Rendo Graças ao autor desta imagem
TERESA DE LISIEUX
13/03/2011
A HUMILDADE E
A PROFUNDIDADE
Irmãos e Irmãs em Cristo, é-me permitido, hoje, dirigir-me,
porque o momento chegou, a um número muito maior.
Para aqueles que se interessaram pela última encarnação que eu tive, eles sabem talvez que eu disse (e estava entre minhas últimas frases de minha vida) que eu passaria meu Céu a fazer o bem sobre a Terra.
Inúmeros seres humanos que têm orado a mim, desde quase um século, receberam, de minha parte, real e concretamente, Graças.
Maria confiou-me a tarefa delicada, hoje, de falar-lhes, para além desta encarnação, de meu papel, que está também em vocês, inscrito através da Estrela Profundidade [Profundez].
Esta Profundidade que, como eu o espero, demonstra-lhes, pela Vibração de minha Presença, para além mesmo das frases que vou pronunciar, a realidade da humildade.
Primeiramente meu lugar, como Maria lhes disse, é à sua direita.
E se vocês olham, do interior, sua Coroa Radiante da cabeça, vocês verão que estou à direita do ponto IS, IS-IS e que estou também à direita do ponto ER.
Eu sou a ponta posterior do triângulo da Água, porque sou profundamente ligada à Água e, portanto, a Sírius.
Há muito tempo, em outro espaço, em outro tempo, bem além da curva do tempo que vocês vivem, fui aquela que trouxe, com Maria e outras Irmãs (como, ainda que eu não goste dessa palavra, mas é a mais adaptada a esta Terra, Mestre Geneticista de Sírius), a produção da Vida sobre esta Terra onde vocês estão ainda hoje e que viveu tantas deformações.
Assim, de um ponto de vista bem além desse mundo humano, poder-se-ia dizer que eu sou, de algum modo, um Ser muito elevado.
E, no entanto, quando eu vim sobre a Terra, recentemente, eu queria ser a menor porque, efetivamente, vocês podem ser o que for aqui, se vocês são grandes em outro lugar.
Se vocês são grandes aqui, vocês serão pequenos em outro lugar.
Há, de fato, como um princípio de vasos comunicantes.
Vocês não podem ser grandes aqui e grandes em outro lugar, porque quem é grande aqui se faz em detrimento do que é grande em outro lugar.
É nesse sentido que Cristo lavava os pés de seus apóstolos, porque ele era, aqui, o menor, mas o maior.
Aí está porque em toda minha última vida (recoloquem isso também num contexto de há um século, na época em que as forças de resistência à Luz eram as mais importantes), efetivamente, eu mesma como tantas outras, nesse continente ou em outros continentes, vivemos o sofrimento.
O sofrimento não era uma vontade, mas era uma vontade de não mais ser nada, aqui, para ser tudo em outro lugar e juntar-se à Luz.
Isso se manifestava por um sofrimento, cruel e intenso, de meu corpo e também de minha consciência que vivia, naquele momento, esta separação como um drama.
Hoje, sobre esta Terra, mais do que nunca, é-lhes possível viver isso na Alegria, porque as resistências da Terra não existem mais.
Existem apenas as resistências dos homens, mas que nada são agora que as cápsulas que os haviam fechado neste espaço-tempo separaram-se.
Então, se volto sobre minha história, não é para falar-lhes de minha história, porque esta história é a mesma para cada um e cada uma.
Porque vocês têm, efetivamente, uma história, bem além da história de sua vida ou de suas vidas.
E esta história é bem maior do que jamais seria sua história aqui embaixo.
Crer na Luz e crescer na Luz é descrer e decrescer aqui.
O que eu tomei até o auge.
Compreendam bem que não é uma negação.
Não é retirar-se da vida, bem ao contrário, mas é entrar na verdadeira Vida, que nada tem a ver com o que nossos olhos e nossa consciência limitada podem ver.
Então, eu volto um pouco sobre esta história.
Portanto, eu fiz parte das 12 Mães Criadoras na origem deste universo, há mais de 20 milhões de anos.
Minha forma, é claro, absolutamente nada tem de humano, para além desta ilusão e, no entanto, a forma que vocês chamam delfinóide, que é a minha, não faz diferença entre todas as formas e todas as existências.
Inúmeros seres humanos que têm orado a mim, desde quase um século, receberam, de minha parte, real e concretamente, Graças.
Maria confiou-me a tarefa delicada, hoje, de falar-lhes, para além desta encarnação, de meu papel, que está também em vocês, inscrito através da Estrela Profundidade [Profundez].
