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GEMMA GALGANI
02/06/2011
O CAMINHO DA UNIDADE
E DA PRESENÇA
Eu sou Gemma Galgani.
Irmãos e Irmãs encarnados,
que o Espírito esteja em vocês.
Eu venho, como Vibração da Unidade, completar alguns elementos que dei há algumas semanas de seu tempo.
Venho falar-lhes do Caminho da Unidade e da Presença.
Nós fomos todos confrontados, em nossas vidas, ao princípio imutável existente nesse mundo, chamado o Bem e o Mal.
O Bem e o Mal, de fato, é o que rege o conjunto dos homens e de mulheres, através do que vive a carne, a alma e o Espírito, no curso da encarnação.
O homem e a mulher de boa vontade vão buscar, durante sua vida, estabelecer-se no Bem, mas, é claro, sistematicamente, existem flutuações desse Bem e flutuações do Mal, alternando mesmo na vida humana, qualquer que seja.
Mesmo a vida a mais luminosa não está isenta de sofrimento e, portanto, de alteração de sua vida.
O Bem e o Mal fazem, portanto, parte integrante da alma em encarnação.
O Caminho da Unidade do qual gostaria de falar-lhes é, de algum modo, uma forma de transcendência do Bem e do Mal, na qual a alma e o espírito em encarnação elevam-se à Morada do Espírito e ali vivem uma Consciência onde o Bem e o Mal não existem mais, onde eles são observados como fazendo parte de um mundo onde o Espírito não existe inteiramente e, sobretudo, o Espírito não conhece essa noção de Bem e de Mal.
O Mal faz parte integrante da vida encarnada, como o sofrimento e a morte.
O Bem é o que é buscado, ou a título pessoal, ou a título coletivo, pelo conjunto dos humanos.
Obviamente, a busca individual não é a busca coletiva.
A busca individual do Bem é, geralmente, contaminada de desejos, de impulsos que nada têm a ver com o bem comum.
Isso se chama o individualismo ou o ego.
Então, é claro, ao nível do Bem coletivo, não podem parecer existir elementos mais motivadores e mais luminosos e, no entanto, muitos seres humanos, num grupo que busca o Bem, vão opor-se a outro grupo de seres humanos, este também buscando o Bem.
Simplesmente, cada grupo, qualquer que seja sua importância, não tem a mesma visão, nem a mesma concepção do Bem.
Acontece mesmo que, em nome do Bem, alguns grupos se confrontam.
Isso leva irremediavelmente a alma a se pôr a questão e a compreender que o Bem de um grupo não é o Bem de outro grupo.
Então, onde está o Bem, onde está a Verdade, uma vez que a vivência do Bem de um grupo não é absolutamente a mesma que em outro grupo?
Onde se situa a Verdade?
E bem, a Verdade não é desse mundo.
A Verdade está presente no Espírito, e o Espírito não conhece nem o Bem, nem o Mal.
O Espírito está além do Bem e do Mal, ele transcende isso, englobando-o e superando-o.
Assim, o Espírito pertence, de maneira definitiva, à Unidade, essa Unidade que eu portei em minha última encarnação, desde meu nascimento até o fim de minha jovem vida, em que me foi dado viver na presença do Cristo e do Espírito, dos Anjos, de maneira quotidiana.
Por mais que o corpo que eu habitava sofresse, eu não era afetada em minha Consciência e em meu Espírito por esse sofrimento, simplesmente porque eu me estabilizei na Unidade.
Foi-lhes frequentemente dito que a Unidade é a Alegria, que a Unidade é a Paz.
Então, é claro, na Unidade, é possível aderir como um conceito, aderir como um objetivo, mas a Unidade não é um objetivo, nem um conceito.
É um estado do ser que transcende todos os limites pertencentes a esse mundo e à personalidade.
A Unidade não pode, de modo algum, fazer parte da personalidade.
A Unidade é a visão do Espírito que corresponde, também, ao que eu desenvolverei daqui a pouco e que é chamada a Presença.
A Unidade é um estado em que não existe qualquer sofrimento.
Mesmo que o sofrimento exista nesse mundo e seja percebido, mesmo que o sofrimento exista no corpo que é habitado, o Espírito eleva, para além desse estado, a Consciência; engloba, de algum modo, e supera amplamente, transcendendo-os, todos os elementos em relação com o Bem e o Mal.
A Unidade é, portanto, um estado da Consciência, antes de qualquer coisa, que toca o Espírito, que toca o Cristo, o Sol, pouco importando os nomes que vocês deem, mas, em todo caso, um estado em que não existe qualquer insuficiência, qualquer sofrimento, um estado que, hoje, o ser humano pode viver, individual e coletivamente, pelo retorno da Luz.
A Unidade confere também certo número de características do humor, vindo transcender, literalmente, a personalidade.
A personalidade do ser humano é sempre marcada pela falta, pelo desejo, pela necessidade, pela comparação e, é claro, pela alternância permanente de Bem e de Mal.
O estado de Unidade, quando se estabelece e aparece, vem pressionar o conjunto do que estava estabelecido anteriormente, permitindo transcender todos os limites e um conjunto de coisas que eram oriundas do mental, próprio da personalidade; e das emoções, próprias da personalidade.
A Unidade não é um estado mental.
A Unidade não é um estado emocional.
A Unidade é, efetivamente, um estado de Alegria.
Assim que o ser humano toca esse estado, ele dele tem a íntima convicção.
Ele não pode mais se colocar a questão de saber se está na Unidade ou não, porque ele a vive a cada respiração.
Ele vive, portanto, o Espírito.
E o Espírito, quando toma posse da alma e do corpo, vem transmutar a alma e transmutar o corpo, e eleva-os a níveis Vibratórios bem diferentes da causa comum da encarnação.
Ele tem, de fato, naquele momento, a presença de uma visão panorâmica englobadora, em que todas as separações que existiam anteriormente desaparecem por si.
Os muros desmoronam-se; a personalidade é, de algum modo, submetida e transcendida, ela mesma, pela potência do Espírito, pela potência da Verdade, permitindo estabelecer a Presença.
Na Unidade não há nem emoção e, no entanto, o ser está plenamente presente.
Ele não está nem indiferente, nem afastado, nem em outro lugar, mas, justamente, plena e totalmente ali, presente a cada instante e a cada respiração.
Inúmeros seres chamaram a isso o Eterno Presente, fazendo, aí também, transcender, superar os limites do tempo, em que a pessoa não é mais afetada nem por seu próprio passado, nem pelo passado da humanidade, nem pelo futuro, tanto o seu como aquele da humanidade.
Esse estado de Unidade é, portanto, independente do tempo que se escoa, independente de qualquer ferida, independente de qualquer projeção.
Ele se manifesta, antes de tudo, pela Alegria Interior na qual o humor, de algum modo, não é mais afetado pelo vaivém do mental, pelo vaivém das emoções ou das circunstâncias da vida.
O ser humano, naquele momento, pode fazer, pode manifestar e conduzir sua vida como qualquer outro ser humano, mas a Consciência não é mais a mesma.
Então, naquele momento, há Elevação, Ascensão, há Transmutação e Ressurreição do Espírito na carne, transmutando, por sua vez, a carne e elevando-a aos domínios do Espírito.
É claro, tocar a Unidade necessita, já, aceitar, mesmo mentalmente, que existem estados bem diferentes da Dualidade inexorável da encarnação, aqui, sobre esta Terra.
Pondo já essa aceitação, um primeiro passo é dado para a Unidade; contudo, não é ainda a Unidade porque, é claro, o conjunto de estruturas da personalidade vai tudo fazer para refutar a Unidade, para refutar mesmo a Crença nessa Unidade.
A personalidade existe apenas pelo jogo da Dualidade, apenas pela alternância do Bem e do Mal, feita de satisfações, de privações.
Então, é claro, todos os constituintes da personalidade vão sempre tudo fazer para afastar, de algum modo, esse perigo da Unidade.
A Unidade é vivida como um perigo, tanto pela personalidade como pelo conjunto da humanidade, porque a humanidade tem medo de perder certo número de coisas adquiridas na encarnação.
