Rendo Graças ao autor desta imagem
O que é o ego?
Bem amado, o ego é, simplesmente, o outro nome, etimologicamente, que significa «pessoa» ou «persona», se você prefere, máscara, etimologicamente.
O ego é a máscara portada, dada a ver aos outros e a si mesmo, e que não é, jamais, a realidade ou a verdade.
Enquanto você é uma pessoa, o ego continuará presente.
Sem ego, você não pode servir-se de seu veículo nesse mundo.
Entretanto, o importante não é saber se há ego ou se não há mais ego, o importante é saber quem comanda em você.
É o ego, cuja ação nesse mundo é função dos aprendizados, dos condicionamentos, das feridas, das alegrias, do carma?
Ou será que tudo o que você manifesta, nesse mundo, está desembaraçado de tudo isso?
É o ego que lhe serve, no entanto, tanto para levar um garfo à sua boca como para deslocá-lo, mas que não tem que ser implicado, de maneira alguma, no que você é, na Eternidade.
Ver seu ego é o que acontece, nesse momento, no Face a Face.
Isso não é destinado a matar o que quer que seja, matar o ego, nem mesmo lutar contra ele, mas, simplesmente, ser visto, para saber, definitivamente, quem comanda a sua vida.
Será, então, a pessoa?
A máscara que você colocou, resultado dos condicionamentos, dos aprendizados, das educações, dos sofrimentos, das feridas ou das alegrias?
Ou será a Liberdade que se exprime através de você?
O ego está aí, você vai utilizá-lo, mas ele não é aquele que utiliza você.
O ego é, também, a atividade do mental que vai servir, nesse mundo, para resolver os problemas desse mundo e dessa vida nesse mundo, mas que não lhe é de qualquer utilidade para descobrir o que você é, em Verdade.
O ego é o que puxa toda experiência e toda manifestação vivida nesse mundo para ele, como ponto de referência ligado, justamente, aos condicionamentos ou às experiências passadas.
O ponto de vista daquele que transcendeu o ego é aquele que não está mais submisso aos condicionamentos, quaisquer que sejam, aos aprendizados, às experiências (tanto felizes como infelizes), mas que é, simplesmente, submisso, de algum modo, à Inteligência da Luz, e que aceita isso no desenrolar de sua vida.
Voltar a tornar-se uma criança é a Verdade.
Mas voltar a tornar-se como uma criança não quer dizer tornar-se, ou voltar a tornar-se irresponsável em sua vida, mas, bem ao contrário, tornar-se inteiramente responsável por tudo o que se manifesta a você em sua vida.
O desaparecimento, entre aspas, do ego, ou sua transcendência, vai traduzir-se, para você, por uma capacidade para não mais puxar tudo para si, mas para dar de si ao outro.
Você não é mais tributário de sua história, mas você é tributário do conjunto de outros irmãos e irmãs, do conjunto da humanidade, bem antes de você.
Aí está a Doação de si, aí está o Amor.
Todo o resto não é o Amor.
Eu diria que é, bem mais, uma negociação entre o ego e o Amor.
Mas o Amor nada negocia, ele É.
É o ego que negocia, permanentemente, sobretudo, quando ele se atrela, eu diria, ao mundo espiritual.
O mental nada tem a fazer no mundo espiritual, assim como o Espírito nada tem a fazer na condução de seu automóvel.
Aliás, se você desaparece naquele momento, bem, acontece o que deve acontecer.
Quem comanda?
Ver, claramente, nisso, é ver onde está a ilusão, ver onde está o efêmero e ver o que é eterno.
As consequências não são, absolutamente, as mesmas, e a vivência, tampouco.
Aquele que transcendeu o ego não está mais submisso ao jogo de seu próprio ego.
Ele o observa, divertido, ele o vê agir, ele o deixa exprimir-se, mas sabe que isso não é ele.
O Amor é facilidade, Evidência, o Amor apenas necessita de um mínimo de esforço, contrariamente ao ego, que quer sempre mais e que, eu o lembro, puxa tudo para ele.
