Rendo Graças ao autor desta imagem
IRMÃO K
15/09/2011
A HUMILDADE E
SEU CONCEITO
Eu sou IRMÃO K.
Irmãos e Irmãs encarnados,
Irmãos e Irmãs encarnados,
queiram receber todas minhas homenagens.
Eu fui encarregado, hoje, de desenvolver um dos 4 Pilares do Coração, em ressonância com a Porta Unidade.
Este Pilar é aquele denominado Humildade e eu venho falar sobre o que é esse conceito, de ser Humilde. Convém inicialmente compreender que essa palavra Humildade tem a mesma raiz que a palavra homem, cuja raiz, por sua vez, é a palavra húmus.
O que é o húmus?
O húmus é a camada fértil de um solo, onde se desenvolve a vida.
O homem é então o princípio que está na vida, em uma carne.
A Humildade decorre então desta compreensão e desta aceitação da vida.
Esta compreensão e esta aceitação desta camada de vida, apresenta na terra e apresenta no homem, a suas próprias leis.
Essas leis, que pertencem ao que é convencionado chamar de humano, esta humanidade, este homem que se inscreve em um contexto preciso de vida, inscrito em um início e um fim.
Contexto de vida que pode se definir (como vocês sabem) em todos os setores que vocês experimentam na encarnação.
Este princípio de vida está inscrito, é claro, vocês sabem, bem além do humano, em tudo o que constitui os Universos, as Dimensões: tanto desde um átomo, que tem sua própria vida e sua própria Consciência, até a escala de um Sol, que tem ele também sua própria vida e sua própria Consciência.
O homem é então o que vai experimentar o húmus, ou seja, uma forma de vida que é específica a certo número de regras, a certo número de limites e de leis, que são tributárias, eu diria, do meio no qual esta vida se desenvolve e se manifesta.
Isso pode ser ilustrado por esse princípio fundamental descrito na Bíblia: “tu és pó e tu retornarás pó”.
O pó faz, indiscutivelmente, parte desta noção de húmus.
No que é que ser Humilde, viver sua Humildade e viver sua humanidade, pode levar a aceitar e viver a Unidade?
Isso alcança também, como eu vou lhes mostrar, as frases de CRISTO lhes dizendo que “vocês estão neste mundo, mas vocês não são deste mundo”, que esse corpo pertence, de maneira irrefutável e lógica, ao corpo da Terra, mas que o que o anima e o que é chamado de vida ou de princípio de vida, ela, não tem o que fazer desta origem Terrestre.
É como se, de algum modo, vocês se servissem de um veículo: a Consciência empreenderia uma vestimenta que é chamada de corpo físico, e os diferentes corpos presentes na superfície da Terra, constituídos, eles também, diretamente, em ressonância com as leis da Terra.
Ser humano conduz à Humildade e conduz à Unidade.
Para isso, é preciso saber reconhecer, de algum modo, que a vida que vocês vivem sobre esta Terra (e que nós todos vivemos) inscreve-se entre um início e um fim.
Naturalmente, a Consciência não se inscreve neste início e neste fim (o início chamado de nascimento ou de antes do nascimento, e o fim chamando-se de morte).
A Unidade apenas pode obter-se e se viver se há uma aceitação total da humanidade do ser humano.
Isso quer dizer que deve ali ter uma aceitação das limitações presentes nesse corpo de carne.
O que não quer dizer que é preciso contentar-se.
O que eu quero dizer assim é que é preciso, já, aceitar tudo o que as condições de vida dão-lhes a viver para, justamente, poder transcendê-las.
A Transcendência da humanidade e do húmus não é a negação do húmus, mas sim a própria Transcendência do que é o homem e a humanidade.
E não pode ali haver Transcendência (ou se vocês preferirem Redenção, ou ainda Acordar ou Despertar, ou Realização, quaisquer que sejam as palavras que empreguemos) enquanto não houver aceitação, total, das próprias condições dos contextos de vida.
Estes contextos de vida não são feitos para permanecer como tais.
Eles são feitos, efetivamente, para ser transcendidos.
Mas apenas pode transcender-se alguma coisa que foi aceita.
Porque qualquer coisa que fosse rejeitada, no princípio da vida do húmus e do homem ou da humanidade, não poderia ser transcendida já que a Transcendência (a Ascensão, como vocês a nomeiam hoje) apoia-se na existência, justamente, de um corpo físico limitado: como isso lhes foi dito e anunciado, esse corpo é o Templo onde se realiza a Ascensão.
Dessa maneira, então, não pode ali haver acesso à Unidade enquanto não há humanidade, ou seja, enquanto não há aceitação dos princípios limitantes e condicionantes deste mundo.
Eu disse a vocês, desde algum tempo, que seria preciso aprender a liberar-se do Conhecido para viver a Autonomia e a Liberdade, que pertencem ao Desconhecido (ndr: ver em particular as canalizações do IRMÃO K de 1º de abril e de 3 de julho de 2011).
Mas este Desconhecido deve se apoiar, para transcendê-lo, no Conhecido.
Isso significa que vocês não podem refutar ou negar sua vida, em todos os seus componentes, e aceder à Transcendência.
Isso pode ser dito de outra forma: ou seja, deve ali ter uma Plenitude total e uma Lucidez total do que é sua vida, neste espaço e neste tempo limitado, para poder esperar viver a Transcendência.
Deste modo, aceder à Unidade não é absolutamente uma negação da vida, mas sim uma ‘transformação’ do contexto da vida em alguma coisa que era finita, permitindo aceder ao Infinito.
O Infinito, neste mundo encarnado, apenas pode definir-se a partir do momento em que há uma aceitação do finito.
Porque sem finito, há uma divagação, há uma Ilusão, do mesmo tipo do que lhes é proposto pelo que é chamado de forças astrais, do que lhes é proposto pelos momentos de sono, por exemplo.
Portanto, viver a Consciência Unitária apoia-se na Consciência Dual a fim de transcendê-la.
Não pode ali ter, de forma alguma, uma negação da Dualidade.
Se vocês negam a Dualidade e se vocês estão na negação de sua própria vida (quaisquer que sejam os elementos que lhes são apresentados), vocês não podem, paradoxalmente, desvencilhar-se, desprender-se, e viver então o Abandono à Luz ou o acesso à Unidade.
O paradoxo é que o ser humano, para viver esta Unidade, deve redescobrir sua humanidade, sua Humildade, e se tornar (ou ser) Humilde.
Então, agora, resta definir o que significa: ser Humilde.
Ser Humilde é já aceitar, não em um sentido de servidão, mas bem mais, em um sentido de Transcendência e de Lucidez, o contexto que faz sua própria vida e o corpo que faz sua própria vida.
Quaisquer que sejam as circunstâncias deste corpo, qualquer que seja a idade deste corpo, quaisquer que sejam as doenças deste corpo, vocês apenas podem encontrar a Transcendência e a Unidade através desse corpo.
Dessa maneira, a Unidade não é uma negação da vida, em meio à Dualidade, mas, realmente, sua Transcendência, de alguma forma seu ponto de apoio, que vai permitir revelar a Multidimensionalidade e, então, o acesso à Luz.
A Unidade apenas pode ser vivida quando há plena Consciência da Dualidade, em todos seus componentes, em todos seus elementos, levando-os a viver o que já foi desenvolvido, ou seja, a Transparência (ndr: ver a canalização de UM AMIGO de 14 de setembro), mas também poder passar esta Porta da Infância.
Vocês não podem passar esta Porta da Transparência e da Infância se vocês não se apoiam sobre esta noção de Humildade, ou seja: reencontrar a humanidade, aceitar ser limitado, não em sua Consciência, mas no contexto de vida que vocês vivem e que vive sua consciência no espaço da encarnação.
Dito de outra forma, não pode ali haver acesso à Unidade por qualquer fuga das circunstâncias próprias que são sua vida.
Não pode ali haver tampouco – e aí está todo o paradoxo – transformação desta Dualidade em Unidade, aplicando-se as leis da Dualidade.
Isso quer dizer também que a lei de ação/reação é tal que ela é permanente, ela se manifesta em todos os fatos e gestos da consciência humana, confinada neste corpo e nesta Dimensão.
O confinamento, de alguma maneira, necessita a tomada de consciência total e a Lucidez total desse contexto em que vocês são prisioneiros.
E vocês apenas podem reconhecer a prisão se vocês aceitam que vocês estão na prisão, e se vocês conhecem, de algum modo, os perfis, as leis e as aberturas.
Enquanto não há reconhecimento de sua humanidade, e, portanto, desse princípio de confinamento, vocês ficam condicionados por esta Dualidade e vocês não podem de forma alguma sair.
O paradoxo é então, já, aceitar esse ‘princípio de confinamento’, e não rejeitá-lo ou negá-lo.
Não é explorando, inteiramente, e vendo, com Lucidez, os limites da vida, em meio a este mundo, que vocês podem esperar, através da Humildade, viver a Unidade.
A Unidade não é uma não negação ou uma negação.
A Unidade não é uma fuga da Dualidade (como alguns podem compreender), mas sim uma Transcendência do estado Dual.
Deste modo, então, a ação/reação deve ser, de alguma maneira, sublimada, pela compreensão de seus mecanismos finais.
E não pela compreensão da totalidade dos mecanismos de ação/reação.
A partir do instante em que vocês aceitam que vocês estão, de qualquer modo, confinados ou aprisionados nesta forma de vida, que é uma vida, confinados em uma Dualidade inexorável inscrita entre o princípio de vida (de nascimento) e o princípio de morte (de uma outra vida).
Assim, então, é-lhes preciso aceitar e aquiescer, de alguma maneira, a esta condição limitada para poder aceder ao Ilimitado.
Não se acede ao Ilimitado pela negação do limitado, mas, realmente, por sua Transcendência.
Sua Transcendência que, ainda uma vez, não pode se realizar pela análise da ação/reação desmedida e existente em meio a uma vida.
Vocês são, então, obrigados a conhecer e a admitir que existe um princípio limitante, confinante (sem, contudo, colocar nomes específicos, como isso pôde lhes ser comunicado por alguns Anciãos e por alguns Arcanjos referentes às formas de Consciência que, aprisionando-se elas mesmas, aprisionaram vocês, de alguma forma, e nos aprisionaram nesse princípio de confinamento).
Vocês apenas podem escapar de um ambiente aceitando as leis desse ambiente, não ali se submetendo, mas olhando-as com Lucidez, com Clareza e com determinação.
A Humildade não é, em caso algum, uma abdicação dos componentes limitados da vida, não é, em caso algum, uma submissão, mas uma ‘aceitação’ desses princípios permitindo, justamente, Transcendê-los.
Dessa forma, então, é preciso, em um primeiro momento, aceitar, totalmente, o princípio de confinamento, a fim de conscientizá-lo, para poder esperar sair deste confinamento.
Enquanto vocês consideram que vocês não estão confinados (seja segundo seus modelos afetivos, seja segundo suas adesões a certos dogmas, a certas crenças, a certas religiões), vocês não podem viver e ser confrontado com o princípio de confinamento já que vocês não o veem, não o aceitam e não o vivem.