A personalidade, ela também, tem medo de perder seu papel e sua superioridade, porque, de fato, quando a Unidade se revela, há realmente uma transcendência e, aparentemente, uma morte total da personalidade, uma morte total de toda reivindicação porque, naquele momento, o ser humano torna-se inteiro e total, corpo/alma/Espírito Unificados na mesma Vibração e na mesma percepção da Consciência.
Então, é claro, inúmeros Anciões falam, hoje, de Vibrações que podem existir e manifestar-se, traduzindo, aliás, o acesso a essa Consciência Unificada.
Viver a Unidade é a maior das alegrias que possa viver um ser humano em encarnação, porque essa Alegria não depende jamais de qualquer circunstância exterior, nem de qualquer satisfação.
É simplesmente o estabelecimento da Consciência, em seu aspecto o mais amplo, que desencadeia essa Alegria e essa forma de completude, às quais nada vem faltar, em que nada é desejado, porque tudo é estabelecido no Ser e na Presença.
A Presença é, portanto, um estado de Consciência específico no qual se manifestam a plenitude, a completude, a ausência de desejo, a ausência de necessidade mesmo.
Mesmo se a alma possa percorrer ainda todos os «prazeres dessa vida», ela não está nem apegada nem submetida a eles, ela está, inteiramente, desapegada.
A Unidade é também a transcendência da história pessoal da encarnação; nada mais vem afetar, de maneira alguma, o Eterno Presente que é encontrado, nada pode intervir de maneira alguma.
A Unidade é, efetivamente, esse Abandono à Luz e essa doação total, de si mesmo, à Luz.
E essa doação total acompanha-se de uma ausência total de reivindicações.
O ego é transcendido e transmutado pelo Sopro do Espírito e pelo Fogo do Espírito.
Mesmo que o ser possa, naquele momento, manifestar, em determinados momentos, atitudes habituais, visíveis do exterior, de uma personalidade, ele não é estritamente nada disso, porque a Consciência amplamente superou o quadro da personalidade para estabelecer-se nessa noção de Existência, de Consciência Unificada e também, sobretudo, de um estado de Presença.
Esse estado de Presença é um estado de união total com a Luz, com a Vibração da Luz e com o estado Cristo, que vocês nomeiam KI-RIS-TI.
Então, é claro, a Unidade pode, por vezes, ser uma experiência, transitória e temporária, podendo manifestar-se no curso de alguns trabalhos ou de alguns estados ligados diretamente ao acesso à Alegria Interior ou ao Samadhi.
Mas, uma vez que a erupção da Consciência produziu-se no Espírito, é preciso, é claro, deixar revelar-se totalmente o Espírito e deixar apagar-se, de algum modo, a personalidade, os desejos, tudo o que faz a história pessoal de uma vida que não tem mais sentido algum, na acepção do Espírito.
Enquanto vocês aderem, vocês mesmos, à sua própria história, enquanto vocês são tributários de seus próprios sofrimentos, vocês dão peso a eles, impedindo a si mesmos de tocar a leveza da Existência.
Hoje, nos tempos que se devem viver, tempos da Última Reversão que leva à Ascensão e à Ressurreição, essas noções são extremamente importantes a aceitar se vocês querem juntar-se à sua Unidade, viver a Existência e o que é chamada a multidimensionalidade.
Vocês não podem manter um e o outro ao mesmo tempo.
Muitos, efetivamente, persuadiram-se de que podiam manter uma forma qualquer de personalidade, com suas alegrias, com suas feridas, com seu conteúdo e o acesso à Unidade.
Isso é totalmente impossível.
Não podem existir, no mesmo corpo e na mesma Consciência, os dois estados da Consciência totalmente opostos: um que é fragmentário, que confina e que limita, e o outro que é Ilimitado, que é Liberdade, que é autonomia.
É ou um ou o outro.
Quanto mais o tempo vai se desenrolar na ampulheta do tempo que resta a escoar sobre esse mundo, mais vocês estarão lúcidos sobre as frases que acabo de pronunciar.
Vocês não poderão manter a Presença e manter a personalidade.
É ou uma ou a outra.
Então, isso pode ser chamado um sacrifício, um abandono, uma doação de si, mas, o que quer que seja, vai aparecer-lhes de maneira cada vez mais evidente, cada vez mais flagrante, eu diria.
Lembrem-se de que a Unidade desemboca, obrigatoriamente, na transparência.
A transparência é ser capaz de deixar-se penetrar e atravessar por tudo o que atravessa o humano normal, sem ali prender-se.
Se uma emoção surge, então, a Consciência expandida, a Consciência da Unidade sabe muito bem que ela não é essa emoção.
Se uma atividade mental manifesta-se lógica, em todas essas atividades que vocês têm a efetuar, a Consciência expandida sabe muito bem que ela não é isso.
Não pode existir identificação às suas próprias emoções, às suas próprias atividades mentais, às suas próprias funções, mesmo.
Tudo isso faz parte, eu diria, de um aspecto discriminador que a própria Consciência vai explorar e viver, cada vez mais, para todo ser humano.
Então, é claro, isso lhes foi dito: o marcador o mais importante da Unidade, além dos aspectos Vibratórios que lhes foram dados é, é claro, a capacidade para estar na Alegria, quaisquer que sejam as circunstâncias de seu humor, quaisquer que sejam as circunstâncias de suas emoções, quaisquer que sejam, mesmo, as circunstâncias de seu ambiente.
A Unidade é, portanto, efetivamente mais ampliada do que um simples conceito ou uma simples adesão a um princípio.
É um estado de Consciência, real e autêntico, pondo fim às lutas, pondo fim à personalidade no que ela tem de limitado, no que ela tem de fragmentado e de sofrimentos.
Mesmo se existisse um sofrimento no corpo, este seria vivido em total desapego, em harmonia total, porque não pode mais haver, naquele momento, nem mesmo uma identificação a qualquer sofrimento manifestado pela carne ou pela própria emoção.
Viver a Unidade vai revelar, progressivamente e à medida da revelação da Luz, agora realizada desde a Última Reversão, para vocês, a possibilidade de penetrar, de maneira lúcida e totalmente consciente, essa Consciência Unitária e vivê-la.
Mas lembrem-se, lembrem-se disso: será sempre um ou o outro, mas jamais os dois.
É naquele momento que vocês compreenderão e viverão o Abandono, ou não, inteiramente, à Luz, verificando, com isso, se lhes é possível viver a última crucificação.
Para isso, é claro, vocês devem superar certo número de condicionamentos ligados ao próprio humano, nesta Dimensão; superar alguns apegos inerentes a qualquer vida, dos quais os mais importantes são, é claro, os medos e, sobretudo, o medo da morte ou o medo da aniquilação de sua própria pessoa.
Porque, se vocês estão estabelecidos, verdadeiramente, na Unidade, na Consciência expandida, na Consciência do Espírito, qual medo pode existir nesse corpo? Qual medo pode existir na personalidade que transcendeu e que se apagou diante do Espírito e diante da Verdade?
Estar Presente a si mesmo, estar Presente ao Cristo e à Luz não pode ser compatível, de maneira alguma, com um medo.
O medo vai recolocá-los, inexoravelmente, na consciência fragmentada, e afastá-los da Consciência da Unidade e da vivência da Unidade.
Então, é claro, se insisto nisso é porque o período que se abre a vocês, assim como foi dito por Maria e pelos Arcanjos, e mesmo pelos Anciões, vai aparecer-lhes cada vez mais evidente.
Certa forma de tensão pode fazer-se no interior do ser, tensão para a personalidade e seus medos, e tensão para a Unidade.
Isso faz parte, realmente, da etapa que se abre diante de vocês agora: vocês vão aceitar, realmente, viver a Unidade?
Ou vocês vão permanecer prisioneiros nesse corpo, prisioneiros em seus limites, prisioneiros em seus condicionamentos?
Essa não é uma decisão mental, não é um desejo que vai realizar isso.
Não é, tampouco, a vontade pessoal, mas, efetivamente, essa tensão para o Abandono, de que lhes falou um dia minha Irmã Hildegarde e que corresponde, verdadeiramente, à sua capacidade para demonstrar sua atitude, real, para se estabelecerem na Consciência Ilimitada.
Para isso, além da Alegria, que é o marcador principal, certo número de elementos pode desenrolar-se em suas vidas, que assinalarão sua adesão e sua vivência da Unidade.