Ele se compara ao outro, ele compara o que ele tem ao outro, ele compara seus dons aos dons dos outros, ele compara suas capacidades às capacidades dos outros.
Ele considera um objetivo e põe, daí mesmo, afirmando e considerando esse objetivo, uma distância entre ele e o objetivo.
Aquele que transcendeu o ego não tem objetivo, porque ele sabe que não há um.
Há apenas que deixar ser o que é.
O ego quer controlar esse «deixar ser», ele quer trabalhar nisso, ele quer amplificá-lo, ele quer dirigir as coisas.
Ou você se dirige por si mesmo, ou você é dirigido e guiado pela Luz.
Existem muito numerosas metáforas e parábolas de Cristo que evocaram isso: «Ninguém pode penetrar o Reino dos Céus se não volta a tornar-se como uma criança», «Será mais difícil a um rico passar pela porta do coração do que a um camelo passar pelo buraco de uma agulha», «Será que o pássaro preocupa-se com o que ele vai comer amanhã?», «Deixe os mortos enterrarem os mortos, e siga-me».
Não para seguir-me, mas para pôr seus passos nos meus passos, dizia Ele, para tornar-se Ele.
Não pode existir história pessoal ou lenda pessoal ativa, ainda, quando Cristo está presente.
A única vontade de Seus «amigos», de Suas «esposas», é a de desaparecer Nele.
Mas toda vontade voltada para o ego, contra o ego, fará apenas reforçá-lo.
É toda a diferença entre a vontade e o «deixar».
A vontade apoia-se, obviamente, nas leis desse mundo.
Ela é determinação do ego, mesmo se esteja voltada para o espiritual.
Ela é coação e, também, certa forma de manipulação, ou seja, exerce, em si mesmo, sobre si mesmo, você não deixa a possibilidade para a Luz de manifestar-se, inteiramente, por sua simples presença como ego e pessoa.
Enquanto você é uma pessoa, o ego continuará presente.
Sem ego, você não pode servir-se de seu veículo nesse mundo.
Entretanto, o importante não é saber se há ego ou se não há mais ego, o importante é saber quem comanda em você.
É o ego, cuja ação nesse mundo é função dos aprendizados, dos condicionamentos, das feridas, das alegrias, do carma?
Ou será que tudo o que você manifesta, nesse mundo, está desembaraçado de tudo isso?
É o ego que lhe serve, no entanto, tanto para levar um garfo à sua boca como para deslocá-lo, mas que não tem que ser implicado, de maneira alguma, no que você é, na Eternidade.
Ver seu ego é o que acontece, nesse momento, no Face a Face.
Isso não é destinado a matar o que quer que seja, matar o ego, nem mesmo lutar contra ele, mas, simplesmente, ser visto, para saber, definitivamente, quem comanda a sua vida.
Será, então, a pessoa?
A máscara que você colocou, resultado dos condicionamentos, dos aprendizados, das educações, dos sofrimentos, das feridas ou das alegrias?
Ou será a Liberdade que se exprime através de você?
O ego está aí, você vai utilizá-lo, mas ele não é aquele que utiliza você.
O ego é, também, a atividade do mental que vai servir, nesse mundo, para resolver os problemas desse mundo e dessa vida nesse mundo, mas que não lhe é de qualquer utilidade para descobrir o que você é, em Verdade.
O ego é o que puxa toda experiência e toda manifestação vivida nesse mundo para ele, como ponto de referência ligado, justamente, aos condicionamentos ou às experiências passadas.
O ponto de vista daquele que transcendeu o ego é aquele que não está mais submisso aos condicionamentos, quaisquer que sejam, aos aprendizados, às experiências (tanto felizes como infelizes), mas que é, simplesmente, submisso, de algum modo, à Inteligência da Luz, e que aceita isso no desenrolar de sua vida.
Voltar a tornar-se uma criança é a Verdade.