Há, então, uma forma de conscientização, necessária, do seu contexto de vida, através do princípio geral da encarnação, que é denominado ação/reação ou lei de carma.
Aceitar o princípio não quer dizer estudar o princípio, mas colocar como Verdade essencial em todos os setores de sua vida que vocês estão submissos a esse princípio de ação/reação.
Assim, se vocês colocam uma ação de tipo repreensível pelas leis sociais, há toda chance de que essas leis sociais coloquem-nos em um espaço fechado, chamado de verdadeira prisão, desta vez.
Do mesmo modo, se vocês violam um princípio existente nesse mundo, vocês irão, evidentemente, viver o que é chamado de ‘retribuição’.
Mas será, no entanto, que é preciso parar e considerar que o conjunto dos Universos, das Dimensões e da Vida não corresponde a isso?
É o grande princípio de confinamento sobre o qual se sustentam, eu diria, as forças opostas à Luz e à Liberdade, esperando fazê-los encontrar uma liberdade em meio à prisão.
Porque, uma vez que vocês aquiesceram e compreenderam que vocês vivem em uma prisão (não a rejeitando, não a olhando, mas compreendendo e vivendo que é uma prisão), é a partir daquele momento que vocês podem Transcender realmente a prisão.
E vocês não podem conhecer a totalidade da prisão sem aceitar, plenamente, a humanidade, ou seja, as regras do jogo.
Aceitar (ainda uma vez) as regras do jogo significa: reconhecê-las pelo que elas são, mas não mais ali se submeter.
E não é negá-las, tampouco, porque a negação não permite eliminar a prisão.
Há apenas mecanismos, ao nível da Consciência, que permitem à Consciência expurgar-se, de alguma maneira, ao aceitar a humanidade.
Em resumo, não se pode tornar-se Unitário se vocês rejeitam alguma parte da humanidade: de sua humanidade, como do conjunto da humanidade.
Então, é claro, é mais sedutor denominar isso: amar seu próximo como a si mesmo.
Porém, muitas vezes, a palavra amor (como vocês a conhecem) é conotada pela experiência que vocês vivenciaram, pelos diferentes amores que vocês foram expostos, que vocês digeriram ou recusaram, ou que recusaram vocês.
Dessa maneira, então, é preferível falar de Consciência de amor mais do que do amor, o que irá permitir evitar o uso indevido dessa palavra, que está necessariamente impressa em sua vivência.
A única coisa de que estejam certos, neste mundo, é de que sua vida, nesta Consciência deste corpo, está limitada entre um momento que se denomina nascimento e um outro momento que se denomina morte.
E de que, neste confinamento, a lei que domina (visível tanto ao nível das leis físicas, como das leis da família, como das leis da sociedade), chama-se, efetivamente, lei de ação/reação.
Mas jamais foi dito que as leis de ação/reação aplicam-se a outra coisa do que à consciência confinada.
Deste modo, portanto, tomar consciência do confinamento conduz à Lucidez, e, sobretudo, fazem-nos viver a Humildade, que é já aceitar o confinamento, para poder esperar então conhecer os mecanismos, não para escapar, mas, realmente, para transcendê-los.
Assim age a consciência.
E não pode ser de outra forma.
Isso quer dizer que vocês não podem escapar à condição humana escapando à humanidade e a todas suas leis.
E vocês apenas podem transcender a lei de ação/reação para viver o que nomearam Ação da Graça, aceitando integralmente as leis da ação/reação.
O que isso quer dizer?
Aceitar as leis da ação/reação é, justamente, ser Humilde.
Saber que vocês não têm os meios pela consciência comum, confinada e confinante, de conhecer os prós e os contras do conjunto das ações e reações ao qual vocês estão submissos, ou ao qual vocês se submeteram (desde, talvez, muito tempo, para alguns de vocês).
Mas reconhecer o princípio de ação/reação deve necessariamente fazê-los colocar a questão, aceitando-o, que existem, talvez, aspectos da vida que não são limitados por esta ação/reação.
Os testemunhos têm sido numerosos pelos seres que justamente escaparam a esta prisão, enquanto estando plenamente presentes e na Humildade a mais total, em sua humanidade.
E que se reuniram, através desta humanidade, exatamente para viver esta Transcendência.
O caminho mais curto que os leva a viver a Unidade é, evidentemente, a Humildade.
E, aliás, o Pilar da Humildade, do Coração, está em ressonância direta com o chacra de Enraizamento dito do Espírito, denominado Ponto UNIDADE ou Porta UNIDADE.
E, portanto, viver a Humildade é viver a Unidade.
Porque viver a Humildade (ou seja, aceitar as leis limitantes deste mundo, reconhecê-las pelo que elas são) permite, justamente, enquanto Pilar, abrir as Portas do Coração.
Assim, tanto no Ocidente como no Oriente, como em outras partes do Extremo Oriente, muitos seres (através de sua vivência, através de seus escritos, através de sua experiência de vida) comunicaram, uns e outros, elementos que permitem apreender-se, de algum modo, do que era esta possibilidade de aceder a algo que não era mais ordinário.
Mas se vocês se lembrarem da vida desses seres, eles necessariamente conheceram a humanidade em todas suas limitações, em um primeiro momento.
E é justamente pelo fato de reconhecer essas limitações, de certo modo, de aceitá-las, que permitiram sua Transcendência.
Mesmo se alguns seres quiseram encontrar a Unidade afastando-se da humanidade, isolando-se em cavernas, eu os lembro de que antes de se isolar, eles encontraram sua humanidade através de algumas experiências limitantes, talvez extremamente traumatizantes, como a angústia da morte (de si ou da família) ou um evento particularmente marcante que permitiu, de alguma maneira, viver, em seguida, esta Unidade.
Mas, em qualquer caso, realmente pode existir um princípio de fuga de um confinamento, que os evitará ou que os evitaria, de algum modo, de viver esta Dualidade.
Em resumo, vocês apenas podem viver a Unidade aceitando e transcendendo a Dualidade, por completo.
Isso necessita, efetivamente, viver o que foi denominado, de diferentes maneiras: a Crucificação.
Viver a Infância, a Transparência, a Humildade e, finalmente, a Simplicidade.
Porque a lei de ação/reação, como vocês a observam, que se refere a todos os setores da vida (desde os feitos científicos até as ações da alma), é extremamente complexa.
É-lhes solicitado, não desvendar todos os mecanismos, mas compreender o mecanismo final.
Tendo compreendido o mecanismo final, através do simples nome da ação/reação, isso lhes permite, se vocês aceitam isso (ou seja, se vocês aceitam a Humildade e o fato de tornar-se Humilde), poder, realmente viver a Unidade.
Então, evidentemente, eu lhes falei de circunstâncias particulares para alguns seres que vivenciaram isso, no passado.
E a maior parte desses seres encontrou-se confrontada, a um dado momento específico de sua vida, ao que foi denominado ‘a noite escura da alma’, ou a esta agonia metafísica extrema da morte, da Dissolução, ou do fim da vida em meio à prisão.
É justamente este elemento que permitiu, muitas vezes, aceder à Transcendência e à Unidade.
Isso se inscreve perfeitamente no que foi denominado, pelo bem amado João (ndr: SRI AUROBINDO): o Choque da Humanidade.
E isso que é para viver, esse Choque de compreensão da prisão, não em uma compreensão intelectual, mas em uma vivência Vibratória e da Consciência, que está tão siderada nesta Dualidade que ela encontra, por si mesma e por esta sideração (chamada de Choque ou de Noite escura) o princípio que lhe permite passar a Porta Estreita, e viver a Ressurreição depois de sua própria Crucificação.
As coisas sendo bem realizadas, e a Inteligência da Luz sendo uma Graça total, a Graça que se apresenta à humanidade é, justamente, fazer viver, para o conjunto da humanidade, esse processo.
Não há então lugar para fugir.
Não há lugar onde se esconder.
Há apenas que aceitar, plenamente, o princípio da confrontação da Dualidade à Unidade.
A Unidade não vem confrontar a Dualidade, mas a Unidade vem transcender a Dualidade.
Este processo, que é comum ao conjunto da humanidade, através de um processo que eu denominaria planetário e cósmico, ocorre também no Interior de cada ser humano.
Dessa forma, então, vocês não têm que fugir de sua própria vida.
A Humildade não se encontra jamais na fuga.
A Humildade dá, pelo contrário, a força a mais absoluta: aquela de viver o confinamento, para transcender o confinamento.
Assim, portanto, se existem componentes de sua vida que queiram fugir de vocês ou que vocês não queriam olhar (isso dá no mesmo), vocês não irão viver a Unidade.
Isso foi denominado o Face a Face e a Transparência.
Nós insistimos nisso porque efetivamente, como lhes assinalou nosso Comandante (ndr: O.M. AÏVANHOV), como lhes assinalaram os Arcanjos, vocês estão neste período final de ‘possibilidade’ de transformação e de Transcendência da Dualidade em Unidade.
Em resumo, pode-se dizer que não é porque vocês irão praticar a Dualidade exageradamente, ou extrair-se da Dualidade (por uma negação ou uma fuga ou não negação), que vocês irão viver a Unidade.
É, pelo contrário, estando perfeitamente consciente da Dualidade, perfeitamente consciente dos seus limites, que vocês poderão descobrir o que é Ilimitado e o que lhes é Desconhecido.
Vocês não podem conhecer o Desconhecido, no Conhecido.
Vocês não podem encontrar a Unidade, na prisão.
E é, no entanto, estando no ambiente desta prisão, ou seja, no Coração, que vocês poderão viver sua Unidade.
E isso passa então pela humanidade.
E isso passa então pela Humildade.
Ou seja, reconhecer, justamente, os limites desta consciência que é a sua, enquanto vocês estão submissos às leis do confinamento.
Isso significa, também, que ao nível da Humildade, pode existir certo número de desvios.
Por exemplo, o fato de conhecer os prós e o contras de sua própria vida (seja no conhecimento de suas vidas passadas, seja no conhecimento do porquê vocês têm tal problema, do porquê vocês encontram tal alma ou tal outra alma), não lhes é estritamente de qualquer utilidade para transcender a Dualidade, mas faz apenas reforçá-los e implicá-los na dita Dualidade.
O princípio, aliás, Luciferiano, do eixo ATRAÇÃO/VISÃO foi justamente (como lhes foi dito) dar as leis da alma a fim de fechá-los, ainda mais, em meio à alma prisioneira das leis da ação/reação.
Vocês não saem da ação/reação conduzindo as ações que são contrárias às reações ou que vão ao sentido da reação.
Vocês saem da ação/reação reconhecendo os limites da ação/reação, e colocando-se na não ação e na não reação.
O que nada tem a ver com a passividade.
O que nada tem a ver com a submissão a outra coisa do que às Leis do Espírito.
Há então, de alguma maneira, uma revolução a fazer.
