Rendo Graças ao autor desta imagem
BIDI
SETEMBRO DE 2015
SATSANG:
ÚLTIMO CAPÍTULO
Bem, Bidi está com vocês.
Eu os saúdo.
Eis-me com vocês, para alguns satsang, para elucidar, ainda, o que pode existir, em vocês, de interrogações, de incompreensões ou de não vivência concernente ao Si ou ao Parabrahman.
O objetivo de minha presença não é ensinar-lhes, mas, bem mais, trocar, sobre o que pode restar, ainda, em vocês, de incertezas, de dúvidas, de indecisão, concernente a tudo o que eu pude dizer, há alguns anos.
Nós não falaremos mais de refutação, mas orientaremos esses satsangcentrando-os na consciência e em sua situação atual.
Bidi está com vocês, mas ele não está só.
Assim, teremos, entre cada questão e cada resposta, um momento de silêncio propício aShantinilaya, o que lhes permite, como àqueles que me descobrirão ulteriormente, a Realização do Si, a vivência do Si e, para alguns de vocês, a Liberação e a Liberdade.
Minhas intervenções representam, em definitivo, os últimos elementos que lhes são comunicados na compreensão de sua vivência, aqui mesmo, nesse saco de carne.
Então, instalemo-nos no Silêncio, para estar em um estado propício ao acolhimento de cada uma de suas interrogações.
Eu lhes peço para esquecerem-se de minha forma passada, para aqueles que me reconheceram ou que me leram, no que eu pude exprimir quando de minha passagem sobre esta Terra.
Acolhamos, primeiramente, o Silêncio, garantia da Presença e do Si.
… Silêncio…
Cada palavra que eu pronunciarei será pesada e ponderada, para que as palavras sejam apenas o suporte da Verdade nua, que lhes dá a ver, que lhes dá a viver, de maneira estável, a realidade do Si.
O que vamos realizar, juntos, não é destinado a nutrir o que quer que seja em seu mental ou em sua pessoa, mas, bem mais, se for necessário, para descobrirem-se, inteiramente, para serem livres.
Nós podemos, agora, todos juntos, escutar a primeira questão.
O que vamos realizar, juntos, não é destinado a nutrir o que quer que seja em seu mental ou em sua pessoa, mas, bem mais, se for necessário, para descobrirem-se, inteiramente, para serem livres.
Nós podemos, agora, todos juntos, escutar a primeira questão.
Questão: há um fluxo contínuo de pensamentos que parece jamais parar, mesmo nos momentos de alinhamento e de meditação.
Os movimentos de Li-Shen desaceleram esse fluxo, mas pensamentos continuam a emergir.
O Silêncio jamais se instalou, inteiramente.
Você tem um esclarecimento?
O importante não é constatar um fluxo incessante de pensamentos, quaisquer que sejam esses pensamentos, mas, bem mais, nesse caso, inclinar-se na origem dos pensamentos.
Os pensamentos fazem apenas passar, mesmo se eles sejam iterativos.
Assim como você formula a questão, você se define, a si mesmo, como o observador de seus próprios pensamentos.
Não atribua a eles qualquer crédito, qualquer peso, deixe-os emergir, não os refreie, mas, sobretudo, não se identifique, jamais, a eles.
Quando o pensamento está aí, continue a vê-lo atravessar, mas dirija, sobretudo, sua consciência, uma vez que ela está, ainda, presente, no momento preciso em que nasce o pensamento.
Não se interesse pelo conteúdo dos pensamentos, mas, bem mais, pelo mecanismo do pensamento.
Os pensamentos vão e vêm.
Como pensamento, nenhum desses pensamentos pode provir do Absoluto.
Os pensamentos provêm de diferentes estratos da consciência, tanto a comum como a de sono e, mesmo, eventualmente, na consciência Turiya.
Não lute, nada imponha, mesmo se, como você diz, você tenha identificado meios que permitem limitar esse fluxo de pensamentos.
De onde vem o fluxo?
Esse fluxo afeta você?
Esse fluxo afeta você a partir do instante em que você acredita no que você pensa, sobretudo, quando você está, como você diz, em repouso e em alinhamento, ou que isso seja, também, pelos movimentos da Dança dos Elementos e do Silêncio.
Nada procure forçar, nada procure parar, ponha-se na neutralidade do centro.
Não analise qualquer desses pensamentos, contente-se em vê-los, continue a ver o fluxo deles, aí, na posição do observador, você tomará consciência, assim, muito rapidamente, de que esses pensamentos fazem apenas atravessar.
Como você diz, é um fluxo.
Não medite, sobretudo não para parar esses pensamentos.
Deixe-os chegar, não os retenha, deixe-os partir e evacuar-se por si mesmos.
Como você sabe, os pensamentos podem acompanhar-se de imagens, de sensações, de percepções.
Você se aperceberá, então, que, de seu acolhimento e de seu modo de acolher esses pensamentos, eles podem permanecer ou, efetivamente, fazer apenas passar.
Se você permanece, nesses momentos, na neutralidade, sem procurar opor-se, sem procurar compreender, então, naquele momento, você não será o mestre de seus pensamentos, mas você os verá nascer, você os verá passar.
Uma vez isso identificado, fique tranquilo, nada empreenda.
Seja o observador silencioso do meio, colocado em seu coração, que vê desenrolar-se isso, também, como uma cena de teatro.
Eu o lembro de que você não pode opor-se com seu mental ou com sua consciência a esses pensamentos, porque o pensamento não resulta do que vem de seu coração, mesmo se seja, por vezes, colorido, mas nasce da interrogação entre o interior e o exterior.
É isso que cria os pensamentos.
No pensamento há, sempre, um processo de adesão, de propriedade, mesmo, do pensamento.
Mas nenhum dos pensamentos que você vive vem de você, do que você é em seu coração.
Os pensamentos nascerão, sempre, enquanto você estiver colocado nesse mundo, mesmo se eles possam desacelerar ou, mesmo, parar.
Não se apegue mais a eles como a qualquer de suas experiências, como a qualquer de suas vibrações.
Porque você nada é de tudo isso e você sabe disso, mesmo se não o viva.
Observe.
Retire-se desse fluxo e você compreenderá que você é sobre o que se apoia esse fluxo.
A partir do instante em que você realizar isso, realmente, você constatará, realmente, de modo muito natural, quer seja na vida corrente ou no interior de si, você não será mais tributário nem afetado por qualquer dos pensamentos que o atravessam.
O pensamento vem apenas da interface entre o interior e o exterior, que lhe mostra, assim, que há, ainda, presente em algum lugar, escondida em você, a oposição entre a dualidade e a Unidade.
Mas, ao observar os seus pensamentos como eu o disse, ao vê-los, realmente, atravessá-lo, você consegue, já, não ser afetado por eles.
Só a pessoa é perturbada pelo pensamento, o ser que você é não pode, em caso algum, ser afetado por esses pensamentos.
Encontre o meio e veja esses pensamentos repartir-se na periferia de sua consciência.
Mas, jamais, no coração da consciência, quer seja na Infinita Presença ou no Absoluto.
A partir do instante em que houver neutralidade de si mesmo em relação aos seus próprios pensamentos, você estará liberado de seus pensamentos, o que não quer dizer que eles desaparecerão.
O pensamento é inerente à interface entre interior e exterior, resultante de uma visão dual a caminho, eu diria, para sua própria unidade e sua própria resolução.
Você tomará conhecimento, portanto, do nascimento dos pensamentos, antes que eles se concretizem como pensamentos, mas, também, da evacuação deles.
A um dado momento, você estará tanto no meio de si mesmo, na realidade de seu ser profundo, que os pensamentos não terão qualquer incidência, não provocarão qualquer perturbação e, em definitivo, pararão por si só, a partir do instante em que você não os para, a partir do instante em que você não dê a eles peso e, sobretudo, a partir do instante em que você assiste ao nascimento e à partida deles.
Isso levará sua consciência à interface entre o interior e o exterior, enquanto está no meio de seu coração.
Naquele momento, sua consciência não dependerá de qualquer pensamento, como de qualquer emoção, quaisquer que sejam.
Não se trata, aí, agora, de refutar o pensamento como não pertencente a você porque, efetivamente, ele não lhe pertence, entretanto, ele o atravessa nesse fluxo que você qualifica de incessante.
Não se apegue a eles, não creia, um segundo, nesses pensamentos, quer concirnam a preocupações quotidianas, interrogações mais espirituais ou quaisquer que sejam.
Resista à tentação de compreender, resista à tentação de apreender-se dele, seja apenas, aí também, o observador silencioso e mudo que observa, como a cena de teatro, o nascimento e a morte dos pensamentos.
Você se libertará, assim, de tudo o que vem do limitado e que representa apenas o reencontro entre esse limitado e seu próprio ilimitado.
O coração e o meio liberar-se-ão, o que lhe dá acesso, então, pelo movimento ou pelo silêncio, à vacuidade do ser e à plenitude do Si.
Isso pode fazer-se muito rapidamente.
Isso permitirá a você, em sua vida corrente, não mais ser tributário de seus pensamentos, mas, realmente, do fluxo da vida ou da Graça da Luz, como você o diz nesse momento.
Você constatará, também, que pode exprimir, naquele momento, o que não vem dos pensamentos que o atravessam, mas que você exprimirá, ao invés deles, o silêncio de seu coração e exprimirá a verdade de seu ser, em qualquer frase e em qualquer reencontro que seja.
Alguns de vocês, no Ocidente, chamaram a isso o caminho da Criança Interior, mas há, aí, um perigo: é o de tomar o caminho da Criança Interior por uma realidade, assim como confundir os pensamentos com a voz interior.
A melhor atitude, nesse caso, é a neutralidade, na qual nada há a decidir, nada a dizer e na qual, contudo, as palavras saem espontaneamente de você, sem estarem ligadas a qualquer pensamento preliminar.
O pensamento não será colocado em palavras, o que será colocado em palavras é seu coração, que não depende de qualquer pensamento, de qualquer crença, de qualquer adesão ao que quer que seja.
Então, naquele momento, você estará livre para exprimir o que vem não de seus pensamentos, de sua história, da pessoa, mas, diretamente, da Essência da vida que você nomeia, eu creio, de Verbo Criador.
O Verbo Criador não é um pensamento.
Ele é a expressão espontânea do ritmo do coração daquele que está colocado ao centro do ser, no meio do coração, como vocês o nomeiam: no coração do coração.
A intensificação da vibração da energia da Città, que se manifesta, então, aparecerá a você claramente, como o que não tem ligação nem qualquer ressonância com o pensamento que atravessa, mas será, puramente, a expressão de seu centro imutável, que lhe dá a viver, paralelamente a isso, a felicidade, o contentamento do Si, que nada pode alterar, qualquer que seja sua intensidade.
É-lhes dado, a uns e outros, a ver, hoje, no trabalho, seus pensamentos, e constatar que maior parte desses pensamentos é apenas projeções de sua própria consciência nesse mundo, que serão o reflexo de uma educação, de memórias ou de antecipação do futuro.
Mas nada disso concerne ao presente.
O presente não tem qualquer pensamento.
O pensamento deleta-se do instante.
Ele se deleta da vacuidade, ele se deleta do silêncio, da ausência de movimento.
É o momento no qual, sem esforço, vocês veem trabalhar o que resta de pessoa e veem trabalhar, também, o coração.
Frequentemente, quando vocês se exprimem, há um pensamento preliminar, e sua expressão é, então, colorida pelo pensamento preliminar.
Mas o pensamento não vem do ser, eu disse isso, ele resulta da interface e da ressonância, da reação existente entre o ser na eternidade e esse mundo efêmero.
Ao realizar isso, sem esforço, os pensamentos diluir-se-ão, tornar-se-ão cada vez menos pungentes, cada vez menos presentes, e darão a vocês, assim, um acesso mais íntimo e mais lúcido à voz interior, que é apenas Silêncio e que, sobretudo, não tem qualquer ponto de apoio no passado e qualquer projeção no futuro.
Quaisquer que sejam esses pensamentos, nenhum desses pensamentos concerne ao ser.
Porque o ser não tem necessidade de pensamentos.
O ser tem necessidade de sê-lo e a necessidade de ser.
O resto é supérfluo e, eu diria, mesmo, vem alterar a percepção do ser bem além da vibração e do vibral, como vocês o nomeiam.
Coloquemo-nos, agora, nesse Silêncio para, de algum modo, integrar, não as palavras que eu pronunciei, mas, sobretudo, a consciência que as acompanha, que faz ressoar, em vocês, o coração do ser.
E, aí, vocês encontrarão Turiya, não mais como experiência, mas como estado cada vez mais permanente, reflexo e realidade de seu coração ou de sua criança interior.
Os pensamentos fazem apenas passar, mesmo se eles sejam iterativos.
Assim como você formula a questão, você se define, a si mesmo, como o observador de seus próprios pensamentos.
Não atribua a eles qualquer crédito, qualquer peso, deixe-os emergir, não os refreie, mas, sobretudo, não se identifique, jamais, a eles.
Quando o pensamento está aí, continue a vê-lo atravessar, mas dirija, sobretudo, sua consciência, uma vez que ela está, ainda, presente, no momento preciso em que nasce o pensamento.
Não se interesse pelo conteúdo dos pensamentos, mas, bem mais, pelo mecanismo do pensamento.
Os pensamentos vão e vêm.
Como pensamento, nenhum desses pensamentos pode provir do Absoluto.
Os pensamentos provêm de diferentes estratos da consciência, tanto a comum como a de sono e, mesmo, eventualmente, na consciência Turiya.
Não lute, nada imponha, mesmo se, como você diz, você tenha identificado meios que permitem limitar esse fluxo de pensamentos.
De onde vem o fluxo?
Esse fluxo afeta você?
Esse fluxo afeta você a partir do instante em que você acredita no que você pensa, sobretudo, quando você está, como você diz, em repouso e em alinhamento, ou que isso seja, também, pelos movimentos da Dança dos Elementos e do Silêncio.
Nada procure forçar, nada procure parar, ponha-se na neutralidade do centro.
Não analise qualquer desses pensamentos, contente-se em vê-los, continue a ver o fluxo deles, aí, na posição do observador, você tomará consciência, assim, muito rapidamente, de que esses pensamentos fazem apenas atravessar.
Como você diz, é um fluxo.
Não medite, sobretudo não para parar esses pensamentos.
Deixe-os chegar, não os retenha, deixe-os partir e evacuar-se por si mesmos.
Como você sabe, os pensamentos podem acompanhar-se de imagens, de sensações, de percepções.
Você se aperceberá, então, que, de seu acolhimento e de seu modo de acolher esses pensamentos, eles podem permanecer ou, efetivamente, fazer apenas passar.
Se você permanece, nesses momentos, na neutralidade, sem procurar opor-se, sem procurar compreender, então, naquele momento, você não será o mestre de seus pensamentos, mas você os verá nascer, você os verá passar.
Uma vez isso identificado, fique tranquilo, nada empreenda.
Seja o observador silencioso do meio, colocado em seu coração, que vê desenrolar-se isso, também, como uma cena de teatro.
Eu o lembro de que você não pode opor-se com seu mental ou com sua consciência a esses pensamentos, porque o pensamento não resulta do que vem de seu coração, mesmo se seja, por vezes, colorido, mas nasce da interrogação entre o interior e o exterior.
É isso que cria os pensamentos.
No pensamento há, sempre, um processo de adesão, de propriedade, mesmo, do pensamento.
Mas nenhum dos pensamentos que você vive vem de você, do que você é em seu coração.
Os pensamentos nascerão, sempre, enquanto você estiver colocado nesse mundo, mesmo se eles possam desacelerar ou, mesmo, parar.
Não se apegue mais a eles como a qualquer de suas experiências, como a qualquer de suas vibrações.
Porque você nada é de tudo isso e você sabe disso, mesmo se não o viva.
Observe.
Retire-se desse fluxo e você compreenderá que você é sobre o que se apoia esse fluxo.
A partir do instante em que você realizar isso, realmente, você constatará, realmente, de modo muito natural, quer seja na vida corrente ou no interior de si, você não será mais tributário nem afetado por qualquer dos pensamentos que o atravessam.
O pensamento vem apenas da interface entre o interior e o exterior, que lhe mostra, assim, que há, ainda, presente em algum lugar, escondida em você, a oposição entre a dualidade e a Unidade.
Mas, ao observar os seus pensamentos como eu o disse, ao vê-los, realmente, atravessá-lo, você consegue, já, não ser afetado por eles.
Só a pessoa é perturbada pelo pensamento, o ser que você é não pode, em caso algum, ser afetado por esses pensamentos.
Encontre o meio e veja esses pensamentos repartir-se na periferia de sua consciência.
Mas, jamais, no coração da consciência, quer seja na Infinita Presença ou no Absoluto.
A partir do instante em que houver neutralidade de si mesmo em relação aos seus próprios pensamentos, você estará liberado de seus pensamentos, o que não quer dizer que eles desaparecerão.
O pensamento é inerente à interface entre interior e exterior, resultante de uma visão dual a caminho, eu diria, para sua própria unidade e sua própria resolução.
Você tomará conhecimento, portanto, do nascimento dos pensamentos, antes que eles se concretizem como pensamentos, mas, também, da evacuação deles.
A um dado momento, você estará tanto no meio de si mesmo, na realidade de seu ser profundo, que os pensamentos não terão qualquer incidência, não provocarão qualquer perturbação e, em definitivo, pararão por si só, a partir do instante em que você não os para, a partir do instante em que você não dê a eles peso e, sobretudo, a partir do instante em que você assiste ao nascimento e à partida deles.
Isso levará sua consciência à interface entre o interior e o exterior, enquanto está no meio de seu coração.
Naquele momento, sua consciência não dependerá de qualquer pensamento, como de qualquer emoção, quaisquer que sejam.
Não se trata, aí, agora, de refutar o pensamento como não pertencente a você porque, efetivamente, ele não lhe pertence, entretanto, ele o atravessa nesse fluxo que você qualifica de incessante.
Não se apegue a eles, não creia, um segundo, nesses pensamentos, quer concirnam a preocupações quotidianas, interrogações mais espirituais ou quaisquer que sejam.
Resista à tentação de compreender, resista à tentação de apreender-se dele, seja apenas, aí também, o observador silencioso e mudo que observa, como a cena de teatro, o nascimento e a morte dos pensamentos.
Você se libertará, assim, de tudo o que vem do limitado e que representa apenas o reencontro entre esse limitado e seu próprio ilimitado.
O coração e o meio liberar-se-ão, o que lhe dá acesso, então, pelo movimento ou pelo silêncio, à vacuidade do ser e à plenitude do Si.
Isso pode fazer-se muito rapidamente.
Isso permitirá a você, em sua vida corrente, não mais ser tributário de seus pensamentos, mas, realmente, do fluxo da vida ou da Graça da Luz, como você o diz nesse momento.
Você constatará, também, que pode exprimir, naquele momento, o que não vem dos pensamentos que o atravessam, mas que você exprimirá, ao invés deles, o silêncio de seu coração e exprimirá a verdade de seu ser, em qualquer frase e em qualquer reencontro que seja.
Alguns de vocês, no Ocidente, chamaram a isso o caminho da Criança Interior, mas há, aí, um perigo: é o de tomar o caminho da Criança Interior por uma realidade, assim como confundir os pensamentos com a voz interior.
A melhor atitude, nesse caso, é a neutralidade, na qual nada há a decidir, nada a dizer e na qual, contudo, as palavras saem espontaneamente de você, sem estarem ligadas a qualquer pensamento preliminar.
O pensamento não será colocado em palavras, o que será colocado em palavras é seu coração, que não depende de qualquer pensamento, de qualquer crença, de qualquer adesão ao que quer que seja.
Então, naquele momento, você estará livre para exprimir o que vem não de seus pensamentos, de sua história, da pessoa, mas, diretamente, da Essência da vida que você nomeia, eu creio, de Verbo Criador.
O Verbo Criador não é um pensamento.
Ele é a expressão espontânea do ritmo do coração daquele que está colocado ao centro do ser, no meio do coração, como vocês o nomeiam: no coração do coração.
A intensificação da vibração da energia da Città, que se manifesta, então, aparecerá a você claramente, como o que não tem ligação nem qualquer ressonância com o pensamento que atravessa, mas será, puramente, a expressão de seu centro imutável, que lhe dá a viver, paralelamente a isso, a felicidade, o contentamento do Si, que nada pode alterar, qualquer que seja sua intensidade.
É-lhes dado, a uns e outros, a ver, hoje, no trabalho, seus pensamentos, e constatar que maior parte desses pensamentos é apenas projeções de sua própria consciência nesse mundo, que serão o reflexo de uma educação, de memórias ou de antecipação do futuro.
Mas nada disso concerne ao presente.
O presente não tem qualquer pensamento.
O pensamento deleta-se do instante.
Ele se deleta da vacuidade, ele se deleta do silêncio, da ausência de movimento.
É o momento no qual, sem esforço, vocês veem trabalhar o que resta de pessoa e veem trabalhar, também, o coração.
Frequentemente, quando vocês se exprimem, há um pensamento preliminar, e sua expressão é, então, colorida pelo pensamento preliminar.
Mas o pensamento não vem do ser, eu disse isso, ele resulta da interface e da ressonância, da reação existente entre o ser na eternidade e esse mundo efêmero.
Ao realizar isso, sem esforço, os pensamentos diluir-se-ão, tornar-se-ão cada vez menos pungentes, cada vez menos presentes, e darão a vocês, assim, um acesso mais íntimo e mais lúcido à voz interior, que é apenas Silêncio e que, sobretudo, não tem qualquer ponto de apoio no passado e qualquer projeção no futuro.
Quaisquer que sejam esses pensamentos, nenhum desses pensamentos concerne ao ser.
Porque o ser não tem necessidade de pensamentos.
O ser tem necessidade de sê-lo e a necessidade de ser.
O resto é supérfluo e, eu diria, mesmo, vem alterar a percepção do ser bem além da vibração e do vibral, como vocês o nomeiam.
Coloquemo-nos, agora, nesse Silêncio para, de algum modo, integrar, não as palavras que eu pronunciei, mas, sobretudo, a consciência que as acompanha, que faz ressoar, em vocês, o coração do ser.
E, aí, vocês encontrarão Turiya, não mais como experiência, mas como estado cada vez mais permanente, reflexo e realidade de seu coração ou de sua criança interior.
… Silêncio…
Bem, Bidi prossegue.
Questão: a visão da visita de um ser, em combinação prateada, no dia do nascimento de meu filho, é uma visita familiar?
Qual é o significado disso?
Quando do nascimento do corpo de um recém-nascido existe uma abertura presente, sistematicamente, aos mundos que eu nomearia de sutis, ou seja, Presenças que não são ligadas a um saco de carne, mas a uma estrutura que vocês nomeiam de etérea e livre.
Por não ter assistido a esse nascimento, eu posso apenas permanecer nas generalidades.
A abertura dessa porta, ligada ao nascimento, pode ser acompanhada, como foi descrito em todas as tradições e como é, sempre, o caso, por um anjo.
Termo genérico que significa, sobretudo, não um anjinho, mas um ser sutil independente, eu esclareço, do que vocês nomeiam anjo guardião futuro, mas que aproveita, de algum modo, dessa passagem que se abre nesse novo nascimento não para gerar ou enquadrar, mas, bem mais, para manifestar a realidade da abertura temporária entre dois mundos.
O corpo que sai é formado apenas da reunião de partículas da Terra, mas é portador de uma partícula de Eternidade.
A interação entre o efêmero e a Eternidade, nesse nível, quando do nascimento, acompanha-se, efetivamente, da presença, sistemática, de um ou vários desses anjos, cuja presença é puramente conjuntural e não ligada a qualquer utilidade ou significação disso.
Não vemos, aí, maravilhoso ou extraordinário em relação a essa criança ou em relação às suas capacidades, mas, simplesmente, o processo lógico que se produz quando da entrada na encarnação e quando da saída da encarnação.
É, de algum modo, um testemunho da realidade da Eternidade.
Nada mais procure em relação a isso, mas saiba, simplesmente, que esse processo é cada vez mais acessível em qualquer meio que seja, em qualquer cultura que seja.
Não tirem qualquer conclusão disso.
Aí também, nós juntamos a interface do reencontro entre o interior e o exterior.
Não mais em um sentido horizontal, como descrito no pensamento da questão anterior, mas em um sentido vertical e direto.
Assim, o nascimento, a entrada nesse mundo, como a saída desse mundo, são momentos privilegiados de contatos e de testemunhos da verdadeira realidade.
Para inúmeros de vocês, as portas abriram-se ao nível dos sentidos e da percepção do que é nomeado invisível.
Mas não se atrasem nesse invisível, porque esse invisível, que é conjuntural, representa, aí também, apenas a interface entre dois mundos.
Nada veja, aí, de maravilhoso, mas veja, simplesmente, a lógica da vida quando de mecanismos de passagem do efêmero ao Eterno ou do Eterno ao efêmero.
Nada mais e nada menos.
Isso não se traduz nada de bom como nada de mau, é, simplesmente, a lógica da vida que passa de um estado a outro, de uma forma a outra, de um mundo líquido a um mundo aéreo ou de um mundo material a um mundo sutil, quando da morte.
Aliás, os seres que morrem, hoje, que deixam esse saco de carne, antes de deixá-lo, têm faculdades muito maiores de ver, aqui mesmo, nesse corpo, antes de passar e de falecer, os mundos sutis.
Isso é muito mais frequente para as crianças que deixam esse mundo, o que dá a elas, acesso, nos olhos de carne, à visão do que vocês nomeiam «o além».
Tudo isso é natural, não tem necessidade de outras explicações, não tem necessidade de ficar maravilhado com isso, não tem necessidade de dar outro sentido que não esse sentido da passagem, um pouco como os pensamentos que nascem, que passam e que se evacuam.
Por não ter assistido a esse nascimento, eu posso apenas permanecer nas generalidades.
A abertura dessa porta, ligada ao nascimento, pode ser acompanhada, como foi descrito em todas as tradições e como é, sempre, o caso, por um anjo.
Termo genérico que significa, sobretudo, não um anjinho, mas um ser sutil independente, eu esclareço, do que vocês nomeiam anjo guardião futuro, mas que aproveita, de algum modo, dessa passagem que se abre nesse novo nascimento não para gerar ou enquadrar, mas, bem mais, para manifestar a realidade da abertura temporária entre dois mundos.
O corpo que sai é formado apenas da reunião de partículas da Terra, mas é portador de uma partícula de Eternidade.
A interação entre o efêmero e a Eternidade, nesse nível, quando do nascimento, acompanha-se, efetivamente, da presença, sistemática, de um ou vários desses anjos, cuja presença é puramente conjuntural e não ligada a qualquer utilidade ou significação disso.
Não vemos, aí, maravilhoso ou extraordinário em relação a essa criança ou em relação às suas capacidades, mas, simplesmente, o processo lógico que se produz quando da entrada na encarnação e quando da saída da encarnação.
É, de algum modo, um testemunho da realidade da Eternidade.
Nada mais procure em relação a isso, mas saiba, simplesmente, que esse processo é cada vez mais acessível em qualquer meio que seja, em qualquer cultura que seja.
