Rendo Graças ao autor desta imagem
NO EYES
29/04/2011
A VISÃO EXTERIOR,
A VISÃO INTERIOR E
A VISÃO DO CORAÇÃO
Eu sou NO EYES.
Irmãos e Irmãs em meu coração,
Irmãos e Irmãs em meu coração,
que a Graça nos preencha.
Eu retorno a vocês a fim de expressar e completar, enquanto Estrela da Visão, expressar certo número de elementos complementares ao que eu disse, desde algumas semanas.
Eu vou falar-lhes, hoje, da visão exterior, da visão Interior e da visão do Coração.
Conforme UM AMIGO lhes disse, desde algumas semanas, o eixo falsificado está ligado à Visão e à Atração.
Nós vamos, juntos, tentar avançar sobre esse caminho para compreender em que a substituição do eixo AL/OD, pelo eixo VISÃO e ATRAÇÃO, pôde propiciar um aprisionamento, um confinamento e uma ilusão.
Convém, entretanto, em um primeiro momento, compreender que o confinamento simplesmente consistiu em privar o ser humano do acesso aos seus outros corpos, às suas outras Dimensões, de alguma forma, de sua filiação com o Grande Espírito ou com a Fonte.
Este privação, de certo modo, criou, desde algum tempo, uma situação onde o ser humano se viu desprovido de certo número de sentidos e onde outros sentidos foram privilegiados, permitindo evoluir sobre esse mundo, privado do essencial.
Este essencial foi substituído por uma elevação nos sentidos comuns, denominados visão, tato, paladar, audição e olfato, que permitiram, em meio a este confinamento, encontrar meios de atravessar esta etapa, identificando o que incidia, justamente, sob os sentidos.
Como vocês talvez o saibam, o olho humano é certamente um dos órgãos os mais aprimorados.
O olho está em relação direta com o cérebro.
Tudo o que impressiona o ser humano, todo o que imprime o ser humano, vai ocorrer através, é claro, de seus cinco sentidos.
O primeiro desses sentidos é, obviamente, a visão, que vai permitir definir e, sobretudo, memorizar o que vocês veem.
O que vocês veem (que eu não tive chance de ver em minha última vida) era, no entanto, algo que era necessário para estabelecer a Visão do Coração e minha capacidade para ter esta visão Interior, também, bem mais precisa que a visão exterior ou que a vida comum.
Em meio às Dimensões unificadas, todas as percepções se fazem pela própria Vibração.
Nesses mundos unificados, onde a criação é ‘instantânea’, a visão não é limitada por um órgão, fosse ele sutil.
A visão está diretamente conectada a uma percepção Vibratória global, que recorre a outra coisa que um órgão, como o olho, mas a uma capacidade que eu denominaria, se vocês bem o desejam, na falta de outra palavra, de ‘ressonância’, aplicando, por ela mesma, a execução da ‘lei de atração e de sincronia’, que permite, guiando, não mais os sentidos, que não existem, mas a Vibração ou a percepção, criar, em sua vida, o que é necessário para a Consciência, para mover-se, para percorrer os mundos, os universos, os multiversos, as Dimensões, bem além dos limites de uma forma, qualquer que seja.
O olho é o sentido da ‘orientação’, bem mais que o paladar, o olfato ou a audição.
O olho é o que vai captar e transmitir, de algum modo, a Vibração.
Estando em relação direta com o cérebro, ele vai, de certa forma, ser o espelho que deforma ondas densificadas (denominadas terceira Dimensão) aparecendo como fixas em meio a uma forma, uma cor, um deslocamento.
A imagem que é dada a ver, não é a realidade.
Isso, a maior parte dos ensinamentos, muito antigos, nisso focalizou.
A característica do olho é definir, justamente, um certo sentido.
Em primeiro lugar, um sentido estético.
Este sentido estético, nele mesmo, vai ser responsável, justamente, pela ‘atração’.
Esta atração vai fazer com que o ser humano, servindo-se de seu olho, seja atraído por tal forma, tal cor, tal movimento, que isso seja através de um sexo oposto a encontrar, de um lugar, de um elemento da natureza ou do que quer que seja existindo na superfície deste mundo.
O olho permite então dirigir-se exteriormente, definir-se, em relação a imagens e conceitos, o que permite se orientar, definir um sentido estético que é próximo e próprio da pessoa.
O olho é, de algum modo (e isso corresponde perfeitamente à sua constituição), impressionável.
Esta noção de impressionável virá através dos sinais elétricos e químicos, localizando-se no cérebro, sobre zonas que são áreas de projeção da visão.
Portanto, o que o olho vê não é a verdade, mas uma gama de frequências bem conhecida, indo desde as cores denominadas baixas no espectro do arco-íris, até a cor mais alta.
Dessa maneira, a definição das formas, das cores, dos deslocamentos, vai permitir uma identificação da imagem quase que exclusivamente por esse sentido.
Quando vocês olham uma árvore, há uma imagem que se cria, que é denominada a ‘vista’, mas que, de fato, é apenas uma representação de um comprimento de onda no cérebro.
O problema desta imagem é duplo porque é um problema.
O primeiro dos problemas é, justamente, atuar sobre uma noção de ‘atração’, que se fia na imagem e não de qualquer maneira na realidade ou na verdade da própria Vibração, já que a gama de vibrações às quais é sensível o olho, é extremamente limitada.
Portanto, é muito mais fácil apaixonar-se por um corpo que é visto, do que por um corpo, por exemplo, que se poderia senti-lo com o nariz ou com o sentido mais sutil.
O olho é condicionante e limitante.
Ele está em relação direta com uma representação que, ela mesma, é oriunda de sua própria experiência de vida.
Assim uma forma, uma cor, vai ser agradável ou desagradável, sem, no entanto, poder definir a ‘causa’.
Este eixo de VISÃO e de ATRAÇÃO funciona estritamente sobre esse princípio.
Desse modo, o ser humano, confinado, não é mais guiado por sua ATENÇÃO e por sua INTENÇÃO, mas pela ‘sugestão’ mesmo da imagem que vem desencadear ações, reações, por impressão agradável ou desagradável.
O olho é então o que permite o confinamento, porque se não houvesse ‘imagem’ e ‘impressão’, não poderia existir qualquer crença, absolutamente nenhuma.
Eu vou tomar um exemplo preciso para vocês, ocidentais.
Para nós, o Grande Espírito Indiano é o Tudo, a Fonte.
Ele não é representado por uma forma.
Na religião ocidental que prevalece, o cristianismo, o salvador exterior é representado sobre uma cruz, pregado.
A cruz é a princípio, e antes mesmo da presença de Cristo sobre esta cruz, o símbolo do cristianismo já que é um símbolo carregado, de maneira comum, por aqueles que são católicos ou cristãos.
Há então uma identificação a uma imagem.
Esta imagem, é claro, não corresponde a qualquer realidade, a qualquer verdade, exceto à indução, por impressão, de uma crença.
O que vocês denominam, em seu mundo ‘publicidade’, funciona exatamente da mesma maneira que é desencadear, através de uma imagem (às vezes também pelos sons, é claro, mas, naquele nível, a imagem é bem mais potente que o som), provocar uma atração, uma adesão para a publicidade e uma compra.
Mas, para as crenças religiosas, a adesão cega, é o caso de o dizer, a certo número de elementos, denominados ‘dogmas’, recorrendo à fé, sem ter a capacidade para verificar a verdade ou a realidade.
O olho é então baseado, diretamente, na sedução desta impressão.
Aliás, mesmo em meio a várias tradições, o olho é maquiado, aparado de certos trunfos, a fim de atrair, por sua vez, o olhar, a fim de seduzir.
O olho é a ferramenta a mais perfeita da falsificação do éter, já que o olho baseia-se na transparência do ar para apreciar, ser atraído, ser impressionado e ser seduzido por uma imagem, independentemente de qualquer suporte Vibratório, porque a Vibração da árvore, obviamente, não é a imagem da árvore.
Esses mecanismos de visão exterior conduzem o conjunto da vida da humanidade, como o ser humano, sem qualquer exceção.
Este olho vai então ser extremamente condicionante, através mesmo das memórias do que foi vivenciado, já que tudo o que foi vivenciado, e, sobretudo, ‘visto’, vai se imprimir no cérebro e vai servir, mesmo a esse cérebro básico, de referência a qualquer ação, qualquer reação.
Então, alguns elementos podem ser arrebatados, analisados e compreendidos.
Mas existem, ao nível da visão, mecanismos da visão exterior que estão abaixo da capacidade consciente do ser humano.
E aí vem, de fato, toda a Ilusão.
O olho, sendo impressionável, vai ser capaz de veicular, abaixo mesmo da Consciência, informações sem relação com a Vibração original, mas destinadas a ‘orientar’, vocês o compreenderam, o comportamento e a ação do ser humano em um sentido.
Esse sentido está sempre ligado a uma ação/reação.
O melhor exemplo que vocês poderiam encontrar está nas imagens criadas no cinema, na televisão, nas publicidades que buscam atrair o olhar, a fim de que o que é dado a olhar possa imprimir o cérebro e desencadear uma reação, inconsciente, de compra, de adesão ou de sedução.
O olho, denominado ‘sentido essencial’, nesse mundo, é a ferramenta fundamental da execução dos planos da falsificação.
Eu não retornarei aos símbolos de certas sociedades, que controlam, justamente, o mundo, e que utilizam, certamente, o olho.