Esta revolução vai ser facilitada, para aqueles de vocês que ainda não a vivenciaram, pelo Choque da Humanidade.
Há então, através desse Pilar que se instala, doravante, desde a abertura da Porta posterior do Coração, a Porta da Humildade, um dos eixos de balanceamento, eu diria, do ALFA e do ÔMEGA.
O acesso à Unidade apenas pode se fazer pela Humildade a mais total.
A Humildade é então aceitar que, aqui mesmo, vocês são pó, que, aqui mesmo, vocês não têm qualquer possibilidade de viver o acesso a outra coisa do que lhes dá a viver seus sentidos e sua consciência limitada.
É apenas a partir daquele momento (e isso necessita uma grande dose de Humildade) que se pode viver a Unidade.
Naquele momento, a Unidade pode revelar-se.
Naquele momento, o Pilar da Humildade demonstra toda sua virtude e toda sua eficácia no acesso à Unidade.
Eis as algumas palavras.
Elas foram muito breves, mas elas resituam, de algum modo, esta Humildade.
Portanto, compreendam bem que enquanto existe, mesmo no contexto da Dualidade, uma reivindicação da Unidade (seja intelectual ou esteja ligada a uma vontade de Bem), ela jamais pode se realizar.
Porque mesmo aceitar o princípio da ‘vontade de Bem’, reflete uma falta de Humildade: querer reprimir, querer controlar o que quer que seja, que é totalmente incontrolável, irreprimível, porque não pertencente a este mundo e a esta realidade.
É-lhes preciso, então, passar pela Porta Estreita da Renúncia.
E cabe a vocês, então, passar pela Porta Estreita do Abandono à Luz que corresponde, inteiramente, a uma forma de Humildade importante.
O Abandono à Luz, dito de outra forma, e o acesso à Unidade, apenas podem realizar-se enquanto a Porta Estreita não é atravessada e enquanto a Humildade não está presente.
A Humildade é um dos meios (como isso lhes foi dito pelo nosso Comandante) principais que permite, justamente, aí também, atravessar a Porta Estreita e viver a Unidade.
Ter a Humildade de reconhecer que vocês nada são, aqui, sobre este mundo, para tornar-se Tudo.
Mas não buscar ser Tudo por meio dos elementos que estão à sua disposição, porque eles pertencem, necessariamente, a este mundo.
Seu Reino não é deste mundo, e, no entanto, vocês estão sobre este mundo (e todos nós ali estivemos).
Apenas na compreensão da humanidade e de sua limitação, na Humildade a mais total, é que se pode realizar a alquimia do acesso à Unidade.
Não pode ali haver, portanto, acesso à Unidade, mesmo pela adesão ao princípio da Unidade.
Não pode ali haver acesso à Unidade enquanto há uma veleidade de vontade pessoal.
Não pode ali haver acesso à Unidade enquanto a busca, dita espiritual inscreve-se em alguma coisa que é exterior ao Si, e a si.
O que eu quero dizer assim é, também, que todo sistema de conhecimento dito oculto (mesmo o mais sedutor, o mais apaixonante, para o ego) jamais irá permitir-lhes viver o Conhecimento Interior, como o Arcanjo JOFIEL o desenvolveu desde alguns anos (ndr: ver também sobre esse tema a canalização do Arcanjo JOFIEL de 7 de julho).
O conhecimento exterior é uma armadilha porque ele os leva a rechaçar os muros de uma prisão que, de fato, não se rechaçam jamais, e os confina, ainda mais, no remanescente da Ilusão e do confinamento.
Apenas a partir do momento em que vocês aceitam ser Humilde em relação a todas as formas de conhecimentos exteriores, é que o Conhecimento Interior do Espírito pode chegar, não antes.
O princípio Luciferiano justamente consistiu em seduzi-los através de conhecimentos exteriores.
Esses conhecimentos exteriores, mesmo ligados às leis da alma, às leis que regem as influências planetárias (que isso seja conhecimentos ocultos, qualquer que seja seu nome, e existem inumeráveis), jamais os farão viver a Unidade, mesmo se eles deem a impressão de fazê-los conhecer um máximo de elementos referentes às leis e às regras deste mundo.
A Lei do Espírito não é a lei de ação/reação.
A Lei do Espírito é a Ação da Graça.
E a Ação da Graça apenas pode revelar-se se vocês aceitam plenamente sua humanidade, sua Humildade.
Apenas desta maneira que a Unidade pode se revelar.
Isso se encontra, é claro, ao nível do que foi denominado (ao nível da cabeça) HIC e NUNC, ou se vocês preferirem, AQUI e AGORA.
AQUI e AGORA que se encontra, ao nível dos Pilares do Coração, na Humildade e na Simplicidade.
Humildade é, aliás, sinônimo, num certo sentido, de AQUI.
HIC corresponde à Humildade, a Humildade inscreve-se de maneira atemporal no Instante Eterno do Presente.
E não mais referenciar esse presente em relação a uma ação/reação, mesmo a mais gloriosa ao nível espiritual, de uma vida passada.
AQUI é destituído de toda projeção em um futuro qualquer: é Ser, total e plenamente, no centro da prisão, ou seja, no Coração, para poder transcender esta prisão.
Deste modo, o mecanismo da Ascensão apenas pode se viver na carne, qualquer que seja a finalidade desta carne, qualquer que seja a finalidade da Consciência.
Tudo se desenrola HIC e NUNC, ou seja, AQUI e AGORA, neste Eterno presente.
É preciso para isso, efetivamente, tornar-se novamente Humilde e Simples, isto é, tornar-se de novo totalmente HIC e NUNC.
É apenas naquele momento que o Eixo ALFA e ÔMEGA, ilustrado ao nível de sua cabeça pelo Circuito indo de AL a OD (que se encontra no seu Coração ao nível dos dois Pilares do Fogo e da Terra, denominados OD e KI-RIS-TI), pode permitir realizar a Cruz da Redenção ao nível do Coração.
O que permitirá pela ação da Tri-Unidade, denominada, segundo sua linguagem (mas se poderia ali colocar, é claro, outros nomes de origem mais oriental), CRISTO, MARIA e MIGUEL.
A Nova Aliança, que os faz passar da Tri-Unidade ao Quaternário, possibilitando-lhes realizar a Unidade por completo.
Mas para isso, vocês devem estar inscritos, de maneira total, em sua própria vida, no Instante Presente, neste corpo, nesta espécie de desvencilhar-se de tudo o que não é AQUI e AGORA.
E isso necessita, efetivamente, o que é chamado de Humildade e Simplicidade.
Sem Humildade e sem Simplicidade, impossível reconhecer que vocês nada conheçam das Leis do Espírito, e que vocês apenas possam conhecer as Leis do Espírito penetrando no Espírito, mas absolutamente não as deduzindo das leis da ação/reação, e não é assim que vai se viver o acesso à Unidade.
Isso necessita, portanto, reconsiderar, de algum modo, sua própria consciência, em meio à Humildade, de sua humanidade e do seu húmus: ou seja, que a vida que é levada neste mundo não corresponde absolutamente à totalidade da vida.
O acesso à Multidimensionalidade da Unidade é apenas possível a partir do momento em que há, realmente, uma aceitação, uma Transcendência.
Enquanto vocês quiserem ser outra coisa do que este Instante Presente, enquanto vocês se projetarem no amanhã, enquanto vocês se projetarem em um sofrimento que vocês vivem (ou dizendo no presente, mas que não pode vir de um passado porque o Instante Presente não conhece o sofrimento), vocês se afastam de sua própria Transcendência, e vocês se afastam, então, de sua Humildade e de sua Simplicidade.
Lembrem-se: HIC e NUNC, Humildade e Simplicidade.
Os elementos que nós lhes demos agora são os mais adaptados para permitir-lhes viver o que foi denominado ‘a noite escura da alma’ ou o Choque da Humanidade.
Nós não podíamos comunicar isso, evidentemente, antes que a Coroa Radiante da cabeça não estivesse perfeitamente ativa, não unicamente para cada ser humano (o que não é ainda o caso), mas, sobretudo, enquanto o processo da Fusão dos Éteres não fosse realizado, ao nível da Terra.
Aquilo que foi realizado há pouco mais de seis meses depois da Liberação da Terra e do Sol, nos meses de março e abril, correspondendo ao período no qual nosso Comandante anunciou que vocês haviam chegado ao período da Ascensão.
Esta Ascensão não corresponde a um único ponto.
Existe, efetivamente (eu diria), um facho convergente, um ponto crucial particular, que corresponde, ele, como vocês sabem, à Libertação final da Terra, mas também de vocês mesmos.
Mas a Ascensão é um processo que se desenrola (eu diria) em múltiplas velocidades segundo, justamente, sua capacidade para viver e para conscientizar o que nós lhes exprimimos já desde várias semanas, correspondendo ao desdobramento da Luz e à abertura da Porta Metatrônica.
Permitindo atravessar a Porta Estreita e viver realmente a Consciência da Unidade, e superar, portanto, os limites do confinamento em meio à personalidade.
A Humildade e a Simplicidade são, de certa forma, os dois elementos (se vocês se lembram do que eu disse há um mês) que vão permitir transcender, totalmente, as forças Arimânicas e as forças Luciferianas que estão inscritas em cada ser humano (ndr: ver as canalizações do IRMÃO K de 6 e 7 de julho).
A UNIDADE é, num certo sentido, o Pilar da Humildade, que está no lado da zona de ressonância denominada Áriman ou a Porta da ATRAÇÃO.
O que é o húmus?
O húmus é a camada fértil de um solo, onde se desenvolve a vida.
O homem é então o princípio que está na vida, em uma carne.
A Humildade decorre então desta compreensão e desta aceitação da vida.
Esta compreensão e esta aceitação desta camada de vida, apresenta na terra e apresenta no homem, a suas próprias leis.
Essas leis, que pertencem ao que é convencionado chamar de humano, esta humanidade, este homem que se inscreve em um contexto preciso de vida, inscrito em um início e um fim.
Contexto de vida que pode se definir (como vocês sabem) em todos os setores que vocês experimentam na encarnação.
Este princípio de vida está inscrito, é claro, vocês sabem, bem além do humano, em tudo o que constitui os Universos, as Dimensões: tanto desde um átomo, que tem sua própria vida e sua própria Consciência, até a escala de um Sol, que tem ele também sua própria vida e sua própria Consciência.
O homem é então o que vai experimentar o húmus, ou seja, uma forma de vida que é específica a certo número de regras, a certo número de limites e de leis, que são tributárias, eu diria, do meio no qual esta vida se desenvolve e se manifesta.
Isso pode ser ilustrado por esse princípio fundamental descrito na Bíblia: “tu és pó e tu retornarás pó”.
O pó faz, indiscutivelmente, parte desta noção de húmus.
No que é que ser Humilde, viver sua Humildade e viver sua humanidade, pode levar a aceitar e viver a Unidade?