Certo número de elementos ligados à lei da Graça, à lei da Atração vai substituir, pouco a pouco, os pesos de suas vidas.
Por vezes, eventos que podem ser, a princípio, considerados como traumatizantes para a personalidade vão, no conjunto, concorrer para estabelecê-los na Verdade da Unidade.
É nessas circunstâncias que vocês deverão demonstrar, a si mesmos, que estão realmente na Unidade.
É muito fácil proclamar-se na Unidade quando, efetivamente, tudo vai bem na vida da personalidade.
É totalmente diferente quando as circunstâncias da vida da personalidade são profundamente desfavoráveis.
É naquele momento que é necessário elevar-se na Vibração, acima da pequena pessoa, a fim de estabelecer-se, realmente, na Unidade.
É naquele momento, e unicamente nessa condição, que a Presença revela-se a vocês, que o Cristo aparece-lhes, que a Luz inunda-os e transporta-os no Êxtase.
Progressivamente e à medida que vocês forem transportados nesse Êxtase, progressivamente e à medida que vocês forem crucificados, então, naquele momento, pouco a pouco ou de maneira fulminante, vocês se destacarão da Ilusão, inteiramente.
De fato, quando os Anciões dizem que esse mundo é totalmente ilusão, quando os Arcanjos dizem que sua própria vida é uma ilusão, eles não querem dizer com isso que a vida é ilusão, mas, justamente, que a Vida é tudo, exceto a ilusão da vida que vocês creem viver.
A verdadeira Vida, o Caminho, a Verdade e a Vida estão no Espírito e não na carne.
Hoje, é-lhes solicitado transmutar a carne e elevá-la.
Muitos seguiram, muitos aderiram ao que uns e outros dissemos a vocês.
Resta-lhes, agora, prová-lo.
Resta-lhes, agora, demonstrá-lo, estabelecendo-se em sua Unidade.
E, para isso, quaisquer que sejam as circunstâncias de suas vidas, quaisquer que sejam suas idades, quaisquer que sejam suas deficiências, quaisquer que sejam seus sofrimentos, lembrem-se: nada de tudo isso lhes pertence, porque vocês não são isso.
É para isso que os conduz a Unidade: desidentificarem-se totalmente de tudo o que faz a vida na carne, sem, no entanto, deixar a carne, mas transmutando-a.
Vocês não podem manter qualquer ilusão, porque a hora chegou de viver a transparência.
Maria disse-lhes: a transparência vem a vocês, ela vem desvendar, inteiramente, o que deve sê-lo.
Se vocês são Luz, se vocês estão na Unidade, não haverá nada mais a desvendar.
Mas vocês não poderão mentir a si mesmos.
Vocês se verão de maneira cada vez mais clara porque, efetivamente, o momento do Julgamento Final, tal como foi chamado pelos profetas, corresponde unicamente ao face a face consigo mesmos.
Mas não vocês mesmos nesse corpo, mas vocês mesmos na Verdade.
Esse Julgamento Final é uma Verdade porque, assim como vocês julgaram, vocês se julgarão a si mesmos.
Não há julgamento exterior a você mesmo, isso não existe.
São vocês mesmos que se julgam e que avaliam, em relação à Luz e à distância existente entre o que vocês creem ser Luz e a Verdade da Luz.
Disso, vocês devem conscientizar-se.
Eu falo, é claro, a vocês que buscam viver essa Unidade.
Agora, lembrem-se também de que, se vocês não mentem a si mesmos, se vocês estão seduzidos pela matéria, vocês não têm, tampouco, que culpar o que quer que seja, porque lhes será feito segundo sua Vibração.
De qualquer modo, assim como disse Maria, é o conjunto da humanidade que vive sua Liberação.
Simplesmente, essa Liberação conduz a uma evolução diferente segundo ou não o que vocês tenham estabelecido em sua Presença e em sua Unidade.
Não há caminho melhor do que outro; não há Vibração que seja melhor que outra; há numerosas Moradas na Casa do Pai ou da Fonte.
Cabe a vocês ali estabelecer-se, em acordo consigo mesmos.
O mais importante é o acordo consigo mesmo, porque aquele que tiver uma vida correta, em total acordo consigo mesmo, será muito menos impactado pelo desvendamento e a revelação da Luz do que aquele que mente a ele mesmo e mentiu para a Luz.
Tudo isso é algo que vocês viverão, é algo que vem a vocês, doravante, e que faz parte da revelação da Luz, inteiramente.
É claro, algumas de minhas Irmãs falaram de caminhos mais rápidos de ir para isso: a Inocência, a Infância, a Simplicidade, a Humildade.
Alguns Arcanjos falaram dos quatro Pilares.
Tudo isso reúne os mesmos conceitos, mas, sobretudo, as mesmas vivências a realizar e a manifestar.
Lembrem-se de que, quanto mais os dias e as semanas de seu tempo vão avançar, menos vocês poderão mentir, a si mesmos como ao exterior, porque o face a face revelar-lhes-á, naquele momento, suas próprias mentiras.
A mentira pertence à personalidade.
Ela não pode pertencer, de modo algum, à Consciência da Presença e à Consciência globalizada, à Consciência Unitária.
Assim, viver a Unidade é adotar um comportamento em acordo com essa Unidade, mas, é claro, isso não deve ser um constrangimento imposto como uma moral ou qualquer coisa de exterior.
É algo vivido diretamente pela própria Consciência.
Quando da Última Reversão que está em curso, sobre o planeta como em vocês, vocês deverão conscientizar-se disso.
Tudo isso vocês deverão provar e forjarem-se, assim, na Unidade ou na não Unidade.
Lembrem-se de que a Unidade, esse estado específico da Consciência humana, eleva-os para além de todo sofrimento.
Elevando-se, ela não os desencarna, mas permite-lhes viver a encarnação de maneira muito mais completa do que foi o caso até o presente, para a Consciência humana, em sua totalidade.
Essa visão panorâmica, esse ponto de vista profundamente diferente da Unidade é algo de bem real.
A alma humana que experimenta isso, a personalidade que a experimenta sabe-o, de maneira imediata, ela não se coloca mais a questão de saber se a tocou ou não.
Porque isso transparece, inteiramente, nas Vibrações, na Alegria, na própria vida que se revela então, segundo o princípio da Graça e não mais segundo o princípio do livre arbítrio, segundo o princípio da ação/reação.
A vida torna-se livre.
Quaisquer que sejam os sofrimentos, quaisquer que sejam as condições, a vida é totalmente livre e liberada dessas condições e dessas circunstâncias.
Aí está o que vocês são chamados a manifestar, cada vez mais.
Aí está o que é chamado a crescer, a eclodir em vocês, até a hora do que é chamado o Julgamento Final, que não é mais do que sua Ressurreição na Eternidade.
Então, é claro, quanto mais vocês estiverem estabelecidos na Unidade, de maneira total, menos vocês serão, de algum modo, afetados de qualquer maneira pelo Choque da Humanidade, porque vocês já terão se tornado a Luz, vocês já terão se tornado transparentes.
E a Luz, então, não encontrará obstáculo algum no interior de sua Consciência: vocês terão se tornado a Fonte, vocês terão se tornado o Tudo e serão o Nada, ao mesmo tempo.
Então, eu os engajo, firmemente, a ir para além das palavras.
Eu os engajo, firmemente, a viver isso e, para isso, não há outra escolha do que mergulhar, literalmente, vocês mesmos, nesse estado de Abandono, nesse estado de doação de si à Luz, inteiramente.
O conjunto de Vibrações e o conjunto de suas percepções Vibratórias permitem isso, agora, inteiramente.
Como o disse Maria, as Coroas fusionam-se e, sobretudo, o abrasamento pelo Fogo do Espírito, traduzindo-se pelo Despertar do Kundalini, que se fará cada vez mais sensível em vocês; e vocês observarão, aliás, nessa ocasião, pelo próprio Despertar desse último Fogo, se existem em vocês zonas de resistência ou não.
Lembrem-se de que não existe qualquer obstáculo físico, qualquer obstáculo exterior que possa impedir essa subida fulgurante do Kundalini.
Somente podem existir, em vocês, os obstáculos ligados à personalidade.