A visão exterior não é, portanto, o reflexo da verdade.
Ela é apenas uma imagem disfarçada visando desencadear uma adesão, uma crença, uma compra, uma sedução.
Vocês todos conheceram isso através da sedução de um ser próximo, do reconhecimento de uma criança, baseando-se unicamente no que é ‘visto’.
Esse mecanismo da imagem é, obviamente, o que afasta mais do mistério da Vibração, já que, como vocês o sabem, seu idioma, em todo caso neste país, francês, corresponde ao que foi denominado ‘língua dos pássaros’, ou seja, que, mesmo no som de uma representação, vocês têm vários significados.
Uma imagem, por exemplo, corresponde a IM, o mistério, transformado pelo mago, e então a invertendo e permitindo assim desencadear uma ação de adesão ou de sedução ou de atração, bem diferente da Verdade.
A visão exterior funcionará sempre e para sempre, assim.
Nas lembranças do ser humano, nos fenômenos da memória, há ‘emoções’.
Essas emoções são sempre acopladas a odores, a sabores, mas, sobretudo, e antes de tudo, a imagens.
São as imagens que são, antes de tudo, responsáveis pelas feridas do ser humano.
Não é o sentimento, não é o afeto, é a imagem que vai induzir a emoção, o sentimento e não o contrário.
Portanto, a imagem os aprisiona em uma cadeia lógica de ações e de reações, frequentemente emocionais.
De vez em quando irá se tratar de um imaginário mental que, em todo caso, é uma representação alterada da Verdade, construída pelo cérebro e restringindo, de algum modo, qualquer acesso à Visão do Coração.
Eu falei, desde algumas semanas, da diferença entre a visão dos olhos e a Visão do Coração.
Eu introduzirei hoje, se vocês bem o desejam, um terceiro termo, denominado visão Interior, porque muitas coisas foram ditas, de maneira, aí também, desviada, com relação a esta visão Interior.
O que é chamado de clarividência, de imagem mental, de visualização, esta visão Interior não é absolutamente a Verdade.
Ela é, ela também, uma imagem disfarçada da Verdade.
Então, é claro, o ser humano, mesmo em seu período de sono, tem visões.
Nesses processos de despertar espiritual, existem também fenômenos chamados de ‘visão’, percepção visual com imagens construídas da mesma maneira do que o que é visto com os olhos.
Às vezes, essas imagens não têm suporte de uma imagem vivenciada com a visão exterior, mas representam uma forma de originalidade, onde noções de transparência, de cores diferentes, de formas diferentes podem aparecer.
A visão Interior está diretamente conectada ao ‘terceiro olho’.
Trata-se de uma visão denominada também ‘reptiliana’, porque inscrita no princípio ainda da sedução e da Ilusão.
A visão Interior aparece sempre no caminho aquele que busca a Verdade.
Ela aparece, muitas vezes, no início, como a visão do que é chamado de ‘terceiro olho’, que, quando ele se abre, vai dar a percepção de cores, agenciadas de maneiras particulares e, aliás, perfeitamente descritas nos textos antigos, em todas as tradições.
Esta visão Interior vai inicialmente subjugar aquele que é o objeto.
Por quê?
Porque se constrói, os olhos fechados, sobre um olho do meio chamado de ‘terceiro olho’, imagens que vão bem além da simples memorização da vivência, mas que, justamente, traduzem o acesso ao mundo ‘astral’ e aos seus diferentes planos, manifestando-se segundo regras extremamente precisas que vão evoluir, primeiramente, sob forma de pontos luminosos violetas, amarelos.
E depois se seguem movimentos rotatórios, onde o amarelo está no centro e o violeta gira em volta.
Em seguida, é o inverso: o violeta está no centro e o amarelo gira em volta.
Há, naquele nível, desde que isso aparece, a capacidade para ser subjugado por esta visão Interior e para criar então uma realidade que não é mais real do que a Ilusão que vocês veem com os olhos, mas que corresponde a um processo perfeitamente identificável.
E depois, gradualmente e à medida do caminho, dito espiritual, vão começar a aparecer formas muito mais estruturadas e, em primeiro lugar, rostos que vão desfilar, e depois cenários, não tendo nada a ver com a experiência ou com a memória do que foi vivenciado nesta vida, podendo pertencer às suas vidas passadas ou a universos muito mais bonitos, cujas cores são etéreas, correspondendo, aí também, a visões totalmente ilusórias de criação ‘astral’, denominadas Shamballa, por exemplo, mundos astrais, mundos de Luz onde símbolos vão aparecer, cuja transparência e luz são radiantes, aliás frequentemente traduzidas por seus artistas, representando, por exemplo, um objeto físico com uma aura ou uma irradiação no exterior.
A luz não está, portanto, no interior do objeto, mas sim no exterior do objeto.
Existe, naquele nível, a capacidade do ser humano, vivendo isso (chamado de ‘abertura do terceiro olho’), uma capacidade para ser literalmente subjugado pela Ilusão, porque, obviamente, naquele momento, existe (devido a imagens profundamente diferentes daquelas percebidas na visão exterior) uma ‘sedução’ ainda maior, pelo fato da beleza e da estética dessas imagens.
A maioria dos seres humanos permanece aí.
Algumas dessas imagens têm, aliás, a propriedade de dar imagens correspondendo à trama do futuro.
Então, naquele momento, vocês têm que fazer como um médium, capaz de ver a trama astral e o futuro, o dele, como o seu ou aquele da Terra.
Esta ilusão vai então ser aceita e integrada como um processo de despertar e de iluminação.
Ora, isso não é verdadeiro.
Isso é apenas o reflexo, sobre um modo mais sutil, da Ilusão desse mundo.
A primeira coisa a compreender é que a Luz nos mundos unificados, não está jamais no exterior de um objeto, mas no interior do objeto.
Ao passo que a maioria, a totalidade das visões, mesmo de mundos etéreos, ilusórios e quiméricos como Shamballa era imagem onde a luz estava no exterior, apresentada sob forma de aura, de irradiação ou de radiação.
Uma multidão de seres humanos tem então sido levada por esses caminhos denominados Ilusão Luciferiana e ali permaneceu, subjugada pelas visões, pelos poderes, pelas capacidades desse ‘terceiro olho’ para penetrar espaços desconhecidos da visão exterior, denominada visão interior.
Desta falsificação da visão interior apareceram conceitos denominados ‘discernimento’, denominados ‘visão do bem e do mal’, mas que apenas são, aí também, ilusões sobre as quais foram levados muitos seres humanos desde mais de um século.
A verdadeira Visão não é esta.
Ela é aquela do Coração.
A Visão do Coração não tem nada a ver com a visão astral ou com a visão clarividente, porque ela preenche amplamente o contexto da imagem.
A Visão do Coração é uma visão onde a Luz está no interior do que é visto.
A Visão do Coração é a verdadeira Visão.
Ela é aquela que não é alimentada ou subjugada por qualquer atração ou por qualquer sentido da estética ou da beleza, mas sim pela Verdade da própria Vibração.
Então, o ser humano, por suas crenças, por sua constituição, na maioria das vezes, detém-se nesta visão interior que, para ele, é o mais alto grau da evolução espiritual.
Daí nasceram as palavras ‘clarividência’, ‘discernimento’, que são apenas falsificações realizadas na tela interior do ser humano, novamente uma imagem, reflexo de uma verdade, mas cortada de sua dimensão de Verdade.
A Visão do Coração é a Visão da Vibração.
Ela pode dar a visão de formas, ela pode dar uma visão estética, mas ela não é vista pelo ‘terceiro olho’, ela é vista pelo olho do Coração.
A Visão do Coração é a visão do que eu denominaria, e o que foi denominada, parece-me, ‘mundo imaginal’, mundo dos arquétipos, feito de estruturas geométricas, mas, sobretudo, de um objeto onde uma consciência está em uma forma Luminosa.
Não há luz no exterior, porque tudo é Luz no exterior e somente a especificidade ou a tonalidade da Consciência ou do objeto vai aparecer como diferente da tonalidade de Luz global.
Ao passo que, neste mundo, os objetos que vocês veem (que isso seja em visão interior ou em visão exterior) são literalmente iluminados do exterior.
Tentem ver, com a visão exterior, algo que está no escuro.
Vocês não verão nada.
Enquanto que, na Visão do Coração, tudo é branco, tudo é Luz e, nesta Luz, existem outras Luzes.
É exatamente o negativo e o positivo.
A visão interior foi utilizada através de bom número de elementos, perfeitamente estratégicos e ordenados e pensados para afastá-los do Coração.
Assim, há realmente uma ilusão, arrebatando-os (através do fato de verem esta luz sobre a tela da visão interior e de conceber esta luz como a verdade absoluta), afastando-os sempre e ainda mais da Visão do Coração.
Os conceitos que foram anexados a esta visão interior, as palavras como ‘clarividência’, ‘discernimento’, se se vai além de minha própria civilização indiana e se se debruça sobre os escritos muito mais antigos, particularmente na Índia, foram referidos, é claro, desta possibilidade do ‘terceiro olho’, desta possibilidade de visão interior pertencendo aos poderes da alma e então foi dito, em numerosos textos, que precisaria se salvar muito rapidamente quando esses processos apareciam.
Isso corresponde, ponto a ponto, também, ao que Sri Aurobindo, que foi o bem amado João, descreveu como os ‘chamados’ que serão marcados na testa.
