Rendo Graças ao autor desta imagem
MA ANANDA MOYI
06/06/2012
Irmãs e Irmãos encarnados, eu sou MA ANANDA MOYI.
Que o Amor preencha-os de Graças.
Que o Amor preencha-os de Graças.
E eu lhes dou minhas Bênçãos.
Eu venho desenvolver, com vocês, por minha Presença e pela Vibração, o que diz respeito à Shantinilaya, à Morada de Paz Suprema.
Eu tive a oportunidade de falar-lhes de minha vivência, de meus Samadhi e de Shantinilaya.O Absoluto, uma vez que terminaram os jogos efetuados na personalidade e no Si, dá-lhes a estarem imersos, tanto na forma que vocês habitam como fora dela, na Morada de Paz Suprema, na qual o Êxtase e o Contentamento tornam-se permanentes, à vontade.
Banhados nesse estado, vocês são alimentados, nutridos, em todos os níveis.
Nenhuma necessidade desse corpo pode vir perturbar ou alterar esse Contentamento.
Vocês estão imersos em uma Paz a nada mais comparável, em uma Alegria Interior que se aparenta a um Íntase, na qual nada mais desse mundo existe, naqueles momentos, mas na qual lhes é possível, também, sair desse estado, quando o tiverem vivido uma primeira vez, e para ele voltar e dele extrair tudo o que é necessário para sua vida, nesse corpo e nessa pessoa que, no entanto, desaparece à vontade.
A Morada de Paz Suprema não é, unicamente, um objetivo, não é, unicamente, uma finalidade, nem um resultado.
Do ponto de vista da encarnação, eu poderia chamar a ela o Retorno ao Oceano Primordial, o retorno ao que se jogou antes da separação das Trevas e da Luz, antes da separação da azáfama.
É bem mais do que um Retorno à FONTE, é bem mais do que um Retorno à Luz, é bem mais do que qualquer sentimento, qualquer experiência, mesmo a mais agradável, porque esse estado de Paz Suprema, essa Morada de Paz Suprema é nossa Morada, de todos, sem qualquer exceção.
Um dos Anciões, UM AMIGO, exprimiu, antes de mim, o princípio do medo (ndr: ver, em nosso site, a intervenção de UM AMIGO, de 6 de junho de 2012).
Shantinilaya é o remédio o mais adequado, porque viver a Paz Suprema é não mais ser afetado por tudo o que pode ser efêmero.
Isso não é uma recusa do efêmero, mas, bem mais, aí também, uma transcendência desse efêmero.
Vocês são nutridos, na Morada de Paz Suprema.
Nenhum obstáculo pode estar presente, nenhum problema pode estar presente, nenhuma alteração pode sobrevir.
A Morada de Paz Suprema estabelece-os em um Amor que nenhuma palavra humana pode exprimir.
É um Amor que queima, um braseiro de Amor, que consome tudo o que deve sê-lo.
É um Contentamento e, nesse Contentamento há tudo, tudo o que pode ser, mesmo, não imaginado, não pensado.
Isso vai bem além, aliás, de tudo o que pode ser imaginado ou pensado, de tudo o que pode ser exprimido em palavras.
Em Shantinilaya, nessa Morada, não há mais paredes, não há mais teto, não há mais solo, não há mais antes, não há mais depois, não há mais presente.
E, no entanto, isso é tão pleno, tão preenchido!
Shantinilaya É o que nós Somos, sem qualquer exceção.
Apenas, efetivamente, os princípios de confinamento privaram os Irmãos e as Irmãs dessa Última Realidade.
Em Shantinilaya não há outro lugar possível que não Shantinilaya, não há outra possibilidade que não Shantinilaya.
Na Morada de Paz Suprema não existe qualquer necessidade, qualquer pensamento, qualquer interrogação.
Esse estado, que se basta a si mesmo, está, é claro, além de todo estado conhecido.
Ele lhes dá a viver a Completude e bem mais do que a Completude.
Ele lhes dá a viver o que é chamado Absoluto, por BIDI.
Ele lhes dá a viver o Parabrahman.