Absolutamente nada pode existir do exterior porque, mesmo as circunstâncias de suas vidas são determinadas por vocês mesmos e unicamente por vocês mesmos.
Não existe (como vocês constatarão, se tocarem esses estados) absolutamente nada do exterior porque, na Unidade, o interior e o exterior fazem apenas um: vocês são esse corpo, mas vocês são, ao mesmo tempo, todos os corpos do planeta.
Vocês são, ao mesmo tempo, as estrelas, vocês são, ao mesmo tempo, o grão de areia.
Essa não é uma visão do espírito, mas, efetivamente, uma vivência do Espírito.
Aí está o que é chamado a revelar-se; aí está sobre o que seu mental, mesmo seu mental, deve inclinar-se de maneira das mais sérias.
Enquanto vocês reivindicam por si mesmos, vocês não estão na Luz.
Enquanto vocês desempenham um papel em relação a outro ser humano, seja um poder, seja a necessidade de ajudá-lo, vocês não podem estar na Unidade, mas vocês desempenham ainda o jogo da Dualidade, com seus diferentes componentes.
É disso que vocês devem extrair-se, de maneira urgente, pela revelação da Luz que vem a vocês.
Aí estão as algumas palavras complementares que tinha a dar-lhes, sobre a Unidade e a Presença, sobre o Caminho e a Unidade.
Se há, em vocês, questionamentos em relação a isso, de maneira geral, não individual, então vamos, juntos, tentar avançar mais, talvez, sobre isso.
Venho falar-lhes do Caminho da Unidade e da Presença.
Nós fomos todos confrontados, em nossas vidas, ao princípio imutável existente nesse mundo, chamado o Bem e o Mal.
O Bem e o Mal, de fato, é o que rege o conjunto dos homens e de mulheres, através do que vive a carne, a alma e o Espírito, no curso da encarnação.
O homem e a mulher de boa vontade vão buscar, durante sua vida, estabelecer-se no Bem, mas, é claro, sistematicamente, existem flutuações desse Bem e flutuações do Mal, alternando mesmo na vida humana, qualquer que seja.
Mesmo a vida a mais luminosa não está isenta de sofrimento e, portanto, de alteração de sua vida.
O Bem e o Mal fazem, portanto, parte integrante da alma em encarnação.
O Caminho da Unidade do qual gostaria de falar-lhes é, de algum modo, uma forma de transcendência do Bem e do Mal, na qual a alma e o espírito em encarnação elevam-se à Morada do Espírito e ali vivem uma Consciência onde o Bem e o Mal não existem mais, onde eles são observados como fazendo parte de um mundo onde o Espírito não existe inteiramente e, sobretudo, o Espírito não conhece essa noção de Bem e de Mal.
O Mal faz parte integrante da vida encarnada, como o sofrimento e a morte.
O Bem é o que é buscado, ou a título pessoal, ou a título coletivo, pelo conjunto dos humanos.
Obviamente, a busca individual não é a busca coletiva.
A busca individual do Bem é, geralmente, contaminada de desejos, de impulsos que nada têm a ver com o bem comum.
Isso se chama o individualismo ou o ego.
Então, é claro, ao nível do Bem coletivo, não podem parecer existir elementos mais motivadores e mais luminosos e, no entanto, muitos seres humanos, num grupo que busca o Bem, vão opor-se a outro grupo de seres humanos, este também buscando o Bem.
Simplesmente, cada grupo, qualquer que seja sua importância, não tem a mesma visão, nem a mesma concepção do Bem.
Acontece mesmo que, em nome do Bem, alguns grupos se confrontam.
Isso leva irremediavelmente a alma a se pôr a questão e a compreender que o Bem de um grupo não é o Bem de outro grupo.
Então, onde está o Bem, onde está a Verdade, uma vez que a vivência do Bem de um grupo não é absolutamente a mesma que em outro grupo?
Onde se situa a Verdade?
E bem, a Verdade não é desse mundo.
A Verdade está presente no Espírito, e o Espírito não conhece nem o Bem, nem o Mal.
O Espírito está além do Bem e do Mal, ele transcende isso, englobando-o e superando-o.
Assim, o Espírito pertence, de maneira definitiva, à Unidade, essa Unidade que eu portei em minha última encarnação, desde meu nascimento até o fim de minha jovem vida, em que me foi dado viver na presença do Cristo e do Espírito, dos Anjos, de maneira quotidiana.
Por mais que o corpo que eu habitava sofresse, eu não era afetada em minha Consciência e em meu Espírito por esse sofrimento, simplesmente porque eu me estabilizei na Unidade.
Foi-lhes frequentemente dito que a Unidade é a Alegria, que a Unidade é a Paz.
Então, é claro, na Unidade, é possível aderir como um conceito, aderir como um objetivo, mas a Unidade não é um objetivo, nem um conceito.
É um estado do ser que transcende todos os limites pertencentes a esse mundo e à personalidade.
A Unidade não pode, de modo algum, fazer parte da personalidade.
A Unidade é a visão do Espírito que corresponde, também, ao que eu desenvolverei daqui a pouco e que é chamada a Presença.
A Unidade é um estado em que não existe qualquer sofrimento.
Mesmo que o sofrimento exista nesse mundo e seja percebido, mesmo que o sofrimento exista no corpo que é habitado, o Espírito eleva, para além desse estado, a Consciência; engloba, de algum modo, e supera amplamente, transcendendo-os, todos os elementos em relação com o Bem e o Mal.
A Unidade é, portanto, um estado da Consciência, antes de qualquer coisa, que toca o Espírito, que toca o Cristo, o Sol, pouco importando os nomes que vocês deem, mas, em todo caso, um estado em que não existe qualquer insuficiência, qualquer sofrimento, um estado que, hoje, o ser humano pode viver, individual e coletivamente, pelo retorno da Luz.
A Unidade confere também certo número de características do humor, vindo transcender, literalmente, a personalidade.
A personalidade do ser humano é sempre marcada pela falta, pelo desejo, pela necessidade, pela comparação e, é claro, pela alternância permanente de Bem e de Mal.
O estado de Unidade, quando se estabelece e aparece, vem pressionar o conjunto do que estava estabelecido anteriormente, permitindo transcender todos os limites e um conjunto de coisas que eram oriundas do mental, próprio da personalidade; e das emoções, próprias da personalidade.
A Unidade não é um estado mental.
A Unidade não é um estado emocional.
A Unidade é, efetivamente, um estado de Alegria.
Assim que o ser humano toca esse estado, ele dele tem a íntima convicção.
Ele não pode mais se colocar a questão de saber se está na Unidade ou não, porque ele a vive a cada respiração.
Ele vive, portanto, o Espírito.
E o Espírito, quando toma posse da alma e do corpo, vem transmutar a alma e transmutar o corpo, e eleva-os a níveis Vibratórios bem diferentes da causa comum da encarnação.
Ele tem, de fato, naquele momento, a presença de uma visão panorâmica englobadora, em que todas as separações que existiam anteriormente desaparecem por si.
Os muros desmoronam-se; a personalidade é, de algum modo, submetida e transcendida, ela mesma, pela potência do Espírito, pela potência da Verdade, permitindo estabelecer a Presença.
Na Unidade não há nem emoção e, no entanto, o ser está plenamente presente.
Ele não está nem indiferente, nem afastado, nem em outro lugar, mas, justamente, plena e totalmente ali, presente a cada instante e a cada respiração.
Inúmeros seres chamaram a isso o Eterno Presente, fazendo, aí também, transcender, superar os limites do tempo, em que a pessoa não é mais afetada nem por seu próprio passado, nem pelo passado da humanidade, nem pelo futuro, tanto o seu como aquele da humanidade.
Esse estado de Unidade é, portanto, independente do tempo que se escoa, independente de qualquer ferida, independente de qualquer projeção.
Ele se manifesta, antes de tudo, pela Alegria Interior na qual o humor, de algum modo, não é mais afetado pelo vaivém do mental, pelo vaivém das emoções ou das circunstâncias da vida.
O ser humano, naquele momento, pode fazer, pode manifestar e conduzir sua vida como qualquer outro ser humano, mas a Consciência não é mais a mesma.
Então, naquele momento, há Elevação, Ascensão, há Transmutação e Ressurreição do Espírito na carne, transmutando, por sua vez, a carne e elevando-a aos domínios do Espírito.