Isso alcança também, como eu vou lhes mostrar, as frases de CRISTO lhes dizendo que “vocês estão neste mundo, mas vocês não são deste mundo”, que esse corpo pertence, de maneira irrefutável e lógica, ao corpo da Terra, mas que o que o anima e o que é chamado de vida ou de princípio de vida, ela, não tem o que fazer desta origem Terrestre.
É como se, de algum modo, vocês se servissem de um veículo: a Consciência empreenderia uma vestimenta que é chamada de corpo físico, e os diferentes corpos presentes na superfície da Terra, constituídos, eles também, diretamente, em ressonância com as leis da Terra.
Ser humano conduz à Humildade e conduz à Unidade.
Para isso, é preciso saber reconhecer, de algum modo, que a vida que vocês vivem sobre esta Terra (e que nós todos vivemos) inscreve-se entre um início e um fim.
Naturalmente, a Consciência não se inscreve neste início e neste fim (o início chamado de nascimento ou de antes do nascimento, e o fim chamando-se de morte).
A Unidade apenas pode obter-se e se viver se há uma aceitação total da humanidade do ser humano.
Isso quer dizer que deve ali ter uma aceitação das limitações presentes nesse corpo de carne.
O que não quer dizer que é preciso contentar-se.
O que eu quero dizer assim é que é preciso, já, aceitar tudo o que as condições de vida dão-lhes a viver para, justamente, poder transcendê-las.
A Transcendência da humanidade e do húmus não é a negação do húmus, mas sim a própria Transcendência do que é o homem e a humanidade.
E não pode ali haver Transcendência (ou se vocês preferirem Redenção, ou ainda Acordar ou Despertar, ou Realização, quaisquer que sejam as palavras que empreguemos) enquanto não houver aceitação, total, das próprias condições dos contextos de vida.
Estes contextos de vida não são feitos para permanecer como tais.
Eles são feitos, efetivamente, para ser transcendidos.
Mas apenas pode transcender-se alguma coisa que foi aceita.
Porque qualquer coisa que fosse rejeitada, no princípio da vida do húmus e do homem ou da humanidade, não poderia ser transcendida já que a Transcendência (a Ascensão, como vocês a nomeiam hoje) apoia-se na existência, justamente, de um corpo físico limitado: como isso lhes foi dito e anunciado, esse corpo é o Templo onde se realiza a Ascensão.
Dessa maneira, então, não pode ali haver acesso à Unidade enquanto não há humanidade, ou seja, enquanto não há aceitação dos princípios limitantes e condicionantes deste mundo.
Eu disse a vocês, desde algum tempo, que seria preciso aprender a liberar-se do Conhecido para viver a Autonomia e a Liberdade, que pertencem ao Desconhecido (ndr: ver em particular as canalizações do IRMÃO K de 1º de abril e de 3 de julho de 2011).
Mas este Desconhecido deve se apoiar, para transcendê-lo, no Conhecido.
Isso significa que vocês não podem refutar ou negar sua vida, em todos os seus componentes, e aceder à Transcendência.
Isso pode ser dito de outra forma: ou seja, deve ali ter uma Plenitude total e uma Lucidez total do que é sua vida, neste espaço e neste tempo limitado, para poder esperar viver a Transcendência.
Deste modo, aceder à Unidade não é absolutamente uma negação da vida, mas sim uma ‘transformação’ do contexto da vida em alguma coisa que era finita, permitindo aceder ao Infinito.
O Infinito, neste mundo encarnado, apenas pode definir-se a partir do momento em que há uma aceitação do finito.
Porque sem finito, há uma divagação, há uma Ilusão, do mesmo tipo do que lhes é proposto pelo que é chamado de forças astrais, do que lhes é proposto pelos momentos de sono, por exemplo.
Portanto, viver a Consciência Unitária apoia-se na Consciência Dual a fim de transcendê-la.
Não pode ali ter, de forma alguma, uma negação da Dualidade.
Se vocês negam a Dualidade e se vocês estão na negação de sua própria vida (quaisquer que sejam os elementos que lhes são apresentados), vocês não podem, paradoxalmente, desvencilhar-se, desprender-se, e viver então o Abandono à Luz ou o acesso à Unidade.
O paradoxo é que o ser humano, para viver esta Unidade, deve redescobrir sua humanidade, sua Humildade, e se tornar (ou ser) Humilde.
Então, agora, resta definir o que significa: ser Humilde.
Ser Humilde é já aceitar, não em um sentido de servidão, mas bem mais, em um sentido de Transcendência e de Lucidez, o contexto que faz sua própria vida e o corpo que faz sua própria vida.
Quaisquer que sejam as circunstâncias deste corpo, qualquer que seja a idade deste corpo, quaisquer que sejam as doenças deste corpo, vocês apenas podem encontrar a Transcendência e a Unidade através desse corpo.
Dessa maneira, a Unidade não é uma negação da vida, em meio à Dualidade, mas, realmente, sua Transcendência, de alguma forma seu ponto de apoio, que vai permitir revelar a Multidimensionalidade e, então, o acesso à Luz.
A Unidade apenas pode ser vivida quando há plena Consciência da Dualidade, em todos seus componentes, em todos seus elementos, levando-os a viver o que já foi desenvolvido, ou seja, a Transparência (ndr: ver a canalização de UM AMIGO de 14 de setembro), mas também poder passar esta Porta da Infância.
Vocês não podem passar esta Porta da Transparência e da Infância se vocês não se apoiam sobre esta noção de Humildade, ou seja: reencontrar a humanidade, aceitar ser limitado, não em sua Consciência, mas no contexto de vida que vocês vivem e que vive sua consciência no espaço da encarnação.
Dito de outra forma, não pode ali haver acesso à Unidade por qualquer fuga das circunstâncias próprias que são sua vida.
Não pode ali haver tampouco – e aí está todo o paradoxo – transformação desta Dualidade em Unidade, aplicando-se as leis da Dualidade.
Isso quer dizer também que a lei de ação/reação é tal que ela é permanente, ela se manifesta em todos os fatos e gestos da consciência humana, confinada neste corpo e nesta Dimensão.
O confinamento, de alguma maneira, necessita a tomada de consciência total e a Lucidez total desse contexto em que vocês são prisioneiros.
E vocês apenas podem reconhecer a prisão se vocês aceitam que vocês estão na prisão, e se vocês conhecem, de algum modo, os perfis, as leis e as aberturas.
Enquanto não há reconhecimento de sua humanidade, e, portanto, desse princípio de confinamento, vocês ficam condicionados por esta Dualidade e vocês não podem de forma alguma sair.
O paradoxo é então, já, aceitar esse ‘princípio de confinamento’, e não rejeitá-lo ou negá-lo.
Não é explorando, inteiramente, e vendo, com Lucidez, os limites da vida, em meio a este mundo, que vocês podem esperar, através da Humildade, viver a Unidade.
A Unidade não é uma não negação ou uma negação.
A Unidade não é uma fuga da Dualidade (como alguns podem compreender), mas sim uma Transcendência do estado Dual.
Deste modo, então, a ação/reação deve ser, de alguma maneira, sublimada, pela compreensão de seus mecanismos finais.
E não pela compreensão da totalidade dos mecanismos de ação/reação.
A partir do instante em que vocês aceitam que vocês estão, de qualquer modo, confinados ou aprisionados nesta forma de vida, que é uma vida, confinados em uma Dualidade inexorável inscrita entre o princípio de vida (de nascimento) e o princípio de morte (de uma outra vida).
Assim, então, é-lhes preciso aceitar e aquiescer, de alguma maneira, a esta condição limitada para poder aceder ao Ilimitado.
Não se acede ao Ilimitado pela negação do limitado, mas, realmente, por sua Transcendência.
Sua Transcendência que, ainda uma vez, não pode se realizar pela análise da ação/reação desmedida e existente em meio a uma vida.
Vocês são, então, obrigados a conhecer e a admitir que existe um princípio limitante, confinante (sem, contudo, colocar nomes específicos, como isso pôde lhes ser comunicado por alguns Anciãos e por alguns Arcanjos referentes às formas de Consciência que, aprisionando-se elas mesmas, aprisionaram vocês, de alguma forma, e nos aprisionaram nesse princípio de confinamento).
Vocês apenas podem escapar de um ambiente aceitando as leis desse ambiente, não ali se submetendo, mas olhando-as com Lucidez, com Clareza e com determinação.
A Humildade não é, em caso algum, uma abdicação dos componentes limitados da vida, não é, em caso algum, uma submissão, mas uma ‘aceitação’ desses princípios permitindo, justamente, Transcendê-los.
Dessa forma, então, é preciso, em um primeiro momento, aceitar, totalmente, o princípio de confinamento, a fim de conscientizá-lo, para poder esperar sair deste confinamento.
Enquanto vocês consideram que vocês não estão confinados (seja segundo seus modelos afetivos, seja segundo suas adesões a certos dogmas, a certas crenças, a certas religiões), vocês não podem viver e ser confrontado com o princípio de confinamento já que vocês não o veem, não o aceitam e não o vivem.
Há, então, uma forma de conscientização, necessária, do seu contexto de vida, através do princípio geral da encarnação, que é denominado ação/reação ou lei de carma.
Aceitar o princípio não quer dizer estudar o princípio, mas colocar como Verdade essencial em todos os setores de sua vida que vocês estão submissos a esse princípio de ação/reação.
Assim, se vocês colocam uma ação de tipo repreensível pelas leis sociais, há toda chance de que essas leis sociais coloquem-nos em um espaço fechado, chamado de verdadeira prisão, desta vez.
Do mesmo modo, se vocês violam um princípio existente nesse mundo, vocês irão, evidentemente, viver o que é chamado de ‘retribuição’.
Mas será, no entanto, que é preciso parar e considerar que o conjunto dos Universos, das Dimensões e da Vida não corresponde a isso?
É o grande princípio de confinamento sobre o qual se sustentam, eu diria, as forças opostas à Luz e à Liberdade, esperando fazê-los encontrar uma liberdade em meio à prisão.
Porque, uma vez que vocês aquiesceram e compreenderam que vocês vivem em uma prisão (não a rejeitando, não a olhando, mas compreendendo e vivendo que é uma prisão), é a partir daquele momento que vocês podem Transcender realmente a prisão.
E vocês não podem conhecer a totalidade da prisão sem aceitar, plenamente, a humanidade, ou seja, as regras do jogo.
Aceitar (ainda uma vez) as regras do jogo significa: reconhecê-las pelo que elas são, mas não mais ali se submeter.
E não é negá-las, tampouco, porque a negação não permite eliminar a prisão.
Há apenas mecanismos, ao nível da Consciência, que permitem à Consciência expurgar-se, de alguma maneira, ao aceitar a humanidade.
Em resumo, não se pode tornar-se Unitário se vocês rejeitam alguma parte da humanidade: de sua humanidade, como do conjunto da humanidade.
Então, é claro, é mais sedutor denominar isso: amar seu próximo como a si mesmo.
Porém, muitas vezes, a palavra amor (como vocês a conhecem) é conotada pela experiência que vocês vivenciaram, pelos diferentes amores que vocês foram expostos, que vocês digeriram ou recusaram, ou que recusaram vocês.