Não tirem qualquer conclusão disso.
Aí também, nós juntamos a interface do reencontro entre o interior e o exterior.
Não mais em um sentido horizontal, como descrito no pensamento da questão anterior, mas em um sentido vertical e direto.
Assim, o nascimento, a entrada nesse mundo, como a saída desse mundo, são momentos privilegiados de contatos e de testemunhos da verdadeira realidade.
Para inúmeros de vocês, as portas abriram-se ao nível dos sentidos e da percepção do que é nomeado invisível.
Mas não se atrasem nesse invisível, porque esse invisível, que é conjuntural, representa, aí também, apenas a interface entre dois mundos.
Nada veja, aí, de maravilhoso, mas veja, simplesmente, a lógica da vida quando de mecanismos de passagem do efêmero ao Eterno ou do Eterno ao efêmero.
Nada mais e nada menos.
Isso não se traduz nada de bom como nada de mau, é, simplesmente, a lógica da vida que passa de um estado a outro, de uma forma a outra, de um mundo líquido a um mundo aéreo ou de um mundo material a um mundo sutil, quando da morte.
Aliás, os seres que morrem, hoje, que deixam esse saco de carne, antes de deixá-lo, têm faculdades muito maiores de ver, aqui mesmo, nesse corpo, antes de passar e de falecer, os mundos sutis.
Isso é muito mais frequente para as crianças que deixam esse mundo, o que dá a elas, acesso, nos olhos de carne, à visão do que vocês nomeiam «o além».
Tudo isso é natural, não tem necessidade de outras explicações, não tem necessidade de ficar maravilhado com isso, não tem necessidade de dar outro sentido que não esse sentido da passagem, um pouco como os pensamentos que nascem, que passam e que se evacuam.
… Silêncio…
Prossigamos o satsang.
Questão: uma irmã pediu para transmitir-lhe essa mensagem: ela diz que tem confiança em você, mesmo se ela não o conheça e é a primeira vez que ela entra em contato com você.
Ela pergunta se você poderia ajudá-la em seu problema de pele, sua dor no estômago, assim como ajudá-la a passar em seu exame de 14 de setembro.
Questão: uma irmã pediu para transmitir-lhe essa mensagem: ela diz que tem confiança em você, mesmo se ela não o conheça e é a primeira vez que ela entra em contato com você.
Ela pergunta se você poderia ajudá-la em seu problema de pele, sua dor no estômago, assim como ajudá-la a passar em seu exame de 14 de setembro.
… Silêncio…
Aí está.
Eu tenho, simplesmente, a dizer-lhe que, qualquer que seja a confiança que você tenha em mim, que eu agradeço, eu atraio, contudo, sua atenção que a única confiança verdadeiramente eficaz, de maneira permanente, é a confiança no Si e em nada mais.
Isso provém, em você, de uma dificuldade para conhecer seus limites e, portanto, assim, limitar-se, a si mesmo, devido ao que você tem vivido e vive ainda.
Então, esqueça-se de mim, esqueça-se de si e incline-se no que você é, que nada é do que você apresenta a esse mundo e nesse mundo.
Eu respondi à sua solicitação não para que você tenha, ainda, mais confiança em mim, uma vez que você deve esquecer-me, mas, bem mais, para descobrir, em si, não em sua pessoa tributária de uma história, mas, bem mais, a confiança na Vida, para estar, realmente, na vida.
Eu tenho, simplesmente, a dizer-lhe que, qualquer que seja a confiança que você tenha em mim, que eu agradeço, eu atraio, contudo, sua atenção que a única confiança verdadeiramente eficaz, de maneira permanente, é a confiança no Si e em nada mais.
Isso provém, em você, de uma dificuldade para conhecer seus limites e, portanto, assim, limitar-se, a si mesmo, devido ao que você tem vivido e vive ainda.
Então, esqueça-se de mim, esqueça-se de si e incline-se no que você é, que nada é do que você apresenta a esse mundo e nesse mundo.
Eu respondi à sua solicitação não para que você tenha, ainda, mais confiança em mim, uma vez que você deve esquecer-me, mas, bem mais, para descobrir, em si, não em sua pessoa tributária de uma história, mas, bem mais, a confiança na Vida, para estar, realmente, na vida.
… Silêncio…
Continuemos.
Questão: a morte pode facilitar a manifestação do Absoluto?
Hoje, isso é verdadeiro para um número cada vez mais importante de humanos que deixam o efêmero e desviam-se, de algum modo, das etapas intermediárias ligadas ao confinamento para reencontrar, necessariamente, a própria Essência, antes da Liberdade.
As regras do jogo mudaram, devido ao que se desenrolou, tanto em vocês como nesse mundo, ao longo de uma geração.
Tanto o Si como o Absoluto tornam-se, então, mais evidentes a reconhecer para aquele que deixa esse mundo.
Aí também, sem esforço, mesmo se permanece, ainda, no momento da partida, qualquer apego que seja, qualquer laço que seja.
Cada vez mais transições individuais acompanham-se, eu diria, de uma percepção clara da consciência, da não realidade do que foi deixado e, portanto, uma possibilidade maior de Liberdade e de Liberação para aquele que aceita voltar sua consciência para a Luz que é vista e que pode, portanto, ser atravessada sem qualquer dificuldade.
Essa é a consequência direta das ações realizadas nessa Terra, como eu disse, ao longo de uma geração.
As regras do jogo mudaram, devido ao que se desenrolou, tanto em vocês como nesse mundo, ao longo de uma geração.
Tanto o Si como o Absoluto tornam-se, então, mais evidentes a reconhecer para aquele que deixa esse mundo.
Aí também, sem esforço, mesmo se permanece, ainda, no momento da partida, qualquer apego que seja, qualquer laço que seja.
Cada vez mais transições individuais acompanham-se, eu diria, de uma percepção clara da consciência, da não realidade do que foi deixado e, portanto, uma possibilidade maior de Liberdade e de Liberação para aquele que aceita voltar sua consciência para a Luz que é vista e que pode, portanto, ser atravessada sem qualquer dificuldade.
Essa é a consequência direta das ações realizadas nessa Terra, como eu disse, ao longo de uma geração.
… Silêncio…
Prossigamos.
Questão: basta estar consciente dos medos que nos atravessam, sem segui-los, para que eles desapareçam?
Eu diria que é uma preliminar, mas o reconhecimento dos medos, a identificação dos medos torna-os menos eficazes e menos intensos em seu ser.
Mas o ser é Amor.
Se há medo que atravessa, isso é uma incitação para viver o Amor, porque o medo desaparece no meio do ser e no coração do ser.
Estar consciente de seus medos, vê-los, pode ser útil, mas não basta.
Incline-se em seu coração, identifique seu coração, viva seu coração, naquele momento, nenhum medo poderá atravessá-lo, nem da morte, nem de qualquer entidade que seja, nem de qualquer elemento de sua vivência nesse mundo.
Veja isso mais como um equilíbrio: de um lado, o medo, do outro, o Amor.
Enquanto o medo for mais denso do que o Amor, mesmo se isso é visto, o medo atravessa você.
É preciso tornar mais denso o Amor, no sentido de mais presença ao Amor.
Do mesmo modo que os pensamentos passavam, os medos passam, mas eles podem continuar a passar o tempo todo, mesmo se sejam menos incômodos, mesmo se haja uma forma de domesticação de seus medos.
Mas o único antídoto real e total para o medo é densificar o Amor.
O medo é, portanto, apenas o reflexo da insuficiência de densidade do Amor, tanto nesse saco como na consciência.
Para nada serve procurar a origem ou as origens dele, para nada serve negá-los, é útil localizá-los, mas isso não basta.
O medo, quando ele atravessa você, mostra, simplesmente, que ele é mais denso do que o Amor.
Quando o Amor torna-se mais denso do que o medo, mais presente, se você prefere, mais compacto, então, não há mais espaço para o medo.
Aquele que vive o Amor não pode viver o medo, nem ser atravessado pelo medo.
Ele pode estar sujeito às emoções do medo, de momento, mas, momento algum, ali estará submetido.
Ele não dependerá, de modo algum, de qualquer medo.
O Amor é, portanto, o antídoto do medo e, eu diria mesmo, seu oposto.
Aquele que vive o amor e que, no entanto, manifesta medos, faz apenas mostrar a ele mesmo que seu amor procede de uma causa emocional e, portanto, condicionada, e não de um Amor incondicionado que é, realmente, liberado de toda noção de pessoa.
Enquanto há identificação à pessoa, os medos passarão, vistos como tais ou não.
Mas vê-los como medos é, já, efetivamente, uma primeira etapa, mas não pare aí.
Se você luta contra seus medos, eles se reforçarão, de uma maneira ou de outra.
Procure, ao invés disso, nutrir e cultivar o Amor, de qualquer modo que seja, porque ele é o único antídoto para os medos que o atravessam, mesmo quando eles são identificados.
Não se embarace, aí, tampouco, com explicações, justificações, mas aceite o princípio de que se medos atravessam você, é que o amor que é, no entanto, vivido, não é livre.
Ele é, portanto, condicionado.
Mesmo isso basta para criar o medo, qualquer que seja o medo.
O Amor é definido como a ausência de medo, não como uma bravura ou uma coragem, mas, bem mais, o resultado direto da Graça do Amor.
Os medos, quaisquer que sejam que possam atravessar, independentemente de refletir um amor condicionado são, também, um encorajamento para descondicionar o amor, para não atribuí-lo a situações ou a seres, mas, bem mais, à força de vida e à única realidade da Vida e, portanto, da consciência, onde quer que ela esteja, aqui ou alhures.
O medo é ligado à pessoa em sua história passada ou em suas projeções futuras.
O Amor é independente da pessoa em suas memórias e suas feridas, assim como de suas projeções.
Mas o ser é Amor.
Se há medo que atravessa, isso é uma incitação para viver o Amor, porque o medo desaparece no meio do ser e no coração do ser.
Estar consciente de seus medos, vê-los, pode ser útil, mas não basta.
Incline-se em seu coração, identifique seu coração, viva seu coração, naquele momento, nenhum medo poderá atravessá-lo, nem da morte, nem de qualquer entidade que seja, nem de qualquer elemento de sua vivência nesse mundo.
Veja isso mais como um equilíbrio: de um lado, o medo, do outro, o Amor.
Enquanto o medo for mais denso do que o Amor, mesmo se isso é visto, o medo atravessa você.
É preciso tornar mais denso o Amor, no sentido de mais presença ao Amor.
Do mesmo modo que os pensamentos passavam, os medos passam, mas eles podem continuar a passar o tempo todo, mesmo se sejam menos incômodos, mesmo se haja uma forma de domesticação de seus medos.
Mas o único antídoto real e total para o medo é densificar o Amor.
O medo é, portanto, apenas o reflexo da insuficiência de densidade do Amor, tanto nesse saco como na consciência.
Para nada serve procurar a origem ou as origens dele, para nada serve negá-los, é útil localizá-los, mas isso não basta.
O medo, quando ele atravessa você, mostra, simplesmente, que ele é mais denso do que o Amor.
Quando o Amor torna-se mais denso do que o medo, mais presente, se você prefere, mais compacto, então, não há mais espaço para o medo.
Aquele que vive o Amor não pode viver o medo, nem ser atravessado pelo medo.
Ele pode estar sujeito às emoções do medo, de momento, mas, momento algum, ali estará submetido.
Ele não dependerá, de modo algum, de qualquer medo.
O Amor é, portanto, o antídoto do medo e, eu diria mesmo, seu oposto.
Aquele que vive o amor e que, no entanto, manifesta medos, faz apenas mostrar a ele mesmo que seu amor procede de uma causa emocional e, portanto, condicionada, e não de um Amor incondicionado que é, realmente, liberado de toda noção de pessoa.
Enquanto há identificação à pessoa, os medos passarão, vistos como tais ou não.
Mas vê-los como medos é, já, efetivamente, uma primeira etapa, mas não pare aí.
Se você luta contra seus medos, eles se reforçarão, de uma maneira ou de outra.
Procure, ao invés disso, nutrir e cultivar o Amor, de qualquer modo que seja, porque ele é o único antídoto para os medos que o atravessam, mesmo quando eles são identificados.
Não se embarace, aí, tampouco, com explicações, justificações, mas aceite o princípio de que se medos atravessam você, é que o amor que é, no entanto, vivido, não é livre.
Ele é, portanto, condicionado.
Mesmo isso basta para criar o medo, qualquer que seja o medo.
O Amor é definido como a ausência de medo, não como uma bravura ou uma coragem, mas, bem mais, o resultado direto da Graça do Amor.
Os medos, quaisquer que sejam que possam atravessar, independentemente de refletir um amor condicionado são, também, um encorajamento para descondicionar o amor, para não atribuí-lo a situações ou a seres, mas, bem mais, à força de vida e à única realidade da Vida e, portanto, da consciência, onde quer que ela esteja, aqui ou alhures.
O medo é ligado à pessoa em sua história passada ou em suas projeções futuras.
O Amor é independente da pessoa em suas memórias e suas feridas, assim como de suas projeções.
… Silêncio…
Prossigamos.
Questão: é importante, atualmente, comer alimentos sem glúten?
Isso é importante para esse corpo e para a consciência limitada; o Si e o Absoluto não se importam com isso.
Aliás, aqueles que estão instalados no Si têm necessidade apenas de muito pouco alimento, qualquer que seja esse alimento.
Mas é inegável que, enquanto você crê na conexão entre a Eternidade e o efêmero, mesmo em sua vida, um interage no outro.
E, portanto, há aspectos limitantes à expansão da consciência que não concernem, de modo algum, ao Absoluto, mas que, contudo, pode parecer aproximar-se dele.
Assim, portanto, o glúten pode ser um obstáculo, como outros alimentos, não à Liberação, que é adquirida, o que quer que vocês fumem, o que quer que comam, o que quer que absorvam, o que quer que pensem, mas tem um efeito deletério na própria expressão da consciência.
Mas o tóxico o mais violento não é da ordem alimentar.
O tóxico o mais violento é, primeiramente, a crença, no sentido amplo, e logo após vem o medo.
De algum modo, os poluentes químicos absorvidos chegam apenas em terceiro ou quarto lugar.
Mas nada de tudo isso pode afetar o que vocês são, em verdade, e afeta, simplesmente, o modo pelo qual vocês descobrem a verdade, mas não a impede de eclodir.
Os tóxicos bloqueiam a consciência, congelam-na, de algum modo, e impedem-na, de algum modo, de viver o fluxo da vida, mas tudo isso é apenas acessório.
Vocês sabem, pertinentemente, mesmo se não o vivam, mesmo se o tenham esquecido, que o mais importante é o Amor e que o Amor não pode ser contaminado por qualquer elemento que venha do efêmero, quer sejam os pensamentos que atravessam, quer seja a própria morte ou, ainda, o glúten ou qualquer outro veneno.
Lembrem-se de que aqui vocês são apenas uma reunião de moléculas que se reuniram, um dia, e que se dissolverão, um dia.
Será que vocês são isso?
Unicamente isso?
Só o limitado pode considerar que um veneno, qualquer que seja, possa limitar a manifestação da Eternidade.
Estar na vida, plenamente vivo, é não mais ser afetado, quer seja por sua própria doença, sua própria morte ou qualquer veneno que seja porque, mesmo se há sofrimento, isso pertence apenas ao efêmero.
A Eternidade não conhece qualquer sofrimento e não o conhecerá, jamais.
Aliás, aqueles que estão instalados no Si têm necessidade apenas de muito pouco alimento, qualquer que seja esse alimento.
Mas é inegável que, enquanto você crê na conexão entre a Eternidade e o efêmero, mesmo em sua vida, um interage no outro.
E, portanto, há aspectos limitantes à expansão da consciência que não concernem, de modo algum, ao Absoluto, mas que, contudo, pode parecer aproximar-se dele.
Assim, portanto, o glúten pode ser um obstáculo, como outros alimentos, não à Liberação, que é adquirida, o que quer que vocês fumem, o que quer que comam, o que quer que absorvam, o que quer que pensem, mas tem um efeito deletério na própria expressão da consciência.
Mas o tóxico o mais violento não é da ordem alimentar.
O tóxico o mais violento é, primeiramente, a crença, no sentido amplo, e logo após vem o medo.
De algum modo, os poluentes químicos absorvidos chegam apenas em terceiro ou quarto lugar.
Mas nada de tudo isso pode afetar o que vocês são, em verdade, e afeta, simplesmente, o modo pelo qual vocês descobrem a verdade, mas não a impede de eclodir.
Os tóxicos bloqueiam a consciência, congelam-na, de algum modo, e impedem-na, de algum modo, de viver o fluxo da vida, mas tudo isso é apenas acessório.
Vocês sabem, pertinentemente, mesmo se não o vivam, mesmo se o tenham esquecido, que o mais importante é o Amor e que o Amor não pode ser contaminado por qualquer elemento que venha do efêmero, quer sejam os pensamentos que atravessam, quer seja a própria morte ou, ainda, o glúten ou qualquer outro veneno.
Lembrem-se de que aqui vocês são apenas uma reunião de moléculas que se reuniram, um dia, e que se dissolverão, um dia.
Será que vocês são isso?
Unicamente isso?
Só o limitado pode considerar que um veneno, qualquer que seja, possa limitar a manifestação da Eternidade.
Estar na vida, plenamente vivo, é não mais ser afetado, quer seja por sua própria doença, sua própria morte ou qualquer veneno que seja porque, mesmo se há sofrimento, isso pertence apenas ao efêmero.
A Eternidade não conhece qualquer sofrimento e não o conhecerá, jamais.
… Silêncio…
Prossigamos.
Questão: por que algumas pessoas que afirmam saber o que é o Absoluto e afirmam ver esse mundo tal como ele é, ou seja, uma ilusão, desejam que esse mundo conclua-se, o mais rapidamente possível?
Bem amado, como você diz, é a pessoa que deseja isso e não o Absoluto.
O Absoluto nada tem a ver com esse mundo, seu início e seu fim, nada tem a ver com o tempo.
Mas, enquanto você está inscrito em uma pessoa, você é tributário do tempo, tanto do início como do fim, tanto de sua vida como da vida nesse mundo.
Não uma vez, quando de minha encarnação, eu não teria aceito responder a uma questão concernente ao tempo e ao fim do tempo, ou ao fim dos tempos, porque, efetivamente, o Absoluto não pode ser, de modo algum, concernido por isso.
Mas isso pode ser uma distração para a pessoa, na condição de estar consciente disso.
Aquele que vive o Absoluto não tem necessidade de dizê-lo e, ainda menos, a necessidade de demonstrar o que quer que seja.
O Absoluto não é concernido nem pela trama histórica nem pelas diferentes alterações da verdade, porque ele apreendeu que o mundo está no interior dele e que nada de tudo isso é eterno.
E tudo o que é efêmero tem um fim.
A partir do instante em que você está consciente disso, pouco importa que esse início e esse fim inscrevam-se no âmbito de sua vida, entre o início de sua vida e o fim de sua vida, pouco importa que a escala do tempo seja de milhares de anos ou dezenas de milhares de anos, isso nada muda.
Aquele que aguarda ou espera é a pessoa, mas apreenda, também, que o Liberado vivo é, ainda, uma pessoa.
Mas não é preciso ser enganado.
Se sua vida é apenas função do fim dos tempos, você está no erro; se sua vida é função do instante, você está na Verdade.
Porque o instante é eterno.
Mesmo o fim, ele mesmo, é efêmero e traduz o efêmero.
O mais difícil é nada desejar, nada projetar, mas estar lúcido na cena de teatro e no ato que se atua.
Isso não quer dizer que você acredite no teatro, isso não quer dizer que você acredite no jogo que se joga e, sobretudo, que você não é tributário disso, de um modo ou de outro.
O Liberado vivo não tem pressa de morrer, não tem pressa de esperar o fim do mundo, mas vive, de instante a instante, o instante presente.
Ele pôs fim ao sofrimento e ao medo, ele não teme nem seu próprio fim nem o fim do mundo.
Ele vive o que a vida dá a ele, a cada instante, sem modificar o que quer que seja, sem ser modificado pelo que quer que seja e, sobretudo, não pelo fim.
Um espetáculo de teatro tem um início e um fim.
Mas não se esqueça de que o teatro não existe, assim como o observador.
São apenas fragmentos de si mesmo, destinados a desaparecer.
Mas você não tem que fazê-lo desaparecer, ele desaparecerá por si só.
Você deve desengajar-se, mesmo, do fim, porque, se você é Absoluto, você sabe que o teatro não existe, não mais do que o observador, e que nada há a esperar.
Ao nada esperar, nada projetar, nada aguardar, você está disponível para si mesmo em sua eternidade, qualquer que seja a evolução e o futuro tanto de seu corpo como desse mundo.
Só esse corpo é ligado ao tempo e à história, não o que você é.
Mas aquele que observou o teatro, mesmo se ele saiba que não é verdadeiro, sabe muito bem que o último ato está sendo jogado.
Mas ele não é afetado nisso, ele não se regozija, nem da persistência desse mundo nem do desaparecimento dele, isso é independente do que ele é.
Mas você tem o direito, de qualquer forma, de atuar no teatro, mas não é preciso que você fique apegado ou ligado à sua projeção de consciência concernente ao cenário do fim do ato final.
Considere, bem mais, qualquer que seja o fim da cena de teatro, incline-se mais em sua própria morte.
Como você considera a morte?
Lembre-se, quando da refutação, de que eu os convidava a mergulhar na origem de seu nascimento.
Do mesmo modo, para não ser alterado, no Si, como no Absoluto, é preferível não localizar o tempo ou, se prefere, o que vocês nomeiam o timing, mas, bem mais, estar lúcido sobre o que se joga na cena.
Mas não ser tributário da cena, porque isso o tira do eixo.
Isso faz apenas mostrar, em definitivo, que a balança pesa mais do lado do medo do que do Amor, mesmo se haja esperança em um tempo de fim, qualquer que seja, portanto, o fim do teatro.
Tudo depende de sua afetação, tudo depende de sua consciência, de seus pensamentos, de suas emoções, de suas projeções ou de sua capacidade para permanecer imutável em qualquer circunstância que seja, sem ter necessidade de controlar, de dominar.
É aí que você mostrará, realmente, a densidade do Amor em você, mesmo no efêmero.
Mas você não pode negar a própria noção de ciclo de vida, independentemente de qualquer alteração ou falsificação real de tudo o que é efêmero.
Ora, você está, nesse corpo e nessa carne, você está, nesse mundo, em outra escala de tempo, mesmo se os tempos reencontrem-se.
Questão: por que algumas pessoas que afirmam saber o que é o Absoluto e afirmam ver esse mundo tal como ele é, ou seja, uma ilusão, desejam que esse mundo conclua-se, o mais rapidamente possível?
Bem amado, como você diz, é a pessoa que deseja isso e não o Absoluto.
O Absoluto nada tem a ver com esse mundo, seu início e seu fim, nada tem a ver com o tempo.
Mas, enquanto você está inscrito em uma pessoa, você é tributário do tempo, tanto do início como do fim, tanto de sua vida como da vida nesse mundo.
Não uma vez, quando de minha encarnação, eu não teria aceito responder a uma questão concernente ao tempo e ao fim do tempo, ou ao fim dos tempos, porque, efetivamente, o Absoluto não pode ser, de modo algum, concernido por isso.
Mas isso pode ser uma distração para a pessoa, na condição de estar consciente disso.
Aquele que vive o Absoluto não tem necessidade de dizê-lo e, ainda menos, a necessidade de demonstrar o que quer que seja.
O Absoluto não é concernido nem pela trama histórica nem pelas diferentes alterações da verdade, porque ele apreendeu que o mundo está no interior dele e que nada de tudo isso é eterno.
E tudo o que é efêmero tem um fim.
A partir do instante em que você está consciente disso, pouco importa que esse início e esse fim inscrevam-se no âmbito de sua vida, entre o início de sua vida e o fim de sua vida, pouco importa que a escala do tempo seja de milhares de anos ou dezenas de milhares de anos, isso nada muda.
Aquele que aguarda ou espera é a pessoa, mas apreenda, também, que o Liberado vivo é, ainda, uma pessoa.
Mas não é preciso ser enganado.
Se sua vida é apenas função do fim dos tempos, você está no erro; se sua vida é função do instante, você está na Verdade.
Porque o instante é eterno.
Mesmo o fim, ele mesmo, é efêmero e traduz o efêmero.
O mais difícil é nada desejar, nada projetar, mas estar lúcido na cena de teatro e no ato que se atua.
Isso não quer dizer que você acredite no teatro, isso não quer dizer que você acredite no jogo que se joga e, sobretudo, que você não é tributário disso, de um modo ou de outro.
O Liberado vivo não tem pressa de morrer, não tem pressa de esperar o fim do mundo, mas vive, de instante a instante, o instante presente.
Ele pôs fim ao sofrimento e ao medo, ele não teme nem seu próprio fim nem o fim do mundo.
Ele vive o que a vida dá a ele, a cada instante, sem modificar o que quer que seja, sem ser modificado pelo que quer que seja e, sobretudo, não pelo fim.
Um espetáculo de teatro tem um início e um fim.
Mas não se esqueça de que o teatro não existe, assim como o observador.
São apenas fragmentos de si mesmo, destinados a desaparecer.
Mas você não tem que fazê-lo desaparecer, ele desaparecerá por si só.
Você deve desengajar-se, mesmo, do fim, porque, se você é Absoluto, você sabe que o teatro não existe, não mais do que o observador, e que nada há a esperar.
Ao nada esperar, nada projetar, nada aguardar, você está disponível para si mesmo em sua eternidade, qualquer que seja a evolução e o futuro tanto de seu corpo como desse mundo.
Só esse corpo é ligado ao tempo e à história, não o que você é.
Mas aquele que observou o teatro, mesmo se ele saiba que não é verdadeiro, sabe muito bem que o último ato está sendo jogado.
Mas ele não é afetado nisso, ele não se regozija, nem da persistência desse mundo nem do desaparecimento dele, isso é independente do que ele é.
Mas você tem o direito, de qualquer forma, de atuar no teatro, mas não é preciso que você fique apegado ou ligado à sua projeção de consciência concernente ao cenário do fim do ato final.
Considere, bem mais, qualquer que seja o fim da cena de teatro, incline-se mais em sua própria morte.
Como você considera a morte?
Lembre-se, quando da refutação, de que eu os convidava a mergulhar na origem de seu nascimento.
Do mesmo modo, para não ser alterado, no Si, como no Absoluto, é preferível não localizar o tempo ou, se prefere, o que vocês nomeiam o timing, mas, bem mais, estar lúcido sobre o que se joga na cena.
Mas não ser tributário da cena, porque isso o tira do eixo.
Isso faz apenas mostrar, em definitivo, que a balança pesa mais do lado do medo do que do Amor, mesmo se haja esperança em um tempo de fim, qualquer que seja, portanto, o fim do teatro.
Tudo depende de sua afetação, tudo depende de sua consciência, de seus pensamentos, de suas emoções, de suas projeções ou de sua capacidade para permanecer imutável em qualquer circunstância que seja, sem ter necessidade de controlar, de dominar.