Esta Profundidade que, como eu o espero, demonstra-lhes, pela Vibração de minha Presença, para além mesmo das frases que vou pronunciar, a realidade da humildade.
Primeiramente meu lugar, como Maria lhes disse, é à sua direita.
E se vocês olham, do interior, sua Coroa Radiante da cabeça, vocês verão que estou à direita do ponto IS, IS-IS e que estou também à direita do ponto ER.
Eu sou a ponta posterior do triângulo da Água, porque sou profundamente ligada à Água e, portanto, a Sírius.
Há muito tempo, em outro espaço, em outro tempo, bem além da curva do tempo que vocês vivem, fui aquela que trouxe, com Maria e outras Irmãs (como, ainda que eu não goste dessa palavra, mas é a mais adaptada a esta Terra, Mestre Geneticista de Sírius), a produção da Vida sobre esta Terra onde vocês estão ainda hoje e que viveu tantas deformações.
Assim, de um ponto de vista bem além desse mundo humano, poder-se-ia dizer que eu sou, de algum modo, um Ser muito elevado.
E, no entanto, quando eu vim sobre a Terra, recentemente, eu queria ser a menor porque, efetivamente, vocês podem ser o que for aqui, se vocês são grandes em outro lugar.
Se vocês são grandes aqui, vocês serão pequenos em outro lugar.
Há, de fato, como um princípio de vasos comunicantes.
Vocês não podem ser grandes aqui e grandes em outro lugar, porque quem é grande aqui se faz em detrimento do que é grande em outro lugar.
É nesse sentido que Cristo lavava os pés de seus apóstolos, porque ele era, aqui, o menor, mas o maior.
Aí está porque em toda minha última vida (recoloquem isso também num contexto de há um século, na época em que as forças de resistência à Luz eram as mais importantes), efetivamente, eu mesma como tantas outras, nesse continente ou em outros continentes, vivemos o sofrimento.
O sofrimento não era uma vontade, mas era uma vontade de não mais ser nada, aqui, para ser tudo em outro lugar e juntar-se à Luz.
Isso se manifestava por um sofrimento, cruel e intenso, de meu corpo e também de minha consciência que vivia, naquele momento, esta separação como um drama.
Hoje, sobre esta Terra, mais do que nunca, é-lhes possível viver isso na Alegria, porque as resistências da Terra não existem mais.
Existem apenas as resistências dos homens, mas que nada são agora que as cápsulas que os haviam fechado neste espaço-tempo separaram-se.
Então, se volto sobre minha história, não é para falar-lhes de minha história, porque esta história é a mesma para cada um e cada uma.
Porque vocês têm, efetivamente, uma história, bem além da história de sua vida ou de suas vidas.
E esta história é bem maior do que jamais seria sua história aqui embaixo.
Crer na Luz e crescer na Luz é descrer e decrescer aqui.
O que eu tomei até o auge.
Compreendam bem que não é uma negação.
Não é retirar-se da vida, bem ao contrário, mas é entrar na verdadeira Vida, que nada tem a ver com o que nossos olhos e nossa consciência limitada podem ver.
Então, eu volto um pouco sobre esta história.
Portanto, eu fiz parte das 12 Mães Criadoras na origem deste universo, há mais de 20 milhões de anos.
Minha forma, é claro, absolutamente nada tem de humano, para além desta ilusão e, no entanto, a forma que vocês chamam delfinóide, que é a minha, não faz diferença entre todas as formas e todas as existências.
Eu acompanhei, como todo Ser Criadora, sua própria Criação.
O princípio da Criação, nos universos e nos estados multidimensionais, faz com que toda Criação deva tornar-se superior em Amor, superior (e não vejam aí uma noção de superioridade humana, mas mais uma superioridade de Irradiação) à sua própria Criação, à sua própria Criadora.
Assim, o que eu criei é chamado a tornar-se maior do que eu, porque o maior está ao serviço do menor, e não o inverso.
O princípio de falsificação desse mundo os fez exatamente considerar o inverso porque, nesse mundo, vocês creem que, tendo um status social, empresarial, elevando-os numa pirâmide, vocês vão se tornar maiores.
É exatamente o inverso que é a lei e a regra nos mundos Unificados.
Vocês devem ser cada vez menores, a fim de serem cada vez maiores, quer dizer que, quando vocês são uma Criadora, vocês devem tornar-se menores do que sua Criatura, porque a Criatura, que é seu sangue e sua filiação, é chamada a tornar-se mais luminosa do que vocês.
