terça-feira, 19 de julho de 2011

QUESTÕES A ANAEL - 13-07-2011

Grato ao autor desta imagem

QUESTÕES A ANAEL
13/07/2011


Questão: A despeito de uma terapia,
emoções antigas ainda aparecem.

Bem amado, assim como foi explicado, muito bem, por alguns Anciãos (tendo-vos acompanhado durante este período), é indispensável compreender que, quando a Luz se revela, ela vai revelar as últimas Sombras (os últimos medos) inscritas na personalidade e no corpo de desejo.

O corpo de desejo se exprimirá, sempre, através das emoções e do mental. Assim portanto, a ação da Luz vem desalojar, literalmente, o que está ainda escondido e enterrado nas forças de atração e de visão, chamadas Arimânicas e Luciferianas. A manifestação de uma emoção, qualquer que seja, quando de um trabalho de revelação da Luz significa, simplesmente, que esta Sombra é desmascarada. É preciso portanto ir até o fim do que é vivido, não bloquear pois isto se esconderá de novo nestas funções Vibratórias e impedirá a revelação das Portas. Em particular, no que concerne as emoções (que estão, o mais frequentemente, ligadas ao que é chamado o órgão do fígado ou a Porta da Visão, que está ligada, diretamente, ao plexo solar), quando a Luz penetra nestes espaços, ela acarreta um fenômeno de evacuação total da Sombra, podendo tomar este aspecto ai, ou outro aspecto, aquele de uma fuga. O que quer que seja, é preciso fazer face, não para ser confrontado, não para entrar numa Dualidade mas, antes, para viver o efeito e a ação da Luz, em totalidade, no corpo de desejo. Não pode haver realização da Existência e acesso à Existência enquanto o conjunto do corpo de desejo não esteja crucificado sobre o altar do Cristo.

Questão: Sentir, em meditação, choques do corpo, faz parte do mesmo processo?

Totalmente. O corpo de desejo é constituído do corpo físico, da personalidade, do que é chamado o corpo egóico de base ou, ainda, este Fogo elétrico, alojado no fígado ou o Fogo da Atração alojado no baço. O conjunto destes 2 Fogos são os Fogos que vem se opor ao estabelecimento da Luz. Assim, o Guardião do Umbral se manifesta destas diferentes maneiras. Alguns dentre vocês viveram, pela ignição do Coração (eis já numerosos meses ou poucos anos), este processo. Hoje, resta a desalojar as últimas zonas de Sombras, não para fazê-las suas mas, para olhá-las como tais pois elas não são vocês. Existe, portanto, por intermédio da ação da Luz Vibral em vocês, pelo Abandono à Luz, a capacidade real de ultrapassar estes estados intermediários que vem, até o presente, se opor a vosso estabelecimento na Existência.

Questão: Você poderia nos aclarar sobre o funcionamento da alma, sua relação com o fígado e como se determina sua polaridade rumo ao corpo de desejo ou rumo ao Espírito?

Bem amado, neste momento, eu te envio ao conjunto de obras que falaram da alma de maneira extensiva. Muitos ensinamentos Luciferianos foram estruturados sobre este conhecimento da alma. Qual é o interesse, hoje, levar sua Consciência sobre a alma uma vez que esta deve ser queimada pelo Fogo do Espírito? Conhecer a alma não permite, jamais, aceder ao Espírito. O princípio da Ilusão Luciferiana se situa a este nível: conhecimento exterior, conhecimento das rodas e dos mecanismos de funcionamento da alma, perfeitamente compreendidos e elucidados pelas forças Luciferianas. Assim, te falar disto viria a te distanciar de teu próprio Espírito.

Questão: Eu fui acompanhado toda minha vida por uma Presença sutil. Era ela de origem astral?

Bem amado, o conjunto de acompanhantes, que muitos dentre vocês viverão até o presente, foram chamados por NO EYES (sem nenhuma noção pejorativa ou negativa) vossos próprios Demônios, ligados à ação da alma nas formas Luciferianas. A chegada da Luz Vibral (e a precipitação da Luz Vibral em vossas estruturas individuais e coletivas) põe fim a todas estas formas de Ilusões a fim de vos permitir entrar sob a guiança do Espírito puro, não tendo mais nada a ver, mesmo, com minha Presença ou de outro Arcanjo. Vocês redescobrem, em totalidade, a Autonomia e a Liberdade. Na Autonomia e na Liberdade, os Arcanjos estão em vocês, a Fonte está em vocês. Não vos resta senão manifestá-los. Não pode mais existir, naquele momento, qualquer entidade chamada exterior pois, como, encontrando a Unidade e a Existência, poderia ser possível diferenciar o Si de outro Si, fosse ele um Arcanjo ou fosse ele a Fonte? Assim, nós vos dissemos, à medida dos meses, que nós aproximaríamos nossa Vibração de vocês. Esta aproximação (e estas aproximações) são, efetivamente, uma aproximação Vibratória levando a que? A uma Comunhão, a uma Presença, a uma Fusão. Isto que vocês assistem é exatamente isto. É o que vocês vivem, neste momento. Cada um, é claro, segundo seu próprio calendário mas, em todo caso, inscrito nestes tempos particulares que vocês são chamados a revelar, a desvelar, a aceitar, a integrar, a manifestar e, enfim, a viver, a fim de vos permitir, se tal é vossa Vibração, sair, em toda Consciência, desta separação. Mesmo as forças de resistência jogaram, de alguma forma, seu papel para vos permitir, hoje, viver vossa própria Liberação. Isto foi chamado a “consumação da consumação”.

Questão: O que é que faz com que possamos recusar a Luz?

Bem amada, com relação ao Amor Vibral (ou a Luz Vibral), não existe senão 2 estados: o medo ou o Abandono, o medo ou o Amor. Assim portanto, em ressonância com o que vocês são chamados a viver, neste momento, quando da revelação da Luz, o único obstáculo será, sempre, vocês mesmos, em vosso ego, em vossa identificação a este corpo, a esta personalidade, a seus desejos, quaisquer que sejam. O Abandono a Luz (assim como eu o defini e redefini) será, sempre, esta crucificação em que vocês aceitam morrer a vocês mesmos. O ego vai vos fazer crer que é uma morte física. Não é questão de morte física. É questão de Ressurreição em vosso Corpo Espiritual. A morte do corpo físico não é senão a morte da Ilusão em vocês. É isto que é preciso ultrapassar pelo Abandono. Vocês não tem qualquer meio (neste corpo de desejo) de lutar contra o desejo e, isto, vocês veem se exprimir em toda vossa vida com relação às privações afetivas, com relação aos condutos viciantes e, quaisquer que sejam os elementos existentes em vossas vidas, cada um dentre vocês pode observar, por si mesmo, os comportamentos nascidos destes vícios, o fato de não poder lutar por si mesmo contra um medo. Vocês podem, efetivamente, desviar alguns medos (pela ocupação com outra coisa) desviando, efetivamente, a polarização da Consciência sobre este medo e a substituir por, seja um evitar, seja um desafio a vocês mesmos, para transcender este próprio medo. Mas, não é porque vocês decidem compreender porque vocês tem uma vertigem, que a vertigem vai desaparecer. Não é porque vocês fazem bungee jumping que vocês vão fazer desaparecer, realmente, a vertigem. Vocês vão, simplesmente, a dominar mas, dominando-a, vocês não a transcendem.

Questão: Quando eu dou energia a alguém, meus dedos se tornam picantes e dolorosos.

Bem amada, a transmissão da Luz Vibral, quando ela vos atravessa, pode dar certo número de manifestações de Fogo. Isto não pode ser evitado pois isto corresponde a tua maneira de viver isto por enquanto. A melhor maneira, ai também, é se Abandonar, em totalidade, ao que se passa a fim de não se identificar a esta dor e ela passará necessariamente. Lembrem-se, a Luz Vibral, em suas últimas revelações (tais como vocês as vivem), vai vos confrontar às últimas Sombras porque, até o presente, a maior parte dentre vocês tinham vivido estados de Samadhi, em relação com o alinhamento das 3 Lareiras, mesmo quando estas estavam, totalmente, abertas. Mas, vocês não tinham ainda passado, pela 3ª vez, esta Porta da Ressurreição, ligada à transcendência total das forças Arimânicas e Luciferianas que estão, bem evidentemente, inscritas em nenhum lugar outro senão em cada um de vocês. Vocês captaram bem que não existe qualquer demônio exterior. Não existe qualquer diabo exterior. Não existe qualquer deus exterior. Tudo isto não é senão jogos existentes porque nisto se vos fez crer. Bem evidentemente, isto não afeta o princípio mesmo do aprisionamento mas, o que se exprime através disto, é justamente este princípio de fechamento e o medo é o maior dos fechamentos. Quando nós vos dizemos que nos Mundos Unificados, o medo não pode existir (e ele não existe), simplesmente porque as leis de ação/reação, tais como vocês as vivem na alma e neste corpo, não existem absolutamente. Assim portanto, o conjunto de mecanismos que concorrem a viver o Abandono à Luz, quer seja nas primeiras fases das Núpcias Celestes ou agora, nesta fase última, correspondem à transparência total. É-vos pedido desposar o princípio Crístico a fim de tornar-se nele, quer dizer tornar vocês mesmos esta Luz branca totalmente ilimitada, não limitada pelo que quer que seja e não vivendo e não provando senão o estado de Amor permanente. Assim, a manifestação, qualquer que seja, de uma resistência chamada assim (ou de uma manifestação de dor e de emoção) traduzirá, sempre, nestes momentos ai, algo que é a viver, a transcender e não a evitar, sobretudo neste período particular que se abre a vocês.

Questão: Quando deste afluxo de Energia, eu devo mudar de posição ou parar?

Bem amada, não há nada a parar. Há, simplesmente, a transcender e a ultrapassar. O que isto quer dizer? A manifestação da Energia se acumulando sob esta forma ai, neste lugar ai, significa que existe, ao nível de tuas mãos, a vontade de estar ainda, de alguma forma, na mão, quer dizer na matriz. A mão exprime o controle, assim como isto vos foi explicado, por mim mesmo, se referindo à “mão retendo”. Assim portanto, existe, em vocês, este mesmo princípio. Bem evidentemente, o princípio de Yaldébahoth está inscrito mesmo na carne que vocês habitam, o que quer dizer (o que significa, e traduz, pela mesma ocasião) que a manifestação se produzindo quando do afluxo da Luz, através de tua própria Presença, traduz, ainda uma vez, um mecanismo interior evocando tudo o que eu acabo de evocar se referindo às resistências no mental e no emocional. Bem evidentemente, a Consciência ela mesma, fragmentada, não tem a possibilidade de ver isto, em todo caso ao nível da causa e isto não serve estritamente a nada. A manifestação, qualquer que seja (quer seja um medo real, uma emoção ou o que quer que seja) necessita, simplesmente, uma transcendência de vossa parte. Assim portanto, não há nada a mudar. Há apenas a atravessar e a transcender. E isto é válido para cada ser humano, na hora atual, se encontrando confrontado às últimas Sombras a transcender. Estas não necessitam absolutamente de um trabalho de análise ou de compreensão (o que seria um erro fundamental) mas, antes, de deixar a Luz vos invadir pouco a pouco. É muito precisamente o que eu chamo, desde algum tempo agora, o Abandono à Luz. A Luz é e será sempre muito mais inteligente que vosso ego. A Luz é e será sempre muito mais executante que vossa inteligência. Enquanto vocês não aceitarem isto, vocês não poderão viver a Luz, em totalidade, mas vocês estão sobre este caminho. Quando vocês aceitarem que a Luz age, em totalidade, através de vocês (em vossa vida como no conjunto dos exercícios que vocês conduzem aqui ou em tudo ao que a vida vos chama a ser confrontados no período atual) e que vocês deixarem a Luz agir, então, tudo será maravilhoso, naquele momento. Toda expressão vos sendo conduzidas ao olho de vossa Consciência, nas circunstâncias da revelação da Luz atual, não fazem senão vos enviar às zonas de Sombras existentes em vossa vida, em vossa Presença, devendo ser transmutadas pela Luz ela mesma. É preciso que vocês aceitem, contrariamente à vida habitual, nesta Dimensão, que vocês não são mestres da revelação da Luz. Assim portanto, se manifesta-se o que quer que seja e, mesmo se um estranho viesse te dar um tapa, não está ai por nada. Isto é muito duro de aceitar para o ego mas isto é a Verdade da Luz. Todo elemento sobrevindo (em vosso corpo, em vossa vida, em vossas emoções, em vosso mental), a hora atual, concorrem a estabelecer a Inteligência da Luz, em vocês, sem qualquer exceção, qualquer que seja o aspecto que isto possa tomar no momento e, mesmo, às vezes, extremamente dolorosos, isto faz parte da revelação da Luz.