É claro, tocar a Unidade necessita, já, aceitar, mesmo mentalmente, que existem estados bem diferentes da Dualidade inexorável da encarnação, aqui, sobre esta Terra.
Pondo já essa aceitação, um primeiro passo é dado para a Unidade; contudo, não é ainda a Unidade porque, é claro, o conjunto de estruturas da personalidade vai tudo fazer para refutar a Unidade, para refutar mesmo a Crença nessa Unidade.
A personalidade existe apenas pelo jogo da Dualidade, apenas pela alternância do Bem e do Mal, feita de satisfações, de privações.
Então, é claro, todos os constituintes da personalidade vão sempre tudo fazer para afastar, de algum modo, esse perigo da Unidade.
A Unidade é vivida como um perigo, tanto pela personalidade como pelo conjunto da humanidade, porque a humanidade tem medo de perder certo número de coisas adquiridas na encarnação.
A personalidade, ela também, tem medo de perder seu papel e sua superioridade, porque, de fato, quando a Unidade se revela, há realmente uma transcendência e, aparentemente, uma morte total da personalidade, uma morte total de toda reivindicação porque, naquele momento, o ser humano torna-se inteiro e total, corpo/alma/Espírito Unificados na mesma Vibração e na mesma percepção da Consciência.
Então, é claro, inúmeros Anciões falam, hoje, de Vibrações que podem existir e manifestar-se, traduzindo, aliás, o acesso a essa Consciência Unificada.
Viver a Unidade é a maior das alegrias que possa viver um ser humano em encarnação, porque essa Alegria não depende jamais de qualquer circunstância exterior, nem de qualquer satisfação.
É simplesmente o estabelecimento da Consciência, em seu aspecto o mais amplo, que desencadeia essa Alegria e essa forma de completude, às quais nada vem faltar, em que nada é desejado, porque tudo é estabelecido no Ser e na Presença.
A Presença é, portanto, um estado de Consciência específico no qual se manifestam a plenitude, a completude, a ausência de desejo, a ausência de necessidade mesmo.
Mesmo se a alma possa percorrer ainda todos os «prazeres dessa vida», ela não está nem apegada nem submetida a eles, ela está, inteiramente, desapegada.
A Unidade é também a transcendência da história pessoal da encarnação; nada mais vem afetar, de maneira alguma, o Eterno Presente que é encontrado, nada pode intervir de maneira alguma.
A Unidade é, efetivamente, esse Abandono à Luz e essa doação total, de si mesmo, à Luz.
E essa doação total acompanha-se de uma ausência total de reivindicações.
O ego é transcendido e transmutado pelo Sopro do Espírito e pelo Fogo do Espírito.
Mesmo que o ser possa, naquele momento, manifestar, em determinados momentos, atitudes habituais, visíveis do exterior, de uma personalidade, ele não é estritamente nada disso, porque a Consciência amplamente superou o quadro da personalidade para estabelecer-se nessa noção de Existência, de Consciência Unificada e também, sobretudo, de um estado de Presença.
Esse estado de Presença é um estado de união total com a Luz, com a Vibração da Luz e com o estado Cristo, que vocês nomeiam KI-RIS-TI.
Então, é claro, a Unidade pode, por vezes, ser uma experiência, transitória e temporária, podendo manifestar-se no curso de alguns trabalhos ou de alguns estados ligados diretamente ao acesso à Alegria Interior ou ao Samadhi.
Mas, uma vez que a erupção da Consciência produziu-se no Espírito, é preciso, é claro, deixar revelar-se totalmente o Espírito e deixar apagar-se, de algum modo, a personalidade, os desejos, tudo o que faz a história pessoal de uma vida que não tem mais sentido algum, na acepção do Espírito.
Enquanto vocês aderem, vocês mesmos, à sua própria história, enquanto vocês são tributários de seus próprios sofrimentos, vocês dão peso a eles, impedindo a si mesmos de tocar a leveza da Existência.
Hoje, nos tempos que se devem viver, tempos da Última Reversão que leva à Ascensão e à Ressurreição, essas noções são extremamente importantes a aceitar se vocês querem juntar-se à sua Unidade, viver a Existência e o que é chamada a multidimensionalidade.
Vocês não podem manter um e o outro ao mesmo tempo.
Muitos, efetivamente, persuadiram-se de que podiam manter uma forma qualquer de personalidade, com suas alegrias, com suas feridas, com seu conteúdo e o acesso à Unidade.
Isso é totalmente impossível.
Não podem existir, no mesmo corpo e na mesma Consciência, os dois estados da Consciência totalmente opostos: um que é fragmentário, que confina e que limita, e o outro que é Ilimitado, que é Liberdade, que é autonomia.
É ou um ou o outro.
Quanto mais o tempo vai se desenrolar na ampulheta do tempo que resta a escoar sobre esse mundo, mais vocês estarão lúcidos sobre as frases que acabo de pronunciar.
Vocês não poderão manter a Presença e manter a personalidade.
É ou uma ou a outra.
Então, isso pode ser chamado um sacrifício, um abandono, uma doação de si, mas, o que quer que seja, vai aparecer-lhes de maneira cada vez mais evidente, cada vez mais flagrante, eu diria.
Lembrem-se de que a Unidade desemboca, obrigatoriamente, na transparência.
A transparência é ser capaz de deixar-se penetrar e atravessar por tudo o que atravessa o humano normal, sem ali prender-se.
Se uma emoção surge, então, a Consciência expandida, a Consciência da Unidade sabe muito bem que ela não é essa emoção.
Se uma atividade mental manifesta-se lógica, em todas essas atividades que vocês têm a efetuar, a Consciência expandida sabe muito bem que ela não é isso.
Não pode existir identificação às suas próprias emoções, às suas próprias atividades mentais, às suas próprias funções, mesmo.
Tudo isso faz parte, eu diria, de um aspecto discriminador que a própria Consciência vai explorar e viver, cada vez mais, para todo ser humano.
Então, é claro, isso lhes foi dito: o marcador o mais importante da Unidade, além dos aspectos Vibratórios que lhes foram dados é, é claro, a capacidade para estar na Alegria, quaisquer que sejam as circunstâncias de seu humor, quaisquer que sejam as circunstâncias de suas emoções, quaisquer que sejam, mesmo, as circunstâncias de seu ambiente.
A Unidade é, portanto, efetivamente mais ampliada do que um simples conceito ou uma simples adesão a um princípio.
É um estado de Consciência, real e autêntico, pondo fim às lutas, pondo fim à personalidade no que ela tem de limitado, no que ela tem de fragmentado e de sofrimentos.
Mesmo se existisse um sofrimento no corpo, este seria vivido em total desapego, em harmonia total, porque não pode mais haver, naquele momento, nem mesmo uma identificação a qualquer sofrimento manifestado pela carne ou pela própria emoção.
Viver a Unidade vai revelar, progressivamente e à medida da revelação da Luz, agora realizada desde a Última Reversão, para vocês, a possibilidade de penetrar, de maneira lúcida e totalmente consciente, essa Consciência Unitária e vivê-la.
Mas lembrem-se, lembrem-se disso: será sempre um ou o outro, mas jamais os dois.
É naquele momento que vocês compreenderão e viverão o Abandono, ou não, inteiramente, à Luz, verificando, com isso, se lhes é possível viver a última crucificação.
Para isso, é claro, vocês devem superar certo número de condicionamentos ligados ao próprio humano, nesta Dimensão; superar alguns apegos inerentes a qualquer vida, dos quais os mais importantes são, é claro, os medos e, sobretudo, o medo da morte ou o medo da aniquilação de sua própria pessoa.
Porque, se vocês estão estabelecidos, verdadeiramente, na Unidade, na Consciência expandida, na Consciência do Espírito, qual medo pode existir nesse corpo? Qual medo pode existir na personalidade que transcendeu e que se apagou diante do Espírito e diante da Verdade?
Estar Presente a si mesmo, estar Presente ao Cristo e à Luz não pode ser compatível, de maneira alguma, com um medo.
O medo vai recolocá-los, inexoravelmente, na consciência fragmentada, e afastá-los da Consciência da Unidade e da vivência da Unidade.
