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A REBELIÃO DE LÚCIFER
E A QUEDA DOS ANJOS
Existe um tema bastante polêmico na história do planeta Terra, ignorado pela historiografia oficial, mas muito discutidos nos círculos metafísicos, esotéricos, espíritas e nos cursos de magia.
Trata-se da Rebelião de Lúcifer. Envolve a manipulação da denominada “Energia Luciferiana”, que é tão presente em nosso dia a dia de desafios que enfrentamos no planeta Terra.
Repare no comportamento entre duas pessoas com diferentes graus de evolução espiritual: uma considerada mais “evoluída” e outra considerada mais “atrasada”. A diferença principal entre as duas estará na no apego ao plano material, ao valor que cada uma confere à matéria e à sua aquisição, ou melhor, ao seu relacionamento com ela.
Vamos focar no aspecto referente à celeridade com a qual cada uma realizará o seu trabalho. Infelizmente constatamos que as pessoas mais ambiciosas materialmente (os ditos “atrasados” do ponto de vista espiritual) são mais ágeis e motivadas na busca de seus objetivos. Uma determinada tarefa ou missão nas mãos das pessoas mais ambiciosas parece fluir mais facilmente, de modo mais veloz, ágil, com esperteza, desde que o objetivo seja naturalmente as coisas materiais.
Por outro lado, constatamos que as pessoas que possuem menor apego aos bens materiais (os ditos “evoluídos” do ponto de vista espiritual) são mais lentas e mais resignadas com relação aos seus destinos. Foi dessa constatação que surgiu há milhares de anos atrás a ideia de se promover a evolução da vida colocando-se uma determinada quantidade de polarização negativa (mais ligada ao ego) para observar se a evolução ocorreria de modo mais veloz. Tudo isso surgiu no nível de consciências e entidades supra-humanas que dirigem planetas, estrelas, sistemas e galáxias em dimensões muitíssimo acima na nossa modesta terceira dimensão (3D).
Considerando Lúcifer uma entidade de alta hierarquia (ver mais detalhes no “Livro de Urantia”), ele tomou para si a missão de tal experimento. Isso ocorreu com aprovação das esferas de luz de ordem mais elevada que a do próprio Lúcifer. Essa energia pode ser manipulada em nossos diversos corpos de outras dimensões, influenciando também nosso corpo físico à medida que ingressamos na 3D. As formas humanoides da 3D seriam os ápices dessas experiências. Podemos considerar cada mundo habitado do nosso Universo como um local aonde esses estudos são realizados.
Pois bem, cada Universo Local possui um chamado “deus(a) criador(a)”. Em nossa Galáxia (Via Láctea) essa entidade é conhecida como Sananda, que teve na figura de Jesus, o Cristo, a sua representação na 3D. Existe, porém, numa galáxia próxima (Anágora), outra entidade que também é um “deus(a)-criador(a)” conhecida como Anhotak. Acontece que Anhotak desenvolve em seu Universo Local formas de vida que são obrigadas a se desenvolver sobre duríssimas condições. Essas formas de vida são altamente racionais, desprovidas de emoções, intelectualmente superiores à nossa. Sob essas condições severas de existência, constatou-se que as formas humanoides derivadas dos répteis e insetos são mais bem adaptadas para sobreviver em sociedades altamente competitivas.
Repare que muitos filmes de ficção científica não existem por acaso. De uma forma indireta vão procurar abordar esses temas. É quando a arte preenche o lugar do conhecimento ainda não atingido pela religião, pela ciência ou pela filosofia. Dentre os quais eu cito: Guerra nas Estrelas, Tropas Estrelares, Jornada nas Estrelas, Matrix, Predador, Alliens, e mais recentemente o filme “Contato” de 1997 estrelado pela Jody Foster. Porém nosso contato com essas realidades é bem restrito em termos de 3D pelo fato da Terra e mais 36 outros mundos habitados na 3D estarem sob “quarentena” por terem aderido à chamada “Rebelião de Lúcifer”. Em nosso planeta esse tipo de desenvolvimento foi abortado quando um cometa “caiu” (ou terá sido “lançado” pelos deuses(as) criadores(as)?) na Península de Yucatán há 65 milhões de anos atrás dando início a extinção dos dinossauros. Os mamíferos então se mostraram mais adaptados a sobreviver nessa nova realidade e o desenvolvimento humanoide da Terra se deu por meio deles e não dos répteis (Lembram-se dos velociraptores “inteligentíssimos” do filme Jurassic Park?).