Questão: Qual é a diferença entre controlar e transcender?

Controlar será sempre uma ação do ego, daquele que quer compreender, daquele que quer dirigir, daquele que vai se mirar a si mesmo em sua própria Luz. A transcendência é se tornar Luz a si mesmo. Naquele momento, vocês percebem, claramente, que é a Luz que age através de vocês pois vocês se tornaram a Luz. Naquele momento, tudo, absolutamente tudo em vossa vida, se estabelecerá sem zona de Sombra, sem resistência, sem dificuldade. Todo se tornará e se manifestará sob a ação (como foi dito) do Espírito Santo. Vocês não podem conduzir a vocês mesmos e deixar conduzir a Luz. É um ou outro. Isto vos aparecerá, doravante, cada vez mais claramente através de vossas próprias manifestações neste mundo onde vocês estão ainda. Ele vos disse: “aquele que quiser salvar sua vida perdê-la-á”.

Questão: Há momentos privilegiados para viver o Abandono?

Sim. Prestem atenção ao que vos disse NO EYES se referindo aos instantes e os momentos onde o influxo da Luz Vibral se revelará com força, em vocês, através de vossas percepções Vibratórias e através de uma forma do que eu chamaria uma ocultação da consciência ordinária, vos pondo num estado que vocês poderiam chamar secundário. Naquele momento, aproveitem destes momentos. Isto é o Chamado da Luz.

Questão: Naquele momento, é suficiente se Abandonar, acolher?

É a única maneira que pode existir de estar justo e se tornar perfeito na pureza da Luz pois, é nestes momentos que o corpo de desejo pode ser transmutado e ir em direção a sua Transfiguração, sua Crucificação e sua Ressurreição.

Questão: A meditação é ela suficiente para constituir um Abandono à Luz?

Bem amado, tudo depende da alma que vive esta meditação mas, de uma maneira geral, eu tenho quando mesmo que precisar que a meditação, em si mesma, não é senão raramente um Abandono à Luz. O Abandono à Luz deve se realizar em toda consciência (que eu qualificaria de fragmentada e ordinária) por um ato consciente, lúcido e total de Abandono. A meditação vos aproxima do Fogo do Coração e vos permite, para alguns dentre vocês, vive-lo mas não permite a Passagem da 3ª Porta. A Passagem da 3ª Porta é um ato, ainda uma vez, consciente e lúcido, inscrito no corpo de desejo e não num estado meditativo. O processo o mais exato seria de considerar o que nós chamamos uma Elevação Vibratória (ou uma Subida Vibratória) pois a Consciência está em Vibração, enquanto que a meditação não é sempre uma Vibração, permitirá, talvez, mais facilmente (nestas Elevações Vibratórias), de vos aproximar desta Porta Estreita e de viver o Abandono à Luz por imersão completa na Vibração. Neste caso ai, sim e, ainda uma vez, todas as meditações não são Subidas Vibratórias. Estes são estados de pacificação (mais ou menos naturais, mais ou menos forçados) de um estado emocional ou de um estado mental que, efetivamente, é um passo importante para se aproximar de alguma coisa. Mas, em nenhum caso, a Passagem não pode se fazer à ocasião de uma meditação mas, unicamente, quando de um momento de lucidez perfeita da consciência fragmentada. Lembrem-se do princípio dos vasos comunicantes: vocês ser o menor possível, nesta Dimensão, para ser a totalidade, na Consciência Unificada. Os 2 não podem ir no mesmo sentido. É por isto que havia sido dito que será mais difícil a um rico (ou a alguém de poder ou a alguém que não se tornou como uma criança) penetrar o Reino dos Céus, quer dizer o Reino da Unidade. Lembrem-se: o mental é aquele que mente à alma (que mente à AL) e a emoção é o que vos acorrenta, pela atração da alma, em direção à personalidade. É ai que se joga (enquanto a alma não é aclarada pelo Espírito) o conjunto dos desejos e dos impulsos vos levando a buscar, no exterior de vocês, uma compensação ao vazio da alma, voltada ao Espírito ou, fazendo considerar processos de almas irmãs (de busca exterior afetiva e de completude ao exterior) que, é claro, não poderá jamais ser satisfeita.

Questão: Como transcender suas resistências? Se abandonando? Atravessando-as?

Unicamente. Toda conduta, chamada evitar, bem amada, te distanciará, ainda mais, deste momento de Abandono. O Abandono, assim como eu disse, é um ato consciente de Abandono que é um mecanismo Vibratório da Consciência ela mesma. Assim portanto, não serve a nada analisar as resistências, não serve a nada compreender delas a origem porque o conjunto destas resistências não tem, por resultante, senão uma só palavra que é o medo.

Questão: A que corresponde uma sensação entre o 8º Corpo e o chacra do Coração?

O 8º Corpo é o Corpo chamado Nascimento do Embrião Crístico, Passagem da Porta da Ressurreição ou Porta Estreita. Esta Porta é guardada por Ahriman e Lúcifer, o fígado e o baço. Assim portanto, pode existir, é claro, emoções fortes se manifestando por uma dor ao nível do 8º Corpo mas, o espaço entre o 8º Corpo e o chacra do Coração é muito estreito. Bem amado, nenhuma emoção pode se localizar no chacra do Coração. Desde que exista um estado emocional, percebido na zona torácica, ele não pertence à Vibração do Coração mas a uma transposição da emoção do plexo solar rumo ao Coração. O Coração pode ser o assento de um sentimento de vazio no momento em que ele começar a se encher de Luz Vibral, podendo mesmo acarretar um estado de agonia terrível (até palpitações extremamente importantes) mas a emoção ela mesma será sempre localizada em outro lugar que no Coração. Eu quero dizer, por isso, que tu sentes isto verdadeiramente ao nível do 8º Corpo com, efetivamente, uma irradiação possível rumo ao alto. Esta Porta é um lugar de Passagem e, enquanto lugar de Passagem (de um estado de consciência a outro), ela pode se manifestar de maneira dolorosa, por uma Vibração.

Questão: Que significa uma dor ao nível do fígado e do baço irradiando rumo ao 8º Corpo?

Bem amada, é preciso bem compreender que, no corpo de desejo, a Vibração do baço e a Vibração do fígado (ao nível de seus centros de Energia) alimentam, de alguma forma, o plexo solar. Quando do basculamento do plexo solar rumo ao Coração, a Vibração pode ser dolorosa, efetivamente, ao nível do que é chamado esta zona do fígado e do baço convergindo, efetivamente, seja rumo ao plexo solar, seja rumo ao 8º Corpo, traduzindo a colocação em movimento de processos da Ressurreição.

Questão: Usar sutiã com varetas de metal pode impedir estes trabalhos?

Bem amada, absolutamente não, na medida em que as Portas, mesmo que vocês as vivam neste corpo, não estão nesta Dimensão. Nenhum elemento desta Dimensão, exceto vocês mesmos, em vossas emoções, em vosso mental ou vossos afetos, vossos medos, pode bloquear o que quer que seja.

Questão: Como compreender mais precisamente minhas reações?

Bem amada, não há senão o ego que quer compreender, para se apropriar. Neste processo do Abandono à Luz, a vontade de compreensão vos distancia do Abandono à Luz. Os medos não tem necessidade de ser identificados mas de ser passados e transcendidos. A explicação não fornecerá, jamais, um meio de se Abandonar à Luz mas reforçará, sempre o ego. Nos processos atuais, que vocês estão vivendo, toda vontade de compreensão ou de apropriação do que está se produzindo traduzirá, sempre, a posição de vosso ego. Isto não é pejorativo mas corresponde à estrita verdade. É um momento onde é preciso se Abandonar e se Abandonar é exatamente o inverso de compreender. Não é porque vocês vão compreender ou captar um mecanismo, naquele nível, que vocês vão se aproximar deste Abandono. Eu repito, é exatamente o inverso que se produzirá. É preciso passar através para transcender. Não há portanto nada a fazer. Há apenas a Ser. Lembrem-se que a revelação da Luz deve vos conduzir a tomar uma forma de distância com relação à Consciência fragmentária. Assim portanto, ainda uma vez, não há estritamente nada a fazer. Há apenas a deixar trabalhar a Inteligência da Luz em ti. Compreenda bem que não é a Luz que bloqueia, da mesma maneira que nós vos explicamos que não é a Luz que é responsável pelo que vocês vão ser sobre a Terra mas, antes, as resistências à Luz ou as oposições à Luz. O que se passa em ti se passa em cada um e se passa, totalmente, sobre o que vocês podem observar sobre a Terra.

Questão: Estar caindo de sono quando das canalizações resulta de uma forma de evitar?

Bem amada, parece-me que eu disse novamente o que havia dito NO EYES. Aproveitem os momentos de Luz quando esta vos põe num estado secundário. Que dizer mais? À medida da revelação da Luz (e de nossa aproximação de vossa consciência e de nossa aproximação comum), vocês vão viver, cada vez mais, este gênero de mecanismos e de fenômenos. Como vocês querem passar na Luz e viver o Abandono à Luz se vocês não se abandonam a ela? O processo que tu vives é um pedido de Abandono à Luz. Ele pode se manifestar por um medo, por uma resistência, por uma dor, por um desconforto ou por um desejo de compreensão. Assim portanto, o fato de partir, mesmo no sono, no momento da intervenção que tu descreves, é um processo totalmente lógico, lógico para ti, neste espaço e neste instante.

Questão: Quando se tem um mental potente, não se tem então interesse em dormir durante as canalizações?

