sábado, 18 de janeiro de 2014

O ATALHO CENTRAL POSTERIOR - IRMÃO K - 05-07-2011 - COM ÁUDIO

Rendo Graças ao autor desta imagem
 
 
 
 
IRMÃO K
05/07/2011
 
 
 
 
O ATALHO CENTRAL
POSTERIOR
 
 
Chamem-me Irmão K, Irmãos e Irmãs encarnados.
 
Eu venho, investido de mandato pelo Conselho dos Anciões, continuar a exprimir certo número de elementos correspondentes à revelação da Luz, tal como começa a viver-se sobre esta Terra.

Foi-me solicitado, hoje, exprimir certo número de ideias (e de vivências, quando estive encarnado como vocês) concernentes à Passagem, à abertura do Atalho central posterior, situado entre a região entre suas omoplatas e o meio de seu Sacrum.

Vocês compreenderam: anatomicamente, vocês estão em sobreposição, naquele nível, no que é chamado (nos textos Orientais) o Kundalini, com sua corrente central e suas duas correntes (solar e lunar), chamadas Ida e Pingala.

As primeiras Partículas Adamantinas e o desenvolvimento da Radiação do Ultravioleta, do Espírito Santo e de certo número de fatores permitiram que esse canal mediano da coluna vertebral se tornasse, de algum modo, um canal um pouco diferente em sua constituição, tal como ela foi descrita em textos muito antigos.

O canal mediano, chamado Shushumna, tornou-se, portanto, de algum modo, um Canal do Éter porque deixa passar o Fogo da Terra e o Fogo do Éter.

A parte da qual vou exprimir-lhes alguns pontos de vista (algumas reflexões também) é a parte constituída (entre sua parte inferior e sua parte mediana), muito exatamente, sob a quinta vértebra dorsal.

Esse Atalho é, portanto, o segundo Atalho a revelar-se, e ele traduz, de algum modo (quando esse Atalho está aberto), o que nós poderemos chamar, se efetivamente quiserem, uma descompartimentação, por intermédio da Vibração KI-RIS-TI (situada entre as omoplatas) e a Vibração desse ponto (no meio do Sacrum) chamado CLAREZA, a Descompartimentação Dimensional que lhes permite pôr fim ao que vocês vivem mesmo na compartimentação.

Permitam-me, inicialmente, exprimir certo número de verdades que estavam já presentes em minha vida e as quais, obviamente, não puderam arranjar-se desde minha vida, e isso é muito lógico.

Então, observando a sociedade, qualquer que seja (tanto no Ocidente como no Oriente ou como nos países meio orientais ou extremo orientais ou, também, mesmo em outros continentes), é evidente que a sociedade humana é construída num princípio específico que eu chamaria, se efetivamente quiserem, um princípio de compartimentação.
Esse princípio de compartimentação é oriundo de certo número de mecanismos de funcionamento (vindos, diretamente, do que é convencionado chamar o livre arbítrio ou a ação/reação), exprimindo-se bem além dos dados espirituais existentes nesse mundo encarnado, mas no próprio funcionamento de todas as interações na sociedade, como nos indivíduos, como em grupos de indivíduos.

Essa compartimentação conduziu (já, em minha vida e já anteriormente) a um mecanismo de especialização da sociedade.
Essa especialização ilustrou-se, ao nível de cada humano, através de estudos (a educação, como foi chamada), mas, também, da compartimentação de certo número de mecanismos de funcionamento da própria rede social e de grupos de indivíduos entre si.

Essa compartimentação tornou-se tão evidente que foi necessário, de algum modo, mascarar essa compartimentação, através de novos termos e de novos conceitos supostos de fazer ignorar esse princípio de compartimentação e de especialização da sociedade.

Assim, o ser humano tornou-se, de algum modo, cada vez mais especializado e, eu diria mesmo, ultraespecializado num domínio.
O princípio da especialização é um princípio que permite ter um ponto de vista cada vez mais limitado, mas cada vez mais preciso, sobre certo mundo que o ser humano vai explorar ou que a sociedade vai explorar.

O conhecimento, cada vez mais íntimo, da matéria, da psicologia, reforçou, de algum modo, essa compartimentação.
O resultado imediato disso foi o aparecimento de tecnologias (quaisquer que sejam), um domínio tecnológico que (como vocês o observam com um simples bom senso), vai cada vez mais contra as leis da natureza, as leis do que é observável na natureza (sem a intervenção humana), na qual a regulação faz-se de maneira espontânea.