É aí que você mostrará, realmente, a densidade do Amor em você, mesmo no efêmero.
Mas você não pode negar a própria noção de ciclo de vida, independentemente de qualquer alteração ou falsificação real de tudo o que é efêmero.
Ora, você está, nesse corpo e nessa carne, você está, nesse mundo, em outra escala de tempo, mesmo se os tempos reencontrem-se.
… Silêncio…
Prossigamos.
Questão: quando da leitura de um de seus satsang como Nisargadatta por minha companheira, eu não ouvi o último terço dessa leitura.
O que você pode dizer-me em relação a isso?
O que você pode dizer-me em relação a isso?
Feliz aquele que desaparece ao escutar-me.
Feliz aquele que não tem mais questão e cuja consciência apaga-se na presença de um Liberado.
Eu sempre disse, em minha encarnação, que minhas palavras não podiam falhar, porque eu exprimia a única verdade eterna e desobstruía suas memórias de tudo o que tratava de qualquer evolução, de qualquer dimensão, o que os põe a nu na vida eterna, na fonte da consciência, na qual tudo é perfeito, na qual tudo é duradouro e eterno.
Assim, portanto, ao escutar-me, você se escuta a si mesmo, em sua eternidade, e não mais aquele que exprime palavras, mesmo se ele é, realmente, Liberado vivo.
Você vai além da palavra, além do Verbo, você se junta às Moradas do Silêncio eterno, anterior ao som primordial, que eu nomeei, em minha encarnação, oParabrahman.
Assim, portanto, feliz é aquele que desaparece ao escutar-me, porque ele mostra que não faz mais do que escutar-me ou ouvir-me, mas que ele se encontrou a si mesmo.
Sem nada recusar do limitado, mas transcendendo esse limitado pela Graça do Amor e da Eternidade.
Eu já havia dito que a melhor correlação que se pode fazer concerne ao sono.
Quando você dorme, o mundo desaparece, inteiramente.
Você cria, por vezes, outros mundos no estado de sonho, mas, mais frequentemente, você é, você mesmo, naquele momento, Turiya.
O adormecimento é o momento no qual você sai do teatro.
Não há mais jogos da consciência, não há mais interações de consciências umas com as outras, mas há retorno à fonte da consciência que é, eu o lembro, a a-consciência.
Só a pessoa coloca-se, em seguida, questões, mas ela não terá, jamais, resposta, porque a pessoa não é concernida pelo Absoluto, mesmo se o Absoluto englobe a pessoa, quando você é Liberado vivo.
Mas você não é enganado e, sobretudo, você não é afetado.
Aí está a Eternidade do Amor, aí está a Verdade, a única, que não conhece qualquer tempo, qualquer espaço e qualquer manifestação da consciência e, eu diria mesmo, qualquer aparição da própria consciência em qualquer dimensão que seja, e que, no entanto, está presente, ao mesmo tempo, em todas as dimensões, em todos os espaços e em todos os tempos.
Mas isso a consciência limitada, assim como o Si, não poderá, jamais, degustar, apenas aproximar-se.
Feliz aquele que não tem mais questão e cuja consciência apaga-se na presença de um Liberado.
Eu sempre disse, em minha encarnação, que minhas palavras não podiam falhar, porque eu exprimia a única verdade eterna e desobstruía suas memórias de tudo o que tratava de qualquer evolução, de qualquer dimensão, o que os põe a nu na vida eterna, na fonte da consciência, na qual tudo é perfeito, na qual tudo é duradouro e eterno.
Assim, portanto, ao escutar-me, você se escuta a si mesmo, em sua eternidade, e não mais aquele que exprime palavras, mesmo se ele é, realmente, Liberado vivo.
Você vai além da palavra, além do Verbo, você se junta às Moradas do Silêncio eterno, anterior ao som primordial, que eu nomeei, em minha encarnação, oParabrahman.
Assim, portanto, feliz é aquele que desaparece ao escutar-me, porque ele mostra que não faz mais do que escutar-me ou ouvir-me, mas que ele se encontrou a si mesmo.
Sem nada recusar do limitado, mas transcendendo esse limitado pela Graça do Amor e da Eternidade.
Eu já havia dito que a melhor correlação que se pode fazer concerne ao sono.
Quando você dorme, o mundo desaparece, inteiramente.
Você cria, por vezes, outros mundos no estado de sonho, mas, mais frequentemente, você é, você mesmo, naquele momento, Turiya.
O adormecimento é o momento no qual você sai do teatro.
Não há mais jogos da consciência, não há mais interações de consciências umas com as outras, mas há retorno à fonte da consciência que é, eu o lembro, a a-consciência.
Só a pessoa coloca-se, em seguida, questões, mas ela não terá, jamais, resposta, porque a pessoa não é concernida pelo Absoluto, mesmo se o Absoluto englobe a pessoa, quando você é Liberado vivo.
Mas você não é enganado e, sobretudo, você não é afetado.
Aí está a Eternidade do Amor, aí está a Verdade, a única, que não conhece qualquer tempo, qualquer espaço e qualquer manifestação da consciência e, eu diria mesmo, qualquer aparição da própria consciência em qualquer dimensão que seja, e que, no entanto, está presente, ao mesmo tempo, em todas as dimensões, em todos os espaços e em todos os tempos.
Mas isso a consciência limitada, assim como o Si, não poderá, jamais, degustar, apenas aproximar-se.
… Silêncio…
Prossigamos.
Questão: lembranças de infância ressurgem nesses tempos, e são sistematicamente vistas como observador, depois, apagam-se por si só.
Algumas voltam várias vezes, por quê?
Algumas voltam várias vezes, por quê?
O acesso ao Si e a permanência no Si necessitam da eliminação de tudo o que pertence à memória, de tudo o que pertence às projeções.
Assim, portanto, é perfeitamente observável, para inúmeros de vocês, que elementos que pertencem à pessoa apresentem-se à sua consciência.
Não há que parar ali, não há que se identificar ali, há apenas, como você o faz, que observar.
Não há porquê, tampouco.
A vida aparece e a vida desaparece.
Essa é a característica do que é efêmero, do que não dura, do que não é a Verdade.
Esvaziar-se da pessoa não é fazer um esforço, é, simplesmente, observar, refutar e deixar passar.
Não se preocupe com o número de vezes em que isso lhe é apresentado, deixe fazer o que se desenrola, contente-se em estar aí, onde você está, consciente de sua eternidade, isso lhe permitirá, então, manter essa permanência do Si.
O que quer que se desenrole na tela de sua consciência, deixe-o desenrolar-se, porque você não é isso.
Nada há a procurar, apenas observar e deixar passar.
Qualquer que seja o número de vezes em que isso lhe seja apresentado, a vacuidade, o Silêncio é o apanágio do Parabrahman, que nada tem a ver com sua parte limitada e efêmera.
Por sua conduta nesses momentos em que se manifesta essa memória, ou qualquer outra projeção, depende a facilidade de permanência no Si.
A consciência deve desengajar-se por si mesma de toda identificação a uma forma, a uma história, a um passado ou a um futuro.
É isso que vocês vivem, uns e outros, de diferentes maneiras, mas que os remete ao efêmero para, de algum modo, reforçar a Eternidade.
Não há explicação precisa a dar, porque ela nutriria a pessoa.
Ora, você não é essa pessoa.
Você não é, mesmo, aquele que observa.
Isso você descobre, você o vive, cada um em seu ritmo, seja pela repetição, seja pela fugacidade do que se desenrola na tela da consciência.
Ir à fonte da consciência não é refazer o caminho ao inverso, mas, bem mais, ter-se aí, inteira e integralmente, o que transcende, assim, a noção de história, a noção de pessoa e a noção de memória, assim como as projeções.
A Verdade, assim, desvenda-se, ela sempre esteve aí, mas ela é como que iluminada, por vezes, de maneira violenta, por vezes, de maneira suave, mas não se preocupe com a maneira.
O objetivo não é esse.
Aceite que não haja qualquer objetivo, permaneça simples, de nada se apreenda, deixe vir a você e, do mesmo modo, deixe partir de você.
Não reaja e não intervenha.
Assim, portanto, é perfeitamente observável, para inúmeros de vocês, que elementos que pertencem à pessoa apresentem-se à sua consciência.
Não há que parar ali, não há que se identificar ali, há apenas, como você o faz, que observar.
Não há porquê, tampouco.
A vida aparece e a vida desaparece.
Essa é a característica do que é efêmero, do que não dura, do que não é a Verdade.
Esvaziar-se da pessoa não é fazer um esforço, é, simplesmente, observar, refutar e deixar passar.
Não se preocupe com o número de vezes em que isso lhe é apresentado, deixe fazer o que se desenrola, contente-se em estar aí, onde você está, consciente de sua eternidade, isso lhe permitirá, então, manter essa permanência do Si.
O que quer que se desenrole na tela de sua consciência, deixe-o desenrolar-se, porque você não é isso.
Nada há a procurar, apenas observar e deixar passar.
Qualquer que seja o número de vezes em que isso lhe seja apresentado, a vacuidade, o Silêncio é o apanágio do Parabrahman, que nada tem a ver com sua parte limitada e efêmera.
Por sua conduta nesses momentos em que se manifesta essa memória, ou qualquer outra projeção, depende a facilidade de permanência no Si.
A consciência deve desengajar-se por si mesma de toda identificação a uma forma, a uma história, a um passado ou a um futuro.
É isso que vocês vivem, uns e outros, de diferentes maneiras, mas que os remete ao efêmero para, de algum modo, reforçar a Eternidade.
Não há explicação precisa a dar, porque ela nutriria a pessoa.
Ora, você não é essa pessoa.
Você não é, mesmo, aquele que observa.
Isso você descobre, você o vive, cada um em seu ritmo, seja pela repetição, seja pela fugacidade do que se desenrola na tela da consciência.
Ir à fonte da consciência não é refazer o caminho ao inverso, mas, bem mais, ter-se aí, inteira e integralmente, o que transcende, assim, a noção de história, a noção de pessoa e a noção de memória, assim como as projeções.
A Verdade, assim, desvenda-se, ela sempre esteve aí, mas ela é como que iluminada, por vezes, de maneira violenta, por vezes, de maneira suave, mas não se preocupe com a maneira.
O objetivo não é esse.
Aceite que não haja qualquer objetivo, permaneça simples, de nada se apreenda, deixe vir a você e, do mesmo modo, deixe partir de você.
Não reaja e não intervenha.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: quando de seu tratamento, meu corpo colocou-se, progressivamente, em início de estase, a ponto de não mais poder mover nem braços nem pernas, até abaixo da cabeça, com uma dor intensa no braço esquerdo.
Não é a primeira vez que isso se produz.
Pode-se diminuir essa dor?
Por que todo o corpo não é concernido pela estase?
Você pode ajudar os rins a restabelecer-se?
Não é a primeira vez que isso se produz.
Pode-se diminuir essa dor?
Por que todo o corpo não é concernido pela estase?
Você pode ajudar os rins a restabelecer-se?
O processo que você nomeia a estase é a revelação progressiva, a colocação a nu do efêmero como tal.
Isso corresponde a um movimento da periferia para o centro, cujo ponto de partida é, no entanto, efetivamente, o coração.
As zonas as mais distantes apagam-se, de algum modo, primeiro, e, portanto, os braços e as pernas.
No que concerne à sua saúde, a pessoa quereria, efetivamente, curar; a Eternidade nada tem a ver com a cura.
É claro, há uma noção de conforto, mas o conforto da pessoa é muito limitado em relação ao conforto do Si.
Quando o Si estabelece-se pelo desaparecimento da consciência nas extremidades, então, o retorno ao centro pode fazer-se tranquilamente, a partir do instante em que você não intervenha, a partir do instante em que você não procura, a partir do instante em que você não queira, a partir do instante em que você nada peça.
Desapareça de si mesmo e a Luz, nela mesma e por ela mesma, modificará o que está alterado.
Se isso não se modifica, é que corresponde ao projeto da Luz e absolutamente não ao projeto da pessoa.
Cabe a você ver, cabe a você escolher.
Deixe-se ganhar pelo que você descreve, não se preocupe com o resto; o resto basta-se a ele mesmo e vai para onde a Luz quiser.
A medicina concerne à pessoa e à consciência limitada, mas não à Eternidade.
Libere-se da doença, libere-se do sofrimento, não por um ato deliberado da pessoa, mas por uma rendição à Graça total.
Não se interrogue sobre o porquê e o como, nem sobre a origem nem sobre o fim, porque sua consciência prova-lhe, a você mesmo, que a Eternidade é tocada e vivida.
Instale-se aí, onde tudo é Graça, qualquer que seja a evolução ou o futuro desse corpo.
Deixe-o reparar-se, deixe-o expulsar dele o que não tem que estar ali.
Assim é explicada a dor de seu braço.
É claro, em algumas doenças, há necessidade de vigilância, de supervisão, de medição.
Isso é uma regra.
Mas você, quem você é nisso?
Você é esse corpo doente ou você é o que se apresenta à sua consciência, em suas relações com a Eternidade?
Posicione-se, de uma vez por todas, e deixe trabalhar e demonstre-se à sua eternidade a própria potência da fé.
É, portanto, para você, uma inversão de paradigma, que põe fim a toda luta, a toda resistência e a toda oposição.
O que se manifesta, em sua consciência, é apenas o resultado do peso respectivo do Eterno e do efêmero.
Cabe a você definir e ver onde você se situa.
Isso não concerne, é claro, unicamente, à sua doença, mas a todas as doenças, quaisquer que sejam.
Aquele que vive a Eternidade, quer seja no Si ou no Absoluto, não se preocupa com o que vive, naturalmente, ou seja, esse corpo que apareceu e que desaparecerá.
Não inter-reagindo mais com esse corpo, ele possuirá, nele, suas próprias sementes de cura ou de desaparecimento.
Tanto em um caso como no outro, não há que apegar-se a um resultado ou a uma vontade.
Isso não é uma renúncia, não é uma negação, isso não é uma refutação, mas é a realidade de seu posicionamento.
No que você vive, no acesso à Eternidade, encontra-se a solução.
Mas não raciocine como uma pessoa em relação a isso, mesmo se a pessoa tenha necessidade de ocupar-se, de medir, de controlar.
É o papel dela.
Mas você não é aquele que controla, que mede e que verifica.
Posicione-se mais perto do centro e esqueça-se da periferia.
Não projete mais a sua consciência, permaneça imóvel, permaneça tranquilo, desapareça de si mesmo, desapareça de toda experiência, ainda que apenas um instante, e você constatará, por si mesmo, os efeitos nesse corpo e em seu efêmero, qualquer que seja o resultado.
Supere o mundo das causas, supere a causalidade, supere sua própria questão.
Qualquer que seja a evolução da dor, do sofrimento ou da doença, a partir do instante em que você estiver firmemente ancorado em sua eternidade, nada do efêmero poderá aparecer como contrário à sua eternidade.
O que eu percebi, quando da sessão, é apenas uma informação da Verdade que se confronta em você, em suas zonas de resistência.
Não veja a resistência como um material estranho, por exemplo, mas não veja, tampouco, como se lhe pertencesse; situe-se no meio.
Aí está sua Liberdade, a verdadeira.
Não aquela de restabelecer a saúde de um corpo, a realidade do Espírito é bem mais primordial e importante do que qualquer cura que seja.
Deixe produzir-se o que se produz; não porte sua atenção sem negligenciar, contudo, o que é demandado por esse corpo, no corpo.
Mas porte sua atenção na Eternidade, ancore-se na Eternidade.
A ancoragem de seus rins, então, não terá mais qualquer sentido, porque os rins são a memória, é a hereditariedade, é o que o prende a esse mundo, o que o prende a essa encarnação e impede-o de viver a Liberdade na encarnação.
Isso corresponde a um movimento da periferia para o centro, cujo ponto de partida é, no entanto, efetivamente, o coração.
As zonas as mais distantes apagam-se, de algum modo, primeiro, e, portanto, os braços e as pernas.
No que concerne à sua saúde, a pessoa quereria, efetivamente, curar; a Eternidade nada tem a ver com a cura.
É claro, há uma noção de conforto, mas o conforto da pessoa é muito limitado em relação ao conforto do Si.
Quando o Si estabelece-se pelo desaparecimento da consciência nas extremidades, então, o retorno ao centro pode fazer-se tranquilamente, a partir do instante em que você não intervenha, a partir do instante em que você não procura, a partir do instante em que você não queira, a partir do instante em que você nada peça.
Desapareça de si mesmo e a Luz, nela mesma e por ela mesma, modificará o que está alterado.
Se isso não se modifica, é que corresponde ao projeto da Luz e absolutamente não ao projeto da pessoa.
Cabe a você ver, cabe a você escolher.
Deixe-se ganhar pelo que você descreve, não se preocupe com o resto; o resto basta-se a ele mesmo e vai para onde a Luz quiser.
A medicina concerne à pessoa e à consciência limitada, mas não à Eternidade.
Libere-se da doença, libere-se do sofrimento, não por um ato deliberado da pessoa, mas por uma rendição à Graça total.
Não se interrogue sobre o porquê e o como, nem sobre a origem nem sobre o fim, porque sua consciência prova-lhe, a você mesmo, que a Eternidade é tocada e vivida.
Instale-se aí, onde tudo é Graça, qualquer que seja a evolução ou o futuro desse corpo.
Deixe-o reparar-se, deixe-o expulsar dele o que não tem que estar ali.
Assim é explicada a dor de seu braço.
É claro, em algumas doenças, há necessidade de vigilância, de supervisão, de medição.
Isso é uma regra.
Mas você, quem você é nisso?
Você é esse corpo doente ou você é o que se apresenta à sua consciência, em suas relações com a Eternidade?
Posicione-se, de uma vez por todas, e deixe trabalhar e demonstre-se à sua eternidade a própria potência da fé.
É, portanto, para você, uma inversão de paradigma, que põe fim a toda luta, a toda resistência e a toda oposição.
O que se manifesta, em sua consciência, é apenas o resultado do peso respectivo do Eterno e do efêmero.
Cabe a você definir e ver onde você se situa.
Isso não concerne, é claro, unicamente, à sua doença, mas a todas as doenças, quaisquer que sejam.
Aquele que vive a Eternidade, quer seja no Si ou no Absoluto, não se preocupa com o que vive, naturalmente, ou seja, esse corpo que apareceu e que desaparecerá.
Não inter-reagindo mais com esse corpo, ele possuirá, nele, suas próprias sementes de cura ou de desaparecimento.
Tanto em um caso como no outro, não há que apegar-se a um resultado ou a uma vontade.
Isso não é uma renúncia, não é uma negação, isso não é uma refutação, mas é a realidade de seu posicionamento.
No que você vive, no acesso à Eternidade, encontra-se a solução.
Mas não raciocine como uma pessoa em relação a isso, mesmo se a pessoa tenha necessidade de ocupar-se, de medir, de controlar.
É o papel dela.
Mas você não é aquele que controla, que mede e que verifica.
Posicione-se mais perto do centro e esqueça-se da periferia.
Não projete mais a sua consciência, permaneça imóvel, permaneça tranquilo, desapareça de si mesmo, desapareça de toda experiência, ainda que apenas um instante, e você constatará, por si mesmo, os efeitos nesse corpo e em seu efêmero, qualquer que seja o resultado.
Supere o mundo das causas, supere a causalidade, supere sua própria questão.
Qualquer que seja a evolução da dor, do sofrimento ou da doença, a partir do instante em que você estiver firmemente ancorado em sua eternidade, nada do efêmero poderá aparecer como contrário à sua eternidade.
O que eu percebi, quando da sessão, é apenas uma informação da Verdade que se confronta em você, em suas zonas de resistência.
Não veja a resistência como um material estranho, por exemplo, mas não veja, tampouco, como se lhe pertencesse; situe-se no meio.
Aí está sua Liberdade, a verdadeira.
Não aquela de restabelecer a saúde de um corpo, a realidade do Espírito é bem mais primordial e importante do que qualquer cura que seja.
Deixe produzir-se o que se produz; não porte sua atenção sem negligenciar, contudo, o que é demandado por esse corpo, no corpo.
Mas porte sua atenção na Eternidade, ancore-se na Eternidade.
A ancoragem de seus rins, então, não terá mais qualquer sentido, porque os rins são a memória, é a hereditariedade, é o que o prende a esse mundo, o que o prende a essa encarnação e impede-o de viver a Liberdade na encarnação.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: o fogo do Satsang tem um papel na consciência e, se sim, qual?
Aquele de informar o meio do coração, fazê-lo ressoar em sua eternidade e não mais no efêmero.
O coração eterno está bem além do coração ascensional ou do que vocês nomearam a Coroa radiante do Coração ou, ainda, o Fogo do coração.
O que eu lhe falo poderia ser assimilado, em suas palavras, ao Fogo do Espírito, assimilável, também, ao que o Comandante dos Anciões havia nomeado o planeta-grelha.
Deixe-se grelhar, e você encontrará a felicidade tão procurada, na consciência, no Espírito, na a-consciência e, também, nesse corpo, o que quer que ele diga e o que quer que ele manifeste.
Aí está a cura.
Todo o resto seria apenas paliativo e transitório.
Porque, quando uma função do corpo desaparece, é preciso, efetivamente, estar consciente de que todo esse corpo desaparecerá, em um dado momento ou em outro.
Partindo daí, ele pertence efetivamente, ao efêmero.
É nesse sentido que eu o havia nomeado de saco de carne, mas, também, um Templo, sagrado.
Nada controle, relaxe, e tudo irá para o melhor.
Trata-se de colocar suas prioridades.
O coração eterno está bem além do coração ascensional ou do que vocês nomearam a Coroa radiante do Coração ou, ainda, o Fogo do coração.
O que eu lhe falo poderia ser assimilado, em suas palavras, ao Fogo do Espírito, assimilável, também, ao que o Comandante dos Anciões havia nomeado o planeta-grelha.
Deixe-se grelhar, e você encontrará a felicidade tão procurada, na consciência, no Espírito, na a-consciência e, também, nesse corpo, o que quer que ele diga e o que quer que ele manifeste.
Aí está a cura.
Todo o resto seria apenas paliativo e transitório.
Porque, quando uma função do corpo desaparece, é preciso, efetivamente, estar consciente de que todo esse corpo desaparecerá, em um dado momento ou em outro.
Partindo daí, ele pertence efetivamente, ao efêmero.
É nesse sentido que eu o havia nomeado de saco de carne, mas, também, um Templo, sagrado.
Nada controle, relaxe, e tudo irá para o melhor.
Trata-se de colocar suas prioridades.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: ao escutar sua resposta sobre a origem de nossos pensamentos, apesar da presença de sua voz, eu nada retive.
Meus pensamentos desfilavam na tela de minha consciência, sem que eu ali portasse atenção.
Eu estava aí, sem estar aí.
A um dado momento, eu me reencontrei no espaço, a olhar as estrelas.
Você pode esclarecer-me sobre o que aconteceu e dar-me um conselho?
Meus pensamentos desfilavam na tela de minha consciência, sem que eu ali portasse atenção.
Eu estava aí, sem estar aí.
A um dado momento, eu me reencontrei no espaço, a olhar as estrelas.
Você pode esclarecer-me sobre o que aconteceu e dar-me um conselho?
O que aconteceu é, simplesmente: além das palavras, você se juntou à sua eternidade.
Ao juntar-se à sua eternidade, qual importância pode recobrir esses pensamentos?
Por que você quer prender-se a uma explicação?
Ela lhe foi dada, ela foi perdida pelo fato de encontrar a Eternidade.
Por que você quer voltar à questão?
Volte aí, de onde você vem.
Não é questão de falar de meditação, que, no entanto, acalma os pensamentos, é claro, mas é questão de algo de bem mais vasto, que é o que você é e não o que você pensa.
Seus pensamentos não são seus pensamentos, eu expliquei isso ontem.
Você não se lembra mais disso, isso prova que você compreendeu e superou a coisa, não volte mais para isso.
Onde você põe sua atenção, onde você põe sua consciência cristaliza-se, então, o mesmo mecanismo.
Descristalize-se.
Ao juntar-se à sua eternidade, qual importância pode recobrir esses pensamentos?
Por que você quer prender-se a uma explicação?
Ela lhe foi dada, ela foi perdida pelo fato de encontrar a Eternidade.
Por que você quer voltar à questão?
Volte aí, de onde você vem.
Não é questão de falar de meditação, que, no entanto, acalma os pensamentos, é claro, mas é questão de algo de bem mais vasto, que é o que você é e não o que você pensa.
Seus pensamentos não são seus pensamentos, eu expliquei isso ontem.
Você não se lembra mais disso, isso prova que você compreendeu e superou a coisa, não volte mais para isso.
Onde você põe sua atenção, onde você põe sua consciência cristaliza-se, então, o mesmo mecanismo.
Descristalize-se.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: você tem um conselho para aquele que pode, por vezes, estar na reação, quando a vida aporta elementos que acionam as alavancas reativas da pessoa que resta?
A reação, mesmo ajustada e adaptada, é apenas o resultado da dualidade.
No Si não há qualquer reação, há, eventualmente, pró-ação, mas, em caso algum, reação, que pertence, irremediavelmente, à dualidade e ao efêmero.
Se você apreende a essência de minhas palavras, então, isso é superado.
A resposta não está na causalidade; a reação faz apenas traduzir os hábitos desse corpo e dessa consciência limitada.
A partir do instante em que você se descobre liberado, a partir do instante em que você descobre o que você é, a reação não tem mais lugar de ser, em qualquer circunstância que seja.
Há, realmente, pró-ação e pró-atividade.
O Si estabelecido não deixa lugar para qualquer aderência, para qualquer perturbação e para qualquer reação.
Será, sempre, a pessoa que reage, o Si não reage, jamais, ele «é».
Então, seja o que você é, de toda Eternidade, e as reações cessarão.
Por vezes, também, as reações são mecanismos automáticos que vêm do aprendizado desse mundo, dessa ilusão.
Ao permanecer presente a si mesmo, sem decisão, sem vigilância, completamente aberto, então, toda reação cessará.
Mas lembre-se de que, aí também, você não será, jamais, suas reações.
As reações são as consequências da vida desse corpo, mas não do que você é.
No Si não há qualquer reação, há, eventualmente, pró-ação, mas, em caso algum, reação, que pertence, irremediavelmente, à dualidade e ao efêmero.
Se você apreende a essência de minhas palavras, então, isso é superado.
A resposta não está na causalidade; a reação faz apenas traduzir os hábitos desse corpo e dessa consciência limitada.
A partir do instante em que você se descobre liberado, a partir do instante em que você descobre o que você é, a reação não tem mais lugar de ser, em qualquer circunstância que seja.
Há, realmente, pró-ação e pró-atividade.
O Si estabelecido não deixa lugar para qualquer aderência, para qualquer perturbação e para qualquer reação.
Será, sempre, a pessoa que reage, o Si não reage, jamais, ele «é».
Então, seja o que você é, de toda Eternidade, e as reações cessarão.
Por vezes, também, as reações são mecanismos automáticos que vêm do aprendizado desse mundo, dessa ilusão.
