe outra programação que decorre, ela, diretamente da ação do Arcanjo Lúcifer, no momento da falsificação, que foi limitar a sua própria irradiação ao nível do que é chamado de ‘estrelas de Maria’.

Assim como vocês descobrem, existem 12 pontos de vibração ao redor da cabeça, que alguns de vocês começam a perceber, em relação com funções espirituais, novos potenciais espirituais, em ressonância também com o que é chamado de “novas lâmpadas” e “novos corpos”, permitindo à consciência explorar espaços que lhe eram fechados até o presente.

A curvatura do espaço/tempo, a modificação do DNA pelos reptilianos, e a ação de Lúcifer ao nível do que é chamado de olho de Lúcifer (a fim de fazê-los entrar no que é chamado de conhecimento), limitou a expressão total das 12 estrelas de Maria para 3 estrelas.

Quais foram as 3 estrelas?

Elas foram o Bem e o Mal e o Alfa, realizando, ao nível da sua testa, o Triângulo Luciferiano, o olho do conhecimento, aquele para o qual Buda disse: “quando você encontrar os poderes, salve-se rapidamente”.

De fato, a fascinação pela ativação do 3º olho foi tal que inúmeros Círculos iniciáticos, inúmeros Círculos de escolas espirituais, são baseados no ensinamento Luciferiano, para fazê-los penetrar mais adiante no mundo desta ilusão, porque é, efetivamente, de uma ilusão a mais que se trata.

Esse Triângulo Luciferiano tem, por sua constituição, impedido a expansão literal das outras estrelas de Maria, ao nível do conjunto da sua Cabeça, a tal ponto que, nas representações mesmo de alguns sábios que despertaram seus 7 chacras, o que é chamado de centro Ajna ou 3º olho corresponde a duas pétalas se estendendo unicamente ao nível da fronte e, em nenhum caso, fazendo a volta da cabeça e, em nenhum caso, realizando as imagens conhecidas do cabelo de Buda, ou, ainda, da auréola dos Santos, correspondentes a uma Luz que não toma unicamente uma zona da cabeça, mas o conjunto da cabeça.

Esta falsificação terminou.

As estrelas de Maria ativam-se.

Obviamente, nós ativamos, de maneira privilegiada, as estrelas as mais importantes, correspondentes às 5 Chaves Metatrônicas, denominadas OD-ER-IM-IS-AL que, como o sabem, correspondem ao Alfa, ao Ômega, ao Hic e Nunc (‘aqui e agora’), mais o ponto central chamado de ER, em relação com os Hayoth Ha Kodesh ou 4 Querubim, que se têm diante do trono da Fonte.

Tendo realizado esta primeira Cruz, tornar-se-ia em seguida, pela efusão de Luz, cada vez mais fácil realizar a ativação de certo número de estrelas existentes entre as estrelas desta Cruz.

Restava, entretanto, revelar as 3 últimas Chaves Metatrônicas que, justamente, vêm quebrar, de maneira definitiva, a ilusão Luciferiana.

Por qual princípio?

Pela revelação do Bem e do Mal, não mais como agente discriminante, e sobretudo da estrela de Maria situada atrás, à esquerda de sua Cabeça, ao nível occipital, correspondente à Vibração de KI-RIS-TI.

Mas isso lhes será desenvolvido, de um lado, por Metatron e, sobretudo, em seguida, por Um Amigo.

Eu apresento os pontos que lhes permitem compreender o que é o tempo e como ele derivou da ilusão Luciferiana e da falsificação.

Assim, portanto, o 3º olho está limitado à expressão da clari-visão, no mundo no qual vocês vivem ainda, enquanto que ao nível dos Mundos Ilimitados, esse ponto central, ao centro ou ao alto do Triângulo, não é estritamente nada em relação às outras virtudes equivalentes ao nível das outras Estrelas.

Há, portanto, Unidade possível nas 12 Estrelas.

Há, portanto, reunificação na ativação das 12 Estrelas, o que era impossível enquanto a ilusão Luciferiana predominava.

Esse trabalho, esse Triângulo existente na Coroa da Cabeça, tal como é representado com a ponta no alto, entre Alfa, Bem e Mal, é a imagem invertida daquela que existe ao nível de seu Sacro.

É pela união desses dois contrários, a saber, Fogo da Terra e do Éter, com Fogo do Coração e o Fogo Luciferiano ou Fogo Prometeico, que se realiza a alquimia da Unificação, na Unidade, do retorno à Fonte, permitindo-lhes escapar, de maneira definitiva, da ilusão do tempo linear existente nesta Dimensão.

Caros Irmãos e caras Irmãs, espero não ter sido demasiado complexo seguir essas explicações.

Eu lhes deixo, permanecendo entre vocês, a oportunidade de colocar questões complementares sabendo ao mesmo tempo, e prevenindo-os, que não poderei entrar mais adiante na revelação de KI-RIS-TI e da Estrela do Bem e do Mal, porque não é o meu papel, mas simplesmente colocá-los face a elementos que permitem compreender o que era o tempo, o tempo alterado, o tempo real e o tempo do Supramental.

Eu os deixo portanto colocar as questões.


Questão: quais são os 3 pontos, ao nível do Coração, que formam o Triângulo do Coração?

O Triângulo do Coração é formado de dois modos, no seu Coração, correspondentes ao que é chamado de ‘Selo de Salomão’ ou ‘estrela de 6 pontas’.

É uma projeção, correspondente aos 6 pontos que deu Mestre Ram.