Ele lhes dá a viver essa indizível Dissolução.
Vocês entram na Permanência e na Eternidade, na qual nem o tempo nem o espaço existem, na qual nada existe mais do que essa Paz Suprema e o Canto que a acompanha.
Vocês se tornaram o Canto.
Vocês se tornaram o Som.
E nada mais pode interferir ou interromper.
Há apenas você, e você sozinho, que decide, sem decidir, sair da Morada de Paz Suprema para estar, ainda, lúcido nesse mundo, no qual você está inserido em uma forma.
Em Shantinilaya nada há a ver.
Não há sujeito, não há objeto, não há Dimensão, não há outra coisa do que vocês e nós, fundidos na mesma Essência, na mesma Sonoridade.
Não existe mais limite, não existe mais Consciência.
Essa Felicidade é uma forma de União Mística, bem além das etapas preliminares de Fusão e de Dissolução que os conduz a Ser, mas não ser em um eu, não ser em uma forma, não ser em uma Dimensão ou em outra.
Nada há de desconcertante, bem ao contrário, exceto para aquele que continuaria apegado a qualquer forma, que não poderia compreender minhas palavras (porque não as viveu), nem mesmo desejar, através de minhas palavras.
O Contentamento, a Felicidade é, eu repito, o que nós Somos.
Nós nada mais Somos do que isso.
Não existe qualquer falta.
Não existe qualquer interrogação, qualquer desejo, em Shantinilaya, porque tudo ali está, porque nada pode faltar.
A Morada de Paz Suprema não é um presente, não é a resultante de uma ascese, não é um esforço de vontade, mas é exatamente o inverso de tudo isso.
É a Verdade, a mais total, a mais realizada do que nós Somos, uns e outros.
Nada há a ver, porque não há mais olhar, não há mais distância.
E, não havendo mais qualquer distância, Shantinilaya não tem necessidade de ver o que quer que seja: nem Luz, nem Sombra, nem forma, nem Vibração.
Tudo se dissolve, tudo é dissolvido.
O corpo não existe mais, o pensamento não existe mais, as emoções não existem mais, o mundo não existe mais.
É nesse sentido que os Anciões – ou outros, como BIDI – exprimiram-lhes algumas palavras, algumas expressões concernentes a Shantinilaya.
E, nesse estado – que não é um – existe uma forma de sono, mas um sono a tudo o que é projetado, a toda identidade, a todo mundo, a toda Dimensão.
E, quando tudo o que podia representar a vida desapareceu, naquele momento, aparece a Vida: a única, a Verdadeira, aquela que não depende de qualquer condição, de qualquer contingência, de qualquer forma.
Naquele momento, vocês percebem que são inteiros, ao mesmo tempo não existindo mais.
Não há mais nem tempo nem espaço.
As funções fisiológicas, como eu o vivi em minha última encarnação, podem, mesmo, parar, inteiramente, sem que isso altere esse corpo.
E, aliás, há, também, no Ocidente, o que é nomeada, mesmo após a morte, a incorruptibilidade da carne.
Isso, vocês vivem em Shantinilaya.
O corpo parece como adormecido, como suspenso.
Ele nada mais pode pesar, para aqueles que tentam portá-lo, como ser inextirpável desta Terra, do lugar em que ele está colocado.
Vocês não são concernidos por nada, porque vocês São Tudo.
Nada pode afetar Shantinilaya.
Lembrem-se de que é aqui que tudo toma Fonte, que tudo se resolve.
É aí que é, realmente, vivido o Amor, que faz parecer, efetivamente, ilusórios todos os amores apegados a uma forma, ou a uma atividade, ou a um papel social.
Shantinilaya nada mais requer do que Shantinilaya, porque Shantinilaya basta-se a si mesma.
Porque Tudo não falta de nada, e porque esse Nada é um Tudo.
A FONTE havia dito, há algum tempo, que viria um momento em que o Juramento e a Promessa ser-lhes-iam revelados (Nota: ver em especial, a intervenção da FONTE, de 27 de julho de 2009).