Ao permanecer presente a si mesmo, sem decisão, sem vigilância, completamente aberto, então, toda reação cessará.
Mas lembre-se de que, aí também, você não será, jamais, suas reações.
As reações são as consequências da vida desse corpo, mas não do que você é.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: segundo sua citação «Ame e faça o que lhe agrada» e nos exemplos seguintes: relação com a natureza, vegetais, animais, povos elementais, jardinagem, pintura, ajuda espontânea no ambiente, isso não nos mantém nos domínios do corpo de desejo ou da alma?
O objetivo de tudo isso é liberar o que você é.
Não se esqueça de que as circunstâncias da natureza, as circunstâncias de suas ocupações são bem diferentes do que teriam podido ser no passado.
Hoje há um reencontro, e esse reencontro não tem a ver com você.
Viva as suas relações, sua jardinagem ou tudo o que você disse, de maneira livre.
Se você não está apegado a isso, você não arrisca estar apegado, no momento vindo.
Faça isso em toda liberdade, nada mais procure que não a noção de relação, porque essa relação aporta-lhe a liberdade ou, no mínimo, mostra-lhe o caminho, ilusório, certamente, mas para sua liberdade.
Faça o que a vida pede a você, ao nível de suas responsabilidades, ao nível de seus impulsos, quer eles venham do ego ou da Luz, sem apegar-se a qualquer resultado que seja, sem ali ver o que quer que seja mais que não a possibilidade de reencontrar a Eternidade através disso.
Mas, é claro, se você se apega, por si mesmo, aos seres da natureza, efetivamente, você não estará livre.
A mesma relação pode ser vivida de dois pontos de vista; o essencial é, portanto, o ponto de vista e o posicionamento de sua consciência, ao invés do que se desenrola.
Você é a Verdade, quer você faça bolos ou plante ervilhas, fale com um ser da natureza.
Não procure um acordo em relação ao que é eterno, mas, bem mais, a revelação da Eternidade.
Isso é uma distração, uma ocupação que visa simplificar o efêmero, fluidificá-lo e, também, liberá-lo, dissolvê-lo.
Nada é preciso rejeitar, porque é a única realidade tangível, mesmo se ela seja ilusória.
Execute suas tarefas, aquelas que lhe propõe a vida e aquelas que incumbem à sua posição nesse mundo, mas não seja enganado.
Você se afastará ainda mais de si, do que você é, em verdade, ao retirar-se dessas atividades que são, como você disse, espontâneas.
Viva-as como uma necessidade de sua consciência e de seu corpo, mas não seja identificado ali.
Não se esqueça de que as circunstâncias da natureza, as circunstâncias de suas ocupações são bem diferentes do que teriam podido ser no passado.
Hoje há um reencontro, e esse reencontro não tem a ver com você.
Viva as suas relações, sua jardinagem ou tudo o que você disse, de maneira livre.
Se você não está apegado a isso, você não arrisca estar apegado, no momento vindo.
Faça isso em toda liberdade, nada mais procure que não a noção de relação, porque essa relação aporta-lhe a liberdade ou, no mínimo, mostra-lhe o caminho, ilusório, certamente, mas para sua liberdade.
Faça o que a vida pede a você, ao nível de suas responsabilidades, ao nível de seus impulsos, quer eles venham do ego ou da Luz, sem apegar-se a qualquer resultado que seja, sem ali ver o que quer que seja mais que não a possibilidade de reencontrar a Eternidade através disso.
Mas, é claro, se você se apega, por si mesmo, aos seres da natureza, efetivamente, você não estará livre.
A mesma relação pode ser vivida de dois pontos de vista; o essencial é, portanto, o ponto de vista e o posicionamento de sua consciência, ao invés do que se desenrola.
Você é a Verdade, quer você faça bolos ou plante ervilhas, fale com um ser da natureza.
Não procure um acordo em relação ao que é eterno, mas, bem mais, a revelação da Eternidade.
Isso é uma distração, uma ocupação que visa simplificar o efêmero, fluidificá-lo e, também, liberá-lo, dissolvê-lo.
Nada é preciso rejeitar, porque é a única realidade tangível, mesmo se ela seja ilusória.
Execute suas tarefas, aquelas que lhe propõe a vida e aquelas que incumbem à sua posição nesse mundo, mas não seja enganado.
Você se afastará ainda mais de si, do que você é, em verdade, ao retirar-se dessas atividades que são, como você disse, espontâneas.
Viva-as como uma necessidade de sua consciência e de seu corpo, mas não seja identificado ali.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: dissolver a vontade, estar aqui e agora, estar na Graça, não mais estar inscrito em uma história, permanecer na paz e no silêncio, eu tenho a impressão de que essas frases restam, por vezes, ideais mentais e não da vivência.
Como passar do bla-bla mental à vivência real?
Como passar do bla-bla mental à vivência real?
Mas basta sair da cabeça e vivê-lo.
Se você o vive, realmente, não há qualquer ideal que possa permanecer.
Perceba que há, nesse nível, uma vontade de escapar, aliás, você fala de vontade.
Ora, isso não é uma questão de vontade nem de força nem de perseverança, mas, justamente, o inverso, de relaxamento.
Contudo, você não pode fugir ou desviar-se do que se desenrola em sua vida, mesmo nesse efêmero.
Você apareceu, você desaparecerá, é a única coisa da qual você tem certeza.
Não se preocupe com o dia de seu desaparecimento, mas suba à fonte de sua consciência e veja-se agir.
Assim que haja esforço, você não pode ser o que você é.
Não é uma questão de preguiça, mas, verdadeiramente, como eu o nomeei, de relaxamento.
Quaisquer que sejam os atributos que você possa ali colocar no plano psicológico, isso não é nem da vontade nem da determinação nem um ideal, mas a realidade do instante.
Se você vive essa realidade do instante, o que quer que vivam esse corpo e essa consciência limitada, você não é mais, efetivamente, identificado a isso.
Portanto, não há que lutar contra, não há que recusar, há, simplesmente, que não ser enganado pelo que se desenrola.
Enquanto a consciência é projetada, quer seja através do mental, através de um ideal, através de um futuro ou através de uma memória, você não é livre, você não reconhece sua liberdade.
A Liberdade pertence ao desconhecido, você não pode apoiar-se em qualquer conhecido.
Deixe o conhecido viver-se e penetre em seu desconhecido, que é a única verdade eterna.
Faça o que lhe incumbe, mas não o nutra por qualquer atenção, por qualquer desejo de fuga ou de realização do que quer que seja.
E, aí, você reencontrará o que você é, na Eternidade, e a verdadeira Liberdade, que nada tem a ver com a liberdade desse corpo ou dessa consciência limitada.
Porque essa liberdade desaparecerá, ela também, no instante de sua morte.
Você nada mais terá no que apoiar-se para fazer durar a ilusão.
Se você o vive, realmente, não há qualquer ideal que possa permanecer.
Perceba que há, nesse nível, uma vontade de escapar, aliás, você fala de vontade.
Ora, isso não é uma questão de vontade nem de força nem de perseverança, mas, justamente, o inverso, de relaxamento.
Contudo, você não pode fugir ou desviar-se do que se desenrola em sua vida, mesmo nesse efêmero.
Você apareceu, você desaparecerá, é a única coisa da qual você tem certeza.
Não se preocupe com o dia de seu desaparecimento, mas suba à fonte de sua consciência e veja-se agir.
Assim que haja esforço, você não pode ser o que você é.
Não é uma questão de preguiça, mas, verdadeiramente, como eu o nomeei, de relaxamento.
Quaisquer que sejam os atributos que você possa ali colocar no plano psicológico, isso não é nem da vontade nem da determinação nem um ideal, mas a realidade do instante.
Se você vive essa realidade do instante, o que quer que vivam esse corpo e essa consciência limitada, você não é mais, efetivamente, identificado a isso.
Portanto, não há que lutar contra, não há que recusar, há, simplesmente, que não ser enganado pelo que se desenrola.
Enquanto a consciência é projetada, quer seja através do mental, através de um ideal, através de um futuro ou através de uma memória, você não é livre, você não reconhece sua liberdade.
A Liberdade pertence ao desconhecido, você não pode apoiar-se em qualquer conhecido.
Deixe o conhecido viver-se e penetre em seu desconhecido, que é a única verdade eterna.
Faça o que lhe incumbe, mas não o nutra por qualquer atenção, por qualquer desejo de fuga ou de realização do que quer que seja.
E, aí, você reencontrará o que você é, na Eternidade, e a verdadeira Liberdade, que nada tem a ver com a liberdade desse corpo ou dessa consciência limitada.
Porque essa liberdade desaparecerá, ela também, no instante de sua morte.
Você nada mais terá no que apoiar-se para fazer durar a ilusão.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: você disse «eu venho entre vocês para elucidar, ainda, o que possa existir, em vocês, de interrogações, de não vivência concernente ao Si e ao Parabrahman».
Eu não vivo o Si nem o Parabrahman nem a Infinita Presença.
Tudo isso não é simples para mim, eu não sei, mesmo, como colocar-lhe minha questão.
Qual é a questão?
É uma constatação.
O fato de dizer, já, que não é simples, afasta-o da verdade.
Porque o que questiona, no caso, aqui, é a pessoa.
Enquanto você crê ser uma pessoa você não pode ser outra coisa.
A Eternidade está em você, mas não no que aparece nesse mundo.
Você deve liberar-se de tudo o que lhe é conhecido, isso requer ver, em si, o medo do desconhecido.
Aí está a problemática.
O que você constata é a verdade do efêmero, mas nada tem a ver com sua eternidade.
Através de sua reflexão e de sua constatação, ou de sua questão, uma vez que você a concebeu assim, é-lhe mostrado que a pessoa ainda está aí e que ela quer controlar, compreender, apreender-se, apropriar-se, o inverso do que deve ser vivido e feito.
Enquanto há identificação total à sua vida, às suas experiências ou às suas ausências de experiências, você não poderá, jamais, ser livre e, no entanto, você é um ser livre.
Não é a pessoa que é liberada, mas você é liberado da pessoa.
Apreenda isso, é a única chave.
Você não se liberará, jamais, como cada um, da pessoa, mas, bem mais, a capacidade para aceitar, integralmente, o desconhecido.
Há uma reversão a fazer ou a ser, na consciência.
Enquanto você crê ser essa forma, enquanto crê ser essa história, você o será, e nada mais.
E isso, efetivamente, girará em círculos, porque ali apenas pode haver esse movimento, e girar em círculo não é a liberdade.
Portanto, não é preciso apreender conceitos, não se coloque, mesmo, mais, a questão doParabrahman ou do Absoluto, mas descubra a fonte de sua consciência em você.
Enquanto você quiser puxar para sua pessoa o que não depende da pessoa, você continuará uma pessoa.
Você está pronto para sacrificar-se como pessoa para reencontrar o sagrado que você é?
Nada há a procurar, no entanto, nada há a explicar, nesse caso.
É um déficit, não de vibrações ou de percepções, mas um déficit da própria consciência, que o limita e trava você.
Eu não vivo o Si nem o Parabrahman nem a Infinita Presença.
Tudo isso não é simples para mim, eu não sei, mesmo, como colocar-lhe minha questão.
Qual é a questão?
É uma constatação.
O fato de dizer, já, que não é simples, afasta-o da verdade.
Porque o que questiona, no caso, aqui, é a pessoa.
Enquanto você crê ser uma pessoa você não pode ser outra coisa.
A Eternidade está em você, mas não no que aparece nesse mundo.
Você deve liberar-se de tudo o que lhe é conhecido, isso requer ver, em si, o medo do desconhecido.
Aí está a problemática.
O que você constata é a verdade do efêmero, mas nada tem a ver com sua eternidade.
Através de sua reflexão e de sua constatação, ou de sua questão, uma vez que você a concebeu assim, é-lhe mostrado que a pessoa ainda está aí e que ela quer controlar, compreender, apreender-se, apropriar-se, o inverso do que deve ser vivido e feito.
Enquanto há identificação total à sua vida, às suas experiências ou às suas ausências de experiências, você não poderá, jamais, ser livre e, no entanto, você é um ser livre.
Não é a pessoa que é liberada, mas você é liberado da pessoa.
Apreenda isso, é a única chave.
Você não se liberará, jamais, como cada um, da pessoa, mas, bem mais, a capacidade para aceitar, integralmente, o desconhecido.
Há uma reversão a fazer ou a ser, na consciência.
Enquanto você crê ser essa forma, enquanto crê ser essa história, você o será, e nada mais.
E isso, efetivamente, girará em círculos, porque ali apenas pode haver esse movimento, e girar em círculo não é a liberdade.
Portanto, não é preciso apreender conceitos, não se coloque, mesmo, mais, a questão doParabrahman ou do Absoluto, mas descubra a fonte de sua consciência em você.
Enquanto você quiser puxar para sua pessoa o que não depende da pessoa, você continuará uma pessoa.
Você está pronto para sacrificar-se como pessoa para reencontrar o sagrado que você é?
Nada há a procurar, no entanto, nada há a explicar, nesse caso.
É um déficit, não de vibrações ou de percepções, mas um déficit da própria consciência, que o limita e trava você.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: a noção do Si, mesmo se ele pareça vivido por momentos, continua vaga.
Isso não parece ser um obstáculo para vivê-lo, porque explicá-lo concerne ao mental, no entanto, é um obstáculo quando se trata de partilhar essa noção.
Mas o Si não pode partilhar-se nem comunicar-se, ele pode apenas ser vivido do interior, quando você está, justamente, despoluído da identificação a qualquer relação que seja, a qualquer identificação que seja, a qualquer história que seja, a qualquer concepção que seja.
Viver a paz é aceitar esvaziar-se de tudo o que obstrui, não como um esforço, como algo, ao invés disso, que é visto e aceito.
Assim que haja sentimento de falta, de não compreensão, de não vivência, de não instalação no Si, o que faz tela é a pessoa, nada mais.
Não há qualquer obstáculo exterior, não há qualquer limite corporal.
É um déficit de visão, não de percepção, eu repito, não de vibração.
Quando sua visão compreender que nada há a ver, você encontrará sua vacuidade, mas, enquanto você se apoiar em seu conhecido, o desconhecido permanecerá desconhecido.
Essas palavras são simples, é a pessoa que filtra, que interpreta e que modifica a simplicidade.
Não há necessidade de inteligência, não há necessidade de experiência, há, simplesmente, necessidade de «ser».
E ser não se embaraça, eu repito, com qualquer referência a qualquer experiência que seja, mesmo a mais gratificante para a pessoa.
Viver a paz é aceitar esvaziar-se de tudo o que obstrui, não como um esforço, como algo, ao invés disso, que é visto e aceito.
Assim que haja sentimento de falta, de não compreensão, de não vivência, de não instalação no Si, o que faz tela é a pessoa, nada mais.
Não há qualquer obstáculo exterior, não há qualquer limite corporal.
É um déficit de visão, não de percepção, eu repito, não de vibração.
Quando sua visão compreender que nada há a ver, você encontrará sua vacuidade, mas, enquanto você se apoiar em seu conhecido, o desconhecido permanecerá desconhecido.
Essas palavras são simples, é a pessoa que filtra, que interpreta e que modifica a simplicidade.
Não há necessidade de inteligência, não há necessidade de experiência, há, simplesmente, necessidade de «ser».
E ser não se embaraça, eu repito, com qualquer referência a qualquer experiência que seja, mesmo a mais gratificante para a pessoa.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: a sequência à questão é: você pode esclarecer essa noção e voltar a dar-nos os marcadores da vivência do Si?
A permanência do Si traduz-se, como eu já disse, por uma capacidade de acolhimento do que a vida joga na tela da consciência, sem interrogações, sem apropriação, sem justificações, na liberdade a mais total.
Tudo o que provém do efêmero arrastará você para o efêmero.
É a ação-reação desse mundo, são as ocupações que você tem nesse mundo, que lhe permitem, como você diz, viver ou sobreviver, mas que nada têm a ver com o que você é.
Você tem que viver isso, mas ali você nada encontrará.
É preciso aceitar isso para, justamente, liberar-se disso.
Os marcadores do Si são a inabalabilidade, a incapacidade para duvidar, a incapacidade para sair da paz, a incapacidade para considerar-se, unicamente, como uma pessoa, a incapacidade de acreditar no que quer que seja.
No Si permanente, não pode existir qualquer lugar para qualquer medo.
A alegria é permanente, a paz é permanente, o que quer que viva esse corpo e o que quer que viva esse efêmero.
Você não está mais, de algum modo, preso por qualquer elemento e qualquer experiência que seja, você permanece ao centro.
Você não é perturbado nem pela doença nem pela morte nem pelo futuro nem pela falta nem pela abundância.
Você é independente, portanto, das circunstâncias desse mundo, mesmo estando nesse mundo; nada recusa, nada procura, porque nada há a procurar.
Aí está o Si, e em nenhum outro lugar.
Tudo o que provém do efêmero arrastará você para o efêmero.
É a ação-reação desse mundo, são as ocupações que você tem nesse mundo, que lhe permitem, como você diz, viver ou sobreviver, mas que nada têm a ver com o que você é.
Você tem que viver isso, mas ali você nada encontrará.
É preciso aceitar isso para, justamente, liberar-se disso.
Os marcadores do Si são a inabalabilidade, a incapacidade para duvidar, a incapacidade para sair da paz, a incapacidade para considerar-se, unicamente, como uma pessoa, a incapacidade de acreditar no que quer que seja.
No Si permanente, não pode existir qualquer lugar para qualquer medo.
A alegria é permanente, a paz é permanente, o que quer que viva esse corpo e o que quer que viva esse efêmero.
Você não está mais, de algum modo, preso por qualquer elemento e qualquer experiência que seja, você permanece ao centro.
Você não é perturbado nem pela doença nem pela morte nem pelo futuro nem pela falta nem pela abundância.
Você é independente, portanto, das circunstâncias desse mundo, mesmo estando nesse mundo; nada recusa, nada procura, porque nada há a procurar.
Aí está o Si, e em nenhum outro lugar.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: quais são os marcadores do Absoluto?
São os marcadores do Si com, além disso, a vivência de que esse Si nada mais é do que um reflexo, um pálido reflexo da Verdade, manifestável na ilusão, mas que nem sempre é a Verdade, mas uma verdade relativa, como disse Anael que, ele mesmo, é relativo.
O Absoluto não conhece nem objeto nem forma nem entidade, mesmo se a entidade esteja aí.
O Absoluto não pode cair na armadilha, de modo algum, pelo Si, enquanto o Si é passível de cair pela própria pessoa.
O Absoluto, o Jnani vive a pessoa, o Si, mas sabe que tudo isso representa apenas jogos, apenas ilusões efêmeras.
O que quer dizer o Si para aquele que é Absoluto?
Nada mais do que um jogo.
O Absoluto, o Jnani, o Liberado aceita tudo, tanto sua morte como sua vida, tanto seu desaparecimento como seu aparecimento.
Porque sabe que ele não é isso, sabe que ele é o Todo e bem mais do que o Todo e suas partes.
Ele nada reivindica, ele nada transmite, ele deixa, simplesmente, a palavra fluir, porque ele sabe, também, que mesmo suas palavras desaparecerão.
Ele não é mais identificado ao seu próprio corpo como à sua alma, como ao seu Espírito.
O Jnani é liberado de toda forma, de toda dimensão e de toda consciência, mas ele aceita, de qualquer forma, o jogo, enquanto o jogo desenrola-se.
Mas ele não é enganado, ele vê claramente, ele pode, mesmo aparecer, é claro, como menos estabelecido do que outros no Si, porque o Si não interessa a ele, ele sabe que é, também, efêmero.
O Absoluto não faz discursos, o Absoluto não faz reflexões, ele deixa, simplesmente, exprimir-se a palavra, tal como ela quer exprimir-se.
Ele não se apoia em uma apropriação, na necessidade de desempenhar qualquer papel que seja, mas aceita desempenhar qualquer papel que seja, mas não é, jamais, prisioneiro dele, nem tributário.
Ele sabe que é, ao mesmo tempo, esse corpo, ao mesmo tempo, esse efêmero, mas, também, bem mais do que isso, porque ele o viveu, e que isso não é traduzível em palavras, porque é um mecanismo íntimo do qual nada pode ser dito, mas do qual se pode observar os efeitos, efetivamente.
Vocês sabem, pertinentemente, que, além do antropomorfismo, além da forma, mesmo em mundos nomeados livres, há a Fonte, o Brahman.
Mas a Fonte, ela vem de onde?
Do mesmo modo, de onde vocês vêm?
O que constitui sua identidade pessoal é apenas o resultado de uma reunião de células, de carne, que se fez e que se desfará.
Como esperar a mínima permanência aí dentro?
Ora, o Absoluto é permanente, ele sempre esteve aí, ele é, sempre, vivido, mesmo se você diz que não o vive, porque você procura vivê-lo e ocupado a procurar vivê-lo, você não o vive, jamais.
Pare a busca e o tempo parará, e você sairá do tempo, nada recusando, aceitando tudo e transcendendo tudo.
O Absoluto não conhece nem objeto nem forma nem entidade, mesmo se a entidade esteja aí.
O Absoluto não pode cair na armadilha, de modo algum, pelo Si, enquanto o Si é passível de cair pela própria pessoa.
O Absoluto, o Jnani vive a pessoa, o Si, mas sabe que tudo isso representa apenas jogos, apenas ilusões efêmeras.
O que quer dizer o Si para aquele que é Absoluto?
Nada mais do que um jogo.
O Absoluto, o Jnani, o Liberado aceita tudo, tanto sua morte como sua vida, tanto seu desaparecimento como seu aparecimento.
Porque sabe que ele não é isso, sabe que ele é o Todo e bem mais do que o Todo e suas partes.
Ele nada reivindica, ele nada transmite, ele deixa, simplesmente, a palavra fluir, porque ele sabe, também, que mesmo suas palavras desaparecerão.
Ele não é mais identificado ao seu próprio corpo como à sua alma, como ao seu Espírito.
O Jnani é liberado de toda forma, de toda dimensão e de toda consciência, mas ele aceita, de qualquer forma, o jogo, enquanto o jogo desenrola-se.
Mas ele não é enganado, ele vê claramente, ele pode, mesmo aparecer, é claro, como menos estabelecido do que outros no Si, porque o Si não interessa a ele, ele sabe que é, também, efêmero.
O Absoluto não faz discursos, o Absoluto não faz reflexões, ele deixa, simplesmente, exprimir-se a palavra, tal como ela quer exprimir-se.
Ele não se apoia em uma apropriação, na necessidade de desempenhar qualquer papel que seja, mas aceita desempenhar qualquer papel que seja, mas não é, jamais, prisioneiro dele, nem tributário.
Ele sabe que é, ao mesmo tempo, esse corpo, ao mesmo tempo, esse efêmero, mas, também, bem mais do que isso, porque ele o viveu, e que isso não é traduzível em palavras, porque é um mecanismo íntimo do qual nada pode ser dito, mas do qual se pode observar os efeitos, efetivamente.
Vocês sabem, pertinentemente, que, além do antropomorfismo, além da forma, mesmo em mundos nomeados livres, há a Fonte, o Brahman.
Mas a Fonte, ela vem de onde?
Do mesmo modo, de onde vocês vêm?
O que constitui sua identidade pessoal é apenas o resultado de uma reunião de células, de carne, que se fez e que se desfará.
Como esperar a mínima permanência aí dentro?
Ora, o Absoluto é permanente, ele sempre esteve aí, ele é, sempre, vivido, mesmo se você diz que não o vive, porque você procura vivê-lo e ocupado a procurar vivê-lo, você não o vive, jamais.
Pare a busca e o tempo parará, e você sairá do tempo, nada recusando, aceitando tudo e transcendendo tudo.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: olá…
Olá.
Questão: eu tenho zumbidos que me causam problema.
Você pode dizer-me algo sobre isso?
Você pode dizer-me algo sobre isso?
Quem é incomodado?
Qual é esse vocábulo médico que corresponde, já, no nome, à noção de um ataque?
Quem está incomodado?
A pessoa.
Então, mude de palavras, mude de terminologia e coloque-se a questão não do zumbido, mas, verdadeiramente, de quem é incomodado e o que é que isso incomoda, ao invés de querer tratar ou fazer desaparecer um zumbido, que não é um.
Mude de questão e volte.
Qual é esse vocábulo médico que corresponde, já, no nome, à noção de um ataque?
Quem está incomodado?
A pessoa.
Então, mude de palavras, mude de terminologia e coloque-se a questão não do zumbido, mas, verdadeiramente, de quem é incomodado e o que é que isso incomoda, ao invés de querer tratar ou fazer desaparecer um zumbido, que não é um.
Mude de questão e volte.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: Como se sabe se se é liberado vivo?
Isso não é algo que se possa saber, nem mostrar-se, nem demonstrar-se; é a certeza do que você é.
Enquanto há questão sobre isso, você conclui, necessariamente, que você não é livre.
O Liberado vivo não pode colocar-se a questão de sua Liberdade, ela é adquirida, ela é evidência, a cada sopro, a cada respiração, ela é inabalável, ela não tem necessidade de nada demonstrar.
A partir do instante em que você se coloca a questão, você não é liberado vivo.
Basta olhar como você vive o que tem a viver, aqui mesmo; basta olhar o que se manifesta na tela de sua consciência, em sua vida.
O Liberado vivo não é limitado, exceto, é claro, por esse corpo, mas o Espírito nele é livre, ele flui, livremente.
Não é seu Espírito, mas o Espírito Universal, a Fonte.
Ele não é mais identificado a qualquer pessoa que seja, a qualquer entidade que seja, ele a nada está submetido.
Não pode existir a mínima crença no que quer que seja.
Não pode existir a mínima projeção de qualquer evolução para uma Liberação.
O Liberado vivo não cria qualquer história, qualquer cenário, e não é tributário de qualquer vida.
Ele é «A Vida».
Ele encontrou sua Morada, ele pode ali refugiar-se, ali recarregar-se, mesmo ao praticar as atividades as mais comuns, a cada instante e, aliás, é o caso.
Qualquer que seja a manifestação de sua consciência, qualquer que seja a experiência que se vive, ele não é enganado.
O Liberado vivo não tem necessidade de qualquer conhecimento, porque ele é o verdadeiro Conhecimento.
Esse Conhecimento não se apoia em qualquer tradição, qualquer religião, qualquer ensinamento: é a plena disponibilidade da Vida, em qualquer disponibilidade da Vida, em qualquer experiência que seja, como em qualquer mundo que seja, porque ele sabe muito bem que ele nada é de tudo isso.
Ele sabe por tê-lo vivido, isso não é uma crença, é uma verdade intrínseca e é a única.
Ele não se prende a nada, ele não é preso por nada, mesmo se a pessoa que está viva obedeça às regras, às convenções, às obrigações, sem qualquer dificuldade, mesmo se, por vezes, ele possa reclamar, como qualquer pessoa.
Mas, aí também, ele não é enganado.
Se você está disponível no instante presente, qualquer que seja a percepção, qualquer que seja a vibração, qualquer que seja o desagrado ou o agrado de minhas palavras, você supera isso e descobre-se, a si mesmo.