Lúcifer recrutou entre os colaboradores de Anhotak uma entidade menos elevada que ele denominada Satan e deu a ele a jurisdição sobre mais de 600 mundos (não todos necessariamente habitados na 3D). Daí derivou o nome de Satânia para esse sistema. Nosso mundo encontra-se nesse sistema. Porém, não é nada fácil mexer com a energia luciferiana. A pessoa ou entidade é tomada por um amor próprio muito grande e acaba se deslumbrando. Muitas criaturas de diversas dimensões mais próximas à nossa, aproveitando-se das experiências de Lúcifer, resolveram se rebelar contra a ordem vigente (de evolução pela polarização positiva, portanto, mais lenta). Divulgaram o famoso “Manifesto pela Liberdade” a arregimentaram o conhecido “um terço dos céus” (como descrito alegoricamente no Livro da Gênesis). Lúcifer em si pouco teve a ver com essa famosa rebelião que levou o nome dele. Porém de Satan para baixo muitas entidades aderiram e trataram de aplicar em suas áreas de atuação a mesma lógica que ocorre nos domínios de Anhotak.
É preciso ressaltar, porém que a Terra não aderiu voluntariamente à Rebelião de Lúcifer: o mais justo é que ela foi “aderida”. O Príncipe Planetário de então, conhecido como Caligástia, é quem resolveu aderir às ideias de Satan e do Manifesto pela Liberdade, e autorizou a entrada dos seres rebelados em nosso mundo (ingresso naturalmente realizado em outras dimensões que correm paralelamente ao nosso plano material 3D). Isso foi considerado entre as altas esferas celestiais um ato de alta traição. Apesar dos danos oriundos da rebelião, ela ficou bem restrita: dos mais de 600 mundos de Satânia, somente 37 aderiram, entre os quais a nossa Terra. Nossa Terra foi colocada então em “quarentena” para que a rebelião não se espalhasse. Posteriormente tanto Satan quanto Caligástia foram aprisionados e contidos quando da passagem de Sananda-Jesus pela 3D da Terra. Os outros espíritos rebelados foram autorizados a continuar na Terra.
A Federação Branca (federação dos mundos que são fiéis às altas esferas de luz) resolveu não reprimir a rebelião (somente evitar que ela se espalhasse) e observou uma das leis da evolução do Universo que é o respeito ao livre arbítrio. Como eles gostam mesmo de dizer: “no final tudo dá certo”. Os rebelados foram confinados nesses 37 mundos, podendo agir nos chamados umbrais de cada planeta. Como diz o Livro de Enoch, os “anjos caídos” foram aprisionados no interior da Terra (dimensões paralelas) por Gabriel aonde deverão permanecer por 70 gerações. Fazendo as contas e levando-se em consideração a vida média de cada geração e o início da primeira civilização na mesopotâmia (sumérios), de lá para os dias atuais temos as 70 gerações!!! Disso surgiram as lendas dos famosos “infernos” cheios de fogo, pois o que fisicamente há abaixo da crosta terrestre é basicamente constituído do Magma e do Nife (núcleo de Níquel e Ferro). Com o ingresso da Terra na Era de Aquário completamos então as 70 gerações.
É por isso que simbolicamente temos a figura do anjinho e do diabinho que disputam a nossa atenção. No Tarô o arcano 15 é representado pelo arquétipo do “diabo” (o casal aprisionado por correntes em seus pescoços) e o arcano 17 é representado pelo arquétipo da “esperança” (a mulher que joga no rio da vida os desapegos da alma). Entre as duas cartas encontra-se o arcano 16, “a casa de Deus”, quando duas pessoas têm sua torre (de resistência) atingida pelo raio (consciência da realidade) e são atiradas ao solo. São figuras que fazem parte da nossa realidade e contribuem ao seu modo à evolução espiritual do nosso planeta.
Enfim, a Terra, um dos quatro mundos telúricos do nosso sistema solar (os outros são Mercúrio, Vênus e Marte), passou a se constituir num grande ensaio, num grande experimento, aonde as forças da luz e das trevas se compõem, um mundo dual aonde sedução e amor disputam nossos corações, lógica e intuição disputam a nossa mente, espírito e matéria disputam a nossa alma.
Somos considerados um mundo decimal, um mundo experimental aonde essa dualidade é autorizada. A todo instante somos confrontados com a escolha de ter que decidir entre “fazer o que nos é mais cômodo” (o diabinho) e “fazer o que seria mais digno” (o anjinho): pensar somente em nós mesmos (sociedade competitiva) ou levar em consideração também os outros (sociedade mais solidária).
Por Hamilton Neves Jr
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