De acordo com o estado de sua consciência, vocês penetrarão, mais ou menos rapidamente, em Shantinilaya, no momento vindo, ao nível planetário e coletivo.
Mas, agora e já, Shantinilaya é-lhes acessível, se posso dizer.
UM AMIGO deu-lhes as circunstâncias preliminares disso.
Experimentar Shantinilaya põe fim, de maneira irremediável, a todas as ilusões.
Não há mais qualquer crença que possa manter-se em Shantinilaya: não há mais deus, não há mais salvador, não há mais diabo, porque vocês São o Tudo e vocês abraçam o Tudo.
Shantinilaya é nossa Essência, nossa Natureza, nossa única Verdade.
Então, é claro, a personalidade, as leis desse mundo vão fazê-los crer que há uma perfeição a buscar, um estado a adquirir, uma ascese a efetuar, uma purificação a efetuar.
Shantinilaya não se importa com tudo isso.
Shantinilaya põe em repouso, de maneira definitiva, todas as crenças, todas as suposições, todas as evoluções.
Shantinilaya é o Contentamento Absoluto.
Nada pode ali faltar, nada pode ali aparecer, nada pode ali ser visto ou pensado.
Com razão, BIDI chamou a isso o equivalente do sono: vocês não são mais desse mundo e, no entanto, estão sobre esse mundo.
Vocês São a Imensidade, essa Imensidade sem limite, acompanhada do Canto do Universo.
Muitos de vocês, hoje, aproximam-se de Shantinilaya.
Não o querendo, mas porque o Som do Universo aparece-lhes, vindo enxertar-se no Som da alma.
Shantinilaya vai revelar-se, cada vez mais.
A gradação do Som é o testemunho disso.
A Onda de Vida acompanha-o, o Duplo acompanha-o.
Shantinilaya faz desaparecer o Duplo.
Shantinilaya faz desaparecer o mundo e o conjunto de ilusões.
Shantinilaya afasta-os, definitivamente, de toda crença, de toda questão, de toda suposição.
Shantinilaya é a realização da Promessa e do Juramento, e bem mais ainda.
Shantinilaya é bem além de tudo o que pode ser apreendido, imaginado, sentido.
Em Shantinilaya, vocês São o Tudo, inteiramente, além de todo olhar, além de todo sentido, de todo desejo, de todo movimento.
Shantinilaya é esse Centro que está presente em cada ponto, como lhes dizia BIDI.
Shantinilaya é além da Luz e das Trevas: ele sustenta a Luz, é a própria Essência do Amor.
A Morada de Paz Suprema é além de um espaço, além de um tempo e além de toda consciência.
Mas, na volta, o estado na consciência poderia parecer ser devastador, na medida em que vocês não podem prender-se a nada, vocês não modem manter-se no que quer que seja de conhecido: o que vocês São é o próprio testemunho da Morada de Paz Suprema.
Não há mais necessidade de palavras, não há mais necessidade de pensamentos, não há mais necessidade de nada.
Em Shantinilaya, vocês são a Vida, na Totalidade, e nada pode acontecer à Vida.
Vocês têm a plena Lucidez disso, voltando à plena Consciência.
E vocês têm consciência, também, de que Shantinilaya não é, simplesmente, uma Consciência, não é, simplesmente, um objetivo ou uma partida, Shantinilaya é o Alfa e o Ômega, e bem além do Alfa e do Ômega.
Viver Shantinilaya é indelével.
Não é uma experiência, não é um resultado.
Shantinilaya é tudo: o conjunto de Universos, o conjunto de Dimensões, o conjunto de Consciências, o conjunto de Mundos.
Shantinilaya é tudo, porque contém o Tudo e o Nada.
É de Shantinilaya que se manifesta A FONTE.
É de Shantinilaya que se manifesta toda consciência, toda vida, mesmo aqui, sobre a Terra.
Shantinilaya é o fim do esquecimento, o fim da memória, o fim de toda história.
Shantinilaya é um Gozo sem fim, inscrito por toda a parte, nas células desse corpo, no conjunto de Sóis e no conjunto de Mundos.