Assim, essa especialização e essas mudanças, portanto, do ponto de vista da sociedade e dos seres que a compõem, conduziram para sempre mais fragmentação, para sempre mais compartimentação.
Cada um (e eu falo, aí, de indivíduos como grupos sociais ou de país), fechou-se, de algum modo, num mecanismo de funcionamento cada vez mais pontual, de algum modo, mas fazendo-o ignorar, literalmente, regras muito mais gerais.

Então, para mascarar isso, um movimento foi iniciado, para que a consciência humana, a título coletivo e a título individual, não pudesse duvidar, em momento algum, que esse bem-estar tecnológico (essa compartimentação) fosse exatamente isso (um bem-estar).

Naquele momento foi, portanto, questão de fazer cair, pouco a pouco, barreiras existentes entre os países, em outros planos (chamados as fronteiras), até fazer vislumbrar à consciência humana uma possibilidade ilusória de que, através dessa especialização, produzir-se-ia exatamente o inverso da compartimentação e, portanto, uma espécie de nova ordem, uma espécie de nova função que permitiria, através do conhecimento da tecnologia (do progresso, em seu sentido o mais amplo), um melhor conforto, uma melhor vida.

Alguns modelos, mesmo psicológicos, foram construídos amplamente sobre isso, permitindo afirmar que, assim que um ser humano tivesse satisfeito suas necessidades fundamentais de sobrevivência, ele poderia, então, voltar-se para o Espírito.
Infelizmente, a experiência que vocês vivem, a título coletivo, mostra que isso não é, absolutamente, verdadeiro e que é absolutamente falso, uma vez que essa espécie de abertura é, de fato, apenas um confinamento camuflado, isolando cada vez mais o ser humano em seu próprio universo, em sua própria dimensão e em sua própria especialização.

Obviamente, o aporte indiscutível, para essa vida, nessa dimensão, de certo número de descobertas acompanhou-se (e vocês o vivem) de um mal-estar cada vez maior, dado que o homem, pouco a pouco, foi submetido a forças totalmente involutivas (efetivamente contra sua vontade), que robotizaram e automatizaram, de algum modo, sua própria vida, afastando-o sempre mais de sua imersão na natureza e nas leis que eu chamaria naturais.

Existe, portanto, nessa especialização, uma compartimentação cada vez maior, que fornece uma ilusão perfeita de progresso para o ego (e para o ego social, em seu sentido o mais amplo), mas confinante, em nome da liberdade, numa segurança cada vez mais importante.

Aliás, como se pode falar de liberdade em nome da segurança?
Há ou segurança, ou liberdade.
Não pode haver as duas.

Assim, portanto, progressivamente, o corpo social da humanidade fechou-se, cada vez mais, em restrições, nessa hiper especialização e em compartimentações novas que, até o presente, não haviam jamais estado presentes.

Daí resulta, portanto, uma ilusão de liberdade, da qual o mental apreendeu-se, através da noção de segurança, de estabilidade, de segurança em todos os níveis (social, afetivo, financeiro) que, obviamente, pode apenas conduzir ao que vocês observam nesse momento.

Saindo da rede social, a própria raiz dessa especialização ou dessa compartimentação dimensional encontra sua fonte na própria origem do que vocês chamam a falsificação, ou seja, o fato de ter erigido, no princípio inevitável e inexorável, o princípio de Dualidade.
Esse princípio de Dualidade está presente em todos os setores da sociedade e em todos os mecanismos de funcionamento do humano, no qual tudo vai, sistematicamente, resumir-se, de algum modo, numa alternância de bem e mal ou de Sombra e de Luz.

Assim, o ser humano vai passar seu tempo (nessa dimensão) a falar de ética, de moral, de certo número de conceitos, colocando-os em acordo com seu próprio mecanismo de pensamento de separação, resultando (como eu o disse) no que vocês observam ao redor de vocês, e vocês sabem, perfeitamente, que o que vocês observam ao redor de vocês (mesmo se o rejeitam) está, de qualquer maneira, inscrito em vocês, exatamente do mesmo modo.

O mundo, depois de tudo, é apenas o reflexo de seu Ser Interior, tal como ele é projetado nessa realidade, que não é a real.
Assim, portanto, a compartimentação deu uma ilusão de liberdade, através de certo número de palavras e de conceitos, veiculados cada vez mais facilmente pela própria sociedade.

Existe, de algum modo, uma forma de hipnotismo do indivíduo, de submissão a todos esses conceitos, aceitos a título de crença, a título de evidência, como algo de inevitável e de inexorável.