Toda Luz é Una.
Então, o que quer dizer «ser superior em Luz»?
Isso quer dizer simplesmente: «conduzir sempre mais criatividade, mais Criação e mais Luz» a fim de que uma Criatura se torne, por sua vez, Criadora.
É por isso que Miguel também os chamou Sementes de Estrelas porque, em definitivo, toda Consciência é chamada a tornar-se uma Estrela, um Sol, sem exceção.
Ainda que, em outras Dimensões, as formas de manifestação possam ser afastadas do que se chama uma estrela, tal como nós a vemos quando estamos encarnados aqui.
Então, sim, eu era um grande Golfinho, eu fui aquela que conduziu, com outras, as Matrizes Cristalinas que permitiram o desenvolvimento da Vida carbonada desta Dimensão.
Eu fui, portanto, uma iniciadora desta Dimensão.
A falsificação produziu um confinamento.
O paradoxo deste confinamento é que ele foi desejado por aqueles que eram encarregados de velar pela Criação e que não eram Criadoras.
O paradoxo é que, nesse mundo em que tudo é invertido, vocês devem mergulhar na profundidade, de algum modo extrair-se da vida aparente, penetrar sempre cada vez mais profundamente, despojar-se de tudo o que não é a Luz.
Então, é claro, há muitas camadas, muitos vestuários, se preferem, que impedem a Consciência de viver a Essência da Luz.
Essas camadas são tantos elementos que tornam pesados a alma e o Espírito e os impedem de se encontrarem a si mesmos.
A primeira, é claro, é a importância de si mesmo, a importância que se dá à própria vida, devido ao fato de que ela aparece como limitada, entre um nascimento e uma morte e, portanto, onde é vital, de algum modo, manifestar, num espaço limitado, capacidades de criação (quaisquer que sejam: criação de um emprego, criação de um filho, procriação, criação de um papel).
Tudo o que faz sua vida, nesta Dimensão, que os Orientais chamaram ilusão porque é uma ilusão total.
Quanto mais vocês criam nesse mundo, mais vocês se tornam grandes nesse mundo e mais vocês perdem sua grandeza no Ilimitado.
Então, obviamente, hoje, nesses tempos específicos em que Cristo está de volta em vocês, vocês devem, alguns, derrubar os muros que muitos de nós levamos, na encarnação, anos e anos, vidas e vidas, a construir.
Muros ilusórios que nos davam a certeza de ser algo, reivindicando mesmo o benefício dessas ações passadas, quando estavam inscritas em algo de justo e de bem, enquanto que tudo isso é apenas uma vasta ilusão.
Foi aceitando, muito jovem, em minha última vida, penetrar em profundidade, cada dia mais em profundidade, que eu descobri as virtudes reais da humildade.
Aceitando nada ser, não renunciando ao que eu era, mas, bem mais, encontrando o que eu era, para além do papel que quiseram e que eu quis, eu mesma, percorrer.
Hoje, isso é grandemente facilitado, eu repito.
As resistências não são as mesmas.
Ir na profundidade é voltar a ser humilde.
É compreender que tudo o que os constituem na ilusão não é absolutamente nada, ainda que vocês ali não tenham acesso, com relação à grandeza do que vocês são em outro lugar.
Vocês são Mestres de Luz, vocês são seres de Luz.
Vocês são seres de majestade, na condição de serem os menores aqui.
Mesmo entre os Anciões, alguns deles exprimiram-se sobre isso.
A vivência deles, suas vidas, suas últimas ou outras vidas que eles lhes desvendaram, todos insistiram, sem exceção, nesta noção de ser o menor aqui, porque o único modo de fazer crescer a Luz é aceitar não ser mais nada.
Obviamente, isso não é uma negação da vida, eu repito, mas é remeter ao seu exato lugar o que é da ordem da personalidade, do efêmero e o que é da ordem da Eternidade.
Essa palavra, vocês a ouvirão cada vez mais frequentemente: Eternidade e Unidade.
Porque, quando vocês vão na humildade a mais sincera, quando (mesmo continuando suas atividades ditas exteriores, ilusórias) vocês reconhecem que estas estritamente nada são com relação ao que vocês são, vocês dão já um passo para a Profundidade.
Esta Profundidade que, hoje, vai se tornar cada vez mais importante porque, como lhes disseram, por esse Canal como por outros, muito numerosos seres de Luz, a única porta de saída é o Coração.
Não há outra.
Sair da ilusão apenas se pode fazer pelo Coração.