Dessa maneira, então, é preferível falar de Consciência de amor mais do que do amor, o que irá permitir evitar o uso indevido dessa palavra, que está necessariamente impressa em sua vivência.
A única coisa de que estejam certos, neste mundo, é de que sua vida, nesta Consciência deste corpo, está limitada entre um momento que se denomina nascimento e um outro momento que se denomina morte.
E de que, neste confinamento, a lei que domina (visível tanto ao nível das leis físicas, como das leis da família, como das leis da sociedade), chama-se, efetivamente, lei de ação/reação.
Mas jamais foi dito que as leis de ação/reação aplicam-se a outra coisa do que à consciência confinada.
Deste modo, portanto, tomar consciência do confinamento conduz à Lucidez, e, sobretudo, fazem-nos viver a Humildade, que é já aceitar o confinamento, para poder esperar então conhecer os mecanismos, não para escapar, mas, realmente, para transcendê-los.
Assim age a consciência.
E não pode ser de outra forma.
Isso quer dizer que vocês não podem escapar à condição humana escapando à humanidade e a todas suas leis.
E vocês apenas podem transcender a lei de ação/reação para viver o que nomearam Ação da Graça, aceitando integralmente as leis da ação/reação.
O que isso quer dizer?
Aceitar as leis da ação/reação é, justamente, ser Humilde.
Saber que vocês não têm os meios pela consciência comum, confinada e confinante, de conhecer os prós e os contras do conjunto das ações e reações ao qual vocês estão submissos, ou ao qual vocês se submeteram (desde, talvez, muito tempo, para alguns de vocês).
Mas reconhecer o princípio de ação/reação deve necessariamente fazê-los colocar a questão, aceitando-o, que existem, talvez, aspectos da vida que não são limitados por esta ação/reação.
Os testemunhos têm sido numerosos pelos seres que justamente escaparam a esta prisão, enquanto estando plenamente presentes e na Humildade a mais total, em sua humanidade.
E que se reuniram, através desta humanidade, exatamente para viver esta Transcendência.
O caminho mais curto que os leva a viver a Unidade é, evidentemente, a Humildade.
E, aliás, o Pilar da Humildade, do Coração, está em ressonância direta com o chacra de Enraizamento dito do Espírito, denominado Ponto UNIDADE ou Porta UNIDADE.
E, portanto, viver a Humildade é viver a Unidade.
Porque viver a Humildade (ou seja, aceitar as leis limitantes deste mundo, reconhecê-las pelo que elas são) permite, justamente, enquanto Pilar, abrir as Portas do Coração.
Assim, tanto no Ocidente como no Oriente, como em outras partes do Extremo Oriente, muitos seres (através de sua vivência, através de seus escritos, através de sua experiência de vida) comunicaram, uns e outros, elementos que permitem apreender-se, de algum modo, do que era esta possibilidade de aceder a algo que não era mais ordinário.
Mas se vocês se lembrarem da vida desses seres, eles necessariamente conheceram a humanidade em todas suas limitações, em um primeiro momento.
E é justamente pelo fato de reconhecer essas limitações, de certo modo, de aceitá-las, que permitiram sua Transcendência.
Mesmo se alguns seres quiseram encontrar a Unidade afastando-se da humanidade, isolando-se em cavernas, eu os lembro de que antes de se isolar, eles encontraram sua humanidade através de algumas experiências limitantes, talvez extremamente traumatizantes, como a angústia da morte (de si ou da família) ou um evento particularmente marcante que permitiu, de alguma maneira, viver, em seguida, esta Unidade.
Mas, em qualquer caso, realmente pode existir um princípio de fuga de um confinamento, que os evitará ou que os evitaria, de algum modo, de viver esta Dualidade.
Em resumo, vocês apenas podem viver a Unidade aceitando e transcendendo a Dualidade, por completo.
Isso necessita, efetivamente, viver o que foi denominado, de diferentes maneiras: a Crucificação.
Viver a Infância, a Transparência, a Humildade e, finalmente, a Simplicidade.
Porque a lei de ação/reação, como vocês a observam, que se refere a todos os setores da vida (desde os feitos científicos até as ações da alma), é extremamente complexa.
É-lhes solicitado, não desvendar todos os mecanismos, mas compreender o mecanismo final.
Tendo compreendido o mecanismo final, através do simples nome da ação/reação, isso lhes permite, se vocês aceitam isso (ou seja, se vocês aceitam a Humildade e o fato de tornar-se Humilde), poder, realmente viver a Unidade.
Então, evidentemente, eu lhes falei de circunstâncias particulares para alguns seres que vivenciaram isso, no passado.
E a maior parte desses seres encontrou-se confrontada, a um dado momento específico de sua vida, ao que foi denominado ‘a noite escura da alma’, ou a esta agonia metafísica extrema da morte, da Dissolução, ou do fim da vida em meio à prisão.
É justamente este elemento que permitiu, muitas vezes, aceder à Transcendência e à Unidade.
Isso se inscreve perfeitamente no que foi denominado, pelo bem amado João (ndr: SRI AUROBINDO): o Choque da Humanidade.
E isso que é para viver, esse Choque de compreensão da prisão, não em uma compreensão intelectual, mas em uma vivência Vibratória e da Consciência, que está tão siderada nesta Dualidade que ela encontra, por si mesma e por esta sideração (chamada de Choque ou de Noite escura) o princípio que lhe permite passar a Porta Estreita, e viver a Ressurreição depois de sua própria Crucificação.
As coisas sendo bem realizadas, e a Inteligência da Luz sendo uma Graça total, a Graça que se apresenta à humanidade é, justamente, fazer viver, para o conjunto da humanidade, esse processo.
Não há então lugar para fugir.
Não há lugar onde se esconder.
Há apenas que aceitar, plenamente, o princípio da confrontação da Dualidade à Unidade.
A Unidade não vem confrontar a Dualidade, mas a Unidade vem transcender a Dualidade.
Este processo, que é comum ao conjunto da humanidade, através de um processo que eu denominaria planetário e cósmico, ocorre também no Interior de cada ser humano.
Dessa forma, então, vocês não têm que fugir de sua própria vida.
A Humildade não se encontra jamais na fuga.
A Humildade dá, pelo contrário, a força a mais absoluta: aquela de viver o confinamento, para transcender o confinamento.
Assim, portanto, se existem componentes de sua vida que queiram fugir de vocês ou que vocês não queriam olhar (isso dá no mesmo), vocês não irão viver a Unidade.
Isso foi denominado o Face a Face e a Transparência.
Nós insistimos nisso porque efetivamente, como lhes assinalou nosso Comandante (ndr: O.M. AÏVANHOV), como lhes assinalaram os Arcanjos, vocês estão neste período final de ‘possibilidade’ de transformação e de Transcendência da Dualidade em Unidade.
Em resumo, pode-se dizer que não é porque vocês irão praticar a Dualidade exageradamente, ou extrair-se da Dualidade (por uma negação ou uma fuga ou não negação), que vocês irão viver a Unidade.
É, pelo contrário, estando perfeitamente consciente da Dualidade, perfeitamente consciente dos seus limites, que vocês poderão descobrir o que é Ilimitado e o que lhes é Desconhecido.
Vocês não podem conhecer o Desconhecido, no Conhecido.
Vocês não podem encontrar a Unidade, na prisão.
E é, no entanto, estando no ambiente desta prisão, ou seja, no Coração, que vocês poderão viver sua Unidade.
E isso passa então pela humanidade.
E isso passa então pela Humildade.
Ou seja, reconhecer, justamente, os limites desta consciência que é a sua, enquanto vocês estão submissos às leis do confinamento.
Isso significa, também, que ao nível da Humildade, pode existir certo número de desvios.
Por exemplo, o fato de conhecer os prós e o contras de sua própria vida (seja no conhecimento de suas vidas passadas, seja no conhecimento do porquê vocês têm tal problema, do porquê vocês encontram tal alma ou tal outra alma), não lhes é estritamente de qualquer utilidade para transcender a Dualidade, mas faz apenas reforçá-los e implicá-los na dita Dualidade.
O princípio, aliás, Luciferiano, do eixo ATRAÇÃO/VISÃO foi justamente (como lhes foi dito) dar as leis da alma a fim de fechá-los, ainda mais, em meio à alma prisioneira das leis da ação/reação.
Vocês não saem da ação/reação conduzindo as ações que são contrárias às reações ou que vão ao sentido da reação.
Vocês saem da ação/reação reconhecendo os limites da ação/reação, e colocando-se na não ação e na não reação.
O que nada tem a ver com a passividade.
O que nada tem a ver com a submissão a outra coisa do que às Leis do Espírito.
Há então, de alguma maneira, uma revolução a fazer.
Esta revolução vai ser facilitada, para aqueles de vocês que ainda não a vivenciaram, pelo Choque da Humanidade.
Há então, através desse Pilar que se instala, doravante, desde a abertura da Porta posterior do Coração, a Porta da Humildade, um dos eixos de balanceamento, eu diria, do ALFA e do ÔMEGA.
O acesso à Unidade apenas pode se fazer pela Humildade a mais total.
A Humildade é então aceitar que, aqui mesmo, vocês são pó, que, aqui mesmo, vocês não têm qualquer possibilidade de viver o acesso a outra coisa do que lhes dá a viver seus sentidos e sua consciência limitada.
É apenas a partir daquele momento (e isso necessita uma grande dose de Humildade) que se pode viver a Unidade.
Naquele momento, a Unidade pode revelar-se.
Naquele momento, o Pilar da Humildade demonstra toda sua virtude e toda sua eficácia no acesso à Unidade.
Eis as algumas palavras.
Elas foram muito breves, mas elas resituam, de algum modo, esta Humildade.
Portanto, compreendam bem que enquanto existe, mesmo no contexto da Dualidade, uma reivindicação da Unidade (seja intelectual ou esteja ligada a uma vontade de Bem), ela jamais pode se realizar.
Porque mesmo aceitar o princípio da ‘vontade de Bem’, reflete uma falta de Humildade: querer reprimir, querer controlar o que quer que seja, que é totalmente incontrolável, irreprimível, porque não pertencente a este mundo e a esta realidade.
É-lhes preciso, então, passar pela Porta Estreita da Renúncia.
E cabe a vocês, então, passar pela Porta Estreita do Abandono à Luz que corresponde, inteiramente, a uma forma de Humildade importante.
O Abandono à Luz, dito de outra forma, e o acesso à Unidade, apenas podem realizar-se enquanto a Porta Estreita não é atravessada e enquanto a Humildade não está presente.
A Humildade é um dos meios (como isso lhes foi dito pelo nosso Comandante) principais que permite, justamente, aí também, atravessar a Porta Estreita e viver a Unidade.
Ter a Humildade de reconhecer que vocês nada são, aqui, sobre este mundo, para tornar-se Tudo.
Mas não buscar ser Tudo por meio dos elementos que estão à sua disposição, porque eles pertencem, necessariamente, a este mundo.