Você deve parar o motor do sofrimento, não como se você quisesse fazer alguma coisa, mas desincrustar-se de toda noção de falta, de toda noção de história e de toda consciência.
Uma vez basta, real e concretamente, e é simples, cada vez mais simples.
Enquanto há questão sobre isso, você conclui, necessariamente, que você não é livre.
O Liberado vivo não pode colocar-se a questão de sua Liberdade, ela é adquirida, ela é evidência, a cada sopro, a cada respiração, ela é inabalável, ela não tem necessidade de nada demonstrar.
A partir do instante em que você se coloca a questão, você não é liberado vivo.
Basta olhar como você vive o que tem a viver, aqui mesmo; basta olhar o que se manifesta na tela de sua consciência, em sua vida.
O Liberado vivo não é limitado, exceto, é claro, por esse corpo, mas o Espírito nele é livre, ele flui, livremente.
Não é seu Espírito, mas o Espírito Universal, a Fonte.
Ele não é mais identificado a qualquer pessoa que seja, a qualquer entidade que seja, ele a nada está submetido.
Não pode existir a mínima crença no que quer que seja.
Não pode existir a mínima projeção de qualquer evolução para uma Liberação.
O Liberado vivo não cria qualquer história, qualquer cenário, e não é tributário de qualquer vida.
Ele é «A Vida».
Ele encontrou sua Morada, ele pode ali refugiar-se, ali recarregar-se, mesmo ao praticar as atividades as mais comuns, a cada instante e, aliás, é o caso.
Qualquer que seja a manifestação de sua consciência, qualquer que seja a experiência que se vive, ele não é enganado.
O Liberado vivo não tem necessidade de qualquer conhecimento, porque ele é o verdadeiro Conhecimento.
Esse Conhecimento não se apoia em qualquer tradição, qualquer religião, qualquer ensinamento: é a plena disponibilidade da Vida, em qualquer disponibilidade da Vida, em qualquer experiência que seja, como em qualquer mundo que seja, porque ele sabe muito bem que ele nada é de tudo isso.
Ele sabe por tê-lo vivido, isso não é uma crença, é uma verdade intrínseca e é a única.
Ele não se prende a nada, ele não é preso por nada, mesmo se a pessoa que está viva obedeça às regras, às convenções, às obrigações, sem qualquer dificuldade, mesmo se, por vezes, ele possa reclamar, como qualquer pessoa.
Mas, aí também, ele não é enganado.
Se você está disponível no instante presente, qualquer que seja a percepção, qualquer que seja a vibração, qualquer que seja o desagrado ou o agrado de minhas palavras, você supera isso e descobre-se, a si mesmo.
Você deve parar o motor do sofrimento, não como se você quisesse fazer alguma coisa, mas desincrustar-se de toda noção de falta, de toda noção de história e de toda consciência.
Uma vez basta, real e concretamente, e é simples, cada vez mais simples.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: você poderia falar-nos do verdadeiro guru?
O verdadeiro guru é o Jnani, porque, nele, não há risco algum de escravização, de predação ou de qualquer alteração que seja.
O verdadeiro mestre não tem necessidade de alunos.
Ele se basta pela própria presença.
Mesmo se ele empregue palavras, ele não cria movimento, ele não cria religião, ele mostra, simplesmente, por sua presença, onde está a Verdade.
Ele não conhece ninguém, ele não seduz ninguém, ele permanece fiel a ele mesmo, em sua eternidade.
Seu único objetivo é que aquele que o escuta ou que o reencontra encontre-se a si mesmo.
Não há outra transação nem outra troca entre o Jnani e aquele que o reencontra.
Não há necessidade de qualquer curso, ele não tem necessidade de qualquer reconhecimento e, sobretudo, não desse mundo.
Ele restitui você à sua liberdade e, de modo algum, ao ponto de vista dele.
Ele não tira qualquer proveito, de qualquer espécie, nesse mundo nem em qualquer outro mundo.
Suas palavras não podem, jamais, falhar, qualquer que seja a dureza de suas palavras, porque ele vê, claramente, todas as ilusões e tudo o que concerne à pessoa como não sendo verdade.
O verdadeiro guru não se toma por um guru, mesmo no sentido nobre do termo.
Ele é, simplesmente, aquele que lhe oferece a Verdade, na condição de que você aceite vivê-la.
Ele não procura qualquer aluno, qualquer discípulo, ele não tem necessidade de nada para ser ele mesmo.
E, sobretudo, ele vela para que jamais se instale a mínima dependência e a mínima submissão.
A partir do instante em que o guru sirva-se de um conhecimento outro que não aquele da consciência, ele cai na armadilha da posse e da ausência de Liberdade.
O único verdadeiro guru é aquele de quem se está desembaraçado ao ir vê-lo.
Ele nada mantém, ele nada dá, ele nada toma, ele É.
O verdadeiro guru apenas pode ser um Jnani, mas não um Jnani declarado, mas um Jnani que o vive, ele mesmo.
Além disso, ele é, frequentemente, reconhecido apenas após sua partida desse plano, raramente, em sua vida, e é muito melhor.
Aquele que procura fogos do reconhecimento engana-se, aquele que desempenha um papel engana-se.
O verdadeiro guru é livre de toda condição e de toda situação.
Ele se apresenta tal como ele é.
Ele não tem qualquer diligência espiritual, ele é, ele mesmo, a Verdade.
Ele reconhece a Eternidade em cada um, mas sabe pôr fim a toda relação, se ela apresenta uma armadilha para ele ou para o outro.
Assim é o verdadeiro guru, o Jnani.
Lembre-se de que assim que você segue alguém, você não é mais você mesmo.
Isso nada tem a ver com o dom de imitação.
Porque se você imita o guru, no sentido nobre do termo, você se libera a si mesmo.
Ele não deve deixar estabelecer-se qualquer adoração, dele ou do que ele diz.
Ele ama impessoalmente e não é sujeito ao jogo das pessoas, tanto da pessoa dele como qualquer outra pessoa.
Ele deixa acontecerem, espontaneamente, as coisas.
Ele nada força, ele nada impõe.
Eu repito, ele não procura seduzir.
Ele pode ser detestável, ele pode ser agradável, ele adapta o que ele é em função do que ele vê, não com os olhos, não com a pessoa, mas ao nível da Verdade.
Ele não tem necessidade de ornamentos, tanto de vestimenta como ornamental.
Ele não tem necessidade de um lugar específico, porque ele sabe, justamente, que os lugares específicos são apenas ornamentos, são apenas um pálido reflexo da Verdade.
Ele pode falar, ele pode calar-se, isso nada muda.
Ele permanece.
Ele não procura levá-lo a lugar algum nem salvá-lo do que quer que seja.
Assim é o verdadeiro guru.
O verdadeiro mestre não tem necessidade de alunos.
Ele se basta pela própria presença.
Mesmo se ele empregue palavras, ele não cria movimento, ele não cria religião, ele mostra, simplesmente, por sua presença, onde está a Verdade.
Ele não conhece ninguém, ele não seduz ninguém, ele permanece fiel a ele mesmo, em sua eternidade.
Seu único objetivo é que aquele que o escuta ou que o reencontra encontre-se a si mesmo.
Não há outra transação nem outra troca entre o Jnani e aquele que o reencontra.
Não há necessidade de qualquer curso, ele não tem necessidade de qualquer reconhecimento e, sobretudo, não desse mundo.
Ele restitui você à sua liberdade e, de modo algum, ao ponto de vista dele.
Ele não tira qualquer proveito, de qualquer espécie, nesse mundo nem em qualquer outro mundo.
Suas palavras não podem, jamais, falhar, qualquer que seja a dureza de suas palavras, porque ele vê, claramente, todas as ilusões e tudo o que concerne à pessoa como não sendo verdade.
O verdadeiro guru não se toma por um guru, mesmo no sentido nobre do termo.
Ele é, simplesmente, aquele que lhe oferece a Verdade, na condição de que você aceite vivê-la.
Ele não procura qualquer aluno, qualquer discípulo, ele não tem necessidade de nada para ser ele mesmo.
E, sobretudo, ele vela para que jamais se instale a mínima dependência e a mínima submissão.
A partir do instante em que o guru sirva-se de um conhecimento outro que não aquele da consciência, ele cai na armadilha da posse e da ausência de Liberdade.
O único verdadeiro guru é aquele de quem se está desembaraçado ao ir vê-lo.
Ele nada mantém, ele nada dá, ele nada toma, ele É.
O verdadeiro guru apenas pode ser um Jnani, mas não um Jnani declarado, mas um Jnani que o vive, ele mesmo.
Além disso, ele é, frequentemente, reconhecido apenas após sua partida desse plano, raramente, em sua vida, e é muito melhor.
Aquele que procura fogos do reconhecimento engana-se, aquele que desempenha um papel engana-se.
O verdadeiro guru é livre de toda condição e de toda situação.
Ele se apresenta tal como ele é.
Ele não tem qualquer diligência espiritual, ele é, ele mesmo, a Verdade.
Ele reconhece a Eternidade em cada um, mas sabe pôr fim a toda relação, se ela apresenta uma armadilha para ele ou para o outro.
Assim é o verdadeiro guru, o Jnani.
Lembre-se de que assim que você segue alguém, você não é mais você mesmo.
Isso nada tem a ver com o dom de imitação.
Porque se você imita o guru, no sentido nobre do termo, você se libera a si mesmo.
Ele não deve deixar estabelecer-se qualquer adoração, dele ou do que ele diz.
Ele ama impessoalmente e não é sujeito ao jogo das pessoas, tanto da pessoa dele como qualquer outra pessoa.
Ele deixa acontecerem, espontaneamente, as coisas.
Ele nada força, ele nada impõe.
Eu repito, ele não procura seduzir.
Ele pode ser detestável, ele pode ser agradável, ele adapta o que ele é em função do que ele vê, não com os olhos, não com a pessoa, mas ao nível da Verdade.
Ele não tem necessidade de ornamentos, tanto de vestimenta como ornamental.
Ele não tem necessidade de um lugar específico, porque ele sabe, justamente, que os lugares específicos são apenas ornamentos, são apenas um pálido reflexo da Verdade.
Ele pode falar, ele pode calar-se, isso nada muda.
Ele permanece.
Ele não procura levá-lo a lugar algum nem salvá-lo do que quer que seja.
Assim é o verdadeiro guru.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Questão: eu vivi, várias vezes, a sensação de bascular, de desaparecer, de voltar sem lembrança.
O que é que bloqueia para reconhecer-me Absoluto?
O que é que bloqueia para reconhecer-me Absoluto?
Mas onde você vê um bloqueio?
Por que você imagina que isso é um bloqueio?
O que você procura ver de maravilhoso?
O que você procura apreender, tomar?
Desapareça e nada procure.
É a melhor prova de que você é Absoluto.
Qualquer lembrança, qualquer visualização, qualquer elemento reportado quando de seu desaparecimento prova que você não desapareceu.
Só as consequências disso são visíveis na pessoa.
O que você quer puxar do Absoluto?
O que você quer ver?
O que você quer tomar, ao invés de dar?
Por que procurar o que bloqueia, se não é seu próprio mental e sua própria vontade de apreender algo que você não pode apreender?
Você apenas pode ser.
A memória nada tem a ver aí, as lembranças nada têm a ver nisso, e toda experiência da consciência, mesmo a mais mística, nada é diante do contentamento total daquele que desapareceu.
Mas, a partir do instante em que você volta, se você procura um sentido, se procura uma imagem, se procura prender-se ao conhecido, você não poderá beneficiar-se do que você é, verdadeiramente, ou seja, o Absoluto.
O Absoluto não é nem quantificável nem exprimível.
É por isso que eu tanto falei, há alguns anos, da refutação.
O Absoluto nada tem a ver com os chacras, nada a ver com o Kundalini, nada a ver com os Arcanjos.
Ele não nega essas presenças, mas ele está além.
Não no sentido de uma superioridade, mas, bem mais, no sentido de algo de bem mais vasto, que nenhum cérebro, que nenhuma vibração, que nenhum chacra ou que nenhum ser de Luz, qualquer que seja, de onde quer que venha, que é, já, ele mesmo, isso, pode representar.
É preciso liberar-se do conhecido.
E como liberar-se do conhecido se você procura puxar alguma coisa?
Você constata os efeitos disso, aí está o essencial e, em seguida, você permanece tranquilo, aí onde você está.
O que você procura apreender ou puxar é o que o impede de ver claramente.
O que quer dizer que nada há a ver, nada há a sentir, nada há a experimentar, há apenas o que é o Amor não manifestado, não representado, permanente e imutável.
Jamais a pessoa poderá representar-se.
Nada há.
Para o ego, é o neant.
Não há nem sombra, nem luz.
Há, unicamente, quando você toca a Infinita Presença, e autoriza-se, a si mesmo, a ali permanecer, onde pode existir, ainda, uma consciência e, portanto, uma visão, quer ela seja etérea ou do coração.
Mas, mesmo com isso, o Jnani não se importa, literalmente.
Ele é livre de todo condicionamento, de toda visão, de toda imagem e de toda experiência.
Ele não as recusa, contudo, mas ele não tem necessidade disso, porque ele sabe que isso é ilusório.
Mesmo se isso seja real.
Ele nada tem a ver com os objetos
Ele nada tem a ver com as dimensões, mesmo se ele possa falar delas, mas isso nada mais representa que não uma experiência para ele e absolutamente não o estado que ele é.
Nada há, portanto, a puxar, nada a reportar, nada a provar.
É preciso desembaraçar-se disso na cabeça e parar de acreditar que vai acontecer isso ou que isso vai manifestar-se assim.
O único testemunho do Absoluto é o desaparecimento desse mundo e de toda experiência.
Aí está a Verdade, aí está o meio do coração, aí está a Paz Suprema.
O Jnani não tem qualquer vontade própria.
A única verdade, para ele, antes de descobrir o que ele é como Jnani, é, unicamente, ser ele mesmo, desembaraçar-se dos grilhões sociais, morais, espirituais, cármicos, sem lutar contra, atravessando-os, sem ali apegar-se, sem ser retido pelo que quer que seja.
Aí está a Verdade, diante da qual todas as verdades ditas relativas desvanecem e desaparecem.
Isso não tem qualquer implicação em suas atividades, quaisquer que sejam, em qualquer plano que seja nesse mundo.
Ele não é mais tributário da forma, mesmo se esteja inscrito em sua própria forma.
Ele não é tributário da energia, não é tributário da consciência.
Ele não é tributário de nada, mesmo não do Si, que nada mais quer dizer para ele.
O que eu exprimo corresponde à realidade do Absoluto nesse mundo.
A questão do Absoluto não se coloca, mesmo para aqueles que experimentam a consciência em qualquer plano que seja, exceto aqui, nessa Terra.
Por que você imagina que isso é um bloqueio?
O que você procura ver de maravilhoso?
O que você procura apreender, tomar?
Desapareça e nada procure.
É a melhor prova de que você é Absoluto.
Qualquer lembrança, qualquer visualização, qualquer elemento reportado quando de seu desaparecimento prova que você não desapareceu.
Só as consequências disso são visíveis na pessoa.
O que você quer puxar do Absoluto?
O que você quer ver?
O que você quer tomar, ao invés de dar?
Por que procurar o que bloqueia, se não é seu próprio mental e sua própria vontade de apreender algo que você não pode apreender?
Você apenas pode ser.
A memória nada tem a ver aí, as lembranças nada têm a ver nisso, e toda experiência da consciência, mesmo a mais mística, nada é diante do contentamento total daquele que desapareceu.
Mas, a partir do instante em que você volta, se você procura um sentido, se procura uma imagem, se procura prender-se ao conhecido, você não poderá beneficiar-se do que você é, verdadeiramente, ou seja, o Absoluto.
O Absoluto não é nem quantificável nem exprimível.
É por isso que eu tanto falei, há alguns anos, da refutação.
O Absoluto nada tem a ver com os chacras, nada a ver com o Kundalini, nada a ver com os Arcanjos.
Ele não nega essas presenças, mas ele está além.
Não no sentido de uma superioridade, mas, bem mais, no sentido de algo de bem mais vasto, que nenhum cérebro, que nenhuma vibração, que nenhum chacra ou que nenhum ser de Luz, qualquer que seja, de onde quer que venha, que é, já, ele mesmo, isso, pode representar.
É preciso liberar-se do conhecido.
E como liberar-se do conhecido se você procura puxar alguma coisa?
Você constata os efeitos disso, aí está o essencial e, em seguida, você permanece tranquilo, aí onde você está.
O que você procura apreender ou puxar é o que o impede de ver claramente.
O que quer dizer que nada há a ver, nada há a sentir, nada há a experimentar, há apenas o que é o Amor não manifestado, não representado, permanente e imutável.
Jamais a pessoa poderá representar-se.
Nada há.
Para o ego, é o neant.
Não há nem sombra, nem luz.
Há, unicamente, quando você toca a Infinita Presença, e autoriza-se, a si mesmo, a ali permanecer, onde pode existir, ainda, uma consciência e, portanto, uma visão, quer ela seja etérea ou do coração.
Mas, mesmo com isso, o Jnani não se importa, literalmente.
Ele é livre de todo condicionamento, de toda visão, de toda imagem e de toda experiência.
Ele não as recusa, contudo, mas ele não tem necessidade disso, porque ele sabe que isso é ilusório.
Mesmo se isso seja real.
Ele nada tem a ver com os objetos
Ele nada tem a ver com as dimensões, mesmo se ele possa falar delas, mas isso nada mais representa que não uma experiência para ele e absolutamente não o estado que ele é.
Nada há, portanto, a puxar, nada a reportar, nada a provar.
É preciso desembaraçar-se disso na cabeça e parar de acreditar que vai acontecer isso ou que isso vai manifestar-se assim.
O único testemunho do Absoluto é o desaparecimento desse mundo e de toda experiência.
Aí está a Verdade, aí está o meio do coração, aí está a Paz Suprema.
O Jnani não tem qualquer vontade própria.
A única verdade, para ele, antes de descobrir o que ele é como Jnani, é, unicamente, ser ele mesmo, desembaraçar-se dos grilhões sociais, morais, espirituais, cármicos, sem lutar contra, atravessando-os, sem ali apegar-se, sem ser retido pelo que quer que seja.
Aí está a Verdade, diante da qual todas as verdades ditas relativas desvanecem e desaparecem.
Isso não tem qualquer implicação em suas atividades, quaisquer que sejam, em qualquer plano que seja nesse mundo.
Ele não é mais tributário da forma, mesmo se esteja inscrito em sua própria forma.
Ele não é tributário da energia, não é tributário da consciência.
Ele não é tributário de nada, mesmo não do Si, que nada mais quer dizer para ele.
O que eu exprimo corresponde à realidade do Absoluto nesse mundo.
A questão do Absoluto não se coloca, mesmo para aqueles que experimentam a consciência em qualquer plano que seja, exceto aqui, nessa Terra.
… Silêncio…
O Jnani não duvida, jamais.
Quando você desaparece, qual dúvida pode existir?
Se houvesse uma dúvida, você puxaria a visão disso, a experiência da consciência, a vibração.
A única coisa que é absolutamente certa, ao voltar, é que não há mais ninguém para colocar questões.
Não há mais ninguém para interrogar-se, o que não impede de levar sua vida, qualquer que seja, e responder às obrigações, quaisquer que sejam.
Ele deixa tudo acontecer, porque ele é, justamente, o «conhecedor».
Quando você desaparece, qual dúvida pode existir?
Se houvesse uma dúvida, você puxaria a visão disso, a experiência da consciência, a vibração.
A única coisa que é absolutamente certa, ao voltar, é que não há mais ninguém para colocar questões.
Não há mais ninguém para interrogar-se, o que não impede de levar sua vida, qualquer que seja, e responder às obrigações, quaisquer que sejam.
Ele deixa tudo acontecer, porque ele é, justamente, o «conhecedor».
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: numerosas sincronias em relação à minha companheira põem-me em posição de ser acusado por ela de ambiguidade, de traição, enquanto eu não estou, absolutamente, nesse cenário.
Isso me desarma, o que me dá um sentimento de impotência em face da vida, dessa relação, mesmo se eu possa rir disso, igualmente,
O que eu devo compreender?
No que você nomeia casal, basta que um dos dois tenha projeções suficientemente potentes para criar situações que vão confirmá-lo em seus pensamentos alterados.
E, efetivamente, você nada pode aí.
O que você quer fazer mais?
Quando esse gênero de coisa produz-se, há, necessariamente, o outro que cria isso por si mesmo, por seus pensamentos iterativos, ele cria o que ele teme.
Quem pode mudar os pensamentos do outro, sobretudo, se eles são recorrentes?
Nenhuma prova satisfará aquele que cria coisas assim.
É apenas isso que é preciso observar e ver claramente.
E, efetivamente, é melhor rir ao invés de sofrer com isso.
É um jogo de enganos,
Qualquer que seja a relação entre essas duas pessoas, mesmo o que vocês nomeiam de mônadas.
A partir do instante em que um dos dois personagens cria histórias que não são verdadeiras, elas se materializam na consciência e na visão dele, provando-lhe, que ele tinha razão.
Como você quer contrariar ou evitar isso?
Desaparecendo.
É o único modo para que o outro veja o que ele mesmo cria.
Isso resulta do medo.
Não é, unicamente, um problema de consciência, não é, unicamente, um problema ao nível do psiquismo, mas é, bem mais, o que eu nomearia uma alteração da ilusão, que se nutre de suas próprias quimeras e que se justifica a si mesmo para permanecer em seu sofrimento e em seu medo.
Nenhuma ajuda exterior pode ser possível nessas circunstâncias.
E isso não concerne, unicamente, aos casais, mas isso pode observar-se não importa em qual situação; o importante, então, é não dar tomada ao que é criado assim.
Porque esse gênero de comportamento, tanto de um como do outro, mantém a ilusão desse mundo e reforça-a, mesmo, se posso dizer, independentemente do que seja vivido no Si, o que é impossível para o Absoluto.
Tudo o que é proposto como ajuda ou como serviço será, sistematicamente, invertido e falsificado.
A falsificação na própria falsificação e na ilusão fará apenas reforçar, eternamente, a ilusão.
É uma crença que se realiza para aquele que a emitiu, e que cria problemas para aquele que recebe, em cheio, essa crença, e que leva, portanto, como você diz, a sincronias completamente aberrantes, que vêm justificar o outro, reforçá-lo, em sua pessoa e em seu sofrimento.
Assim, portanto, há uma vítima, e o salvador torna-se o algoz, em alternância.
São, ainda, jogos de papéis, são, ainda, perdas de tempo.
Isso é completamente estéril.
Eu esclareço, também, no que vocês nomeiam o Si, que quanto mais o estado vibratório progride junto a um dos dois parceiros ou cônjuges ou relações, mais isso se amplifica.
É normal.
Nada há a compreender, há, simplesmente, a observar a realidade do que eu acabo de dizer e não mais nutrir isso, nem salvando nem no que quer que seja mais.
É preciso restituir-se, mutuamente, a liberdade, para que cada um veja claramente.
E isso é válido em toda relação, de qualquer natureza que seja.
Não teça mais laços do que aqueles que existem.
Eu repito, é um jogo de enganos.
E como você deve aperceber-se, isso gira em círculos, eu diria, mesmo, em espiral, porque é cada vez mais intenso, e isso tem a aparência de ser cada vez mais verdadeiro na ilusão.
O que você quer fazer?
A partir do instante em que, nessa relação, há um que diz, verdadeiramente, «eu não jogo mais», bem, o jogo para.
O que não quer dizer que há separação ou fratura, mas há necessidade de ver-se a si mesmo.
Nada mais e nada menos.
Quando isso se produz e gira em espiral, cada vez mais intensa, é que há medo e culpa, tanto de um lado como do outro; não há responsável, vocês são dois a atuar na cena.
Qualquer que seja o lado em que se consideram as coisas, esse jogo não pode ser jogado sozinho; é preciso, efetivamente, estar consciente de que ele se joga a dois.
E é um jogo que não conhece fim.
Exceto, é claro, se um vê claramente as coisas e passa para além da pessoa e para além de suas próprias emoções para pôr fim a essa espiral.
Não nutra o que você não quer mais ver.
Não se desvie, tampouco, mas veja claramente.
A vida na ilusão voltará a servi-lo, sempre, em mais ou menos breve prazo, os mesmos cenários, enquanto eles não sejam transcendidos.
Não há vítima, não há algoz, não há salvador, há apenas dois atores que não veem mesmo, que eles atuam.
Tomado, cada um, por suas próprias quimeras, suas próprias projeções e, em definitivo, a ausência de liberdade.
Ninguém pertence a ninguém, em momento algum.
Cair aí é fazer o jogo da ilusão.
De fato, nesse gênero de relação, você mesmo se põe cadeias, ilusórias.
Aceite a experiência, mas supere-a e veja, claramente, o que se joga.
Não é, mesmo, a relação de casal; não é, mesmo, em definitivo, a posição de vítima, de algoz ou de salvador, mas, bem mais, as escolhas da alma, o que você poderia nomear de suas origens estelares, que estão no trabalho.
Nada mais.
E, efetivamente, você nada pode aí.
O que você quer fazer mais?
Quando esse gênero de coisa produz-se, há, necessariamente, o outro que cria isso por si mesmo, por seus pensamentos iterativos, ele cria o que ele teme.
Quem pode mudar os pensamentos do outro, sobretudo, se eles são recorrentes?
Nenhuma prova satisfará aquele que cria coisas assim.
É apenas isso que é preciso observar e ver claramente.
E, efetivamente, é melhor rir ao invés de sofrer com isso.
É um jogo de enganos,
Qualquer que seja a relação entre essas duas pessoas, mesmo o que vocês nomeiam de mônadas.
A partir do instante em que um dos dois personagens cria histórias que não são verdadeiras, elas se materializam na consciência e na visão dele, provando-lhe, que ele tinha razão.
Como você quer contrariar ou evitar isso?
Desaparecendo.
É o único modo para que o outro veja o que ele mesmo cria.
Isso resulta do medo.
Não é, unicamente, um problema de consciência, não é, unicamente, um problema ao nível do psiquismo, mas é, bem mais, o que eu nomearia uma alteração da ilusão, que se nutre de suas próprias quimeras e que se justifica a si mesmo para permanecer em seu sofrimento e em seu medo.
Nenhuma ajuda exterior pode ser possível nessas circunstâncias.
E isso não concerne, unicamente, aos casais, mas isso pode observar-se não importa em qual situação; o importante, então, é não dar tomada ao que é criado assim.
Porque esse gênero de comportamento, tanto de um como do outro, mantém a ilusão desse mundo e reforça-a, mesmo, se posso dizer, independentemente do que seja vivido no Si, o que é impossível para o Absoluto.
Tudo o que é proposto como ajuda ou como serviço será, sistematicamente, invertido e falsificado.
A falsificação na própria falsificação e na ilusão fará apenas reforçar, eternamente, a ilusão.
É uma crença que se realiza para aquele que a emitiu, e que cria problemas para aquele que recebe, em cheio, essa crença, e que leva, portanto, como você diz, a sincronias completamente aberrantes, que vêm justificar o outro, reforçá-lo, em sua pessoa e em seu sofrimento.