O Coração é estar ao centro, seja ao centro dos quatro Pilares, ao centro das doze Virtudes, é aceitar a humildade, é vivê-la concreta e realmente.
Eu repito, esta humildade não é uma negação da personalidade, mas é aceitar remeter ao seu justo lugar o que ela é.
E esse corpo também, ainda que seja seu Templo, porque é nele que deve se manifestar o Cristo.
Mas compreender que o que vocês vivem nesse corpo, nesta vida, nada é com relação à Eternidade e estritamente nada é com relação ao que vocês são.
Retenham efetivamente, e eu o repetirei uma última vez, que isso não é uma negação, mas, efetivamente, uma mudança de olhar e de Consciência.
Isso necessita, é claro, ajustes de seus comportamentos, de suas ações, de seus atos, mesmo na ilusão.
Qualquer que seja seu lugar (que vocês o tenham construído ou que lhes tenha sido dado, seja ele o mais alto da sociedade), ele estritamente nada é.
Aceitando conceber isso, assim, virá um momento em que, muito naturalmente, vocês se extirparão da ilusão e descobrirão a Unidade e penetrarão ainda mais em profundidade no que é a Unidade.
Recordem-se que a Unidade é um estado de Ser e que vocês não podem ao mesmo tempo Fazer e Ser.
É um ou o outro.
Virá simplesmente um momento em que, por força de estar na persistência da Luz e da Humildade desdobrar-se-á então o infinito da Vida, desdobrar-se-á então a Unidade, desdobrar-se-á então a Alegria e a Felicidade da consciência.
Naquele momento, vocês captarão instantaneamente o fato de terem tido êxito em transcender e superar a personalidade.
Isso passa, obviamente, pela arma a mais importante e esta arma é a humildade.
Ir na profundidade, redescobrir o que vocês são passa, necessariamente, pelo voltar a tornar-se o menor aqui embaixo.
Estar na devoção não basta, estar no Serviço não basta, porque servir é voltar a tornar-se Luz, como lhes disse um dia o Venerável Comandante.
Mas, para tornar-se Luz é preciso aceitar não ser mais nada.
Enquanto há uma veleidade de apropriação da Luz vocês não podem ser humildes.
A humildade é um caminho que se percorre.
É bem além da abnegação, é bem além da dissolução.
A dissolução da personalidade não é a negação da personalidade.
É a transcendência da personalidade, porque vem um momento em que vocês irão tocar o núcleo desta profundidade e aí, eclodem a Verdade e o Ilimitado.
Naquele momento, vocês são, como dizem os Orientais, um ser Realizado e Desperto.
Esta realização, este despertar (que vocês vivem desde quase uma geração sobre esta Terra) se traduz, para vocês, por percepções Vibratórias que, em minha vida, não existiam e não eram um marcador.
Existem, portanto, nesta época, marcadores formais de seu Despertar.
E esses marcadores não são absolutamente mentais.
Recordem-se de que é diferente estar no Ser e estar no Fazer, porque estar no Fazer exterior os afasta do ser no Ser.
Há movimentos incessantes entre o Ser e o Fazer, entre a Unidade e a Dualidade.
Mas, cada vez mais, a Unidade se desdobra e é isso que colocará fim à Dualidade.
Para vocês como para o conjunto da humanidade.
Ir para a humanidade, ir para a humildade é aceitar.
Aceitar, abandonar-se, acolher palavras que retornarão cada vez mais agora.
Porque, como vocês sabem, os tempos chegaram.
Os tempos chegaram de revelar o que vocês são e não mais permanecerem fechados no que vocês creem Ser, no Fazer, na Dualidade.
A humildade será, para vocês, um elemento importante e motor porque, na humildade, não pode haver qualquer reivindicação exterior.
Há apenas, não uma aceitação do sofrimento, mas uma transcendência do sofrimento, pela própria ação da Luz.
E isso não são vocês que decidem.
E isso não é a Luz que decide.
É o que vocês são, em outro lugar além daqui, que vocês devem reencontrar, reconectar e deixar se manifestar.
O trabalho dos Casamentos Celestes, que se realizou e que continua a se realizar hoje, é exatamente esse trabalho.
Eu sou colocada, como ressonância de Profundidade, em seu próprio DNA, porque eu poderia dizer, como Maria, que vocês são a carne de minha carne, e isso seria verdadeiro.
Eu sou colocada entre Visão, a visão do Coração, aquela que minha Irmã No Eyes desenvolveu.