Assim, a armadilha da robotização ou da especialização voltou a fechar-se como cutelo, fechando o homem cada vez mais, num isolamento dimensional, a tal ponto que, hoje, no fim dessa idade (chamada, no hinduísmo, o Kaliyuga ou Idade Sombria), a maior parte dos seres humanos pensa e imagina que não pode existir outra coisa que a vida que eles vivem (ou, então, uma melhora dessas condições num futuro sempre hipotético), através de uma vontade de bem ou de uma vontade de melhora ou de supressão do mal sem, no entanto, perceber qualquer raiz, qualquer origem e qualquer compartimentação.

Assim, pouco a pouco, o corpo social da humanidade compartimentou-se, fechou-se e separou-se (tal como havia sido anunciado nos textos muito antigos), levando, justamente, a essa Idade, chamada Sombria, ou Kaliyuga.
Havia sido dito, também, em todas as profecias, junto a todos os povos, que viria um momento preciso no qual, por força de viver a especialização, a robotização, o confinamento, a compartimentação, o ser humano viveria, num dado momento, uma forma de rompimento [explosão], traduzindo-se pelo despertar da Fênix, traduzindo-se pelo aparecimento de uma Idade de Ouro.

A problemática é que não pode, estritamente, existir qualquer Idade de Ouro nas leis que não correspondam às leis do Universo, mas, efetivamente, às leis preexistentes e manifestadas no mundo e exclusivamente nesse mundo e nessa dimensão.

Então, é claro, quer sejam as visões dos profetas, quer sejam as profecias de povos nativos ou, ainda, das Escrituras ditas Sagradas, inúmeros seres humanos projetaram-se num futuro melhor, passando por uma forma de extração (ou de purificação) que põe fim, de algum modo, a uma forma de autoconsumação (ligado ao consumo em excesso desse mundo), liberando-o, pelo Fogo e levando-o a viver, de algum modo, uma liberdade nesse mundo, que não pode existir.

O apoio do desenvolvimento posterior, do qual acabo de falar-lhes, é diretamente oriundo disso (a Clareza) que religa, nesse Atalho, ao ponto KI-RIS-TI.

A Clareza não pode existir num mundo compartimentado, porque a Clareza corresponde a uma visão que eu qualificaria de panorâmica, integrativa, e não separativa, tal como vocês a vivem.

Um físico vai conhecer, perfeitamente, os nomes e o manejo do conjunto de partículas que ele jamais pôde ver de outro modo que através de uma técnica, mas será, efetivamente, incapaz de compreender o funcionamento de um vírus ou, ainda, de um ciclo cósmico ou cosmológico.

Assim, portanto, o ser humano acreditou que, compartilhando um sistema de conhecimentos compartimentados e nele reunindo as diferentes compartimentações, ele poderia descompartimentar.
Esse é o princípio mesmo do que vocês têm sob os olhos, através do resultado da tecnologia chamada internet, que nada mais é do que um sistema de conhecimentos empilhando-se uns nos outros e que, jamais, permitir-lhes-á descobrir a Liberdade.
É uma aparência de Liberdade e esse princípio de ação de forças é mesmo chamado por um nome muito preciso, dado que se trata de forças chamadas Ahrimanianas, que se opõem ao retorno do Cristo.

Que é o Cristo?
O Cristo é o princípio de Liberdade absoluta, opondo-se à compartimentação e à Ilusão do confinamento dimensional.
Eu não voltarei no personagem histórico, em sua mensagem, porque é suposto que todos aqueles que se interessam pelo que eu dito estiveram, obviamente (em um determinado momento ou outro dessa existência), em contato com alguns escritos, reputados como tais.

O que acabo de dizer-lhes é que o apoio posterior, que põe fim a essa compartimentação Dimensional da Consciência, apenas pode existir a partir do momento em que vocês o aceitam como real em sua própria vida.
A descompartimentação pode realizar-se apenas a partir do momento em que vocês aceitam não mais jogar o jogo da Dualidade (e da referida compartimentação), ou seja, que vocês devem supor e aceitar um princípio diferente daquele que prevalece nesse mundo e em sua vida.

Isso quer dizer que é necessário supor que existem outras Dimensões, supor que existem outros estados da matéria e, sobretudo, que existem outras Leis que, estritamente, nada têm a ver com as leis que têm curso nessa Dimensão.

Essa suposição é, evidentemente, um ato de interrogação mental, mas que vai permitir, hoje muito mais do que em minha vida, aproximá-los de uma verdade e, portanto, da descompartimentação.