Então, é claro, se insisto nisso é porque o período que se abre a vocês, assim como foi dito por Maria e pelos Arcanjos, e mesmo pelos Anciões, vai aparecer-lhes cada vez mais evidente.
Certa forma de tensão pode fazer-se no interior do ser, tensão para a personalidade e seus medos, e tensão para a Unidade.
Isso faz parte, realmente, da etapa que se abre diante de vocês agora: vocês vão aceitar, realmente, viver a Unidade?
Ou vocês vão permanecer prisioneiros nesse corpo, prisioneiros em seus limites, prisioneiros em seus condicionamentos?
Essa não é uma decisão mental, não é um desejo que vai realizar isso.
Não é, tampouco, a vontade pessoal, mas, efetivamente, essa tensão para o Abandono, de que lhes falou um dia minha Irmã Hildegarde e que corresponde, verdadeiramente, à sua capacidade para demonstrar sua atitude, real, para se estabelecerem na Consciência Ilimitada.
Para isso, além da Alegria, que é o marcador principal, certo número de elementos pode desenrolar-se em suas vidas, que assinalarão sua adesão e sua vivência da Unidade.
Certo número de elementos ligados à lei da Graça, à lei da Atração vai substituir, pouco a pouco, os pesos de suas vidas.
Por vezes, eventos que podem ser, a princípio, considerados como traumatizantes para a personalidade vão, no conjunto, concorrer para estabelecê-los na Verdade da Unidade.
É nessas circunstâncias que vocês deverão demonstrar, a si mesmos, que estão realmente na Unidade.
É muito fácil proclamar-se na Unidade quando, efetivamente, tudo vai bem na vida da personalidade.
É totalmente diferente quando as circunstâncias da vida da personalidade são profundamente desfavoráveis.
É naquele momento que é necessário elevar-se na Vibração, acima da pequena pessoa, a fim de estabelecer-se, realmente, na Unidade.
É naquele momento, e unicamente nessa condição, que a Presença revela-se a vocês, que o Cristo aparece-lhes, que a Luz inunda-os e transporta-os no Êxtase.
Progressivamente e à medida que vocês forem transportados nesse Êxtase, progressivamente e à medida que vocês forem crucificados, então, naquele momento, pouco a pouco ou de maneira fulminante, vocês se destacarão da Ilusão, inteiramente.
De fato, quando os Anciões dizem que esse mundo é totalmente ilusão, quando os Arcanjos dizem que sua própria vida é uma ilusão, eles não querem dizer com isso que a vida é ilusão, mas, justamente, que a Vida é tudo, exceto a ilusão da vida que vocês creem viver.
A verdadeira Vida, o Caminho, a Verdade e a Vida estão no Espírito e não na carne.
Hoje, é-lhes solicitado transmutar a carne e elevá-la.
Muitos seguiram, muitos aderiram ao que uns e outros dissemos a vocês.
Resta-lhes, agora, prová-lo.
Resta-lhes, agora, demonstrá-lo, estabelecendo-se em sua Unidade.
E, para isso, quaisquer que sejam as circunstâncias de suas vidas, quaisquer que sejam suas idades, quaisquer que sejam suas deficiências, quaisquer que sejam seus sofrimentos, lembrem-se: nada de tudo isso lhes pertence, porque vocês não são isso.
É para isso que os conduz a Unidade: desidentificarem-se totalmente de tudo o que faz a vida na carne, sem, no entanto, deixar a carne, mas transmutando-a.
Vocês não podem manter qualquer ilusão, porque a hora chegou de viver a transparência.
Maria disse-lhes: a transparência vem a vocês, ela vem desvendar, inteiramente, o que deve sê-lo.
Se vocês são Luz, se vocês estão na Unidade, não haverá nada mais a desvendar.
Mas vocês não poderão mentir a si mesmos.
Vocês se verão de maneira cada vez mais clara porque, efetivamente, o momento do Julgamento Final, tal como foi chamado pelos profetas, corresponde unicamente ao face a face consigo mesmos.
Mas não vocês mesmos nesse corpo, mas vocês mesmos na Verdade.
Esse Julgamento Final é uma Verdade porque, assim como vocês julgaram, vocês se julgarão a si mesmos.
Não há julgamento exterior a você mesmo, isso não existe.
São vocês mesmos que se julgam e que avaliam, em relação à Luz e à distância existente entre o que vocês creem ser Luz e a Verdade da Luz.
Disso, vocês devem conscientizar-se.
Eu falo, é claro, a vocês que buscam viver essa Unidade.
Agora, lembrem-se também de que, se vocês não mentem a si mesmos, se vocês estão seduzidos pela matéria, vocês não têm, tampouco, que culpar o que quer que seja, porque lhes será feito segundo sua Vibração.
De qualquer modo, assim como disse Maria, é o conjunto da humanidade que vive sua Liberação.
Simplesmente, essa Liberação conduz a uma evolução diferente segundo ou não o que vocês tenham estabelecido em sua Presença e em sua Unidade.
Não há caminho melhor do que outro; não há Vibração que seja melhor que outra; há numerosas Moradas na Casa do Pai ou da Fonte.
Cabe a vocês ali estabelecer-se, em acordo consigo mesmos.
O mais importante é o acordo consigo mesmo, porque aquele que tiver uma vida correta, em total acordo consigo mesmo, será muito menos impactado pelo desvendamento e a revelação da Luz do que aquele que mente a ele mesmo e mentiu para a Luz.
Tudo isso é algo que vocês viverão, é algo que vem a vocês, doravante, e que faz parte da revelação da Luz, inteiramente.
É claro, algumas de minhas Irmãs falaram de caminhos mais rápidos de ir para isso: a Inocência, a Infância, a Simplicidade, a Humildade.
Alguns Arcanjos falaram dos quatro Pilares.
Tudo isso reúne os mesmos conceitos, mas, sobretudo, as mesmas vivências a realizar e a manifestar.
Lembrem-se de que, quanto mais os dias e as semanas de seu tempo vão avançar, menos vocês poderão mentir, a si mesmos como ao exterior, porque o face a face revelar-lhes-á, naquele momento, suas próprias mentiras.
A mentira pertence à personalidade.
Ela não pode pertencer, de modo algum, à Consciência da Presença e à Consciência globalizada, à Consciência Unitária.
Assim, viver a Unidade é adotar um comportamento em acordo com essa Unidade, mas, é claro, isso não deve ser um constrangimento imposto como uma moral ou qualquer coisa de exterior.
É algo vivido diretamente pela própria Consciência.
Quando da Última Reversão que está em curso, sobre o planeta como em vocês, vocês deverão conscientizar-se disso.
Tudo isso vocês deverão provar e forjarem-se, assim, na Unidade ou na não Unidade.
Lembrem-se de que a Unidade, esse estado específico da Consciência humana, eleva-os para além de todo sofrimento.
Elevando-se, ela não os desencarna, mas permite-lhes viver a encarnação de maneira muito mais completa do que foi o caso até o presente, para a Consciência humana, em sua totalidade.
Essa visão panorâmica, esse ponto de vista profundamente diferente da Unidade é algo de bem real.
A alma humana que experimenta isso, a personalidade que a experimenta sabe-o, de maneira imediata, ela não se coloca mais a questão de saber se a tocou ou não.
Porque isso transparece, inteiramente, nas Vibrações, na Alegria, na própria vida que se revela então, segundo o princípio da Graça e não mais segundo o princípio do livre arbítrio, segundo o princípio da ação/reação.
A vida torna-se livre.
Quaisquer que sejam os sofrimentos, quaisquer que sejam as condições, a vida é totalmente livre e liberada dessas condições e dessas circunstâncias.
Aí está o que vocês são chamados a manifestar, cada vez mais.
Aí está o que é chamado a crescer, a eclodir em vocês, até a hora do que é chamado o Julgamento Final, que não é mais do que sua Ressurreição na Eternidade.
Então, é claro, quanto mais vocês estiverem estabelecidos na Unidade, de maneira total, menos vocês serão, de algum modo, afetados de qualquer maneira pelo Choque da Humanidade, porque vocês já terão se tornado a Luz, vocês já terão se tornado transparentes.
E a Luz, então, não encontrará obstáculo algum no interior de sua Consciência: vocês terão se tornado a Fonte, vocês terão se tornado o Tudo e serão o Nada, ao mesmo tempo.