Mas voltar a tornar-se como uma criança não quer dizer tornar-se, ou voltar a tornar-se irresponsável em sua vida, mas, bem ao contrário, tornar-se inteiramente responsável por tudo o que se manifesta a você em sua vida.
O desaparecimento, entre aspas, do ego, ou sua transcendência, vai traduzir-se, para você, por uma capacidade para não mais puxar tudo para si, mas para dar de si ao outro.
Você não é mais tributário de sua história, mas você é tributário do conjunto de outros irmãos e irmãs, do conjunto da humanidade, bem antes de você.
Aí está a Doação de si, aí está o Amor.
Todo o resto não é o Amor.
Eu diria que é, bem mais, uma negociação entre o ego e o Amor.
Mas o Amor nada negocia, ele É.
É o ego que negocia, permanentemente, sobretudo, quando ele se atrela, eu diria, ao mundo espiritual.
O mental nada tem a fazer no mundo espiritual, assim como o Espírito nada tem a fazer na condução de seu automóvel.
Aliás, se você desaparece naquele momento, bem, acontece o que deve acontecer.
Quem comanda?
Ver, claramente, nisso, é ver onde está a ilusão, ver onde está o efêmero e ver o que é eterno.
As consequências não são, absolutamente, as mesmas, e a vivência, tampouco.
Aquele que transcendeu o ego não está mais submisso ao jogo de seu próprio ego.
Ele o observa, divertido, ele o vê agir, ele o deixa exprimir-se, mas sabe que isso não é ele.
O Amor é facilidade, Evidência, o Amor apenas necessita de um mínimo de esforço, contrariamente ao ego, que quer sempre mais e que, eu o lembro, puxa tudo para ele.
Ele se compara ao outro, ele compara o que ele tem ao outro, ele compara seus dons aos dons dos outros, ele compara suas capacidades às capacidades dos outros.
Ele considera um objetivo e põe, daí mesmo, afirmando e considerando esse objetivo, uma distância entre ele e o objetivo.
Aquele que transcendeu o ego não tem objetivo, porque ele sabe que não há um.
Há apenas que deixar ser o que é.
O ego quer controlar esse «deixar ser», ele quer trabalhar nisso, ele quer amplificá-lo, ele quer dirigir as coisas.
Ou você se dirige por si mesmo, ou você é dirigido e guiado pela Luz.
Existem muito numerosas metáforas e parábolas de Cristo que evocaram isso: «Ninguém pode penetrar o Reino dos Céus se não volta a tornar-se como uma criança», «Será mais difícil a um rico passar pela porta do coração do que a um camelo passar pelo buraco de uma agulha», «Será que o pássaro preocupa-se com o que ele vai comer amanhã?», «Deixe os mortos enterrarem os mortos, e siga-me».
Não para seguir-me, mas para pôr seus passos nos meus passos, dizia Ele, para tornar-se Ele.
Não pode existir história pessoal ou lenda pessoal ativa, ainda, quando Cristo está presente.
A única vontade de Seus «amigos», de Suas «esposas», é a de desaparecer Nele.
Mas toda vontade voltada para o ego, contra o ego, fará apenas reforçá-lo.
É toda a diferença entre a vontade e o «deixar».
A vontade apoia-se, obviamente, nas leis desse mundo.
Ela é determinação do ego, mesmo se esteja voltada para o espiritual.
Ela é coação e, também, certa forma de manipulação, ou seja, exerce, em si mesmo, sobre si mesmo, você não deixa a possibilidade para a Luz de manifestar-se, inteiramente, por sua simples presença como ego e pessoa.
Mas para nada serve matar o ego e a pessoa, basta, simplesmente, vê-los, e que cada um ocupe-se do que há a ocupar-se: o ego conduz o automóvel, o coração conduz o coração.
Arcanjo Anael
Abril de 2015
Rendo Graças às fontes deste texto:
Traduzido para o Português por Célia G.
http://leiturasdaluz.blogspot.com.br
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Extraído de:
http://mensagensdeamor.brluz.net