A testa não é o Coração.
A testa não é a Coroa radiante da cabeça.
Ela é a supressão da Coroa Radiante da cabeça, através do confinamento no Fogo do ego, Fogo Luciferiano, Prometéico, afastando-os do Fogo do Coração.
Muitos seres humanos foram então subjugados pelo que foi apresentado, por diversas escolas de iniciação, falando justamente da ‘clarividência’, da ‘intuição’.
A intuição faz parte da Ilusão Luciferiana.
O Coração não tem que ser intuitivo.
O Coração vê a Vibração.
Ele não está no discernimento já que o discernimento é discriminante entre o bem e o mal.
A Visão do Coração situa-se além do bem e do mal.
Ela engloba os dois.
Ela não pode discriminar já que não há, de um lado, a Sombra e, do outro lado, a Luz.
Há a Luz por toda a parte, em diferentes estágios de revelação.
A Visão do Coração é isto.
Ela não pode julgar, ela não pode discriminar, ela não pode então manifestar qualquer intuição porque ela é a visão da Unidade e da Luz, onde tudo, ainda uma vez, é apenas Luz mais ou menos revelada, mais ou menos desvendada, mas a Sombra não pode existir em meio à Luz e à Unidade.
Portanto, ver a Sombra, especificidade do olho humano, em sua visão exterior e em sua visão interior, não existe simplesmente na Visão do Coração.
NO EYES, justamente, eu o fui porque a ausência de olhos privou-me dessa visão exterior e dessa visão interior.
Eu tive acesso apenas à Visão do Coração, permitindo-me passear de mundo em mundo, mesmo no plano físico, e ali ver a realidade, para além da aparência da imagem, porque eu não podia me fiar numa imagem, mas, efetivamente, numa Vibração e, tampouco, numa representação construída em função de afeições, de emoções e do mental.
A clarividência ou a ‘falsa visão’, a visão interior, implementa também processos ligados ao som.
Esse som não é o som da alma, mas um ‘poder da alma’ chamado de telepatia.
A telepatia recorre à Ilusão denominada Prometéica ou Luciferiana.
Ouvir no Coração não é ouvir por telepatia.
A telepatia passa pelo cérebro e não passará jamais pelo Coração.
A partir daí vocês compreenderão como aqueles que manipulam a Ilusão, ela mesma em seu confinamento (que foi o meu também) poderão, através de imagens projetadas sob forma de ‘hologramas’, através de ondas telepáticas, manipular, inteiramente, a evolução espiritual da humanidade, a fim de desviar o homem de seu Coração, onde se situa a verdadeira Visão.
Hoje, na hora em que Irmãos e Irmãs abrem-se ao nível do Coração, alguns são ainda atraídos pelos mecanismos que acabo de descrever, de visão interior.
A visão exterior é, contudo, bastante evidente para compreender.
Ela atua na sedução, na exaltação, na necessidade chamada de ‘sentidos’ ou de ‘sensualidade’, nada tendo a ver com qualquer Coração.
Para a visão interior, a sedução é ainda mais forte porque, de fato, aquele que se torna, pela abertura do ‘terceiro olho’, capaz de ver a visão astral, será subjugado pela capacidade para ver o passado ou o futuro, o dele como o daqueles seres com quem ele está em contato.
Mas isso não permite jamais, jamais, a abertura do Coração.
Bem ao contrário.
Existe uma derivação da Consciência para essa visão interior, privando-os da Visão do Coração.
Enquanto que passar da visão interior para a Visão do Coração tornou-se, doravante, possível pela ativação das Cruzes da Redenção (a Cruz fixa e as Cruzes mutáveis), na condição, contudo, de recusar todos os mecanismos de visão interior que podem ainda manifestar-se, tanto em seus espaços de alinhamento como por sua própria atividade de personalidade, dando-lhes a ver coisas que nada têm a ver com o Coração (ndr: ver sobre as cruzes no Protocolo ‘Yoga Integrativo’).
A Visão do Coração, eu repito, é muito fácil de diferenciar da visão interior.
A visão interior é discriminante, em bem e em mal, em atração e em repulsão.
A visão interior dá uma imagem iluminada do ‘exterior’ e não do interior, onde o objeto, ou a Consciência, ou as pessoas que são vistas, aparecem numa luz exterior e não interior.
A Visão do Coração é exatamente o inverso: não existe nem bem, nem mal, nem atração, nem repulsão na Visão do Coração, uma vez que a Visão do Coração é a visão da Luz e da Unidade.
Existem, é claro, mecanismos Vibratórios associados a isso.
A visão interior vai manifestar-se, doravante, não mais unicamente pela percepção do ‘terceiro olho’, mas também, numa certa medida, pela visão e pela percepção da Coroa Radiante da cabeça.
O único modo de penetrar a Visão do Coração é, aí também, deixar estabelecer-se a Coroa Radiante do Coração, permitindo sair da discriminação da Ilusão da intuição, da Ilusão do discernimento, para penetrar na visão da Unidade.
É assim, por esse sentido essencial chamado de ‘visão’, que se chega à Visão do Coração e, portanto, à Unidade.
As Estrelas situadas na parte posterior da cabeça, atrás de IM e de IS, recorrem ao Coração.
Elas recorrem à UNIDADE, a KI-RIS-TI.
A UNIDADE está no Coração.
KI-RIS-TI é o Filho ardente do Sol, que está no Coração.
OD é a Nova Fundação, levada por ANNA, que é a ‘porta estreita’ de passagem no Coração, a Visão do Coração e não mais a visão da atração.
E, enfim, a PROFUNDEZ, a capacidade para penetrar o espaço Interior sagrado, o Templo Interior, chamado de Coração.
Eis os alguns elementos de reflexão que eu tinha e que me foi pedido levar à sua atenção e à sua Consciência.
Cabe a vocês neles impregnar-se e ver se isso corresponde à sua visão.
Se existem, com relação ao que acabo de dizer, questionamentos, porque, não duvido que, para muitos de vocês, aqui como em outros lugares, minhas palavras podem parecer abruptas, mas eu não lhes peço para nelas crerem, eu lhes peço simplesmente para verificarem, por si mesmos, se a Visão do Coração os faz sair da dualidade, contrariamente à visão da Ilusão, mesmo interior, que os manteria sempre nos estados emocionais exacerbados, impedindo-os de penetrar o santuário de seu Coração.
A visão é, portanto, realmente, quando ela se torna aquela do Coração, a porta de acesso ao Coração e a saída da cabeça, em todos os sentidos do termo.
Irmãos e Irmãs, eu os escuto agora.
Eu vou falar-lhes, hoje, da visão exterior, da visão Interior e da visão do Coração.
Conforme UM AMIGO lhes disse, desde algumas semanas, o eixo falsificado está ligado à Visão e à Atração.
Nós vamos, juntos, tentar avançar sobre esse caminho para compreender em que a substituição do eixo AL/OD, pelo eixo VISÃO e ATRAÇÃO, pôde propiciar um aprisionamento, um confinamento e uma ilusão.
Convém, entretanto, em um primeiro momento, compreender que o confinamento simplesmente consistiu em privar o ser humano do acesso aos seus outros corpos, às suas outras Dimensões, de alguma forma, de sua filiação com o Grande Espírito ou com a Fonte.
Este privação, de certo modo, criou, desde algum tempo, uma situação onde o ser humano se viu desprovido de certo número de sentidos e onde outros sentidos foram privilegiados, permitindo evoluir sobre esse mundo, privado do essencial.
Este essencial foi substituído por uma elevação nos sentidos comuns, denominados visão, tato, paladar, audição e olfato, que permitiram, em meio a este confinamento, encontrar meios de atravessar esta etapa, identificando o que incidia, justamente, sob os sentidos.
Como vocês talvez o saibam, o olho humano é certamente um dos órgãos os mais aprimorados.
O olho está em relação direta com o cérebro.
Tudo o que impressiona o ser humano, todo o que imprime o ser humano, vai ocorrer através, é claro, de seus cinco sentidos.
O primeiro desses sentidos é, obviamente, a visão, que vai permitir definir e, sobretudo, memorizar o que vocês veem.
O que vocês veem (que eu não tive chance de ver em minha última vida) era, no entanto, algo que era necessário para estabelecer a Visão do Coração e minha capacidade para ter esta visão Interior, também, bem mais precisa que a visão exterior ou que a vida comum.
Em meio às Dimensões unificadas, todas as percepções se fazem pela própria Vibração.
Nesses mundos unificados, onde a criação é ‘instantânea’, a visão não é limitada por um órgão, fosse ele sutil.
A visão está diretamente conectada a uma percepção Vibratória global, que recorre a outra coisa que um órgão, como o olho, mas a uma capacidade que eu denominaria, se vocês bem o desejam, na falta de outra palavra, de ‘ressonância’, aplicando, por ela mesma, a execução da ‘lei de atração e de sincronia’, que permite, guiando, não mais os sentidos, que não existem, mas a Vibração ou a percepção, criar, em sua vida, o que é necessário para a Consciência, para mover-se, para percorrer os mundos, os universos, os multiversos, as Dimensões, bem além dos limites de uma forma, qualquer que seja.
O olho é o sentido da ‘orientação’, bem mais que o paladar, o olfato ou a audição.
O olho é o que vai captar e transmitir, de algum modo, a Vibração.