Então, eu os engajo, firmemente, a ir para além das palavras.
Eu os engajo, firmemente, a viver isso e, para isso, não há outra escolha do que mergulhar, literalmente, vocês mesmos, nesse estado de Abandono, nesse estado de doação de si à Luz, inteiramente.
O conjunto de Vibrações e o conjunto de suas percepções Vibratórias permitem isso, agora, inteiramente.
Como o disse Maria, as Coroas fusionam-se e, sobretudo, o abrasamento pelo Fogo do Espírito, traduzindo-se pelo Despertar do Kundalini, que se fará cada vez mais sensível em vocês; e vocês observarão, aliás, nessa ocasião, pelo próprio Despertar desse último Fogo, se existem em vocês zonas de resistência ou não.
Lembrem-se de que não existe qualquer obstáculo físico, qualquer obstáculo exterior que possa impedir essa subida fulgurante do Kundalini.
Somente podem existir, em vocês, os obstáculos ligados à personalidade.
Absolutamente nada pode existir do exterior porque, mesmo as circunstâncias de suas vidas são determinadas por vocês mesmos e unicamente por vocês mesmos.
Não existe (como vocês constatarão, se tocarem esses estados) absolutamente nada do exterior porque, na Unidade, o interior e o exterior fazem apenas um: vocês são esse corpo, mas vocês são, ao mesmo tempo, todos os corpos do planeta.
Vocês são, ao mesmo tempo, as estrelas, vocês são, ao mesmo tempo, o grão de areia.
Essa não é uma visão do espírito, mas, efetivamente, uma vivência do Espírito.
Aí está o que é chamado a revelar-se; aí está sobre o que seu mental, mesmo seu mental, deve inclinar-se de maneira das mais sérias.
Enquanto vocês reivindicam por si mesmos, vocês não estão na Luz.
Enquanto vocês desempenham um papel em relação a outro ser humano, seja um poder, seja a necessidade de ajudá-lo, vocês não podem estar na Unidade, mas vocês desempenham ainda o jogo da Dualidade, com seus diferentes componentes.
É disso que vocês devem extrair-se, de maneira urgente, pela revelação da Luz que vem a vocês.
Aí estão as algumas palavras complementares que tinha a dar-lhes, sobre a Unidade e a Presença, sobre o Caminho e a Unidade.
Se há, em vocês, questionamentos em relação a isso, de maneira geral, não individual, então vamos, juntos, tentar avançar mais, talvez, sobre isso.
Questão: um dos marcadores da Unidade é viver as coisas difíceis num outro nível?
Cara Irmã, cada alma tem um destino e um caminho diferente na encarnação e no Espírito.
A Luz pode, por vezes, encontrar caminhos abruptos, de maneira a aproximá-los dela.
Então, efetivamente, certo número de elementos difíceis pode manifestar-se, mas esses elementos difíceis concorrem para crescer na Luz.
A Luz permite vê-la claramente.
O principal é não sucumbir a esse sofrimento, qualquer que seja, e permanecer na Unidade.
Existiram, na história humana, numerosos exemplos de Consciências que viveram a própria Unidade inteiramente, que foram afetadas, tanto por doenças muito graves como por circunstâncias de vida, por vezes, muito penosas.
Mas toda a diferença vem justamente da Consciência Unitária, que não é mais identificada a tudo isso.
Agora, a Alegria, quaisquer que sejam as circunstâncias exteriores, é aparente.
Não pode mais haver emoção ligada a um sofrimento, qualquer que seja, na Unidade.
Lembrem-se também de que, quando da última passagem, efetuada há pouco tempo (a penúltima Reversão, a Abertura da Boca), certo número de Sombras eliminaram-se pela própria Consciência, tendo-lhes permitido ver claramente o que ainda estava aí.
Foi, aliás, insistido sobre o fato de não dar peso ao que era visto e vivido, mas, simplesmente, olhá-lo, aceitá-lo, havia transcendência dessa forma de sofrimento.
Isso é válido também para as últimas coisas que têm necessidade de ser iluminadas, a fim de encontrar a transparência total da Unidade e da Presença.
Mas recorde-se de que, qualquer que seja o que se manifesta no exterior ou dentro, o mais importante é encontrar a Alegria e a Paz, porque a Unidade é Alegria e Paz.
Não pode ser de outro modo.
A Luz pode, por vezes, encontrar caminhos abruptos, de maneira a aproximá-los dela.
Então, efetivamente, certo número de elementos difíceis pode manifestar-se, mas esses elementos difíceis concorrem para crescer na Luz.
A Luz permite vê-la claramente.
O principal é não sucumbir a esse sofrimento, qualquer que seja, e permanecer na Unidade.
Existiram, na história humana, numerosos exemplos de Consciências que viveram a própria Unidade inteiramente, que foram afetadas, tanto por doenças muito graves como por circunstâncias de vida, por vezes, muito penosas.
Mas toda a diferença vem justamente da Consciência Unitária, que não é mais identificada a tudo isso.
Agora, a Alegria, quaisquer que sejam as circunstâncias exteriores, é aparente.
Não pode mais haver emoção ligada a um sofrimento, qualquer que seja, na Unidade.
Lembrem-se também de que, quando da última passagem, efetuada há pouco tempo (a penúltima Reversão, a Abertura da Boca), certo número de Sombras eliminaram-se pela própria Consciência, tendo-lhes permitido ver claramente o que ainda estava aí.
Foi, aliás, insistido sobre o fato de não dar peso ao que era visto e vivido, mas, simplesmente, olhá-lo, aceitá-lo, havia transcendência dessa forma de sofrimento.
Isso é válido também para as últimas coisas que têm necessidade de ser iluminadas, a fim de encontrar a transparência total da Unidade e da Presença.
Mas recorde-se de que, qualquer que seja o que se manifesta no exterior ou dentro, o mais importante é encontrar a Alegria e a Paz, porque a Unidade é Alegria e Paz.
Não pode ser de outro modo.
Questão: a instalação na Consciência Unitária é unicamente uma escolha de Consciência?
Sim.
Em caso algum pode ser uma escolha da personalidade, porque a personalidade fará tudo para afastá-los desse estado, porque ela sabe muito bem que isso assinala seu fim, seu fim como elemento motor e dominante porque, naquele momento, a personalidade se torna, inteiramente, submissa à Unidade.
Poder-se-ia, avançando mais ainda, dizer que essa escolha não é uma escolha; é um estabelecimento natural, assim que a Dualidade seja transcendida e superada.
Isso foi chamado realizar o Si.
Isso foi chamado a Realização.
Isso foi chamado de diferentes nomes.
Mas isso recobre sempre a mesma realidade, mesmo se, conforme as culturas, as épocas, as descrições puderam, por vezes, ser diferentes.
Em caso algum pode ser uma escolha da personalidade, porque a personalidade fará tudo para afastá-los desse estado, porque ela sabe muito bem que isso assinala seu fim, seu fim como elemento motor e dominante porque, naquele momento, a personalidade se torna, inteiramente, submissa à Unidade.
Poder-se-ia, avançando mais ainda, dizer que essa escolha não é uma escolha; é um estabelecimento natural, assim que a Dualidade seja transcendida e superada.
Isso foi chamado realizar o Si.
Isso foi chamado a Realização.
Isso foi chamado de diferentes nomes.
Mas isso recobre sempre a mesma realidade, mesmo se, conforme as culturas, as épocas, as descrições puderam, por vezes, ser diferentes.
Questão: se a personalidade não é a favor de nada no estabelecimento na Unidade...
Ela não pode absolutamente nada, bem ao contrário.
Questão: ... como desenvolver esses acessos à Unidade e esses momentos de Graça?
Simplesmente fazendo calar, sem forçar, tudo o que é da ordem da personalidade.
Esse é o objetivo da iluminação da Luz, que vem mostrar as zonas de opacidade, as zonas fragmentadas existentes em toda personalidade.
Então, naquele momento, o simples fato de aceitar ser iluminado pela Luz concorre para estabelecer a Unidade e a Graça.
Isso corresponde, ponto a ponto, a um conjunto de ensinamentos importantes que lhes deu o Arcanjo Anael, Arcanjo da Relação e do amor, há, agora, dois anos.
É isso o Abandono à Luz.