Seu Reino não é deste mundo, e, no entanto, vocês estão sobre este mundo (e todos nós ali estivemos).
Apenas na compreensão da humanidade e de sua limitação, na Humildade a mais total, é que se pode realizar a alquimia do acesso à Unidade.
Não pode ali haver, portanto, acesso à Unidade, mesmo pela adesão ao princípio da Unidade.
Não pode ali haver acesso à Unidade enquanto há uma veleidade de vontade pessoal.
Não pode ali haver acesso à Unidade enquanto a busca, dita espiritual inscreve-se em alguma coisa que é exterior ao Si, e a si.
O que eu quero dizer assim é, também, que todo sistema de conhecimento dito oculto (mesmo o mais sedutor, o mais apaixonante, para o ego) jamais irá permitir-lhes viver o Conhecimento Interior, como o Arcanjo JOFIEL o desenvolveu desde alguns anos (ndr: ver também sobre esse tema a canalização do Arcanjo JOFIEL de 7 de julho).
O conhecimento exterior é uma armadilha porque ele os leva a rechaçar os muros de uma prisão que, de fato, não se rechaçam jamais, e os confina, ainda mais, no remanescente da Ilusão e do confinamento.
Apenas a partir do momento em que vocês aceitam ser Humilde em relação a todas as formas de conhecimentos exteriores, é que o Conhecimento Interior do Espírito pode chegar, não antes.
O princípio Luciferiano justamente consistiu em seduzi-los através de conhecimentos exteriores.
Esses conhecimentos exteriores, mesmo ligados às leis da alma, às leis que regem as influências planetárias (que isso seja conhecimentos ocultos, qualquer que seja seu nome, e existem inumeráveis), jamais os farão viver a Unidade, mesmo se eles deem a impressão de fazê-los conhecer um máximo de elementos referentes às leis e às regras deste mundo.
A Lei do Espírito não é a lei de ação/reação.
A Lei do Espírito é a Ação da Graça.
E a Ação da Graça apenas pode revelar-se se vocês aceitam plenamente sua humanidade, sua Humildade.
Apenas desta maneira que a Unidade pode se revelar.
Isso se encontra, é claro, ao nível do que foi denominado (ao nível da cabeça) HIC e NUNC, ou se vocês preferirem, AQUI e AGORA.
AQUI e AGORA que se encontra, ao nível dos Pilares do Coração, na Humildade e na Simplicidade.
Humildade é, aliás, sinônimo, num certo sentido, de AQUI.
HIC corresponde à Humildade, a Humildade inscreve-se de maneira atemporal no Instante Eterno do Presente.
E não mais referenciar esse presente em relação a uma ação/reação, mesmo a mais gloriosa ao nível espiritual, de uma vida passada.
AQUI é destituído de toda projeção em um futuro qualquer: é Ser, total e plenamente, no centro da prisão, ou seja, no Coração, para poder transcender esta prisão.
Deste modo, o mecanismo da Ascensão apenas pode se viver na carne, qualquer que seja a finalidade desta carne, qualquer que seja a finalidade da Consciência.
Tudo se desenrola HIC e NUNC, ou seja, AQUI e AGORA, neste Eterno presente.
É preciso para isso, efetivamente, tornar-se novamente Humilde e Simples, isto é, tornar-se de novo totalmente HIC e NUNC.
É apenas naquele momento que o Eixo ALFA e ÔMEGA, ilustrado ao nível de sua cabeça pelo Circuito indo de AL a OD (que se encontra no seu Coração ao nível dos dois Pilares do Fogo e da Terra, denominados OD e KI-RIS-TI), pode permitir realizar a Cruz da Redenção ao nível do Coração.
O que permitirá pela ação da Tri-Unidade, denominada, segundo sua linguagem (mas se poderia ali colocar, é claro, outros nomes de origem mais oriental), CRISTO, MARIA e MIGUEL.
A Nova Aliança, que os faz passar da Tri-Unidade ao Quaternário, possibilitando-lhes realizar a Unidade por completo.
Mas para isso, vocês devem estar inscritos, de maneira total, em sua própria vida, no Instante Presente, neste corpo, nesta espécie de desvencilhar-se de tudo o que não é AQUI e AGORA.
E isso necessita, efetivamente, o que é chamado de Humildade e Simplicidade.
Sem Humildade e sem Simplicidade, impossível reconhecer que vocês nada conheçam das Leis do Espírito, e que vocês apenas possam conhecer as Leis do Espírito penetrando no Espírito, mas absolutamente não as deduzindo das leis da ação/reação, e não é assim que vai se viver o acesso à Unidade.
Isso necessita, portanto, reconsiderar, de algum modo, sua própria consciência, em meio à Humildade, de sua humanidade e do seu húmus: ou seja, que a vida que é levada neste mundo não corresponde absolutamente à totalidade da vida.
O acesso à Multidimensionalidade da Unidade é apenas possível a partir do momento em que há, realmente, uma aceitação, uma Transcendência.
Enquanto vocês quiserem ser outra coisa do que este Instante Presente, enquanto vocês se projetarem no amanhã, enquanto vocês se projetarem em um sofrimento que vocês vivem (ou dizendo no presente, mas que não pode vir de um passado porque o Instante Presente não conhece o sofrimento), vocês se afastam de sua própria Transcendência, e vocês se afastam, então, de sua Humildade e de sua Simplicidade.
Lembrem-se: HIC e NUNC, Humildade e Simplicidade.
Os elementos que nós lhes demos agora são os mais adaptados para permitir-lhes viver o que foi denominado ‘a noite escura da alma’ ou o Choque da Humanidade.
Nós não podíamos comunicar isso, evidentemente, antes que a Coroa Radiante da cabeça não estivesse perfeitamente ativa, não unicamente para cada ser humano (o que não é ainda o caso), mas, sobretudo, enquanto o processo da Fusão dos Éteres não fosse realizado, ao nível da Terra.
Aquilo que foi realizado há pouco mais de seis meses depois da Liberação da Terra e do Sol, nos meses de março e abril, correspondendo ao período no qual nosso Comandante anunciou que vocês haviam chegado ao período da Ascensão.
Esta Ascensão não corresponde a um único ponto.
Existe, efetivamente (eu diria), um facho convergente, um ponto crucial particular, que corresponde, ele, como vocês sabem, à Libertação final da Terra, mas também de vocês mesmos.
Mas a Ascensão é um processo que se desenrola (eu diria) em múltiplas velocidades segundo, justamente, sua capacidade para viver e para conscientizar o que nós lhes exprimimos já desde várias semanas, correspondendo ao desdobramento da Luz e à abertura da Porta Metatrônica.
Permitindo atravessar a Porta Estreita e viver realmente a Consciência da Unidade, e superar, portanto, os limites do confinamento em meio à personalidade.
A Humildade e a Simplicidade são, de certa forma, os dois elementos (se vocês se lembram do que eu disse há um mês) que vão permitir transcender, totalmente, as forças Arimânicas e as forças Luciferianas que estão inscritas em cada ser humano (ndr: ver as canalizações do IRMÃO K de 6 e 7 de julho).
A UNIDADE é, num certo sentido, o Pilar da Humildade, que está no lado da zona de ressonância denominada Áriman ou a Porta da ATRAÇÃO.
Do mesmo modo, a Simplicidade (que está do outro lado do Ponto UNIDADE): o Pilar da Simplicidade está ligado ao ponto AL do peito, que ele próprio está no lado da Porta VISÃO, ou seja, as Portas de Lúcifer.
Dessa maneira, a Humildade é seu principal baluarte.
A Humildade e a Simplicidade são as armas mais potentes que vão permitir a Áriman e Lúcifer não mais exercer o menor domínio e a menor pressão sobre sua prisão e sobre seu confinamento.
Assim, então, vocês não podem combater Áriman e Lúcifer.
Vocês apenas podem propor-lhes a Unidade.
Nós apenas podemos propor-lhes HIC e NUNC, sobre os quais Áriman e Lúcifer não têm qualquer ação, já que Áriman está ligado ao passado e Lúcifer ao futuro, no sentido linear do tempo.
No Instante Presente, Áriman e Lúcifer não têm qualquer peso, nem qualquer densidade, e não podem manter os muros da prisão.
Portanto, a Humildade e a Simplicidade são as armas as mais absolutas que lhes permitem, aí também, transcender Áriman e Lúcifer.
Permitindo então, naquele momento, passar a Porta Estreita denominada a Nova Fundação, ou se vocês preferirem, a Porta da Infância.
Eis o que eu tinha a dizer para resituar, no contexto do seu próprio corpo de carne, aí onde se situa a aposta atual.
Se existe (e nós temos tempo) perguntas em relação ao que eu acabo de exprimir, eu os escuto com prazer.
Enquanto vocês refletem, jamais se esqueçam de que para viver a Unidade, é preciso aceitar sua humanidade.
E esta humanidade corresponde muito exatamente (e isso lhes foi dito) a aí onde vocês estão hoje, quaisquer que sejam os sofrimentos podendo se apresentar em um dos muros da prisão.
Olhar este sofrimento, olhar o que vocês são, não quer dizer desviar-se, não que dizer combater, mas simplesmente tornar-se Transparente em relação a isso.
E naquele momento, na Humildade e na Simplicidade, a Unidade irá se estabelecer.
Dessa maneira, a Humildade é seu principal baluarte.
A Humildade e a Simplicidade são as armas mais potentes que vão permitir a Áriman e Lúcifer não mais exercer o menor domínio e a menor pressão sobre sua prisão e sobre seu confinamento.
Assim, então, vocês não podem combater Áriman e Lúcifer.
Vocês apenas podem propor-lhes a Unidade.
Nós apenas podemos propor-lhes HIC e NUNC, sobre os quais Áriman e Lúcifer não têm qualquer ação, já que Áriman está ligado ao passado e Lúcifer ao futuro, no sentido linear do tempo.
No Instante Presente, Áriman e Lúcifer não têm qualquer peso, nem qualquer densidade, e não podem manter os muros da prisão.
Portanto, a Humildade e a Simplicidade são as armas as mais absolutas que lhes permitem, aí também, transcender Áriman e Lúcifer.
Permitindo então, naquele momento, passar a Porta Estreita denominada a Nova Fundação, ou se vocês preferirem, a Porta da Infância.
Eis o que eu tinha a dizer para resituar, no contexto do seu próprio corpo de carne, aí onde se situa a aposta atual.
Se existe (e nós temos tempo) perguntas em relação ao que eu acabo de exprimir, eu os escuto com prazer.
Enquanto vocês refletem, jamais se esqueçam de que para viver a Unidade, é preciso aceitar sua humanidade.
E esta humanidade corresponde muito exatamente (e isso lhes foi dito) a aí onde vocês estão hoje, quaisquer que sejam os sofrimentos podendo se apresentar em um dos muros da prisão.
Olhar este sofrimento, olhar o que vocês são, não quer dizer desviar-se, não que dizer combater, mas simplesmente tornar-se Transparente em relação a isso.