Estando em relação direta com o cérebro, ele vai, de certa forma, ser o espelho que deforma ondas densificadas (denominadas terceira Dimensão) aparecendo como fixas em meio a uma forma, uma cor, um deslocamento.
A imagem que é dada a ver, não é a realidade.
Isso, a maior parte dos ensinamentos, muito antigos, nisso focalizou.
A característica do olho é definir, justamente, um certo sentido.
Em primeiro lugar, um sentido estético.
Este sentido estético, nele mesmo, vai ser responsável, justamente, pela ‘atração’.
Esta atração vai fazer com que o ser humano, servindo-se de seu olho, seja atraído por tal forma, tal cor, tal movimento, que isso seja através de um sexo oposto a encontrar, de um lugar, de um elemento da natureza ou do que quer que seja existindo na superfície deste mundo.
O olho permite então dirigir-se exteriormente, definir-se, em relação a imagens e conceitos, o que permite se orientar, definir um sentido estético que é próximo e próprio da pessoa.
O olho é, de algum modo (e isso corresponde perfeitamente à sua constituição), impressionável.
Esta noção de impressionável virá através dos sinais elétricos e químicos, localizando-se no cérebro, sobre zonas que são áreas de projeção da visão.
Portanto, o que o olho vê não é a verdade, mas uma gama de frequências bem conhecida, indo desde as cores denominadas baixas no espectro do arco-íris, até a cor mais alta.
Dessa maneira, a definição das formas, das cores, dos deslocamentos, vai permitir uma identificação da imagem quase que exclusivamente por esse sentido.
Quando vocês olham uma árvore, há uma imagem que se cria, que é denominada a ‘vista’, mas que, de fato, é apenas uma representação de um comprimento de onda no cérebro.
O problema desta imagem é duplo porque é um problema.
O primeiro dos problemas é, justamente, atuar sobre uma noção de ‘atração’, que se fia na imagem e não de qualquer maneira na realidade ou na verdade da própria Vibração, já que a gama de vibrações às quais é sensível o olho, é extremamente limitada.
Portanto, é muito mais fácil apaixonar-se por um corpo que é visto, do que por um corpo, por exemplo, que se poderia senti-lo com o nariz ou com o sentido mais sutil.
O olho é condicionante e limitante.
Ele está em relação direta com uma representação que, ela mesma, é oriunda de sua própria experiência de vida.
Assim uma forma, uma cor, vai ser agradável ou desagradável, sem, no entanto, poder definir a ‘causa’.
Este eixo de VISÃO e de ATRAÇÃO funciona estritamente sobre esse princípio.
Desse modo, o ser humano, confinado, não é mais guiado por sua ATENÇÃO e por sua INTENÇÃO, mas pela ‘sugestão’ mesmo da imagem que vem desencadear ações, reações, por impressão agradável ou desagradável.
O olho é então o que permite o confinamento, porque se não houvesse ‘imagem’ e ‘impressão’, não poderia existir qualquer crença, absolutamente nenhuma.
Eu vou tomar um exemplo preciso para vocês, ocidentais.
Para nós, o Grande Espírito Indiano é o Tudo, a Fonte.
Ele não é representado por uma forma.
Na religião ocidental que prevalece, o cristianismo, o salvador exterior é representado sobre uma cruz, pregado.
A cruz é a princípio, e antes mesmo da presença de Cristo sobre esta cruz, o símbolo do cristianismo já que é um símbolo carregado, de maneira comum, por aqueles que são católicos ou cristãos.
Há então uma identificação a uma imagem.
Esta imagem, é claro, não corresponde a qualquer realidade, a qualquer verdade, exceto à indução, por impressão, de uma crença.
O que vocês denominam, em seu mundo ‘publicidade’, funciona exatamente da mesma maneira que é desencadear, através de uma imagem (às vezes também pelos sons, é claro, mas, naquele nível, a imagem é bem mais potente que o som), provocar uma atração, uma adesão para a publicidade e uma compra.
Mas, para as crenças religiosas, a adesão cega, é o caso de o dizer, a certo número de elementos, denominados ‘dogmas’, recorrendo à fé, sem ter a capacidade para verificar a verdade ou a realidade.
O olho é então baseado, diretamente, na sedução desta impressão.
Aliás, mesmo em meio a várias tradições, o olho é maquiado, aparado de certos trunfos, a fim de atrair, por sua vez, o olhar, a fim de seduzir.
O olho é a ferramenta a mais perfeita da falsificação do éter, já que o olho baseia-se na transparência do ar para apreciar, ser atraído, ser impressionado e ser seduzido por uma imagem, independentemente de qualquer suporte Vibratório, porque a Vibração da árvore, obviamente, não é a imagem da árvore.
Esses mecanismos de visão exterior conduzem o conjunto da vida da humanidade, como o ser humano, sem qualquer exceção.
Este olho vai então ser extremamente condicionante, através mesmo das memórias do que foi vivenciado, já que tudo o que foi vivenciado, e, sobretudo, ‘visto’, vai se imprimir no cérebro e vai servir, mesmo a esse cérebro básico, de referência a qualquer ação, qualquer reação.
Então, alguns elementos podem ser arrebatados, analisados e compreendidos.
Mas existem, ao nível da visão, mecanismos da visão exterior que estão abaixo da capacidade consciente do ser humano.
E aí vem, de fato, toda a Ilusão.
O olho, sendo impressionável, vai ser capaz de veicular, abaixo mesmo da Consciência, informações sem relação com a Vibração original, mas destinadas a ‘orientar’, vocês o compreenderam, o comportamento e a ação do ser humano em um sentido.
Esse sentido está sempre ligado a uma ação/reação.
O melhor exemplo que vocês poderiam encontrar está nas imagens criadas no cinema, na televisão, nas publicidades que buscam atrair o olhar, a fim de que o que é dado a olhar possa imprimir o cérebro e desencadear uma reação, inconsciente, de compra, de adesão ou de sedução.
O olho, denominado ‘sentido essencial’, nesse mundo, é a ferramenta fundamental da execução dos planos da falsificação.
Eu não retornarei aos símbolos de certas sociedades, que controlam, justamente, o mundo, e que utilizam, certamente, o olho.
A visão exterior não é, portanto, o reflexo da verdade.
Ela é apenas uma imagem disfarçada visando desencadear uma adesão, uma crença, uma compra, uma sedução.
Vocês todos conheceram isso através da sedução de um ser próximo, do reconhecimento de uma criança, baseando-se unicamente no que é ‘visto’.
Esse mecanismo da imagem é, obviamente, o que afasta mais do mistério da Vibração, já que, como vocês o sabem, seu idioma, em todo caso neste país, francês, corresponde ao que foi denominado ‘língua dos pássaros’, ou seja, que, mesmo no som de uma representação, vocês têm vários significados.
Uma imagem, por exemplo, corresponde a IM, o mistério, transformado pelo mago, e então a invertendo e permitindo assim desencadear uma ação de adesão ou de sedução ou de atração, bem diferente da Verdade.
A visão exterior funcionará sempre e para sempre, assim.
Nas lembranças do ser humano, nos fenômenos da memória, há ‘emoções’.
Essas emoções são sempre acopladas a odores, a sabores, mas, sobretudo, e antes de tudo, a imagens.
São as imagens que são, antes de tudo, responsáveis pelas feridas do ser humano.
Não é o sentimento, não é o afeto, é a imagem que vai induzir a emoção, o sentimento e não o contrário.
Portanto, a imagem os aprisiona em uma cadeia lógica de ações e de reações, frequentemente emocionais.
De vez em quando irá se tratar de um imaginário mental que, em todo caso, é uma representação alterada da Verdade, construída pelo cérebro e restringindo, de algum modo, qualquer acesso à Visão do Coração.
Eu falei, desde algumas semanas, da diferença entre a visão dos olhos e a Visão do Coração.
Eu introduzirei hoje, se vocês bem o desejam, um terceiro termo, denominado visão Interior, porque muitas coisas foram ditas, de maneira, aí também, desviada, com relação a esta visão Interior.
O que é chamado de clarividência, de imagem mental, de visualização, esta visão Interior não é absolutamente a Verdade.
Ela é, ela também, uma imagem disfarçada da Verdade.
Então, é claro, o ser humano, mesmo em seu período de sono, tem visões.
Nesses processos de despertar espiritual, existem também fenômenos chamados de ‘visão’, percepção visual com imagens construídas da mesma maneira do que o que é visto com os olhos.
Às vezes, essas imagens não têm suporte de uma imagem vivenciada com a visão exterior, mas representam uma forma de originalidade, onde noções de transparência, de cores diferentes, de formas diferentes podem aparecer.
A visão Interior está diretamente conectada ao ‘terceiro olho’.
Trata-se de uma visão denominada também ‘reptiliana’, porque inscrita no princípio ainda da sedução e da Ilusão.
A visão Interior aparece sempre no caminho aquele que busca a Verdade.
Ela aparece, muitas vezes, no início, como a visão do que é chamado de ‘terceiro olho’, que, quando ele se abre, vai dar a percepção de cores, agenciadas de maneiras particulares e, aliás, perfeitamente descritas nos textos antigos, em todas as tradições.
Esta visão Interior vai inicialmente subjugar aquele que é o objeto.
Por quê?