Eu sou colocada entre o triângulo da Terra e o Triângulo da Água.
Eu sou, portanto, aquela que dá forma à Terra, a argila, se preferem, que dá forma à argila e a faz soprar e insuflar a vida.
Eu tenho, portanto, um lugar privilegiado como Animadora e Criadora de Vida, para portar e suportar esta humildade, porque toda Criação qualquer criação pode apenas existir na humildade, porque é preciso efetivamente ser humilde para aceitar que o que criamos torne-se maior e mais vasto do que nós.
É o grande princípio da Criação.
Tudo se torna sempre mais vasto e sempre maior.
Tudo se cria sempre nos mundos da Unidade.
A lei, chamada nesse mundo da ilusão: «nada se perde, nada se cria» não existe, é claro, do outro lado porque, do outro lado, tudo é Criação permanente e incessante, tudo é expansão permanente e incessante.
Aí está porque a limitação e o confinamento é uma ilusão terrível.
Entretanto, foi-lhes também solicitado para não julgarem e não condenarem, nem sua personalidade, nem aqueles que os confinaram.
É preciso amá-los, porque apenas o Amor é que libera o confinamento.
Não há outro modo.
O confinamento foi criado sob o princípio da Dualidade.
O Amor foi criado sob o princípio da Unidade.
A Fonte é Unidade e vocês são Unidade.
Então, saiam da Dualidade e entrem na Unidade.
Vão para a Profundidade.
A humildade é sua arma.
Em cada gesto que vocês vão realizar na Dualidade, em cada ação que vocês vão efetuar na Dualidade, coloquem-se a questão: «eu vou para a Unidade ou eu vou para a Dualidade?».
«Será que minha personalidade aceita apagar-se?».
Cada vez e sempre.
Isso não é uma submissão, mas, efetivamente, uma liberação.
É para o que eu os chamo e para o que os chama a humildade.
Somente a personalidade crê que há uma submissão.
Mas a verdadeira submissão da personalidade é, de fato, uma liberação da personalidade.
Paradoxo, sempre, dessa reversão que os fez considerar exatamente o inverso, seja na vida comum como na vida espiritual.
O Espírito é grande.
Mas não aqui, em outro lugar.
Não na limitação.
Aí está porque, na limitação, apenas o Coração é que permite encontrar a porta de saída.
O Coração é humilde.
Ele é humilde porque ele sabe que toda a Criação e todas as Criaturas, um dia, juntam-se à Fonte, não perdendo o que quer que seja, mas tornando-se si mesmo a Fonte.
Então, é claro, os sentidos limitados, tais como vocês os vivem, são freios enormes.
O conjunto de muros que foram construídos pela personalidade, progressivamente e à medida das encarnações fecharam, literalmente, cada vez mais, a alma, mas, sobretudo, o Espírito.
Sem o sacrifício dos Elohim, a cada ciclo, reiniciado a cada 50.000 anos, o Espírito teria desaparecido desta Criação.
Esse não era o objetivo.
O objetivo de toda Criação, como eu disse, e de toda Criatura, é elevar-se.
E, para elevar-se, é necessário um apoio e uma base, para que a comunicação e a confiança entre todas as Dimensões não possam ser cortadas.
Sair do confinamento, o seu, como aquele que vivia a Terra, é possível apenas pela maior das humildades, o que a Terra manifestou, sem jamais se rebelar.
Porque é aceitando ser cada vez menor e cada vez mais humilde que se revelam a majestade e a grandeza do que vocês são.
A Terra, como cada um de nós.
Mas é também o modo de reconectar o que havia se rompido, voltar a serem multidimensionais, voltar a manifestarem a Alegria, aquela do Coração, a única que é eterna, aquela que supera e transcende todas as ilusões do confinamento.
Eu lhes repito também que, hoje e a cada dia, isso vai tornar-se cada vez mais fácil, na condição, é claro, de que vocês aceitem acolher esta humildade e esta simplicidade.
Para serem efetivamente vivos, não fugir da vida mesmo nesta matriz, estarem a cada minuto ainda mais vivos, ainda mais conscientes, ainda mais despertos, ainda mais humildes, ainda menores.
É deste modo que a Luz cresce, é deste modo que a Luz se revela, é deste modo que o Coração se abrasa.
A humildade vai tomar, num relevo específico dos eventos que tem a viver esta Terra, quando de sua Ascensão, uma importância essencial.
Nada poderá realizar-se se não há humildade, mesmo nesta Dualidade.
A humildade será, de algum modo, seu salvo-conduto de Luz e de Verdade.