Shantinilaya rasga os últimos Véus, tanto da ignorância como do conhecimento.
Shantinilaya põe fim ao que é finito.
Shantinilaya instala-os no Infinito, como no Indefinido, no Amor (o único), na Vida (a única).
Shantinilaya não é um Futuro: ele já veio.
Shantinilaya é todas as formas e é nenhuma forma.
É todos os tempos e é nenhum tempo.
É todo espaço e é nenhum espaço.
É uma Consumação que não se esgota, jamais, um Fogo alimentado, permanentemente, uma Água Viva de Vida, que escoa, permanentemente, um estado em que o Fogo e a Água não podem ser distinguidos, nem diferenciados, em que os elementos resolvem-se no quinto elemento (ndr: o Éter - veja Coletânea sobre o Éter).
É a Eternidade.
Shantinilaya é nossa Essência.
Shantinilaya põe fim à hesitação, a toda dúvida.
Shantinilaya é a resposta a tudo, e a nada.
Shantinilaya é além da noção de expansão ou de contração: Shantinilaya é a imobilidade e todos os movimentos.
Shantinilaya restitui-os a vocês mesmos, à Verdade.
Verdade independente, ela também, de toda condição, de toda causalidade, de toda suposição, de toda falta, de toda busca.
Shantinilaya compreende e engloba todos os estados, todas as experiências, levando-as, todas, e todos, à indizível Pureza, à indizível Verdade.
O que se consome, nutre-os.
Vocês são nutridos de Fogo e de Água, nada mais pode parecer ou aparecer.
Aí está o que, em nome do Conclave das Estrelas e dos Anciões, eu vim dizer-lhes, manifestar e Vibrar.
Em termos de seu tempo terrestre, se temos tempo, antes do Manto Azul da Graça, do Alinhamento novo, eu os escuto.
Questão: pode-se dizer que Shantinilaya é a vivência no Absoluto?
Shantinilaya é o Absoluto.
É o Parabrahman.
É o Final.
Não temos mais perguntas, agradecemos.
Irmãs e Irmãos na Humanidade, como foi dito e repetido, eu o digo e repito: o que vem é Shantinilaya.
Esqueçam-se do olhar, esqueçam-se das dúvidas, esqueçam-se de toda apreensão, esqueçam-se de toda projeção.
Ponham-se no acolhimento, porque Shantinilaya é o Acolhimento.
Todas as circunstâncias do que vocês nomeiam, de momento, a vida (aquela que vocês levam nessa pessoa, em todas as suas relações), vão transformar-se para algo que é um presente inestimável, que vocês se dão a si mesmos: o Retorno ao que nós Somos.
Estejam na Paz, aquela do Si, a fim de acolher Shantinilaya.
Estejam na Alegria, aquela do Si e do Samadhi, para acolher Shantinilaya.
Estejam calmos e tranquilos.
Nada desejem.
Nada esperem.
Nada projetem.
Shantinilaya acolhê-los-á, como vocês o acolherão, como o retorno do Filho Pródigo, após uma longa viagem.
Vocês não podem ignorar Shantinilaya.
Aí estão as palavras que eu tinha a dizer-lhes, na Vibração de Shantinilaya.
Eu sou MA ANANDA MOYI, e eu abençôo e rendo Graças a vocês.
Eu abençôo e rendo Graças à Humanidade Una, além de toda divisão e além de todo destino.
Retenham que, no período temporal que vocês vivem, o mais importante não é o que vocês leem, o mais importante não é o que vocês possuem e, ainda menos, o que temem.
O mais importante é Shantinilaya.
Irmãs e Irmãos, eu os saúdo, e eu os Amo.
MA diz a vocês até uma próxima vez.
Eu rendo Graças.
MA diz a vocês até uma próxima vez.
Eu rendo Graças.
Mensagem da Amada Ma Ananda Moyi,
pelo site Autres Dimensions
em 06 de junho de 2012
Rendo Graças:
Tradução para o português: Célia G.
via: leiturasdaluz.blogspot.com.br
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