Porque se constrói, os olhos fechados, sobre um olho do meio chamado de ‘terceiro olho’, imagens que vão bem além da simples memorização da vivência, mas que, justamente, traduzem o acesso ao mundo ‘astral’ e aos seus diferentes planos, manifestando-se segundo regras extremamente precisas que vão evoluir, primeiramente, sob forma de pontos luminosos violetas, amarelos.
E depois se seguem movimentos rotatórios, onde o amarelo está no centro e o violeta gira em volta.
Em seguida, é o inverso: o violeta está no centro e o amarelo gira em volta.
Há, naquele nível, desde que isso aparece, a capacidade para ser subjugado por esta visão Interior e para criar então uma realidade que não é mais real do que a Ilusão que vocês veem com os olhos, mas que corresponde a um processo perfeitamente identificável.
E depois, gradualmente e à medida do caminho, dito espiritual, vão começar a aparecer formas muito mais estruturadas e, em primeiro lugar, rostos que vão desfilar, e depois cenários, não tendo nada a ver com a experiência ou com a memória do que foi vivenciado nesta vida, podendo pertencer às suas vidas passadas ou a universos muito mais bonitos, cujas cores são etéreas, correspondendo, aí também, a visões totalmente ilusórias de criação ‘astral’, denominadas Shamballa, por exemplo, mundos astrais, mundos de Luz onde símbolos vão aparecer, cuja transparência e luz são radiantes, aliás frequentemente traduzidas por seus artistas, representando, por exemplo, um objeto físico com uma aura ou uma irradiação no exterior.
A luz não está, portanto, no interior do objeto, mas sim no exterior do objeto.
Existe, naquele nível, a capacidade do ser humano, vivendo isso (chamado de ‘abertura do terceiro olho’), uma capacidade para ser literalmente subjugado pela Ilusão, porque, obviamente, naquele momento, existe (devido a imagens profundamente diferentes daquelas percebidas na visão exterior) uma ‘sedução’ ainda maior, pelo fato da beleza e da estética dessas imagens.
A maioria dos seres humanos permanece aí.
Algumas dessas imagens têm, aliás, a propriedade de dar imagens correspondendo à trama do futuro.
Então, naquele momento, vocês têm que fazer como um médium, capaz de ver a trama astral e o futuro, o dele, como o seu ou aquele da Terra.
Esta ilusão vai então ser aceita e integrada como um processo de despertar e de iluminação.
Ora, isso não é verdadeiro.
Isso é apenas o reflexo, sobre um modo mais sutil, da Ilusão desse mundo.
A primeira coisa a compreender é que a Luz nos mundos unificados, não está jamais no exterior de um objeto, mas no interior do objeto.
Ao passo que a maioria, a totalidade das visões, mesmo de mundos etéreos, ilusórios e quiméricos como Shamballa era imagem onde a luz estava no exterior, apresentada sob forma de aura, de irradiação ou de radiação.
Uma multidão de seres humanos tem então sido levada por esses caminhos denominados Ilusão Luciferiana e ali permaneceu, subjugada pelas visões, pelos poderes, pelas capacidades desse ‘terceiro olho’ para penetrar espaços desconhecidos da visão exterior, denominada visão interior.
Desta falsificação da visão interior apareceram conceitos denominados ‘discernimento’, denominados ‘visão do bem e do mal’, mas que apenas são, aí também, ilusões sobre as quais foram levados muitos seres humanos desde mais de um século.
A verdadeira Visão não é esta.
Ela é aquela do Coração.
A Visão do Coração não tem nada a ver com a visão astral ou com a visão clarividente, porque ela preenche amplamente o contexto da imagem.
A Visão do Coração é uma visão onde a Luz está no interior do que é visto.
A Visão do Coração é a verdadeira Visão.
Ela é aquela que não é alimentada ou subjugada por qualquer atração ou por qualquer sentido da estética ou da beleza, mas sim pela Verdade da própria Vibração.
Então, o ser humano, por suas crenças, por sua constituição, na maioria das vezes, detém-se nesta visão interior que, para ele, é o mais alto grau da evolução espiritual.
Daí nasceram as palavras ‘clarividência’, ‘discernimento’, que são apenas falsificações realizadas na tela interior do ser humano, novamente uma imagem, reflexo de uma verdade, mas cortada de sua dimensão de Verdade.
A Visão do Coração é a Visão da Vibração.
Ela pode dar a visão de formas, ela pode dar uma visão estética, mas ela não é vista pelo ‘terceiro olho’, ela é vista pelo olho do Coração.
A Visão do Coração é a visão do que eu denominaria, e o que foi denominada, parece-me, ‘mundo imaginal’, mundo dos arquétipos, feito de estruturas geométricas, mas, sobretudo, de um objeto onde uma consciência está em uma forma Luminosa.
Não há luz no exterior, porque tudo é Luz no exterior e somente a especificidade ou a tonalidade da Consciência ou do objeto vai aparecer como diferente da tonalidade de Luz global.
Ao passo que, neste mundo, os objetos que vocês veem (que isso seja em visão interior ou em visão exterior) são literalmente iluminados do exterior.
Tentem ver, com a visão exterior, algo que está no escuro.
Vocês não verão nada.
Enquanto que, na Visão do Coração, tudo é branco, tudo é Luz e, nesta Luz, existem outras Luzes.
É exatamente o negativo e o positivo.
A visão interior foi utilizada através de bom número de elementos, perfeitamente estratégicos e ordenados e pensados para afastá-los do Coração.
Assim, há realmente uma ilusão, arrebatando-os (através do fato de verem esta luz sobre a tela da visão interior e de conceber esta luz como a verdade absoluta), afastando-os sempre e ainda mais da Visão do Coração.
Os conceitos que foram anexados a esta visão interior, as palavras como ‘clarividência’, ‘discernimento’, se se vai além de minha própria civilização indiana e se se debruça sobre os escritos muito mais antigos, particularmente na Índia, foram referidos, é claro, desta possibilidade do ‘terceiro olho’, desta possibilidade de visão interior pertencendo aos poderes da alma e então foi dito, em numerosos textos, que precisaria se salvar muito rapidamente quando esses processos apareciam.
Isso corresponde, ponto a ponto, também, ao que Sri Aurobindo, que foi o bem amado João, descreveu como os ‘chamados’ que serão marcados na testa.
A testa não é o Coração.
A testa não é a Coroa radiante da cabeça.
Ela é a supressão da Coroa Radiante da cabeça, através do confinamento no Fogo do ego, Fogo Luciferiano, Prometéico, afastando-os do Fogo do Coração.
Muitos seres humanos foram então subjugados pelo que foi apresentado, por diversas escolas de iniciação, falando justamente da ‘clarividência’, da ‘intuição’.
A intuição faz parte da Ilusão Luciferiana.
O Coração não tem que ser intuitivo.
O Coração vê a Vibração.
Ele não está no discernimento já que o discernimento é discriminante entre o bem e o mal.
A Visão do Coração situa-se além do bem e do mal.
Ela engloba os dois.
Ela não pode discriminar já que não há, de um lado, a Sombra e, do outro lado, a Luz.
Há a Luz por toda a parte, em diferentes estágios de revelação.
A Visão do Coração é isto.
Ela não pode julgar, ela não pode discriminar, ela não pode então manifestar qualquer intuição porque ela é a visão da Unidade e da Luz, onde tudo, ainda uma vez, é apenas Luz mais ou menos revelada, mais ou menos desvendada, mas a Sombra não pode existir em meio à Luz e à Unidade.
Portanto, ver a Sombra, especificidade do olho humano, em sua visão exterior e em sua visão interior, não existe simplesmente na Visão do Coração.
NO EYES, justamente, eu o fui porque a ausência de olhos privou-me dessa visão exterior e dessa visão interior.
Eu tive acesso apenas à Visão do Coração, permitindo-me passear de mundo em mundo, mesmo no plano físico, e ali ver a realidade, para além da aparência da imagem, porque eu não podia me fiar numa imagem, mas, efetivamente, numa Vibração e, tampouco, numa representação construída em função de afeições, de emoções e do mental.
A clarividência ou a ‘falsa visão’, a visão interior, implementa também processos ligados ao som.
Esse som não é o som da alma, mas um ‘poder da alma’ chamado de telepatia.
A telepatia recorre à Ilusão denominada Prometéica ou Luciferiana.
Ouvir no Coração não é ouvir por telepatia.
A telepatia passa pelo cérebro e não passará jamais pelo Coração.
A partir daí vocês compreenderão como aqueles que manipulam a Ilusão, ela mesma em seu confinamento (que foi o meu também) poderão, através de imagens projetadas sob forma de ‘hologramas’, através de ondas telepáticas, manipular, inteiramente, a evolução espiritual da humanidade, a fim de desviar o homem de seu Coração, onde se situa a verdadeira Visão.
Hoje, na hora em que Irmãos e Irmãs abrem-se ao nível do Coração, alguns são ainda atraídos pelos mecanismos que acabo de descrever, de visão interior.
A visão exterior é, contudo, bastante evidente para compreender.
Ela atua na sedução, na exaltação, na necessidade chamada de ‘sentidos’ ou de ‘sensualidade’, nada tendo a ver com qualquer Coração.
Para a visão interior, a sedução é ainda mais forte porque, de fato, aquele que se torna, pela abertura do ‘terceiro olho’, capaz de ver a visão astral, será subjugado pela capacidade para ver o passado ou o futuro, o dele como o daqueles seres com quem ele está em contato.
