Rendo Graças ao autor desta imagem
Como viver mais a
alegria e a simplicidade?
A alegria e a simplicidade fazem parte
da sua Essência e da sua natureza.
Aí, tampouco, não há que cultivá-la porque esta alegria está presente.
Somente a distância que você coloca, e a ignorância que você ali coloca, podem representar o que é vivenciado como uma ausência de alegria.
Nada há de mais simples do que o Absoluto.
O que é complicado é o mental e o ego porque eles elaboram, permanentemente, estratégias, eles elaboram, permanentemente, condutas, regras a observar, contextos e limites (quaisquer eu sejam esses contextos e esses limites).
Eles tentam construir uma simplicidade, preservando-se da complexidade deste mundo, crendo conhecê-lo, crendo senti-lo.
Mas absolutamente nada deste mundo é absoluto e, no entanto você é Absoluto.
A alegria decorre do Êxtase.
A alegria é a manifestação do Si, do Samadhi.
A simplicidade está também presente no Samadhi.
Isso lhe permite se aproximar e viver, pela experiência e por momentos, a não separação.
Mas você permanece inscrito na separação e, portanto, a simplicidade parece partir, como a alegria parece partir.
Não é nem a alegria, nem a simplicidade que partem, mas é, sim, você que parte de você mesmo.
A alegria e a simplicidade sempre estiveram aí.
O único movimento é aquele do ego, o único movimento é aquele do mental e das emoções que se desenrolam e se sucedem em um tempo linear.
Não há, portanto, nada a cultivar, não há, portanto, nada a buscar que já não esteja aí, porque, se você fala da alegria a cultivar, você considera já, então, a não alegria e, portanto, a outra extremidade está presente em você.
Não há extremidade.
Considere que a alegria não pode ser uma experiência situada entre dois períodos de não alegria, mas que é um estado que resulta diretamente do que você É e tudo irá mudar para você.
Quanto à simplicidade, ela consiste, simplesmente, em estar em paz, em não dar corpo ao que quer que seja mais, em não nutrir o que quer que seja mais.
O Si e o Absoluto são uma transcendência total, aí também, do que você nomeia alegria e simplicidade porque o Absoluto não pode se referir (mesmo sendo simples) a qualquer coisa que fosse complicada e a uma alegria que implicasse uma não alegria.
Esta alegria está, portanto, além de toda alegria: é por isso que não é mais sábio nomeá-la êxtase ou íntase.
O ego irá se conservar sempre nesta dualidade de conceito e de experiência.
Ele mantém, portanto, a linearidade.
O Absoluto é a saída da linearidade.
O Absoluto é a sua natureza, a sua essência.
Não há, então, que buscar ou que cultivar qualquer alegria, qualquer simplicidade porque, se você chegar a permanecer totalmente à escuta e a ouvir, além de todo tempo, a partir desse momento, o Absoluto está aí porque ele vem a você.
Querer a alegria, querer a simplicidade, é já considerar que ela não está presente.
Mas você é a alegria e você é a simplicidade.
A distância resulta simplesmente da sua história e das suas experiências passadas onde a lembrança e o desejo competem, em você, para ocupar a frente do palco.
Mas isso é apenas um palco, isso é apenas uma representação, uma projeção, que não tem qualquer substância, nem mesmo a menor realidade.
Isso é para descobrir por si mesmo porque ninguém pode dizê-lo, ninguém pode fazê-lo viver: há apenas você e você sozinho que pode atualizá-lo.
No final, deixe este corpo viver, deixe os seus pensamentos viverem, deixe-os trabalhar.
Será que você se coloca a questão quando você come um alimento para saber se ele vai fazer o que ele tem que fazer?
Não: isso se faz.
Aja do mesmo modo para o que você considera ter que fazer nesta vida.
Não se implique ali, mas faça-o.
Olhe você agir e depois se coloque a questão de quem olha.
Será que você é este corpo que absorve um alimento?
Será que você é esse mental que se coloca a questão do efeito do alimento?
Ou será que você É outra coisa?
Elimine, também, o que é da ordem do habitual (lavar-se pela manhã, mesmo se for preciso fazê-lo): você nada é de tudo isso.
Então, irá lhe aparecer, de maneira explosiva ou progressiva, o que você É.Ser o não ser.
O Absoluto não é nem um desejo, nem um objetivo, nem um caminho.
Não há nem desejo, nem objetivo, nem caminho.
Há apenas a vida que flui, que você ali participe, ou não, que você ali esteja, ou não.
Nada há de mais simples do que o Absoluto.
O que é complicado é o mental e o ego porque eles elaboram, permanentemente, estratégias, eles elaboram, permanentemente, condutas, regras a observar, contextos e limites (quaisquer eu sejam esses contextos e esses limites).
Eles tentam construir uma simplicidade, preservando-se da complexidade deste mundo, crendo conhecê-lo, crendo senti-lo.
Mas absolutamente nada deste mundo é absoluto e, no entanto você é Absoluto.
A alegria decorre do Êxtase.
A alegria é a manifestação do Si, do Samadhi.
A simplicidade está também presente no Samadhi.
Isso lhe permite se aproximar e viver, pela experiência e por momentos, a não separação.