Alguns de vocês, aqui como em outros lugares, provavelmente (através de minhas palavras) apreenderam quem eu podia ser em minha vida, mas isso não tem mais importância alguma.
Contudo, convém compreender (como eu o disse quando de minha primeira intervenção nesse ciclo, nesse espaço) que liberar-se do conhecido necessita aceitar, de algum modo, que existe um Desconhecido porque, o chamado ego (ou o princípio de compartimentação) é sempre persuadido de que conhece todo o conjunto do que há a conhecer, e vocês aceitaram (eu espero, ao menos em parte) que todos os sistemas de conhecimento acessíveis (de maneira instantânea, hoje) põem-nos na Ilusão de um conhecimento universal que lhes dá, ainda mais, a Ilusão da potência e a Ilusão da Liberdade.

Não é possível viver a Liberdade nesse mundo, porque ela não pertence a essa Dimensão, em todo caso, nesse mundo que vocês vivem.
Então, portanto, se essa Liberdade não existe nesse mundo, o que isso quer dizer?
Isso quer dizer que existe um espaço de vocês mesmos no qual, contudo, essa Liberdade lhes é acessível, e é exatamente o caso.

Mas essa Liberdade é-lhes acessível apenas a partir do instante em que vocês aceitam que vocês estão, vocês mesmos, compartimentados (ou fragmentados, se preferem) ao nível da Consciência.

Quaisquer que sejam suas experiências, quaisquer que sejam seus conhecimentos, quaisquer que sejam suas vivências, quaisquer que sejam suas reminiscências, qualquer que seja sua idade, o Desconhecido não pode ser conhecido pelo conhecido.

A descompartimentação pode ser feita apenas por vocês mesmos, e toda a Ilusão das religiões consistiu em fazê-los crer que a descompartimentação seria a obra de um salvador exterior.

Não existe nenhum salvador exterior.
É, efetivamente, por isso que, em minha vida, tendo vivido o acesso à Unidade (inteiramente, mesmo se o momento não era chegado), eu pude, em alguns momentos de minha vida, retirar-me, inteiramente, de todos os compromissos que queriam fazer-me ter como salvador ou novo instrutor mundial.
Não existe instrutor mundial.
Não existe salvador mundial.
Existe apenas você, e você sozinho.

Aceitar isso é, já, dar um grande passo na eventualidade e na possibilidade de sua própria descompartimentação.

O desenvolvimento atual da Luz, realizado pelos três Arcanjos, vai permitir-lhes (se o aceitam, obviamente) descristalizar-se, literalmente, dessa Dimensão, de sua Ilusão, de suas crenças, de suas adesões, a fim de fazê-los descobrir outro mundo.

Esse outro mundo é, justamente, esse Desconhecido, que o ego não quer conhecer porque, para ele, isso seria o fim dele mesmo.

Esse Desconhecido, de que já tenho falado, necessita que se liberem do conhecido.
Liberar-se do conhecido é, já, aceitar (em princípio e em potencialidade de verdade) que existe outra coisa que esse conhecido e que, jamais, esse Desconhecido, que se revela atualmente, poderá ser, de algum modo, sobreposto às leis do conhecido.

Eu posso mesmo dizer (para aqueles que o vivem já, em parte) que as leis do Desconhecido estão, estritamente, ao oposto das leis do conhecido; que a lei chamada ação/reação (que pode ter múltiplas traduções, desde a predação, a competição, tudo o que é ligado à alternância de bem e de mal, à emoção, a tudo o que faz reagir o humano para dirigi-lo num sentido) não existe, simplesmente, na desfragmentação e nos mundos que pertencem a outras funções e, em todo caso, que lhes são estritamente desconhecidas.

Existe no homem, e hoje particularmente, a possibilidade de realizar uma parte desse trabalho.
Isso, vocês o realizaram através do que numerosos Intervenientes (por esse canal como por outros) desvendaram-lhes (não tanto ao nível histórico, mas, bem mais, ao nível de novas percepções da consciência e de novas Vibrações que aparecem no Interior mesmo desse corpo), porque, efetivamente, sair desse corpo é possível apenas nesse corpo, senão vocês já teriam, obviamente, saído e, para a Consciência, é, estritamente, do mesmo modo.

Apenas nessa consciência que vocês habitam (dado que é a única de que estão conscientes) é que pode, unicamente, realizar-se o acesso a uma forma de consciência diferente que, pessoalmente, eu gostaria de chamar a Ultraconsciência, ou a Consciência Unificada, que nada mais tem a ver com o que vocês vivem nessa vida, tal como vocês a nomeiam.