Eu os lembro de que a Merkabah é frequentemente representada pela associação de 3 pirâmides encaixadas umas nas outras.

Essa é a imagem da reunificação das 3 lareiras: Lareira Luciferiana, Lareira Cardíaca e Lareira Sagrada.

Isso será constituído ao nível do Coração, do seguinte modo: a ponta do Triângulo inferior corresponde ao chacra do Coração.

Os pontos da base desse Triângulo são situados ao nível do que é chamada de Gota Vermelha e Gota Branca [pontos de enraizamento da alma e do Espírito], formando um Triângulo, com ponta para baixo.

O Triângulo, ponta para o alto é, ele, constituído do ponto posterior do chacra do Coração, situado sob a apófise transversa da 5ª vértebra dorsal.

As duas pontas, naquele momento, correspondentes à base do Triângulo, são representadas do mesmo modo, pelos pontos que acabo de dar, ou seja, chacra de enraizamento da alma e chacra de enraizamento do Espírito.

Esses dois Triângulos não estão no mesmo plano, eles estão inclinados, um em relação ao outro, em 45º, o que é desejado.




Assim, portanto, a imagem desta estrela de 6 pontas representa o equilíbrio entre o Fogo da Terra e o Fogo Luciferiano, resolvido pela redenção desejada por Cristo na Dimensão Crística, no KI-RIS-TI, presente, certamente, no Coração, como Irradiação da Fonte e Samadhi.

E presente, também, ao nível de um ponto existente ao nível da cabeça, situado atrás, ao nível do occipital, à direita.

Eu digo que o conhecimento disso será natural e espontâneo, penetrando os espaços do Coração e da Estado de Ser, e que não é absolutamente necessário, ainda uma vez, conhecer toda esta mecânica (energética, espiritual, Vibral) para aceder ao Coração.

Mas parece-nos importante, para nós, Anciões, assim como para os Arcanjos e para as Estrelas de Maria, dar-lhes esta constituição espiritual, real, do seu corpo de Estado de Ser, manifestando-se mesmo nesse corpo ilusório, tal como vocês o vivem pelas Vibrações.


Questão: poderia aprofundar sobre a curvatura espaço/tempo?

Isso nos levaria muito longe.

O que posso dizer é que, simplesmente, esta curvatura do espaço/tempo conduziu ao fechamento, em laço, do espaço e do tempo em um mesmo espaço e em um ciclo perpétuo correspondente à rotação de um planeta em torno do sol.

Isso foi realizado pela intervenção de certo número de forças que modificaram a linearidade do tempo, até fazer esta famosa laçada.

É muito complexo desenvolver, visto de onde estamos, e mesmo dentro dos princípios físicos que regem a humanidade falsificada e o mundo falsificado, fazer compreender isso.

Não é algo que se possa compreender via intelecto, ainda que existam leis físicas e leis matemáticas que dão conta desta curvatura do espaço/tempo.

É importante se libertar do tempo.

Libertando-se do tempo, parando o tempo, pela meditação, ativando a Coroa Radiante do Coração e a Coroa Radiante da Cabeça e talvez o Triângulo Sagrado situado na base das suas costas, ser-lhe-á possível realizar esta alquimia, descurvar o seu próprio espaço/tempo, por intermédio do veículo interdimensional e de se encontrar projetado no seu Corpo de Estado de Ser.

O que irá se mostrar, em última instância, relativamente mais fácil do que até agora, assim que as Chaves Metatrônica tiverem sido desvendadas e encarnadas sobre esta Terra.

Mas, ainda uma vez, eu repito também que o objetivo não é partir, de maneira definitiva, nesse veículo de Estado de Ser, mas, além da vivência do Samadhi e da Alegria do Coração, o fato de transferir a sua consciência limitada na Consciência Ilimitada, irá lhes permitir aderir, de maneira evidente, à Verdade do Espírito.

Do mesmo modo que o anúncio de Maria lhes dará a evidência de que os mundos espirituais, além de serem qualquer projeção, são uma realidade bem mais presente do que vocês pensavam ou viviam até o presente.


Questão: o que viveu este habitante de Amsterdam, que viu sua cidade, há 2 ou 3 séculos, e mesmo discutiu com pessoas daquela época, antes de se reencontrar no século XX?

Isso não se chama, em todo caso, uma viagem espaço-temporal.

Há simplesmente uma parte da consciência deste ser que se (e a palavra não é completamente exata) bilocou.

Trata-se de um processo que leva a efeito a Vibração do plexo solar, em relação com o astral e absolutamente não o Coração e absolutamente não o centro Ajna.

Assim como certo número de autores, desde sobretudo a segunda guerra mundial, falou-lhes de narrativas relacionadas com dissolução (descorporificação) e viagens astrais.

Essas viagens astrais não são, em caso algum, o acesso à Verdade da Unidade, mas sim à matriz astral existente além do véu da encarnação, mas não permitindo de modo algum sair da matriz.


Não temos mais perguntas, agradecemos.

E bem, caros Irmãos e caras Irmãs, eu lhes agradeço por sua atenção, por sua participação.

Eu voltarei, quanto a mim, amanhã, para a efusão do seu dia.


Eu lhes transmito as minhas bênçãos e o meu Amor.

Até breve.
 
 
 
 
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Mensagem de SRI AUROBINDO,
pelo site Autres Dimensions
em 10 de agosto de 2010





Rendo Graças às fontes deste texto:
Tradução: Célia G.

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