É bem, bem amada, tu encontraste a melhor das soluções pois, efetivamente, quando tu dormes, está teu mental ai? Não. Isto faz aliás parte do que é chamado o 2º estado da Consciência, o estado de sono. E o estado de sono vai, necessariamente, manifestar menos resistência que teu estado de vigília ao Abandono à Luz. O sono artificial, obtido desta maneira, não permite ter o mesmo efeito Vibratório que o sono no momento em que o sono espontâneo, durante uma canalização, assim como vocês o nomeiam. Vocês podem fazer a experiência, todos, de vos massagear, simplesmente, com uma pressão forte no ponto ER da cabeça, lá onde a fontanela (nota do trad.: popularmente chamada “moleira”) posterior se descontraiu. Assim, massageando esta zona, vocês vão favorecer, efetivamente, certa forma de Abandono à Luz e de sono.

Questão: Qual é o limite entre controlar o mental e senti-lo ir-se espontaneamente?

A diferença é fundamental. O controle do mental reforça as resistências e reforça o medo.

Não mais controlar o mental e deixa-lo divagar ou dormir é um Abandono à Luz.



Mensagem do Arcanjo Anael
pelo site Autres Dimensions
em 13 de julho de 2011



Gratidão às fontes:
Versão do francês: Shylton Dias

ARCANJO ANAEL - 12-07-2011

Grato ao autor desta imagem

ARCANJO ANAEL
12/07/2011


Eu sou Anael Arcanjo.
Bem amados Filhos da Luz e bem amadas Sementes de Estrelas, nesta revelação da Luz, neste tempo do Sacro do Sagrado, permitam-me vos enunciar e vos anunciar o tempo da Graça que é o tempo de vossa Ressurreição, a bem viver.

Viver é a palavra que vos permite, neste espaço e neste tempo particular, considerar que a Alegria é vossa morada, que a Alegria é vossa Eternidade e que se o olhar do Coração se porta além da aparência, então se vê e se revela, em vossa Consciência, por intermédio da Presença de Cristo em vossa própria Presença, vos permitindo adotar o olhar daquele que toca a borboleta e nela se torna no espaço de sua própria Graça. Permitindo-vos então viver isto que está a viver, além de todo apego, além de todo medo, pois naquele momento, estando cheios do Espírito da Verdade, estando cheios do Espírito do Cristo, vocês vão poder viver o tempo da Revelação Final. Aquele em que tudo o que não é a Graça vai desaparecer, pela Ilusão, no Fogo mesmo da Ilusão, consumindo o que deve ser consumido, elevando o que deve ser construído no tempo da Eternidade. Assim se revela, sobre vosso mundo e no qual está vossa Consciência por enquanto, o tempo da Graça. O tempo da Graça que põe fim à Ilusão, o tempo da Graça que põe fim ao que é falso, permitindo, de vosso olhar na Unidade, no Coração, viver o que se revela, permitindo, não somente de vos desincrustar da Ilusão, da possessão, vos permitindo entrar em vosso Templo, entrar em vocês. Dentro de vocês estando este Espírito, aquele que se revela nesta carne que vocês habitam por enquanto, permitindo penetrar, também, a Terra em seu tempo de Eternidade, pelo nascimento em sua nova Dimensão que é agora. Então, há apenas que viver o tempo das Celebrações. Há apenas a manifestar o tempo da Ressurreição. Deixem a Alegria, deixem a Paz e deixem a presença da Luz se tornar vossa Presença, se tornar vosso estado, se tornar vossa Alegria, pois é neste estado e somente neste estado de Verdade que nenhuma sombra não pode interferir.

A Luz branca se revela doravante em vossos Céus, em totalidade, sobre esta Terra, em totalidade, e em vosso Coração, em totalidade. O conjunto das células vai Vibrar ao Uníssono do Cristo, permitindo olhar com o olho da testemunha mas que não é aquela que vive a época do fim, que não é de fato senão o novo nascimento, o da borboleta. Filhos da Lei do Um, vocês são todos convidados a vossa própria Ressurreição sem exceção alguma. O conjunto dos Arcanjos vos convida pela minha voz, a vos reunir a ele, a vossa própria Liberdade, a vossa própria Essência, lá onde se situa a Alegria da Eternidade e do Eterno. Isto é agora nestes tempos. Cada um dentre vocês, em seu tempo, pode viver este tempo que é aquele sem tempo do Eterno reencontrado. Então, que tem vocês a temer no Templo da Graça? Que tem vocês a temer no Templo do Um? Que tem vocês a temer no fim disto que é Ilusório, que se desagrega sob vossos olhos? Permitindo desaparecer o Fogo de sua própria consumação, Fogo do ego, Fogo falsificado, Fogo deste mundo Ilusório, pondo fim a Matriz, permitindo revelar a pureza do diamante, aquela da Luz, aquela do que vocês são, aquela do Cristo que é a mesma Luz, que é vossa natureza, como eu já disse, que é vossa Essência.

Então abram, abram os Templos, como disse URIEL, de vossa Eternidade. Para isto, deixem se revelar a Luz e se tornem, em totalidade, a Luz. Tornem-se o que vocês são. Não há nada a temer, pois a Luz é certeza, pois a Luz é calor, pois a Luz é antes de tudo Amor além de toda possessão, além de toda atração. O Amor é a Essência mesmo da Criação, o Amor é a Essência mesmo das Dimensões. O Amor é a Essência mesmo de vossa Essência. Isto vocês vão revelar e realizar na totalidade de vossa Consciência. Cristo se revela. Vocês são portanto chamados a viver, viver em Cristo, viver o Cristo, tal é vossa herança. Ele já vos havia dito: “isto que eu fiz, vocês o farão e ainda maiores”. Da mesma maneira que ele pôs fim à Ilusão, nele mesmo, vocês vão por fim a vossa própria Ilusão, vocês vão viver a Verdade. Este é o tempo da Graça, aquela anunciada de todos os tempos.

Lembrem-se que o tempo que vocês vivem pode ser visto com o olhar da lagarta ou o olhar da borboleta, porque os tempos se fundem, vos fazendo penetrar a Eternidade onde não há mais futuro, onde não mais passado, onde se estende e se revela, simplesmente, o tempo de vossa Presença. Vocês vão poder portanto, Filhos do Um, manifestar o Um, se tornar o Um, o que vocês são de toda Eternidade. Então não há nada a temer, há apenas a deixar o Fogo do Amor se derramar. Há apenas a deixar o Fogo do Ser tomar todo lugar que é o vosso que é o dele. Isto se revela no espaço de agora. Cada dia, cada minuto e cada sopro de vossa vida será habitado pelo Sopro do Espírito, conduzindo em vocês, à vossa Consciência e neste carne que vocês habitam, a revelação da Luz Vibral em todos os espaços e em todos os interstícios. Naquele momento, Filhos da Unidade, vocês se tornarão a Unidade, vocês não estarão mais separados. Então escorrerão, de vossos olhos, lágrimas de diamante, da Ressurreição. É a isto que vocês são chamados.

Há apenas a olhar objetivamente o que morre e o que nasce. O ego é o que morre. O que nasce é o Cristo. Há a acompanhar, da mesma maneira, os dois, a fim de se tornar Cristo e não mais ser o ego. Isto é simplesmente uma Alegria. É o tempo da Graça. À medida que vocês aquiescerem à revelação da Luz, vocês viverão vosso próprio Sacro do Sagrado, permitindo acender o conjunto das Portas da Multidimensionalidade, transfigurando as forças da oposição, indo bem além de toda identificação, mesmo àquele que guarda o limiar, pois vocês saberão que tudo isto não pertence senão a um tempo e que este tempo está ultrapassado, que vocês ultrapassaram vocês mesmos o tempo da Ilusão, penetrando em pleno o Coração do Templo da Verdade. Então, abram-se, definitivamente, à Última Verdade. Aquiesçam, aquiesçam à Luz Cristo, aquiesçam à sua vinda, a sua Presença que é vossa Presença. Então vivam, não hesitem. Vão de pleno pé, a plena alma no canto do possível da Eternidade, no canto do possível que se torna Eternidade.

Assim, nós Arcanjos da Revelação Última, o Anjo METATRON, o Anjo URIEL e eu mesmo, vos chamando à Ressurreição, vos chamando ao Verbo, pela potência do Verbo e do logos no Fogo do Espírito. O Sol vem a vocês, a Verdade vem a vocês pois é vossa herança, nós vos dissemos. Nós tínhamos prometido voltar e nós voltamos. Vocês tinham prometido acordar, então o momento é vindo. Este tempo é o tempo da Graça. Ele não é um tempo de destruição salvo para o que não existe em nenhum lugar senão nas projeções. É vindo o tempo da Eternidade, aquele onde nada de efêmero poderá contrariar o que quer que seja desta Verdade pois vocês são a Verdade, o Caminho e a Vida. Então, levantem-se e elevem-se no canto de sua Graça pois vocês são a Graça reencontrada, para sempre. Vocês são a benção do Eterno, vocês são a Eternidade, isto vos foi dito. É tempo, agora , de viver. É tempo, agora, de criar isto no Silêncio de vosso Coração, no Silêncio de Sua Presença e em vossa Presença, além da presença Ilusória, de toda sugestão de apropriação, na Transparência a mais total. Vocês vão desdobrar o canto da Ressurreição a fim de dobrar tudo o que era Ilusório e de enviar ao esquecimento tudo o que não tem sentido na Eternidade.

Filhos da Graça, Sementes de Estrelas, Estrelas e Portas de Luz, tornem-se a Luz pois é isto que vocês são, de toda Eternidade. Os véus não tem mais razão de esconder. O sofrimento não tem mais razão de sofrer. Vocês não são o sofrimento, vocês não são os véus, vocês não são esta personalidade mas vocês são bem esta Existência. Vocês são a Luz dos mundos, em totalidade. Então não há nada a apropriar. Há apenas, no Silêncio do Coração, no Templo da Humildade, no Templo da Simplicidade, a revelar o que vocês são, de toda Eternidade. Este Coração de diamante, revestido de Luz, onde a Luz se direciona ao infinito tal como um prisma enviando a Luz sem interrupção de uma extremidade a outra da Criação, vos permitindo ser, como ele vos disse: o ponto e o conjunto das Dimensões. Então sim, digam sim ao tempo da Graça. Digam sim ao que é Alegria pois vocês são a Essência mesma da Alegria. Vocês não são de todo o que vocês creram, todo o que vos fizeram crer. Vocês não são este corpo que tem necessidade de sobreviver do sofrimento e do labor, daquele que vos fechou, vos privando da hora, vos privando da hora de vossa Liberdade.