Esse é o objetivo da iluminação da Luz, que vem mostrar as zonas de opacidade, as zonas fragmentadas existentes em toda personalidade.
Então, naquele momento, o simples fato de aceitar ser iluminado pela Luz concorre para estabelecer a Unidade e a Graça.
Isso corresponde, ponto a ponto, a um conjunto de ensinamentos importantes que lhes deu o Arcanjo Anael, Arcanjo da Relação e do amor, há, agora, dois anos.
É isso o Abandono à Luz.
Questão: se já se vivem os estados Unitários, por que não se tem acesso a eles mais facilmente?
Isso é simplesmente ligado, eu repito, à opacidade da personalidade.
Lembrem-se de que a personalidade fará tudo para afastá-los desse estado.
Então, é claro, certo número de técnicas, de modos de proceder foram-lhes dados pelos Anciões, por exemplo.
Mas, além disso, o Abandono à Luz realiza-se e permite penetrar, eu diria, a Eternidade da Existência, da Presença, da Unidade, quando o sacrifício final é realizado, ou seja, quando a personalidade aceita apagar-se totalmente.
Isso foi chamado de diferentes nomes também, a humildade e a simplicidade sendo os elementos os mais importantes.
Enquanto existe, na pessoa que vive na carne, um desejo de apropriação do que quer que seja, mesmo se isso pareça justificado segundo as regras morais, sociais, éticas da humanidade encarnada, não pode ali haver Abandono à Luz.
A Luz, o estado Cristo demanda um abandono total do que não é a Luz.
Para isso, é necessária uma iluminação; essa iluminação se faz mais ou menos potentemente, mais ou menos rapidamente, conforme cada caminho.
Mas lembrem-se também de que, quando lhes foi dito que tudo já está aí, é efetivamente o caso.
Nada há a buscar no exterior.
Isso também é uma tomada de consciência.
Isso também é a Verdade da Unidade.
Vocês puderam levar inúmeras vidas a meditar, a orar, a aproximar-se desse estado, mas penetrar esse estado, inteiramente, apenas se pode fazer realmente quando há sacrifício total da personalidade, não em sua aniquilação e em seu desaparecimento mesmo da encarnação, uma vez que tudo deve realizar-se aqui.
E, quando vocês não aceitam nada ser, vocês não podem tornar-se o Tudo, se vocês são ainda algo nesse mundo.
Isso, é claro, não quer dizer, tampouco, que é preciso retirar-se para algum lugar onde não exista mais nada.
Esse mecanismo acontece no interior de vocês e não numa posse qualquer exterior.
Porque vocês podem nada ter e desejar possuir o mundo, e vocês podem possuir muito, ao mesmo tempo nada tendo.
Lembrem-se de que a personalidade fará tudo para afastá-los desse estado.
Então, é claro, certo número de técnicas, de modos de proceder foram-lhes dados pelos Anciões, por exemplo.
Mas, além disso, o Abandono à Luz realiza-se e permite penetrar, eu diria, a Eternidade da Existência, da Presença, da Unidade, quando o sacrifício final é realizado, ou seja, quando a personalidade aceita apagar-se totalmente.
Isso foi chamado de diferentes nomes também, a humildade e a simplicidade sendo os elementos os mais importantes.
Enquanto existe, na pessoa que vive na carne, um desejo de apropriação do que quer que seja, mesmo se isso pareça justificado segundo as regras morais, sociais, éticas da humanidade encarnada, não pode ali haver Abandono à Luz.
A Luz, o estado Cristo demanda um abandono total do que não é a Luz.
Para isso, é necessária uma iluminação; essa iluminação se faz mais ou menos potentemente, mais ou menos rapidamente, conforme cada caminho.
Mas lembrem-se também de que, quando lhes foi dito que tudo já está aí, é efetivamente o caso.
Nada há a buscar no exterior.
Isso também é uma tomada de consciência.
Isso também é a Verdade da Unidade.
Vocês puderam levar inúmeras vidas a meditar, a orar, a aproximar-se desse estado, mas penetrar esse estado, inteiramente, apenas se pode fazer realmente quando há sacrifício total da personalidade, não em sua aniquilação e em seu desaparecimento mesmo da encarnação, uma vez que tudo deve realizar-se aqui.
E, quando vocês não aceitam nada ser, vocês não podem tornar-se o Tudo, se vocês são ainda algo nesse mundo.
Isso, é claro, não quer dizer, tampouco, que é preciso retirar-se para algum lugar onde não exista mais nada.
Esse mecanismo acontece no interior de vocês e não numa posse qualquer exterior.
Porque vocês podem nada ter e desejar possuir o mundo, e vocês podem possuir muito, ao mesmo tempo nada tendo.
Questão: a Unidade é estar Aqui e Agora na Alegria?
Sim, a Unidade está no Aqui e Agora, porque a Unidade conhece apenas esse tempo.
Ela não conhece a concepção linear do tempo, e a Consciência que vive sua realização escapa à influência do tempo, ela é multidimensional.
Ela não pode existir nem no instante seguinte, nem num passado qualquer, que existe apenas nesse mundo.
Aí também pode tratar-se de uma técnica ou de um meio de aproximar-se da Unidade: centrar-se, a cada respiração, no Aqui e Agora e perguntar-se, a cada vez, se vocês estão no Aqui e Agora.
Mas isso não basta.
É preciso também abandonar-se à Luz.
E isso é efetivamente mais fácil se vocês estão no Aqui e Agora, se vocês não estão no instante seguinte ou em seu passado.
Ela não conhece a concepção linear do tempo, e a Consciência que vive sua realização escapa à influência do tempo, ela é multidimensional.
Ela não pode existir nem no instante seguinte, nem num passado qualquer, que existe apenas nesse mundo.
Aí também pode tratar-se de uma técnica ou de um meio de aproximar-se da Unidade: centrar-se, a cada respiração, no Aqui e Agora e perguntar-se, a cada vez, se vocês estão no Aqui e Agora.
Mas isso não basta.
É preciso também abandonar-se à Luz.
E isso é efetivamente mais fácil se vocês estão no Aqui e Agora, se vocês não estão no instante seguinte ou em seu passado.
Questão: como viver a Unidade enquanto existem colocações da Luz em nossas Sombras?
Cara Irmã, a colocação da Luz em nossas Sombras é o que permite atingir a Unidade.
O tudo é não atrasar-se no que é visto.
É preciso aquiescer ao que é visto como Sombra.
A personalidade vai fazê-la crer que você é essas Sombras.
A Existência vai tirá-la dessas Sombras, não as rejeitando, não as enterrando, mas iluminando-as.
O tudo é não atrasar-se no que é visto.
É preciso aquiescer ao que é visto como Sombra.
A personalidade vai fazê-la crer que você é essas Sombras.
A Existência vai tirá-la dessas Sombras, não as rejeitando, não as enterrando, mas iluminando-as.
Questão: se a Alegria não é duradoura, é devido exclusivamente às sombras não reveladas?
Sim, porque não existe razão alguma, quando a personalidade é transcendida, crucificada, desperta, quando a carne é transmutada, não existe razão alguma para que a Alegria não seja duradoura e eterna, qualquer que seja a circunstância, as circunstâncias da vida dessa carne.
Existem experiências, e o conjunto do que você viveu os conduz a viver algumas experiências.
Hoje, não é mais a experiência que há para viver, mas é o estado, e isso passa por uma escolha crucial.
É o caso de dizê-lo.
Existem experiências, e o conjunto do que você viveu os conduz a viver algumas experiências.
Hoje, não é mais a experiência que há para viver, mas é o estado, e isso passa por uma escolha crucial.
É o caso de dizê-lo.
Não temos mais perguntas. Agradecemos.
Irmãos e Irmãs, que minha Presença entre vocês desperte, em vocês, sua própria Presença.
Essa será minha bênção para vocês.
Essa será minha bênção para vocês.
Que a Presença da Unidade se revele.
Até dentro de alguns instantes.
Até dentro de alguns instantes.
Áudio da Mensagem em Francês
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Áudio da Mensagem em Português
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Mensagem de GEMMA GALGANI,
pelo site Autres Dimensions
em 02 de junho de 2011
Rendo Graças às fontes deste texto:
Tradução: Célia G.
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