E naquele momento, na Humildade e na Simplicidade, a Unidade irá se estabelecer.
Pergunta: a Humildade e a Simplicidade, elas trabalham na consciência antes da Passagem?
A Humildade e a Simplicidade não trabalham porque o ego, aí também, vai apreender-se.
Se vocês quiserem trabalhar a Humildade, isso significa que vocês querem exercer uma vontade.
Eu bem falei de Transparência e de conscientização do que era a Humildade, do que era a humanidade.
Há apenas através da aceitação total do que vocês são no Instante Presente, hoje, que se vive o acesso à Humildade e, então, à Unidade.
O ego jamais aceitará sua dissolução, do mesmo modo que o ego jamais aceita sua morte (eu falo, aí, da morte física, tal como todos vocês a vivenciaram várias vezes).
A tal ponto que, até um tempo assaz recente, mesmo os seres que estavam mortos e que passavam na matriz do lado astral, era preciso um certo tempo para fazê-los aceitar que eles não tinham mais o corpo.
A consciência do ego acredita e vive como eterna.
Assim, então, um ser, antes da dissolução do astral, que passava do outro lado do véu, pelas portas da morte, encontrava-se vivendo a mesma coisa, como se ele tivesse ainda um corpo.
Era preciso depurar, de alguma forma, os níveis Vibratórios extremamente densos.
Aqueles que tinham trabalhado na humildade, através dos conceitos religiosos, ou filosóficos, através da prática de ‘boas ações’, para esperar encontrar o Céu, apenas encontraram a mesma densidade do outro lado, porque eles estavam apegados às manifestações de sua humildade: aquela chamada de ‘ego espiritual’.
Se vocês quiserem trabalhar a Humildade, isso significa que vocês querem exercer uma vontade.
Eu bem falei de Transparência e de conscientização do que era a Humildade, do que era a humanidade.
Há apenas através da aceitação total do que vocês são no Instante Presente, hoje, que se vive o acesso à Humildade e, então, à Unidade.
O ego jamais aceitará sua dissolução, do mesmo modo que o ego jamais aceita sua morte (eu falo, aí, da morte física, tal como todos vocês a vivenciaram várias vezes).
A tal ponto que, até um tempo assaz recente, mesmo os seres que estavam mortos e que passavam na matriz do lado astral, era preciso um certo tempo para fazê-los aceitar que eles não tinham mais o corpo.
A consciência do ego acredita e vive como eterna.
Assim, então, um ser, antes da dissolução do astral, que passava do outro lado do véu, pelas portas da morte, encontrava-se vivendo a mesma coisa, como se ele tivesse ainda um corpo.
Era preciso depurar, de alguma forma, os níveis Vibratórios extremamente densos.
Aqueles que tinham trabalhado na humildade, através dos conceitos religiosos, ou filosóficos, através da prática de ‘boas ações’, para esperar encontrar o Céu, apenas encontraram a mesma densidade do outro lado, porque eles estavam apegados às manifestações de sua humildade: aquela chamada de ‘ego espiritual’.
Pergunta: se se desenvolve esta Humildade e esta Simplicidade, no momento da Dissolução, o único ato de Humildade a se colocar será aceitar esta Dissolução final?
Se vocês vivem a Humildade e a Simplicidade, se vocês conscientizam esta Humildade e esta Simplicidade, então o que acontece?
A Porta Estreita é atravessada, o Impulso de CRISTO concretiza-se em seu peito.
Traduzindo-se, então, pelo que é denominado a Vibração do Fogo do Coração, ou da Coroa Radiante do Coração, ou ainda dos Pontos da Tri-Unidade.
Os marcadores da sua Consciência são os Pontos de Vibração.
E não um conceito intelectual ou um trabalho intelectual.
Sem isso, nós recaímos muito exatamente no que eu vim explicar, em relação a qualquer um que passaria do outro lado.
A diferença, hoje, é que não haverá mais armadilha e, então, que a Liberação, como vocês sabem, refere-se à totalidade da Humanidade.
Mas isso é apenas um trabalho para realizar a Humildade.
Os trabalhadores irão se tornar extremamente perversos, na medida em que, muitas vezes, irá se tratar do que denominamos uma ‘falsa Humildade’, onde a pessoa vai pensar em seu Futuro mais do que em seu Instante Presente.
E pensar no futuro afasta do Instante Presente e, portanto, da Humildade.
O único marcador (como eu lhes disse) é a Vibração que se estabelece na zona do peito, seja no Ponto denominado Pilar Transparência (KI-RIS-TI), seja na Porta da Infância (ou Ponto OD), seja, enfim, nos Pontos Unidade e Simplicidade: isto é, no Ponto UNIDADE (ou Humildade) e no Ponto Simplicidade (ou Ponto de Vibração, se vocês preferirem, do que é chamado de chacra da alma).
A alma e o Espírito revelam-se em Consciência por sua própria Vibração.
A Porta Estreita é atravessada, o Impulso de CRISTO concretiza-se em seu peito.
Traduzindo-se, então, pelo que é denominado a Vibração do Fogo do Coração, ou da Coroa Radiante do Coração, ou ainda dos Pontos da Tri-Unidade.
Os marcadores da sua Consciência são os Pontos de Vibração.
E não um conceito intelectual ou um trabalho intelectual.
Sem isso, nós recaímos muito exatamente no que eu vim explicar, em relação a qualquer um que passaria do outro lado.
A diferença, hoje, é que não haverá mais armadilha e, então, que a Liberação, como vocês sabem, refere-se à totalidade da Humanidade.
Mas isso é apenas um trabalho para realizar a Humildade.
Os trabalhadores irão se tornar extremamente perversos, na medida em que, muitas vezes, irá se tratar do que denominamos uma ‘falsa Humildade’, onde a pessoa vai pensar em seu Futuro mais do que em seu Instante Presente.
E pensar no futuro afasta do Instante Presente e, portanto, da Humildade.
O único marcador (como eu lhes disse) é a Vibração que se estabelece na zona do peito, seja no Ponto denominado Pilar Transparência (KI-RIS-TI), seja na Porta da Infância (ou Ponto OD), seja, enfim, nos Pontos Unidade e Simplicidade: isto é, no Ponto UNIDADE (ou Humildade) e no Ponto Simplicidade (ou Ponto de Vibração, se vocês preferirem, do que é chamado de chacra da alma).
A alma e o Espírito revelam-se em Consciência por sua própria Vibração.
Pergunta: qual diferença você faz entre aceitar as leis da Dualidade e ali se submeter?
Aceitar as leis da Dualidade faz parte da Humildade.
Não é preciso analisar, mas conscientizá-las, não na análise dos fatos da vida pessoal (quaisquer que sejam os sofrimentos inerentes a toda vida humana, quaisquer que sejam as circunstâncias de toda vida humana que se inscreve em relação a uma história), mas estar plenamente Presente, consciente e Lúcido de si mesmo.
Não para se julgar, não para escapar a um sofrimento qualquer que seja, mas para olhar isso tal como isso é: sem falso semblante, sem vontade de fugir seja do que for.
É naquele momento, aceitando ver as coisas tais como são em sua vida, que a Transcendência pode aparecer.
Isso necessita também a Humildade para aceitar esse processo que propõe esta vida, em meio ao húmus, em meio à humanidade.
Os acontecimentos que ocorrem, em uma vida, mesmo os mais dolorosos, não estão aí para punir, não estão aí para fazê-los pagar alguma coisa, principalmente neste período, mas unicamente para desencadear esta Transcendência.
Quaisquer que eles sejam, sem exceção alguma.
Dessa maneira, então, se vocês se atrasam pelo fato de viver tal coisa, tal sofrimento, tal solidão, tal doença, vocês não estão na Unidade.
Olhar seu sofrimento, olhar sua doença, não quer dizer ali se submeter, quer dizer simplesmente aceitar não mais combater, mas Vê-lo.
Tendo Visto, tendo aceitado, naquele momento a Humildade faz com que o acesso à Unidade aconteça.
A Unidade jamais é uma ação/reação.
Isso não quer dizer que a Unidade seja uma inação, mas ela é uma ação que se inscreve além das leis da Dualidade.
O princípio da personalidade é sempre criar ações que se inscrevem na personalidade.
Se eu tenho uma doença, eu busco como combater esta doença.
Então, segundo as crenças que eu tenho, eu vou me dirigir para uma medicina do tipo científica ou para uma medicina dita tradicional, mas a finalidade é exatamente a mesma.
Do mesmo modo, seu eu sinto solidão, eu vou rezar ou pedir para encontrar alguém, ou de maneira científica (e seus meios modernos não faltam), ou então eu vou pedir à Luz para fazer-me encontrar alguém.
Eu me situo, então, desta maneira, de maneira irremediável, na lei da Dualidade.
Isso corresponde, ponto a ponto, dito de outra forma, ao que dizia Jesus: “será que o pássaro se preocupa com o que ele vai comer amanhã?”.
Tudo isso os afasta da Humildade, e os afasta da Unidade e de HIC (AQUI), e de seu par (seu complemento) que é AGORA: HIC e NUNC.
Várias Estrelas, enquanto Entidades femininas, lhes exprimiram, eu diria, de maneira muito mais completa, sua vivência desta Humildade.
Fazer-se muito pequeno não quer dizer negar sua vida, mas aceitar, simplesmente, que esta vida está inscrita dentro de limites.
Tendo aceitado os limites, assim como eu disse, vocês veem os limites.
Vendo os limites e os tendo aceitado, sem ali se submeter, então, naquele momento, a Unidade pode aparecer, traduzindo-se sempre por uma Consciência clara.
Porque aceder à Unidade não pode ser em caso algum um questionamento, mas apenas pode ser uma resposta.
Traduzindo-se pelo que foi chamado de ‘percepção’, real e completa, da Consciência Unitária, traduzindo-se, hoje mais facilmente do que antes, pelas Vibrações presentes em alguns Pontos do peito.
Não é preciso analisar, mas conscientizá-las, não na análise dos fatos da vida pessoal (quaisquer que sejam os sofrimentos inerentes a toda vida humana, quaisquer que sejam as circunstâncias de toda vida humana que se inscreve em relação a uma história), mas estar plenamente Presente, consciente e Lúcido de si mesmo.
Não para se julgar, não para escapar a um sofrimento qualquer que seja, mas para olhar isso tal como isso é: sem falso semblante, sem vontade de fugir seja do que for.
É naquele momento, aceitando ver as coisas tais como são em sua vida, que a Transcendência pode aparecer.
Isso necessita também a Humildade para aceitar esse processo que propõe esta vida, em meio ao húmus, em meio à humanidade.
Os acontecimentos que ocorrem, em uma vida, mesmo os mais dolorosos, não estão aí para punir, não estão aí para fazê-los pagar alguma coisa, principalmente neste período, mas unicamente para desencadear esta Transcendência.
Quaisquer que eles sejam, sem exceção alguma.