Agora, o tempo da Liberdade e o canto da Liberdade ressoam sobre a Terra. O Canto da Fênix se eleva. A hora é vinda das profecias. A hora é vinda da estrela azul. A hora chegou de Yerushalaim que se eleva em vocês, pelas doze Portas, aquelas da Yerushalaim, e vossas Portas que são as mesmas Portas, aquelas da Ressurreição. Então se tornem o Único, tornem-se a Verdade pois vocês sempre a foram. Não há nada a perder. Não há nada a possuir pois vocês são já tudo isto, bem além de todas as crenças e de todos os sofrimentos. Então se eleva o tempo da Graça, nos permitindo, a nós Arcanjos, aqueles da Revelação Última, revelar nossa Graça, em vossa Presença. O Arcanjo METATRON sacralizou o que é Sagrado, fechou o que não é Sagrado. Então façam o mesmo. Nasçam, vocês mesmos, na Eternidade de vossa Presença. Isto é agora e isto se faz, nesta carne, e isto se faz sobre esta Terra e isto se faz dentro mesmo da Ilusão. Pois como por fim a Ilusão sem a ver e sem a desposar, ela também, a fim de ajudá-la a se consumir em seu próprio Fogo Ilusório, restabelecendo o Fogo do Espírito, que é o que vocês são. Filhos da Unidade, Filhos da Verdade, Filhos da Vibração, vocês são a Essência, vocês são a Vibração, vocês são a Vida, a Verdade. Vocês são o Caminho, vocês são Seu Corpo e vocês são Sua Carne, vindo se elevar à carne Eterna, aquela do Espírito, aquela que não conhece nenhuma marca, aquela que não conhece nenhum sofrimento. Então aceitem o tempo da Graça pois é vossa natureza que se revela, aquela da Eternidade. Esqueçam os problemas, esqueçam o que não é vocês, esqueçam o que não é verdadeiro. Esqueçam o que não Vibra na Existência e na Sua Presença, que é vossa Presença. Tempo de Graça, a Porta da Ressurreição está agora aberta. O Sacro do Sagrado teve lugar, permitindo ao Sacro da Ilusão desaparecer da vista do que é Sagrado. Participem nisto pois este é o canto de vossa Ressurreição que se eleva da Terra e do Céu. Há o que? A Ser. Simplesmente a Ser, sem nada outro que Ser. Não há nada a fazer. Há apenas a desfazer tudo o que pertence às construções Ilusórias. Há apenas a deixar se desfazer o que deve se desfazer. Há apenas a acolher a Alegria que é vossa Essência e vossa natureza e isto se realiza em Cristo, na Unidade da Luz branca.

A Fusão dos Éteres preparou vossas Portas que, agora, se revelam na Luz branca, vos permitindo reencontrar o sentido de vossa Eternidade e isto se vive nesta carne e isto se vive neste tempo da encarnação tão particular que é o tempo da Ressurreição. Filhos da Unidade, como ele vos disse, o Anjo URIEL: “escutem o canto” pois, finalmente, é o canto da Ressurreição que se eleva em vocês. Tempo da Graça onde dança em vocês a Eternidade, vos tomando pela mão e o Espírito, vos conduzindo então a vos desviar da Ilusão transcendendo-a, não a rejeitando, que seria um ato de negação, mas antes a iluminando do Interior de vosso Templo. Isto é agora, assim nomeado o tempo da Graça pois o que vem é a Graça. Então, esqueçam tudo o que não é esta Graça. Não há nada a pensar senão em se tornar a Graça. Não há nada a trabalhar senão aquiescer à Graça. Não há nada a pedir pois tudo está cumprido. Não há nada a esperar pois tudo se faz no tempo da Graça. Esta é a vossa. O tempo da Graça é vosso tempo pois ele se inscreve no firmamento de vossa própria Eternidade. Enquanto que vossos passos e vossos olhos e que vosso Coração vão neste sentido da Graça. Aceitem com a mesma Graça tudo o que vem a vossa Consciência pois, no tempo da Graça, não há nada a compreender, há apenas a ser e a aquiescer à revelação da Graça, revelação da Luz e do Amor. Nisto a Consciência Unificada crescerá em Graça à medida que a Ilusão desaparece.

É claro as lagartas não verão ai senão o fogo da destruição mas o que vem é o Fogo da Graça. Não pode ser de outra maneira. Há apenas a desposar a Graça. Há apenas a ser o que vocês são, além de toda filiação, em total Liberdade. É tempo de por fim a tudo o que é chamado apego pois vocês não podem estar apegados a outra coisa que à totalidade. Vocês não podem estar apegados a outra coisa que à Verdade de vossa Existência. Então, nos tempos que estão abertos, que preparam o acolhimento da Luz branca, em totalidade, o retorno do Cristo, em Espírito de Verdade, é tempo, é tempo de viver a Graça. Escutem o canto desta Ressurreição que bate a vosso Templo. Que a Consciência se torne o Coração a fim de que o Coração se torne a única Verdade pois a Criação é um Coração que pulsa de maneira continua, em todos os tempos e em todas as Dimensões. a Criação é Graça. Ela não foi e não será jamais esta competição. Ela não será jamais o véu do sofrimento. Ela não será jamais o véu da ocultação do Espírito. Então se alegrem pois o tempo é para isto. É um tempo de Graça único que vocês todos quiseram viver e manifestar. Somente o ego pode se opor, em suas dúvidas e em sua contração, a esta dilatação última, aquela da Luz que se revela. Pouco a pouco, cada dia, cada célula e cada átomo de vossa Presença vão acordar. Então acolham este despertar na maior das Graças, na maior das humildades e das simplicidades. Aceitem o presente, aceitem este presente que é uma doação, que é este Abandono, o vosso, vos permitindo viver a Unidade da Verdade, a Unidade de vossa Existência. Cada dia, cada minuto e cada sopro, se tal é vosso Abandono, o tempo da Graça crescerá em vocês pela sua Presença e pela Verdade. Então o que duvidar? O que esperar, se não é simplesmente se estabelecer na Verdade, em vossa Graça que está ai, que vem bater pela terceira vez a Porta e que vem despertar?

Filhos do Um, o Sacro do Sagrado permitiu ultrapassar e transcender as leis da densidade, leis do sofrimento e da oposição. Não há nada a julgar, não há nada a condenar. Há apenas a amar, há apenas a Vibrar o Amor do Um, a Vibração de vossa Essência que é Amor, além de toda contingência, além de toda possessão. Então, sim, a cada dia e a cada sopro, nós Arcanjos, assim como os Anciãos, assim como as Estrelas, assim como Cristo, estarão cada vez mais vivos em vocês, e é isto que vocês vivem. A ausência de distância, o desaparecimento de toda separação entre a Vibração que nós somos e vossa Vibração pois, entre nós, não há distância. Em Verdade, eu vos digo, nós somos Um. Então isto, há apenas a deixar florescer. É isto, o tempo da Graça, é isto, o tempo da Ressurreição. Aquele da Luz, aquele da Unidade, aquele do Fogo Solar, permitindo ao Cristo vos desposar a cada Um e a cada Uma. O Templo foi preparado. Ele deve doravante se afinar, vos permitindo, pela distância tomada da Ilusão onde, não a rejeitando, mas vendo-a pelo que ela é, um conjunto de véus e um conjunto de jogos vos privam da Verdade.

Não há nada em que se pendurar pois tudo o que é Ilusão vai desaparecer. Há apenas a se liberar e a ser. Há apenas a aquiescer. Há apenas a Radiar e se tornar esta Radiação, se tornar esta Vibração, esta pulsação que percorre os Universos e as Dimensões, que é vossa Essência a cada um e a cada uma. Então, bem amados do Um, vocês podem entoar juntos, Unidos e Liberados na Merkabah Inter-Dimensional, a Embarcação da Pomba, o canto de vossa Liberação, o canto da Liberdade pois Cristo estará, naquele momento, em vocês e entre vocês. Vossos olhos se abrirão. Vocês se verão tal como são, na nudez da carne, além dos véus desta Ilusão. Este é o tempo da Graça que abriu o Anjo METATRON. É neste tempo de Graça que deve se revelar a Luz Vibral mas também vossa Presença e o Cristo, que não é outro senão vocês, na totalidade de sua Essência, a vocês todos reunidos e livres. Então, eu, Arcanjo ANAEL, eu vos convido a entrar em relação, de Coração a Coração, a entrar em relação, de Espírito a Espírito, a não mais ver a menor aparência exterior em quem quer que seja ou no que quer que seja e para isto, há apenas a Ser. Não há nada a parecer, não há nada a mostrar, não há nada a demonstrar, há apenas a Ser.

Vocês são o Alfa e o Ômega, além do Bem e do Mal, na Clareza e Precisão, Hic et Nunc, na Profundidade da Unidade e na Visão de Ki-Ris-Ti. Então, neste momento, o Ômega se estabelece, estabelecendo vosso novo Reino, aquele da Verdade, da Unidade, da Transparência, canto de Graça e tempo de Graça. Assim, pelo conjunto das Cruzes, pelo conjunto das Reversões, a Luz se revela na Graça e vocês, Filhos do Único, vocês acompanham, uns e outros, na mesma Unidade, a Verdade. Deixem soar o canto de vosso Coração, deixem soar o canto de vossas células pois elas também vivem o tempo da Graça.

Filhos do Um, e a cada Um, eu digo: entrem em vossa Graça pois é lá que vocês encontrarão Cristo e em nenhum outro lugar, em nenhum Templo exterior, em nenhuma outra pessoa mas, unicamente, no Coração. Então cada um é chamado a manifestar a Graça, em totalidade. Nenhum obstáculo da Ilusão pode permanecer diante da majestade da Graça, ante a majestade do Cristo. Assim, como disse antes de mim GEMMA, eu vos dou a Paz do Cristo, eu vos restituo a vossa Paz pois o tempo da Graça soou. Isto é agora. Então, juntos reunidos, nós vamos Vibrar, em minha Presença e vossa Presença, a Paz do Cristo. Revelem-se, estendam vossas asas. Assim, eu posso dizer, como Cristo, assim como vocês podem dizer: “eu vos amo”.

Filhos do Um, Filhos da Fonte, eu estarei presente em vosso Templo, no Tempo de alinhamento que confirma e confirmará cada dia, a esta hora precisa, o tempo da Graça, o tempo de Sua vinda. Assim, nós podemos dizer, como ele disse: “bendito seja o Eterno, bendito seja o Eterno, bendito seja o Eterno”.

Eu sou o Arcanjo ANAEL e eu sou vocês e eu sou nós.
Até breve, no tempo da Graça.



Mensagem do Arcanjo Anael
pelo site Autres Dimensions
em 12 de julho de 2011



Gratidão às fontes:
Versão do francês: Shylton Dias

segunda-feira, 18 de julho de 2011

MA ANANDA MOYI - 11-07-2011

Grato ao autor desta imagem
 
 
 
 
MA ANANDA MOYI
11/07/2011


Eu sou MA ANANDA MOYI.
Meus queridos Irmãos e minhas queridas Irmãs,
que a Paz e a Alegria estejam em vocês.

Eu venho a vocês, esta noite, para exprimir certo número de elementos, ligados sobretudo a minha vivência, em encarnação, e também, ligados a minha Vibração de Estrela AL, que está ligada ao Fogo. Este Fogo podendo ser tanto o fogo do ego, quanto o Fogo do Coração, antes de sua Reversão. Então, eu venho entre vocês para tentar vos fazer perceber, além mesmo das palavras que eu vou usar (que são necessariamente provenientes de minha experiência, de minha vivência, e de minha cultura de então), a expressão do que é o Fogo do Coração, e a expressão do que é o fogo do ego.