Assim, o acesso a esse Desconhecido será realizado, em grande parte, pela ativação desse Atalho em vocês.

Esse Atalho vai abrir-se e vai, portanto, derramar um fluxo de Luz Vibral e um fluxo de Desconhecido no conhecido.

Assim, portanto, vai criar-se, em seu Sacrum, um Fogo.
Esse Fogo da Terra, propagando-se no Fogo do Éter, virá, aí também, inundar o Coração através desse ponto preciso (situado em suas costas, ao nível da coluna vertebral), num ponto que lhes será detalhado ulteriormente, mas que é, efetivamente, o lugar onde pode imiscuir-se, de algum modo, a Verdade em vocês.

A Verdade começou a imiscuir-se, de maneira gradual, há agora quase trinta anos.
Ela infiltrou-se, progressivamente, no conjunto mesmo de átomos, de células, de diferentes corpos do planeta.
Obviamente, foi durante este período que as mais fortes oposições foram construídas ao próprio estabelecimento dessa Consciência Unificada, e lembrem-se de que o que acontece no exterior acontece, igualmente, do mesmo modo, em vocês.

Existe, portanto, um princípio fundamental que se opõe, por si mesmo, ao seu acesso ao Desconhecido, e isso foi chamado, parece-me, o fogo do ego.
O fogo do ego é algo que vai mantê-los na compartimentação e, como na sociedade, o objetivo de toda sutileza (esse aspecto um pouco divisor ou diabólico) é fazê-los crer que vocês vão para sua Liberdade.

Assim, mesmo nesse mundo, vocês veem, ao redor de vocês, que lhe falam de uma nova ordem mundial, de uma nova religião mundial, de um novo paradigma de vida, mesmo nessa Dimensão, onde a vontade de bem substituiu a própria noção de Liberdade e de liberação.

Os modelos, mesmo os mais espirituais (os mais vulgarizados, atualmente) fazem-nos crer que vocês podem encontrar qualquer satisfação nesse mundo, em total oposição (se vocês já leram) ao que lhes dizia o Cristo (ou, em todo caso, o que permaneceu) e, em total oposição, mesmo, com os ensinamentos ou, em todo caso, a experiência vivida e traduzida em palavras de alguns seres que viveram o acesso (além de qualquer religião) à própria Unidade e à Verdade dessa descompartimentação.

A Passagem do fogo do ego ao Fogo do Coração é realizada por uma primeira porta, chamada a Porta Estreita.
Essa Porta Estreita é, portanto, de algum modo, uma primeira morte que permite viver transfiguração e crucificação.
Resta-lhes, em seguida, ressuscitar nesse mundo, porque é aqui, efetivamente, que tudo deve acontecer, mesmo se, no final, o conjunto da humanidade seja liberado.
Mas as diferentes liberações possíveis não serão as mesmas para cada um, em função do trabalho que terá sido realizado.

Compreendam, efetivamente, que esse trabalho não é para apreender no sentido de um labor ou de uma dificuldade, dado que é, justo e exatamente o inverso que se trata.
Trata-se, efetivamente, de um abandono de todo trabalho, de um abandono de toda veleidade, de vontade de bem ou de mal, para extraírem-se desse princípio de Dualidade.

Não se combate a Dualidade na Dualidade.
Não é fazendo o bem em excesso que vocês sairão do bem e do mal.
Não é, tampouco, fazendo o mal em excesso que vocês sairão do bem e do mal.

A problemática daqueles que querem dela sair, por cima ou por baixo, é estritamente a mesma, e isso estritamente nada muda.

Não existe, do ponto de vista da Unidade e para além desse mundo falsificado, qualquer diferença fundamental (mesmo se isso possa chocá-los) entre aquele que faz o bem ou o mal porque, ao seu modo, ele mantém a Ilusão do bem e do mal.

O bem e o mal não fazem parte da Criação original.
Isso é uma modificação das Leis existentes na Unidade e do que vocês chamam o Desconhecido, tendo permitido, de algum modo, contra a vontade deles (ou seja, quando eu digo «eles», são as Consciências, de uma maneira geral), viver um estado de separação que conduz, hoje, a essa compartimentação, dando-lhes a Ilusão de um conhecimento absoluto ou de toda uma potência (o controle do átomo), e vocês veem o que isso dá, hoje, em seu mundo.