Dessa maneira, então, se vocês se atrasam pelo fato de viver tal coisa, tal sofrimento, tal solidão, tal doença, vocês não estão na Unidade.
Olhar seu sofrimento, olhar sua doença, não quer dizer ali se submeter, quer dizer simplesmente aceitar não mais combater, mas Vê-lo.
Tendo Visto, tendo aceitado, naquele momento a Humildade faz com que o acesso à Unidade aconteça.
A Unidade jamais é uma ação/reação.
Isso não quer dizer que a Unidade seja uma inação, mas ela é uma ação que se inscreve além das leis da Dualidade.
O princípio da personalidade é sempre criar ações que se inscrevem na personalidade.
Se eu tenho uma doença, eu busco como combater esta doença.
Então, segundo as crenças que eu tenho, eu vou me dirigir para uma medicina do tipo científica ou para uma medicina dita tradicional, mas a finalidade é exatamente a mesma.
Do mesmo modo, seu eu sinto solidão, eu vou rezar ou pedir para encontrar alguém, ou de maneira científica (e seus meios modernos não faltam), ou então eu vou pedir à Luz para fazer-me encontrar alguém.
Eu me situo, então, desta maneira, de maneira irremediável, na lei da Dualidade.
Isso corresponde, ponto a ponto, dito de outra forma, ao que dizia Jesus: “será que o pássaro se preocupa com o que ele vai comer amanhã?”.
Tudo isso os afasta da Humildade, e os afasta da Unidade e de HIC (AQUI), e de seu par (seu complemento) que é AGORA: HIC e NUNC.
Várias Estrelas, enquanto Entidades femininas, lhes exprimiram, eu diria, de maneira muito mais completa, sua vivência desta Humildade.
Fazer-se muito pequeno não quer dizer negar sua vida, mas aceitar, simplesmente, que esta vida está inscrita dentro de limites.
Tendo aceitado os limites, assim como eu disse, vocês veem os limites.
Vendo os limites e os tendo aceitado, sem ali se submeter, então, naquele momento, a Unidade pode aparecer, traduzindo-se sempre por uma Consciência clara.
Porque aceder à Unidade não pode ser em caso algum um questionamento, mas apenas pode ser uma resposta.
Traduzindo-se pelo que foi chamado de ‘percepção’, real e completa, da Consciência Unitária, traduzindo-se, hoje mais facilmente do que antes, pelas Vibrações presentes em alguns Pontos do peito.
Pergunta: isso significa que convém nada fazer?
Enquanto vocês fazem, vocês não estão no Ser.
Enquanto vocês fazem, vocês não estão no Ser.
Então, é claro, vocês poderão sempre me responder que as circunstâncias de sua vida obrigam-nos a fazer.
Mas quem decide as circunstâncias da sua vida?
É bem por isso que existe um acontecimento particular denominado Choque da Humanidade, que irá privá-los desta obrigação de fazer.
Enquanto o ser humano vive sua vida e obedece a leis, e se submete a essas leis, ele vai falar do quê?
De responsabilidade, no sentido do dever, dos laços familiares, dos laços sociais.
Vocês não podem viver o acesso à Unidade se vocês estão, em permanência, prestes a interagir e a fazer em meio às leis.
O que não quer dizer, ainda uma vez, evitar as leis, mas mudar (se vocês preferirem) o ‘ponto de vista’.
Vocês apenas podem mudar de ponto de vista quando se colocam em HIC e NUNC.
Este HIC e NUNC não é para colocar-se pelo resto dos seus dias, mas deve ser realizado, a um dado momento.
O que, depois, não os impedirá, bem ao contrário, de realizar e de fazer o que vocês têm a fazer.
Mas para Ser, é preciso ‘parar de fazer’.
Esta parada de fazer não se inscreve em uma duração de tempo, já que isso se situa fora do tempo.
Vocês sabem pertinentemente que o conjunto dos seres sobre este planeta tendo vivenciado o Despertar Total, vivenciou isso como uma experiência seguindo-se a um dado momento.
Exceto em casos específicos (e eu penso em particular em MA ANANDA, ou em outras Irmãs), para a maioria dos seres tendo vivenciado esta Realização, isso não as impediu, até que provem o contrário, de deixar pistas através de seus escritos, através de sua vida.
Mas vocês não podem encontrar o Ser no fazer.
É preciso, a um dado momento, para de fazer.
Porém eu não disse parar de fazer até o final dos tempos.
Este parar de fazer refere-se ao conjunto das atividades da personalidade (mentais, emocionais, ações, reações, laços, trama social), ao conjunto dos componentes que fazem sua vida, aceitando esta vida, mas em meio a esta aceitação, parar de fazer.
Esta parada de fazer não está inscrita no resto de sua vida: isso, é a personalidade que quer fazê-los acreditar nisso.
Mas quem decide as circunstâncias da sua vida?
É bem por isso que existe um acontecimento particular denominado Choque da Humanidade, que irá privá-los desta obrigação de fazer.
Enquanto o ser humano vive sua vida e obedece a leis, e se submete a essas leis, ele vai falar do quê?
De responsabilidade, no sentido do dever, dos laços familiares, dos laços sociais.
Vocês não podem viver o acesso à Unidade se vocês estão, em permanência, prestes a interagir e a fazer em meio às leis.
O que não quer dizer, ainda uma vez, evitar as leis, mas mudar (se vocês preferirem) o ‘ponto de vista’.
Vocês apenas podem mudar de ponto de vista quando se colocam em HIC e NUNC.
Este HIC e NUNC não é para colocar-se pelo resto dos seus dias, mas deve ser realizado, a um dado momento.
O que, depois, não os impedirá, bem ao contrário, de realizar e de fazer o que vocês têm a fazer.
Mas para Ser, é preciso ‘parar de fazer’.
Esta parada de fazer não se inscreve em uma duração de tempo, já que isso se situa fora do tempo.
Vocês sabem pertinentemente que o conjunto dos seres sobre este planeta tendo vivenciado o Despertar Total, vivenciou isso como uma experiência seguindo-se a um dado momento.
Exceto em casos específicos (e eu penso em particular em MA ANANDA, ou em outras Irmãs), para a maioria dos seres tendo vivenciado esta Realização, isso não as impediu, até que provem o contrário, de deixar pistas através de seus escritos, através de sua vida.
Mas vocês não podem encontrar o Ser no fazer.
É preciso, a um dado momento, para de fazer.
Porém eu não disse parar de fazer até o final dos tempos.
Este parar de fazer refere-se ao conjunto das atividades da personalidade (mentais, emocionais, ações, reações, laços, trama social), ao conjunto dos componentes que fazem sua vida, aceitando esta vida, mas em meio a esta aceitação, parar de fazer.
Esta parada de fazer não está inscrita no resto de sua vida: isso, é a personalidade que quer fazê-los acreditar nisso.
Pergunta: poderia explicar o que você entende por: esta “parada de fazer” não está inscrita no resto de sua vida?
Isso quer dizer simplesmente que é excepcional, mesmo hoje, encontrar um ser tal como MA ANANDA MOYI passando anos sem nada fazer, simplesmente no Ser.
A maioria de vocês, mesmo Despertos e Revelados, continua algumas atividades, consistindo em fazer, parece-me.
Uma vez que vocês vivenciaram a Unidade e a estabilização no Coração, através dos 4 Pilares, quem disse que era preciso nada fazer?
Mas por outro lado, para viver a Unidade, é preciso parar de fazer.
Isso foi também denominado: é preciso parar de ter e de saber, para ser.
É a inscrição da Consciência no tempo presente, HIC e NUNC, Humildade, Simplicidade.
Enquanto sua consciência está ocupada com os muros da prisão, vocês não podem sair da prisão.
É preciso simplesmente que a consciência reconheça a prisão enquanto princípio geral, e naquele momento, colocar-se no centro da prisão para transcender a prisão.
O que muda, ainda uma vez, não é a prisão, é a consciência.
Mas os efeitos sobre a prisão são inegáveis.
Ou seja, o conjunto das limitações da vida, o conjunto dos sofrimentos da vida, o conjunto do que podia ser denominado perturbações de sua vida, desaparecem como por encanto.
Este encanto é apenas a ação da Luz Vibral em vocês.
Isso que eu falo é uma sequência de tempo.
Quando eu digo: parar de fazer, eu jamais disse que era preciso parar de fazer até o final.
Eu bem falei parar de fazer, um pouquinho como a meditação que lhes permite encontrar certo estado.
Quando vocês encontraram e vivenciaram a Unidade, o processo da Consciência faz com que, enquanto estando fechado nesse corpo e nessas leis sociais (ou nessas leis afetivas), vocês não estão mais fechados na ação/reação e vocês vivem, realmente, a Liberdade.
Não antes.
A maioria de vocês, mesmo Despertos e Revelados, continua algumas atividades, consistindo em fazer, parece-me.
Uma vez que vocês vivenciaram a Unidade e a estabilização no Coração, através dos 4 Pilares, quem disse que era preciso nada fazer?
Mas por outro lado, para viver a Unidade, é preciso parar de fazer.
Isso foi também denominado: é preciso parar de ter e de saber, para ser.
É a inscrição da Consciência no tempo presente, HIC e NUNC, Humildade, Simplicidade.
Enquanto sua consciência está ocupada com os muros da prisão, vocês não podem sair da prisão.
É preciso simplesmente que a consciência reconheça a prisão enquanto princípio geral, e naquele momento, colocar-se no centro da prisão para transcender a prisão.
O que muda, ainda uma vez, não é a prisão, é a consciência.
Mas os efeitos sobre a prisão são inegáveis.
Ou seja, o conjunto das limitações da vida, o conjunto dos sofrimentos da vida, o conjunto do que podia ser denominado perturbações de sua vida, desaparecem como por encanto.
Este encanto é apenas a ação da Luz Vibral em vocês.
Isso que eu falo é uma sequência de tempo.
Quando eu digo: parar de fazer, eu jamais disse que era preciso parar de fazer até o final.
Eu bem falei parar de fazer, um pouquinho como a meditação que lhes permite encontrar certo estado.
Quando vocês encontraram e vivenciaram a Unidade, o processo da Consciência faz com que, enquanto estando fechado nesse corpo e nessas leis sociais (ou nessas leis afetivas), vocês não estão mais fechados na ação/reação e vocês vivem, realmente, a Liberdade.
Não antes.
Nós não temos mais perguntas. Nós lhe agradecemos.
Queridos Irmãos e querida Irmãs, então IRMÃO K vai comungar com vocês.
Eu lhes digo até um desses dias.
Eu lhes digo até um desses dias.
Com todo Amor.
... Efusão Vibratória ...
... Efusão Vibratória ...
Áudio da Mensagem em Francês
Link para download: clique aqui
Áudio da Mensagem em Português
Link para download: clique aqui
Mensagem de IRMÃO K,
pelo site Autres Dimensions
em 15 de setembro de 2011
Rendo Graças às fontes deste texto:
Tradução: Zulma Peixinho
Áudio:http://mensagensdeamor.webpt.net
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