Assim como vocês sabem, vocês entraram em um processo particular de revelação da Luz, devendo levar o ser humano a viver certo número de mecanismos, de transformações, ou não, da Consciência. Então, o Fogo do Céu, este Fogo do Espírito, quando se revela no ser humano, vai acarretar, eu diria, certo número de mecanismos. E também, segundo o impacto deste Fogo que se revela, e sua localização, sobrevirão certo número de manifestações, da Consciência ela mesma, mas também da personalidade manifestada no mundo, ai onde vocês estão. Então, é claro, existem testemunhos Vibratórios de percepção, traduzindo e acompanhando, de alguma forma, a chegada da Luz. Quer seja ao nível da cabeça, ao nível do Coração, ao nível do sacrum ou ao nível das zonas de revelação da Luz Vibral. Foi-vos relatado um mecanismo importante. Este mecanismo importante, retomado em numerosas ocasiões, pelos Arcanjos e pelos Anciãos, e também por algumas de minhas Irmãs, é diretamente ligado ao mecanismo do Abandono à Luz. Então, é claro, o Abandono à Luz vai traduzir a manifestação de um estado de Consciência, que passa de um estado a outro, de um modo de funcionamento a outro, que é profundamente diferente.

Como o Bem-amado João disse: haverá muitos Chamados, poucos Eleitos. Haverá, também, no período que vocês vivem, e através dos elementos que ele descreveu então, elementos de confusão importantes, tanto na Consciência individual, quanto na Consciência do corpo da sociedade, do corpo social em seu conjunto. A reatividade à Luz, o acolhimento da Luz, a revelação da Luz, não se faz segundos os mesmos auspícios, e segundo a mesma Graça, segundo, de alguma forma, o ego que é encontrado.

Existe certo número de etapas, para aqueles, em todo caso, que aceitarão a Luz, que não se voltarão, mas que poderão viver esta aceitação, a partir do ego, ou a partir do Coração. A resultante será eminentemente diferente, é claro, ao nível da Consciência e ao nível do comportamento mesmo do ser, em função do que ele for capaz de metabolizar desta Luz.

Então, é claro, alguns Anciãos vos revelaram, e evocaram, um conjunto de funcionamentos particulares ligados a esta revelação da Luz, a esta descompartimentalização, a este despertar do Canal do Éter, e certo número de modificações sobrevindo, justamente, no Corpo de Desejo, e devendo conduzir a manifestar a totalidade do Espírito e da Consciência Unitária. É claro, a qualidade intrínseca (se tanto é que se possa falar assim) do ego, em função de elementos, chamados sua Humildade, sua Simplicidade, sua capacidade a estar calmo, a ter realizado um trabalho, já (independentemente de como este trabalho é considerado) anteriormente, vai ser, de alguma maneira, não condicionante, mas em todo caso orientador para a manifestação da Consciência, em reação ou em ressonância com a Luz que se revela. É claro, tudo será diferente, de acordo com que a Consciência ordinária tenha já vivido experiências de acesso à Unidade, ou em todo caso experiências Vibratórias, de Fogos, na Coroa Radiante da cabeça ou na Coroa Radiante do Coração, ou ainda ao nível do sacrum. Alguns seres (desde já, para alguns dentre eles, vários anos), vivem transformações incessantes, se traduzindo, pouco a pouco, por uma transformação da Consciência, preparando-os a viver este Abandono à Luz e viver esta Unidade, esta facilidade.

Foi-vos dito, muito frequentemente, que será feito a cada um, muito exatamente, segundo sua própria Vibração. Então, é claro, se no ser humano, certo número de desejos não estão ainda totalmente evacuados, eles arriscam, durante esta fase, se manifestar pelo que é chamado o fogo do ego, antes que pelo Fogo do Coração. Compreendam bem que, no meu propósito, não é questão de julgar, o que quer que seja ou quem quer que seja, mas de vos dar elementos, objetivos e sensíveis, permitindo-vos observar sem julgar, ao redor de vocês, o que é da ordem do ego e da ordem do Coração. Então, primeiramente, há uma diferença essencial, mesmo neste fogo, onde quer que seja, que vai traduzir o Coração ou o ego. E, antes mesmo de falar do fogo do ego ou do Fogo do Coração, é preciso redefinir, brevemente, o que é o ego e o que é o Coração. Além de toda concepção, além de toda noção espiritual ou religiosa, ou mesmo social ou cultural.

O ego, por definição, é o que traz toda experiência vivida, ao Interior de Si. Sempre por uma noção de comparação, ou de apropriação. O ego é portanto algo que vai fechar, e sempre conduzir a si mesmo (até agora sem nenhuma noção pejorativa), tudo o que pode ser vivido. Pois o ego não pode se definir senão em relação ao passado, em relação ao futuro. E a experiência vivida, quando ela é vivida, o levará sempre a uma classificação, a uma discriminação, a um julgamento de valor, da experiência vivida. Sempre com relação a seu próprio referencial, a sua própria vivência, à suas próprias crenças, à suas próprias feridas.

O Coração, além de toda noção conceitual de compaixão, de empatia, a Consciência do Coração (antes mesmo que apareça, ainda uma vez, o fogo do ego ou o Fogo do Coração), é já a Consciência que permite não se apropriar do que é vivido. Onde existe já uma forma de distância, uma ausência de julgamento, do que é trazido à Consciência (quer isto se refira a si mesmo, quer se refira a todo evento ou todo elemento interpessoal, sobrevindo no que é vivido).

O ego está, portanto, em permanência, julgando, classificando, discriminando, tentando compreender. O Coração, ele, vai ser Pacífico, ele vai dar um passo atrás, ele vai recusar o julgamento, ele não vai tomar nada para si. Ele vai aquiescer mesmo que ele não esteja de acordo. Ele vai se dar o tempo de não estar, de alguma forma, numa reação ou numa compreensão intelectual. Mas antes, em um tempo talvez um pouco diferente que aquele que evolui no ego. Onde lá, a reação, o julgamento, a emoção, a compreensão é frequentemente muito rápida, não tendo conta do conjunto de uma situação, mas tendo conta da experiência passada para, mesmo, definir este presente, esta reação que está sendo vivida. De fato, o ego, de uma maneira geral, conduz tudo a si, conduz sempre tudo a sua própria experiência, e é portanto mesmo, por definição, incapaz de se definir numa Consciência mais vasta, onde todas estas noções ai não existem.

Então, é claro, o ser humano não sendo jamais nem totalmente bom, nem totalmente mau, nem jamais totalmente no Coração, nem totalmente no ego, existe sempre uma mistura das duas consciências. Mas que, eu vos preciso, não são ainda a Consciência Turiya. Para que a Consciência Turiya exista é preciso verdadeiramente passar em Unidade. É preciso que o ego seja Transcendido totalmente. E que tudo o que aparecia, já, no ego que eu qualificaria de normal, e no Coração normal, não se torne mais exuberante, mas ao contrário completamente Transcendido.

O fogo do ego (ligado à Luz Vibral, a sua revelação, doravante) vai se traduzir, sempre ao nível do ego, por uma necessidade de se identificar, mais frequentemente com uma noção de grandeza, onde o ego ele mesmo, vocês compreenderam, vai se apropriar do fogo. E, ai também, onde tudo o que é vivido, mesmo de ordem de uma Consciência diferente, vai ser, de alguma forma, apropriado pela pessoa ela mesma. Frequentemente, isto pode se aproximar do que é chamado de megalomania. Esta megalomania faz com que a Consciência que vive isto, no ego, tenha a tendência a identificar tudo o que é vivido no sentido de sua apropriação, e mesmo a Unidade. Isto vai dar situações um pouco cômicas, vistas do exterior, onde este fogo aparente vai ser, efetivamente, um fogo devorador (o fogo chamado Luciferiano ou Prometeico) que vai levar a alma a reivindicar a Unidade, a manifestar certas características da Unidade, porque a alma se torna, de alguma forma, aclarada. E é neste momento que se revela, o que são chamados os Siddhis, os poderes da alma, que não tem nada a ver com o poder do Espírito. Estes poderes da alma que vão dar poderes, como o nome indica, de ver o astral, de ver o outro, mas de conduzir tudo isto, com relação a sua própria visão e à própria personalidade. Não há portanto nenhuma Transcendência, mas antes uma ilusão de Transcendência, onde a megalomania vai encontrar um terreno de expressão importante.

Isto pode, também, ser vivido extremamente no oposto, numa personalidade que se pode qualificar, ao inverso, de atrofiada. Onde o fogo vai vir, de alguma forma, reforçar este sentido de ser atrofiado, reforçar não mais o ego, naquele momento, mas o medo do ego. Provocando sofrimentos, um fechamento, o que vocês teriam tendência a chamar um estresse, ao contrário da dilatação do ego, que eu qualificaria de megalomaníaca. Naquele momento, o ego vai se retrair para evitar, de alguma forma, a Luz. Traduzindo-se, então, por uma frustração, um medo intenso, uma retirada, mesmo do ego habitual. Mas, não para passar ao Coração, para se retirar mesmo do ego.

As duas situações, que são os dois extremos, estão em relação com o fogo do ego. As manifestações, naquele momento, se referem, é claro, ao plexo solar e ao terceiro olho. Quer dizer que naquele momento, este fogo do ego vai se manifestar, lá também, pode poderes, que se tornam assustadores, que se tornam a ocasião de ter medo. Enquanto que no ego invertido, ao nível megalomaníaco, naquele momento, sobrevirá todo um conjunto de processos de identificação, mais frequentemente a personagens históricos, se possível importantes, até mesmo muito importantes. Indo até a manifestar, para alguns seres, e perfeitamente conhecidos no país do qual eu fui originada (ndr: Índia), o que se chama o princípio de identificação a um grande Ser, cujo nome mais conhecido, é claro, é ser um avatar. Quer dizer um ser que se define além de toda lei, porque ele viveu a Luz, que não é outra senão o fogo Prometeico, que é confundido, naquele momento, totalmente, com o Fogo do Coração. É claro, naquele momento, não existe qualquer percepção do chacra do Coração, e ainda menos, da Coroa Radiante do Coração. Mas, sobretudo, uma percepção das emoções (as suas, como do outro), e sobretudo, dos poderes espirituais, que aparecem em grande número, e que vão, pouco a pouco, conduzir a alma a se distanciar cada vez mais do Espírito, e a tomar o controle através deste Fogo, chamado o fogo do ego.

Então, é claro, o Fogo do Coração não tem absolutamente as mesmas características. Não há nem retração do ego, num mecanismo de estresse. Não há nem megalomania, de identificação ao que quer que seja de superior. Há, sobretudo, a Paz que se instala, a Humildade, a Simplicidade, a recusa de toda apropriação, do que quer que seja (quer seja de uma pessoa, de uma ideia ou de uma ligação, qualquer que seja), conferindo o que vos foi chamado, aliás, a Liberdade, a Autonomia total. Mas nesta Liberdade, esta Autonomia, existe uma forma de Paz total, manifestada pelo Espírito, naquele momento, dando uma incapacidade do ser a confrontar, a se opor, a julgar. O ser é totalmente, naquele momento, banhado na Luz. Não existe mais qualquer jogo, de Sombra ou de Luz. Há uma Transcendência total, neste caso, do ego. E o estabelecimento, somente neste momento, do que podem ser chamados os diferentes Samadhi, as diferentes Alegrias Interiores, que não são as alegrias do emocional, ou os jogos do ego exaltado, ou o medo do ego retraído.