Paramentando-se com o manto da humildade e de sua Vibração, vocês encontrarão cada vez mais seu corpo de Eternidade, aquele que foi chamado pelos Arcanjos o corpo de Existência.
Vocês se tornarão cada vez mais esse corpo de Existência e esta consciência da Existência, despojando-se e despindo-se das vestes da ilusão.
Mas, para isso, vocês devem integrar e superar.
Vocês não têm que rejeitar, vocês têm que transcender.
Esta transformação, esta alquimia, como o disseram algumas Irmãs e alguns Arcanjos, é a realidade do que vocês vivem nesse momento mesmo.
Assim, cada minuto e cada desafio de sua vida é uma oportunidade única para ir para esta humildade.
Não se queixem jamais contra as circunstâncias exteriores, não se queixem jamais contra um próximo ou qualquer um mais distante que vier atingi-los.
Esse é o papel deles, nesta ilusão.
Mas vocês devem ir para além da ilusão.
Nada se produz por acaso no desvendamento da Luz.
Tudo é atração e ressonância.
Essas palavras, vocês entenderam.
Tudo é perfeição também.
A perfeição está para além da aparência, para além do que seus olhos vão ver, para além do olhar da lagarta, como diria o Grande Comandante, mas no olhar da borboleta.
Vocês são chamados, todos, a tornarem-se borboletas.
Mas, para isso, é preciso aceitá-lo.
Aceitá-lo é tornar-se humilde.
Aceitar não ser mais nada aqui é aceitar não ser mais a lagarta.
Então, vocês estão prontos para cruzar esta porta?
É para isso que tudo o que vai lhes chegar e que lhes chega, nos dias e nas semanas que vêm, deve remetê-los, de maneira perpétua, a esta mesma interrogação.
Quanto mais vocês forem para a humildade, mais o que lhes acontecer, nesta ilusão, lhes parecerá fútil e sem importância.
Mas, entretanto, vocês deverão vivê-lo a cada minuto.
A um dado momento, como eu disse, a Profundidade será tal que explodirá o Fogo do Coração para aqueles que não o vivem ainda.
Nesse Fogo do Coração vocês serão religados ao Cristo, à Fonte, de maneira definitiva.
Vocês constatarão, aliás, cada um em suas vidas que, em alguns momentos, o Fogo do Coração se desperta, sem que mesmo qualquer estado de meditação ou de oração tenha sido ativado.
O Fogo do Coração ativar-se-á espontaneamente, cada vez mais frequentemente, nas circunstâncias em que, justamente, vocês forem humildes, mesmo sem o querer, porque vocês o terão integrado.
Naquele momento vocês estarão muito próximos do final desta Dimensão.
Se existe agora um espaço de questionamentos que me daria uma alegria de abrir com vocês, sobre esta noção de humildade e de Profundidade, então, vamos comungar ainda mais agora.
Abram-se a mim como eu estou aberta a vocês e abordemos, se há dúvidas em vocês, para esta noção de humildade e de profundidade.
Vamos.
Questão: quais são as qualidades que permitem transcender os sofrimentos do corpo?
A humildade.
É exatamente o que acabo de falar.
A resistência, ou o sofrimento, que era o lote comum da humanidade (porque a Dualidade é sofrimento, porque há ali privação da Unidade), todo sofrimento vem daí.
Quando se junta às esfera da Unidade e da Luz, o sofrimento não pode mesmo existir, ainda que em pensamento.
Porque tudo é Alegria, tudo é Felicidade, tudo é expansão.
Não existe qualquer força de contração, qualquer limitação.
O próprio corpo desta Dimensão, que era, há muito tempo, eterno, tornou-se perecível e sofredor.
Então, superar o sofrimento pode apenas se fazer pela humildade.
A humildade é, de algum modo, o bálsamo do sofrimento.
Porque todo sofrimento, em definitivo, está aí apenas para recordar a condição efêmera.
Assim, portanto, não mais lutar contra (ainda que isso seja por vezes necessário), mas transcender o sofrimento pela humildade permite ser, efetivamente, um bálsamo que transcende o sofrimento e o faz desaparecer.
Ela o faz desaparecer da consciência.
Olhem, por exemplo, a vida de alguns místicos, no Oriente como no Ocidente, atingidos por diversos sofrimentos e que, no entanto, transcenderam e superaram este sofrimento.
Olhem, por exemplo, o mais precioso representante da Unidade, que não faz parte dos Anciões porque essa foi sua escolha, e que foi atingido por um câncer.