Mas você permanece inscrito na separação e, portanto, a simplicidade parece partir, como a alegria parece partir.
Não é nem a alegria, nem a simplicidade que partem, mas é, sim, você que parte de você mesmo.
A alegria e a simplicidade sempre estiveram aí.
O único movimento é aquele do ego, o único movimento é aquele do mental e das emoções que se desenrolam e se sucedem em um tempo linear.
Não há, portanto, nada a cultivar, não há, portanto, nada a buscar que já não esteja aí, porque, se você fala da alegria a cultivar, você considera já, então, a não alegria e, portanto, a outra extremidade está presente em você.
Não há extremidade.
Considere que a alegria não pode ser uma experiência situada entre dois períodos de não alegria, mas que é um estado que resulta diretamente do que você É e tudo irá mudar para você.
Quanto à simplicidade, ela consiste, simplesmente, em estar em paz, em não dar corpo ao que quer que seja mais, em não nutrir o que quer que seja mais.
O Si e o Absoluto são uma transcendência total, aí também, do que você nomeia alegria e simplicidade porque o Absoluto não pode se referir (mesmo sendo simples) a qualquer coisa que fosse complicada e a uma alegria que implicasse uma não alegria.
Esta alegria está, portanto, além de toda alegria: é por isso que não é mais sábio nomeá-la êxtase ou íntase.
O ego irá se conservar sempre nesta dualidade de conceito e de experiência.
Ele mantém, portanto, a linearidade.
O Absoluto é a saída da linearidade.
O Absoluto é a sua natureza, a sua essência.
Não há, então, que buscar ou que cultivar qualquer alegria, qualquer simplicidade porque, se você chegar a permanecer totalmente à escuta e a ouvir, além de todo tempo, a partir desse momento, o Absoluto está aí porque ele vem a você.
Querer a alegria, querer a simplicidade, é já considerar que ela não está presente.
Mas você é a alegria e você é a simplicidade.
A distância resulta simplesmente da sua história e das suas experiências passadas onde a lembrança e o desejo competem, em você, para ocupar a frente do palco.
Mas isso é apenas um palco, isso é apenas uma representação, uma projeção, que não tem qualquer substância, nem mesmo a menor realidade.
Isso é para descobrir por si mesmo porque ninguém pode dizê-lo, ninguém pode fazê-lo viver: há apenas você e você sozinho que pode atualizá-lo.
No final, deixe este corpo viver, deixe os seus pensamentos viverem, deixe-os trabalhar.
Será que você se coloca a questão quando você come um alimento para saber se ele vai fazer o que ele tem que fazer?
Não: isso se faz.
Aja do mesmo modo para o que você considera ter que fazer nesta vida.
Não se implique ali, mas faça-o.
Olhe você agir e depois se coloque a questão de quem olha.
Será que você é este corpo que absorve um alimento?
Será que você é esse mental que se coloca a questão do efeito do alimento?
Ou será que você É outra coisa?
Elimine, também, o que é da ordem do habitual (lavar-se pela manhã, mesmo se for preciso fazê-lo): você nada é de tudo isso.
Então, irá lhe aparecer, de maneira explosiva ou progressiva, o que você É.Ser o não ser.
O Absoluto não é nem um desejo, nem um objetivo, nem um caminho.
Não há nem desejo, nem objetivo, nem caminho.
Há apenas a vida que flui, que você ali participe, ou não, que você ali esteja, ou não.
Torne-se, portanto, a Vida, e o Absoluto irá aparecer-lhe
porque ele sempre esteve aí.
Bidi
08-04-2012
Rendo Graças à:
Tradução: Zulma Peixinho
Olá irmão querido,
ResponderExcluirQue Linda mensagem!
Quanto mais expandirmos nossa consciência, entrando em profunda harmonia com nossa verdade e ainda tendo a absoluta certeza de nossa realidade espiritual.....mais vamos nos libertando de conceitos que nos limitam.
E assim começamos a fluir livremente interagindo com a vida.....que sempre é leve, alegre e simples.
Nós é que complicamos questionando "o que", "os porquês" e os "talvez".....mas quando tiramos a mente de tudo, o que transborda é só o Amor e a simplicidade de sermos o que realmente somos.
Tenhas uma semana muito abençoada!!!
Um grande beijo em seu coração!!!
Lú
Olá querida Lú
ResponderExcluirCada vez nos aproximamos mais deste mundo perfeito e absoluto. Se pararmos para pensar e olhar pra trás, percebemos que já mudamos muito; definitivamente não sou mais o mesmo e, também, não vejo mais o mundo da mesma maneira que via a 5 anos passados. Muito em nós mudou em direção a esta simplicidade, humildade, transparência e infância em total alegria. Sei que muitos nem ao menos acham que alguma coisa se alterou, mas mesmos estes, em seu interior, estão sentindo este chamado pulsar cada vez mais e em dado momento o iminente se manifestará em um só golpe, fazendo a o mental e a personalidade implodir instantaneamente, o que para muitos será insuportávelmente confuso. Melhor mesmo é ir soltando aos poucos estas amarras e vendo a vida se transformar diante de seus olhos, não é?
Tenha vc também uma radiante semana em alegria.
Um fraterno abraço amada irmã.