Neste espaço do Fogo do Coração, a Vibração é onipresente ao nível do Coração. Seja como um calor, seja como uma presença, podendo às vezes ser percebida como exterior a si mesmo, onde se sente o Si se dilatar no Interior de si. Qualquer que seja a cultura, aliás: isto pode ser chamado KRISHNA, o CRISTO, MARIA, pouco importa, ou a Luz, simplesmente. Mas, em nenhum caso, esta dilatação do Coração não vai se traduzir por qualquer reivindicação, qualquer apropriação, qualquer medo. Então, o Fogo do Coração se traduz por, de alguma forma, uma consumação do ego. Traduzindo-se por cada vez mais Alegria. E sobretudo esta desfragmentação, não se situando na capacidade dos poderes espirituais (a ver o outro, no astral, a manipular o astral, a ver o astral), mas antes, num sentimento de Completude Interior. Onde não pode existir nenhum espaço, para qualquer projeção. Nem no espaço do sonho, nem no espaço do que quer que seja outro que o Si. Isto é válido, quando esta etapa é realizada aqui mesmo, nesta Dimensão onde vocês estão ainda. Onde, naquele momento, a alma e o Espírito são diretamente voltados para a Luz, e se tornam cada vez menos identificados a este corpo, a suas funções. Isto vai até a manifestar períodos, mais ou menos longos (que foram comuns, aliás, a todos estes seres, que viveram isto), a manifestar este Samadhi extremo. Onde há, totalmente, uma extração da personalidade. Onde o ser pode permanecer, assim, sem comer, sem se mexer, sem nada fazer, simplesmente estando na Vibração da Luz. Sem qualquer reivindicação, na Humildade e Simplicidade a mais total. E isto pode durar, para alguns seres, meses, até anos.

É claro, isto é profundamente diferente do ego agitado pelo fogo, que vai reivindicar, que vai querer a todo preço mostrar que ele é a Luz. Enquanto que aquele que está na Luz não tem estritamente nenhuma necessidade de mostrar, porque ele é isto. Toda a diferença vai, portanto, se situar neste nível. Então, é claro, nas fases que existem, agora sobre esta Terra, a partir das intervenções deste ano de METATRON, muitos seres puderam ser tomados, de maneira temporária, por esta ilusão de luz, onde a energia recuou do ego rumo ao terceiro olho, e não se instala no Coração. É claro, os poderes são extremamente sedutores, porque naquele nível, existem mecanismos muito precisos, permitindo ter todo poder e toda ascendência. Aliás, eu creio que no ocidente, vocês chamam isto: o sedutor, o usurpador, aquele que falsifica. E que dá a ilusão da Luz, para aquele que não está ainda no Coração, que este que está a sua frente, aquele que está a sua frente, representa uma luz. De fato, a Luz, como vocês sabem, e sobretudo no Fogo do Coração, não pode estritamente nada reivindicar. Porque a reivindicação mesma, do que quer que seja, na Ilusão (porque a pessoa, naquele momento, é extraída da Ilusão), faz instantaneamente recair na Ilusão e na reivindicação do ego, ou da necessidade de reconhecimento do ego, que é frequentemente a causa deste fogo do ego. Desde o instante em que o ego é Pacificado, desde o instante em que o Fogo do Coração se manifesta de maneira mais intensa, o ego vai tomar menos proeminência. Ele vai poder menos intervir, ele vai poder menos se manifestar, ele vai poder menos reivindicar. E naquele momento, mais o Coração eleva sua própria Vibração, mais os poderes se distanciam, menos há capacidade real de compreender, mesmo, os jogos de uns e outros no astral, porque a Visão se torna então, totalmente, o que é chamada a Visão Etérica ou a Visão do Coração. Que é uma Visão, que não tem mais nada a ver com os jogos do ego, os jogos de sedução, e os jogos de papel, podendo existir na Ilusão.

Então, existe uma diferença fundamental. É claro, aquele que está no fogo do ego não quererá jamais ver. Ele estará totalmente tomado em suas próprias emoções, em suas próprias exaltações, em sua própria Ilusão do terceiro olho. E não poderá, em nenhum momento, se perceber ele mesmo de outra forma que não no Fogo do Coração, ai está o paradoxo. Ele vai declamar, reclamar, manifestar (num sentido ou em outro, que não é aquele do Coração), enquanto que o Coração vai se fazer uma doçura. O Coração é um Fogo devorador, mas que devora a Ilusão, da visa na Ilusão vida na Ilusão matricial, em Maya. Assim, o Fogo do Coração confere a doçura. Confere, não a indiferença, mas o verdadeiro Desapego, de todos os problemas deste mundo. Não há qualquer reivindicação, do que quer que seja, ao nível do Espírito. O Espírito não reivindica absolutamente nada, como lugar, como papel, como função neste mundo. O Espírito não tem necessidade senão de ser ele mesmo, inundado em si mesmo, de alguma forma, quer dizer na Beatitude, e no que é chamado o Si.

É claro, todos os seres que viveram este estado foram, às vezes, chamados a descer, eu diria, um nível. Para poder testemunhar, para poder escrever. SRI AUROBINDO foi um destes. Outros se isolaram. Outros, ainda, tomaram certa forma de recuo com toda forma de espiritualidade, para se encontrar em sua Verdade. Onde não existe possibilidade, de (como vocês dizem) se enganar, ou de enganar quem quer que seja. Isto pode dar, efetivamente, a percepção, do exterior, da alguém totalmente inacessível, totalmente impermeável. E se é, efetivamente, às emoções. O que não é uma indiferença, mas antes, a verdadeira Vibração do Coração. Onde simplesmente, a própria Presença de ser é suficiente para emanar esta Luz, sem nada querer, sem nada reivindicar. Simplesmente o fato de estar neste estado, e somente neste estado. O que explicou, por exemplo, na minha vida que foram obrigados, em certos momentos, mesmo a me fazer comer, quando, contudo, julgava-se que eu tinha necessidade de comer ou de beber. Mas, a Luz da Unidade nutre. O Espírito nutre. O Espírito, quando ele está integrado, nutre a alma e o Espírito, mas não pode ser possuído, nem pelo corpo, nem pela alma. O Espírito permanece Espírito. Ele permanece Espírito de Unidade. Manifestação da Unidade, da Humildade, da Simplicidade. Onde não existe, ainda uma vez, nenhuma vontade, nenhum medo. Simplesmente um estado de ser que se imerge e se funde, de alguma forma, no Atman, ou Paratman, quer dizer no Todo, no Si e na Consciência Revelada a ela mesma, que compreende que esta Consciência não é senão Uma com todas as Consciências, presentes aqui como em outros lugares. Mesmo que ela saiba pertinentemente, e ela veja pertinentemente, que as outras Consciências não tem Consciência delas mesmas, no mesmo estado que ela. Contudo, não existe, e eu ínsito nisto, qualquer reivindicação do que quer que seja do Espírito. O Espírito É, por definição, e não tem necessidade de reivindicar absolutamente nenhum lugar, nenhum papel, nenhuma função. Se não for de se deixar levar pela Luz, após a ela estar Abandonado, e após nela estar, de alguma forma, inundado.

Há portanto, realmente, uma perda da personalidade, uma dissolução da personalidade, na individualidade, ou o Si, o Atman. Bem além do corpo búdico, bem além do corpo do ego. Naquele momento, a alma é totalmente imersa nesta Vibração, neste Fogo. E se manifesta, nela como em torno dela, uma Alegria que eu qualificaria de irreprimível. E de insuperável, quer dizer que não é possível, de manifestar outra coisa, que esta Alegria, esta Paz, esta Humildade e esta Simplicidade, que é o sinal característico dos Corações abertos, como pode ser ilustrado tão bem por algumas de minhas Irmãs, jovens como mais velhas, durante suas vidas. Se tomarmos, por exemplo, Hildegarde (ndr: HILDEGARDE DE BINGEN), ela jamais reivindicou o que quer que seja. O que quer que ela tenha recebido, tudo foi recebido, transcrito e escrito. Mas jamais, isto não pode servir a ela, durante sua vida, para reivindicar qualquer lugar. Assim, mesmo Thérèse (ndr: Thérèse de Lisieux), quando ela dizia durante sua vida que ela queria o menor lugar, ela se fazia a menor possível. Porque seu Espírito tinha percebido que esta era a única maneira, nesta Via de Pequenez, como ela dizia, de aceder à Totalidade.

É preciso compreender o fogo do ego e o Fogo do Coração, nos mecanismos da Consciência, como um princípio de vasos comunicantes. Não se pode ter, e não podem existir, os dois ao mesmo tempo. Quando um se enche, o outro se esvazia. E quando o outro se esvazia, um se enche. E a diferença é flagrante, mesmo para um observador (que poderia, contudo, se fazer enganar pela sedução e pelos poderes, manifestados pelo fogo do ego), e não pode em nenhum caso fazer ilusão, por um tempo longo. E a diferença, aliás, é que o fogo do ego consome, literalmente, a alma e o corpo. E não pode se manifestar senão por um tempo relativamente curto. Onde, naquele momento, o delírio vai tomar o lugar, para levar o ser a viver estados de confusão cada vez maiores. O Fogo do Coração, quanto a ele, vai se traduzir por um estado permanente de Paz, bem diferente da exaltação ou da retração do fogo do ego. Esta Paz, esta Alegria, pode, como eu disse, durar e durar por tempos extremamente longos, sem que qualquer alteração sobrevenha, tanto ao nível do corpo, quanto da alma. Porque o Espírito tomou, totalmente, possessão. Vocês tem Consciências que se encarnaram, ou que tomaram um corpo, sobre este mundo (sobretudo no século precedente, e em sua parte final). Os Melquisedeques provaram, para a maior parte dentre eles, e outros seres que encarnaram, totalmente, este Fogo do Espírito ou este Fogo do Coração, onde nenhum fogo do ego pode interferir.

Então, é claro, o que vos disse, por exemplo, um Melquisedeque como Mestre PHILIPPE DE LYON, ou algumas de minhas Irmãs, é absolutamente fundamental no que se revela na hora atual. Porque o que se revela é um Fogo. E este Fogo, como todo fogo, tem tendência a se expandir. Mas o fato de se expandir no conjunto das estruturas e a partir, realmente, do que é chamado os chacras de Enraizamento da alma e do Espírito, não é a mesma coisa que se revelar a partir do plexo solar. É claro, num caso houve Abandono à Luz. No outro, houve apropriação na Luz, mas absolutamente não Abandono. Mesmo que a ilusão possa, num primeiro tempo, aparecer como sedutora. Lembrem-se que o Fogo do Coração não tem nada a reivindicar. Vocês precisam ser, ao contrário, o menor possível, nesta Ilusão, nesta Dualidade, para se tornar cada vez maior na Luz. E naquele momento, se tornar Ancoradores da Luz, os Emanadores da Luz, e não os emanadores do ego. Então, é claro, este período é um período crucial, como vocês sabem, nesta revelação da Luz. Levando aqueles que estão no caminho, e que já viverão uma das Coroas Radiantes, a manifestar, totalmente, um ou outro destes fogos.

É claro, eu não falo absolutamente daqueles que não viveram ainda, nem o fogo da Coroa Radiante da cabeça, nem a Coroa Radiante do Coração, nem o sacrum. Mas será preciso reter que este Fogo, esta Luz Vibral que se revela, este Espírito, deverá necessariamente penetrar todos os corpos, todos os seres humanos. Então, é claro, se nem a cabeça não está permeável, nem o Coração está permeável, naquele momento, a Luz penetrará diretamente num dos centros mais abertos. Os seres de poder, cujo segundo chacra é predominante (através de seu papel, no poder sobre os outros, como através da sexualidade, ou a necessidade de tomar ascendência sobre alguém, quer seja um indivíduo ou um país em sua totalidade), estes seres vão ser confrontados em excesso com esta noção de poder, resultando, ai também, numa megalomania total, e uma ilusão total do que é a Luz.