E, quando seus «discípulos» alarmavam-se ou sofriam pelo próprio sofrimento dele, ele próprio demonstrou que era capaz de não estar identificado àquele sofrimento e, portanto, deixar esse plano em toda lucidez, transcendendo o sofrimento pela humildade e pela Unidade.
Assim, portanto, enquanto o olhar da consciência está separado e dividido, o sofrimento é concebido como um elemento bloqueador e limitador, o que é, efetivamente, para a personalidade.
Mas este apelo para entrar na Unidade, na Profundidade e na humildade vai, a um dado momento, encadear um processo em que o sofrimento não pode mais vir perturbar o que quer que seja.
Naquele momento, a personalidade é transcendida, o sofrimento é transcendido.
O que não quer dizer que o sofrimento possa desaparecer instantaneamente.
Esse é, por vezes, o caso, esse, em outros casos, não é o caso.
Então, há apenas uma consciência de Luz e uma Luz bem mais intensa.
As forças de Unidade e de Unificação são efetivamente maiores do que as forças de separação, de sofrimento e de divisão.
É uma balança, de algum modo, tal como eu o exprimi em minhas primeiras palavras.
Tornar-se Luz, tornar-se grande é tornar-se o menor aqui.
Não há, tampouco, que culpar.
Obviamente, qualquer sofrimento é apenas o reflexo de perda de Unidade, mas esta perda de Unidade concerne ao conjunto desse plano de manifestação no qual vocês são parte integrante.
E é nesse conjunto de manifestações ilusórias que convém revelar a Luz.
É o que vocês fazem atualmente.
Questão: levar a consciência sobre sua Estrela pode ajudar a atingir esta humildade?
Minha Irmã, sim, é claro.
Isso será desenvolvido em detalhes dentro de muito pouco tempo, por aquele que se chamou Um Amigo, que encerrará assim e dar-lhes-á as últimas chaves Vibratórias para que vocês apliquem em vocês mesmos, para aproximarem-se, sempre mais, desta humildade e desta Unidade.
Então, sim, é claro, levar sua atenção sobre o ponto Profundidade vai fazer ressoar, em vocês, um circuito novo.
Esse circuito é aquele que vai lhes permitir irem para mais Unidade e para mais Profundidade, efetivamente e, portanto, manifestar cada vez mais humildade.
Como disse Um Amigo, a consciência e a Vibração são uma única e mesma coisa e vocês têm hoje a possibilidade de focalizar sua consciência e fazer emergir a Vibração e a Consciência da Vibração.
É disso que vocês devem se servir, em prioridade, porque esse é o instrumento que existe, hoje, nesta Dualidade, devido ao retorno da Luz, que não estava absolutamente há mais de 30 anos e em minha vida.
É isso que perfeitamente percebeu Sri Aurobindo, o bem amado João, quando ele descreveu a chegada do Supramental e as consequências que isso teria, ao nível celular da sociedade, da humanidade.
É isso que vocês vivem atualmente.
Portanto, sirvam-se da Vibração e sirvam-se da Luz.
Sirvam-se de suas capacidades novas de Atenção e de Intenção.
Então, sim, se vocês levam sua consciência sobre o ponto Profundidade, vocês vão ativá-lo em vocês e isso facilitará sua tarefa.
Questão: como proteger e curar a alma para estar na Unidade com ela?
Mas, minha Irmã, você não pode falar de proteção.
A proteção é um conceito que pertence à Dualidade e, portanto, essa própria palavra de proteção é uma heresia com relação à Unidade.
Vislumbrar uma proteção é ainda vislumbrar uma separação entre o Bem e o Mal.
A Unidade não é nem o Bem, nem o Mal, mas além do Bem e do Mal.
Assim, portanto, em sua própria consciência e nas palavras que você exprime, vislumbrar a noção de proteção é um ato de Dualidade.
A melhor proteção é a Luz, e esta proteção não é de fato uma proteção, ela é sua Verdade íntima.
A proteção pertence à linguagem da Dualidade.
Questão: deve-se então abençoar o sofrimento?
Abençoar é uma palavra bem grande.
Simplesmente, já, num primeiro tempo, aquiescer para transcendê-lo e superá-lo.
O sofrimento, se vocês ali aplicam um remédio ligado à Dualidade, de ação/reação, naquele momento, vocês se afastam ainda e sempre mais da Unidade.
Obviamente, um médico vai curar os males.