Ninguém pode violar a Lei de Atração, a Lei de Ressonância (chamada Lei de Graça) em tempos demasiado longos, e tudo será feito, é claro, até o extremo limite, para esconder-lhes a violação dessas Leis do Universo, ao nível dos Mundos Desconhecidos, chamadas a Lei de Ação de Graça.

Nessa Lei de Ação de Graça, nada mais existe do que a própria consciência.
Não existe qualquer história, no sentido que vocês entendem.
Não existe qualquer papel, no sentido que vocês entendem.
Não existe qualquer meio de aproximar-se do que quer que seja de conhecido e vivido nesse mundo.

O princípio de Passagem da segunda Porta é, justamente, essa Ressurreição, ligada ao apoio posterior do desenvolvimento da Luz (esse famoso Atalho de que lhes falo), partindo do Sacrum e juntando-se ao ponto central do chacra do Coração (atrás do corpo), onde se manifesta certo número de funções.

Não me cabe desenvolver-lhes mais adiante a revelação desse corpo espiritual (em relação com o ponto ER de seu peito), ligado ao Samadhi e ligado às diferentes etapas desse Samadhi, concorrendo para sua desfragmentação ou para sua descompartimentação. Isso lhes permitirá, pouco a pouco, estabelecer, em vocês, a Vibração Cristo, a Presença Cristo, a fim de tornarem-se, vocês mesmos, um KI-RIS-TI (ou seja, um Filho Ardente do Sol), tendo vencido, de algum modo (mesmo se não se trata, verdadeiramente, de um combate), as duas Portas da Ilusão; primeiro, a Ilusão do ego e, em seguida, de maneira muito mais geral, a Ilusão desse mundo.

Então, compreendam, efetivamente, que aquele que vive apenas o ego e não a veleidade, nem a possibilidade, nem a intenção de sair dessa compartimentação, não vê mesmo a compartimentação.
Ele vê apenas outro termo, a que ele chamará o progresso.

Esse progresso, de fato, do nosso ponto de vista, está estritamente ao oposto do progresso, dado que se trata de uma involução importante da consciência humana e é, no entanto, nessa involução importante, que se encontra a transformação final da humanidade.

Isso não é um paradoxo, mas, é, efetiva e diretamente oriundo dos próprios princípios de funcionamento desse mundo falsificado no bem e no mal.

Apenas quando as forças de atrito atingem seu apogeu (para uma consciência ou para um sistema) é que se pode liberar.
Quando a lei que prevaleceu e que é, portanto, uma força de atrito, chamada fogo do ego (tal como é ilustrado em vocês como na sociedade) esse sistema explode por si mesmo do interior, liberando, então, a Unidade que havia sido, de algum modo, confinada pelo princípio do bem e do mal.

Assim, a Unidade não é um estado de bem supremo.
Assim, a Luz não é a alternância da Sombra e da Luz.

Obviamente, as palavras são empregadas intencionalmente por aqueles que dirigem, de algum modo, e controlam a construção da humanidade no sentido que é conveniente para eles, mas que não corresponde, de modo algum, à Verdade.

Assim, a ativação, em vocês, desse Atalho (que se realiza pela revelação da Luz) e, a partir do instante em que, em vocês, a suposição da Unidade é possível e, em que, em vocês, é revelada uma das Coroas Radiantes, um dos três Fogos, então, naquele momento, ser-lhes-á possível (e, sobretudo, agora, quando do que foi chamado o fato de ser chamado por três vezes) viver, enfim, sua Ressurreição no mundo Unificado, e isso se deve viver aqui.

A Ressurreição final, ligada a um evento limite, se não foi realizado, conduzirá, de qualquer modo, a uma forma de Liberdade.
Mas essa descompartimentação, essa forma de Liberdade não poderá, em caso algum, ser completa, contrariamente ao que acontece, se é vivida aqui.

Entretanto, vocês devem, também, aceitar que, esse caminho, esse Atalho, especificamente, é algo que vocês podem apenas realizar sozinhos.
Jamais vocês poderão levar alguém pela mão para viver essa experiência.

Então, é claro, nos tempos antigos, alguns de meus colegas (entre os Anciões) puderam desempenhar esse papel, para conduzir as pessoas às Portas do próprio Templo Interior, contrariamente a mim que, muito jovem, recusei esse papel de mestre ou de instrutor, tendo compreendido que havia riscos extremamente importantes no querer pretender-se (mesmo nomeado pelos outros) um instrutor mundial ou um salvador mesmo de outra pessoa porque, assim que há adesão de uma pessoa à sua pessoa, no conhecido, vocês não podem mais sair do conhecido, e vocês se fecham, vocês mesmos, nesse conhecido.