É neste sentido que o conjunto de preparações, que eu espero, vocês viveram, através deste canal (o que foi entregue, o que nós entregamos, ou a vossa maneira), vos permitirá, em vocês, ser sábios. E manifestar esta sabedoria, indispensável par viver em totalidade o Fogo do Coração, a Humildade, a Simplicidade, os quatro Pilares. HIC et NUNC, quer dizer, sistematicamente, vos colocar no Instante Presente. Recusar tudo o que pode vir do passado. Recusar tudo o que pode vir do futuro, mesmo nas visões que ocorrerem de alguma coisa se passando em vosso futuro. É, efetivamente, muito sedutor, vivendo o Fogo do Coração, ter visões, ter projeções no passado ou no futuro, mesmo sem se identificar de maneira formal. Mas, se vocês aceitam estas visões, se vocês aceitam estas projeções, naquele momento, o Fogo do Coração tombará em parte no fogo do ego. Então, cabe é a vocês manter este Fogo do Coração, exercitando vossa Consciência nesta vigilância. Permitindo evitar os excessos, num sentido como no outro. Permitindo vos centrar, em permanência, no Coração. Pelas diferentes técnicas que vos foram dadas, pela respiração, pela ativação das Sendas. Pela observação mesmo de vossa Consciência, porque tanto no fogo do ego como no Fogo do Coração, nos primeiros momentos, existe uma capacidade, mesmo estando em si, se distanciar ligeiramente do si para se ver agir. É nestes momentos que será preciso estar numa forma de Atenção, de Intenção, de Ética, de Integridade. Permitindo-vos, o mais possível, estar neste Presente. Pois não é senão no Presente que se pode difundir, ao máximo, a Luz em vocês. E o Coração em vocês. E a Existência em vocês.

É a esta condição que vocês vão poder, pouco a pouco, vos imergir, literalmente, neste estado de Consciência de Turiya. Até vos extrair, totalmente, de todo o que fazia a consciência separada. E quanto mais vocês viverem isto, mais isto vos parecerá fácil. Mais se vos tornará fácil se alinhar no Instante Presente. Mais se vos tornará fácil não mais jogar qualquer papel, mas ser simplesmente o Si. Na Alegria do Ser. Num estado de Samadhi cada vez mais profundo, e cada vez mais Alegre. Distanciando-vos de todos os jogos podendo existir na Dualidade. Todos os jogos de possessão, todos os jogos vos isolando, de alguma forma, no ego, e na certeza de ter chegado a alguma parte, pela Luz. Mas não pode existir realização do estado KI-RIS-TI senão pelo Fogo do Coração, total, e totalmente instalado no peito. Permitindo-vos viver a Humildade, a Simplicidade. A tomada de distância com relação à personalidade, que não é, como vos foi dito, uma despersonalização, ou uma perda de individualidade. Mas, ao contrário, um reforço do Espírito, este Espírito que não está mais separado de qualquer outro Espírito.

Então, como um Espírito que se torna Espírito, poderia manifestar qualquer aversão, por um outro Espírito ou qualquer alma? Como este Espírito, que se tornou totalmente Luz, poderia ver outra coisa, e perceber outra coisa que a Luz, além dos véus da Ilusão? Como poderia ele ver outra Ilusão, senão uma Ilusão que não tem qualquer substância para ele, que vive nesta Consciência do Coração? A Unidade não é uma reivindicação. É um estado de ser. É um estado de Alegria, é um estado de Fogo do Coração. Traduzindo-se por um sentimento de imensidão, onde não mais barreira, efetivamente. Não é questão de dissociar o que quer que seja deste estado. Mas antes de não mais interferir, de maneira alguma, e cada vez menos frequentemente, na Dualidade. É a este preço que se realiza a passagem, em totalidade, da lagarta à borboleta, expressão cara a nosso Comandante (ndr: O. M. AIVANHOV), vosso Comandante também. É a isto, que vocês vão ser conduzidos a observar, em vocês, como ao redor de vocês, para cada um.

Vocês vão observar, efetivamente, os dois fogos. O fogo do ego, o Fogo do Coração. Enquanto a revelação da Luz não for total, e enquanto o ser não tenha se unido ao Sol. Como foi escrito nos textos antigos da Índia, aquele que realiza a Unidade, é aquele que está no Coração, e que viveu no Sol. Ele realmente tocou o Sol, ele realmente se fundiu no CRISTO, se vocês preferem. Ele realmente acolheu a Luz Branca, em totalidade. E na Luz Branca, não pode existir qualquer Sombra, qualquer jogo de Sombra e de Luz, tal como é percebido na Dualidade. Este estado é suficiente a si mesmo, e não tem portanto absolutamente nada a reivindicar para si, para a personalidade, nesta vida que é vivida neste momento. Então, lembrem-se, também, que o período que se abre agora, é uma período extremamente curto, com relação à duração de uma vida humana normal. E que, o que eu pude viver, quando eu estive no corpo de MA ANANDA MOYI, quando eu fui aquela, eu vivi durante anos. O tempo, eu diria, passado em Samadhi, deve ser igualmente importante, senão mais que o tempo passado a estar no corpo do ego, a servir e a falar. Hoje, isto vai se sobre imprimir, de alguma maneira, em um tempo extremamente curto. Porque isto se refere, como vocês sabem, a menos de um ano, alguns meses.

Portanto, cabe a vocês ser vigilantes. Porque a personalidade estará sempre ai, enquanto vocês estiverem ainda sobre este mundo. Mas cabe a vocês, em Consciência, e ser Consciente, que convém saber o que vocês querem alimentar: continuar a viver o Espírito e alimentar o Espírito, para tornar-se nele totalmente. Ou então desviar a energia do Fogo do Espírito, do Fogo do Coração, rumo ao fogo do ego (ou o fogo da alma, o que é a mesma coisa), a fim de manifestar qualquer necessidade exterior, do ego a ele mesmo. É neste sentido, que será necessário ser lúcidos. E ter o olhar preciso, sobre vocês mesmos. Mas também, sobre tudo o que vai vos cercar, porque vocês imaginem que o Fogo que desce é estritamente o mesmo para todo o mundo. Que é simplesmente o impacto, que será diferente segundo cada um. O impacto poderá se fazer pela cabeça, e se revelar, então. Esta revelação, vocês sabem, se fazendo, seja ao nível do chacra do Coração, da Coroa do Coração. Seja ao nível dos pontos chamados AL e UNIDADE (lá onde eu estou colocada também, é claro). Ou então chacras de Enraizamento da alma e do Espírito, que permitirão, então, uma revelação harmoniosa da Luz, no Espírito, para viver em totalidade a Unidade, e não mais viver, nem o medo, nem o inverso do medo que é o fogo do ego.

É claro, não é questão de se julgar, não mais, a si mesmo, no fogo do ego. Mas simplesmente, simplesmente, tentar, nos primeiros momentos que vocês viverem isto, ter Consciência, e a confiança, para poder vos Abandonar ainda mais à Luz. É através desta possibilidade, que foi chamada a tomada de distância com relação a si mesmo, que tudo vai se jogar. Porque a um momento dado (que talvez já vos chegou, para alguns), vocês vão poder jogar uma papel, que é aquele de vossa vida. E vocês vão se perceber, que vocês não são este papel, que vocês não são esta pessoa (que tem tal idade, que está em tal corpo), mas que vocês são mais que isto. E é neste momento preciso, qualquer que seja a intensidade que vocês viverem, que será preciso, naquele momento, decidir o que vocês querem alimentar: o Fogo do Espírito ou o fogo do ego. O Fogo do Espírito é o Fogo da Unidade, quer dizer que não pode existir reivindicação na Dualidade. A Unidade não tem o que fazer com a Dualidade. A Unidade, eu diria, não tem o que fazer com este mundo. Porque, quando a Consciência está em Unidade, ela sabe, pertinentemente, e em totalidade, porque ela o vive, que este mundo é totalmente uma Ilusão e uma projeção. Totalmente. Não há portanto reivindicação, jogo de poder, jogo de possessão, nem nada a mostrar no exterior. Há apenas a se mostrar a si mesmo, em Espírito. Isto é profundamente diferente. E desta atitude, ou não, que existirá naquele momento, vocês demonstrarão vossa capacidade, a manifestar o fogo do ego ou o Fogo do Coração.

O objetivo, lembrem-se, ainda uma vez sem nenhum julgamento, mas simplesmente observando, vai ser de determinar, pela vossa vivência, nestes tempos, se vocês irão para o Espírito, ou se vocês irão para a alma. É de toda maneira uma Liberação da privação da Luz. Mas vocês se tornarão o que vocês tiverem Criado, durante este período último deste tempo, em que vocês se tornam, como vos foi dito, Co-criadores de vossa realidade. E de vossa Verdade. Se vossa Verdade está na alma, então vocês Criarão uma alma, de novo, e um corpo. Se vossa Verdade está no Espírito, então vocês se tornarão, totalmente, o Espírito, e serão Liberados de toda noção carbonada. Ainda uma vez, não há um caminho que é melhor que outro, pois os dois pertencem à experiência, à experimentação. Mas estejam bem lúcidos, de com o que vocês se comprometem, nesta Liberação. Seja o fogo do ego, seja o Fogo do Espírito. Seja a Humildade e a Simplicidade vos conduzindo ao Abandono total, para viver isto, seja vocês decidem outra coisa. Mas lá também, será preciso, de toda maneira, tomar Consciência, nestes tempos reduzidos. Então, é muito fácil tomar Consciência, quando há o Fogo do Coração, porque vocês o sabem. É muito difícil, quando há o fogo do ego, ou o fogo da retração do ego, que, ai, leva antes a situações de sofrimento, de cólera, de Ilusão. Que pode, num primeiro tempo, fazer crer pela exaltação, ao Fogo da Unidade e do Coração. Mas isto não pode durar. Então, em vez de viver formas de desgastes particulares (onde a Luz é um Fogo, como vocês sabem, que queima o ego, e que queima também a alma), é preciso ser bem vigilante. Sem fazer disso uma obsessão, mas de ver bem, para vocês como ao redor de vocês, o que se passa. Nas interações entre os seres, nas interações com vocês mesmos, e os diferentes estágios de vocês mesmos. Lembrem-se, também, que quando o Fogo do Coração está lá, vocês estão nesta Alegria. Onde tudo é pleno, onde nada pode ser vazio, onde não pode existir qualquer falta. Onde não pode existir, ainda uma vez, nenhuma projeção, do que quer que seja. Lembrem-se que vocês tem meios, também, de dirigir vossa Consciência. Simplesmente, recusando tudo o que é projeção. Recusando tudo o que vai ser de visões, que não são a Visão do Coração ou a Visão Etérica. Toda projeção no astral, toda projeção na emoção. Simplesmente estando consciente disto, vocês se aproximarão, cada vez mais, de vossa Humildade, de vossa Simplicidade, e portanto da vivência, totalmente, do Fogo do Coração e vossa Unidade.

