Rendo Graças ao autor desta imagem
Relacionamentos ou comportamentos
empreendidos da dualidade neste plano
podem constituir um freio para
a realização do Absoluto?
Primeiramente,
não pode existir qualquer Realização no Absoluto.
A Realização refere-se ao ego e ao Si, mas em caso algum ao Absoluto.
Nenhuma manifestação dual pode contrariar, frear ou bloquear o Absoluto.
Você come.
Toda a fisiologia deste corpo é fundamentada na dualidade.
Toda a fisiologia das emoções e do mental é fundamentada na dualidade.
Nenhum elemento deste corpo ou dos seus envelopes sutis pode alterar, de maneira alguma, o que É.
Pensar e conceber que há uma tarefa a cumprir, um caminho a seguir, um yoga a praticar, é da competência da personalidade e do ego, jamais do Absoluto.
Os yogas, quaisquer que sejam, conduzem-nos ao Si que é eventualmente para Realizar.
Mas o Absoluto jamais será uma Realização, mas, sim, a Liberação de todo yoga e de toda dualidade.
O que não consiste em negar a dualidade enquanto esta forma (este corpo), esta pessoa, esta presença nesta ilusão.
Trata-se, então, sim, de uma transcendência e de maneira alguma pode tratar-se de uma transformação.
Acreditá-lo é uma enganação do ego.
Você não pode transformar o que é limitado e acreditar que a imperfeição vai se tornar perfeita.
A perfeição não é deste corpo, nem desse mental, nem da sua própria vida.
Ela é o Absoluto.
Considerar que algo pode alterar ou impedir o Absoluto é um fingimento.
É o próprio ego que atua para acreditar que ele será melhor amanhã.
Ele o será, talvez, ele o será, certamente, mas o que ele vai ganhar?
Melhorar a saúde, melhorar a respiração, melhorar as angústias, há um busca desesperada por um ser melhor ou por um bem-estar, mas nenhum ser melhor e nenhum bem-estar o farão descobrir o não Ser.
Ele irá afastá-lo também, certamente, como o mal-estar.
São estratégias, elaboradas pelo ego, para fazê-lo crer que há algo a buscar, algo a melhorar, algo a praticar que vai fazê-lo se aproximar, mas, no final, você se afasta.
Obviamente, a pessoa (o ego) vai ficar satisfeita por sentir menos dor, por estar menos angustiada, por viver melhor e por mais tempo, ou diferentemente, mas isso estritamente de nada serve.
O que não quer dizer por aí para pôr fim à ilusão, mas, sim, para estar consciente e lúcido do que isso é: apenas uma ocupação, apenas um passatempo.
Então, aí também, ocupe, se você quiser, o seu mental e o seu corpo, mas aceite o princípio de mistificação e de ilusão.
Alimente este corpo quando ele tiver fome, dando-lhe de beber quando ele tiver sede.
Você não chegaria a imaginar refutar a fome e a sede e, no entanto, será que satisfazer a fome e a sede deixa o Absoluto aparecer?
Ele não é do mesmo nível do mental.
Você pode alimentá-lo de todas as maneiras, você pode dar-lhe a ler e, portanto, regá-lo de todo conhecimento, você apenas fará reforçar a sua própria ignorância do Absoluto.
Isso é apenas o jogo do ego e do mental que, de maneira duradoura e incessante, quer fazer crer que você vai ali chegar.
Mas você não pode ali chegar já que não há parte alguma aonde chegar.
E se houvesse um destino a chegar, bem, isso significaria, simplesmente, o fim do ego.
Você conhece um ego que queira morrer por si mesmo, se isso não for pela porta da morte?
O Absoluto não se ocupa absolutamente deste corpo, absolutamente do que você busca, absolutamente do que você crê ou espera.
Ele não tem o que fazer, de forma alguma, dos seus próprios gestos.
São apenas movimentos que nada trazem à paz e à imobilidade.
São, portanto, realmente, gestos que vão, simplesmente, atrair a consciência.
O Absoluto não tem o que fazer de tudo isso: ele está instalado em cima, embaixo, por toda parte, além de todo espaço, de toda eternidade.
Nada há de pior do que crer que você será Liberado porque você busca a Liberação.
Porque, em última análise, você está Liberado, desde toda Eternidade, mas simplesmente você não o sabia.
Não há, portanto, aí tampouco, que rejeitar o que quer que seja, mas, sim, que transcender todos esses aspectos que são apenas véus e máscaras colocados no Absoluto.
É preciso, então, cessar toda projeção do que quer que seja.
A partir deste instante, então, o Absoluto irá aparecer para você.
Mas é preciso cessar a presunção de crer que há algo a buscar, algo a Realizar e mesmo algo a Liberar.
Se você fizesse calar todas essas pretensões, então, o não Ser seria a única possibilidade.
Lembre-se de que você é efêmero no que você acredita, que isso seja os pensamentos que passam, ou mesmo este corpo que nasceu e que retornará à terra.
Será que você é este corpo?
Será que você é o que é efêmero?
Será que você é a sua busca?
Será que você é as suas práticas?
No final, o que você é?
Se você for capaz de viver o que você era antes de ser este corpo (além de todo corpo de qualquer vida passada que pertencia à personalidade, de maneira irremediável), bem, instantaneamente, o Absoluto estaria aí porque ele sempre esteve.