Muito poucos tiveram a lucidez, entre os Mestres autênticos, de extrair-se totalmente disso.

Compreendam, efetivamente, que não existe ninguém mais do que vocês que cruzam essa última porta.
A primeira porta pode ser, efetivamente, facilitada, devido ao que vocês observam ao seu redor (seus próximos, que vivem as transformações, talvez idênticas às suas), mas, jamais, a segunda porta pode ser cruzada por outro além de você mesmo.

A diferença essencial, em relação há apenas alguns meses, é que a revelação da Luz Vibral (iniciada pelos três Arcanjos que vocês conhecem e sustentada pelo conjunto de Forças Unificadas) tem por vocação facilitar-lhes, tanto quanto possível, essa última Passagem.

Mas essa última Passagem (e nós lhes dissemos) é um mecanismo que deve fazer-se aqui, em seu conhecido, é o abandono do ego, é o momento em que vocês se abandonam a outra coisa.

É a frase do Cristo na Cruz que precede, imperativamente, a Ressurreição.
É o que Ele disse.

Assim, portanto, o Atalho que, hoje, vai acender-se (a partir desta noite), permitir-lhes-á perceber, em vocês, fragmentos do que é o Desconhecido.

Quando eu falo do Desconhecido, eu não falo de reminiscências de suas vidas passadas, eu não falo de Luz ou de informações vindas através da Ilusão desse mundo ou da matriz astral, mas, efetivamente, de Vibrações vindas de outros lugares que não esse conhecido, derramando-se, atualmente, sobre esse mundo.

Vocês têm um vislumbre disso; vocês que me lerão, obviamente, através de sua própria experiência dos primeiros depósitos de Luz Vibral, eu diria, numa de suas Coroas, no conjunto de suas Coroas e de seus Fogos.
Mas, hoje, é preciso ir bem além disso.
É preciso aceitar morrer a si mesmo e, para isso, vocês devem tornar-se extremamente pequenos.

Essa palavra pode parecer bizarra em minha boca, mas penso que haverá outros Intervenientes que desenvolverão isso, porque essa foi a vivência deles em seu modo de manifestar a própria Consciência Unificada (num tempo mesmo anterior à minha própria vivência), num outro modo, mas que é, contudo, extremamente instrutivo (ao menos nós o esperamos) para permitir-lhes compreender e viver, realmente, essas duas palavras essenciais que são a Humildade e a Simplicidade.

Frequentemente, nós falamos (em todo caso, no que concerne aos Anciões e aos Arcanjos) dos quatro Pilares, mas, obviamente, cada um desses quatro Pilares pode ser reconduzido, por cada um, ao seu próprio filtro e mesmo ao nível do ego.

De fato, o ego tem quatro Pilares, ele também, mas os Pilares do ego não são os Pilares do Espírito, mesmo se portem os mesmos nomes.
De fato, o ego vai apropriar-se desses Pilares, enquanto o Espírito vai vivê-los, o que, confessem, não é, estritamente, a mesma coisa.

A ativação desse Atalho vai, portanto, ser percebida, para muitos de vocês, por uma forma de Fogo que percorre, efetivamente, a parte inferior das costas, ou a parte do meio das costas.

Alguns de vocês, aliás, sentem o ponto KI-RIS-TI ao nível das costas, em ressonância com o ponto KI-RIS-TI situado ao nível da cabeça.

Lembrem-se de que, além das Vibrações percebidas, sua Consciência é Vibração e que, se vocês se abandonam, de algum modo, às suas próprias Vibrações, vocês verão sua Consciência modificar-se e aproximar-se, de algum modo, do que eu chamo o desconhecido.

Aí estão os primeiros elementos que tinha a transmitir-lhes, da parte dos Anciões e, obviamente, tingidos por minha própria experiência vivida quando de minha última vida e que era importante dar-lhes.

Compreendam, efetivamente, que a cada uma de minhas intervenções eu lhes darei elementos de reflexão e de interrogação de seu próprio mental, permitindo-lhes colocarem-se questões que podem permitir Vibrar ao nível do Desconhecido.

Se existem, agora, questões em relação ao que acabo de exprimir-lhes, e se tenho ainda tempo, eu lhes deixo a palavra.
 
Questão: pode-se atingir o Silêncio do mental nesse mundo falsificado?
 
Meu Irmão, é mesmo indispensável.

A Unidade passa, obrigatoriamente, por um estado ou uma etapa de total Silêncio mental.