Eis os elementos que, pela minha Vibração AL, foi-me pedido vos transmitir. Se, com relação a isto que eu acabei de exprimir, e com relação a isto somente, meus Irmãos e Irmãs, vocês tem questões, interrogações ou dúvidas, então eu tentarei responder da melhor maneira que eu puder.

Questão: Quando uma pessoa está no fogo do ego, a priori, ela não tem consciência disso. O que é possível fazer neste caso?

Do exterior, absolutamente nada. Porque aquele que quiser se opor, recairá, ele também, mesmo que ele estivesse na Unidade antes, na Dualidade. E, então reforçará o fogo do ego. Pois o fogo do ego não quer sobretudo se apagar. Ele apagará por si mesmo, quando ele for inteiramente consumido, ao nível do corpo ou da alma. Isto significa, que em geral, o metabolismo do fogo do ego, volvendo em superaquecimento, isto vai induzir certo número de perturbações fisiológicas podendo, lá também, infelizmente, ser interpretadas como uma Unidade. Como a impossibilidade de dormir, a impossibilidade de comer, uma temperatura de corpo extrema. Uma agitação, terminando por uma exaustão, e mais frequentemente, pelo que é chamado um delírio. Vocês observarão, cada vez mais, este mecanismo em trabalho, no período que vocês vão viver. Compreendam que não é a Luz que quer isto. Da mesma maneira que o que vocês observam, hoje, como reação à efusão da Luz Branca (quer seja através dos vulcões, quer seja através dos ventos, quer seja através dos sismos, ou dos organismos sociais, ou dos países), não é senão o resultado da incompreensão da Luz. Não é a Luz que faz isto, mas antes os seres humanos, ou a Terra que se Libera. A Luz não será jamais responsável por tudo isto. A única maneira, vocês que estão Despertos, aqui como alhures, é permanecer nesta Humildade, nesta Simplicidade, nesta vontade (não uma vontade, mas esta noção de Atenção, de vigilância), a não vos deixar levar, por um passado ou por um futuro, qualquer que seja. Mas de vos centrar, cada vez mais, em HIC et NUNC. Mas isto será grandemente ajudado pela ativação das Sendas da Luz Vibral, ao nível do sacrum. Mas, enquanto a efusão da Luz branca, e a revelação pelos pontos AL e UNIDADE não for total, há efetivamente um risco de fricção, um risco de entusiasmo. Mas tudo depende, ainda uma vez, da qualidade ou da quantidade de ego, que é encontrada naquele momento. Há testemunhos, é claro. Os testemunhos são estes que eu disse: este calor do corpo que não é agradável, o fato de não mais comer, de estar excitado, de ficar em cólera, de não encontrar a Paz, de não poder ficar tranquilo (em todo o sentido do termo), é um sinal que deve alarmar sobre o fogo do ego. Entretanto, assegurem-se, quando mais vocês se Abandonarem à Luz, e quanto mais vocês a deixarem agir pela sua Inteligência, menos vocês serão submetidos ao fogo do ego. O fogo do ego é justamente aquele que recusa, em sua consciência, deixar agir a Luz. Se vocês deixam agir a Luz, totalmente, não há qualquer razão para que esse fogo do ego possa nascer, ou aparecer.

Questão: Ele é reversível?

Enquanto existir uma lucidez, sim. Enquanto existir uma possibilidade de Abandono à Luz em totalidade, há, efetivamente, uma reversibilidade. De toda maneira, lembrem-se que, qualquer que seja o fogo que anima um ser (quer seja o fogo do poder, o fogo do ego ou o Fogo do Coração), de toda maneira, estes três fogos acarretarão a Liberação. Mas não de todo o mesmo tipo de Liberação.

Questão: Esta revelação do Fogo se estenderá até o fim desta dimensão?

Sim. Ele irá crescendo e crescendo. Ele é articulado às manifestações da Terra. O Fogo da Terra e o Fogo do Éter, o Fogo do Céu, são as ilustrações, em vosso corpo. Porque o que vocês observam no exterior, é exatamente o que se passa em vosso Interior.

Questão: Quando o ego se pendura sempre, ao fato de estar separado da FONTE, como ultrapassar isto sem combater?

O combate reforçará a separação, sem exceção. Pois o combate, a reação, mantém a Dualidade. O problema não é saber como, porque a única maneira, é viver o Abandono. E o Abandono é verdadeiramente esta Crucificação que vocês têm que viver. Esta passagem desta terceira Porta, é ai, onde vocês Abandonam totalmente. Todo papel, toda função. Tudo o que não é o Espírito. A fim de realizar o Espírito, aqui.

Questão: Quando as manifestações do Fogo do Coração acarretam dores, pode ser difícil permanecer concentrado sobre o Fogo do Coração. Como fazer neste caso?

Minha Irmã, eu te responderei que, no Fogo do Coração, toda dor não te pertence. E ela não pode, em nenhum caso, ser um obstáculo. Ela é percebida como uma dor, sentida como uma dor. Mas a Consciência está além desta dor, no Fogo do Coração. É muito conhecido que o ser humano, quando ele vive uma dor extremamente forte (como sobre um campo de batalha), a um momento em que a dor vai se tornar intolerável, muitos seres humanos descrevem, naquele momento, que eles não são mais esta dor, que eles não são mais este corpo. Existe, de alguma forma, uma sideração dos sinais, ligada a uma situação de urgência. Este processo é, exatamente, o mesmo que é vivido quando há o Fogo do Coração. Da mesma maneira que vocês não são este corpo (eu não vejo, não sendo este corpo) vocês não podem de forma alguma ser o sofrimento, que se manifesta neste corpo, porque vocês não são a Consciência deste corpo. O que é vivido em situações de urgência, em casos portanto particulares, se encontra, da mesma maneira, no estado de Consciência Turiya, ou na Unidade. Naquele momento, o corpo é totalmente insensível. A dor, mesmo que ela seja percebida vagamente, de alguma parte, na Consciência, não pode absolutamente ser marcante e tomar a frente da cena. Assim portanto, se existe neste corpo, no estabelecimento do Fogo do Coração, dores, isto corresponde às últimas Sombras que se eliminam pela influencia da Luz. Mas o que quer seja, ai também, é preciso não mais se identificar com a dor. Não é negando uma dor, que ela vai desaparecer, isto vocês sabem todos. Mas é se tornando esta Consciência Unitária que a dor não pode mais vos afetar, ao nível da Consciência ela mesma. Os centros da dor, naquele momento, se tornam inoperantes.

Questão: Não há um paradoxo entre o fato de não mais se identificar ao corpo, e as manifestações corporais que há nos Samadhi, como o fato de não mais comer?

No Samadhi, há efetivamente a possibilidade absoluta de não mais nada ingerir. No fogo do ego, há também, por consumição, o fato de não mais comer. Mas o resultado não é de todo o mesmo.

Questão: a Consciência não está portanto centrada no mesmo lugar?

Não. A consciência do ego está centrada no ego. A Consciência da Unidade, além do Fogo do Coração, não está justamente centrada, em lugar nenhum. Ela é onipresente em todo lugar. O que é uma diferença fundamental, ai também. Aquele que vive a Unidade, é tanto a árvore, quanto a criança que acaba de nascer do outro lado da terra, quanto o Sol, quanto todo o resto. Isto não é uma invenção particular da imaginação, ou um pensamento, ou um conceito, mas é a estrita Verdade.

Questão: Qual é a atitude a mais correta em face de pessoas que estão no ego?

Permanecer no Coração. Pois aquele que permanece no Coração, e que fosse confrontado a um ego, em nome de que interferiria ele com uma Ilusão? Porque ele, justamente, saiu da Ilusão. Lembrem-se do que foi dito por numerosos interventores: a consciência do ego é localizada, em um espaço, em um lugar, que é este corpo, nesta vida. A Consciência do Espírito não está em lugar nenhum, e em todo lugar.

Questão: É então impossível se deslocar? Seria isso, de alguma forma, uma posição em que o corpo está estacionário?

Em que situação? O que é que se move? Se o corpo está estacionário, a Consciência podendo estar em todo lugar, ela está neste corpo, como no Sol, como num outro corpo. Ela está justamente em deslocamento total, porque ela não está mais localizada. Eu vos lembro que é a isto, que vocês são chamados. Que é exatamente isto, que vai se passar através do Fogo do Espírito que se derrama. Quando vos é dito que vocês saem da limitação, da compartimentalização, isto não é uma invenção da imaginação, ou um discurso. Captem bem que isso é a estrita Verdade, da Consciência.

Questão: Você poderia desenvolver sobre o fogo do ego negativo, um termo que teria sido utilizado?

O ego negativo corresponde a outra especificidade do fogo do ego que, ante este Fogo, e ante a Luz, se retrai. O medo, neste momento, se torna enorme. Há um estresse, uma tensão, porque o ego tem medo de morrer. Então ai, bem evidentemente, não é questão que este ego se aproprie do Fogo. Porque mesmo isto, isto lhe dá medo. Assim portanto, vai se manifestar um ego negativo. Este ego negativo vai dizer: eu não sou digno, eu sou indigno, este não é o momento. O medo, a angústia, vai então se manifestar. É a situação exatamente inversa da exaltação. Mas é também o que se pode ser chamado um fogo do ego negativo. Este fogo não é mais voltado para o exterior, mas para o interior, do ego ele mesmo. E vai roer, de alguma forma, e vai consumir, de uma maneira menos evidente, que um ego no fogo do ego clássico. Mas vai levar a uma negação, mesmo, e não a uma Transcendência. Uma negação da Luz, um medo da Luz. E um fechamento no medo, e na retração. Há então, naquele momento, uma consumação também, mas ela se faz do interior, quer dizer pelo corpo. E não mais pelo ego ele mesmo, ou pela alma, quer dizer pelas manifestações de comportamento, das emoções, de excessos do mental, mas por uma consumação interior ao nível do corpo, que vai roer, de alguma maneira, o fígado, o baço. O ser se rói do interior, ele mesmo. É portanto uma consumação interior. Neste caso, há o medo do Ser. Enquanto que no outro caso, a consumação exterior, há o medo de não ser. Tudo se resume a um medo.

Nós não temos mais questões, nós te agradecemos.

Meus queridos Irmãos e minhas queridas Irmãs, todo meu Amor vos é ofertado. Vão em Paz, pois o que vem é uma grande Alegria, mesmo que pelo instante, para alguns dentre vocês, o mental esteja paralisado por este Desconhecido, onde a emoção pode tomar o passo. Lembrem-se que definitivamente, há apenas que deixar a Inteligência da Luz se revelar, a não querer interferir, de uma maneira como de outra. E se vocês fazem isto, se vocês aceitam isto, tudo irá para o melhor, e o Espírito se revelará em toda sua majestade. É desde o instante, em que a personalidade quer tomar a cargo (suas próprias emoções, seu próprio destino), que as coisas viram em geral muito más. Esqueçam as leis deste mundo, esqueçam as leis da predação, esqueçam as leis da competição, esqueçam os medos. O que vem é Amor, totalmente.

Então, que temer?

O medo virá sempre do ego, do mental e da emoção. Jamais do Espírito.

Com todo meu Amor.
Até um próximo dia.




Ma Ananda Moyi,
pelo site Autres Dimensions
em 11 de julho de 2011





Gratidão às fontes:
Versão do francês: Shylton Dias
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