Assim, portanto, há uma vítima, e o salvador torna-se o algoz, em alternância.
São, ainda, jogos de papéis, são, ainda, perdas de tempo.
Isso é completamente estéril.
Eu esclareço, também, no que vocês nomeiam o Si, que quanto mais o estado vibratório progride junto a um dos dois parceiros ou cônjuges ou relações, mais isso se amplifica.
É normal.
Nada há a compreender, há, simplesmente, a observar a realidade do que eu acabo de dizer e não mais nutrir isso, nem salvando nem no que quer que seja mais.
É preciso restituir-se, mutuamente, a liberdade, para que cada um veja claramente.
E isso é válido em toda relação, de qualquer natureza que seja.
Não teça mais laços do que aqueles que existem.
Eu repito, é um jogo de enganos.
E como você deve aperceber-se, isso gira em círculos, eu diria, mesmo, em espiral, porque é cada vez mais intenso, e isso tem a aparência de ser cada vez mais verdadeiro na ilusão.
O que você quer fazer?
A partir do instante em que, nessa relação, há um que diz, verdadeiramente, «eu não jogo mais», bem, o jogo para.
O que não quer dizer que há separação ou fratura, mas há necessidade de ver-se a si mesmo.
Nada mais e nada menos.
Quando isso se produz e gira em espiral, cada vez mais intensa, é que há medo e culpa, tanto de um lado como do outro; não há responsável, vocês são dois a atuar na cena.
Qualquer que seja o lado em que se consideram as coisas, esse jogo não pode ser jogado sozinho; é preciso, efetivamente, estar consciente de que ele se joga a dois.
E é um jogo que não conhece fim.
Exceto, é claro, se um vê claramente as coisas e passa para além da pessoa e para além de suas próprias emoções para pôr fim a essa espiral.
Não nutra o que você não quer mais ver.
Não se desvie, tampouco, mas veja claramente.
A vida na ilusão voltará a servi-lo, sempre, em mais ou menos breve prazo, os mesmos cenários, enquanto eles não sejam transcendidos.
Não há vítima, não há algoz, não há salvador, há apenas dois atores que não veem mesmo, que eles atuam.
Tomado, cada um, por suas próprias quimeras, suas próprias projeções e, em definitivo, a ausência de liberdade.
Ninguém pertence a ninguém, em momento algum.
Cair aí é fazer o jogo da ilusão.
De fato, nesse gênero de relação, você mesmo se põe cadeias, ilusórias.
Aceite a experiência, mas supere-a e veja, claramente, o que se joga.
Não é, mesmo, a relação de casal; não é, mesmo, em definitivo, a posição de vítima, de algoz ou de salvador, mas, bem mais, as escolhas da alma, o que você poderia nomear de suas origens estelares, que estão no trabalho.
Nada mais.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: eu fiz, em duas reprises, o protocolo da atribuição vibral.
A cada vez eu vi triângulos alinhados ao infinito.
O que é isso?
A cada vez eu vi triângulos alinhados ao infinito.
O que é isso?
Eu penso que é feita referência ao que apresentou o Comandante dos Melquisedeques, que permite situá-los além dos próprios reencontros dos seres de Luz que ele representa.
Alguns de vocês ou nada viram, nada perceberam, nada experimentaram, isso quer dizer que vocês não são concernidos por qualquer desses jogos.
O que você descreve prova, simplesmente, que, quando dessa experiência, você superou, amplamente, o plano dos Anciões e contatou dimensões além de toda forma, de toda entidade.
Mesmo se isso represente algumas entidades que nada têm a ver com os jogos da consciência, mas, bem mais, os suportes da consciência, como o são seus triângulos elementares, como o é seu coração ou seu corpo de existência, na totalidade.
Aí o que eu posso dizer disso.
Alguns de vocês ou nada viram, nada perceberam, nada experimentaram, isso quer dizer que vocês não são concernidos por qualquer desses jogos.
O que você descreve prova, simplesmente, que, quando dessa experiência, você superou, amplamente, o plano dos Anciões e contatou dimensões além de toda forma, de toda entidade.
Mesmo se isso represente algumas entidades que nada têm a ver com os jogos da consciência, mas, bem mais, os suportes da consciência, como o são seus triângulos elementares, como o é seu coração ou seu corpo de existência, na totalidade.
Aí o que eu posso dizer disso.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: uma irmã que havia transmitido uma solicitação esclareceu-me que eu havia alterado o sentido dela.
De fato, ela deseja que você a ajude em sua saúde em geral, seus estudos e todos os seus exames, em geral.
Ela me toma por Deus, o Pai?
Ela se engana.
Eu não sou um salvador e não o seria, jamais.
Que ela se volte para ela mesma.
É, certamente, uma pessoa que procura, sempre, o apoio ou o acordo no exterior dela mesma, devido a uma fragilidade.
Como, aliás, ela o percebe em seu ventre e em sua pele.
Que ela se volte para ela.
Que ela se dê conta de sua dependência às circunstâncias exteriores.
Eu não sou nem um curador nem um salvador.
Eu faço apenas remetê-la a ela mesma.
Não para negligenciar seu pedido, mas, justamente, para responder à sua demanda, além das palavras que ela pronuncia.
O que ela procura mascarar-se para ela mesma?
Certamente, a idade e a experiência podem ser insuficientes.
Mas aqueles que sofrem ou aquelas que sofrem disso devem, o mais rapidamente possível, encontrar sua própria fonte interior, porque, caso contrário, eles se criam uma vida de dependência e de ausência de liberdade.
Ora, eu não quero privá-la de sua liberdade.
Eu não posso privar ninguém de liberdade.
Eu posso apenas remetê-la a ela mesma, não para puni-la, mas, bem mais, para liberá-la dela mesma e de suas crenças.
Se ela não o vê agora, ela o verá, necessariamente.
O Amor não é, sempre, de responder a um pedido, mas de voltar a demanda, quando o ser tem a necessidade imperiosa, para sobreviver, de encontrar-se, qualquer que seja a idade e qualquer que seja a maturidade.
Existem suficientes egrégoras luminosas e não falsificadas que poderão ajudá-la em qualquer religião e em qualquer crença que seja.
Mas eu não estou aí para isso, eu não estou aí para mentir, eu não estou aí para pôr um gesso ou aportar uma ajuda exterior, mas eu estou aí para ajudá-los a rasgar seus véus, se vocês o aceitam.
Como você quer que essa pessoa descubra a autonomia, se ela não se ajuda a si mesma, transcendendo suas próprias insuficiências e seus próprios medos, e seus próprios limites?
Todas as soluções estão nela, como para todos e cada um.
Então, é claro, por vezes, é necessário ajudar, o que eu fiz da última vez.
Mas não se pode, tão rapidamente, saltar na oportunidade para pedir outra coisa, esse é o reflexo de uma incompreensão.
Eu nada condeno, mas eu faço ver claramente.
Como em todo caminho de vida ou em todo caminho que vocês nomeariam de espiritual, é o mesmo.
É claro que viver contatos com santos, vivos ou falecidos, é uma ajuda.
Mas a ajuda não quer dizer repousar nela.
Isso não quer dizer, tampouco, conhecer-se como pessoa, mas reconhecer-se como ser perfeito, quaisquer que sejam as circunstâncias desse corpo, qualquer que seja a maturidade, qualquer que seja a doença ou qualquer que seja a saúde.
É claro que é possível fazer desaparecer, instantaneamente, qualquer problema que seja, mas para que isso serviria se as coisas não se movessem, se houvesse, unicamente, uma cura?
O próprio Cristo dizia: «Foi sua fé que a salvou».
Mas qual fé?
Não em um salvador exterior.
Nela mesma, além das aparências da idade, das doenças, dos sofrimentos ou do que quer que seja.
Desde os tempos muito antigos, o homem, no sentido amplo, tomou por hábito crer que tudo vem do exterior, o que o priva do acesso ao seu ser interior.
E eu não falo, mesmo, de Absoluto, simplesmente, do Si.
O milagre pode ser quotidiano, mas para que serviria se o ser não encontra sua Liberdade e sua Autonomia?
Isso terá efeito a longo prazo, um efeito totalmente invertido.
Essa pessoa não pode vê-lo, de momento, mas ela o compreenderá, no momento em que ela decidir.
O verdadeiro milagre não é a melhoria de uma condição, de uma situação ou de um corpo, o verdadeiro milagre é descobrir-se a si mesmo.
E é a única verdade, e é a coisa a mais simples.
O grilhão das crenças, o grilhão da educação, o grilhão da família, o grilhão da profissão, o grilhão dos desejos, é preciso varrer tudo isso.
Isso não quer dizer renegá-lo e abandonar todas as coisas, mas, sim, ver claramente, ir além de tudo isso.
Aí está o que é preciso responder a ela.
É claro que, para o homem, é muito mais agradável ouvir palavras doces, ser recoberto por esse bálsamo, mas esse bálsamo esconderá, sempre, de você, a verdade.
É assim.
Enquanto você crê ser uma pessoa e, unicamente, uma pessoa.
Eu não disse para não ser ninguém, eu disse para ver que você é uma pessoa, mas, também, muito mais.
E que você é o todo.
Aceite-o, já, como postulado, quaisquer que sejam sua idade e sua maturidade, e você o viverá.
Eu vivi isso na carne, em três anos, e, isso, muito jovem.
É preciso aceitar soltar as crenças, as ideias todas feitas, os grilhões de que acabo de falar, pôr-se a nu.
Ver seu medo, ver seus próprios medos.
É preciso deixar eclodir o Amor, sem procurá-lo.
Qual Amor?
Aquele que não conhece ninguém nem objeto nem objetivo nem o que quer que seja.
É o Amor que eu qualificaria, pessoalmente, de intrínseco, que não depende de coisa alguma, de relação alguma, de circunstância alguma.
Ele está aí, presente, imediatamente.
Mas, para isso, é preciso desencarcerar-se de todo o resto.
Eu não sou um salvador e não o seria, jamais.
Que ela se volte para ela mesma.
É, certamente, uma pessoa que procura, sempre, o apoio ou o acordo no exterior dela mesma, devido a uma fragilidade.
Como, aliás, ela o percebe em seu ventre e em sua pele.
Que ela se volte para ela.
Que ela se dê conta de sua dependência às circunstâncias exteriores.
Eu não sou nem um curador nem um salvador.
Eu faço apenas remetê-la a ela mesma.
Não para negligenciar seu pedido, mas, justamente, para responder à sua demanda, além das palavras que ela pronuncia.
O que ela procura mascarar-se para ela mesma?
Certamente, a idade e a experiência podem ser insuficientes.
Mas aqueles que sofrem ou aquelas que sofrem disso devem, o mais rapidamente possível, encontrar sua própria fonte interior, porque, caso contrário, eles se criam uma vida de dependência e de ausência de liberdade.
Ora, eu não quero privá-la de sua liberdade.
Eu não posso privar ninguém de liberdade.
Eu posso apenas remetê-la a ela mesma, não para puni-la, mas, bem mais, para liberá-la dela mesma e de suas crenças.
Se ela não o vê agora, ela o verá, necessariamente.
O Amor não é, sempre, de responder a um pedido, mas de voltar a demanda, quando o ser tem a necessidade imperiosa, para sobreviver, de encontrar-se, qualquer que seja a idade e qualquer que seja a maturidade.
Existem suficientes egrégoras luminosas e não falsificadas que poderão ajudá-la em qualquer religião e em qualquer crença que seja.
Mas eu não estou aí para isso, eu não estou aí para mentir, eu não estou aí para pôr um gesso ou aportar uma ajuda exterior, mas eu estou aí para ajudá-los a rasgar seus véus, se vocês o aceitam.
Como você quer que essa pessoa descubra a autonomia, se ela não se ajuda a si mesma, transcendendo suas próprias insuficiências e seus próprios medos, e seus próprios limites?
Todas as soluções estão nela, como para todos e cada um.
Então, é claro, por vezes, é necessário ajudar, o que eu fiz da última vez.
Mas não se pode, tão rapidamente, saltar na oportunidade para pedir outra coisa, esse é o reflexo de uma incompreensão.
Eu nada condeno, mas eu faço ver claramente.
Como em todo caminho de vida ou em todo caminho que vocês nomeariam de espiritual, é o mesmo.
É claro que viver contatos com santos, vivos ou falecidos, é uma ajuda.
Mas a ajuda não quer dizer repousar nela.
Isso não quer dizer, tampouco, conhecer-se como pessoa, mas reconhecer-se como ser perfeito, quaisquer que sejam as circunstâncias desse corpo, qualquer que seja a maturidade, qualquer que seja a doença ou qualquer que seja a saúde.
É claro que é possível fazer desaparecer, instantaneamente, qualquer problema que seja, mas para que isso serviria se as coisas não se movessem, se houvesse, unicamente, uma cura?
O próprio Cristo dizia: «Foi sua fé que a salvou».
Mas qual fé?
Não em um salvador exterior.
Nela mesma, além das aparências da idade, das doenças, dos sofrimentos ou do que quer que seja.
Desde os tempos muito antigos, o homem, no sentido amplo, tomou por hábito crer que tudo vem do exterior, o que o priva do acesso ao seu ser interior.
E eu não falo, mesmo, de Absoluto, simplesmente, do Si.
O milagre pode ser quotidiano, mas para que serviria se o ser não encontra sua Liberdade e sua Autonomia?
Isso terá efeito a longo prazo, um efeito totalmente invertido.
Essa pessoa não pode vê-lo, de momento, mas ela o compreenderá, no momento em que ela decidir.
O verdadeiro milagre não é a melhoria de uma condição, de uma situação ou de um corpo, o verdadeiro milagre é descobrir-se a si mesmo.
E é a única verdade, e é a coisa a mais simples.
O grilhão das crenças, o grilhão da educação, o grilhão da família, o grilhão da profissão, o grilhão dos desejos, é preciso varrer tudo isso.
Isso não quer dizer renegá-lo e abandonar todas as coisas, mas, sim, ver claramente, ir além de tudo isso.
Aí está o que é preciso responder a ela.
É claro que, para o homem, é muito mais agradável ouvir palavras doces, ser recoberto por esse bálsamo, mas esse bálsamo esconderá, sempre, de você, a verdade.
É assim.
Enquanto você crê ser uma pessoa e, unicamente, uma pessoa.
Eu não disse para não ser ninguém, eu disse para ver que você é uma pessoa, mas, também, muito mais.
E que você é o todo.
Aceite-o, já, como postulado, quaisquer que sejam sua idade e sua maturidade, e você o viverá.
Eu vivi isso na carne, em três anos, e, isso, muito jovem.
É preciso aceitar soltar as crenças, as ideias todas feitas, os grilhões de que acabo de falar, pôr-se a nu.
Ver seu medo, ver seus próprios medos.
É preciso deixar eclodir o Amor, sem procurá-lo.
Qual Amor?
Aquele que não conhece ninguém nem objeto nem objetivo nem o que quer que seja.
É o Amor que eu qualificaria, pessoalmente, de intrínseco, que não depende de coisa alguma, de relação alguma, de circunstância alguma.
Ele está aí, presente, imediatamente.
Mas, para isso, é preciso desencarcerar-se de todo o resto.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: após uma leitura de Maharshi, eu senti grande fadiga, eu me pus na meditação e, após alguns minutos, uma palavra impôs-se à minha consciência: Antígona.
Essa palavra grega significa: «aquele que se opõe aos ascendentes e descendentes», à família próxima, portanto.
Eu nada compreendi.
Questão: essa palavra grega significa: «aquele que se opõe aos ascendentes e descendentes», portanto, à família próxima.
Eu continuo a nada compreender do que quer dizer essa frase.
Questão: aquele que se opõe aos pais e aos filhos…
De acordo.
Questão: … à família.
E então?
Questão: é, aliás, o caso, sem que essa situação seja de conflito.
Recentemente, no alto de um imóvel, de um lado ao outro de uma janela, estava escrito, em maiúsculas, à Esquerda, Anti e, à direita, gona.
O que fazer com isso, sabendo que o Si ou o Absoluto nada tem a ver com a noção de família?
Eu creio que será preciso reformular essa questão em outro momento.
Fora o elemento da co-criação consciente, eu não vejo qualquer ligação nem qualquer lógica.
Ela é, talvez, inerente à pessoa, mas eu nada posso responder, formulada assim.
Exceto ver a co-criação consciente e a sincronia da oitiva de uma palavra e vê-la, em seguida, escrita.
Em seguida, eu não entendo a ligação entre Maharshi e essa palavra.
Então deve ser reformulada diferentemente, na sequência do satsang.
Seguinte.
Fora o elemento da co-criação consciente, eu não vejo qualquer ligação nem qualquer lógica.
Ela é, talvez, inerente à pessoa, mas eu nada posso responder, formulada assim.
Exceto ver a co-criação consciente e a sincronia da oitiva de uma palavra e vê-la, em seguida, escrita.
Em seguida, eu não entendo a ligação entre Maharshi e essa palavra.
Então deve ser reformulada diferentemente, na sequência do satsang.
Seguinte.
Questão: você poderia falar-nos da neutralidade?
Essa palavra possui várias acepções possíveis.
De qual neutralidade falamos?
No sentido espiritual, do espírito, a neutralidade corresponde, totalmente, ao acolhimento total, sem interferir, da Luz, mas da Vida, também, mesmo aqui embaixo.
A neutralidade é o estado no qual tudo é observado sem interferir na observação e, de maneira alguma, sem procurar apreender-se disso, sem procurar interpretar, sem procurar a emoção.
O observador está na neutralidade; caso contrário, não há observador, há ator.
A neutralidade desemboca na benevolência, no coração e no verdadeiro Conhecimento, que não passa por qualquer filtro.
Aí está o que eu posso dizer, no que concerne à aceitação dessa palavra, nesse sentido.
Mas, eu repito, eu não sei o que essa pessoa pergunta sobre a neutralidade, se não é o que eu respondi, porque, frequentemente, no sentido humano, a neutralidade é não comprometer-se.
Ser um observador é um engajamento preciso, que põe fim à ação/reação, para deixar exprimir-se, manifestar-se e desenrolar-se o tapete da Graça, tanto ao nível da ação de Graça como do estado de Graça.
A neutralidade perfeita pode desembocar, de maneira direta, em Shantinilaya, mas, no mínimo, ela conduz a ser um observador atento, sem julgamento, sem tomar partido do que se desenrola, verdadeiramente, para além dos véus de todas as ilusões, de todas as projeções, de todos os pensamentos e de todas as emoções.
Eu esclareço, enfim, que, nesse estado de neutralidade, é permitido deixar as energias, quaisquer que sejam, trabalharem no campo de sua consciência, no corpo, sem alterar o que quer que seja por uma vontade qualquer de apreender-se disso, de manipulá-lo, de transformá-lo ou de alterá-lo.
A neutralidade é uma forma de equilíbrio que conduz, aí também, à Morada de Paz Suprema e à Infinita Presença.
Seguinte.
De qual neutralidade falamos?
No sentido espiritual, do espírito, a neutralidade corresponde, totalmente, ao acolhimento total, sem interferir, da Luz, mas da Vida, também, mesmo aqui embaixo.
A neutralidade é o estado no qual tudo é observado sem interferir na observação e, de maneira alguma, sem procurar apreender-se disso, sem procurar interpretar, sem procurar a emoção.
O observador está na neutralidade; caso contrário, não há observador, há ator.
A neutralidade desemboca na benevolência, no coração e no verdadeiro Conhecimento, que não passa por qualquer filtro.
Aí está o que eu posso dizer, no que concerne à aceitação dessa palavra, nesse sentido.
Mas, eu repito, eu não sei o que essa pessoa pergunta sobre a neutralidade, se não é o que eu respondi, porque, frequentemente, no sentido humano, a neutralidade é não comprometer-se.
Ser um observador é um engajamento preciso, que põe fim à ação/reação, para deixar exprimir-se, manifestar-se e desenrolar-se o tapete da Graça, tanto ao nível da ação de Graça como do estado de Graça.
A neutralidade perfeita pode desembocar, de maneira direta, em Shantinilaya, mas, no mínimo, ela conduz a ser um observador atento, sem julgamento, sem tomar partido do que se desenrola, verdadeiramente, para além dos véus de todas as ilusões, de todas as projeções, de todos os pensamentos e de todas as emoções.
Eu esclareço, enfim, que, nesse estado de neutralidade, é permitido deixar as energias, quaisquer que sejam, trabalharem no campo de sua consciência, no corpo, sem alterar o que quer que seja por uma vontade qualquer de apreender-se disso, de manipulá-lo, de transformá-lo ou de alterá-lo.
A neutralidade é uma forma de equilíbrio que conduz, aí também, à Morada de Paz Suprema e à Infinita Presença.
Seguinte.
Questão: quais são as características da Luz Escura?
A Luz Escura é o que é anterior a toda Criação, a toda manifestação da consciência e, mesmo, à Fonte.
É ela que está por trás dos mundos, que está por trás da manifestação, mas que não tem necessidade de nada mais do que ela mesma.
Aí está o Absoluto.
É a última Luz percebida antes da extinção da consciência, antes da extinção da Luz, para deixar o Amor, Príncipe primordial, aparecer.
É nossa Morada, de todos, a única que é eterna.
Uma vez que alguns de vocês tiverem esgotado as experiências, se é que decidam fazê-lo, então, essa será sua Morada de Eternidade possível, não há outra.
A Luz Negra não é a sombra, não é uma ausência de Luz, não é o negativo, embora, tanto para a pessoa como para o Si, no qual a pessoa está misturada, ela possa ser vista como algo de escuro.
Mas essas pessoas confundem o escuro e a Luz Negra.
A Luz Escura está na origem da manifestação; ela é, portanto, anterior a toda Criação ou manifestação da consciência.
Diz-se, frequentemente, nesse mundo, que não pode haver sombra sem luz, e luz sem sombra.
Isso é falso.
A Luz não tem necessidade da sombra, ela tem necessidade da Luz Escura para manifestar-se, mas confundir a Luz Escura com a sombra é um sinal de ego magistral, no sentido espiritual.
Apenas nesse mundo efêmero e confinado é que o princípio da sombra foi colocado como restrição da Luz, e dualismo.
A Luz Escura está além de toda noção de dualidade e, mesmo, de Unidade.
A Unidade do Si estabilizado é a Luz Branca.
Mas de onde vem a Luz Branca?
Vá à Fonte da Luz Branca e da Fonte, você ali encontrará o que você é, independentemente de qualquer consciência, de qualquer dimensão.
Questão seguinte.
É ela que está por trás dos mundos, que está por trás da manifestação, mas que não tem necessidade de nada mais do que ela mesma.
Aí está o Absoluto.
É a última Luz percebida antes da extinção da consciência, antes da extinção da Luz, para deixar o Amor, Príncipe primordial, aparecer.
É nossa Morada, de todos, a única que é eterna.
Uma vez que alguns de vocês tiverem esgotado as experiências, se é que decidam fazê-lo, então, essa será sua Morada de Eternidade possível, não há outra.
A Luz Negra não é a sombra, não é uma ausência de Luz, não é o negativo, embora, tanto para a pessoa como para o Si, no qual a pessoa está misturada, ela possa ser vista como algo de escuro.
Mas essas pessoas confundem o escuro e a Luz Negra.
A Luz Escura está na origem da manifestação; ela é, portanto, anterior a toda Criação ou manifestação da consciência.
Diz-se, frequentemente, nesse mundo, que não pode haver sombra sem luz, e luz sem sombra.
Isso é falso.
A Luz não tem necessidade da sombra, ela tem necessidade da Luz Escura para manifestar-se, mas confundir a Luz Escura com a sombra é um sinal de ego magistral, no sentido espiritual.
Apenas nesse mundo efêmero e confinado é que o princípio da sombra foi colocado como restrição da Luz, e dualismo.
A Luz Escura está além de toda noção de dualidade e, mesmo, de Unidade.
A Unidade do Si estabilizado é a Luz Branca.
Mas de onde vem a Luz Branca?
Vá à Fonte da Luz Branca e da Fonte, você ali encontrará o que você é, independentemente de qualquer consciência, de qualquer dimensão.
Questão seguinte.
Questão: é um testemunho.
Quando de sua contagem até dez, na primeira aceleração dos números emitidos, eu senti como que uma explosão ao nível do coração, como se algo explodisse ao redor do coração.
Em seguida, para sete ou oito, uma grande suavidade instalou-se até o fim.
Em seguida, para sete ou oito, uma grande suavidade instalou-se até o fim.
Isso resulta da ruptura do pericárdio, do atravessar da Porta Ki‐Ris‐Ti, que desemboca na Infinita Presença e em todos os possíveis.
Para isso, efetivamente, nada seria preciso esperar para vivê-lo, do mesmo modo que quando eu intervim, diretamente, em seu coração.
É a mesma coisa.
Obrigado pelo testemunho.
Para isso, efetivamente, nada seria preciso esperar para vivê-lo, do mesmo modo que quando eu intervim, diretamente, em seu coração.
É a mesma coisa.
Obrigado pelo testemunho.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Questão: o Absoluto não está além do ser?
O Absoluto nada tem a ver com o ser, assim como ele nada tem a ver com o Si, mesmo se ele é vivido.
O Absoluto nada tem a ver com definições, nada tem a ver com a consciência, nada tem a ver com tudo o que faz apenas passar.
O ser é o Si, o corpo de Existência é o corpo de manifestação da consciência, em qualquer dimensão que seja.
O Absoluto não se embaraça com isso, uma vez que ele é todos os possíveis passados e a vir, e ele é a ausência de história, ao mesmo tempo.
Eu o lembro de que é o que permite à Luz aparecer.
O Absoluto nada tem a ver com definições, nada tem a ver com a consciência, nada tem a ver com tudo o que faz apenas passar.
O ser é o Si, o corpo de Existência é o corpo de manifestação da consciência, em qualquer dimensão que seja.
O Absoluto não se embaraça com isso, uma vez que ele é todos os possíveis passados e a vir, e ele é a ausência de história, ao mesmo tempo.
Eu o lembro de que é o que permite à Luz aparecer.
… Silêncio…
Próxima questão.
Questão: na noite seguinte à morte de meu pai, eu tive um sonho: eu estava sentado, pernas cruzadas, à frente de meu guia da época; eu entrei nele e acordei, totalmente consciente.
Eu Haia vivido um estado de contentamento extraordinário, isso durou um longo momento.
Meu mental apropriou-se disso e tudo se dissolveu, lentamente.
Qual era esse estado.
Mas você mesmo definiu o estado: um êxtase, uma comunhão, um reencontro consigo mesmo, através daquele que você nomeia «guia».
É claro, a experiência é essencial, mas, como você constatou, e como é, frequentemente, o caso, a pessoa apropria-se disso, quer seja através de suas projeções de consciência, através do mental ou através, mesmo, da lembrança.
Você se junta, naquele momento, à linha do tempo e a experiência apaga-se, o estado não é estabilizado.
Até o momento em que você viver que não há nem guia, nem pessoa, nem história, e você reencontrará, naturalmente, esse estado.