Ele vai tentar (através do que ele aprendeu, o que ensinaram a ele, o que foi revelado a ele, pouco importa) aplicar um bálsamo sobre esses diferentes males, sobre esse mal que existe na cabeça ou no corpo.
Mas esta, que foi a conduta normal da humanidade, pelo princípio de Dualidade, hoje, deve ser superada e transcendida.
Vocês nada têm que opor à dualidade.
A Luz não é uma oposição.
A Luz é Vibração, e a Vibração da Unidade é algo que lhes dá todas as respostas.
Mas, enquanto o mental se apreende dela para querer agir contra algo, ou mesmo servir-se da Luz para compensar uma falta de Luz, isso é apenas o reflexo da Dualidade e de um funcionamento na Dualidade.
A Unidade é simples, é um estado de Alegria.
A humildade conduz à alegria.
A Alegria é independente de circunstâncias exteriores e de qualquer sofrimento Interior.
A Alegria desabrocha quando ela é encontrada no Fogo do Coração, quaisquer que sejam os sofrimentos anteriores.
Estes são transcendidos e queimados pelo Fogo do Amor.
Compreendam efetivamente que a Dualidade (sem a intervenção e a manifestação da Luz nos grandes Ciclos) é sem fim, assim como o principio de reencarnação, que é um princípio falsificado, que os obriga sem fim e sem fim a reencarnarem-se.
Somente alguns muito grandes Seres tiveram êxito, por uma manobra de abandono inconcebível à Luz, nas épocas de resistências enormes a esta Luz, para transcender as condições da humanidade.
Hoje, isso está aberto ao maior número.
Ir para sua própria Unidade é superar a Dualidade e não mais se servir da Dualidade.
Como vocês querem superar a Dualidade se vocês raciocinam em termos de Bem e de Mal?
O Bem, como lhes disseram algumas de minhas Irmãs, mantém tanto a matriz como o Mal.
Querer fazer o bem é louvável, mas não confere a Unidade.
Questão: pode-se transmitir a Luz?
Cara Irmã, se você se torna Luz, a Luz se transmite sozinha, ela não tem necessidade de você.
Porque se você quer transmitir a Luz, esse é um ato da personalidade.
Porque você entra no Fazer e você sai do Ser.
Ser no Ser é estar no Fogo do Amor.
O Fogo do Amor não tem necessidade de exprimir, nem de manifestar, nem de querer, porque ele se basta por si mesmo.
Assim, o Cristo não agia.
Bastava olhá-lo, tocá-lo e aproximar-se dele para ser transmutado.
Não era ele que decidia, mas era o Pai, nele.
Assim, vivendo a Unidade, não há mais que projetar o que quer que seja.
Há apenas que ser e, quanto mais vocês entram na humildade do ser, mais a Luz irradia e mais ela age.
A Luz será sempre, como lhes disseram todas as minhas Irmãs e todos os Anciões, muito mais inteligente do que o ego e do que a vontade de fazer o bem.
Ser Unitário é bem além desta vontade de bem, porque vocês se tornam vocês mesmos o Bem, para além do Bem e do Mal.
Qualquer veleidade ou qualquer vontade de projeção de Luz é uma Dualidade.
Vocês acreditam que Melquisedeques como Mestre Philippe de Lyon tenha podido curar tantos seres por uma vontade de cura?
Não, é porque eles eram, uns e outros, os menores e eles nada queriam, a não ser o bem da humanidade, ou seja, ir bem além do Bem e do Mal, reencontrar a Unidade e o Cristo, ou o estado Crístico, nada mais.
E isso bastava para encadear os milagres.
Frequentemente, por trás da vontade de ajuda do ser humano esconde-se, sub-repticiamente, o ego.
Em minha vida, em minha última vida, fui muito frequentemente solicitada para a cura de numerosas almas, mas será que eu pedi, eu, querendo agir?
Não.
Eu pedia à Luz e ao Cristo, meu Bem Amado, para air (que era a Dimensão Ilimitada em mim).
Não era minha pessoa que agia.
Não temos mais perguntas, agradecemos.
Irmãos e Irmãs, eu me regozijo por ter interagido e me comunicado e comungado com vocês.
Por imitação, eu diria: «eu lhes dou minha Paz» e eu quero efetivamente sua Paz.
Certamente, até breve.
Vocês são o Amor, nada mais, porque tudo é o Amor.
Até breve.
Mensagem da Amada TERESA DE LISIEUX,
pelo site Autres Dimensions
em 13 de março de 2011
Rendo Graças às fontes deste texto:
Versão do francês: Célia G.
Nenhum comentário:
Postar um comentário