Mas isso não permite jamais, jamais, a abertura do Coração.
Bem ao contrário.
Existe uma derivação da Consciência para essa visão interior, privando-os da Visão do Coração.
Enquanto que passar da visão interior para a Visão do Coração tornou-se, doravante, possível pela ativação das Cruzes da Redenção (a Cruz fixa e as Cruzes mutáveis), na condição, contudo, de recusar todos os mecanismos de visão interior que podem ainda manifestar-se, tanto em seus espaços de alinhamento como por sua própria atividade de personalidade, dando-lhes a ver coisas que nada têm a ver com o Coração (ndr: ver sobre as cruzes no Protocolo ‘Yoga Integrativo’).
A Visão do Coração, eu repito, é muito fácil de diferenciar da visão interior.
A visão interior é discriminante, em bem e em mal, em atração e em repulsão.
A visão interior dá uma imagem iluminada do ‘exterior’ e não do interior, onde o objeto, ou a Consciência, ou as pessoas que são vistas, aparecem numa luz exterior e não interior.
A Visão do Coração é exatamente o inverso: não existe nem bem, nem mal, nem atração, nem repulsão na Visão do Coração, uma vez que a Visão do Coração é a visão da Luz e da Unidade.
Existem, é claro, mecanismos Vibratórios associados a isso.
A visão interior vai manifestar-se, doravante, não mais unicamente pela percepção do ‘terceiro olho’, mas também, numa certa medida, pela visão e pela percepção da Coroa Radiante da cabeça.
O único modo de penetrar a Visão do Coração é, aí também, deixar estabelecer-se a Coroa Radiante do Coração, permitindo sair da discriminação da Ilusão da intuição, da Ilusão do discernimento, para penetrar na visão da Unidade.
É assim, por esse sentido essencial chamado de ‘visão’, que se chega à Visão do Coração e, portanto, à Unidade.
As Estrelas situadas na parte posterior da cabeça, atrás de IM e de IS, recorrem ao Coração.
Elas recorrem à UNIDADE, a KI-RIS-TI.
A UNIDADE está no Coração.
KI-RIS-TI é o Filho ardente do Sol, que está no Coração.
OD é a Nova Fundação, levada por ANNA, que é a ‘porta estreita’ de passagem no Coração, a Visão do Coração e não mais a visão da atração.
E, enfim, a PROFUNDEZ, a capacidade para penetrar o espaço Interior sagrado, o Templo Interior, chamado de Coração.
Eis os alguns elementos de reflexão que eu tinha e que me foi pedido levar à sua atenção e à sua Consciência.
Cabe a vocês neles impregnar-se e ver se isso corresponde à sua visão.
Se existem, com relação ao que acabo de dizer, questionamentos, porque, não duvido que, para muitos de vocês, aqui como em outros lugares, minhas palavras podem parecer abruptas, mas eu não lhes peço para nelas crerem, eu lhes peço simplesmente para verificarem, por si mesmos, se a Visão do Coração os faz sair da dualidade, contrariamente à visão da Ilusão, mesmo interior, que os manteria sempre nos estados emocionais exacerbados, impedindo-os de penetrar o santuário de seu Coração.
A visão é, portanto, realmente, quando ela se torna aquela do Coração, a porta de acesso ao Coração e a saída da cabeça, em todos os sentidos do termo.
Irmãos e Irmãs, eu os escuto agora.
Questão: a visão da natureza releva de uma Visão do Coração xamânico?
Absolutamente não.
A visão exterior da natureza não dará jamais a Visão do Coração.
Ela afasta da Visão do Coração.
Isso não quer dizer que não seja preciso mais olhar a natureza.
Isso quer dizer que é preciso ‘transcender’, superar essa visão, para penetrar a Visão do Coração.
Não pode haver visão exterior e visão do Coração.
Não pode haver visão interior e Visão do Coração.
É uma ou a outra, do mesmo modo que não pode haver visão exterior e visão interior.
Para passar da visão exterior de seus olhos para a visão interior, vocês fecham os olhos.
Para passar da visão interior para a Visão do Coração, é preciso ‘fechar a cabeça’.
São como representações ligadas a uma crença, ligadas a um aprendizado (chamado xamanismo ou outro), mas que não será jamais a Verdade, jamais.
Porque, a partir daquele momento, não há qualquer meio de encontrar a Paz, e a Alma estará sempre presa às suas emoções e não será capaz de superá-las.
Ela estará, literalmente, subjugada pelo que viram seus olhos.
A visão exterior da natureza não dará jamais a Visão do Coração.
Ela afasta da Visão do Coração.
Isso não quer dizer que não seja preciso mais olhar a natureza.
Isso quer dizer que é preciso ‘transcender’, superar essa visão, para penetrar a Visão do Coração.
Não pode haver visão exterior e visão do Coração.
Não pode haver visão interior e Visão do Coração.
É uma ou a outra, do mesmo modo que não pode haver visão exterior e visão interior.
Para passar da visão exterior de seus olhos para a visão interior, vocês fecham os olhos.
Para passar da visão interior para a Visão do Coração, é preciso ‘fechar a cabeça’.
São como representações ligadas a uma crença, ligadas a um aprendizado (chamado xamanismo ou outro), mas que não será jamais a Verdade, jamais.
Porque, a partir daquele momento, não há qualquer meio de encontrar a Paz, e a Alma estará sempre presa às suas emoções e não será capaz de superá-las.
Ela estará, literalmente, subjugada pelo que viram seus olhos.
Questão: e se, abraçando uma árvore, sente-se calor no coração?
Isso prova que seu coração colocou-se na árvore, mas, parece-me, se você abraça uma árvore, os olhos não estão mais abertos, e os olhos não podem mais ver a árvore.
Agora, se você é capaz, meu Irmão, de sentir o calor do Coração, abraçando com o coração a árvore, sem tocá-la, então, naquele momento, você estará na Visão do Coração, e sem vê-la.
Agora, se você é capaz, meu Irmão, de sentir o calor do Coração, abraçando com o coração a árvore, sem tocá-la, então, naquele momento, você estará na Visão do Coração, e sem vê-la.
Questão: «escutar com seu coração» é próximo do que você chama a Visão do Coração?
Na condição, meu Irmão, de que você ponha, você também, no «escutar com seu coração», a mesma coisa que o que eu ali ponho.
Escutar com seu coração pode ser o coração ‘emocional’, ou seja, discriminar em função do que você sente ou percebe.
Escutar com o Coração é, antes de tudo, não estar no julgamento e, portanto, não estar no discernimento, nem na discriminação.
O sentido de ouvir é diferente do sentido da visão, porque a visão é ainda mais ligada à imagem.
O som é ligado a outra forma de representação, que é muito mais colorida, não por uma memória, mas mais pela emoção do momento.
Vocês sabem, por exemplo, por que vocês gostam de tal música e por que vocês detestam tal outra música?
Por que tal música vai fazê-los escutar com o Coração, como você diz, e por que tal outra música os irrita?
Trata-se, simplesmente, de ‘frequências’ que estão em acordo com suas próprias frequências emocionais ou em desacordo com suas próprias frequências emocionais.
A única escuta do Coração, no Coração, traduzir-se-ia, antes, pelo ouvir o canto da Alma e o canto do Espírito, ou ainda o canto do Céu e o canto da Terra, não há outra frequência.
Nas dimensões Unificadas (mesmo se não é o quadro de minha intervenção), ouve-se sem ouvido, o ouvir não passa pelo sentido, mas também pela ‘percepção’ da Vibração.
Escutar com seu coração pode ser o coração ‘emocional’, ou seja, discriminar em função do que você sente ou percebe.
Escutar com o Coração é, antes de tudo, não estar no julgamento e, portanto, não estar no discernimento, nem na discriminação.
O sentido de ouvir é diferente do sentido da visão, porque a visão é ainda mais ligada à imagem.
O som é ligado a outra forma de representação, que é muito mais colorida, não por uma memória, mas mais pela emoção do momento.
Vocês sabem, por exemplo, por que vocês gostam de tal música e por que vocês detestam tal outra música?
Por que tal música vai fazê-los escutar com o Coração, como você diz, e por que tal outra música os irrita?
Trata-se, simplesmente, de ‘frequências’ que estão em acordo com suas próprias frequências emocionais ou em desacordo com suas próprias frequências emocionais.
A única escuta do Coração, no Coração, traduzir-se-ia, antes, pelo ouvir o canto da Alma e o canto do Espírito, ou ainda o canto do Céu e o canto da Terra, não há outra frequência.
Nas dimensões Unificadas (mesmo se não é o quadro de minha intervenção), ouve-se sem ouvido, o ouvir não passa pelo sentido, mas também pela ‘percepção’ da Vibração.
Questão: o que é dos cantos de Hildegarda de Bingen?
Trata-se muito exatamente de harmônicas que remetem ao que ela mesma ouviu em seu Coração.
Questão: meditar com os cantos de Hildegarda de Bingen facilita o acesso ao Coração?
Inteiramente, na condição de que não haja sobreposição de visões ligadas ao ‘terceiro olho’, de imagem do ‘terceiro olho’, ou qualquer imagem.
Penetrar no som e na Vibração real do som deve-se fazer sem qualquer imagem.
Penetrar no som e na Vibração real do som deve-se fazer sem qualquer imagem.
Questão: o que é da visão etérea?