A maior parte dos humanos, através de uma experiência transcendente, procura, a todo custo, fazê-lo reviver em seu mental e em sua memória.
É um erro; o tempo não existe, tanto para a consciência como para o Absoluto.
A experiência, qualquer que seja, aí também, deve ser atravessada sem pará-la, sem preocupar-se com seu desaparecimento ou com sua continuidade.
Aí também, convém ficar na neutralidade, de nada apropriar-se, nada parar, nada reter, seguir a corrente, não procurar reproduzir pela vontade, mas deixar estabelecer-se.
É claro, a experiência é essencial, mas, como você constatou, e como é, frequentemente, o caso, a pessoa apropria-se disso, quer seja através de suas projeções de consciência, através do mental ou através, mesmo, da lembrança.
Você se junta, naquele momento, à linha do tempo e a experiência apaga-se, o estado não é estabilizado.
Até o momento em que você viver que não há nem guia, nem pessoa, nem história, e você reencontrará, naturalmente, esse estado.
A maior parte dos humanos, através de uma experiência transcendente, procura, a todo custo, fazê-lo reviver em seu mental e em sua memória.
É um erro; o tempo não existe, tanto para a consciência como para o Absoluto.
A experiência, qualquer que seja, aí também, deve ser atravessada sem pará-la, sem preocupar-se com seu desaparecimento ou com sua continuidade.
Aí também, convém ficar na neutralidade, de nada apropriar-se, nada parar, nada reter, seguir a corrente, não procurar reproduzir pela vontade, mas deixar estabelecer-se.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Questão: como acolher, hoje, aqueles que vêm para nós e que não vivem ou que recusam o processo de Liberação?
Acolhendo-os, o mais simplesmente possível, de humano a humano.
Não há qualquer superioridade em quem quer que seja, quer o Absoluto seja visto e conhecido e vivido, quer o Si seja vivido, quer a pessoa não conheça nem o Si nem o Absoluto.
Deixe a relação, aí também, fluir, nada programe, nada decida, seja espontâneo, esteja disponível para o que flui e escoa-se de você, espontaneamente, sem procurar dirigir seus pensamentos ou controlar o que quer que seja, ou comportando-se em função do que o outro espera.
Seja você mesmo.
Nada procure.
Não se preocupe com isso, nesse caso.
Fique no acolhimento, ou não, mas nada decida, não se mova, nada emita, permaneça centrado.
Se palavras chegam, elas devem fluir sozinhas; se o silêncio instala-se, ele se instala, você nada tem a provar, nada a salvar, e você não pode levar ninguém.
Sair da pessoa, não mais ser uma pessoa é não voltar ali em função das circunstâncias.
Porque, se você se move, você não está estabelecido na Verdade, você se adapta.
O Absoluto não se adapta, jamais, a pessoa sim.
Ou, então, jogue o jogo de voltar a tornar-se uma pessoa que reencontra uma pessoa, mas, aí, nada se produzirá.
Aliás, nada procure produzir, não procure orientar nem as palavras nem a relação; esteja, simplesmente, presente, ou ausente, mesmo estando aí.
Mas você está aí como pessoa ou você está aí além de toda pessoa?
É o único modo de mostrar ao outro, sem nada querer demonstrar, o mistério da Graça.
É o mental que procura estratégias, sinais, meios de tranquilizar, de salvar, de fazer compreender, de fazer aderir, mas tudo isso é supérfluo.
Vá além de tudo o que está amarrado ao conhecido, a uma pessoa ou, como eu disse, então, desempenhe o papel que a Vida atribui a você nessa ocasião.
Mas, aí também, seja espontâneo, não reflita, não obedeça a qualquer convenção de educação moral ou social, seja você mesmo.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Questão: quando de sua contagem até dez, qual é a origem dos risos que explodiram?
O riso daquele que nada espera, que está, simplesmente, aí, para viver o que há a viver, sem interferir.
Isso permite à espontaneidade, à neutralidade, à criança interior, se prefere, revelar-se.
Sem nada aguardar, sem nada esperar, sem nada compreender.
Portanto, não procure compreender, posteriormente, caso contrário, você se afasta, ainda mais, de você, esse estado que foi vivido espontaneamente.
Como eu disse anteriormente, é o melhor modo de fazer com que o que apareceu desapareça: querer apreender-se disso.
Isso permite à espontaneidade, à neutralidade, à criança interior, se prefere, revelar-se.
Sem nada aguardar, sem nada esperar, sem nada compreender.
Portanto, não procure compreender, posteriormente, caso contrário, você se afasta, ainda mais, de você, esse estado que foi vivido espontaneamente.
Como eu disse anteriormente, é o melhor modo de fazer com que o que apareceu desapareça: querer apreender-se disso.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Questão: você poderia falar da gratidão em relação ao Absoluto?
Eu nada compreendo.
Da gratidão em relação ao Absoluto, para mim, isso nada quer dizer, mesmo se isso queira dizer algo para a pessoa.
A gratidão e o Absoluto em relação onde?
Eu não compreendo.
A gratidão é uma ação.
A gratidão é uma expressão da consciência.
O Absoluto nada tem a ver com gratidão, é a Graça que aparece, justamente, porque nada há de procurado.
A gratidão é função de uma pessoa, de uma situação, de um estado.
No Si, a gratidão pode ser manifestada.
Portanto, se eu compreendi um pouco essa questão, não há qualquer relação ou conexão entre o Absoluto e a gratidão.
Da gratidão em relação ao Absoluto, para mim, isso nada quer dizer, mesmo se isso queira dizer algo para a pessoa.
A gratidão e o Absoluto em relação onde?
Eu não compreendo.
A gratidão é uma ação.
A gratidão é uma expressão da consciência.
O Absoluto nada tem a ver com gratidão, é a Graça que aparece, justamente, porque nada há de procurado.
A gratidão é função de uma pessoa, de uma situação, de um estado.
No Si, a gratidão pode ser manifestada.
Portanto, se eu compreendi um pouco essa questão, não há qualquer relação ou conexão entre o Absoluto e a gratidão.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Questão: sua contagem até dez desencadeou, em alguns, um riso nervoso.
Isso corresponde a um medo?
Isso corresponde a um medo?
Quem pode melhor saber do que você?
A mesma manifestação pode traduzir, efetivamente, ou a Liberdade e a Liberação vivida naquele momento, ou o medo.
O medo ou o Amor.
Vamos contar até vinte, em breve.
A mesma manifestação pode traduzir, efetivamente, ou a Liberdade e a Liberação vivida naquele momento, ou o medo.
O medo ou o Amor.
Vamos contar até vinte, em breve.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Questão: você disse: «eu estou aí para ajudá-los a rasgar seus véus, se vocês o aceitam».
Você pode, então, ajudar-me a rasgar o véu ligado aos meus medos?
Eu sou dependente do medo do ser, de viver, do desconhecido, de morrer.
Você pode, então, ajudar-me a rasgar o véu ligado aos meus medos?
Eu sou dependente do medo do ser, de viver, do desconhecido, de morrer.
O melhor modo é morrer para si mesmo.
E apenas você é que pode fazê-lo.
Solte tudo.
Você é identificada ao seu corpo, identificada à sua vida, à sua memória.
Como você quer encontrar outra coisa, o que você é?
A morte é inevitável, você sabe disso, ao chegar a esse mundo.
Você acredita que haja alguma eternidade aí?
É algo que passa, a consciência nasce, a consciência morre.
Mesmo a reencarnação é uma estupidez.
Uma armadilha do ego, que não a fará, jamais, sair do efêmero.
Então, pare de considerar-se como uma pessoa, porque a pessoa estará, sempre, inscrita no medo.
O ego tem medo da morte e, quando você diz: «Eu tenho medo da morte», quem fala?
O ego, é claro.
Aquele que é muito estreito e que, no entanto, quer-se muito grande e que procura, e procura, e que investiga por toda a parte.
E que nada encontra.
E que nada encontrará, jamais.
Porque nada há a encontrar nesse nível, é um jogo, um espetáculo mórbido ou um espetáculo cômico, pouco importa.
Nada há de verdadeiro aí dentro, mesmo se seja a única realidade que você vive.
Eu fui suficientemente claro, há três anos.
O que dizer mais?
O que eu já disse, à época: «Esqueça-se de você».
Você não é nem seus medos nem sua vida nem seu corpo; você nada é do que você pensa, você nada é do que você tem vivido, você nada é de suas vidas passadas.
Você é o que sempre esteve aí.
Você não pode nutrir o medo e ser Amor.
Você não pode lutar contra os seus medos, há apenas que aquiescer a essa verdade essencial, é tudo.
Você se segura a algo que não tem qualquer consistência, qualquer duração, e que não tem futuro.
Assim que você desaparece desse mundo, tudo desaparece: os pensamentos, o corpo, é claro, as emoções, a história.
O que você quer entupir com tudo isso?
Você nada encontrará no passado, nem no futuro.
Crer que alguma coisa vá subsistir do que você acredita ser é, há, um defeito do pensamento, bem anterior ao medo.
Então, ame.
Ame-se.
Não nesse corpo ou nessa carne, ame a Vida, qualquer que seja sua realidade.
É preciso ver a ilusão e a errância desse mundo, mas, em caso algum, renegá-la.
É seu cenário, mas veja-o, realmente, como um cenário, você não é tributária de tudo isso.
Você nada é do que você vive e, no entanto, você é a Vida.
Aceite isso.
Nenhum medo pode manter-se diante disso.
Aliás, você diz: «Meus medos, meus véus», você põe a posse em tudo isso.
Como quer que eu a libere de tudo isso, é aquilo que você crê, dê-se conta disso.
Crer que a pessoa vai dar-lhe uma solução é o melhor modo de afastar-se da solução.
A solução não deve ser encontrada, nem ser procurada, ela já está aí, aceite-a, sem hesitar.
Todo o resto decorre daí.
De onde vem você?
O que você era antes de aparecer nesse corpo e nessa história?
Como você quer pôr fim à fragmentação se você se fragmenta, se você se identifica aos medos, se você se identifica ao seu corpo, a uma história ou ao que quer que seja?
Não recuse o corpo, não recuse os pensamentos, não recuse as vidas passadas, mas você nada é de tudo isso.
Mesmo a vibração, mesmo se ela continua, deve ser reconhecida por uma manifestação da consciência e, no entanto, você não é a consciência, mesmo supraconsciência.
Enquanto há apego, há sofrimento e, enquanto você diz «meus» ou «eu», o sofrimento já está presente.
Em contrapartida, se você é a Vida, não há qualquer lugar para o sofrimento, há apenas o lugar para a experiência e para o Amor, qualquer que seja a experiência.
E apenas você é que pode fazê-lo.
Solte tudo.
Você é identificada ao seu corpo, identificada à sua vida, à sua memória.
Como você quer encontrar outra coisa, o que você é?
A morte é inevitável, você sabe disso, ao chegar a esse mundo.
Você acredita que haja alguma eternidade aí?
É algo que passa, a consciência nasce, a consciência morre.
Mesmo a reencarnação é uma estupidez.
Uma armadilha do ego, que não a fará, jamais, sair do efêmero.
Então, pare de considerar-se como uma pessoa, porque a pessoa estará, sempre, inscrita no medo.
O ego tem medo da morte e, quando você diz: «Eu tenho medo da morte», quem fala?
O ego, é claro.
Aquele que é muito estreito e que, no entanto, quer-se muito grande e que procura, e procura, e que investiga por toda a parte.
E que nada encontra.
E que nada encontrará, jamais.
Porque nada há a encontrar nesse nível, é um jogo, um espetáculo mórbido ou um espetáculo cômico, pouco importa.
Nada há de verdadeiro aí dentro, mesmo se seja a única realidade que você vive.
Eu fui suficientemente claro, há três anos.
O que dizer mais?
O que eu já disse, à época: «Esqueça-se de você».
Você não é nem seus medos nem sua vida nem seu corpo; você nada é do que você pensa, você nada é do que você tem vivido, você nada é de suas vidas passadas.
Você é o que sempre esteve aí.
Você não pode nutrir o medo e ser Amor.
Você não pode lutar contra os seus medos, há apenas que aquiescer a essa verdade essencial, é tudo.
Você se segura a algo que não tem qualquer consistência, qualquer duração, e que não tem futuro.
Assim que você desaparece desse mundo, tudo desaparece: os pensamentos, o corpo, é claro, as emoções, a história.
O que você quer entupir com tudo isso?
Você nada encontrará no passado, nem no futuro.
Crer que alguma coisa vá subsistir do que você acredita ser é, há, um defeito do pensamento, bem anterior ao medo.
Então, ame.
Ame-se.
Não nesse corpo ou nessa carne, ame a Vida, qualquer que seja sua realidade.
É preciso ver a ilusão e a errância desse mundo, mas, em caso algum, renegá-la.
É seu cenário, mas veja-o, realmente, como um cenário, você não é tributária de tudo isso.
Você nada é do que você vive e, no entanto, você é a Vida.
Aceite isso.
Nenhum medo pode manter-se diante disso.
Aliás, você diz: «Meus medos, meus véus», você põe a posse em tudo isso.
Como quer que eu a libere de tudo isso, é aquilo que você crê, dê-se conta disso.
Crer que a pessoa vai dar-lhe uma solução é o melhor modo de afastar-se da solução.
A solução não deve ser encontrada, nem ser procurada, ela já está aí, aceite-a, sem hesitar.
Todo o resto decorre daí.
De onde vem você?
O que você era antes de aparecer nesse corpo e nessa história?
Como você quer pôr fim à fragmentação se você se fragmenta, se você se identifica aos medos, se você se identifica ao seu corpo, a uma história ou ao que quer que seja?
Não recuse o corpo, não recuse os pensamentos, não recuse as vidas passadas, mas você nada é de tudo isso.
Mesmo a vibração, mesmo se ela continua, deve ser reconhecida por uma manifestação da consciência e, no entanto, você não é a consciência, mesmo supraconsciência.
Enquanto há apego, há sofrimento e, enquanto você diz «meus» ou «eu», o sofrimento já está presente.
Em contrapartida, se você é a Vida, não há qualquer lugar para o sofrimento, há apenas o lugar para a experiência e para o Amor, qualquer que seja a experiência.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Estejam disponíveis para a surpresa.
Estejam disponíveis para a surpresa.
Questão: em meditação, a palavra Antígona impôs-se à minha consciência.
Essa palavra grega significa: «aquele que se opõe à família, parente, pai ou filho».
Mais tarde, em uma grande cidade, meus olhos viam, no alto de um imóvel, essa palavra Antígona afixada em maiúsculas.
Sabendo-se que o Si ou o Absoluto não são concernidos por essa noção de família, o que devo concluir disso?
Ah! Bem, está muito melhor escrito.
É o que vocês nomeiam uma sincronia.
Isso não iluminará, jamais, outra coisa que não a pessoa, e eu não sei o que isso quer dizer.
Essa palavra grega significa: «aquele que se opõe à família, parente, pai ou filho».
Mais tarde, em uma grande cidade, meus olhos viam, no alto de um imóvel, essa palavra Antígona afixada em maiúsculas.
Sabendo-se que o Si ou o Absoluto não são concernidos por essa noção de família, o que devo concluir disso?
Ah! Bem, está muito melhor escrito.
É o que vocês nomeiam uma sincronia.
Isso não iluminará, jamais, outra coisa que não a pessoa, e eu não sei o que isso quer dizer.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Questão: em estado de meditação ou de alinhamento, acontece de sentir-me afundar ou cair ou ver cintilação nos olhos.
Eu me deixo ir na vivência, mas, a um momento, o medo do desconhecido surge, eu me sinto impotente em face de…
Mas é claro que você é impotente em face disso… não terminou.
Eu me deixo ir na vivência, mas, a um momento, o medo do desconhecido surge, eu me sinto impotente em face de…
Mas é claro que você é impotente em face disso… não terminou.
Questão: … mesmo se eu o tenha identificado, como atravessar esse medo da morte, do desconhecido?
Você pode acompanhar-me ou aconselhar-me para levantar e superar os véus do medo?
Mas cada um vive isso para verificar, por si mesmo, que você é capaz de soltar, de nada reter.
Se o medo apreende você, é que você mesmo apreendeu o medo, o que quer que você diga.
Atravesse isso.
Desidentifique-se de todo medo, e você verá.
Mas viva-o e faça-o.
É preciso tudo soltar.
Como se você morresse.
É um jogo.
Considere isso como um jogo.
Nada há de sério, sobretudo, na pessoa.
Como você pode tornar-se leve se acredita nessas tolices de medo?
É um condicionamento.
O ego tem medo de morrer, mas você não morre, jamais.
Como poderia você morrer, uma vez que você não existe aqui?
É um fragmento de você que joga.
Antes do medo, é preciso eliminar o sério.
Ria.
Porque o riso é a antecâmara do Amor.
Uma explosão de riso surpreenderá você, como alguns de vocês, ontem, o que favorece as passagens, quaisquer que sejam, e, sobretudo, a última.
É preciso soltar-se, relaxar.
Você nada tem, o que quer que acredite ter, porque o que você tem desaparecerá, necessariamente.
O corpo é perecível.
Os pensamentos, também, as emoções, também, as histórias, também, as memórias, também.
Atravesse tudo isso.
Se você vibra, suba em vibração e, em seguida, esqueça-se disso também, caso contrário, você permanecerá congelado na consciência, mesmo livre.
Mas você é livre.
O medo é inerente a esse mundo, justamente, por causa do efêmero, porque você está identificado ao efêmero.
Veja isso como uma evidência.
Sua vida, aliás, é a demonstração disso, mostra-lhe isso a cada instante.
Você tem medo de adormecer?
Você se pergunta, a cada noite, se você vai acordar no dia seguinte?
Há, é claro, um dia, se você morre em seu sono, no qual você não acordará.
Então!
E, no entanto, você dorme como tivesse certeza de que ia acordar.
Há um que disse: «Vigiai e orai», isso quer, efetivamente, dizer o que isso quer dizer.
Brinque.
E ria.
Não se tome a sério com o que não é sério, ou seja, esse corpo, essa história e essa memória.
Desempenhe o papel, mas é tudo.
Você pode acompanhar-me ou aconselhar-me para levantar e superar os véus do medo?
Mas cada um vive isso para verificar, por si mesmo, que você é capaz de soltar, de nada reter.
Se o medo apreende você, é que você mesmo apreendeu o medo, o que quer que você diga.
Atravesse isso.
Desidentifique-se de todo medo, e você verá.
Mas viva-o e faça-o.
É preciso tudo soltar.
Como se você morresse.
É um jogo.
Considere isso como um jogo.
Nada há de sério, sobretudo, na pessoa.
Como você pode tornar-se leve se acredita nessas tolices de medo?
É um condicionamento.
O ego tem medo de morrer, mas você não morre, jamais.
Como poderia você morrer, uma vez que você não existe aqui?
É um fragmento de você que joga.
Antes do medo, é preciso eliminar o sério.
Ria.
Porque o riso é a antecâmara do Amor.
Uma explosão de riso surpreenderá você, como alguns de vocês, ontem, o que favorece as passagens, quaisquer que sejam, e, sobretudo, a última.
É preciso soltar-se, relaxar.
Você nada tem, o que quer que acredite ter, porque o que você tem desaparecerá, necessariamente.
O corpo é perecível.
Os pensamentos, também, as emoções, também, as histórias, também, as memórias, também.
Atravesse tudo isso.
Se você vibra, suba em vibração e, em seguida, esqueça-se disso também, caso contrário, você permanecerá congelado na consciência, mesmo livre.
Mas você é livre.
O medo é inerente a esse mundo, justamente, por causa do efêmero, porque você está identificado ao efêmero.
Veja isso como uma evidência.
Sua vida, aliás, é a demonstração disso, mostra-lhe isso a cada instante.
Você tem medo de adormecer?
Você se pergunta, a cada noite, se você vai acordar no dia seguinte?
Há, é claro, um dia, se você morre em seu sono, no qual você não acordará.
Então!
E, no entanto, você dorme como tivesse certeza de que ia acordar.
Há um que disse: «Vigiai e orai», isso quer, efetivamente, dizer o que isso quer dizer.
Brinque.
E ria.
Não se tome a sério com o que não é sério, ou seja, esse corpo, essa história e essa memória.
Desempenhe o papel, mas é tudo.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Questão: após a intervenção de Maria, eu vivo uma alegria interior profunda, eu me banho nesse estado que, eu acho, corresponde ao Si e não ao Absoluto.
Como atravessar esse estado sem deixar essa alegria profunda, para que o Absoluto revele-se a mim?
Como atravessar esse estado sem deixar essa alegria profunda, para que o Absoluto revele-se a mim?
Deixe morrer a experiência.
Ela se transformará por si mesma.
Só aqueles que confinam o Si estão no erro.
Aceite essa alegria, mas não procure apreender-se dela, nada mais procure, não procure manter o que foi vivido, não se prenda a isso, tampouco.
Se o Si se afasta, é que você procurou segurá-lo.
Se o Si instala-se, é que você não se deixa mais enganar e você nada retém.
É o único modo.
Não congele a experiência, e a vivência, apegando-se a ela. Mesmo se eu conceba que isso lhe parece um tesouro inestimável.
Nenhum tesouro pode manter-se, ele passará, ele também, de qualquer modo.
Como esse corpo, como esses pensamentos e como essas experiências.
Como todos os estados possíveis.
Ela se transformará por si mesma.
Só aqueles que confinam o Si estão no erro.
Aceite essa alegria, mas não procure apreender-se dela, nada mais procure, não procure manter o que foi vivido, não se prenda a isso, tampouco.
Se o Si se afasta, é que você procurou segurá-lo.
Se o Si instala-se, é que você não se deixa mais enganar e você nada retém.
É o único modo.
Não congele a experiência, e a vivência, apegando-se a ela. Mesmo se eu conceba que isso lhe parece um tesouro inestimável.
Nenhum tesouro pode manter-se, ele passará, ele também, de qualquer modo.
Como esse corpo, como esses pensamentos e como essas experiências.
Como todos os estados possíveis.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Questão: você pode desenvolver sobre o tema que você abordou: densificar o Amor?
Densificar o Amor é pô-lo em manifestação nesse mundo.
Não por qualquer vontade, o que é impossível, mas, bem mais, pela Graça, bem mais eventualmente, sendo um observador.
É deixar aparecer a Luz, o Amor, o Conhecimento, que é independente de qualquer emoção, de qualquer mental, e de qualquer história de carma.
É o instante presente, é o momento no qual a densidade do Amor revela-se por sua simples Presença ou por sua simples Ausência.
Sem nada pedir, sem nada esperar, sem nada projetar e, sobretudo, sem nada interpretar, ou seja, não se servindo de nada do que é conhecido.
Densificar o Amor é não mais interferir com o que você é aqui mesmo, oParabrahman, independentemente, aliás, do que você tenha decidido, independentemente, aliás, do que você pensa, e quaisquer que sejam seus desejos.
É, exatamente, nesse contexto histórico preciso que você vive.
Do mesmo modo que aquele que deixa esse corpo, e que tem o tempo de saber disso, vive, já, esse reencontro e essa densificação do Amor nos instantes, nos dias ou nas semanas que precedem o desaparecimento do corpo.
Esse desaparecimento do corpo, quando da transição normal, é a condição ótima para que se manifeste a densidade e a densificação do Amor.
Eu posso dizer que o Amor torna-se palpável.
Não o amor entre dois seres, não o amor de circunstância, mas como primeira emanação doParabrahman ou do Absoluto, ou seja, a própria Fonte, o Brahman.
Aí está o que é densificar o Amor.
Questão seguinte.
Questão: a irmã que você ajudou com sua saúde e seu exame leu as duas respostas que você forneceu a ela.
Ela lhe agradece.
Bem, eu também.
O simples fato de ter-me lido é, já, eficaz, mesmo se haja incompreensão ou recusa, porque isso passa além.
Além das palavras, além da circunstância atual, e isso se imprime no mais profundo dela.
Quer haja aceitação ou negação ou incompreensão, isso não tem importância alguma.
É o mesmo para todas as respostas que eu tenho fornecido a vocês.
O simples fato de ter-me lido é, já, eficaz, mesmo se haja incompreensão ou recusa, porque isso passa além.
Além das palavras, além da circunstância atual, e isso se imprime no mais profundo dela.
Quer haja aceitação ou negação ou incompreensão, isso não tem importância alguma.
É o mesmo para todas as respostas que eu tenho fornecido a vocês.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Questão: como diferenciar a voz interior da voz do mental?
Para aquele que a vive ou aquele que observa?
Porque há duas respostas.
Então, vejamos as duas, se quiser.
A voz do mental é estéril.
Ela conduz apenas a sempre mais colocar-se questões e a sempre tentar situar-se, em uma relação, em uma circunstância, e, portanto, depende da pessoa.
Ela nada tem a ver com o Absoluto.
O Absoluto real, como eu disse, vivido, realmente, não se embaraça com convenções, papeis, funções nesse mundo, ele deixa a vida fluir e exprime-se espontaneamente.
Porque o que fala, naquele momento, não é a pessoa.
Quer você chame de entidade, quer você chame de Cristo, quer você chame de Fonte, pouco importa.
As palavras são livres de qualquer apego, de qualquer condicionamento e de qualquer conhecimento anterior, mesmo se ela possa apoiar-se nele.
Mas são apenas palavras.
Que fluem por si mesmas.
O Absoluto real não conhece qualquer medo, qualquer que seja sua vida aqui embaixo, sobretudo, os medos correspondentes à sua evolução e ao que ele é.
Enquanto aquele que não o vive, e a resposta, aí, põe-se no segundo aspecto, vai traduzir-se por um desempenho de papel.
O Absoluto não desempenha um papel, ele é ele mesmo.
O Absoluto mental tem necessidade de reconhecer-se no olhar do outro.
Para o Absoluto, não há outro.
Não há ninguém.
Não nas palavras, mas na vivência real.
A vida exprime-se livremente, sem entrave algum ligado à pessoa, às circunstâncias, a qualquer carma ou qualquer situação.
Em um caso, é a palavra, que é mentira (no Absoluto mental), e, no outro caso, é o Verbo.
O Jnani exprime-se diretamente depois do Absoluto, mesmo estando com você e desempenhando um papel, aquele que transmite a palavra que é Verbo.
Mas aquele que está na confusão encontrará, sempre, em seu caminho, um falso Absoluto, para mostrar a ele seu próprio erro, e ao outro também.
O Jnani nada tem a ver com todos esses jogos, todas essas interações e qualquer justificação em uma religião, uma energia, uma religião, uma vibração ou uma cultura.
Questão seguinte.
Porque há duas respostas.
Então, vejamos as duas, se quiser.
A voz do mental é estéril.
Ela conduz apenas a sempre mais colocar-se questões e a sempre tentar situar-se, em uma relação, em uma circunstância, e, portanto, depende da pessoa.
Ela nada tem a ver com o Absoluto.
O Absoluto real, como eu disse, vivido, realmente, não se embaraça com convenções, papeis, funções nesse mundo, ele deixa a vida fluir e exprime-se espontaneamente.
Porque o que fala, naquele momento, não é a pessoa.
Quer você chame de entidade, quer você chame de Cristo, quer você chame de Fonte, pouco importa.