Você não pode se apropriar seja do que for porque você É isso.
Você não pode possuir o que você É.
Nenhuma manifestação dual pode contrariar, frear ou bloquear o Absoluto.
Você come.
Toda a fisiologia deste corpo é fundamentada na dualidade.
Toda a fisiologia das emoções e do mental é fundamentada na dualidade.
Nenhum elemento deste corpo ou dos seus envelopes sutis pode alterar, de maneira alguma, o que É.
Pensar e conceber que há uma tarefa a cumprir, um caminho a seguir, um yoga a praticar, é da competência da personalidade e do ego, jamais do Absoluto.
Os yogas, quaisquer que sejam, conduzem-nos ao Si que é eventualmente para Realizar.
Mas o Absoluto jamais será uma Realização, mas, sim, a Liberação de todo yoga e de toda dualidade.
O que não consiste em negar a dualidade enquanto esta forma (este corpo), esta pessoa, esta presença nesta ilusão.
Trata-se, então, sim, de uma transcendência e de maneira alguma pode tratar-se de uma transformação.
Acreditá-lo é uma enganação do ego.
Você não pode transformar o que é limitado e acreditar que a imperfeição vai se tornar perfeita.
A perfeição não é deste corpo, nem desse mental, nem da sua própria vida.
Ela é o Absoluto.
Considerar que algo pode alterar ou impedir o Absoluto é um fingimento.
É o próprio ego que atua para acreditar que ele será melhor amanhã.
Ele o será, talvez, ele o será, certamente, mas o que ele vai ganhar?
Melhorar a saúde, melhorar a respiração, melhorar as angústias, há um busca desesperada por um ser melhor ou por um bem-estar, mas nenhum ser melhor e nenhum bem-estar o farão descobrir o não Ser.
Ele irá afastá-lo também, certamente, como o mal-estar.
São estratégias, elaboradas pelo ego, para fazê-lo crer que há algo a buscar, algo a melhorar, algo a praticar que vai fazê-lo se aproximar, mas, no final, você se afasta.
Obviamente, a pessoa (o ego) vai ficar satisfeita por sentir menos dor, por estar menos angustiada, por viver melhor e por mais tempo, ou diferentemente, mas isso estritamente de nada serve.
O que não quer dizer por aí para pôr fim à ilusão, mas, sim, para estar consciente e lúcido do que isso é: apenas uma ocupação, apenas um passatempo.
Então, aí também, ocupe, se você quiser, o seu mental e o seu corpo, mas aceite o princípio de mistificação e de ilusão.
Alimente este corpo quando ele tiver fome, dando-lhe de beber quando ele tiver sede.
Você não chegaria a imaginar refutar a fome e a sede e, no entanto, será que satisfazer a fome e a sede deixa o Absoluto aparecer?
Ele não é do mesmo nível do mental.
Você pode alimentá-lo de todas as maneiras, você pode dar-lhe a ler e, portanto, regá-lo de todo conhecimento, você apenas fará reforçar a sua própria ignorância do Absoluto.
Isso é apenas o jogo do ego e do mental que, de maneira duradoura e incessante, quer fazer crer que você vai ali chegar.
Mas você não pode ali chegar já que não há parte alguma aonde chegar.
E se houvesse um destino a chegar, bem, isso significaria, simplesmente, o fim do ego.
Você conhece um ego que queira morrer por si mesmo, se isso não for pela porta da morte?
O Absoluto não se ocupa absolutamente deste corpo, absolutamente do que você busca, absolutamente do que você crê ou espera.
Ele não tem o que fazer, de forma alguma, dos seus próprios gestos.
São apenas movimentos que nada trazem à paz e à imobilidade.
São, portanto, realmente, gestos que vão, simplesmente, atrair a consciência.
O Absoluto não tem o que fazer de tudo isso: ele está instalado em cima, embaixo, por toda parte, além de todo espaço, de toda eternidade.
Nada há de pior do que crer que você será Liberado porque você busca a Liberação.
Porque, em última análise, você está Liberado, desde toda Eternidade, mas simplesmente você não o sabia.
Não há, portanto, aí tampouco, que rejeitar o que quer que seja, mas, sim, que transcender todos esses aspectos que são apenas véus e máscaras colocados no Absoluto.
É preciso, então, cessar toda projeção do que quer que seja.
A partir deste instante, então, o Absoluto irá aparecer para você.
Mas é preciso cessar a presunção de crer que há algo a buscar, algo a Realizar e mesmo algo a Liberar.
Se você fizesse calar todas essas pretensões, então, o não Ser seria a única possibilidade.
Lembre-se de que você é efêmero no que você acredita, que isso seja os pensamentos que passam, ou mesmo este corpo que nasceu e que retornará à terra.
Será que você é este corpo?
Será que você é o que é efêmero?
Será que você é a sua busca?
Será que você é as suas práticas?
No final, o que você é?
Se você for capaz de viver o que você era antes de ser este corpo (além de todo corpo de qualquer vida passada que pertencia à personalidade, de maneira irremediável), bem, instantaneamente, o Absoluto estaria aí porque ele sempre esteve.
Você não pode se apropriar seja do que for porque você É isso.
Você não pode possuir o que você É.
É apenas o ego que o faz crer nisso.
Bidi
08-04-2012
Rendo Graças à:
Tradução: Zulma Peixinho
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