A nova visão que está aparecendo está em ressonância, eu os lembro, com, justamente, o fim da falsificação do triângulo do Fogo, onde o ponto AL, em ressonância com a Estrela MA ANANDA MOYI, reverteu-se e permite, portanto, desenvolver, pela ativação dos dois últimos corpos (11º e 12º corpos), a visão ‘etérea’, não a visão prânica (aquela que aparece ao redor de uma árvore), mas a verdadeira visão etérea, onde vocês se aperceberão que o conjunto é colorido de azul, uma vez que o éter é de cor azul.
Questão: o olfato pode proceder de uma atração, como o sentido da visão?
Sim, mas de maneira muito mais grosseira.
O olfato, qualquer que seja a intensidade das percepções, traduzir-se-á numa maneira muito mais animal, como uma atração e uma repulsão ‘instintiva’, e não mais construída na representação como a visão, mesmo se alguns odores possam remeter, aí também, a imagens.
O olfato, qualquer que seja a intensidade das percepções, traduzir-se-á numa maneira muito mais animal, como uma atração e uma repulsão ‘instintiva’, e não mais construída na representação como a visão, mesmo se alguns odores possam remeter, aí também, a imagens.
Questão: e o que é do que se chamam os «odores de santidade»?
Os odores ditos místicos, chamados também de clarissenciência [psicometria], são intrusões dos mundos da Unidade na dualidade.
É, aliás, o sentido sutil o mais difícil de obter, contrariamente à clarividência, que se manifesta cada vez mais facilmente na humanidade atualmente.
É, aliás, o sentido sutil o mais difícil de obter, contrariamente à clarividência, que se manifesta cada vez mais facilmente na humanidade atualmente.
Questão: o que é da relação entre o canto de um pássaro e nossa percepção do Coração?
Qualquer música pode comovê-los, qualquer que seja.
Alguns seres são mesmo capazes de sentir uma forma de calor na zona torácica quando há atração por uma música, do mesmo modo que vocês têm o coração que se põe a aquecer quando há uma atração dos sentidos em relação a um sexo oposto.
Mas isso não é o Amor, é a ‘sedução’.
Alguns seres são mesmo capazes de sentir uma forma de calor na zona torácica quando há atração por uma música, do mesmo modo que vocês têm o coração que se põe a aquecer quando há uma atração dos sentidos em relação a um sexo oposto.
Mas isso não é o Amor, é a ‘sedução’.
Questão: se a visão pelos olhos leva a aspectos falsificados, convém desenvolver mais espaços onde se poderia evoluir de olhos fechados?
Não mais, uma vez que a visão, os olhos fechados, conduz inevitavelmente à visão interior e não à Visão do Coração.
É por isso que hoje se substitui, pela ativação dos dois últimos Corpos, a visão Etérea real, que se faz de olhos abertos.
É por isso que hoje se substitui, pela ativação dos dois últimos Corpos, a visão Etérea real, que se faz de olhos abertos.
Questão: o que é dos sonhos premonitórios?
Eles pertencem, sem exceção, à matriz ‘astral’.
Tudo o que é visão de um futuro corresponde, necessariamente, a uma percepção astral.
Mesmo um profeta, tendo uma visão que é real, no sentido de sua concretização, toma essa visão, imperativamente, no mundo astral.
No mundo da Unidade vocês ‘saem’ do tempo.
Como é que, saindo do tempo, vocês poderiam se aperceber de algo que se situe no futuro que não existe?
Tudo o que é visão de um futuro corresponde, necessariamente, a uma percepção astral.
Mesmo um profeta, tendo uma visão que é real, no sentido de sua concretização, toma essa visão, imperativamente, no mundo astral.
No mundo da Unidade vocês ‘saem’ do tempo.
Como é que, saindo do tempo, vocês poderiam se aperceber de algo que se situe no futuro que não existe?
Questão: sentir a Coroa da cabeça expandir-se releva da nova visão etérea?
Sim.
A partir do momento em que a Coroa Radiante da cabeça não está mais unicamente presente em sua parte anterior, mas na parte exterior que eu desenvolvi, então, naquele momento, efetivamente, a visão etérea nova aparece, devido mesmo à ativação do triângulo KI-RIS-TI, VISÃO e OD, que dá a visão das novas fundações, mas também da nova Terra, na 5ª dimensão.
A partir do momento em que a Coroa Radiante da cabeça não está mais unicamente presente em sua parte anterior, mas na parte exterior que eu desenvolvi, então, naquele momento, efetivamente, a visão etérea nova aparece, devido mesmo à ativação do triângulo KI-RIS-TI, VISÃO e OD, que dá a visão das novas fundações, mas também da nova Terra, na 5ª dimensão.
Questão: qual é a diferença entre calor do Coração e Vibração do Coração?
O calor do Coração pode ser sentido nos estados emocionais.
Ele é centrado na zona central do chakra do Coração.
A Vibração do Coração, ou o Fogo do Coração, ou a Coroa Radiante do Coração ultrapassa amplamente o chakra do Coração para estender-se até os mamilos, até a garganta e até o plexo.
É um abrasamento do peito.
Esse abrasamento, ou essa percepção tende a tornar-se permanente, progressivamente e à medida que vocês constroem seu Templo Interior, em outros termos, seu corpo de Existência [corpo de Estado de Ser].
Ele é centrado na zona central do chakra do Coração.
A Vibração do Coração, ou o Fogo do Coração, ou a Coroa Radiante do Coração ultrapassa amplamente o chakra do Coração para estender-se até os mamilos, até a garganta e até o plexo.
É um abrasamento do peito.
Esse abrasamento, ou essa percepção tende a tornar-se permanente, progressivamente e à medida que vocês constroem seu Templo Interior, em outros termos, seu corpo de Existência [corpo de Estado de Ser].
Questão: portanto, isso significa que calor não é, sistematicamente, sinônimo de vibração?
Tudo depende da zona de projeção desse calor.
Há pessoas que têm angústias e que sentem também o calor no peito.
Há pessoas cujas emoções traduzem-se por uma percepção de calor no peito.
O Fogo do Coração não é o calor do peito, mas, enquanto isso não é vivido, é muito difícil colocar palavras ali.
A diferença é essencial.
Quando vocês penetram o Fogo do Coração, não pode existir a mínima visão interior.
Há pessoas que têm angústias e que sentem também o calor no peito.
Há pessoas cujas emoções traduzem-se por uma percepção de calor no peito.
O Fogo do Coração não é o calor do peito, mas, enquanto isso não é vivido, é muito difícil colocar palavras ali.
A diferença é essencial.
Quando vocês penetram o Fogo do Coração, não pode existir a mínima visão interior.
Questão: para desenvolver essa visão do Coração, há outra coisa a fazer além de trabalhar no desenvolvimento dos novos corpos?
Inteiramente, sim, a resposta é: abandonar-se à Luz.
Quer dizer Ser e não mais Fazer.
A maior parte dos Seres que viveram esse acesso à Unidade, seja em meu povo ou nas tradições orientais, ocidentais ou extremo-orientais apenas puderam aceder a esse estado do Coração quando conseguiram extrair-se de toda atividade da personalidade.
Houve, de algum modo, a passagem por essa ‘porta estreita’, chamada de morte da personalidade.
Vocês não podem nascer para a Visão do Coração enquanto o que é visão exterior e interior não morreu.
É claro, contrariamente a mim, a visão exterior voltará.
Essa visão exterior tornar-se-á uma visão ‘etérea’ e não uma visão astral.
Quer dizer Ser e não mais Fazer.
A maior parte dos Seres que viveram esse acesso à Unidade, seja em meu povo ou nas tradições orientais, ocidentais ou extremo-orientais apenas puderam aceder a esse estado do Coração quando conseguiram extrair-se de toda atividade da personalidade.
Houve, de algum modo, a passagem por essa ‘porta estreita’, chamada de morte da personalidade.
Vocês não podem nascer para a Visão do Coração enquanto o que é visão exterior e interior não morreu.
É claro, contrariamente a mim, a visão exterior voltará.
Essa visão exterior tornar-se-á uma visão ‘etérea’ e não uma visão astral.
Questão: a visão da cor das auras procede da Visão do Coração?
Não, da visão interior ou da visão exterior Astral, e não etérea.
Ela é colorida pelo bem e pelo mal e é, portanto, inscrita na dualidade.
A luz da Aura é, portanto, percebida no exterior do corpo, parece-me, não no interior.
Ela é colorida pelo bem e pelo mal e é, portanto, inscrita na dualidade.
A luz da Aura é, portanto, percebida no exterior do corpo, parece-me, não no interior.
Questão: sentir tremores na presença de um Ser de Luz como você, por exemplo, releva de uma sensibilidade etérea ou outra coisa?
Nem um, nem outro. De uma percepção ‘vibratória’.
Questão: como é possível sentir a Coroa da cabeça, de maneira muito forte, ao mesmo tempo não sentindo quase a Coroa do Coração?
Esse é o caso de muitos seres humanos em curso de realização do despertar total.
Eles têm, então, a percepção do que é chamada de ‘Coroa na Coroa’, representação real do chakra do Coração no chakra da cabeça.
O Fogo do Coração (ou Coroa Radiante do Coração) é a porta de saída.
Alguns Seres despertos à verdadeira Luz não podem manifestar ainda essa Coroa Radiante do Coração, mas manifestam as duas Coroas (a Coroa na Coroa) porque, se não, eles não estariam mais presentes nesse mundo.