As palavras são livres de qualquer apego, de qualquer condicionamento e de qualquer conhecimento anterior, mesmo se ela possa apoiar-se nele.
Mas são apenas palavras.
Que fluem por si mesmas.
O Absoluto real não conhece qualquer medo, qualquer que seja sua vida aqui embaixo, sobretudo, os medos correspondentes à sua evolução e ao que ele é.
Enquanto aquele que não o vive, e a resposta, aí, põe-se no segundo aspecto, vai traduzir-se por um desempenho de papel.
O Absoluto não desempenha um papel, ele é ele mesmo.
O Absoluto mental tem necessidade de reconhecer-se no olhar do outro.
Para o Absoluto, não há outro.
Não há ninguém.
Não nas palavras, mas na vivência real.
A vida exprime-se livremente, sem entrave algum ligado à pessoa, às circunstâncias, a qualquer carma ou qualquer situação.
Em um caso, é a palavra, que é mentira (no Absoluto mental), e, no outro caso, é o Verbo.
O Jnani exprime-se diretamente depois do Absoluto, mesmo estando com você e desempenhando um papel, aquele que transmite a palavra que é Verbo.
Mas aquele que está na confusão encontrará, sempre, em seu caminho, um falso Absoluto, para mostrar a ele seu próprio erro, e ao outro também.
O Jnani nada tem a ver com todos esses jogos, todas essas interações e qualquer justificação em uma religião, uma energia, uma religião, uma vibração ou uma cultura.
Questão seguinte.
Questão: qual é o ensinamento do sofrimento do corpo físico, e como desidentificar-se da pessoa, quando há sofrimento e dor física?
Não se apoiar no conhecido.
É claro, existem regras desse mundo e regras desse corpo que devem ser seguidas.
Quer seja a medicina normal ou a medicina natural ou qualquer saber que seja que possa vir na ajuda.
Seria preciso ser estúpido para acreditar que o Absoluto não sofre.
Quando eu morri nessa encarnação, eu sofria.
Mas isso jamais afetou a minha consciência, porque não havia pessoa.
Portanto, aquele que sofre em seu corpo, hoje, está, ainda, identificado à pessoa.
Mas é preciso tratar da pessoa, até que não haja mais pessoa. Caso em que você se aperceberá de que o sofrimento não pode ter qualquer impacto.
Ele é vivido, experimentado, mas sem qualquer impacto em lugar algum.
É um sofrimento que eu qualificaria de mudo.
Você sabe muito bem, sobretudo, no Ocidente, que há místicos, nos tempos passados, que sofriam.
Mas o sofrimento da pessoa não é o sofrimento do Absoluto.
Liberar-se do sofrimento é, já, liberar-se de si mesmo.
Porque, naquele momento, o sofrimento não pode pendurar-se.
Ele é atravessado com felicidade.
E há, frequentemente, uma relação intensa entre o sofrimento e o gozo, coisa bem conhecida junto aos místicos ocidentais, como o que vocês olham entre os Anciões.
Por exemplo, Um Amigo tinha, é claro, inumeráveis sofrimentos.
Será que isso afetava sua Luz, seu sorriso e sua Presença?
Não.
Enquanto aquele que sofre na pessoa afetará sua própria consciência, devido à presença do sofrimento.
Mas lembre-se de que o que você experimenta está aí apenas, justamente, para ser atravessado.
Mas é preciso, também, ocupar-se da pessoa.
O que está na carne releva da carne, da química, da vibração, da energia, de tudo o que é chamado terapêutico.
Se você precisa da terapêutica para esquecer-se do sofrimento, então, não seja estúpido, trate-se.
Não procure, mesmo, mais, a explicação do porque e do como, mas encontre o que é eficaz, porque jamais o Absoluto fará desaparecer qualquer sofrimento.
É, simplesmente, o desaparecimento da pessoa, que não afeta o que você é, qualquer que seja o sofrimento, qualquer que seja a deficiência.
Quando eu tive o que vocês nomeiam um câncer, nada mudou; eu estava apenas fatigado.
Mas isso nada mudaria no Parabrahman, caso contrário, eu teria mentido.
Compreenda isso.
O que releva do corpo releva da matéria.
O que releva do Espírito releva do Espírito.
Quando não há reconhecimento do Jnani em você, você passa pelo sofrimento quando há doença, e esse sofrimento afeta, efetivamente, sua pessoa.
Mas apreenda que, mesmo aí, não há qualquer obstáculo para ser o que você é.
Há obstáculo para ser uma pessoa, é tudo.
E como o Jnani não é mais uma pessoa, há sofrimento, mas ele não sofre.
Ele identifica o sofrimento, não como origem, mas como manifestação desse mundo efêmero que, ele também, desaparecerá.
E não esquecer-se, também, de que, frequentemente, você está apegado aos seus hábitos e, portanto, também, aos seus próprios sofrimentos, porque há vantagens: para que se olha você, para que se alivie você, para que se ajude você.
O Jnani não se coloca, jamais, a questão do sofrimento.
Se há dor, ou ele passa através, ou, se ele tem necessidade de química, ele tomará a química, ou outra coisa.
Mas ele não é dependente disso, ele não é afetado.
Ele está plenamente presente, nesse saco de carne, em sua Presença ou sua Ausência, mas nada do que vem do saco de carne pode afetá-lo.
Só o Si pode ser alterado e, ainda, nem sempre.
Eu tomei o exemplo de Um Amigo, há outros, é claro.
Olhe a Estrela Teresa.
Ela estava em êxtase, e na impaciência de juntar-se ao que ela era.
Ela jamais renegou sua vida, mas foi uma grande alegria para ela deixar o efêmero, sem, contudo, querer pôr fim ao efêmero.
Você é parecido?
Então, você está no bom caminho para descobrir-se a si mesmo.
Caso contrário, ocupe-se da pessoa, desse saco.
A partir do instante em que você aceita, totalmente, que você é efêmero, a partir do instante em que você aceita o que, mesmo como pessoa, você chama o neante sua verdade eterna, o sofrimento dissolve-se e você não sofre mais.
No plano do Espírito, o Jnani não se ocupa do sofrimento, ele não se ocupa de nada em relação a esse sofrimento.
Se ele está incomodado, então, ele não se coloca questões, ele toma o que é preciso e a vida derramará para ele o que é preciso, sob qualquer forma que seja.
Quer seja a química, quer seja uma mão salvadora ou que nada haja, isso nada muda.
É claro, existem regras desse mundo e regras desse corpo que devem ser seguidas.
Quer seja a medicina normal ou a medicina natural ou qualquer saber que seja que possa vir na ajuda.
Seria preciso ser estúpido para acreditar que o Absoluto não sofre.
Quando eu morri nessa encarnação, eu sofria.
Mas isso jamais afetou a minha consciência, porque não havia pessoa.
Portanto, aquele que sofre em seu corpo, hoje, está, ainda, identificado à pessoa.
Mas é preciso tratar da pessoa, até que não haja mais pessoa. Caso em que você se aperceberá de que o sofrimento não pode ter qualquer impacto.
Ele é vivido, experimentado, mas sem qualquer impacto em lugar algum.
É um sofrimento que eu qualificaria de mudo.
Você sabe muito bem, sobretudo, no Ocidente, que há místicos, nos tempos passados, que sofriam.
Mas o sofrimento da pessoa não é o sofrimento do Absoluto.
Liberar-se do sofrimento é, já, liberar-se de si mesmo.
Porque, naquele momento, o sofrimento não pode pendurar-se.
Ele é atravessado com felicidade.
E há, frequentemente, uma relação intensa entre o sofrimento e o gozo, coisa bem conhecida junto aos místicos ocidentais, como o que vocês olham entre os Anciões.
Por exemplo, Um Amigo tinha, é claro, inumeráveis sofrimentos.
Será que isso afetava sua Luz, seu sorriso e sua Presença?
Não.
Enquanto aquele que sofre na pessoa afetará sua própria consciência, devido à presença do sofrimento.
Mas lembre-se de que o que você experimenta está aí apenas, justamente, para ser atravessado.
Mas é preciso, também, ocupar-se da pessoa.
O que está na carne releva da carne, da química, da vibração, da energia, de tudo o que é chamado terapêutico.
Se você precisa da terapêutica para esquecer-se do sofrimento, então, não seja estúpido, trate-se.
Não procure, mesmo, mais, a explicação do porque e do como, mas encontre o que é eficaz, porque jamais o Absoluto fará desaparecer qualquer sofrimento.
É, simplesmente, o desaparecimento da pessoa, que não afeta o que você é, qualquer que seja o sofrimento, qualquer que seja a deficiência.
Quando eu tive o que vocês nomeiam um câncer, nada mudou; eu estava apenas fatigado.
Mas isso nada mudaria no Parabrahman, caso contrário, eu teria mentido.
Compreenda isso.
O que releva do corpo releva da matéria.
O que releva do Espírito releva do Espírito.
Quando não há reconhecimento do Jnani em você, você passa pelo sofrimento quando há doença, e esse sofrimento afeta, efetivamente, sua pessoa.
Mas apreenda que, mesmo aí, não há qualquer obstáculo para ser o que você é.
Há obstáculo para ser uma pessoa, é tudo.
E como o Jnani não é mais uma pessoa, há sofrimento, mas ele não sofre.
Ele identifica o sofrimento, não como origem, mas como manifestação desse mundo efêmero que, ele também, desaparecerá.
E não esquecer-se, também, de que, frequentemente, você está apegado aos seus hábitos e, portanto, também, aos seus próprios sofrimentos, porque há vantagens: para que se olha você, para que se alivie você, para que se ajude você.
O Jnani não se coloca, jamais, a questão do sofrimento.
Se há dor, ou ele passa através, ou, se ele tem necessidade de química, ele tomará a química, ou outra coisa.
Mas ele não é dependente disso, ele não é afetado.
Ele está plenamente presente, nesse saco de carne, em sua Presença ou sua Ausência, mas nada do que vem do saco de carne pode afetá-lo.
Só o Si pode ser alterado e, ainda, nem sempre.
Eu tomei o exemplo de Um Amigo, há outros, é claro.
Olhe a Estrela Teresa.
Ela estava em êxtase, e na impaciência de juntar-se ao que ela era.
Ela jamais renegou sua vida, mas foi uma grande alegria para ela deixar o efêmero, sem, contudo, querer pôr fim ao efêmero.
Você é parecido?
Então, você está no bom caminho para descobrir-se a si mesmo.
Caso contrário, ocupe-se da pessoa, desse saco.
A partir do instante em que você aceita, totalmente, que você é efêmero, a partir do instante em que você aceita o que, mesmo como pessoa, você chama o neante sua verdade eterna, o sofrimento dissolve-se e você não sofre mais.
No plano do Espírito, o Jnani não se ocupa do sofrimento, ele não se ocupa de nada em relação a esse sofrimento.
Se ele está incomodado, então, ele não se coloca questões, ele toma o que é preciso e a vida derramará para ele o que é preciso, sob qualquer forma que seja.
Quer seja a química, quer seja uma mão salvadora ou que nada haja, isso nada muda.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Questão: você pode desenvolver sobre a Graça de Maria quando dos últimos tempos?
Isso é exatamente a mesma coisa que o que eu exprimi no momento da morte.
O momento da morte é o momento no qual você relaça o laço do efêmero, porque você ali está obrigado e forçado.
Há várias etapas que já foram nomeadas, que você pode aplicar-se a si mesmo, ao nível do Choque da humanidade.
É a mesma coisa que você vive nesse corpo.
A Graça de Maria, se você a reconhece, bem além do personagem histórico, você ali reconhece a Inteligência Criadora no trabalho, independentemente de qualquer entidade.
Essa Inteligência Criadora é a antecâmara do Parabrahman.
Isso se junta, totalmente, à Infinita e Última Presença.
Acolher isso é acolher a Graça, mesmo se ela seja personificada, ao nível histórico, por Maria ou qualquer nome que você lhe dê.
A Graça de Maria, nesses tempos, é provocar uma perturbação ao nível do que pode restar da pessoa, em suas emoções, em seu mental, o que reativa, no ser, essa Inteligência Criadora, esse Feminino sagrado que desemboca no Brahman e no Parabrahman.
A última Graça é rir de seus erros, ter-se acreditado uma pessoa, ter-se acreditado essa vida, mesmo com a crença no além.
É aliviar-se de todos os medos e densificar o Amor, como eu exprimi.
Aí, nesse espaço, não há mais lugar e outro posicionamento possível que não o de vivê-lo e reconhecê-lo.
É o momento no qual todas as barreiras caem, não, unicamente, os véus e os medos, mas, verdadeiramente, todos os condicionamentos ligados a esse corpo efêmero e a essa sociedade.
E a esse mundo efêmero.
É o momento no qual você sai da linearidade do tempo para juntar-se ao que eu nomeei, em minha vida, «o estado primordial», anterior a qualquer nascimento, a qualquer Criação e a qualquer manifestação, onde quer que seja.
É o momento privilegiado, no qual o impulso da Luz nas estruturas efêmeras torna-se tão intenso, que você é submergido, se resta uma pessoa.
A pessoa afoga-se e não vê outra solução que não a de abandonar-se a isso.
Porque não há caminho de saída outro que não esse.
É o que cada um vive quando de sua morte, que é, de fato, a morte de um saco de carne, dos pensamentos, das emoções e tudo o que o retinha nesse mundo ou em qualquer desejo que seja, mesmo ao nível do que poderia ser chamado de alma ou Espírito.
É, também, a vacuidade que permite a Graça.
A um dado momento, você estava cheio e pesado, de todas essas histórias, de todas essas experiências e, no momento após, tudo isso desaparece.
Nada resta a que prender-se, e o momento em que o desespero está mais forte é o momento em que você solta.
É isso a Graça de Maria.
É, ao mesmo tempo, sua reconexão a si mesmo e o reconhecimento de si mesmo, quando nada desse corpo pode interagir.
Aliás, isso se chama a estase.
Quando há estase, não há mais corpo, não há mais consciência, é a morte, isso será, sempre, a morte.
Aceitar a morte e tudo o que ela provoca é, já, estar Vivo e não, unicamente, na vida, e não, unicamente, inscrito em um início e um fim.
Você transcende o início e o fim, mesmo estando, ainda, inscrito em um início e um fim, mas você não se deixa enganar, você sabe que tudo isso nada é.
Não porque você crê isso, mas porque você o vive.
O momento da morte é o momento no qual você relaça o laço do efêmero, porque você ali está obrigado e forçado.
Há várias etapas que já foram nomeadas, que você pode aplicar-se a si mesmo, ao nível do Choque da humanidade.
É a mesma coisa que você vive nesse corpo.
A Graça de Maria, se você a reconhece, bem além do personagem histórico, você ali reconhece a Inteligência Criadora no trabalho, independentemente de qualquer entidade.
Essa Inteligência Criadora é a antecâmara do Parabrahman.
Isso se junta, totalmente, à Infinita e Última Presença.
Acolher isso é acolher a Graça, mesmo se ela seja personificada, ao nível histórico, por Maria ou qualquer nome que você lhe dê.
A Graça de Maria, nesses tempos, é provocar uma perturbação ao nível do que pode restar da pessoa, em suas emoções, em seu mental, o que reativa, no ser, essa Inteligência Criadora, esse Feminino sagrado que desemboca no Brahman e no Parabrahman.
A última Graça é rir de seus erros, ter-se acreditado uma pessoa, ter-se acreditado essa vida, mesmo com a crença no além.
É aliviar-se de todos os medos e densificar o Amor, como eu exprimi.
Aí, nesse espaço, não há mais lugar e outro posicionamento possível que não o de vivê-lo e reconhecê-lo.
É o momento no qual todas as barreiras caem, não, unicamente, os véus e os medos, mas, verdadeiramente, todos os condicionamentos ligados a esse corpo efêmero e a essa sociedade.
E a esse mundo efêmero.
É o momento no qual você sai da linearidade do tempo para juntar-se ao que eu nomeei, em minha vida, «o estado primordial», anterior a qualquer nascimento, a qualquer Criação e a qualquer manifestação, onde quer que seja.
É o momento privilegiado, no qual o impulso da Luz nas estruturas efêmeras torna-se tão intenso, que você é submergido, se resta uma pessoa.
A pessoa afoga-se e não vê outra solução que não a de abandonar-se a isso.
Porque não há caminho de saída outro que não esse.
É o que cada um vive quando de sua morte, que é, de fato, a morte de um saco de carne, dos pensamentos, das emoções e tudo o que o retinha nesse mundo ou em qualquer desejo que seja, mesmo ao nível do que poderia ser chamado de alma ou Espírito.
É, também, a vacuidade que permite a Graça.
A um dado momento, você estava cheio e pesado, de todas essas histórias, de todas essas experiências e, no momento após, tudo isso desaparece.
Nada resta a que prender-se, e o momento em que o desespero está mais forte é o momento em que você solta.
É isso a Graça de Maria.
É, ao mesmo tempo, sua reconexão a si mesmo e o reconhecimento de si mesmo, quando nada desse corpo pode interagir.
Aliás, isso se chama a estase.
Quando há estase, não há mais corpo, não há mais consciência, é a morte, isso será, sempre, a morte.
Aceitar a morte e tudo o que ela provoca é, já, estar Vivo e não, unicamente, na vida, e não, unicamente, inscrito em um início e um fim.
Você transcende o início e o fim, mesmo estando, ainda, inscrito em um início e um fim, mas você não se deixa enganar, você sabe que tudo isso nada é.
Não porque você crê isso, mas porque você o vive.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Questão: eu tenho a palavra obrigado, que volta, regularmente, então, gostaria apenas de dizer-lhe um grande obrigado por tudo o que você imprimiu em mim.
Obrigado.
Também.
Por ter jogado o jogo, aquele da Liberdade e da Liberação, que já está aí.
Você é a Liberdade, você é o Amor, você é o Jnani, o que quer que você diga, o que quer que você faça.
Eu diria, mesmo, que havia, independente de seu ponto de vista e independente de seu caminho, experiências no que você poderá nomear o além.
Você se reconheceu como ser verdadeiro, e sua vida é um Obrigado permanente.
Não, unicamente, para mim, não, unicamente, para você, mas para a Vida.
Porque você não está, unicamente, na vida, não, unicamente, inscrito entre um nascimento e uma morte, mas você é a Verdade.
E, quando o Obrigado emerge de você, quer ele seja voltado para você, para mim ou para a Vida, então, você é livre.
Verdadeiramente.
Você está vivo a cada sopro, e, mesmo, sem sopro.
Você é o Verbo, mas você é, também, o que precede o Verbo.
Você está além do começo, bem além.
Também.
Por ter jogado o jogo, aquele da Liberdade e da Liberação, que já está aí.
Você é a Liberdade, você é o Amor, você é o Jnani, o que quer que você diga, o que quer que você faça.
Eu diria, mesmo, que havia, independente de seu ponto de vista e independente de seu caminho, experiências no que você poderá nomear o além.
Você se reconheceu como ser verdadeiro, e sua vida é um Obrigado permanente.
Não, unicamente, para mim, não, unicamente, para você, mas para a Vida.
Porque você não está, unicamente, na vida, não, unicamente, inscrito entre um nascimento e uma morte, mas você é a Verdade.
E, quando o Obrigado emerge de você, quer ele seja voltado para você, para mim ou para a Vida, então, você é livre.
Verdadeiramente.
Você está vivo a cada sopro, e, mesmo, sem sopro.
Você é o Verbo, mas você é, também, o que precede o Verbo.
Você está além do começo, bem além.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Não temos mais questões.
Se vocês têm questões orais, não se inquietem, eu responderei a todos.
Você não será visado, de modo algum.
Você não será visado, de modo algum.
Questão: eu tive esse sonho: eu cheguei a uma prisão, a guardiã deu-me um medicamento para tomar.
Quando ela abriu o sachê, o medicamento estava em pó, com muitos insetos dentro.
Eu recusei tomar o medicamento e coloquei-me a dançar o tango, sozinha.
A guardiã soltou o medicamento e colocou-se, também, a dançar o tango, sozinha.
E você não pensou em sair da prisão.
Você permaneceu na prisão.
Cabe a você ver.
Você prefere dançar na prisão ou dançar na Liberdade?
Há um medo do desconhecido.
O medicamento que contém vermes, o que é o verme?
É um alimento.
Você recusou, portanto, comer a Vida, e você dançou a Vida, mesmo em segurança.
Você tem mais que apenas ali voltar e comer o sachê.
E, aí, você poderá dançar com a guardiã e você se aperceberá de que não há nem guardiã nem sachê nem barreiras nem prisão.
Simbolicamente, para um ocidental, isso quer dizer não comer o corpo de Cristo.
Não no que acontece em suas igrejas, mas, bem mais, na Verdade.
Isso traduz uma necessidade de segurança e, ao mesmo tempo, de Liberdade.
Ora, um é a antítese do outro, porque a necessidade de segurança provoca o medo, qualquer que seja essa segurança: ter o que comer, ter um teto, ter um companheiro, ter dinheiro…
É uma falsa segurança que pertence ao corpo.
E, nos sonhos, é muito mais verdadeiro.
Quer dizer que isso lhe mostra, no que você é hoje, que há, ainda, coisas a soltar ao nível das crenças e ao nível da busca.
Você não tem necessidade nem da prisão nem da guardiã, você tem apenas necessidade do sachê.
E, aí, você será liberada, porque o verme é o que vai comer sua carne e, portanto, curá-la.
Há, ainda, uma vontade de Liberdade, é claro, mas é a alma que faz a dança.
Aliás, você dança com a guardiã da prisão, que não é outra que não sua própria alma que lhe apresentou seu Espírito e a Verdade, mas você não viu.
É isso que lhe é mostrado.
Você permaneceu na prisão.
Cabe a você ver.
Você prefere dançar na prisão ou dançar na Liberdade?
Há um medo do desconhecido.
O medicamento que contém vermes, o que é o verme?
É um alimento.
Você recusou, portanto, comer a Vida, e você dançou a Vida, mesmo em segurança.
Você tem mais que apenas ali voltar e comer o sachê.
E, aí, você poderá dançar com a guardiã e você se aperceberá de que não há nem guardiã nem sachê nem barreiras nem prisão.
Simbolicamente, para um ocidental, isso quer dizer não comer o corpo de Cristo.
Não no que acontece em suas igrejas, mas, bem mais, na Verdade.
Isso traduz uma necessidade de segurança e, ao mesmo tempo, de Liberdade.
Ora, um é a antítese do outro, porque a necessidade de segurança provoca o medo, qualquer que seja essa segurança: ter o que comer, ter um teto, ter um companheiro, ter dinheiro…
É uma falsa segurança que pertence ao corpo.
E, nos sonhos, é muito mais verdadeiro.
Quer dizer que isso lhe mostra, no que você é hoje, que há, ainda, coisas a soltar ao nível das crenças e ao nível da busca.
Você não tem necessidade nem da prisão nem da guardiã, você tem apenas necessidade do sachê.
E, aí, você será liberada, porque o verme é o que vai comer sua carne e, portanto, curá-la.
Há, ainda, uma vontade de Liberdade, é claro, mas é a alma que faz a dança.
Aliás, você dança com a guardiã da prisão, que não é outra que não sua própria alma que lhe apresentou seu Espírito e a Verdade, mas você não viu.
É isso que lhe é mostrado.
… Silêncio…
Outra questão.
Questão: eu sonhei que comprava um restaurante e eu tinha a intenção de ali fazer reformas: derrubar uma parede e substituí-la por uma grande janela vidrada, para poder ver, do outro lado, três cavalos em três boxes.
Você pode dar-nos uma explicação?
Você pode dar-nos uma explicação?
A primeira parte significa que você quer, efetivamente, ver a Verdade, entrar em si, nesse restaurante que é o seu, que concerne, portanto, à carne, ao saco, o seu e todos os sacos a quem você dá a comer, quer seja um produto animal ou vegetal.
Portanto, você se nutre, ainda, da ilusão, mesmo se conheça a Verdade.
Os três cavalos são, aqui, a Tri-Unidade, no panteão indiano, como a Trindade no Ocidente.
Você sabe que ela existe, você quer, efetivamente, vê-la, mas você continua a nutrir e a manter, mesmo tendo aberto algumas portas, a ilusão.
Resta-lhe mais, apenas sair do restaurante e partir com os três cavalos.
O cavalo tem a particularidade de ser rápido, bem mais do que um burro.
Os cavalos estão nos boxes,como se houvesse necessidade de liberdade, mas não demasiada.
Portanto, aí também, não a vontade de permanecer no desconhecido, uma vez que você entrevê o desconhecido, você se segura no limiar, mas continua a nutrir um pouco, ou muito, a ilusão, a crer, ainda, nesse saco de carne, em sua experiência, mesmo se você tenha aberto janelas e portas.
A Luz penetra mais, mas ela não lhe foi, ainda, revelada como Luz, e exclusivamente Luz.
Mas isso já é um grande passo, porque você acredita, ainda, que existem passos a dar, alguma coisa a mudar, no cenário, na cozinha, no restaurante, enquanto tudo está aí.
Você o vê, você sabe disso, você o vive, mas você não vai ao fim.
Ao fim de quê?
Da ilusão.
Portanto, você se nutre, ainda, da ilusão, mesmo se conheça a Verdade.
Os três cavalos são, aqui, a Tri-Unidade, no panteão indiano, como a Trindade no Ocidente.
Você sabe que ela existe, você quer, efetivamente, vê-la, mas você continua a nutrir e a manter, mesmo tendo aberto algumas portas, a ilusão.
Resta-lhe mais, apenas sair do restaurante e partir com os três cavalos.
O cavalo tem a particularidade de ser rápido, bem mais do que um burro.
Os cavalos estão nos boxes,como se houvesse necessidade de liberdade, mas não demasiada.
Portanto, aí também, não a vontade de permanecer no desconhecido, uma vez que você entrevê o desconhecido, você se segura no limiar, mas continua a nutrir um pouco, ou muito, a ilusão, a crer, ainda, nesse saco de carne, em sua experiência, mesmo se você tenha aberto janelas e portas.
A Luz penetra mais, mas ela não lhe foi, ainda, revelada como Luz, e exclusivamente Luz.
Mas isso já é um grande passo, porque você acredita, ainda, que existem passos a dar, alguma coisa a mudar, no cenário, na cozinha, no restaurante, enquanto tudo está aí.
Você o vê, você sabe disso, você o vive, mas você não vai ao fim.
Ao fim de quê?
Da ilusão.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Não temos mais questões.
Então, coloquemo-nos, juntos, na Verdade.
… Silêncio…
Bem, Bidi agradece-lhes.
Eu os saúdo.
Obrigado.
Eu volto a fechar, então, o Livro. Até logo.
Até logo.
Eu os saúdo.
Obrigado.
Eu volto a fechar, então, o Livro. Até logo.
Até logo.
Mensagem de BIDI,
Setembro de 2015
Agradecimento ao trabalho excepcional ao longo do Processo:
Traduzido para o Português por Célia G.
http://leiturasdaluz.blogspot.com.br
Áudio:
Áudio:
http://mensagensdeamor.brluz.net
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