Existe mesmo (e isso lhes foi dado pelo Arcanjo Miguel quando dos Casamentos Celestes) uma etapa chamada o Silêncio Interior que segue, de algum modo, a expansão desse primeiro Fogo que lhes tem sido dado e que vai traduzir-se, na Consciência, pela passagem ao Maha Samadhi, ou seja, de fato, o penúltimo Samadhi, aquele no qual existe, propriamente falando, uma dissolução, desta vez total, da personalidade e de tudo o que constitui a personalidade em seu mental, em suas emoções e em suas afeições.
 
Questão: poderia desenvolver a noção dos quatro Pilares vividos no mundo do Espírito e aqueles vividos no mundo da personalidade?
 
Cara Irmã, isso é extremamente simples.

Na personalidade, e vocês todos conhecem pessoas assim: pessoas ditas morais, que vão aplicar regras de ética, de integridade, de atenção, de intenção, na própria personalidade delas, ou seja, os quatro Pilares, naquele momento, são utilizados para ditar regras morais ou de adesão ao próprio princípio desse mundo.

Assim, portanto, a pessoa será considerada como direita, honesta, tanto com ela como com os outros, e vai, portanto, comportar-se respeitando certa ética, mas, obviamente, essa ética é horizontal.
Ela se dirige apenas a ela mesma e ao grupo social no qual ela se manifesta, através mesmo de fundamentos ou de adesões a princípios espirituais, ou mesmo filosóficos, por vezes mesmo muito elevados.

A Ética e a Integridade, que é necessário, agora, desenvolver e aceitar, é a Ética e a Integridade que se situam ao nível do Espírito.

Essa Ética e essa Integridade, por exemplo, que se situam ao nível do Espírito, não se importam com regras morais da sociedade, porque, não é porque vocês respeitam, inteiramente, as regras dessa sociedade, que vocês estão em acordo com o Espírito.

Como pude dizê-lo, e repito hoje, não é, verdadeiramente, um sinal de boa saúde sentir-se em boa saúde num mundo tão doente.

Eu não sei se vocês apreendem o alcance do que acabo de dizer, mas isso corresponde a algo que é a Ética e a Integridade do Espírito.
 
Não temos mais perguntas. Agradecemos.
 
Então, terminarei por essas algumas palavras, mesmo se, hoje, pareçam-lhes muito irreais ou muito utópicas: vocês se darão conta, por si mesmos, quando cruzarem essa segunda Porta (agora, ou um pouco mais tarde, ou no final) que, quando o Cristo dizia «Meu Reino não é desse mundo» e que vocês estavam nesse mundo e não eram desse mundo, ele dizia a estrita Verdade.

Agora, dizê-lo é uma coisa, aceitá-lo é outra coisa, e vivê-lo é ainda outra.

A Passagem e a Abertura desse segundo Atalho concernente, portanto, à descompartimentação Dimensional, permitirão a vocês, eu o espero, experimentar isso em total Liberdade, e é o objetivo.

Lembrem-se de que a revelação da Luz Vibral, em sua fase final (que vocês vivem desde a intervenção de Maria) tem apenas um único objetivo: liberá-los do confinamento e dos condicionamentos; liberá-los, de algum modo, do que lhes é conhecido para restituí-los ao que vocês são, ou seja, um puro Espírito.
Não desdenhando a encarnação, dado que existem, obviamente, encarnações nos Mundos Carbonados, onde não existiram rupturas, tais como nós a vivemos, todos, nesse mundo (segundo um princípio de desordem e de aberração que corresponde a dizer que, quanto mais a Luz fosse comprimida e confinada, mais ela cresceria).

Mas a Luz não tem que crescer, uma vez que ela É, de toda a Eternidade.
Eu não falo da Luz alternando com a Sombra nesse mundo, eu falo da verdadeira Clareza que não se apaga jamais e essa verdadeira Clareza apenas pode ser encontrada no Atalho e no ponto KI-RIS-TI.

Vocês são seu próprio salvador.
Nada mais há do que o Si.
Tudo é Um.
 
Irmão K saúda-os.

Até breve.
 
 
 
 
Áudio da Mensagem em Francês
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Áudio da Mensagem em Português
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Mensagem de IRMÃO K,
pelo site Autres Dimensions
em 05 de julho de 2011
 
 
 
 
 
Rendo Graças às fontes deste texto:
Tradução: Célia G.
http://leiturasdaluz.blogspot.com
Áudio:http://mensagensdeamor.webpt.net


 

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