Eles têm, então, a percepção do que é chamada de ‘Coroa na Coroa’, representação real do chakra do Coração no chakra da cabeça.
O Fogo do Coração (ou Coroa Radiante do Coração) é a porta de saída.
Alguns Seres despertos à verdadeira Luz não podem manifestar ainda essa Coroa Radiante do Coração, mas manifestam as duas Coroas (a Coroa na Coroa) porque, se não, eles não estariam mais presentes nesse mundo.
Questão: é possível que uma pessoa possa nos fazer sentir o calor no Coração?
Sim.
Questão: é possível que uma pessoa possa nos fazer sentir a Vibração do Coração?
Não.
Apenas você, e você sozinho (se você fala de uma pessoa encarnada), apenas você sozinho é que pode abri-lo.
Se você toma (em sua tradição, mesmo falsificada) o Cristo: eles todos receberam o Espírito Santo quando do que foi chamado de Pentecostes.
Esse Espírito Santo foi representado por uma chama acima da cabeça.
O Cristo deu a eles a dimensão Crística pela ativação das duas Coroas da cabeça, ‘Coroa na Coroa’, imagem da Coroa do Coração.
Mas a Coroa do Coração apenas pode abrir-se por si mesmo.
Isso está conforme tudo o que os Anciões, as Estrelas ou os Arcanjos disseram: o Coração se abre apenas do Interior.
Apenas você, e você sozinho (se você fala de uma pessoa encarnada), apenas você sozinho é que pode abri-lo.
Se você toma (em sua tradição, mesmo falsificada) o Cristo: eles todos receberam o Espírito Santo quando do que foi chamado de Pentecostes.
Esse Espírito Santo foi representado por uma chama acima da cabeça.
O Cristo deu a eles a dimensão Crística pela ativação das duas Coroas da cabeça, ‘Coroa na Coroa’, imagem da Coroa do Coração.
Mas a Coroa do Coração apenas pode abrir-se por si mesmo.
Isso está conforme tudo o que os Anciões, as Estrelas ou os Arcanjos disseram: o Coração se abre apenas do Interior.
Questão: falar em línguas é a confirmação da abertura do Coração?
Não.
A confirmação da abertura do Coração é o ‘Fogo do Coração’ e nada mais.
Os Espíritos malignos podem muito bem falar em línguas.
A confirmação da abertura do Coração é o ‘Fogo do Coração’ e nada mais.
Os Espíritos malignos podem muito bem falar em línguas.
Questão: eles o fazem então com o terceiro olho?
Por outros centros energéticos, geralmente, pelo chakra chamado da garganta.
Questão: poderia explicar o que significa falar em línguas?
Falar em línguas é exprimir-se numa língua que não é conhecida pelo cérebro.
Pode ser o Latim, pode ser o Grego, pode ser uma língua que não existe nas linguagens conhecidas sobre a Terra.
Falar em línguas pode ser, no caso do Fogo do Coração, falar em Vibração.
É reencontrar (após a abertura da boca, constituindo o que lhes foi chamado de ‘canal do Éter’) o Verbo criador.
Pode ser o Latim, pode ser o Grego, pode ser uma língua que não existe nas linguagens conhecidas sobre a Terra.
Falar em línguas pode ser, no caso do Fogo do Coração, falar em Vibração.
É reencontrar (após a abertura da boca, constituindo o que lhes foi chamado de ‘canal do Éter’) o Verbo criador.
Questão: ter aberto o Coração é ter reencontrado a Fonte?
É estar reconectado, sim.
Além da percepção de que vocês falam: Fogo do Coração, calor do Coração, Coroa Radiante do Coração, lembrem-se de que o Fogo do Coração confere a Alegria, o Samadhi.
Se vocês não estão na Paz, vocês não estão em seu Coração.
Além da percepção de que vocês falam: Fogo do Coração, calor do Coração, Coroa Radiante do Coração, lembrem-se de que o Fogo do Coração confere a Alegria, o Samadhi.
Se vocês não estão na Paz, vocês não estão em seu Coração.
Questão: a Mãe divina, a Shakti, a Fonte Mãe pode dar essa segunda Coroa de que você fala?
Na condição de que o ego não exista mais, se não o ego vai apreender-se da Luz.
Naquele momento, não haverá Fogo do Coração, mas ‘fogo do ego’ e confinamento no fogo Prometéico, feito de desejos e de projeções.
O Fogo do Coração não tem desejo algum.
O Fogo do Coração não tem projeção alguma.
Naquele momento, não haverá Fogo do Coração, mas ‘fogo do ego’ e confinamento no fogo Prometéico, feito de desejos e de projeções.
O Fogo do Coração não tem desejo algum.
O Fogo do Coração não tem projeção alguma.
Questão: a Mãe divina pode ativar a segunda Coroa no interior da cabeça?
Não estou certa de ter apreendido o sentido profundo dessa questão.
Apenas o ser, ele mesmo, é que pode abrir o próprio Coração.
Nenhuma autoridade exterior pode abrir seu Coração, nem o Cristo, nem Miguel, nem Maria.
Apenas o ser, ele mesmo, é que pode abrir o próprio Coração.
Nenhuma autoridade exterior pode abrir seu Coração, nem o Cristo, nem Miguel, nem Maria.
Questão: alguém que pretendesse isso estaria na falsificação?
Inteiramente.
Cristo, em pessoa, não poderia abrir seu Coração.
É você que abre seu coração para Ele.
Cristo, em pessoa, não poderia abrir seu Coração.
É você que abre seu coração para Ele.
Questão: o abandono à Luz é sinônimo de abertura do Coração?
O abandono à Luz, quando é realizado, abre instantaneamente o Coração.
É o instante, o momento, localizável entre todos, onde a personalidade dissolve-se, onde não há mais qualquer reivindicação, onde não há mesmo mais o sentido da existência de qualquer identidade.
É o instante, o momento, localizável entre todos, onde a personalidade dissolve-se, onde não há mais qualquer reivindicação, onde não há mesmo mais o sentido da existência de qualquer identidade.
Questão: sabendo que o eixo Atração/Visão faz parte da falsificação e que a ativação das cruzes mutáveis reequilibrou esse eixo, tem ele, apesar de tudo, uma razão de ser?
Doravante, sim, desde a ativação das Cruzes mutáveis.
Questão: e como, hoje, evolui a expressão desse eixo?
Pela ‘verdadeira’ clarividência (não sendo mais a visão fechada em Lúcifer), pela Visão do Coração e a visão etérea restituídas.
Questão: ver com o Coração uma planta, ao ponto que se torne essa planta, corresponde à realidade da Visão do Coração?
Sim, isso se chama: tudo é Um.
É justamente a perda da identificação a esse corpo ou a essa personalidade que permite à Consciência ou Supra Consciência penetrar não importa o que outro.
Em outros termos, isso se denomina ‘passar da distância à coincidência’.
Não há mais separação.
De onde o perigo do que foi desenvolvido, de adoração a uma entidade exterior a si mesmo, uma vez que a adoração, geralmente, não é uma fusão, mas uma distância.
É justamente a perda da identificação a esse corpo ou a essa personalidade que permite à Consciência ou Supra Consciência penetrar não importa o que outro.
Em outros termos, isso se denomina ‘passar da distância à coincidência’.
Não há mais separação.
De onde o perigo do que foi desenvolvido, de adoração a uma entidade exterior a si mesmo, uma vez que a adoração, geralmente, não é uma fusão, mas uma distância.
Questão: é preciso trabalhar a Visão do Coração ou ela vem espontaneamente nesse momento?
Isso é diferente para cada um.
Alguns são capazes de se abandonar diretamente à Luz, outros não o serão jamais.
Alguns são capazes de se abandonar diretamente à Luz, outros não o serão jamais.
Questão: provocar-se para a Visão do Coração não releva de um processo egotista?
Não me parece, uma vez que é o que eu pedia em minha última, ou penúltima intervenção.
Questão: se se vive uma vez a Visão do Coração, ela é definitivamente instalada?
Uma vez mais, a resposta é diferente para cada um.
O melhor indicador da Coroa Radiante do Coração, além da própria percepção, é a Paz e a Alegria.
Seu Cristo dizia: «Reconhecer-se-á a árvore por seus frutos».
O melhor indicador da Coroa Radiante do Coração, além da própria percepção, é a Paz e a Alegria.
Seu Cristo dizia: «Reconhecer-se-á a árvore por seus frutos».
Questão: levar um sentimento de Amor para a Fonte ajuda a atingir essa Unidade?
Não, o sentimento é uma ‘emoção’.
O sentimento não será jamais a Alegria.
O sentimento de Amor não é a Vibração do Amor.
O sentimento não será jamais a Alegria.
O sentimento de Amor não é a Vibração do Amor.
Não temos mais perguntas, agradecemos.
Irmãos e Irmãs em Coração, NO EYES os ama e NO EYES os Vibra.
Até uma próxima vez.
... Efusão Vibratória ...
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Áudio da Mensagem em Francês
Link para download: clique aqui
Mensagem de NO EYES,
pelo site Autres Dimensions
em 29 de abril de 2011
Rendo graças às fontes deste texto:
em 29 de abril de 2011
Rendo graças às fontes deste texto:
Versão do francês: Zulma Peixinho
http://portaldosanjos.ning.com
Áudio: http://mensagensdeamor.webpt.net
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